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INSTRUTOR: PORTUGAL

SALV A M EN T O

TE RR ES T RE
INSTRUTOR: PORTUGAL

NR 35
a
Segurança par
alho em A lt ura
Trab
TRABALHO EM ALTURA

DEFINIÇÃO

Segundo a NR 35, considera-se trabalho em altura toda atividade


executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja
risco de queda.
PRINCIPAL RISCO

A queda é o principal risco nas atividades em altura, sendo ela, a

segunda maior causadora de acidentes fatais no Brasil(aproximadamente

30%).
Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para
o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a
execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores
envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.

Publicação
Portaria SIT n.º 313, de 23 de março de 2012.
Entra em vigor em 27/09/2012
Atualizações
Portaria MTE n.º 593, de 28 de abril de 2014 30/04/14
Portaria MTE n.º 1.471, de 24 de setembro de 2014 25/09/14
Portaria MTb n.º 1.113, de 21 de setembro de 2016 22/09/16
NORMAS REGULAMENTADORAS APLICÁVEIS.

A NR-35 não exclui a aplicabilidade de outras NR’s e, na ausência ou inexistência


destas, se complementa com as normas técnicas nacionais ou internacionais sobre o
tema.

― NR1 – Disposições Gerais

― NR6 – EPI

― NR7 – PCMSO

― NR18 – Obras de Construção, Demolição e Reparos

― NBR 6494 - Segurança nos Andaimes

― NBR 11370 - Equipamento de Proteção Individual

Cinturão e Talabarte de Segurança.


TRABALHO EM ALTURA – NORMAS TÉCNICAS - ABNT

NBR -15595
Acesso por corda - Procedimento para aplicação do método

NBR - 16710
Resgate Técnico Industrial em Altura e/ou Espaço Confinado
VÍCIOS DE TRABALHO EM ALTURA

 Alegar que os equipamentos de segurança atrapalham ou incomodam.

 Fazer todo o deslocamento solto e se prender só em cima ou só no local da execução.

 Se deslocar sem proteção em escadas com guarda-corpo.

 Ficar solto em plataformas.


PRINCIPAIS CAUSAS DE QUEDAS

Desequilibrio + Falha de um dispositivo


de proteção. Método impróprio de
Falta de proteção trabalho

Choques elétricos Trabalhador não apto


ACIDENTES
Ministério do Trabalho e Emprego - MTE
Estatística de Acidentes por Quedas
Por dia 04 trabalhadores morrem vitimas de acidente por queda com
diferença de nível.

Dias úteis no ano de 2012:

250 dias x 04 trabalhadores =

“1000 Trabalhadores”
TIPOS DE TRABALHO EM ALTURA
TIPOS DE TRABALHO EM ALTURA

Trava-queda
para cabo
Cadeira de aço.
Manual

Escadas para
telhados
Trava-queda para
trilho em inox.

Equipamentos para
espaço confinados
Trava-queda
retrátil
PRINCIPAIS ÁREAS COM GRANDE RISCO

TELHADOS FACHADAS BERAIS ANDAIMES SUSPENSOS

- coberturas - rampas – silos / reservatórios - pontes-rolantes / sacadas - coletivo / individual

ESCADAS FIXAS E MOVEIS ÁREAS CONFINADAS ÁREA DE CARGA ANCORAGEM CRÍTICA

- torres / chaminés - galerias / tanques – caminhões / vagões


CAUSAS BÁSICAS DOS ACIDENTES

Descaso com
as medidas de
segurança
(Excesso de Distração ou
confiança) Preocupação
Nervosismo ou
Irritação

Tédio e
cansaço

ACIDENTES
CABE AO EMPREGADOR:

• garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma;

• assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão da


Permissão de Trabalho - PT;

• desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em


altura;

• assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em


altura, pelo estudo, planejamento e implementação das ações e das medidas
complementares de segurança aplicáveis;

• adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de


proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas;
CABE AO EMPREGADOR:

• garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de


controle;

• garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas


de proteção definidas nesta Norma;

• assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição


de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível;

• estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em


altura;

• assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será
definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade;

• assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta Norma.


CABE AOS TRABALHADORES:

 cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura,


inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador;

 colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas


nesta Norma;

 interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que


constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e
saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu
superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis;
CABE AOS TRABALHADORES:

• zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas
por suas ações ou omissões no trabalho.

 Os autorizados a trabalhar em altura devem ter atenção em suas ações ou


omissões que impliquem em negligência, imprudência ou imperícia, zelando tanto
pela sua segurança e saúde como pela de outras pessoas que possam ser afetadas,
podendo ter de responder civil e criminalmente.
FATORES DE RISCOS

Falta de Estabilidade e Solidez do Local

Fatores Atmosféricos Fatores Pessoais


SITUAÇÕES DE RISCO
SITUAÇÕES DE RISCO
RISCOS DESNECESSÁRIOS
RISCOS DESNECESSÁRIOS
FALTA DE MANUTENÇÃO
CUIDADOS COM REDE ELÉTRICA
CUIDADOS COM REDE ELÉTRICA
OBJETO EMPALADO(PENETRADO)
FRATURA EXPOSTA DEVIDO A QUEDA
TRABALHADOR AUTORIZADO

 Ser capacitado;

 Estado de saúde avaliado;

 Ter sido considerado apto para executar essa atividade; e

 Possuir autorização formal.


PRIORIDADES NO PLANEJAMENTO

 Medidas para evitar o trabalho em altura,


sempre que existir meio alternativo de
execução;

 Medidas que eliminem o risco de queda dos


trabalhadores, na impossibilidade de execução do
trabalho de outra forma;

 Medidas que minimizem as consequências da queda,


quando o risco de queda não puder ser eliminado.
ANALISE DE RISCOS

 Isolar a área onde será executado o trabalho em altura, de forma que pessoas

que transitam pelo local fiquem afastadas do local de trabalho;

 Verificar a existência de algum sistema de proteção contra quedas, onde deverá

ser conectado o trava-quedas;

 A não existência de qualquer método de proteção contra quedas implica no

estudo e implantação de sistema adequado de proteção;


ANALISE DE RISCOS

 Verificar se o funcionário está devidamente treinado para o trabalho a ser

executado;

 Verificar se o funcionário está devidamente equipado para o trabalho a ser

executado;

 Verificar se os equipamentos a serem usados estão em condições plenas de

uso;

 Observar a existência de funcionários treinados para atender a emergências.


ANÁLISE DE RISCO

Tempo de exposição ao risco;


Nº de pessoas envolvidas no trabalho;

Análise de riscos combinados:

ALTURA x ELETRICIDADE,
ALTURA x ESPAÇOS CONFINADOS,
ALTURA x MOV. MECÂNICA, etc.

Freqüência dos trabalhos;


Análise do local de trabalho;
Eficiência e eficácia da metodologia e dos
equipamentos de proteção.
FALTA DE CAPACITAÇÃO FÍSICA, PSICOLÓGICA E TÉCNICA

•Físico:
- Pressão alta, cansaço, tonteiras, etc.

•Psicológico:
-Pânico, imprudência, problemas extras, etc.

•Técnico :
-Treinamento específico.
CONSEQUÊNCIAS

PERDAS:

 TRABALHADOR/FAMILIA.

 EMPRESA.

 SOCIEDADE.
FATOR DE QUEDA

FATOR DE QUEDA

O fator de queda exprime o grau de gravidade


proporcional de uma queda. Trata-se da
relação entre a altura da queda e o
comprimento da corda disponível para repartir a
força choque da queda.

Quanto mais alta for a ancoragem, menor será


o fator de queda.
FATOR DE QUEDA
Fator de Queda
FATOR DE QUEDA
Fator de Queda

―35.5.3.4 É obrigatório o uso de absorvedor de energia nas seguintes


situações:

a) fator de queda for maior que 1;


b) comprimento do talabarte for maior que 0,9m.

―Comentário: O absorvedor de energia é o componente ou elemento de


um sistema antiqueda desenhado para dissipar a energia cinética
desenvolvida durante uma queda de uma determinada altura (força de
pico).
FATOR DE QUEDA

Fator de Queda
Fator de Queda
Fator de Queda
1
ATENÇÃO

LEMBRE-SE
“O trabalhador deve estar
permanentemente conectado, quando
realiza trabalhos em alturas”.
SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS

METODOLOGIA P/A EXECUÇÃO DOS TRABALHOS


TRABALHO COM DESLOCAMENTO RESTRITO
- corda, talabarte ou equipamento retrátil
SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS

METODOLOGIA P/A EXECUÇÃO DOS TRABALHOS


TRABALHO COM DESLOCAMENTO RESTRITO
- corda, talabarte ou equipamento retrátil
SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS

• METODOLOGIA P/A EXECUÇÃO DOS TRABALHOS


• TRABALHO POSICIONADO
• - cinturão abdominal e talabarte
DINÂMICA DA QUEDA – RECURSOS PARA MINIMIZAR IMPACTO

 Absorvedores de energia;
 Equipamentos retráteis;
 Trava quedas com a função de parqueamento.

PARA REFLETIR:
“Os impactos sobre o trabalhador, gerados por
eventual queda, podem causar lesões.”
SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS

SITEMAS DE ANCORAGEM:

 HORIZONTAL;
 VERTICAL.

PARA REFLETIR:
“O cinto de segurança do tipo paraquedista é o
único equipamento que sozinho não da proteção”
ANCORAGEM

Pontos de ancoragem tipo natural.

Os pontos de ancoragem tipo natural são aqueles oferecidos pela própria

estrutura.

EX. Perfis de uma estrutura metálica, vigas de uma cobertura, viga de uma

plataforma, suporte mão francesa, característica geológica.

Os pontos de ancoragem devem ser inspecionados visualmente para

verificar se não estão danificados e se podem ser utilizados para tal

finalidade.
ANCORAGEM
ANCORAGEM

Pontos de ancoragem tipo artificial

Os pontos de ancoragem tipo artificial são aqueles que utilizam chumbadores

mecânicos ou químicos, devendo ser instalados.


ANCORAGEM VERTICAL
ANCORAGEM HORIZONTAL
PLANO DE RESGATE
PLANO DE RESGATE

1 - O SOCORRISTA DEVE
ESTAR DEVIDAMENTE
EQUIPADO;

2 - DEFINIÇÃO DA
ESTRATÉGIA PARA
O SALVAMENTO;

3 - ESCOLHA DO MATERIAL
A SER EMPREGADO;

4 - ACESSO A VÍTIMA;
5 - PROPORCIONAR O SUPORTE BÁSICO DE VIDA PARA A
VÍTIMA;

6 - ESTABELECER O MATERIAL PARA O SALVAMENTO;

7 - EFETUAR O RESGATE.
PLANO DE RESGATE
PLANO DE RESGATE
RESPONSABILIDADE NO TRABALHO

 O trabalho em alturas NAO DEVE SER REALIZADO INDIVIDUALMENTE.


Deverá existir sempre um supervisor;

 Os elementos da equipe devem estar FAMILIARIZADOS COM AS NORMAS


para esta atividade;

 O supervisor deve estar FAMILIARIZADO COM O LOCAL DE TRABALHO;

 Os pontos de ancoragem devem ser IDENTIFICADOS;

 PREVIAMENTE E ADEQUADOS à realização do trabalho.


NÓS
 PESCADOR SIMPLES; SEGURANÇA
 NOVE DUPLO; ANCORAGEM
 OITO DUPLO; ANCORAGEM
 NÓ DIREITO; UNIÃO DE CORDA
 PESCADOR DUPLO; UNIÃO DE CORDA
 VOLTA DO FIEL; ANCORAGEM
 PRUSSIK (BLOCANTE).
INSTRUTOR: PORTUGAL

- TRA BA LH O em
NR 33
S CO NF INA DOS
ESPAÇO
OBJETIVO e DEFINIÇÃO

NR-33 SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM


ESPAÇOS CONFINADOS

Publicação D.O.U. Portaria MTE n.º 202, 22 de


dezembro de 2006 27/12/06

Alterações/Atualizações D.O.U.
Portaria MTE n.º 1.409, 29 de agosto de 2012
31/08/12
Portaria SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019
31/07/19
ESPAÇOS CONFINADOS – CARACTERÍSTICAS

As características necessárias para que um


determinado local seja considerado como espaço
confinado são:

- Geometria

- Acesso

- Atmosfera
TRABALHO em ESPAÇO CONFINADO

Definição
• Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não
projetado para ocupação humana contínua, que
possua meios limitados de entrada e saída, cuja
ventilação existente é insuficiente para remover
contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou
enriquecimento de oxigênio.

Objetivo
• Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para
identificação de espaços confinados e o reconhecimento, avaliação,
monitoramento e controle dos riscos existentes, de forma a garantir
permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores que interagem
direta ou indiretamente nestes espaços.
RESPONSABILIDADES
Cabe ao empregador:
• indicar formalmente o responsável técnico pelo cumprimento desta norma;

• identificar os espaços confinados existentes no estabelecimento;

• identificar os riscos específicos de cada espaço confinado;

• implementar a gestão em segurança e saúde no trabalho em espaços confinados,


por medidas técnicas de prevenção, administrativas, pessoais e de emergência e
salvamento, de forma a garantir permanentemente ambientes com condições
adequadas de trabalho;

• garantir a capacitação continuada dos trabalhadores sobre os riscos, as medidas


de controle, de emergência e salvamento em espaços confinados;

• garantir que o acesso ao espaço confinado somente ocorra após a emissão, por
escrito, da Permissão de Entrada e Trabalho, conforme modelo constante no
anexo II desta NR;
RESPONSABILIDADES

Cabe ao empregador:

• fornecer às empresas contratadas informações sobre


os riscos nas áreas onde desenvolverão suas
atividades e exigir a capacitação de seus
trabalhadores;

• acompanhar a implementação das medidas de segurança e saúde dos


trabalhadores das empresas contratadas provendo os meios e condições para
que eles possam atuar em conformidade com esta NR;

• interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de suspeição de condição


de risco grave e iminente, procedendo ao imediato abandono do local;

• garantir informações atualizadas sobre os riscos e medidas de controle antes de


cada acesso aos espaços confinados.
RESPONSABILIDADES
Cabe aos Trabalhadores

• colaborar com a empresa no cumprimento desta NR;

• utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos


pela empresa;

• comunicar ao Vigia e ao Supervisor de Entrada as situações


de risco para sua segurança e saúde ou de terceiros, que
sejam do seu conhecimento;

• cumprir os procedimentos e orientações recebidos nos


treinamentos com relação aos espaços confinados.
NR 33 – Entrante e Vigia

QUEM PODE ENTRAR EM UM ESPAÇO CONFINADO?

- SOMENTE colaboradores TREINADOS, com apto médico para


NR33 e após a liberação realizada através da P.E.T. (Permissão de
Entrada e Trabalho).
EQUIPE DE TRABALHO EM ESPAÇO CONFINADO

Trabalhador Executante:
É o trabalhador devidamente capacitado, fazendo uso
dos Equipamentos de Proteção Individuais e possuidor
de ferramentas e conhecimento técnico para realizar a
atividade de forma segura.
EQUIPE DE TRABALHO EM ESPAÇO CONFINADO

Vigia:
-Identificar e controlar o número de trabalhadores no
interior do espaço;
-Monitorar as atividades ao redor do espaço;

-Manter contato continuamente com os trabalhadores dentro


do espaço;
-Acionar o plano de emergência assim que surgir um
problema
CAPACITAÇÃO

A capacitação inicial dos trabalhadores autorizados e Vigias deve ter


carga horária mínima de dezesseis horas, ser realizada dentro do
horário de trabalho, com conteúdo programático de: (Alterado pela Portaria
MTE n.º 1.409, de 29 de agosto de 2012).

• definições;

• reconhecimento, avaliação e controle de riscos;

• funcionamento de equipamentos utilizados;

• procedimentos e utilização da Permissão de Entrada e Trabalho; e

• noções de resgate e primeiros socorros


EQUIPE DE TRABALHO EM ESPAÇO CONFINADO

Supervisor:
- Responsável pela medição dos gases no interior do espaço
confinado e da liberação para a realização das atividades.
CAPACITAÇÃO

A capacitação dos Supervisores de Entrada deve ser o conteúdo programático


estabelecido no item anterior, acrescido de:

• identificação dos espaços confinados;

• critérios de indicação e uso de equipamentos para controle de riscos;

• conhecimentos sobre práticas seguras em espaços confinados;

• legislação de segurança e saúde no trabalho;

• programa de proteção respiratória; área classificada; e

• operações de salvamento.

Todos os Supervisores de Entrada devem receber capacitação específica, com carga


horária mínima de quarenta horas para a capacitação inicial. (Alterado pela Portaria MTE
n.º 1.409, de 29 de agosto de 2012).
ESPAÇOS CONFINADOS – ATIVIDADES REALIZADAS

Atividades mais comuns realizadas em


espaços confinados:

- Manutenção de Equipamentos

- Limpeza dos locais

- Obras de ampliação

- Operações de resgate e salvamento


RISCOS NOS ESPAÇOS CONFINADOS

ESTATÍSTICAS DE ACIDENTE
Causa Morte:
- 47% Asfixia
- 21% Afogamento
- 19% Intoxicação

Tipo de Atividade:
- 48% Limpeza, manutenção,
inspeção
- 39% Resgate
ATMOSFERA DOS AMBIENTES

ATMOSFERA - GASES
Conhecendo nossos inimigos!
GÁS = CHAOS = CAOS

Partículas se movimentando
randomicamente e
caoticamente, colidindo uma
contra as outras e contra as
paredes de um recipiente ou
lugar.
RISCOS ATMOSFÉRICOS - GASES

Inflamáveis
Metano, Butano, GLP, Gás Natural, Hidrogênio, Vapor de
Gasolina, Alcool.

Tóxicos
Cloro, Amônia, Monóxido de Carbono, Gás Sulfídrico

Asfixiantes
Nitrogênio, Argônio, Dióxido de Carbono.
RISCOS ATMOSFÉRICOS


RISCOS ATMOSFÉRICOS - IPVS

Atmosfera IPVS
(Atmosfera Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde)

Qualquer atmosfera que apresente risco imediato


à vida ou produza imediato efeito debilitante à
saúde.
RISCOS ATMOSFÉRICOS – OXIGÊNIO (O2)

• Atmosfera pobre em Oxigênio (O2);


Atmosfera com menos de 19,5% de oxigênio
(O2) em volume.

• Atmosfera rica em Oxigênio (O2);


Atmosfera com mais de 23% de oxigênio (O2)
em volume.
RISCOS ATMOSFÉRICOS – OXIGÊNIO (O2)

• OXIGÊNIO: O mínimo permissível para a respiração


segura gira em torno de 19,5% de oxigênio(O²). Teores
abaixo podem causar problemas de:
• Descoordenação(15 a 19%);

• Respiração difícil(12 a 14%);

• Respiração bem fraca(10 a 12%);

• Falhas mentais, inconsciência, náuseas e vômitos(8 a 10%);

• Morte após 8 minutos(6 a 8%);

• Coma em 40 segundos(4 a 6%).


RISCOS ATMOSFÉRICOS – OXIGÊNIO (O2)

OXIGÊNIO: O enriquecimento de oxigênio torna o espaço confinado

perigoso pois em altas concentrações este elemento se torna tóxico ao

nosso organismo além de causar incrementos na faixa de explosividade

dos gases combustíveis, propiciando queimas violentas.

Obs.: Assim nunca acenda maçaricos oxi-acetilênico, no interior de


tanques ou outros espaços confinados, após a permissão, acenda-o
do lado de fora e, adentre com o maçarico aceso e já regulado.
RISCOS ATMOSFÉRICOS – MONÓXIDO DE CARBONO (CO)

MONÓXIDO DE CARBONO (CO): Por não possuir odor e cor este


nocivo gás pode permanecer por muito tempo em ambientes
confinados sem que o ser humano tome providências de ventilar ou
exaurir o local. O exposto poderá sentir:

 •DOR DE CABEÇA (200 PPM);


 •PALPITAÇÃO (1000 A 2000 PPM);
 •INCONSCIÊNCIA (2000 A 2500 PPM);
 •MORTE (4000 PPM).
RISCOS ATMOSFÉRICOS – DIÓXIDO DE CARBONO (CO2)

DIÓXIDO DE CARBONO (CO2): Assim como o monóxido de


carbono(CO), este gás não apresenta coloração ou cheiro. Ele é
amplamente encontrado em processos de combustão e respiração
de grãos e sementes. O exposto poderá sentir:

 •DOR DE CABEÇA;
•VERTIGEM;

•PELE CIANÓTICA;
 •INCONSCIÊNCIA;

 •MORTE;
RISCOS ATMOSFÉRICOS – NITROGÊNIO (N2)

NITROGÊNIO: Nitrogênio(N2) é um gás inerte, não tóxico,


sem odor e sem cor.

A exposição ao Nitrogênio(N2) em um ambiente pode ser fatal, pois ele

é um agente supressor e desloca o oxigênio(O²) completamente.

Nota: Na ausência de oxigênio(O2) perde-se o sinal para o cérebro, que é o


estímulo para a respiração. Na sua falta, ocorre ASFIXIA.
RISCOS ATMOSFÉRICOS – GÁS SULFÍDRICO (H²S)

GÁS SULFÍDRICO: É UM GÁS INCOLOR E ALTAMENTE TÓXICO.


MEDIDAS DE SEGURANÇA

OBJETOS PROIBIDOS
CIGARROS
NUNCA FUME NO ESPAÇO CONFINADO!

TELEFONE CELULAR
NÃO DEVE SER UTILIZADO COMO APARELHO DE
COMUNICAÇÃO EM ESPAÇO CONFINADO.

VELAS – FÓSFOROS - ISQUEIROS


NÃO DEVEM SER UTILIZADOS.
MEDIDAS DE SEGURANÇA

EQUIPAMENTOS QUE GERAM CALOR / FAÍSCAS

*Atenção: Objetos necessários à execução do trabalho que produzam calor,


chamas ou faíscas, devem ser previstos na permissão de entrada e trabalho.
MEDIDAS DE SEGURANÇA

EQUIPAMENTOS ESPECIAIS
INTRINSECAMENTE SEGUROS

 DETECTORES DE GASES
LANTERNAS.

 RÁDIOS DE COMUNICAÇÃO.

 Para trabalhos em espaço confinado, com risco de explosão, deve ser fornecidos
equipamentos especiais à prova de explosão (calor / faísca)
Avaliação da atmosfera

do Espaço Confinado
NR 33 - HISTÓRIA

Durante séculos foram utilizados no interior das minas de carvão,


canários, para controlar a qualidade do ar. Os mineiros entravam
carregando gaiolas com as aves, se elas desmaiassem, todos
evacuavam o local.
NR 33 - HISTÓRIA

Outra técnica para detecção de gases utilizadas sobretudo em silos


e elevadores de grãos consistia em retirar dois ramos de verdes e
lançar um deles dentro da estrutura. Após alguns minutos
comparava-se os dois e caso um estivesse mais murcho que o
outro era uma evidência que havia gás no interior da estrutura.
DETECTOR MULTIGAS

É um equipamento portátil utilizado para medir


e monitorar os gases presentes no ambiente.
Em geral os detectores medem até 4 agentes
em sua maioria incluindo:

- Concentração de Oxigênio (O2);


- Concentração de Monóxido de Carbono (CO);

- Concentração de Gás Sulfídrico (H²S);

- Gases Explosivos.
DENSIDADE DO GÁS

Conhecer a densidade de um gás é importante para podermos

identificar se este gás , ao vazar, irá subir, ou depositar-se


nas partes mais baixas do ambiente.

Densidade do ar = 1

Densidade < 1
Gás mais leve que o ar

Densidade > 1
Gás mais pesado que o
ar
DENSIDADE DO GÁS

Densidade Absoluta Densidade Relativa


GÁS

(kg/Nm³) ao ar (adimensional)

Ar 1,29 1,00
Hidrogênio 0,09 0,07
Metano 0,72 0,56
Etano 1,35 1,05
Eteno (ou etileno) 1,26 0,98
Gás natural de Santos 0,83 0,64
Gás natural da Bolívia 0,78 0,60
Propano 2,01 1,56
Propeno (ou propileno) 1,91 1,48
GLP (médio) 2,35 1,82
Acetileno 1,17 0,91
Monóxido de carbono 1,25 0,97
DENSIDADE DO GÁS

O fato de haver ar de
respirável na entrada
do espaço confinado
não é garantia de Bom ar
haver ar respirável

Ar pobre
Sempre tome leituras
de vários níveis para
assegurar que todo
espaço e seguro Ar Morto
DENSIDADE DO GÁS

AMOSTRAGEM
VENTILAÇÃO

Ventilação mecânica – Utilizado para habilitar atmosferas


contaminadas ou explosivas. Podendo ser através de pressão positiva
(insuflando), ou pressão negativa (exaustão).
VENTILAÇÃO
Outros Riscos
RISCOS NO ESPAÇO CONFINADO - SILOS

O ENGOLFAMENTO é,
por definição, Afundar-se,
Mergulhar-se, Imergir-se
além de outros.
RISCOS NO ESPAÇO CONFINADO - SILOS

SOTERRAMENTO

O SOTERRAMENTO é o
desmoronamento de
placas verticais de Grãos
compactadas
RISCOS NO ESPAÇO CONFINADO - SILOS

O AFOGAMENTO é o
arraste do trabalhador
pela massa de Grãos em
movimento durante o
descarregamento
RISCOS NO ESPAÇO CONFINADO - SILOS

O SUFOCAMENTO é o
carregamento de Silos
com trabalhadores no seu
interior
RISCOS NO ESPAÇO CONFINADO

Contato com partes


metálicas que
acidentalmente podem
estar energizadas
RISCOS NO ESPAÇO CONFINADO
RISCOS NO ESPAÇO CONFINADO
RISCOS NO ESPAÇO CONFINADO
RISCOS NO ESPAÇO CONFINADO
RISCOS NO ESPAÇO CONFINADO
RISCOS NO ESPAÇO CONFINADO
RISCOS NO ESPAÇO CONFINADO
RISCOS NO ESPAÇO CONFINADO
RISCOS NO ESPAÇO CONFINADO
Classificação dos
Espaços confinados
ESPAÇO CONFINADO - CLASSIFICAÇÃO

 Espaços Classe A – são aqueles que apresentam situações


que são IPVS. Estão inclusos espaços que sejam deficientes de
oxigênio e/ou que contenham atmosferas tóxicas ou explosivas;

 Espaços Classe B – não apresentam perigo para a vida ou a


saúde, mas têm o potencial para causar lesões ou doenças se
medidas de proteção não forem usadas;

 Espaços Classe C – são aqueles os riscos existentes são


insignificantes, não requerendo procedimentos ou práticas
especiais de trabalho.
PET
Permissão de Entrada e Trabalho

É um documento emitido
antes do inicio de cada
trabalho em espaço
confinado contendo os
riscos do local, os
funcionários autorizados
para aqueles serviço, os
métodos e equipamentos
corretos para o trabalho e
os procedimentos em caso
de emergência.
PET - PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO

 Nome da empresa;
 Local e número do espaço confinado;
 Data e horário de emissão e término dos
trabalhos;
 Trabalhos a serem realizados;
 Trabalhadores autorizados a entrarem no
espaço;
 Nome do Vigia e do Supervisor;
 Equipe de resgate.
PET - PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO
EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
MEDIDAS DE SEGURANÇA

BLOQUEIO E ETIQUETAGEM
Bloquear ou etiquetar é um processo para
proteger empregados contra acidentes com
equipamentos em manutenção ou reparos.
MEDIDAS DE SEGURANÇA

QUANDO USAR O BLOQUEIO E


ETIQUETAGEM?
Sempre que uma ou mais formas de
energia estiverem presentes em
qualquer situação onde um serviço de
manutenção ou similar venha a ser
necessário e o risco decorrente pode
causar uma lesão ou dano material.
BLOQUEIO E ETIQUETAGEM

CADEADO DE SEGURANÇA
BLOQUEIO E ETIQUETAGEM

GARRAS DE BLOQUEIO
BLOQUEIO E ETIQUETAGEM

BLOQUEIO PARA VÁLVULA


BLOQUEIO E ETIQUETAGEM

CARTÕES DE TRAVAMENTO
FATORES PESSOAIS IMPEDITIVOS OU DE ATENÇÃO

CONDIÇÕES DE SAÚDE QUE SE DESACONSELHA


O TRABALHO EM ESPAÇO CONFINADO:

 Gripes e Resfriados
 Febre de qualquer natureza
 Indisposição Gástricas
 Tonturas
 Dores de Cabeça
 Falta de Alimentação Adequada
 Indisposição Física
 Stress
FATORES PESSOAIS IMPEDITIVOS OU DE ATENÇÃO

EXEMPLO DE DOENÇAS QUE PODEM IMPEDIR


O TRABALHO EM ESPAÇO CONFINADO:

 Doenças Cardíacas
 Hipertensão
 Epilepsia
 Labirintite Crônica
 Diabetes
 Doenças da Coluna
FATORES PESSOAIS IMPEDITIVOS OU DE ATENÇÃO

FATORES PESSOAIS QUE PODEM IMPEDIR


O TRABALHO EM ESPAÇO CONFINADO:

 Falta de Treinamento
 Problemas Psicossociais
 Pânico por Isolamento
 Claustrofobia
 Equipe não Entrosada
 Problemas com bebidas ou outras drogas
FATORES PESSOAIS IMPEDITIVOS OU DE ATENÇÃO

EXEMPLO DE FATORES QUE PODEM IMPEDIR


O TRABALHO EM ESPAÇO CONFINADO:

EXCESSO DE PESO!
PRODUTOS PERIGOSOS

Toda substância (sólida, líquida ou gasosa), que quando


fora de seu recipiente, podem causar riscos para a
saúde, ao meio ambiente ou ao patrimônio e são os de
origem química, biológica ou radiológica que
apresentam perigo em potencial à vida.
PRODUTOS PERIGOSOS

Regulamentação do Transporte de Produtos


Perigosos – listados na Resolução 420/2004 da ANTT
relaciona cerca de 3.500 produtos perigosos.

Publicação da Organização das Nações Unidas


PRODUTOS PERIGOSOS

Significado do Número da Organização das Nações Unidas (ONU)

• O número da ONU representa um produto perigoso específico.

• O número ONU tem o mesmo significado para todos os Países

membros.
SIGNIFICADO DO NÚMERO DE RISCO

• A letra X antes dos algarismos significa que a substância reage


perigosamente com água;

• A repetição do mesmo número indica aumento da intensidade


daquele risco.

• Também, na ausência de risco subsidiário, deve ser colocado


como segundo algarismo o zero.
SIMBOLOGIA DE RISCO
• Cor alaranjada

•Tamanho mínimo: 140 mm x 350mm


Painel de Segurança / Rótulo de Segurança

336 NÚMERO DE RISCO

1203 NÚMERO DE ONU


SIMBOLOGIA DE RISCO
SIMBOLOGIA DE RISCO
SIMBOLOGIA DE RISCO
SIGNIFICADO DO NÚMERO DE RISCO

LÍQUIDO MUITO INFLAMÁVEL TÓXICO

336 NÚMERO DE RISCO

1203 NÚMERO DE ONU


SIGNIFICADO DO NÚMERO DE RISCO

PRODUTO MUITO CORROSIVO

88
SIGNIFICADO DO NÚMERO DE RISCO

Sólido Inflamável que reage perigosamente com água


desprendendo gases inflamáveis

X 423

2257
1. Explosivos

2. Gases Comprimidos

3. Líquidos Inflamáveis

4. Sólidos Inflamáveis

5. Substâncias Oxidantes

6. Substâncias Tóxicas e Infectantes

7. Substâncias Radioativas

8. Corrosivos 9. Diversos
Colocação de Painéis de Segurança e Rótulos de Riscos
MEDIDAS DE CONTROLE

Armazenament
o corretos dos
produtos
químicos Estar em dia com
o Plano de
Uso dos EPC’s
Resposta a
emergências
MANUSEIO DE PRODUTO QUÍMICO

Use sempre os EPI’s


citados nas Fichas de
Informação de Segurança
do Produto Químico,
quando manuseá-los.
MANUSEIO DE PRODUTO QUÍMICO
MANUSEIO DE PRODUTO QUÍMICO

Recipientes primários são aqueles provenientes


diretamente do fornecedor/ fabricante, ou seja, são
identificados com etiquetas do próprio fabricante.

Recipientes secundários são provenientes das


transferências dos produtos químicos das
embalagens primárias para outras embalagens
adequadas. Deve ser identificado novamente.

Obs.: Não deve ser permitida a existência de


produtos químicos sem identificação!
MANUSEIO DE PRODUTO QUÍMICO

Embalagem Secundária
Embalagem Primária
(Fabricante)
MANUSEIO DE PRODUTO QUÍMICO

x
Garrafa Pet Balde Plástico Copo Plástico

x x
Não deve ser permitido o uso de recipientes
improvisados, para armazenagem de produtos químicos,
como copo plástico, frascos de refrigerante, baldes, etc.
FISPQ

A FISPQ (Ficha de informação de segurança


de produtos químicos) é um documento
normalizado pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT) conforme
norma, ABNT-NBR 14725.
FISPQ

 A FISPQ fornece informações sobre vários aspectos


dos produtos químicos (substâncias e misturas) quanto
à proteção, à segurança, à saúde e ao meio ambiente.

 Transmite conhecimentos sobre produtos


químicos, recomendações sobre medidas de proteção e
ações em situação de emergência.
FISPQ
LEMBREM-SE

A FISPQ é um instrumento de comunicação


dos perigos relacionados aos produtos
químicos.

É parte da informação necessária para a


elaboração de um programa de saúde,
segurança e meio ambiente.
FISPQ
O profissional de segurança deve:

- Solicitar a FISPQ
- Manter a FISPQ em arquivo
- Disponibilizar a FISPQ no local de uso
- Providenciar treinamento sobre as
recomendações da FISPQ
VAZAMENTO DE
PRODUTO QUÍMICO

Nenhum resíduo de produto químico deve


ser descartado em ralos, pias e
recipientes que não sejam previamente
destinados para isso, de acordo com os
procedimentos da empresa.
EMERGÊNCIA QUÍMICA
SEQUÊNCIA DO ATENDIMENTO

Ao ser notificado de uma ocorrência


envolvendo produtos perigosos é importante
seguir uma sequência para o atendimento
para evitar atropelos e principalmente
garantir a segurança da equipe e das vítimas.
EMERGÊNCIA QUÍMICA

Identificação
 É necessário aproximar-se do
local da ocorrência.
 Identificar com uma distância segura
(01 km) através de um binóculo.
 Se aproxime com os ventos na costa.
 Caso precise entrar em contato com o produto,
use a vestimenta de maior proteção (nível A).
EMERGÊNCIA QUÍMICA

Identificação
Toda viatura de emergência deve possuir um manual para
atendimento de emergências com produtos perigosos da
ABIQUIM que lista todos os produtos perigosos com
orientações conforme o risco. Também pode ser acionado
o serviço Pró-Química através do telefone: 0800-11-8270.
EMERGÊNCIA QUÍMICA

Identificado o produto o primeiro passo é realizar o isolamento


do local, definindo as zona quente, morna e fria.

 A zona quente é o foco onde está localizado o produto até


onde não seja possível mais ser contaminado por este.

 A zona morna é o local de apoio direto ao pessoal


operacional, é na transição entre a zona quente e morna que
se monta o corredor para a descontaminação.

 Na zona fria ficam todas as viaturas envolvidas na ocorrência,


o posto de comando e deve haver um isolamento para evitar
que o público em geral se contamine.
EMERGÊNCIA QUÍMICA
2º Prioridade Operacional:
Isolamento e Divisão em áreas de trabalho
V
E
N
T
O
ZONA MORNA
ZONAde Contaminação
Redução
QUENTE
Exclusã
o

PONTOS DE POSTO
ACESSO DE
ZONA FRIA COMAN
Suporte DO
EMERGÊNCIA QUÍMICA
ÁREA DE SUPORTE /
LOGÍSTICA DIREÇÃO DO
VENTO

POSTO DE
COMANDO
CORREDOR DE ZONA
DESCONTAMINAÇ QUENTE
ÃO
ZONA
MORNA

ZONA
FRIA

ÁREA DE ATENÇÃO MÉDICA DE


EMERGÊNCIA
TV
SETOR DE INFORMAÇÃO AO
PÚBLICO
EMERGÊNCIA QUÍMICA
CONTROLE E CONTENÇÃO
O processo de contenção e controle dos produtos

perigosos deve ser realizado assim que estabelecido a zona

quente e a equipe estiver equipada. Isto se faz necessário

para evitar que a situação piore a partir da chegada

do serviço de emergência e venha a atingir um maior

número

de vítimas.
DESCONTAMINAÇÃO
A contaminação pode ocorrer:
 através de contato com vapores, gases, névoas ou
material particulado;
 por respingos do produto;
 através de contato direto com poças de produto;
 através de contato com solo contaminado e;
 quando da manipulação de instrumentos ou
equipamentos contaminados.
DESCONTAMINAÇÃO

Roupas de proteção e respiradores ajudam a prevenir a

contaminação do usuário. Boas práticas de trabalho

ajudam a reduzir a contaminação de roupas,

instrumentos e equipamentos. No entanto, mesmo

seguindo estas regras de segurança poderá ocorrer a

contaminação.
DESCONTAMINAÇÃO

Descontaminação é um processo que consiste na

remoção física dos contaminantes ou na

alteração de sua natureza química para

substâncias inócuas.
DESCONTAMINAÇÃO

Linhas de descontaminação
DESCONTAMINAÇÃO

Descontaminação de máquinas em área contaminada


DESCONTAMINAÇÃO
No processo de descontaminação o mais importante é
a minuciosidade e não a velocidade.

A descontaminação, na sua etapa de campo, deverá


estar posicionada entre a zona quente e a zona fria,
constituindo assim a zona morna. Todos os técnicos
que deixam a zona quente o devem fazer passando
pela linha de descontaminação.
DESCONTAMINAÇÃO
Tipos de descontaminação:
EMULSIFICAÇÃO: detergentes, sabões que tem a
capacidade de produzir suspensão em líquidos não
polares ou sólidos insolúveis

DEGRADAÇÃO OU NEUTRALIZAÇÃO: Uso de outro


produto químico que combinado neutraliza o produto
perigoso.
DESCONTAMINAÇÃO
DESINFECÇÃO: Eliminação dos microrganismos, toxinas por
processos de limpeza

DILUIÇÃO: Normalmente é usada água. Tomar cuidado com


o escoamento da solução

ABSORÇÃO OU PENETRAÇÃO: Realizado com o auxílio de


absorventes.

REMOÇÃO: Com aspiração, jato d’água, escovas, etc


ATENDIMENTO AS VÍTIMAS
Deve-se seguir os seguintes princípios:

1° - Ninguém entra em contato com a


vítima sem a proteção necessária

2°- A vítima não sai do local sem antes


passar pelo processo de descontaminação
Equipamentos de Emergência

Equipamentos destinados a proteger os


trabalhadores aos riscos de contaminação com
produtos químicos.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA

LAVA OLHOS E CHUVEIRO DE EMERGÊNCIA


EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA

CHUVEIRO DE

EMERGÊNCIA
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)

Em situações de emergência, o uso de EPI será a

única forma de garantir a segurança da equipe de

emergência.

Não sendo possível identificar o produto


use sempre o equipamento de proteção máxima.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Exemplo do EPI – Classe A

Manuseio de produtos
perigosos altamente tóxicos e
corrosivos, exigindo uma alta
proteção para a pele, sistema
respiratório e olhos.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Exemplo do EPI – Classe B


•Mais atenção a proteção
respiratória, e menor a
proteção da pele e olhos.
•É recomendada em situações
iniciais de entrada até que o
perigo tenha
sido
através de equipamento
avaliado
ou
método de análise
adequado.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Exemplo do EPI – Classe C

É indicado quando
o contaminanteé conhecido
através de método específico
de seleção. Para
equipamentos uso de de
proteção
respiratória, a proteção
para a pele e olhos não é
rigorosa.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Exemplo do EPI – Classe D


Esta classe constitui-se
basicamente de um uniforme de
trabalho, que não deve ser
empregado quando existir
qualquer risco para trato
respiratório ou pele .
PICTOGRAMAS DE PRODUTOS QUÍMICOS
Seus estudos não devem parar por aqui.
Continue sempre se qualificando e aprofundando seus
conhecimentos!

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