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Medidas Passivas
a.Dispersão - A dispersão da tropa, das viaturas e das instalações dificulta a
sua localização e não oferece alvo compensador ao inimigo aéreo. Deve ser
mantida uma distância de, pelo menos, cinco passos entre os homens.
b.Camuflagem - Devem ser adotadas as medidas de camuflagem necessárias
para dificultar a observação aérea.
c.Vigilantes do ar - Para que o alerta de um ataque aéreo seja dado em tempo
útil, favorecendo a possibilidade de unia reação, principalmente nas colunas de
marcha, colunas motorizadas e nos estacionamentos, devem ser escalados
vigilantes do ar. Ao perceber o aparecimento de aeronaves inimigas ou não
identificadas, o vigilante do ar ou o primeiro homem a vê-las dará o alarme, através
de algum sinal convencionado gritará: ALERTA AVIÃO! (ou AVIÕES).
(1) Estando a tropa em terreno limpo, os homens deitam-se e ficam imóveis. Se
houver tempo, deverão procurar cobertas e abrigos.
(2) Estando em marcha por estrada, abandonam seu leito, procurando cobertas e
abrigos nas proximidades, ou deitam nas suas margens.
(3) Estando em posição ou estacionados, procuram o abrigo ou a coberta mais
próxima, permanecendo imóveis.
(4) À noite qualquer luz deve ser apagada.
Medidas Ativas
a.A defesa ativa é realizada empregando o máximo volume de fogo, tanto de
armamento antiaéreo como de todas as outras armas leves orgânicas (fuzis, fuzis-
metralhadores e metralhadoras).
b.Em princípio, constituem alvos aéreos para as tropas que não possuem
armamento antiaéreo, as aeronaves de pequena velocidade (aviões a hélice e
helicópteros) voando baixo e os aviões de ataque ao empregarem a técnica de
aproximação e ataque a baixa altura.
d. Como atirar
(1) Se o avião estiver atacando a sua posição o combatente deve atirar no nariz do
avião.
(1) A regra básica é atirar no avião que está atacando sua unidade. Issoevita a
dispersão do fogo.
(2) Se o avião não está atacando sua unidade, o combatente só deve engajá-lo
se receber ordem.
(3)Para dar a ordem de engajar um avião, qualquer comandante de unidade ou
fração deve ter certeza absoluta de que ele é inimigo. Isto exige muita prática no
reconhecimento de silhuetas e inscrições de aviões. Deve também considerar que
pode vir a denunciar suas posições desnecessariarnente.
(4)Só devem ser engajados pelo fogo de armas leves, alvos aéreos voando a alturas
de até 350m.
Medidas Passivas
a.Utilização de obstáculos - Devem ser explorados, para a defesa anticarro, todos
os obstáculos naturais, tais como cursos-d'água, troncos cardos, árvores e pedras de
grande porte, terrenos alagadiços e partes muito acidentadas do terreno. Tais
obstáculos devem ser agravados por meios de trabalhos de sapa.
b.Alerta oportuno - Deve ser feito o máximo esforço, emprJgando-se todos os
meios de comunicação, para difundir o alerta de um ataque de carros. O primeiro
homem a vê-los dará o alarme, mediante um sinal convencionado ou gritará:
ALERTA CARRO! (ou CARROS). A este alerta todos deverão:
(1) fugir à observação do carro;
(2) abrigar-se;
(3) procurar localizá-lo e identificá-lo.
Medidas Ativas
a.Fuga ao esmagamento - Ao aproximar-se um carro de combate, o homem, para
fugir ao esmagamento, procura abrigar-se em um local inacessível ao carro, em sua
toca ou em qualquer outro abrigo estreito e profundo, tais como valas e trincheiras. A
distribuição de peso dos carros e outras viaturas sobre lagartas, permite que passem
com relativa facilidade sobre trincheiras e buracos estreitos. Se o homem estiver
abaixo da superfície do solo cerca de 70 cm, em uma toca, o carro passará por cima,
sem causar-lhe o menor dano.
b.Emprego do armamento
(1)Quando o carro de combate atingir a zona de alcance útil da arma (cerca de
600 metros para o FAL), deve-se atirar na torre do carro e na infantaria de
acompanhamento. Isto obrigará o chefe do carro e o motorista a entrarem e fecharem
a escotilha, diminuindo a observação, o que prejudicará a proteção oferecida ao carro
pela tropa a pé.
(2)Quando o carro de combate chegar a uma distância entre 300 e 200 metros,
deve-se atirar tendo como alvo as janelas, a fim de cegar os ocupantes, e sobre o trem
do rolamento, para imobilizar o carro.
(3) Se o carro continuar o movimento em sua direção, o combatente deve
furtar-se ao esmagamento e assim que o carro tenha ultrapassado a toca, procura
lançar granadas de mão ou de bocal, tomando por objetivo o motor do carro e o
reservatório de combustível, se for possível identificá-lo, ou ainda as lagartas e as
rodas. Sempre que possível devem ser empregadas granadas incendiárias ou
anticarro. Pode-se empregar, com muito bom resultado, engenhos improvisionados do
tipo "COQ uetel Molotov".