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Sistemas Construtivos de

Revestimento de Pisos e Paredes


Meio Ambiente, Segurança e Saúde
no Trabalho, para serviços de
Revestimento

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QSMS – Qualidade, Saúde, Meio Ambiente e
Segurança no Trabalho
• SISTEMA INTEGRADO DE QSMS
Qualidade, Saúde,Meio Ambiente e Segurança
• NÃO EXISTE TRABALHO BEM REALIZADO QUE
NÃO CONTEMPLE A SAÚDE E SEGURANÇA DO
TRALHADOR, QUE NÃO SEJA EXECUTADO
COM QUALIDADE E QUE CAUSE DANOS AO
MEIO AMBIENTE.

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QSMS – Qualidade, Saúde, Meio Ambiente e
Segurança no Trabalho

SESMT

SMS ou QSMS

Fonte: 3
QSMS – Qualidade, Saúde, Meio Ambiente e
Segurança no Trabalho

Devemos assegurar a saúde humana, a


segurança operacional, a proteção ambiental,
realçar a qualidade e obter o respeito da
comunidade.

Qualidade, Saúde,Meio Ambiente e Segurança


são CONQUISTAS DO TRABALHADOR
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QSMS – Qualidade, Saúde, Meio Ambiente e
Segurança no Trabalho
• ACIDENTE
• CONCEITO LEGAL (de acordo com o artigo 19º da Lei n.º 8213 de 24 de julho de
1991).
“ACIDENTE DO TRABALHO É AQUELE QUE OCORRE NO EXERCÍCIO DO TRABALHO A
SERVIÇO DA EMPRESA, PROVOCANDO LESÃO CORPORAL OU PERTURBAÇÃO
FUNCIONAL QUE CAUSE A MORTE, OU PERDA, OU REDUÇÃO, PERMANENTE OU
TEMPORÁRIA, DA CAPACIDADE PARA O TRABALHO”.

• CONCEITO PREVENCIONISTA:
“ACIDENTE É A OCORRÊNCIA IMPREVISTA E INDESEJÁVEL, INSTANTÂNEA OU NÃO,
RELACIONADA COM O EXECÍCIO DO TRABALHO, QUE PROVOCA LESÃO PESSOAL
OU DE QUE DECORRE RISCO PRÓXIMO OU REMOTO DESSA LESÃO”.

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QSMS – Qualidade, Saúde, Meio Ambiente e
Segurança no Trabalho
• CAUSA DE ACIDENTE
• FATOR PESSOAL DE INSEGURANÇA
• É o que podemos chamar de “problemas pessoais do indivíduo” e que
agindo sobre o trabalhador podem vir a provocar acidentes, como por
exemplo:
• Problemas de saúde não tratados;
• Conflitos familiares;
• Falta de interesse pela atividade que desempenha;
• Alcoolismo;
• Uso de substâncias tóxicas;
• Falta de conhecimento;
• Falta de experiência;
• Desajustamento físico, mental ou emocional.

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QSMS – Qualidade, Saúde, Meio Ambiente e
Segurança no Trabalho

• PRINCIPAIS NR’S
• EXISTEM ATUALMENTE 34 NR’S
• NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO
• NR 17 – ERGONOMIA
• NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
• NR 11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO
DE MATERIAIS
• NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
• NR 8 – EDIFICAÇÕES
• NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI
• NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
• TRABALHO EM ALTURA – SOB CONSULTA PÚBLICA

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EPI e EPC utilizados / Riscos inerentes a função
• NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI
• Equipamento de Proteção Individual -EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual
utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde no trabalho.
• O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá
ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA,
expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.
• A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao
risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes
circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os
riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e,
c) para atender a situações de emergência.
• Atendidas as peculiaridades de cada atividade profissional, e observado o disposto
ACIMA, o empregador deve fornecer aos trabalhadores os EPI adequados, de acordo
com o disposto no ANEXO I desta NR.

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EPI e EPC utilizados / Riscos inerentes a função
• Cabe ao empregador quanto ao EPI :
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e
conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser
adotados livros, fichas ou sistema eletrônico.

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EPI e EPC utilizados / Riscos inerentes a função
• Cabe ao empregado quanto ao EPI:
a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que
se destina;
b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que
o torne impróprio para uso; e,
d) cumprir as determinações do empregador sobre o
uso adequado.

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EPI e EPC utilizados / Riscos inerentes a função
• LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
• A - EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA
A.1 - Capacete
capacete para proteção contra impactos de objetos sobre o crânio;
• B - EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE
B.1 – Óculos
óculos para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes;

B.2 - Protetor facial


protetor facial para proteção da face contra impactos de partículas volantes;
• C - EPI PARA PROTEÇÃO AUDITIVA
C.1 - Protetor auditivo
protetor auditivo de inserção para proteção do sistema auditivo contra
níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido na NR-15.
NR 15 - LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE
85 Db 8 horas diárias de trabalho
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EPI e EPC utilizados / Riscos inerentes a função
• D - EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
peça semifacial filtrante (PFF1) para proteção das vias respiratórias
contra poeiras e névoas;

• F - EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES


F.1 – Luvas
-luvas para proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes;
-luvas para proteção contra umidade proveniente de operações com uso
de água;
• G - EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES
G.1 – Calçado
calçado para proteção dos pés e pernas contra umidade proveniente de
operações com uso de água;

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EPI e EPC utilizados / Riscos inerentes a função
• H - EPI PARA PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO
H.2 - Vestimenta de corpo inteiro
vestimenta para proteção de todo o corpo contra umidade proveniente de
operações com água;
I - EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE
NÍVEL
I.1 - Dispositivo trava-queda
-dispositivo trava-queda para proteção do usuário contra quedas em operações
com movimentação vertical ou
horizontal, quando utilizado com cinturão de segurança para proteção contra
quedas.
-cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda no
posicionamento em trabalhos em altura

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EPI e EPC utilizados / Riscos inerentes a função

Dispositivo trava-queda

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EPI e EPC utilizados / Riscos inerentes a função

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EPI e EPC utilizados / Riscos inerentes a função

Em atividades com risco de queda e altura superior


a 2 m,
m deve ser usado cinto pára-
pára-quedista,
quedista com
ligação frontal ou dorsal.

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TRANSPORTE,MOVIMENTAÇÃO,ARMAZENAGEM
E MANUSEIO DE MATERIAIS
• NR 11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E
MANUSEIO DE MATERIAIS
• Denomina-se, para fins de aplicação da presente
regulamentação a expressão "Transporte manual de sacos“,
toda atividade realizada de maneira contínua ou descontínua,
essencial ao transporte manual de sacos, na qual o peso da
carga é suportado, integralmente, por um só trabalhador,
compreendendo também o levantamento e sua deposição.
deposição
• Fica estabelecida a distância máxima de 60,00m (sessenta
metros) para o transporte manual de um saco.
• A atual legislação regulamenta em 60 kg, como o peso
máximo que deve ser levantado em atividade de trabalho por
um trabalhador.

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TRANSPORTE,MOVIMENTAÇÃO,ARMAZENAGEM
E MANUSEIO DE MATERIAIS
Regras básicas no levantamento de peso (Moura, 1978; Couto, 1995)

1 .Não manter as pernas esticadas;


2. Não levantar a carga com a coluna;
3. Não ficar longe da carga;
4. Não torcer o tronco;
5. Evitar escorar cargas no joelho ou coxas.

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TRANSPORTE,MOVIMENTAÇÃO,ARMAZENAGEM
E MANUSEIO DE MATERIAIS
• Apoio dos pés de forma correta.
• A posição dos pés é um ponto importante, principalmente para se conseguir
um bom equilíbrio para o levantamento de cargas. Eles devem estar sempre
defasados, proporcionando uma boa base e maior eficácia das pernas. Esta
posição permite a proximidade do centro de gravidade da carga ao indivíduo.
A atividade é facilitada se os pés estiverem orientados no sentido do
deslocamento ou movimentação da carga.

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TRANSPORTE,MOVIMENTAÇÃO,ARMAZENAGEM
E MANUSEIO DE MATERIAIS
• Posição dos braços:
Os braços devem ser usados apenas para segurar o objeto e nunca para levantá-lo.
A posição correta dos braços é esticada. Esta postura contribui para diminuir o
trabalho prolongado estático dos músculos do braço e mãos;

• Posição das pernas:


As pernas devem ficar colocadas anterior à iniciação do esforço
e devem acompanhar o sentido de movimento. A utilização
correta da força das pernas contribui para diminuir os esforços
sobre a coluna vertebral;

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TRANSPORTE,MOVIMENTAÇÃO,ARMAZENAGEM
E MANUSEIO DE MATERIAIS
• Movimentação de cargas em grupos:
As cargas muito pesadas ou de grandes dimensões devem ser levantadas e
movimentadas por um grupo de pessoas. O método adequado é:
- determinar o número de pessoas necessárias ao manuseio em função do peso e
tamanho da carga;
- determinar um responsável pelas manobras. Ele deverá determinar o momento
de levantar e abaixar (depositar) a carga;
- repartir o peso, de forma a assumir boa posição de trabalho e favorecer a
visibilidade;
- levantar e abaixar (depositar) a carga simultaneamente;
- nunca depositar a carga utilizando a cabeça como apoio;
apoio

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TRANSPORTE,MOVIMENTAÇÃO,ARMAZENAGEM
E MANUSEIO DE MATERIAIS
• Movimentação de sacaria:
A movimentação de sacos é uma constante nas atividade de movimentação de
cargas, sejam sacos de cimento na construção civil, sacos com alimentos nos
armazéns, etc. Por isto, deve-se prestar muita atenção na forma como são
movimentados estes materiais, que por não serem rígidos, sofrem deformações,
provocando desequilíbrio de peso na hora da movimentação. A forma correta de
levantar um saco é com as pernas fletidas, se localizando na frente da carga; Pode
ser utilizado o balanço dentre as pernas para a colocação de um saco num dos
ombros.

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EPI e EPC utilizados / Riscos inerentes a função
• Riscos inerentes:
inerentes
– Transportando materiais:
materiais
• Lesões na coluna ou articulações inerentes a postura
incorreta ou a peso superior ao recomendado
• Lesões causadas pela não utilização de luvas
– Trabalhando em andaimes:
andaimes
• Risco de queda por não utilização do EPI correto: cinto
tipo pára-quedista e trava-quedas.
– Trabalhando com argamassa ou chapisco projetado:
projetado
• Risco de perda auditiva por não utilizar protetores
auriculares.
• Risco de acidente envolvendo os olhos e a face por não
utilizar óculos ou proteção facial de segurança.

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EPI e EPC utilizados / Riscos inerentes a função
– Preparando argamassa ou chapisco projetado ou
convencional:
• Risco de inalar poeiras e partículas dos materiais
utilizados, por não utilização de proteção respiratória.

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Meio Ambiente - RCD
• A indústria da construção civil é um setor produtivo que possui considerável papel
na economia do Brasil.
• Para alavancar tamanha grandiosidade, a indústria da construção civil é
atualmente a maior consumidora de recursos naturais da sociedade, absorvendo
de 20 a 50% desses recursos explorados no mundo (JOHN, 2001). No caso da
madeira, a Indústria da Construção Civil consome aproximadamente 2/3 de toda
a madeira natural extraída da natureza (ZORDAN, 1997).
• Como em todo processo industrial, o uso dos insumos da indústria da construção
civil gera resíduos, e em grande escala, que necessitam ser gerenciados. Segundo
JOHN(2001), o macro-complexo da indústria da construção civil é responsável por
40% dos resíduos gerados na economia.
• No Brasil os resíduos da indústria da construção civil correspondem a
aproximadamente 50% do total de resíduos sólidos produzidos (PINTO, 1999;
FREITAS et al., 2003; SARDÁ e ROCHA, 2003).
• Segundo LAURITZEN (1994), citado por KARTAM et al. (2004), na construção de
edifícios, aproximadamente de 20 a 50 kg de resíduos são produzidos por metro
quadrado de pavimento construído;

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Meio Ambiente - RCD
• Segundo LAURITZEN (1994), citado por KARTAM et al. (2004), pode-se considerar a
geração de uma a duas toneladas por metro quadrado de pavimento demolido;

GERAÇÃO DE RESIDUOS
NA CONSTRUÇÃO CIVIL
PAIS PERCENTUAL
REINO UNIDO 60%
BRASIL 50%
HONG KONG 38%
AUSTRALIA 37%
ESTADOS UNIDOS 10 a 30%

• A Resolução 307 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), a qual


dispõe sobre a gestão dos resíduos da construção civil, define que estes resíduos “são os
provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção
civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos,
blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas,
madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros,
plásticos, tubulações, fiação elétrica, dentre outros, comumente chamados de entulhos
de obras, caliça ou metralha” (MMA, 2007). 26
Meio Ambiente - RCD
• Estima-se que a maioria dos resíduos da construção civil seja proveniente de
serviços de demolição e dos canteiros de obra, ou seja, dos serviços de construção
(PINTO, 1999), daí também chamar os resíduos da construção civil de resíduos de
construção e demolição (RCD).
• Diversas pesquisas apontam que os resíduos de construção civil representam
atualmente em torno de 50% do total dos RSU produzidos em cidades brasileiras,
com uma taxa média de geração em torno de 0,52 tonelada/habitante.ano
(PINTO, 1999; FREITAS et al., 2003; SARDÁ e ROCHA, 2003; SILVEIRA, 1993 e
XAVIER, 2000, citados por NETO, 2005).
• No Brasil, estima-se que em média 65% do material descartado é de origem
mineral, 13% madeira, 8% plásticos e 14% outros materiais. As construtoras são
responsáveis pela geração de 20 a 25% desse entulho, sendo que o restante
provém de reformas e de obras de autoconstrução (TECHNE, 2001, citado por
VIEIRA, 2003).
• Argamassa, concreto e material cerâmico correspondem juntos, em todas as
cidades apresentadas, a mais de 60% do total do resíduo gerado.

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Meio Ambiente - RCD
• Os resultados apontam que, em média, 9% do concreto usinado, 17% dos blocos e
tijolos, 85,5% do cimento no serviço de emboço, 79% do cimento no serviço de
contra-piso, 22% das placas cerâmicas aplicadas no piso, 16% das placas
cerâmicas aplicadas na parede e 12% das placas cerâmicas aplicadas na fachada
são desperdiçados (SOUZA et al., 1999), em suma, parte dessas perdas tornam-se
entulho da obra.

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EPI e EPC utilizados / Riscos inerentes a função
. Filmes – Exercício de observação de falhas ou
deficiência na utilização de EPI e EPC.

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