15/05/2019

TRABALHO EM ALTURA
NR 35 da Portaria 3.214/78
Ministério do Trabalho

PREVENÇÃO DE ACIDENTE NOS

TRABALHOS EM ALTURA

OBJETIVO:
PASSAR CONHECIMENTO E EXPERIÊNCIA ADQUIRIDA NA
PREVENÇÃO DE ACIDENTES EM TRABALHO EM ALTURA

O QUE PRECONIZA A LEI

“CLT”
• SEGUNDO A LEI, A CULPA ESTÁ FUNDAMENTADA NA
TEORIA DA PREVISIBILIDADE.
• PREVISIBILIDADE É A POSSIBILIDADE DE SE PREVER UM
FATO.
• DIZ-SE HAVER PREVISIBILIDADE QUANDO O INDIVÍDUO,
NAS CIRCUNSTÂNCIAS EM QUE SE ENCONTRAVA, PODIA
CONSIDERADO COMO POSSÍVEL A CONSEQÜÊNCIA DE SUA
AÇÃO.
• ASSIM SENDO, AO TRABALHADOR, SÓ É DEVIDA A CULPA
QUANDO O ACIDENTE FOR CAUSADO POR ERRO
PROFISSIONAL, O QUE DETERMINA A SUA IMPERÍCIA.
• OS ERROS DE OMISSÃO E NEGLIGENCIA DEVEM SER
ATRIBUÍDOS AOS QUE TÊM O PODER DA DECISÃO.
• O DESCUMPRIMENTO DAS MEDIDAS DE ENGENHARIA
TRAZEM CONSIGO DANOS CONSIDERÁVEIS À PRODUÇÃO
DA EMPRESA.
• A LEI 8213 - CUSTEIO E BENEFÍCIOS - À PARTIR DE SUA
APROVAÇÃO
• CONSIDERA O DESCUMPRIMENTO DAS NORMAS DE
SEGURANÇA COMO CONTRAVENCAO PENAL.

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O QUE PRECONIZA A NORMA

(LEI 6514 - PORTARIA 3214 DE 1978)

• OS PROFISSIONAIS DO SESMT DEVERÃO APLICAR

TODO CONHECIMENTO DE ENGENHARIA, DE MODO
A REDUZIR ATÉ ELIMINAR OS RISCOS EXISTENTES
NO LOCAL DE TRABALHO, E DETERMINAR, QUANDO
ESGOTADOS TODOS OS MEIOS CONHECIDOS PARA
A ELIMINAÇÃO DO RISCO E ESTE PERSISTIR,
MESMO QUE REDUZIDO, A UTILIZAÇÃO DE EPI’S.

• EM VIRTUDE DO QUE DIZ A LEI, DEVEMOS EM

PRIMEIRO LUGAR UTILIZAR TODO CONHECIMENTO
PARA ELIMINAR OS RISCO DE ACIDENTES,
FAZENDO USO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
COLETIVA (EPC). NÃO SENDO POSSÍVEL,
LANÇAMOS MÃO DO EPI.

O QUE PRECONIZA A NORMA

(LEI 6514 - PORTARIA 3214 DE 1978)

• POR ISSO NÃO BASTA DARMOS SOMENTE O

CINTO DE SEGURANÇA PARA O FUNCIONÁRIO,
DEVEMOS ASSEGURAR QUE INDEPENDENTE DO
USO DO CINTO DE SEGURANÇA ELE ESTARÁ
SEGURO, UMA VEZ QUE É PREVISÍVEL QUE O
FUNCIONÁRIO NÃO USE O CINTO DE
SEGURANÇA NA EXECUÇÃO DO SERVIÇO.

A TÉCNICA DE PREVENÇÃO DE QUEDAS

• A FILOSOFIA DA PREVENÇÃO DE QUEDAS DE ALTURA DEVE

ATENDER A UMA SEQÜÊNCIA, PARA OS DIFERENTES GRAUS DE
PREVENÇÃO DE QUEDAS.
1- REDUÇÃO DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO AO RISCO: TRANSFERIR O QUE FOR POSSÍVEL A FIM
DE QUE O SERVIÇO POSSA SER EXECUTADO NO SOLO, ELIMINADO O RISCO. EX.: PEÇAS PRÉ-
MONTADAS.

2- IMPEDIR A QUEDA: ELIMINAR O RISCO ATRAVÉS DA CONCEPÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO

TRABALHO NA OBRA. EX.: COLOCAÇÃO DE GUARDA- CORPO.

3- LIMITAR A QUEDA: SE A QUEDA FOR IMPOSSÍVEL, DEVE-SE RECORRER A PROTEÇÕES QUE

A LIMITEM. EX.: REDES DE PROTEÇÃO.

4- PROTEÇÃO INDIVIDUAL: SE NÃO FOR POSSÍVEL A ADOÇÃO DE MEDIDAS QUE REDUZAM

O TEMPO DE EXPOSIÇÃO, IMPEÇAM OU LIMITEM A QUEDA DE PESSOAS, DEVE-SE
RECORRER A EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. EX.: CINTO DE SEGURANÇA.

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A TÉCNICA DE PREVENÇÃO DE QUEDAS

• OBS.: PARA TRABALHOS NORMAIS, ESTA TÉCNICA DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL DEVE FICAR LIMITADA A TAREFAS
DE CURTA DURAÇÃO.

• NO ENTANTO, DEVE-SE UTILIZAR A PROTEÇÃO

INDIVIDUAL QUANDO O RISCO TOTAL DAS OPERAÇÕES DE
COLOCAÇÃO E/OU DESMONTAGEM DA PROTEÇÃO
COLETIVA FOR SUPERIOR AO USO DA CITADA.

• PROTEÇÃO COLETIVA.

IMPORTANTE:
SEMPRE COMBINAR DUAS TÉCNICAS DE PREVENÇÃO,ALCANÇADO 100% DE
PROTEÇÃO.

FATORES QUE INFLUENCIAM A ESCOLHA

DAS TÉCNICAS A SEREM UTILIZADAS
• 1- TEMPO DE EXPOSIÇÃO: TEMPO NECESSÁRIO PARA A EXECUÇÃO
DO SERVIÇO;

• 2- NUMERO DE PESSOAS ENVOLVIDAS: QUANTIDADE DE

OPERÁRIOS QUE TRABALHARÃO NO SERVIÇO;

• 3- REPETITIVIDADE DO SERVIÇO: OS SERVIÇOS SÃO FEITO COM

FRENQUENCIA OU OS EQUIPAMENTOS PODEM SER USADOS EM
OUTROS SERVIÇOS;

• 4- CUSTO X BENEFÍCIO: VERIFICAR QUANTO CUSTA A PROTEÇÃO E

QUANTO DE PROTEÇÃO EFICAZ ELA OFERECE;

• 5- PRODUTIVIDADE: A PROTEÇÃO AUMENTA A PRODUTIVIDADE

DOS TRABALHADORES;

• 6- ESPAÇO FÍSICO E INTERFERÊNCIA: HÁ ESPAÇO PARA

COLOCAÇÃO DA OS EPC’S MAIS UTILIZADOS NA PREVENÇÃO DE
QUEDA DE TRABALHOS EM ALTURA REDE DE PROTEÇÃO E
GUARDA-CORPO DE REDE; PLATAFORMA PROVISÓRIA E BANDEJA
DE PROTEÇÃO; PROTEÇÃO E NÃO HA INTERFERÊNCIA.

OS EPC’S MAIS UTILIZADOS NA PREVENÇÃO

DE QUEDA DE TRABALHOS EM ALTURA

REDE DE PROTEÇÃO E GUARDA-CORPO DE REDE

TRAVA-QUEDA E CABO DE AÇO GUIA

GUARDA-CORPO

PRANCHAS ANTI-DERRAPANTES

CADEIRA SUSPENSA

ANDAIME SUSPENSO

ELEVADORES DE PESSOAL

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PREVENÇÃO DE QUEDAS DE ALTURA

• NO RAMO DE MONTAGENS INDUSTRIAIS NA CONSTRUÇÃO
CIVIL, A MAIORIA DOS ACIDENTES GRAVES DO TRABALHO SE
DEVE A QUEDAS DE ALTURAS ELEVADAS.

PRINCIPAIS CAUSAS
Perda de equilíbrio do trabalhador à beira do
espaço, sem proteção.
(Escorregão, passo em falso etc.) Falta de proteção.

PREVENÇÃO DE QUEDAS DE
ALTURA
Falha de uma instalação ou de
um dispositivo de proteção.
(Quebra de suporte ou ruptura
de cabo de aço)

Método impróprio de
trabalho

PREVENÇÃO DE QUEDAS DE
ALTURA
Contato acidental com
condutor ou massa sob tensão
elétrica

Trabalhador não apto ao

trabalho em altura (Problemas
de Saúde)

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E.P.I’s
Equipamentos utilizados
Capacete com Linha de vida Dispositivo
Cinturão de segurança jugular trava-quedas
tipo pára-quedista

Talabarte ajustável

E.P.C’s
Equipamentos utilizados

Linhas de vida Linhas de

horizontal com vida
barra de aço. horizontal
com cabos de
aço.

Troles para Linhas de

movimentação vida verticais.
de trava quedas.

ISOLAMENTO
Isole aproximadamente um terço da
altura da sua escada ou andaime,
para evitar queda de objetos,
aproximação de pessoas não
autorizadas ou surpresas.

Em vias publicas ou em local de alta

circulação de pessoas ou equipamentos,
garanta que seu isolamento ira realmente
impedir que veículos ou pessoas poção se
aproximar demais.

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FIXAÇÃO
Fixe sempre sua escada no topo e nos
pé, lembrando que o topo tem que
estar sempre amarrado, e os pés
podem ser segurados por um
companheiro.

Mantenha sempre seu andaime travado e estanhado

“com cordas ou cabos amarrados do seu topo ao
chão” para garantir a estabilidade do seu andaime.

FIXAÇÃO

ANCORAGEM
Os pontos de ancoragens de trabalho e movimentação devem suportar
1.200 kg
As ancoragens podem ser:

Estáticas – Fixadas por cabos ou cordas, e firmemente

travados ou parafusados.

Onde é necessário o resgate do colaborador, por equipe treinada.

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ANCORAGEM
As ancoragens podem ser:

Dinâmica – Fixadas por cabos ou cordas, e aceitando movimentação ou

mudança de direção.

Pode efetuar o auto resgate, ou ser resgatado por quem está de posse da corda.

ANCORAGEM
Como fixar:

As ancoragens, devem suportar força de cisalhamento ou

arranque.

Sendo;

Ancoragem por fixação Química ou Mecânica sem

transfixação.

Ancoragem por transfixação com porca e contra

porca.

Ancoragem por transfixação com duas esperas “sem

sustentação”.

ANCORAGEM
Utilizando:

Finca pino – Para concreto usinado, não proporciona

a retirada do ponto de ancoragem, e não
proporcionando reaperto.

Chumbadores – Químicos ou Mecânicos,

proporcionam excelente fixação, podendo ser
retirada ou reapertada.

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ANCORAGEM
DISTÂNCIAS MÍNIMAS DE APLICAÇÃO DOS CHUMBADORES

De acordo com os testes de arrancamento, chegou-se à conclusão de que quando o

chumbador é arrancado do concreto, ele traz consigo uma parte cônica de concreto
de raio = 5 vezes o diâmetro externo do chumbador como mostra a figura abaixo.

ANCORAGEM
Para se obter 100% da capacidade de carga especificada, a distância mínima entre o
centro dos chumbadores não pode ser menor que 10 vezes o diâmetro do furo.
A distância do chumbador à borda do concreto, não pode ser menor que 5 vezes seu
diâmetro externo. (figura abaixo)
A eficiência do chumbador é reduzida proporcionalmente até 50% da sua capacidade
nominal, para espaçamento igual a 5 vezes o diâmetro do furo.

X -- Distância mínima entre centros de

dois chumbadores = 10 vezes o diâmetro
correspondente.
Y -- Distância mínima de um chumbador à borda do
concreto = 5 vezes o diâmetro do furo
correspondente

ANCORAGEM

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ANCORAGEM RETRATIL
O sistema de ancoragem com trava quedas retrátil,
pode ser utilizado apenas na vertical !!!
NUNCA NA HORIZONTAL !!!!!!

O trava queda retrátil tem seu funcionamento,

pelo principio da aceleração centrifuga ou seja,
funciona somente na vertical.

ANCORAGEM RETRATIL
Todo trava quedas retrátil, tem seu funcionamento apartir da aceleração.

Sempre que o colaborador, realizar um movimento, e esse movimento atingir

a velocidade de 2 (dois) metros por segundo ou mais, ele travara, evitando a
queda ou o movimento.

Esse tipo de ação não necessita da

ação do colaborador para o
acionamento, mas necessita da
intervenção do homem para
destravá-lo.

FATOR DE QUEDA

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FATOR DE QUEDA
Cinemática do trauma
Quando caímos, nosso corpo sofre no mínimo 2 (dois) grandes impactos:
1º – Nosso corpo no cinto de segurança;
2º – Nossos órgãos em nosso corpo.

A estrutura do corpo humano, suporta no Maximo 1.500 mj.

Podemos calcular a potencia de uma queda ?

SIM !!!!!

FATOR DE QUEDA
O fator de queda exprime o grau de
gravidade proporcional de uma queda.

Trata-se da relação entre a altura da

queda e o comprimento da corda
disponível para repartir a força “choque”
da queda.

Calcula-se por meio da seguinte equação:

FATOR DE QUEDA = altura da queda /
comprimento da corda ou fita.
ABSORBICA-I, absorvedor de energia.

FATOR DE QUEDA
Cálculo
MxHxG
M – Massa – Variável.
H – Altura – Variável.
G – Força da gravidade
Constante.

MJ = 75 x 2,00mt = 150
150 x 10 = 1.500 mj

O corpo humano suporta 1.500 mj

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SINDROME DE ARNÉS
OU
MAU DO CINTO
Quanto tempo uma pessoa suporta pendurada pelo cinto após uma queda ?

Uma pessoa suporte, aproximadamente 10 a 15 minutos pendurada.

A maioria das artérias do nosso corpo ficara

pressionada, diminuindo assim o retorno sanguíneo.
Mas esse não é o principal motivo, o nosso corpo
libera toxinas hepáticas nesse processo, que só são
retiradas com transfusão de sangue.

DESCASO COM A ALTURA

ACIDENTES

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TRABALHO EM ALTURA

VAMOS
A
PRÁTICA

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