Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Trabalhos em Altura
Emergências:
Todas as atividades com risco para os trabalhadores devem ser precedidas de análise e o trabalhador deve ser informado
sobre estes riscos e sobre as medidas de proteção implantadas pela empresa, conforme estabelece a NR1. O disposto na
NR35 não significa que não deverão ser adotadas medidas para eliminar, reduzir ou neutralizar os riscos nos trabalhos
realizados em altura igual ou inferior a 1,8m.
Tipos de Trabalho em Altura
Todas as Unidades, bem como colaboradores terceirizados que desenvolvam atividades no interior de suas
instalações.
Aplica-se a todos os serviços em altura, realizados por colaboradores internos ou terceiros, especialmente
naqueles relativos às operações de:
TRABALHO
EM ALTURA
CRACHÁ COM
TREINAMENTO CONDIÇÕES AMBIENTAIS
EPIs e EPCs PERMISSÃO E ASO
(PRÁTICO + TEÓRICO) VÁLIDO (se pertinente)
TIPO DE TRABALHO
EM ALTURA
ANÁLISE PRELIMINAR
PLANILHA DE
DE RISCO - APR PERIGOS E RISCOS
AUTORIZAÇÃO PARA
TRABALHO EM RISCO - ATR
REALIZAÇÃO DA
TAREFA
Responsabilidades
O gestor da área onde estará sendo executada a atividade: é o responsável direto pela segurança das atividades
desenvolvidas em sua área de atuação, zelando pelo cumprimento das diretrizes desta instrução junto aos colaboradores
e terceiros. É igualmente responsável pelo acompanhamento periódico durante a atividade.
Os colaboradores, contratados e terceiros: são os responsáveis por cumprir as disposições legais e regulamentares
sobre trabalho em altura. Deve ainda zelar pela segurança e saúde de colaboradores, ou não, que possam ser impactados
por seus atos ou omissões.
• SESMT: A segurança do trabalho é responsável por analisar o cenário proposto e após o atendimento das diretrizes,
autorizar o serviço. O acompanhamento da atividade fica a critério da segurança do trabalho baseado no risco da tarefa.
Obs.: O não cumprimento deste procedimento implicará em uma alerta de Segurança e/ou advertência para
o(s) trabalhador(es) devendo ser aplicado pelo coordenador da área.
Cabe a Empresa:
a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive os procedimentos expedidos pelo
empregador;
b) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta Norma;
c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos graves e
iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior
hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis.
“Direito de Recusa: previsto no art. 13 da Convenção 155 da OIT, promulgada pelo Decreto 1.254 de 29 de setembro de 1995, que assegura
ao trabalhador a interrupção de uma atividade de trabalho por considerar que ela envolve grave e iminente risco, conforme conceito
estabelecido na NR-3, para sua segurança e saúde ou de outras pessoas”.
d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no
trabalho.
Capacitação e Treinamento
O treinamento de capacitação, e o treinamento periódico, para trabalhos em altura, devem ter duração mínima de 8 horas e
periodicidade bienal. O conteúdo programático mínimo deve conter:
Além dos treinamentos específicos para as atividades que o trabalhador irá desenvolver, a capacitação prevista no item 35.3
compreende os treinamentos para trabalho em altura.
O programa de capacitação em altura deve ser estruturado com treinamentos inicial, periódico e eventual. O treinamento
inicial deve ser realizado antes dos trabalhadores iniciarem suas atividades em altura; o periódico deve ser realizado a cada
dois anos o eventual nos casos previstos no subitem 35.3.3 alíneas “a”, “b”, “c” e “d”.
Capacitação e Treinamento
Todo o trabalhador, antes de iniciar as suas funções com atividades em altura deve ser capacitado de acordo com a carga
horária, conteúdo programático e aprovação 7.3.42.C - Autorização para Trabalhos em Altura. A unidade, ao admitir um
trabalhador, poderá avaliar os treinamentos realizados anteriormente e, em função das características das atividades
desenvolvidas pelo trabalhador na empresa anterior, convalidá-los ou complementá-los, atendendo à sua realidade, desde
que realizados há menos de dois anos. O aproveitamento de treinamentos anteriores, total ou parcialmente, não exclui a
responsabilidade da empresa emitir a certificação da capacitação do empregado, conforme subitem 35.3.7.
Esse treinamento incluirá, além dos dispositivos aplicáveis a Norma NR 35, os demais aplicáveis de outras Normas
Regulamentadoras e normas técnicas que possam ter interferência com o trabalho em altura. Também será considerados os
procedimentos internos da empresa para trabalho em altura IT. 7.3.42.
Liberação da
atividade:
Para que as atividades sejam alvo de liberação por parte da área de saúde e segurança do
trabalho, além da análise preliminar de risco, devem ser observadas as seguintes diretrizes:
• Os exames médicos específicos da função deverão estar comprovados através ASO e da data de
validade em seu crachá, onde deve constar que a pessoa está apta a executar trabalho em altura;
• Estar treinado e orientado sobre os riscos envolvidos na tarefa;
• Devem estar estabelecimento os pontos de ancoragem e sistemas de proteção (se aplicável);
• As situações de emergência e planejamento de resgate e primeiros socorros devem estar definidos;
• As condições impeditivas para realização da atividade devem estar neutralizadas;
• O trabalhador deve estar em perfeitas condições psicológicas e físicas;
• O trabalhador deverá possuir biótipo adequado;
• Ser capacitado no trabalho em que for executar, bem como estar familiarizado com os
equipamentos inerentes ao serviço;
• Utilizar os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) conforme disposto na NR 06, NR 18 e NR 35
da Portaria n.º 3.214/78 do Ministério do Trabalho, vigente e os indicados pela Segurança do Trabalho;
Liberação da
atividade:
• Em caso de necessidade de transporte de ferramentas, o mesmo deve ser feito somente através de cinto porta-ferramentas ou
bolsa própria para guardar e transportar ferramentas manuais;
• Antes do início da realização de qualquer trabalho em altura não rotineiro, deverá ser realizada rigorosa inspeção pelo SESMT e
pelo gestor do setor onde vão ser realizados os trabalhos, pelo responsável dos trabalhos e deverá ser emitida a ATR;
• O local deverá ser sinalizado através de placas indicativas e/ou cones, deverá ser feito um isolamento para prevenir acidentes
com transeuntes ou pessoas que estejam trabalhando embaixo;
• Em caso de necessidade, o transporte de materiais para cima ou para baixo, deverá ser feito preferencialmente com a utilização
de cordas e/ou cestos especiais ou de forma mais adequada;
• Materiais e ferramentas não podem ser deixados desordenadamente nos locais de trabalho sobre andaimes, plataformas ou
qualquer estrutura elevada, para evitar acidentes com pessoas que estejam trabalhando ou transitando sob as mesmas;
Instalações elétricas provisórias só devem ser realizadas exclusivamente por eletricistas autorizados;
As condições meteorológicas devem ser apropriadas (caso aplicável);
Devem ser identificados riscos adicionais (mecânicos, elétricos, corte e solda, líquidos, vapores, gases, soterramento, altas/baixas
temperaturas, energia armazenada).
Qualquer não atendimento a alguma destas premissas são IMPEDITIVAS da realização da atividade.
Condições Impeditivas
Como condições climáticas adversas entende-se ventos fortes, chuva, descargas atmosféricas, etc., desde que possam
comprometer a segurança e saúde dos trabalhadores.
É importante ressaltar que algumas outras condições meteorológicas devem ser consideradas. A baixa umidade atmosférica,
por exemplo, desde que comprometa a segurança e saúde dos trabalhadores, pode ser considerada na análise de risco e no
estabelecimento de medidas de controle..
São consideradas condições impeditivas as situações que impeçam a realização ou continuidade do serviço que possam
colocar em risco a saúde ou a integridade física do trabalhador.
ATIVIDADES ROTINEIRAS: Conjunto de ações que fazem parte do cotidiano de uma atribuição, função ou cargo do
trabalhador no processo do trabalho e que possuam sistema fixo de proteção contra quedas (acesso escada marinheiro
com trava-quedas, trava queda retrátil para descarga matéria prima sobre caminhões);
ATIVIDADES NÃO ROTINEIRAS: Conjunto de ações que fazem ou não fazem parte do cotidiano de uma atribuição, função
ou cargo do trabalhador no processo do trabalho e que não possuam sistema fixo de proteção contra quedas (andaimes,
cadeiras suspensas, escadas móveis sem ponto de ancoragem/fixação);
Os trabalhos classificados como não rotineiros deverão ser SEMPRE precedido de ATR.
ATR – Autorização de Trabalho em
Risco
A autorização de trabalho em risco – ATR é necessária sempre que a execução da atividade em altura for classificada como
Não Rotineira. Deverá ter como base a APR e serem preenchidas no local/hora da tarefa.
A responsabilidade de solicitação da ATR será do(s) executor(es) da(s) tarefa(s) diretamente ao gestor da área onde o
serviço será realizado.
O SESMT será acionado pelo gestor da área para análise e posterior liberação do serviço, se os pré-requisitos estiverem
TODOS atendidos.
A ATR deve permanecer no local, contendo assinaturas de todos envolvidos, juntamente com a APR, e com as devidas
medidas de controle. Após a conclusão do trabalho o executor da atividade deverá entregar a ATR e APR ao responsável
pela atividade, este encaminhará as mesmas ao SESMT que as manterá em arquivo Todas as ATRs serão rastreadas com
numeração, e arquivadas por um período de 1 ano. Para casos que envolvam acidente de trabalho, as permissões devem
ser arquivadas junto a pasta do funcionário por tempo indeterminado.
ATR – Autorização de Trabalho em
Risco
As ATR devem ser emitidas em duas vias uma no local de trabalho outra no SESMT.
Considerações importantes:
Exemplos de riscos:
(a) Piso frágil; (b) Ponta saliente; (c) Queda pendular; (d) Borda aguçada
Ações
Administrativas
A não observância desta norma acarretará:
• Para funcionários da empresa sanções previstas na CLT - Advertência, Suspensão e Demissão por justa causa;
• Para funcionários terceiros prestadores de serviço, significará paralisação dos serviços, advertência, suspensão e
até rescisão de contrato.
Autorização do Trabalhador
A ancoragem estrutural é um elemento de um sistema de ancoragem que é fixado de forma permanente na estrutura, no qual
pode ser conectado um dispositivo de ancoragem ou um EPI.
Um exemplo de ancoragem estrutural são os elementos metálicos soldados em uma estrutura metálica, devendo ser
obedecidas as normas técnicas aplicáveis, como NBR 8.800 e NBR 14.762.
Outro exemplo são os chumbadores instalados em estrutura de concreto. O chumbador pode ser pré-instalado (concretado
junto com a estrutura), ou pós-instalado (depois da concretagem), e neste caso, pode ser passante (atravessa a estrutura e é
fixado na face oposta), ou de inserção, e, neste último caso, pode ser de ancoragem mecânica ou química. Para chumbadores
pré-instalados, aplica-se a NBR 6.118.
Os chumbadores passantes, se puderem ser removidos e recolocados, podem ser considerados como elementos de fixação, e,
se além disso também possuírem um ponto de ancoragem, podem ser considerados como dispositivo de ancoragem.
Ancoragem Estrutural
Ancoragem Estrutural
As normas técnicas aplicáveis aos dispositivos de ancoragem são a NBR 16325-1, para os dispositivos de ancoragem dos tipos A,
B e D, e a NBR 16325-2, para o tipo C. Essas normas definem 4 tipos de dispositivos de ancoragem:
TIPO B: tipo B é o dispositivo de ancoragem transportável com um ou mais pontos de ancoragem estacionários.
Ancoragem Estrutural
TIPO C: é o dispositivo de ancoragem que inclui uma linha de ancoragem flexível horizontal, que não pode se desviar do
plano horizontal por mais de 15º, quando medido entre duas ancoragens, em qualquer ponto de sua trajetória.
Ancoragem Estrutural
TIPO D: é o dispositivo de ancoragem que inclui uma linha de ancoragem rígida, que não pode se desviar do plano
horizontal por mais de 15º, quando medido entre duas ancoragens, em qualquer ponto de sua trajetória.
Requisitos do Sistema de Ancoragem
A inspeção inicial deve ser realizada após A instalação, alteração ou mudança de local. A inspeção periódica do sistema de
ancoragem deve ser efetuada de acordo com o procedimento operacional, considerando o projeto do sistema de
ancoragem e o de montagem, respeitando as instruções do fabricante e as normas regulamentadoras e técnicas aplicáveis,
com periodicidade não superior a 12 meses.
Fluxo Inspeção em Pontos de Ancoragem Fixo
Inspeção periódica
dos dispositivos de
ancoragem
Sim Não
Inspeção de corrosão ,
deformação, trincas, falta de
componentes, fatia de
marcação.
Fixação visível Fixação visível
Resultado
da inspeção
Inspeção de acordo com o regulamento Inspeção de acordo com as informações do
Condição Condição da construção técnica, respeitando as fabricante , por meio de testes (Exemplo:
Não aceita Aceita especificações do fabricante, forma de Ensaio visual de funcionamento, ensaio
fixação e estrutura base dinâmico ou estático).
Substituição do
dispositivo de
ancoragem Substituição do
Resultado de Não aceita dispositivo de
inspeção ancoragem
Marcação e Ou não viável
Documentação documentação da Aceitável
de instalação inspeção Documentação de
instalação
Linha De Vida Fixa Ou Móvel
Linhas de vida constituídas de corda fibra de poliamida deve ter diâmetro mínimo de 11,5 mm, e capaz de suportar um peso
estático de 245 kg por pessoa. A alma (corda) deverá ter uma resistência mínima de ruptura de 15 kN, e o conjunto alma e
capas uma resistência mínima de 20 KN (2000kN) .As cordas deverão possuir internamente uma fita de identificação com
CNPJ do fabricante.
Linhas de vida constituídas de cabo de aço: quando na horizontal, devem ser de 3/8” (9,5 mm) para até 2 pessoas; ½” (12
mm) para até 3 pessoas e 5/8” (16 mm) acima de três pessoas e quando na vertical: 5/16” (8 mm). No caso de linha de vida
vertical, é permitido que apenas um trabalhador esteja preso a mesma.
Os cabos de aço usados em linhas de vida não podem ter emendas, dobras, pernas quebradas, apresentar desgaste,
corrosão ou arames rompidos que possam comprometer a sua segurança.
Linha De Vida Fixa Ou Móvel
Nunca permitir que o cabo de aço tome a forma de um pequeno laço, pois é o começo de um nó, o que reduz
significativamente a sua resistência.
Os cabos de aço usados para ancoragem ou linhas de vida poderão ter olhal confeccionado com sapatilha para acomodar a
volta do cabo e três grampos em aço galvanizado, com espaçamento entre si de 4,8 cm. Os grampos devem ser montados de
maneira correta e reapertados antes de cada início de uso do cabo de aço.
Linha De Vida Horizontal Ou Vertical
Os sistemas baseados em uma linha de ancoragem horizontal ou vertical permitem manter a conexão com a ancoragem
continuamente, com a vantagem de proporcionar uma movimentação mais rápida do que o uso de dois talabartes.
Exemplo de um sistema de
retenção de queda baseado em
uma linha de ancoragem
Exemplo de Sistema baseado em linha de ancoragem Exemplo de linha de vida horizontal dupla, que permite que um vertical flexível instalada de
horizontal rígida trabalhador passe por outro sem necessidade de se desconectar forma temporária.
Proteção contra Quedas
Ter resistência para suportar a força máxima aplicável prevista quando de uma queda;
Esse item se aplica aos sistemas de retenção de quedas. Os sistemas de restrição de movimentação devem ser
dimensionados para suportar a força máxima aplicável prevista gerada pela movimentação dos trabalhadores, materiais e
equipamentos.
Proteção Contra Quedas
Ser selecionado de acordo com Análise de Risco, considerando, além dos riscos a que o trabalhador está exposto, os riscos
adicionais;
Os riscos a que o trabalhador está exposto são os específicos para trabalho em altura, referentes a queda. Por exemplo,
aberturas no piso, a zona livre de quedas insuficiente, interferências no trajeto de queda, queda pendular; bordas aguçadas.
Equipamentos de Proteção
Por exemplo, utilizar cinturão de segurança de tamanho compatível com as dimensões do trabalhador. O
tamanho inadequado, além do desconforto, pode criar riscos adicionais.
Equipamentos de Proteção
Exemplo de cálculo da ZLQ com talabarte com absorvedor de energia em ponto fixo.
Zona Livre de Queda – ZLQ:
Exemplo de cálculo da ZLQ com talabarte com absorvedor de energia em linha de vida horizontal:
ZLQ = f3 + a + b + c + d
Fator de queda:
Razão entre a distância que o trabalhador percorreria na queda e o
comprimento do equipamento que irá detê-lo.
Fator de Queda A
Ponto de ancoragem acima do usuário. ( neste caso, 1 metro acima do elemento
de engate do cinturão do usuário( ( Opção preferida).
Distancia de queda livre: 0,5 m
fator de queda = 0,5/1,5 = 0,3
Fator de Queda B
Ponto de ancoragem a nível de ombro. (Opção não preferida)
Distancia de queda livre: 1,5 m
Fator de queda = 1,5/1,5 = 1,0
Fator de Queda C
Ponto de ancoragem a nível de pé. (Opção a ser evitada)
Distancia de queda livre: 3,0 m
Fator de queda = 3,0/1,5 = 2,0
Legenda:
F - Distancia de queda livre
Nota: A figura humana mais abaixo em cada desenho indica a posição do usuário no
fim da queda livre, isto é, o ponto em que o absorvedor de energia começa a abrir. |Isto
não pode ser confundido, com a posição que o usuário estaria no fim da retenção de
uma queda.
Trava-quedas:
Trava-quedas deslizante sobre linha vertical
linha de ancoragem pode ser constituída por uma corda de fibras sintéticas, um cabo de aço, ou um trilho metálico. Pode ser
fixada apenas em um ponto de ancoragem superior, tendo um pequeno peso na extremidade inferior para manter a linha
tensionada; ou ser fixada em uma estrutura nas extremidades superior e inferior, de modo a limitar movimentos laterais,
podendo ainda contar com fixações intermediárias, que devem permitir a livre passagem do trava-quedas deslizante.
Trava-quedas retrátil.
É uma linha flexível feita de cabo de aço, fita ou corda de fibras sintéticas, associada a um dispositivo recolhedor (carretel com
mola), que mantém a linha sempre sob tensão, e um dispositivo trava-quedas que bloqueia a saída de linha ao ocorrer uma
queda, geralmente detectada pela velocidade de rotação do carretel ultrapassando determinado limite. É necessário consultar
as instruções do fabricante quanto aos limites de uso do equipamento.
Risco de Queda
O trabalhador deve permanecer conectado ao sistema durante todo o período de exposição ao risco de queda. Em situações
em que o usuário exige um alcance de movimento maior que o comprimento do talabarte de segurança, pode ser usado um
sistema de retenção de queda baseado em dois talabartes, ou em um talabarte duplo, também chamado talabarte em Y
Exemplo de deslocamento
vertical utilizando um
Exemplo de deslocamento horizontal utilizando dois talabartes. talabarte duplo
Trabalho em Telhados
• Não sobrecarregar o beiral do telhado, pois esse não foi projetado para
suportar peso;
• Para içar objetos, deve-se suspendê-las até a altura desejada, uma a uma,
devidamente amarradas, por meio de talhas ou outros meios igualmente seguros;
• Nunca armazenar telhas, ou quaisquer outros objetos, sobre o telhado;
• Não deixar sobras de material sobre o telhado após a execução do
serviço;
• Em dias de chuva ou de muito vento, ou enquanto as telhas estiverem
úmidas, são impeditivos de execução de serviços sobre o telhado, mesmo com o uso
de passarelas;
• É terminantemente proibido improvisar.
Trabalhos em Andaimes
Os andaimes devem ser dimensionados e montados de modo a suportarem, com segurança, as cargas de trabalho (pessoas
e materiais), a que estarão sujeitos:
• É obrigatório o uso de cintos de segurança tipo paraquedista com duplo talabarte na montagem e desmontagem
de andaimes, bem como a área do andaime deve ser isolada com cordas, fitas zebradas, correntes plásticas e placas de
advertência;
• Os montantes devem ser apoiados sobre calços ou sapatas, capazes de resistir aos esforços e ás cargas;
• Os andaimes móveis (sobre rodízio) podem ter no máximo 5 metros de altura até o guarda corpo da última
plataforma, só poderão ser utilizados em superfícies planas e deverão ser dotados de freios;
• O andaime com altura maior do que quatro vezes a menor largura da base deverá ser amarrada ao prédio ou em
local com resistência adequada ou ainda deverão ser estaiados;
• É obrigatório o uso de placas de base nos andaimes (sapatas metálicas com dimensão de no mínimo 200 x 200
mm com fuso nivelador);
• O travamento externo de andaimes deve ser feito com a utilização de arames com bitola igual ou maior que
3/16’’ (4,8 mm);
• A cada dois lances de cavalete, colocar as travas de reforço no andaime;
• Os andaimes devem ser fixados a estruturas rígidas durante sua utilização;
• Devem possuir guarda-corpo, com travessas horizontais colocadas respectivamente a 0,50 m e 1,00 m acima do
estrado de trabalho, e de rodapés de no mínimo 0,15 m, para evitar queda de pessoas;
Trabalhos em Andaimes
• As pranchas usadas para piso devem fechar toda a área do andaime, de maneira a formar um piso contínuo;
• As pranchas devem ser dotadas de travas nas extremidades, para evitar seu deslocamento lateral. Devem ser de
madeira bruta, sem pintura, de no mínimo 30 cm de largura e de 2’’ de espessura e serem isentas de trincas, empenamentos,
emendas ou nós;
• Os andaimes com altura superior a 1,50 m de altura devem ser providos de escadas de acesso;
• Antes de ser instalado qualquer sistema para içamento de materiais, deve ser escolhido o ponto de aplicação
adequada de modo a não comprometer a estabilidade e segurança do andaime;
• Usar o cinto de segurança, mesmo com as proteções laterais instaladas;
• Deverão fazer uso do trava quedas de segurança acoplado ao cinto de segurança independente, para trabalhos
realizados com movimentação vertical em andaimes suspensos de qualquer tipo.
Montagem de Andaimes
Preparação para montagem:
1 – Isolar o entorno do local onde o 2 – Colocar as sapatas ou rodízios de 3 – Encaixar as travas paralelas sobre as
andaime será montado, para garantir apoiem local resistente e plano, sem sapatas ou rodízios, e trava-las.
a segurança daqueles que estão improvisar calços para nivelar a base.
trabalhando e do demais transeuntes.
Montagem de Andaimes
1 – Encaixar o primeiro módulo sobre 2 – Colocar uma trava para garantir sua 3 – No momento em que o trabalhador
as travas paralela e as sapatas ou estabilidade. A partir deste primeiro tiver que subir no andaime em altura
rodízios; travamento, instalar travas diagonais a superior à 1,80 m, o andaime deverá
cada 3 módulos opostos entre si em forma ser amarrado ou estaiado ou o
de X; trabalhador devera conectar o talabarte
do cinto de segurança na estrutura do
mesmo;
Montagem de Andaimes
4 – Colocar pranchas de madeira ou 5 – Instalar o guarda corpo nas duas 6 – Instalar o rodapé sobre a base da
material equivalente para formar a laterais que permanecerem abertas; plataforma de trabalho;
base da plataforma de trabalho,
verificando para não deixar vãos entre
as mesmas;
Montagem de Andaimes
7 – Fixar a escada de acesso na estrutura do andaime , para 8 – O na daime deverá ser amarrado ou estaiado a cada
acesso a plataforma de trabalho; 3 metros de altura.
Trabalho em Escadas
Escadas portáteis
Na utilização de escadas portáteis em local de frequente circulação de pessoas e/ou
veículos, deve haver sinalização para alertar contra possíveis abalroamentos (choques,
impactos, entre outros.).
Não deve ser utilizado escadas de metal nas proximidades e/ou em atividades com
eletricidades. (recomenda-se escada de fibra).
A escada deve ser firmemente apoiada e ultrapassar 1 m (um metro) o ponto de apoio
superior. O afastamento dos pontos inferiores de apoio dos montantes em relação à vertical
deve ser aproximadamente igual a 1/4 (um quarto) do comprimento entre esses apoios.
Trabalho em Escadas
Escadas portáteis
O trabalhador deverá estar sempre de frente para a escada, e ela deverá ser utilizada somente por um trabalhador de cada vez.
Para subir numa escada é necessário se ter uma pessoa segurando a base desta, até que o usuário amarre-a em um suporte
fixo e prenda o seu cinto de segurança em um ponto de ancoragem.
A amarração da escada na parte superior deve ser por meio de sistema de fixação adequado.
Os trabalhadores que utilizarem escadas de uso individual (de mão) devem usar sempre as duas
mãos. Eventuais cargas (equipamentos e materiais leves) deverão ser içados em bolsas ou outros
recipientes semelhantes.
Não é permitida a união de duas ou mais escadas, bem como prolongar seus montantes, visando
aumentar o comprimento total da escada.
Na impossibilidade de nivelar o piso sobre o qual a escada será apoiada, será permitido o
prolongamento do pé por meio de sistemas automáticos ou mecânicos.
Inspeção Escadas
As escadas portáteis deverão ser inspecionadas periodicamente. As escadas devem ser
inspecionadas toda vez antes de ser usada, avaliar presença de trinca, sobre peso (degraus torto ou
amassado), deformação e/ou instabilidade da mesma.
As escada de mão não deve
ter mais de 7 metros de
comprimento.
Trabalho em Escadas
Extensível
Utilizadas para serviços de pequeno porte, e constituídas somente por duas seções.
As catracas e guias metálicas devem estar dispostas de tal maneira que a escada apresente a mesma resistência que uma
escada portátil de uso individual (de mão) de igual comprimento.
As catracas e roldanas (moitão ou carretilhas) devem ser mantidas em perfeito estado de conservação. A corda não deve
estar desgastada ou desfiada.
A escada deve possuir dispositivo limitador de curso, fixada no quarto vão a contar das catracas. Caso não haja o limitador
de curso, deve permitir uma sobreposição de no mínimo 1 m (um metro) quando estendida.
Escadas Fixas
Não deve ser permitido que dois trabalhadores fiquem numa mesma As escadas marinheiro
seção compreendida entre os pontos de fixação dos montantes, para devem possuir linda de vida
não comprometer a segurança da escada.
vertical para a segurança do
Ao utilizar a escada, as pessoas não deverão transportar cargas, para trabalhador ao realizar a
que as mãos fiquem livres para apoiar nos degraus. Quando for atividade. A escada fixa tipo
imprescindível o transporte de cargas, ele deverá ser feito por marinheiro deve ser
içamento. inspecionada
periodicamente (6 meses).
Ao transpor a escada, o corpo deverá ser mantido de frente para os
degraus.
Nesse caso, não há distância entre os cabos e a fachada, sendo possível a movimentação da
cadeira, com facilidade, do solo ao penúltimo andar.
Importante:
As cordas e cabos de aço das cadeiras e dos trava quedas não devem ser apoiados nas quinas,
mesmo com proteção, tipo borracha, visto que sofrem deformação permanente e ficam com a
resistência comprometida. Para sua correta fixação é necessário usar corrente ou outro cabo de aço
(com diâmetro maior) ligados por meio de mosquetão ou manilhas.
Equipamentos e Cordas
As cordas utilizadas devem atender aos requisitos das normas técnicas nacionais. ABNT NBR 15.986
A seleção de corda apropriada para uma tarefa deve considerar os seguintes critérios:
a) Resistência da corda, desgaste, abrasão, reação a produtos químicos, radiação UV, sujeira e contaminantes;
b) Desempenho da corda em condições de umidade, temperatura, condições climáticas e sujidades;
c) Resistência à torção e rigidez;
d) Facilidade para a realização de nós;
e) Compatibilidade da corda com todos os dispositivos que precisam interagir com ela, em especial seu diâmetro.
Sistemas de Nós
Um nó de segurança deve ser usado após a escolha e instalação do sistema de ancoragem que permita o seguinte:
Nó oito
Este nó recebeu este nome devido ao seu formato. usado também como nó de arremate, o nó oito impede que o cabo
escorregue de uma guia ou polia.
Sistemas de Nós
Nó oito duplo
Comum em equipes de resgate e em atividades envolvendo trabalhos em altura, este tipo de nó é usado como nó de ligação
da ancoragem com a corda.
Sistemas de Nós
Nó direito
Consiste na unção de duas cordas com mesmo diâmetro pelo chicote. Caso as cordas apresentam diâmetros diferentes o nó
será por si desfeito. Para que este nó seja realizado os chicotes que serão emendados devem ser entrelaçados e, ato contínuo,
novamente os chicotes devem ser entrelaçados, de forma que estes possam sair em sentidos opostos, formando assim um nó
perfeitamente simétrico.
Equipamentos Auxiliares
Os equipamentos auxiliares utilizados devem ser certificados de acordo com normas técnicas nacionais ou, na ausência
dessas, de acordo com normas técnicas internacionais.
Os equipamentos auxiliares não são classificados como EPI, que são abrangidos pela NR 6 e requerem o certificado de
aprovação (CA).
Conectores
Dispositivo de ligação entre componentes, que se abre e que permite ao usuário montar um sistema anti-queda e unir-se
direta ou indiretamente a um ponto de ancoragem.
Trava manual Trava manual Trava Automática Trava manual Trava Automática
Emergência e Salvamento
Emergência e Salvamento
As situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a reduzir o tempo da suspensão
inerte do trabalhador
A queda não é o único perigo no trabalho em altura. Ficar pendurado pelo cinto de segurança pode
ser perigoso devido à prolongada suspensão inerte.
Suspensão inerte é a situação em que um trabalhador permanece suspenso pelo sistema de
segurança, até o momento do socorro.
Para reduzir os riscos relacionados à suspensão inerte, provocada por cintos de segurança, o
empregador deve implantar planos de emergência para impedir a suspensão prolongada e realizar o
resgate e tratamento o mais rápido possível.
Quanto mais tempo a vítima ficar suspensa maiores serão os riscos para sua saúde.
Exemplo de Suspensão inerte
Emergência e Salvamento
Esse item diz respeito à necessidade da existência de sistema de comunicação em sentido amplo, não só entre os
trabalhadores que estão executando as tarefas em altura, como entre eles e os demais envolvidos direta ou indiretamente
na execução dos serviços, inclusive em situações de emergências.
Forma de supervisão.
É responsabilidade do responsável da área onde for realizado o trabalho, assegurar que todo trabalho em altura seja
realizado sob supervisão, cuja forma é definida pela análise de risco. A supervisão poderá ser presencial ou não, a forma
será aquela que atenda aos princípios de segurança de acordo com as peculiaridades da atividade e as situações de
emergência.
Lembre-se!!
Fim!