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DEFENSIVA

1.0 CONCEITOS DA DEFENSIVA

 DEFENSIVA CONSISTE NO EMPREGO DO PODER DE COMBATE PARA MANTER A POSSE


DE UMA AREA OU INTEGRIDADE DE UMA FORÇA OU INSTALAÇÃO, BEM COMO CRIAR
CONDIÇÕES FAVORAVEIS PARA UMA AÇAO OFENSIVA.
 - CLASSIFICAÇÃO  QUANTO AO TIPO E QUANTO AO TEMPO DISPONIVEL.
- CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO (DEFESA EM UMA OU MAIS POSIÇÕES E
MOVIMENTOS RETROGRADOS)
- CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TEMPO DISPONIVEL (PREPARADA E IMEDIATA)
 FORMAS DE MANOBRA TATICAS (DEFESA DE AREA E MOVEL) / (AÇÃO RETARDADORA,
RETRAIMENTO E RETIRADA)
 SOMENTE UMA AÇÃO OFENSIVA CONDUZ RESULTADOS DECISIVOS. É O ESPIRITO
OFENSIVO QUE CONSTITUI A BASE PARA O SUCESSO DA DEFESA
 PROPOSITO  ANULAR UM ATAQUE INIMIGO, CONTENDO, REPELINDO OU
DESTRUINDO SUAS TROPAS.
 PROPOSITOS SECUNDARIOS
- CRIAS CONDIÇOES MAIS FAVORAVEIS AS OPERAÇÕES OFENSIVAS SUBSEQUENTES.
- IMPEDIR O ACESSO DO INIMIGO A DETERMINADA AREA.
- GANHAR TEMPO ATÉ A CHEGADA DE NOVOS MEIOS.
- REDUZIR A CAPACIDADE DE COMBATE DO INIMIGO, DESGASTANDO SUAS TROPAS.
 FUNDAMENTOS DA DEFENSIVA
- APROPRIADA UTILIZAÇAO DO TEMPO (ESTUDO DO TERRENO / CONTROLE DOS
ACIDENTES CAPITAIS)
- SUPRESA (ESFORÇOS PARA NEGA-LA AO INIMIGO)
- CONHECIMENTO DO INIMIGO (OBTER O MAIOR NUMERO DE DADOS SOBRE O
INIMIGO)
- APOIO MUTUO (FOGOS DE NUCLEOS VIZINHOS / DIFICULTA A INFILTRAÇÃO INIMIGA
ENTRE OS NUCLEOS DEFENSIVOS)
- DEFESA A TODA VOLTA (O DEFENSOR DEVE ESTAR PREPARADO PARA ENFRRENTAR O
INIMIGO VINDO DE QUALQUER DIREÇÃO)
- DEFESA EM PROFUNDIDADE (NECESSARIA PARA REDUZIR O IMPETO DO ATAQUE E
EVITAR O ROMPIMENTO DA POSIÇÃO DEFENSIVA / IMPELIR AO INIMIGO QUE USE
SUAS RESERVAS)
- FLEXIBILIDADE (O PLANOS DEVEM SER FLEXIVEIS PARA FAZER FRENTE AO MAIOR
NUMERO DE SITUAÇOES POSSIVEIS / POSIÇOES DE MUDA E SUPLEMENTARES)
- MAXIMO EMPREGO DA OFENSIVA (O DEFENSOR DEVE SE MANTER ALERTA PARA
OPORTUNIDADES DE ADOTAR UMA OFENSIVA)
- DISPERSÃO (NECESSIDADE DE SE OBTER MAXIMO DE APOIO MUTUO, MAXIMA
SEGURANÇA E O MINIMO DE VULNERABILIDADE)
- UTILIZAÇAO DO TEMPO DISPONIVEL (A DEFENSIVA SERÁ TANTO MELHORES
QUANTO MAIOR FOR O TEMPO DISPONIVEL)

 DEFESA EM POSIÇAO (UMA FORÇA PROCURA SE CONTRAPOR A FORÇA INIMIGA, EM


UMA AREA ORGANIZADA EM LARGURA E PROFUNDIDADE)
- NEGAR AO INIMIGO A POSSE DE UMA AREA.
- CRIAR CONDIÇOES FAVORAVEIS PARA O DESENCADEAMENTO DE UMA AÇAO
OFENSIVA.
- DIFICULTAR OU DETER A PROGRESSÃO DO ATACANTE, EM PROFUNDIDADE,
IMPEDINDO SEU ACESSO A REGIÃO
 MOVIMENTOS RETROGRADOS (MOVIMENTO ORGANIZADO DE UMA FORÇA EM
DIREÇÃO A RETAGUARDA OU PARA LONGE DO INIMIGO, COM OU SEM PRESSÃO
DESTE.
 SETOR DE TIRO (É uma área que precisa ser coberta pelo fogo da arma de um
indivíduo, de uma unidade de tiro (GC ou ET) ou de uma arma de emprego coletivo. Se
estende até o ALCANCE UTIL)
No âmbito do PelFuzNav são designados setores de tiro para os GC, ET e armas
individuais. Aos CmtGC não são atribuídos setores de tiro, haja vista que a principal
tarefa desses elementos durante a execução da defesa é dirigir e controlar os fogos de
suas frações.
 ATRIBUIÇÕES
- CMDET (é o responsável pelas condições de funcionamento e limpeza das armas e
equipamentos de sua ET, bem como pela utilização correta desses meios e pelo
controle do tiro e disciplina de fogo de sua ET )
- ATIRADOR (É o responsável pelo emprego eficiente da arma automática da ET
(MINIMI).
- VOLTEADOR (atuando como elemento de segurança na incessante tarefa de localizar
o inimigo nas proximidades de sua fração.)
-MUNICIADOR (Auxilia o Atirador no emprego da arma automática da ET (MINIMI),
transporta carregadores ou cofres de munição adicionais)
 POSIÇÃO DE TIRO (É uma posição no terreno da qual são executados os fogos das
armas de um indivíduo, de uma unidade de tiro (ET ou GC) ou de uma arma de
emprego coletivo)
 POSIÇAO SUPLEMENTAR (preparadas para se precaver contra um ataque de
direção diferente daquela principal por onde se espera o desembocar do ataque.)
 POSIÇAO ALTERNATIVA (são usadas principalmente para as armas de emprego
coletivo, quando a posição principal se torna insustentável ou imprópria para
cumprir aquela tarefa)
 POSIÇÃO PRINCIPAL DE TIRO (É a melhor posição disponível, da qual o setor de
tiro determinado pode ser inteiramente coberto.)
 NUCLEO DE DEFESA (É a posição na qual o principal esforço de defesa é concentrado.
Um núcleo de defesa pode ser designado para batalhões, companhias e pelotões. São
designados por meio de limites laterais, demarcando a área na qual o fogo das armas
pode ser executado.)
 LAADA (É o limite proeminente de uma série de núcleos defensivos nos quais as
unidades de combate terrestre são desdobradas defensivamente. É uma medida de
coordenação que separa a Área de Segurança (ASeg) da PD, esta última dividida ADA e
Área de Reserva (ARes).)
 POSIÇÃO DEFENSIVA (É nesta área que o combate defensivo decisivo é travado)

 DIREÇÃO PRINCIPAL DE TIRO (É uma direção específica, dentro do setor de tiro,


determinada para as armas de tiro de trajetória tensa, para qual é orientada a missão
principal de tiro. Aos comandantes de GC e ET não são determinadas DPT, nem
tampouco pode ser atribuída mais de uma DPT para as armas automáticas das ET.
Uma estaca próxima da posição de tiro é usada para indicar a DPT durante os períodos
de visibilidade reduzida)

- Proteger a guarnição de uma arma de emprego coletivo

- Cobrir uma lacuna na linha de proteção final de uma metralhadora

- Cobrir um acidente específico do terreno que põe em risco o núcleo de defesa da


companhia ou pelotão,

 2.11 DIMENSÕES DO NUCLEO DE DEFESA DO GC E DO PELOTÃO


- FRENTE (MAXIMA DE 700M, OCUPANDO APENAS 400M. O RESTANTE É COBERTO
PELOS FOGOS)
-PROFUNDIDADE (É a distância entre as posições principais do GC e a extensão para a
retaguarda de suas posições PODENDO ALCANÇAR ATE 200M)
 2.8 FORMULAÇÃO DO PLANO DE FOGOS (inclui a designação de setores e posições de
tiro individuais, posição de tiro e DPT para a arma automática da ET, como
determinado pelo CmtGC, e a própria posição de tiro do CmtET).
 SETOR DE TIRO INDIVIDUAL (cada setor de tiro individual cobre todo o setor de tiro da
ET, podendo, inclusive, serem usados os mesmo acidentes do terreno para indicar os
limites. Ao CmtET é atribuído um setor de tiro individual para o emprego do Lança-
Granadas)
 POSIÇAO DE TIRO INDIVIDUAL (O CmtET determina as posições de tiro individuais, as
quais devem permitir à ET bater todo o setor que lhe foi atribuído. As posições podem
ser preparadas com abrigos individuais ou duplos. A DISTANCIA PODE VARIAS DE 5 A
20METROS )
 4.2 MATERIAIS NECESSARIOS PARA FAZER UM CARTÃO DE ALCANCE
- LAPIS
- CARTAO DE ALCANCE PADRAO EM BRANCO
- UMA BUSSULA
- UMA CARTA DA REGIÃO
 3.1 ATIVIDADES NA SEGURANÇA LOCAL (SEGLOC)
- O GC executa, frequentemente, a segurança local para o PelFuzNav e CiaFuzNav.
- Postos de segurança de dois a quatro homens são posicionados pelo CmtPelFuzNav,
até 400 metros à frente da posição do pelotão. Pequenas patrulhas são muitas vezes
empregadas para cobrir o terreno entre eles ou como substitutos desses postos.
- TEREFAS DO CMDGC (divulgar aos seus homens as normas de engajamento e fazê-las
cumprir / informar imediatamente ao CmtPelFuzNav ou CmtCiaFuzNav qualquer
atividade inimiga.)
 3.2 PAC
- LOCALIZADO DE 800 A 2000M A FRENTE DO LAADA.
- MISSÃO do PAC é comunicar prontamente a atividade do inimigo, retardá-lo,
desorganizá-lo e iludi-lo com respeito à verdadeira localização da PD.
- É organizado com uma série de postos de vigilância que variam em efetivo desde
uma ET até um PelFuzNav reforçado.

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