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UDI – PATRULHAS

Ass 04- TÉCNICA DE AÇÃO


IMEDIATA(TAI)
OBJETIVOS
a. Conceituar Técnica de Ação imediata (TAI).
b.Classificar as TAI utilizadas durante uma
patrulha.
c. Descrever as TAI utilizadas durante as situações
que a patrulha poderá encontrar.
d. Conceituar situação de contingência.
e. Descrever as hipóteses de situação de
contingências nas fases de execução de uma
patrulha.
f. Executar as técnicas de ação imediata em uma
pista escola.
g. Executar as TAI optando pela alternativa mais
adequada, em tempo útil e com convicção
SUMÁRIO
I)INTRODUÇÃO
II) DESENVOLVIMENTO
a- Solução do trabalho pedido
b- Debate em cima das respostas
III) CONCLUSÃO
-Realização de uma avaliação
formativa
I- INTRODUÇÃO
O assunto reveste-se da maior
importância, tendo em vista que em
combate o emprego das técnicas de ação
imediata, em uma missão de patrulha
poderá ser fator definitivo para o êxito
da missão, uma vez que, seja preciso a
aplicação da mesma, sendo feita de
maneira eficiente permitirá a patrulha
prosseguir na missão, e caso contrário
poderá até mesmo interromper a missão
e ainda causar diversas baixas.
II-DESENVOLVIMENTO
1) Defina TAI (Técnica de ação imediata), e
explique sua finalidade. Técnicas de Ação
Imediata são ações coletivas executadas com
rapidez e que poderão exigir uma tomada de
decisão. Elas devem ser pré-planejadas e
exaustivamente treinadas pela fração que as
realiza. É importante que sejam executadas
no menor espaço de tempo e com o menor
número de ordens possível. Têm a finalidade
de assegurar a esta fração uma vantagem
inicial quando do contato com o inimigo, ou
mesmo, de evitar este contato.
2) Como se classificam as TAI, explicando
cada uma delas.
De acordo com a nossa missão e com o
nosso poder de combate em relação ao do
inimigo, as TAI são classificadas em
ofensivas ou defensivas.
As TAI ofensivas são aquelas que têm por
objetivo engajar o inimigo e destruí-lo em
caso de contato. Já as defensivas têm por
objetivo não estabelecer o contato ou, no
caso de estabelecido, rompê-lo o mais
rapidamente possível.
3) Cite quando devo utilizar TAI ofensiva e
defensiva, explicando o porquê.
Se a missão for de reconhecimento, as TAI
adotadas serão normalmente defensivas.
Se a missão for de combate, as TAI
adotadas até seu cumprimento,
normalmente, serão defensivas, com a
finalidade de manutenção do sigilo. No
itinerário de retorno, poderão ser
adotadas as TAI ofensivas com a
finalidade de destruir um eventual alvo
compensador.
A missão de patrulha de oportunidade é
normalmente caracterizada pela
adoção, do início ao fim, das TAI
ofensivas.
Se o poder de combate do inimigo for
superior ao nosso, serão,
normalmente, adotadas as TAI
defensivas.Se o poder de combate do
inimigo for inferior ao nosso, serão,
normalmente, adotadas as TAI
ofensivas.
4) Quais são as situações que o Pel Fuz
poderá encontrar em um deslocamento
em coluna por um, e quais são os
fatores que deverão ser observados
para garantir o sucesso durante a TAI?
Ainda para fins didáticos, serão explorados
as seguintes situações-padrão com um
pelotão deslocando-se em coluna por
um:
(1) nós vemos o inimigo e não somos
vistos;
(2) nós vemos o inimigo e ele nos vê; e
(3) o inimigo nos vê e nós não o vemos
(emboscada inimiga).
Cabe ressaltar que a rapidez na ação, aspecto básico a ser
observado para o sucesso das TAI, dependerá
sobremaneira de dois fatores:
- grau de adestramento da tropa; e
-ação dos esclarecedores, uma vez que, normalmente,
serão esses os primeiros elementos a estabelecerem o
contato com o inimigo e a emitirem os sinais e gestos
convencionados.
5) Explique com suas palavras qual deve ser a conduta
adotada quando nós vemos o inimigo e não somos vistos,
nas situações de se adotar a TAI ofensiva e defensiva,
citando os dispositivos adotados pelo pelotão?
TAI ofensiva
Nessa situação, devemos montar uma emboscada de
oportunidade para surpreender e destruir o inimigo.
O esclarecedor informa a aproximação do
inimigo.
Todo o pelotão sai da trilha para o mesmo lado,
ocupando a parte dominante do terreno ou a
que ofereça melhores campos de tiro.
Desencadeamento da emboscada e busca da
destruição do inimigo no local.
Perseguição do inimigo em fuga.
OBSERVAÇÃO - Os aspectos mais importantes
a serem verificados nesta situação são: o
sigilo e o tempo de tomada de posição, o
qual deve ser o mais curto possível.
Natureza das nossas TAI - defensiva
Nessa situação, o nosso objetivo é tentar evitar o
contato com o inimigo. A maneira mais rápida
de conseguirmos isso é simplesmente
abandonar a direção geral de deslocamento e
nos ocultarmos no terreno.
O esclarecedor define para que lado o pelotão vai
abandonar o deslocamento.
Todos os homens deixam o sentido de deslocamento
e deitam-se, procurando se ocultar no terreno.
Uma variante dessa TAI, adotada quando o pelotão
está se deslocando pelo interior de uma
floresta, é o “congelar”. Neste caso, os
combatentes do pelotão cessam qualquer
movimento com a finalidade de não serem
percebidos pelo inimigo.
6) Explique com suas palavras qual deve ser a conduta adotada
quando ocorrer o contato fortuito, nas situações de se adotar
a TAI ofensiva e defensiva, citando os dispositivos adotados
pelo pelotão?
Natureza das nossas TAI - ofensiva.
Nessa situação, o objetivo é desenvolver o
pelotão no terreno, o mais rápido possível,
com grande poder de fogo à frente e buscar
a manutenção do contato até a total
destruição do inimigo. É importante
permanecer uma fração destacada do
pelotão para realizar a proteção dos flancos
e retaguarda.
Os esclarecedores, ao travarem contato com o
inimigo, realizam intenso volume de fogos
na direção do inimigo.
Ao ouvir a troca de tiros dos esclarecedores, todos os
homens devem abandonar a direção geral de
deslocamento o mais rapidamente possível. Os dois
GC mais próximos da direção do inimigo seguem
em coluna (o fato de seguir em coluna para depois
entrar em linha deve-se à necessidade da tomada da
posição o mais rapidamente possível) até o local dos
esclarecedores, adotando a formação em linha.
O dois GC realizam lanços alternados com base de fogos
(marcha do papagaio) por grupos, na direção do
inimigo, buscando o engajamento decisivo até a
realização do assalto.
As peças de metralhadora entram em posição em local que
lhes permitam executar fogos em profundidade
sobre o inimigo e ocupar posições sucessivas para
acompanhar os GC que estão realizando o assalto.
O outro GC fica em condições de proteger o
pelotão de ações vindas de flanco ou
retaguarda, ou manobrar para flanquear o
inimigo.
Caso haja um retraimento do inimigo, partir para a
perseguição.
OBSERVAÇÃO - A primeira tropa que se
desdobrar corretamente no terreno e alcançar
uma grande potência de fogo à frente terá
uma vantagem muito grande sobre o
adversário. Cabe ressaltar que, no início da
ação, o volume de fogo de ambos os
contendores será extremamente reduzido.
Natureza das nossas TAI – defensiva.
Nessa situação, o objetivo da nossa tropa é colocar
uma fração entre a tropa inimiga e o grosso do pelotão,
que realizará o retraimento.Após realizar uma base de
fogos, esta fração interposta retrai.
O GC mais próximo do inimigo lança fumígenos à
frente a fim de estabelecer uma cortina de fumaça entre o
inimigo e a nossa tropa, proporcionando assim melhores
condições para o desengajamento.
Este GC executa a progressão com a utilização da
técnica do fogo e movimento para a retaguarda e rompe
contato.
O restante da patrulha cerra para a retaguarda ficando
em condições de apoiar o retraimento do GC engajado.
Reorganização no último ponto de reunião no
itinerário.
OBSERVAÇÕES:
- É interessante que o comandante de pelotão
solicite no seu pedido de material pelo menos 2
(duas) granadas de mão fumígenas e 2 (duas)
granadas de mão ofensivas por homem.
- Depois de entrar em linha, o GC e o Gp Ap F
realizam fogos na direção do inimigo por alguns
segundos com a finalidade de desorganizá-lo.
Depois disso, o Cmt GC comanda a progressão
com a utilização da técnica do fogo e
movimento à medida que se desloca para a
retaguarda. Depois do recuo e caso o volume de
fogo inimigo permita, dá a ordem de
retraimento. É seguido pelo Gp Ap F.
7) Explique com suas palavras qual deve ser a conduta
adotada quando o inimigo nos vê e nós não o vemos
(emboscada inimiga), nas situações de se adotar a TAI
ofensiva e defensiva, citando os dispositivos adotados
pelo pelotão?
Natureza das nossas TAI - ofensiva.
Nessa situação, tentaremos realizar um desbordamento
com os elementos não engajados e uma contra-
emboscada de flanco.
O pessoal engajado pelo inimigo se abriga e responde com
o maior volume de fogos possível. É lançado
fumígeno imediatamente à frente da posição do
inimigo para diminuir a eficácia de seus fogos.
Componentes da frente da coluna de marcha que não
estiverem engajados se abrigam e aguardam ordens.
Componentes da retaguarda da coluna de marcha
(caso a área de destruição esteja incluindo a
porção anterior do pelotão) que não estiverem
engajados organizam-se, a comando do
adjunto de pelotão, e entram em linha ao lado
da posição do inimigo, assaltando-o.
Se a emboscada for muita à retaguarda do pelotão,
o adjunto informa ao comandante por
intermédio do rádio, ou de outro sinal
convencionado, que não tem condições de
assaltar. O pessoal da frente então toma os
procedimentos de assalto. A ação é idêntica
àquela realizada pela retaguarda.
Ao início da contra-emboscada, os elementos
engajados devem parar de atirar. O comando
pode ser dado por intermédio de silvo de
apito, à voz ou por outro sinal convencionado.
- Reorganização e perseguição do inimigo.
Natureza das nossas TAI – defensiva.
A manobra será igual à adotada na TAI ofensiva. É
importante ressaltar que, no caso de uma emboscada
prevista pelo inimigo, mesmo sendo adotada uma TAI
adequada, nossa possibilidade de sucesso será
reduzida. Portanto, dá-se ênfase ao fato de que o
melhor procedimento é não cair na emboscada.
Os procedimentos são iguais aos da ofensiva, com as
seguintes ressalvas:
- o GC que realiza a ação desbordante deverá evitar o
engajamento decisivo com o inimigo, buscando
apenas propiciar o desaferramento dos patrulheiros
que se encontram na zona de matar. O volume de fogo
inimigo indicará o momento de deter o movimento; e
- a ação desbordante terá como conseqüência a divergência dos fogos
inimigos em duas direções distintas. Desta maneira, ao pessoal
engajado será possibilitado o desengajamento nas melhores
condições possíveis. O lançamento de fumígenos entre o pelotão e
o inimigo é fundamental.
- retraimento descentralizado por GC ou esquadra.
- reorganização no último ponto de reunião no itinerário.
8) Explique o quem vem ser situação de contingência, e
sua finalidade.
Situações de contingência são situações de incerteza sobre
algo que poderá eventualmente acontecer nas
diferentes fases de uma missão de patrulha e que
implicam na adoção de um procedimento diferente do
planejamento principal.
b. Para toda situação de contingência levantada deverá ser
tomada uma decisão para fazer face ao problema
previsto.
c. O objetivo do planejamento de uma decisão prévia face
à situação de contingência é facilitar a adoção de
medidas e procedimentos necessários ao cumprimento
da missão.
diversas.
d. O comandante deverá ter muito cuidado quando da explanação, na ordem à
patrulha, das decisões relativas às situações de contingência a fim de
evitar confusão com o plano principal. O ideal é que as situações de
contingência e as respectivas decisões face às mesmas sejam explanadas
nas prescrições
9) Cite as hipóteses de situação de contingência,durante as
diversas fases de execução da patrulha e a decisão que
você tomaria ?
No deslocamento de ida:
(1) Alterações no itinerário
(a) Pontos críticos (reconhecimento e segurança)
(b) Áreas críticas (reconhecimento e segurança)
(c) Locais que favoreçam a atuação do inimigo
(2) Meios de transporte utilizados
(a) Medidas de segurança durante o transbordo
(b) Pane do meio de transporte
(c) Falta do meio de transporte
(3) Feridos e mortos amigos
- Análise quanto ao comprometimento da missão
(4) Escassez de tempo
(5) Reorganização após a dispersão
(a) Análise do comprometimento da missão emrelação aos
efetivos e materiais reagrupado.
(b) Redistribuição do material e funções
(6) Caçador
(7) Ataque aéreo
(8) Fogos de artilharia
(9) Colunas de blindados
Ação no Objetivo
(1) Quebra do sigilo no PRPO
(2) Quebra do sigilo durante o reconhecimento aproximado
(3) Alteração da situação prevista durante a ordem à
patrulha
(a) Resistência inimiga maior do que a prevista
(b) Reposicionamento de tropas
(c) Antecipação da chegada de reforços
(d) Área do objetivo diferente daquela considerada durante
o planejamento
(4) Quebra do sigilo durante a tomada do dispositivo
(5) Escassez de tempo
(6) Feridos e mortos amigos
- Análise quanto ao comprometimento da missão
(7) Ação do inimigo durante a ocupação do PRPO
(8) Extravio da turma de reconhecimento
(9) Falha nos meios de comunicação
(10) Falha ou extravio de materiais imprescindíveis ao
cumprimento da missão
(11) Quebra prematura do sigilo na ação propriamente dita
(12) Falha nos meios de comunicação
Itinerário de regresso
(1) Alterações no itinerário
(a) Pontos críticos (reconhecimento e segurança)
(b) Áreas críticas (reconhecimento e segurança)
(c) Locais que favoreçam a atuação do inimigo
(2) Meios de transportes utilizados
(a) Medidas de segurança durante o transbordo
(b) Pane do meio de transporte
(c) Falta do meio de transporte
(3) Feridos/mortos
- Análise quanto ao comprometimento da missão
(4) Escassez de tempo
(5) Reorganização após a dispersão
(a) Análise do comprometimento da missão em relação ao
efetivo e material reagrupado
(b) Redistribuição do material e funções
(6) Caçador
(7) Ataque aéreo
(8) Fogos de artilharia
(9) Colunas de blindados
EXEMPLO DE PLANEJAMENTO PARA
SITUAÇÕES DE CONTINGÊNCIA
Fase Situação de contingência Decisão

Pane na Anv na hora da partida Embarque na Anv Res

Pouso de emergência antes da linha de Info ao escalão superior e acionar a Anv


fronteira com até 20% de baixas Res
Deslocamento
de ida Pouso de emergência antes da linha de
Sol resgate
fronteira com mais de 50% de baixas

Combate de encontro com até 25% de Info ao escalão superior, Sol EVAM,
baixas redistribuir as funções e prosseguir

Presença do Ini no Itn Pcp Evitar o Ctt e prosseguir no Itn Altn

Eqp do Rec Aprx não retornou no tempo SCmt aciona a Pa e inicia a tomada do
previsto Dispc

Imediata liberação dos grupos para a


Quebra do sigilo no Rec Aprx
ação no Obj
Ação no Abertura imediata dos fogos de apoio e
Objetivo Quebra do sigilo na Tomada do Dispc
início do assalto

Falha nos meios de comunicação Ut de mensageiros

Falha no material de destruição Ut de Arma AC

Pa não atingiu o P Exfl no tempo previsto Dslc para o P Exfl Alternativo

Itinerário de
Presença do Ini no Itn Pcp Evitar o Ctt e prossegue no Altn
Regresso
Remanescentes se evadem (extrato de
Ctt com Ini e dispersão total da Pa
carta)
III-CONCLUSÃO
AVALAIAÇÃO FORMATIVA
1-Cite uma situação em que devo utilizar
TAI defensiva, explicando o porquê.
2-Explique o quem vem ser situação de
contingência, e sua finalidade.
3-Cite as hipóteses de situação de
contingência que possam surgir durante
a ocupação do PRPO.

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