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TREINAMENTO - NR 35

CAPACITAÇÃO PARA TRABALHO EM ALTURA


O TREINAMENTO
 Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura
 Análise de riscos condições impeditivas
 Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura
 Sistemas, EPC, Procedimentos
 EPI
 Acidentes típicos
 Noções de auto resgate/primeiro socorros
NR35 - TRABALHO EM ALTURA
“Centenas de vidas são perdidas todos os anos nos trabalhos em altura,
muitas mortes poderiam ter sido evitadas através do treinamento”
Inicio da NR 35

A NR35 tem seu inicio em 2011, foi aprovada em 2012, e parte dela só entrou em
vigor em 27 Março de 2013.

É bom que fique claro o que é trabalho em altura, a norma estabelece que:

35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m


(dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.
A NR01 Disposições Gerais
Todo trabalhador deverá saber dos riscos inerentes a sua função, antes
mesmo de iniciar seus trabalhos.

A NR06 EPI
6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente,
EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e
funcionamento.
Análise de riscos condições impeditivas

35.2.1 Cabe ao empregador:


a) garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma;
RISCOS NAS ATIVIDADES
Riscos Físicos Riscos Químicos Riscos Biológicos Riscos Ergonômicos
 Calor  Graxas e Óleos  Vírus  Trabalho Físico
 Umidade  Vapores  Bactérias Pesado
 Pressões Anormais  Solventes  Protozoários  Levantamento
 Vibração  Névoas  Fungos Manual de Peso
 Radiação  Derivado de  Parasitas  Posição Incômoda
 Ruído Petróleo  Ritmo Excessivo
 Frio Riscos de Acidentes  Jornada Prolongada
 Escorpião / Insetos / Cobras  Monotonia e
 Iluminação Deficiente Repetitividade
 Piso Irregular
 Ferramentas Manuais Defeituosa
 Choque Elétrico
 Queda em Diferença de Nível
 Incêndio / Explosão
 Prensagem de Dedos e Mãos
 Armazenamento irregular
 Máquinas sem proteção
Riscos Potenciais Inerentes e Medidas de Prevenção e Controle

Falhas no equipamento Quedas

São consideradas condições impeditivas as situações que impeçam


a realização ou continuidade do serviço que possam colocar em
risco a saúde ou a integridade física do trabalhador.

Falhas no sistema Quebra de procedimentos


• Atos inseguros: Um exemplo de ATO inseguro é a empresa me oferecer
todos os EPIS e eu não utilizar sabendo dos riscos.

• Condições Inseguras: Um exemplo de CONDIÇÃO insegura é a empresa


não me oferecer nenhum tipo de EPI e pedir que eu faça um
determinado serviço.
Sistemas – EPC- Procedimentos
Sistemas de ancoragem são pontos de proteção, podendo ser fixos ou
Móveis.

Este ponto de ancoragem não poder ser feito de qualquer jeito muito
menos em qualquer lugar.
As ancoragens hoje são extremamente

importantes para a execução de serviços seja para

grandes ou pequenas empresas, fixas ou móveis


PONTO FIXO PONTO MOVÉL
NR 06
• 6.1 Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR,
considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo
dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador,
destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a
saúde no trabalho.
6.7 Responsabilidades do trabalhador.

6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI:


a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio
para uso; e,
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
FICHA DE EPI’S
A ficha de controle de entrega de EPI tem a importante função de registrar que o profissional
recebeu os dispositivos de segurança considerados fundamentais em sua jornada de trabalho.
Informações básicas da ficha de controle de entrega de EPI:
Os principais itens que devem ser preenchidos na hora de retirada do equipamento de proteção
individual:
– Nome da empresa e do funcionário;
– Função exercida pelo funcionário;
– Data de admissão e demissão;
– Data de retirada e devolução do EPI;
– CA: certificado de aprovação;
– Tipo de equipamento de proteção individual retirado;
– MER: motivo para entrega e recebimento;
– Assinaturas por parte da empresa e do funcionário.
FICHA DE EPI’S
EPI E EPC
• EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.

• EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVO.


Sistemas – EPC- Procedimentos
Sistemas de ancoragem são pontos de proteção, podendo ser fixos ou
móveis
Este ponto de ancoragem não poder ser feito de qualquer jeito muito
menos em qualquer lugar.
As ancoragens hoje são extremamente importantes para a execução de
serviços seja para grandes ou pequenas empresas, fixas ou móveis
Sistemas – EPC- Procedimentos
EPC
Rede de proteção; Guarda-corpo;

Plataforma provisória e Pranchas antiderrapantes;


bandeja de proteção; Cadeira suspensa;
Andaime suspenso;
Trava-queda e LINHA DE
Elevadores de pessoal
VIDA;
Certificado de Aprovação (C.A)
Todo Equipamento de Proteção Individual, nacional ou importado, deve
adquirir o seu Certificado de Aprovação (CA) antes de ser
comercializado. Antes disso, o EPI é submetido a diversos tipos de testes
para durabilidade, conforto e eficiência para a atividade a que se
propõe. O CA tem validade de cinco anos e após esse período, o
equipamento não pode ser comercializado ou precisa ter o seu CA
revalidado pelo fabricante.
Sempre que possível, utilize proteções duplicadas, porém que não
estejam paralelas. O ideal é que uma se encontre num plano
ligeiramente superior à outra.

As equalizações em V
são mais eficientes.
NÓ EM 8 (OITO) SIMPLES, DUPLO E ANCORADO.
8 SIMPLES
8 DUPLO
8 ANCORADO
Sistemas – EPC- Procedimentos
A linha de vida deverá ser instalada antes do trabalho.
No acesso e na saída do local de trabalho.
Acidentes Típicos
São os mais comuns e também aqueles que estão relacionados ao trabalho
específico as causas são as mais diversas, mas não desconhecida.
• ALIMENTAÇÃO INADEQUADA.

• CONSUMO DE BEBIDA ALCOÓLICA E DROGAS.

• DISTÚRBIOS DO SONO.

• RECUSAR OU UTILIZAR INCORRETAMENTE O EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.

• FALTA DE TREINAMENTO
Acidentes Típicos
• Perda de equilíbrio do trabalhador
à beira do espaço, sem proteção. • Falta de proteção
(Escorregão ou passo em falso)
• Falha de uma instalação ou de • Método impróprio de trabalho( pallet )
um dispositivo de proteção.
• Contato acidental com condutor ou • Trabalhador não apto ao trabalho
massa sob Tensão elétrica em altura (Problemas de Saúde)
Acidentes Típicos como evitá-los.
Para evitar que acidentes aconteçam, algumas medidas simples de segurança devem ser
aplicadas e seguidas:
• Conhecimento das técnicas mais seguras e indicadas para cada tipo de serviço,
equipamento ou ambiente;
• Domínio teórico e prático dos equipamentos para trabalhos em altura;
• Aplicar medidas de proteção coletiva, como por exemplo: guarda corpos, sinalização e
isolamento da área, entre outros;
• Utilizar proteção individual, como cintos de segurança, sistemas de trava quedas,
sistemas de ancoragem, sistema de linha de vida, etc.
Acidentes Típicos como evitá-los.
• Nunca improvisar equipamentos ou sistemas de trabalho;
• Não utilizar equipamentos que apresente avarias;
• Usar o equipamento somente à que se destina;
• Conservar os equipamentos, estocando-os em local apropriado, armazenados de forma
organizada;
• Condicionamento físico;
• Nunca desafiar os limites.
Saúde dos trabalhadores
• 35.4.1.1 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele
capacitado, cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto
para executar essa atividade e que possua anuência formal da empresa.
• Podemos relacionar algumas patologias que poderão levar ao acidente:

• Epilepsia Isso poderá ser agravado se:


• Vertigem e tontura
• Alterações Cardiovasculares • Distúrbio do sono
• Acrofobia • Stress
• Diabetes Mellitus • Bebidas alcoólicas
• Problemas familiares
VOCÊ SABE QUANTOS KILOS QUE UM MOSQUETÃO SUPORTA ?

KN- KILO NEWTON


• Mosquetões são equipamentos típicos de uso em esportes que utilizam cordas
como itens de segurança. Todos eles apresentam em sua espinha um valor
indicando as cargas de ruptura, esse valor é expresso em kN (KiloNewton).
• De uma maneira simplificada um 1 kN equivale a 100 kgf (Kilo Grama Força),

• Portanto, se um mosquetão pode suportar 25 kN, significa que a ruptura se


produz a 25 kN (2.500 Kg)
FATOR DE QUEDA
• A distância ou comprimento da possível queda deve ser o mínimo possível para
que o fator também seja minimizado. Pontos de Ancoragem acima do usuário
minimizam o comprimento e o impacto da queda. É obrigatório o uso de
absorvedor de impacto em talabarte de segurança para retenção de queda.
Substituição do Equipamento

Rachaduras, cortes, deformações na lona, couro ou nylon do cinto, talabarte;

Deformação, trinca, oxidação acentuada nas ferragens;

Defeito ou enfraquecimento das molas (acessórios)

Rompimento dos fios da corda de nylon

Manutenção
Costuras rompidas
Início de corrosão nas ferragens
Auto Resgate
Equipes de emergência cientes do serviço
Sistemas de resgate disponíveis
Sistema de comunicação eficiente, conhecido
Equipes treinadas
 Reconhecer os riscos e Comunicar irregularidades
Parar o serviço
Auto Resgate
• 35.6.1.1 A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios
Trabalhadores que executam o trabalho em altura, em função das
características das atividades.

• 35.6.4 As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento


devem estar capacitadas a executar o resgate, prestar primeiros socorros e
possuir aptidão física e mental compatível com a atividade a desempenhar.
Auto Resgate
• A queda não é o único perigo no
trabalho em altura.
• Ficar pendurado pelo cinto de
segurança pode ser perigoso devido
à prolongada suspensão inerte.
Síndrome de Arnes.
“QUANTO MAIS TEMPO FOR PERDIDO
EM TREINAMENTO, MENOS VIDAS
SERÃO PERDIDAS NO TRABALHO”.
PRIMEIROS SOCORROS
São os cuidados imediatos que devem ser dispensados à pessoa, vitima de
acidente ou mal súbito.
Via de regra o atendimento pré-hospitalar serão prestados no local da
ocorrência, até a chegada do médico, e destina-se a SALVAR VIDAS.
Dimensionamento da cena;
Avaliação inicial do paciente;
Avaliação dirigida para trauma ou problemas médicos;
Avaliação física detalhada;
Avaliação continuada.
RCP ( REANIMAÇÃO CARDIO PULMONAR )
• Se a pessoa presente não tiver treinamento em RCP, ela devera aplicar a RCP
somente com as mãos (somente compressões torácicas) Aplicando 2 Ventilações
para 30 massagens tendo ênfase em "comprimir forte e rápido" no centro do
tórax, Aplicando a Técnica do 1001.
• O socorrista deve continuar a RCP somente com as mãos até a chegada do SME
ou outros encarregados assumam o cuidado da vitima.
(Obs : Sempre contar os ciclos)
Como devo fazer ?
• Verifique os sinais de respiração por meio de sons ou movimentos do tórax. Se a
pessoa não respira ou sofre para respirar, deite-a de barriga para cima em uma
superfície rígida;
• Ajoelhe-se ao lado da vítima, na altura dos ombros dela, e localize o centro do
tórax, entre os mamilos;
• Posicione os braços estendidos com os dedos entrelaçados, colocando uma mão
sobre a outra, apoiando-se no centro do peito;
• Mantenha os braços esticados e use o peso do corpo para fazer compressões
rápidas e fortes;
Como devo fazer ?
• Inicie compressões com a frequência de 100 por minuto (ou seja, 5 compressões
a cada 3 segundos), comprimindo o tórax na profundidade de, no mínimo, 5 cm
para adultos e crianças e 4 cm para bebês.
• A manobra de reanimação deve continuar até a chegada do socorro ou se
houver reação da vítima. É recomendada a troca de socorrista a cada 2 minutos
para garantir a melhor qualidade do procedimento, pois ele é bastante cansativo.
TRABALHE COM
SEGURANÇA!

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