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Escola de Sargentos das Armas

METRALHADORA MINIMI
MK2 5,56mm E 7,62mm

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Objetivos

Apresentar aos alunos do CFS


2021 as Técnica de tiro da
MtrMINIMI

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Sumário
1) INTRODUÇÃO
a)Generalidades
2) DESENVOLVIMENTO
a) Relacionar os elementos da trajetória e dispersão do tiro
da MtrMINIMI. (CONCEITUAL)
b) Relacionar os tiros da MtrMINIMI. (CONCEITUAL)
c) Relacionar os gêneros e regimes de tiro da MtrMINIMI.
(CONCEITUAL)
d) Utilizar os procedimentos para a ajustagem e o controle
do tiro da MtrMINIMI. (PROCEDIMENTAL)
3) CONCLUSÃO

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CARACTERÍSTICAS
DO TIRO

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TRAJETÓRIA
(O)Origem: Ponto em que o projétil deixa o cano
(P)Ponto de Impacto: Ponto em que o projétil encontra com o alvo.
(V) Vértice: ponto mais elevado da trajetória. Se encontra
aproximadamente a 2/3 da distância.
(VN) Altura do vértice, ou ordenada máxima.
(OP) Linha de visada: Distância de tiro fazendo visada pelo aparelho de
pontaria.
(OV) Ramo ascendente: Compreendida entre O e V. (VP) Ramo
descendente: Compreendida entre V e P.

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TRAJETÓRIA
(OT) Linha de Tiro: prolongamento do eixo do cano.
(OP) Linha da Visada ou de Sítio: Linha do aparelho de pontaria e o alvo. (OH) Linha do
Horizonte: Linha horizontal que passa pela boca da arma. (AT) Ângulo de Tiro: ângulo
entre a Linha de Tiro e a Linha de Visada.
É a inclinação necessária da arma para se obter um determinado alcance, considerando o
alvo do mesmo nível da arma. Deste modo, a cada alcance, corresponde um ângulo de
tiro diferente.
(S) Ângulo de Sítio: ângulo entre a Linha de Visada e a Linha do Horizonte. Pode ser
POSITIVO ou NEGATIVO. Se o alvo estiver abaixo da Linha do Horizonte o sítio é
negativo (-), acima da Linha do Horizonte o sítio é positivo (+).
(AE) Ângulo de Elevação:
-Geometricamente: ângulo entre a Linha de Tiro(OT) e Linha do Horizonte(OH).
- Algebricamente: soma do AT e S. AE = AT ± S

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ZONA PERIGOSA
Para um alvo de determinada altura, denomina-se ZONA
PERIGOSA, a porção da Linha de Visada acima da qual a
trajetória não se eleva mais que a altura do referido alvo. (A)
Fazendo-se modificar a posição da linha de visada, 1 alvo
considerado, será batido se ficar colocado dentro da zona
batida.

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ZONA DESENFIADA OU ÂNGULO
MORTO
É A PROFUNDIDADE NA QUAL AS DOBRAS DO
TERRENO OU OBSTÁCULOS DEIXAM O INIMIGO A
SALVO DA TRAJETÓRIA DOS TIROS DA Mtr

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ZONA BATIDA
A Zona Batida é a parte do terreno atingido pelo FEIXE DE TRAJETÓRIAS. Esta
região tem a forma elíptica, com seu eixo maior voltado para a direção de tiro.
A Zona Batida considerando um terreno de inclinação constante, é mais alongada
nas menores distâncias de tiro, como se pode verificar na Fig 06. Pela forma da
zona batida, pode-se também, verificar que a dispersão em alcance, é maior que a
dispersão em direção.
A dispersão em alcance, também varia com a declividade do terreno onde se
localiza a Zona Batida

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GRUPAMENTO DE TIRO

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QUANTO AS DIREÇÕES DE TIRO
Quanto a direção com que os tiros incidem
sobre o alvo:

Frontal
De flanco
De escarpa
De revés
De enfiada

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CLASSIFICAÇÃO QUANTO À
DISTÂNCIA
Fogos Aproximados:até a distância de 900 m
Realizado com pontaria direta

Fogos Longínquos:distâncias superiores a


900 m
Normalmente tiros indiretos ou mascarados

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GÊNEROS DE TIRO
Diferentes maneiras de se bater um alvo,isto é, os
modos de se distribuir o fogo sobre o mesmo.

Quanto ao gênero, os tiros das Mtr podem ser:

Tiro concentrado
Tiro livre com ceifa
Tiro livre sem ceifa
Tiro ceifante
Tiro com ceifa em profundidade
Tiro com ceifa oblíqua
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REGIME DE TIRO
Quantidade de tiros que permita obter a superioridade de
fogos e, quando esta for atingida, mantê-la com o menor
consumo possível de munição

Os regimes de tiro são:


Regime lento: inquietação e neutralização de certos alvos
Regime normal: manter a superioridade de fogos

Regime acelerado: obter a superioridade de fogos

Regime rápido: em momentos de crise, confundindo-se com a


velocidade prática de tiro da arma

O regime de tiro é caracterizado pelo número de tiros por


minuto e pelo intervalo de tempo entre as rajadas

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REGIME DE TIRO
REGIME TIROS/ INTER- TROCA
MIN VALO (entre CANO
as rajadas de 6 a 9
tiros)

lento 50 10 seg não há


normal 100 4 a 5 seg 10 min
acelerado 200 2 a 3 seg 2 min
rápido VPT não há 1 min

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REGIME DE TIRO
O regime comumente empregado é o normal

O regime rápido é empregado em momentos


de crise e por curto espaço de tempo

No comando de tiro, quando o regime é


omitido, inicia-se no acelerado e passa- se
para o normal

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TIRO AMARRADO
MTR DESPROVIDA DE MATERIAL

a. Tomada dos dados de pontaria em direção:


Registrar a alça correspondente à distância do alvo;
Apontar a Mtr para o alvo;
Fazer a leitura da Grad indicada no limbo do Rep;
Levar a visada para uma baliza;
Fazer leitura do novo valor indicado no limbo;
Calcular a diferença entre os dois valores indicados. Essa
diferença será a DERIVA.
Anotar a deriva com Ref ao lado esquerdo da baliza que se
encontra o alvo.
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TIROAMARRADO
b. Tomada dos dados de pontaria em alcance:
Estando a Mtr apontada para a baliza, determinar na
mesma um índice de Ref;
Sem modificar a inclinação da Mtr, agir no cursor da
alça de mira da arma e levar a visada para o índice da
baliza;
Fazer a leitura da alça registrada desta
maneira no aparelho de pontaria da arma. Este valor é
a alça de Ref;
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TIROAMARRADO
c. Execução da pontaria:
Registrar no aparelho de pontaria a alça de Ref;
Apontar a Mtr para o índice da baliza; Ler a Grad
indicada no limbo do reparo;
A partir desta Grad, deslocar a visada para o lado do
alvo correspondente ao valor da deriva;
Com esta Op a Mtr estará apontada para o alvo.

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TIROAMARRADO
UTILIZAÇÃO DE ESTACAS
a. Tomada dos dados de pontaria:
Registrar a alça correspondente à distância do alvo;
Apontar a Mtr para o alvo;
Sem modificar a inclinação e direção da arma, agir no cursor da alça de
mira e abaixar a visada até que esta incida no solo cerca de 25m a frente
da posição.
Se o Ap Pont não permitir, abaixar o cano contando o número de
milésimos.
Anotar a alça de Ref, se o abaixamento foi feito pelo aparelho de
pontaria, ou anotar o afastamento vertical, se o abaixamento foi feito
através dos mecanismos do reparo;
Cravar uma estaca na ponta em que a visada encontra o solo;
Agir de modo idêntico para todos os alvos a serem batidos.
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ATENÇÃO
A alça que será anotada é a referencia na BLZ não quer dizer
que o alvo se encontra a 600m.
Temos Alça ref = 600
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TIRO NO INTERVALO E FLANCO DA
TROPA

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MARGEM DE SEGURANÇA
TROPA 200 da Mag ------ 70’’’
TROPA > 200 da Mag -----50 ‘’’
TIRO C/ PONTARIA INDIRETA sempre 100’’’

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TIRO SOBRE TROPA

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AJUSTAGEM DO TIRO
A ajustagem do tiro deve ser feita sempre que possível, se a ajustagem do
tiro não puder ser executada com antecedência, ela deve ser feita por
ocasião da realização do fogo eficaz, colocando-se um observador na crista
da máscara e fora da direção de tiro;

AMARRAÇÃO E EXECUÇÃO DO TIRO MASCARADO


O tiro mascarado é um tiro de pontaria indireta, sendo assim, torna-se
necessário a amarração do tiro, que pode ser feita por qualquer dos
processos (clinômetro, baliza, estacas);
O controle do tiro deve ser executado por um observador colocado na crista
da mascara e fora da linha de tiro;
Da mesma posição mascarada pode-se bater vários alvos, basta para isto
amarrar cada um destes e anotar os dados de pontaria.

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EXEMPLIFICAÇÃO
1) Você pretende colocar a Mtr do Gp de Apoio do seu pelotão em
uma posição máscara. Verificou os seguintes dados:
Dist Máscara-Alvo= 1020 m
Dist Pos de Tiro - Másc=180 m
Dif de cota da máscara - Pos de Tiro = 6 m Responda:
b) Qual a correção
a) alça a serde
registrada
sítio apara verificar o encristamento?
ser introduzida?
Solução:
a) D = 1020 + 180= 1200 m
m=6m
K = 1000x6 = 5 ”’ (eleva cano) 1200

b) Alça de garantia: 180 m = 900

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ROTEIRO DE TIRO
a. Os Roteiros são confeccionados para facilitar a
determinação dos dados de tiro com boa ou má
visibilidade.
b. O Roteiro de Tiro deve conter, além das
posições e armas Ini já conhecidas, todos os
pontos críticos onde alvos poderão surgir ou já
existir.
c. O roteiro consta de duas partes:
1)Um Esboço de Tiro
2)Um Boletim de Amarração de Tiro

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ESBOÇO DE TIRO

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