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2. Nunca apontar para si próprio e para algo que não tenha a intenção de destruir;
3. Sempre manter o dedo fora do gatilho e acima do guarda-mato até que esteja pronto para
atirar;
5. Sempre ter conhecimento do que está aquém e do que está além do alvo.
6. Para a verificação do armamento será adotada a inspeção aos pares nas seguintes situações:
1. INTRODUÇÃO
Armamento principal: arma longa que será prioritariamente empregada para o tiro de combate.
Segunda arma: pistola que, em princípio, será utilizada caso o arma- mento principal apresente
alguma pane. Pode ainda ser utilizada em revistas ou condução de prisioneiros. Para o tiro de
combate, deve ser um armamento leve, sem arestas e de dupla ação.
Controle do cano: procedimento a ser adotado pelo atirador durante o tiro com o objetivo de não
apontar, em nenhuma situação, o cano da arma na direção de outros integrantes da fração e de
inocentes. O atirador deverá movimentar o cano de seu armamento com o cuidado de apontá-lo para
direções neutras ou na direção das ameaças.
Fatiamento: ato de observar um ângulo aos poucos, lentamente, de forma a observar o máximo
possível antes de adentrar em um corredor, esquina ou cômodo.
Técnica do Terceiro Olho: nesta técnica o atirador mantém a arma apontada na mesma direção que
está olhando, tendo seu foco alinhado entre a maça de mira e o alvo.
Tiro em seco: consiste em disparar a arma, sem munição, usando ou não cartuchos de manejo,
aplicando todos os fundamentos do tiro.
2. DESENVOLVIMENTO
Tiro de Combate, é a técnica utilizada para acertar em alvos próximos ao atirador - em torno de 10
metros - que surgem repentinamente, sendo necessária uma pronta ação - primeiro tiro realizado em
menos de um segundo.
Todos os fundamentos do tiro serão realizados com maior rapidez.
A diferença fundamental entre o tiro rápido e os demais é que neste, e no tiro noturno, não se faz a
visada utilizando o aparelho de pontaria
Os dois principais fundamentos são: linha de visada e acionamento do gatilho.
2. EMPUNHADURA
a. É o ajuste das partes do corpo à arma, proporcionando firmeza ao conjunto, facilitando a
realização da pontaria e o correto acionamento do gatilho.
b. Os pontos de contato do corpo do atirador com a arma são:
- Mão que atira, que segura o punho da arma e pressiona o gatilho (no momento do engajamento);
- A mão auxiliar, que segura a arma de maneira confortável em oposição de esforços;
- O cavado do ombro que apoia a chapa da soleira; e
- A cabeça do atirador, que fica ereta e sobre o delgado da coronha.
3. LINHA DE MIRA
Linha imaginária que une o olho à maça de mira, passando pela alça. Ela é responsável pelo
alinhamento do armamento com a direção de tiro. Qualquer erro provoca um desvio angular do
ponto de impacto em relação ao ponto visado.
O olho humano não consegue focalizar, ao mesmo tempo, objetos em planos diferentes. Portanto,
para uma perfeita fotografia, deve-se focalizar com clareza a maça de mira.
Outra limitação do olho humano é que após focar a maça de mira ou qualquer outro objeto, o foco
se manterá nítido por um período inferior a 8 segundos.
4. LINHA DE VISADA
É o fundamento mais importante.
Linha imaginária que se constitui no prolongamento da linha de mira até o alvo.
No tiro de combate, a linha de visada deverá ser feita com os dois olhos abertos.
5. ACIONAMENTO DO GATILHO
É o segundo fundamento mais importante.
Durante o acionamento, o atirador deve ter em mente: manter a posição estável, focalizar a maça,
procurar colocá-la no centro do alvo, prender a respiração e aumentar, suave e progressivamente a
pressão na tecla do gatilho até após ocorrer o disparo. A pressão no gatilho deve ser exercida de
forma suave e progressiva, sem movimentos bruscos, para a retaguarda e na mesma direção do cano
da arma, sem vetores laterais.
O dedo indicador toca a parte central da tecla do gatilho com a região da parte média da falange
distal e a sua interseção com a falange média.
No tiro de combate o atirador deve soltar o gatilho, apenas o suficiente para que o armamento
engatilhe novamente. Quando o gatilho atingir esta posição, o atirador ouvirá um “clique”.
No tiro rápido, o atirador deve vencer o descanso do gatilho no intervalo entre o destravamento e a
tomada da linha de visada.
6. ACOMPANHAMENTO
1. É a fase que se inicia após o Fuzil ser disparado.
2. O Atirador Deve:
- Manter a linha de mira (foco na maça);
- Acionar lentamente o gatilho até o final de seu curso;
- No caso do fuzil, manter a cabeça ereta e apoiada na coronha;
- Manter o mesmo nível de tensão muscular da posição e firmeza na empunhadura; e
- Evitar qualquer reação ao recuo ou ao estampido do tiro.
7. RECUPERAÇÃO
Em uma ação subsequente ao acompanhamento e visando a verificação do alvo, a execução de
outros disparos, ou ainda o engajamento de outros alvos, deve ser procedida a recuperação, que
nada mais é do que a retomada da posição de tiro com foco na maça.
Após a recuperação, o atirador retira o dedo do gatilho, caso a ameaça tenha sido neutralizada. Caso
contrário, permanece com o dedo em contato com gatilho em condições de realizar outros disparos.
1. Ensinar aos atiradores que ao término de cada série de tiro, permaneçam a dois passos à retaguarda do
posto de tiro, mantenham a arma ao solo, travada, aberta e o carregador com o transportador voltado para a
retaguarda;
2. Ordenar aos militares a colocação dos EPI’s (protetor auricular, óculos de proteção, colete e capacete);
3. Ensinar aos atiradores a posição de retenção e executar o treinamento em seco;
4. Ensinar aos atiradores as posições de Pronto 1, Pronto 2 e Pronto 3 (P1, P2, P3) e realizar o treinamento
em seco;
5. Realizar treinamento em seco do carregamento rápido;
6. Realizar treinamento em seco da tomada de posição de Pé para Joelho Alto; e
7. Realizar treinamento em seco da posição abrigado.
- Execução do tiro de Fuzil: serão executadas as sessões de tiro de nº 101, 102, 201, 202, 207 e 207 do
Anexo “B” - Módulo de adaptação do Tiro de Combate, deste documento, e previstos no Caderno de Instrução
de Tiro de Combate - EB70-CL-11.416, seguindo os seguintes comandos:
- Depois de encerrado o último exercício de tiro de cada série de atiradores, o instrutor, auxiliado pelos
monitores, faz a inspeção final na própria linha de tiro.