DISCIPLINA: Organização e Emprego

da Infantaria

Unidade Didática I: Operações

Ofensivas

ASSUNTO h) As seções do pelotão de

apoio no ataque

OBJETIVOS: Explicar o emprego das

peças e seções do Pel de Apoio no
ataque coordenado.
 SUMÁRIO
• 1. INTRODUÇÃO

• 2. DESENVOLVIMENTO
• a) Pelotão de Apoio
• b) A Seção de Morteiro Médio no Ataque
• c) A Seção de CSR no Ataque

• 3. CONCLUSÃO
• - Avaliação formativa
• - Retificação de aprendizagem
• - Encerramento
 PELOTÃO DE APOIO

• a. O Pelotão de Apoio é uma fração orgânica

da companhia de fuzileiros, sendo a sua
missão prover o apoio de fogo contínuo e
imediato aos pelotões de fuzileiros.

• b. O Pel Ap é constituído por um grupo de

comando, uma seção de morteiros a duas
peças e por uma seção de canhões sem
recuo a três peças
PELOTÃO DE APOIO
PELOTÃO DE APOIO
 Formas de emprego
Cia Cia > determina em seu planejamento:
 Ação de conjunto: É a forma na qual a
seção atua, como um todo, em proveito da
companhia.
 Apoio direto: É a forma na qual uma seção ou
peça atua em proveito de um Pel (Mdd pedido
direto).
 Em reforço: É a situação em que uma
seção ou peça fica diretamente
subordinado ao comandante do elemento
apoiado, tático e logisticamente.
 AÇÃO DE CONJUNTO

• Atua em proveito da companhia.

• As frações de apoio estão subordinadas, tática e

logisticamente, ao Cmt Pel Ap.
• O comandante da companhia pode atribuir a
prioridade de fogos a determinado pelotão de
fuzileiros (Atq Pcp).
• P oderá apoiar outros pelotões quando não estiver
executando seus fogos de prioridade.
 APOIO DIRETO
• Atua em proveito de um pelotão de fuzileiros

• A fração fica administrativamente subordinada ao

Cmt Pel Ap e receber missões de tiro do pelotão de
fuzileiros apoiado.

• É empregada quando não for possível manter o

controle da missão de tiro de determinada seção ou
peça.

• Esta forma de emprego apresenta, como vantagem

sobre a ação de conjunto, a rapidez no atendimento
aos pedidos de fogos, feitos diretamente do
comandante pelotão fuzileiros apoiado ao chefe de
peça ou comandante de seção.
 EM REFORÇO
• !1) Subordinação ao Cmt apoiado, que se torna
responsável pelo seu emprego tático, controle
de tiro e suprimento, passando a fazer parte do
pelotão reforçado.

• (2) Uma peça ou seção é posta em reforço

quando é impraticável ou inconveniente o seu
emprego em ação de conjunto ou apoio direto.

• limitações no controle e nos campos de tiro e

observação.
 Características do Emprego

1) Alvos apropriados para os

canhões sem recuo:
• Carros de combate e Vtr
blindadas leves;
• Armas coletivas;
• Pequenos grupos inimigos;
• Postos de observação e seteira
de casamatas, a serem batidas
 2) Alvos apropriados para os
morteiros
• Armas coletivas e grupos inimigos,
particularmente em posições desenfiadas;

• Alvos-zona, utilizando os tiros com ceifa em

profundidade;

• Alvos desenfiados de qualquer natureza,

mas próximos da tropa amiga.

• Postos de observação (PO) e seteiras de

casamata, que deverão ser batidos por
granadas fumígenas.
 A SEÇÃO DE MORTEIRO 81 MM NO
ATAQUE DIURNO
•
• a. Preparativos para o ataque:
• 1)Generalidades.

• a) Antes do ataque o Cmt Pel Ap pode receber

ordem de ocupar uma Z Reu;

• b) O Cmt Cia pode ordenar que o Pel ocupe posições

de tiro para proteger a Z Reu ou que as armas
permaneçam nas viaturas; esta decisão depende da
permanência na Z Reu e da eficácia do apoio dado
pelas armas da Cia Ap;
• c) A seção de morteiros 81mm raramente
ocupa posições de tiro quando a Cia ocupa
parte da Z Reu do batalhão; as peças
permanecem nas viaturas, na zona da seção.

• d) Quando a Cia ocupar uma Z Reu isolada,

poderá ser determinado à seção que instale
suas peças para bater as vias de acesso
favoráveis ao inimigo.
 2) Formas de emprego
• .
• a) Normalmente, a Seç Mrt 81mm é
empregada em ação de conjunto à Cia, desde
que a observação e o tiro de uma única
posição permitam cobrir toda a zona de ação
desta.

• b) Durante o ataque, os Mrt abrem fogo a

pedido, para baterem resistências que detém
os pelotões do escalão de ataque, após a
conquista do objetivo, protegem a
consolidação e a reorganização da Cia.
 3) Posições de Tiro

Características:

• localização a mais avançada possível,

para evitar muitos deslocamentos;
• os objetivos iniciais e intermediários
devem estar dentro do alcance de
utilização;
 3) Posições de Tiro

1 – Da Z Reu para a LP, o Cmt Pel Ap

determina que cada seção ocupe suas
posições de tiro para apoiar o ataque.

(2) Os comandantes de seção reúnem-se

com o comandante do pelotão ou
comandante da fração que apoiam para
receber ordens, devendo antes, ter
mostrado aos chefes de peça mais
antigos um local coberto próximo às
 3) Posições de Tiro

(5) Seção de morteiros

(a) Antes do ataque, o comandante seção
faz um calco de alvos, mostrando as
posições das peças, o ponto de
vigilância (PV) na zona inimiga e
determina todos os dados de tiro
necessários.
 3) Posições de Tiro

(5) Seção de morteiros

(b) Como normalmente ocupam posições
desenfiadas, as guarnições deslocam-
se em Vtr, da zona de reunião até uma
posição de descarregamento,
localizada próximo das posições de
tiro.
 3) Posições de Tiro

(5) Seção de morteiros

Após o reconhecimento, o Cmt Sç leva
os Ch peça à frente, mostra as zonas
de posições e fornece a direção geral
de tiro e o azimute sobre o qual devem
ser apontados os Mrt.
 3) Posições de Tiro

(5) Seção de morteiros

O Ch Pç escolhe a exata posição de
tiro e fiscaliza a preparação e
ocupação. Determina que a munição
fique bem camuflada, bem como a
peça.
Informa ao comandante de seção e
este ao Cmt Pel, quando a fração está
pronta para o tiro.
 3) Posições de Tiro

• Características:

• ausência de árvores, edifícios e outros

obstáculos que possam interferir no
tiro;

• desenfiamento completo, que proteja a

posição das vistas e fogos inimigos;
 3) Posições de Tiro

Características:

•itinerários de acesso desenfiados, para

facilitar a ocupação e o remuniciamento;

•dispersão entre as peças.

•proximidade de um posto de observação.

 POSIÇÃO
TIRO POSIÇÃO
DESEMBARQUE
POSIÇÃO DE
INIMIGO ESPERA
DESLOCANDO

DESLOCAMENTO PARA POSIÇÃO DE TIRO

 5) Ordens
• .
A ordem de ataque de um Cmt Seç Mrt 81 mm contém
as seguintes informações:

a) Informações sobre as tropas amigas e inimigas;

b) Missão da seção;
c) Localização geral das posições de tiro das peças,
instruções para o deslocamento até as mesmas,
abertura, conduta do tiro e alvos;
d) Instruções relativas ao remuniciamento e à
localização do posto de socorro do Btl;
e) Sinais convencionados e locais dos comandantes
de seção e pelotão.
 2) Fogos durante o ataque.

2) Fogos durante o ataque.

a) A Sec Mrt 81mm participa dos fogos de

preparação.
b) Quando os fogos da Seç se tornarem perigosos
para o escalão de ataque, serão transportado para
alvos mais distantes ou localizados nos flancos.
c) A Sç em ação de conjunto, bate alvos
adequados, de acordo com as determinações do
Cmt de Cia ou do Pel Ap.
d) São escolhidos alvos para serem batidos a
pedido.
e) Durante o assalto, os fogos são desencadeados
sobre objetivos apropriados nos flancos ou além
do objetivo.
 3) Mudança de posição

- O Cmt de Seção deve estar sempre

prevendo e planejando mudanças para
novas posições; os itinerários,
desenfiados, são escolhidos por meio de
reconhecimento pela vista ou local.

- A Seç deve realizar a mudança de

posição por escalão, uma peça de cada
vez.
 c. Consolidação e reorganização

1) Conquistada a posição inimiga o Cmt Seç Mrt 81

mm deverá tomar as seguintes providências:

a) Instalar suas peças em posições que possam

proporcionar proteção dos contra-ataques
inimigos aos fuzileiros do escalão de ataque.
b) Ficar em condições de bater as mais prováveis
vias de acesso do inimigo na zona de ação da Cia.
c) Regular os morteiros e registrar as
concentrações.
 c. Consolidação e reorganização

d) Substituir os homens com funções

importantes que tenham sucumbindo.
e) Verificar as condições de funcionamento
das armas.
f) Providenciar o remuniciamento.
g) Informar ao Cmt Pel Ap o efetivo,
necessidade de munição e de armas.
h) Realizar reconhecimentos para o
prosseguimento do ataque.
 A SEÇÃO DE CSR Pel Ap NO ATAQUE

•
a. Preparativos para o ataque

;A seção de canhões pode ocupar uma posição

provisória para:
- reforçar um pelotão de fuzileiros incumbido
da segurança;
- bater vias de acesso perigosas,
particularmente qunado há probabilidade de
ataque de CC inimigo.
 2) Formas de emprego

(a) As peças da seção AC normalmente não

participam da preparação ou intensificação de
fogos.

(b) As seções apoiam pelo fogo as frações de

fuzileiros de sua companhia.

(c) Frequentemente, a seção segue um pelotão

de fuzileiros ou uma direção geral ao longo de
um flanco da companhia, ocupando posições
de tiro sucessivas.
 2) Formas de emprego

((1)) Bater as vias de acesso favoráveis à

aproximação dos blindados inimigos.

((2)) Proteger os flancos da companhia.

((3)) Proteger a reorganização da companhia.

((4)) Repelir os contra-ataques.

 3) Posições de Tiro

- estar em condições de realizar o tiro

antes da tropa passar pela P Atq.
(4) Seção Anticarro
(a) Sempre que possível, as armas,
munição e acessórios da seção são
transportados em Vtr até uma posição
de descarregamento. O transporte da
posição de descarregamento até a
posição de tiro inicial é feito a braço,
ocupando antes, se houver, uma
 3) Posições de Tiro

(4) Seção Anticarro

(b) Os chefes de peça fiscalizam a
preparação e a ocupação das posições
de tiro, que deve ser feita utilizando ao
máximo as cobertas e os abrigos.
(c) Quando os municiadores:
 Remuniciamento, segurança
aproximada e mensageiro.
 4) Alvos

• Os alvos apropriados para os canhões são:

• - os CC, as armas coletivas;
• - pequenos grupos inimigos;
• - seteiras de casamatas, viaturas blindadas
leves.
• - O inimigo, cuja localização geral é conhecida,
pode ser abatido, desde que se torne
compensador aos canhões.
 5)Ordens

• A ordem de ataque de um comandante de seção

contém:

• a) Informações sobre as tropas amigas e inimigas;

• b) Missão da seção;
• c) Localização geral das posições de tiro das peças,
instruções para deslocamento até às mesmas,
abertura e conduta do tiro (alvos das peças);
• d) Instruções relativas ao remuniciamento e a
localização do posto de socorro do batalhão;
• e) Sinais convencionados e os locais dos
comandantes de seção e pelotão.
• Cada chefe de peça inclui, em sua ordem de ataque,
os itens da ordem da seção relativos à sua fração.
Após a ocupação das posições iniciais de tiro,
deverá ficar em condições de bater o alvo inicial. Os
chefes de peça cujas frações estejam em reforço aos
pelotões de fuzileiros, recebem ordens dos
comandantes destes pelotões.
 b. Ataque
• 1) Deslocamento para as posições de tiro

• - Sempre que possível, transportadas em viaturas,

da zona de reunião até uma posição de
descarregamento, localizada tão próxima quanto
possível das posições de tiro.
• O transporte da posição de descarregamento para
as posições de tiro sucessivas, escolhidas pelos
chefes de peça, é feito a braço.
• Os chefes de peça fiscalizam a preparação e a
ocupação das posições de tiro.
• Os remuniciadores, quando não estiverem
transportando munição, permanecem na posição de
espera.
 3) Mudança de posição

A seção de canhões ou as peças que

constituem, quando estiverem dissociadas,
podem mudar de posição todas de uma vez,
durante uma pausa de combate ou quando
não for necessário um apoio contínuo
 c. Consolidação e reorganização
• Logo que a posição inimiga seja
conquistada, as peças cerram para junto da
tropa.

• As peças que estejam em apoio direto ou

em reforço aos pelotões de fuzileiros
ocupam posições nas respectivas zonas de
ação, as peças que estiverem em ação de
conjunto à Companhia, são instaladas a fim
de barrarem as mais prováveis vias de
acesso do inimigo na zona de ação da
companhia.
 c. Consolidação e reorganização

• Após as armas entrarem em posição,

em condições de repelir contra-ataques, o
comandante dá inicio aos preparativos
para o prosseguimento do ataque;

• Verifica as condições de funcionamento

das armas, reúne e completa a munição.

• Os chefes de peça informam o efetivo de

suas frações e a necessidades em
munição.
 3- CONCLUSÃO

Avaliação: Os alunos serão checados pelo instrutor

imediatamente após a instrução.