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FEDERAÇÃO ANGOLANA DE TIRO

Regulamento de Fosso Olímpico

LUANDA/2022

COMPLEXO DESPORTIVO DA CIDADELA, AV. HOJI YA HENDA DISTRITO DO RANGEL, LUANDA, NIF 5000384062
TEL: 945 471 582 E-MAIL: F.ANGOLANA.TIRO@GMAIL.COM
FEDERAÇÃO ANGOLANA DE TIRO

Capitulo I
Artigo 1.º
(Objecto e âmbito)

1. O presente Instrumento tem objectivo regulamentar o Tiro aos Pratos, na


disciplina de fosso Olímpico, adiante designado por TRAP Olímpico.

2. A prática do Tiro aos Pratos Olímpico é de âmbito Nacional, e compreende,


a participação de atletas individuais e clubes, inscritos na F.A.T.

3. Subdividido em competição e lazer: Competição serve para o cumprimento


cabal de todas as regras e obrigatoriedade estabelecidas pela Comissão
Técnica. Lazer serve para cumprimento de regras mas sem a necessidade de
obrigatoriedade de provas estabelecidas pela Comissão Técnica.

Capitulo II
Artigo 2.º
(Modo de disputa dos campeonatos)

1. Os campeonatos de Tiro aos Pratos Olímpico compreendem as


competições reguladas pela FAT, pela African Shooting Sports Federation
(ASSF) e pela Internacional Sports Shooting Federation (ISSF).

2. As competições são realizadas de forma presencial em locais pré-definidos.

3. Os calendários das competições serão elaborados pelo Conselho Técnico da


F.A.T, contendo as datas das competições, de todas as modalidades e
categorias.
Artigo 3.º
(Competição individual)

1. Farão parte da Competição Individual, os atletas federados na F.A.T


independentemente de estar filiado a algum Clube, desde que cumpram
com as suas obrigações estatutárias antes da realização das competições.

2. O atleta que se desvincular da F.A.T ficará fora do Campeonato Individual e


de Clubes no ano em que se desvincular, tendo os seus resultados a zero.

3. A mudança de Categoria, por solicitação expressa do atleta, somente será

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permitida antes da sua primeira participação em qualquer das competições


do Campeonato da F.A.T do ano em curso.

4. A idade do atleta será considerada para a designação da sua Categoria, na


data em que participar da sua primeira prova do Campeonato da F.A.T,
qualquer que seja a modalidade.

5. Os atletas não poderão competir em mais de uma categoria, salvo nas


modalidades em que conste apenas a Categoria única.

6. O atleta que iniciar o Campeonato, participando de pelo menos uma prova e


já estiver inscrito em um clube, não poderá mudar sua filiação durante o
Campeonato.

7. O atleta, ao integrar uma Equipa no decorrer da época, a ela ficará vinculado


até o final daquele ano.

8. O atleta que não for inscrito em nenhum Clube de Tiro, poderá se inscrever
em um clube, filiado à F.A.T, durante o Campeonato e seus pontos passarão
a contar para a equipe daquele clube a partir da sua integração.

9. A F.A.T fornecerá a todos os atletas participantes dos eventos, certificado


com suas respectivas classificações.

10. O certificado estará disponível num período superior à 72h após o


encerramento do Calendário Nacional e solicitado via Whatsapp ou por
correio electrónico.

11. A exclusão do atleta de um Clube de Tiro poderá ser solicitada durante a


realização do Campeonato, pelo próprio atleta ou pelo clube, desde que os
resultados do referido competidor nas provas subsequentes não mais sejam
computados para a Equipe daquele clube, e o mesmo não poderá se
inscrever noutro Clube na mesma época.

Artigo 4.º
(Competição de Clubes)

1. Farão parte do Campeonato de Clubes as entidades desportivas reguladas


e inscritas na F.A.T e que tenham as suas inscrições em dia junto da F.A.T.

2. As Equipas serão compostas de no mínimo 3 (três) e no máximo 5 (cinco)


atletas de cada Clube que participarem das competições em cada época.

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3. O apuramento de resultado de cada competição do Campeonato de Clubes


será realizado pelo somatório dos pontos dos 3 (três) melhores resultados
dos atletas inscritos no Campeonato Individual.

4. A competição terá a duração de 03 dias de disputa, compreendendo desde


os treinos oficiais até ao dia do encerramento.

5. A abertura da competição deve ser realizada preferencialmente no sábado,


no intervalo feito entre a 1ª (primeira) e a 2ª (segunda) pranchada TRAP,
recebendo entidades e convidados, ao som do Hino Nacional da República
de Angola durante a abertura e encerramento.

6. As equipas inscritas no início da época serão as mesmas até o final da


mesma, sem a possibilidade de alteração no decorrer das provas, existindo
unicamente a possibilidade de troca com os suplentes em qualquer
contagem.

7. A aferição das máquinas lançadoras compete aos responsáveis do campo


selecionados e a Comissão Técnica para fiscalizar e orientar ou qualquer
outra pessoa indicada pela F.A.T, não sendo permitida qualquer
intervenção externa.

8. Todo e qualquer protesto deve ser formalizada por escrito, e serão


direcionadas a Comissão técnica e o Director de prova, conforme o caso,
mediante preenchimento de formulário de protesto, que será fornecido
pela Secretaria do Clube Sede, mediante a caução de 30.000,00 AKZ.

9. Os protestos sobre assuntos ocorridos em pranchada devem ser


formalizados até meia hora após a conclusão da respectiva pranchada.

10. O atleta que se classificar para a final e, sem justificação plausível, não
participar, o seu resultado não contará para a Classificação da Final,
contará apenas aos 125 pontos.

11. Em cada etapa, serão apurados somados os resultados dos 3 (três)


melhores atletas de cada equipa participante, este somatório servirá para
definir a colocação final por equipa.

12. Não deverão ser válidas as somas quando houver menos de 3 atletas por
equipa, com resultados válidos salvo alguma excepção da comissão técnica
Nacional.

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13. A colocação obtida pela equipe será convertida pela tabela abaixo de nº 17.

14. Os pontos atribuídos pela conversão serão somados e irão compor um


resultado em cada etapa, serão premiadas as 3 melhores equipas
considerando-se todos os resultados obtidos.

15. A classificação final será obtida pela soma dos resultados.

16. Cada Clube poderá competir com apenas uma Equipe ou formar a Equipa
A e B que estarão sujeitas a disputa entre si.

17. Tabela de conversão dos resultados da Equipa.

Classificação Pontuação
1º Lugar 10 pontos
2º Lugar 8 pontos
3º Lugar 6 pontos
4º Lugar 5 pontos
5º Lugar 4 pontos
6º Lugar 3 pontos
7º Lugar 2 pontos
8º Lugar 1 ponto

Artigo 5.º
(Desempate)

1. Serão analisados os critérios abaixo, nesta ordem:

a) Maior resultado obtido no ano;

b) Segundo maior resultado obtido no ano e assim sucessivamente.

Artigo 6.º
(Composição de Equipa)

1. Cada equipa é composta por 3 atletas com a opção de mais 2 Atletas


suplentes, pagando a taxa anual estabelecida pela F.A.T.

2. Obtenção do Diploma de filiação com a categoria de Associado

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Extraordinário.

3. Em competição, a equipa inscrita no início do calendário é a mesma que


disputará todas as contagens durante o ano em curso, sem a possibilidade
de alteração no decorrer das provas, existindo unicamente a possibilidade
de troca com os suplentes em qualquer contagem.

4. São os 3 dias de prova, desde os treinos oficiais ao encerramento.

5. A abertura da competição deve ser realizada preferencialmente no sábado,


no intervalo feito entre a 1ª (primeira) e a 2ª (segunda) pranchada TRAP,
recebendo entidades e convidados, ao som do Hino Nacional da República
de Angola durante a abertura e encerramento.

6. A aferição das máquinas lançadoras compete aos responsáveis do campo


selecionado e a Comissão Técnica para fiscalizar e/ou orientar ou qualquer
outra pessoa indicada pelo F.A.T, não sendo permitida qualquer
intervenção externa.

7. Todo e qualquer protesto deve ser formalizada por escrito, e serão


direcionadas a Comissão Técnica e/ou Diretor de Prova conforme o caso,
mediante preenchimento de Formulário de Protesto, que será fornecido
pela Secretaria do Clube Sede mediante caução de 30.000,00 AKZ.
Protestos sobre assuntos ocorridos em pranchada devem ser formalizados
meia hora após a conclusão da respectiva prova.

8. O atleta que se classificar para a final e, sem justificação plausível, não


participar, não terá validado o seu resultado para a Classificação.

9. Recomenda-se o uso de pratos flash nas finais.

Artigo 7.º
(Pontuação)

1. A equipa que atingir o maior número de pontos durante o ano ganhará a


competição, sendo as provas do Campeonato Nacional e a Taça da Federação.

2. Em caso de empate serão analisados os resultados individuais de cada


atleta/equipa, do maior para o menor. A equipa que possuir o atleta com
maior pontuação ganha a disputa.

3. Os Clubes deverão lançar os resultados nos quadros informativos no campo

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imediatamente após o término de cada série da competição.

1. Os resultados finais da prova deverão ser remetidos à F.A.T pelas


plataformas digitais (whatsapp e correio electrónico em PDF) até as 4h00H
após a realização para que possa ser publicado no site (www.fat.ao), de
forma On-Line, deverão disponibilizar aos atletas, durante o andamento da
competição.

Artigo 8.º
(Provas Nacionais)

1. Consideram-se provas Nacionais: o Campeonato Nacional e Taça da


Federação;
2. A realização da competição do Campeonato Nacional é de responsabilidade
exclusiva dos Clubes com a fiscalização de membros do Conselho Técnico da
F.A.T.
3. A realização da disputa da Taça da Federação é da responsabilidade da F.A.T
com apoio do Clube anfitrião da prova.

Artigo 9.º
(Campeonato Nacional)

1. O Campeonato Nacional Será realizado em 5 provas, de acordo aos


regulamentos ISSF, onde todos os atletas devem disparar nas mesmas
condições.
2. As 5 provas serão realizadas dentro das regras ISSF da modalidade.
3. Todas as séries devem ser disparadas no mesmo dia.
4. O atleta que iniciar a competição e não terminar no mesmo dia deve ter, o
restante dos seus resultados considerados como ZERO, salvo se a
impossibilidade da conclusão da prova advier da Organização.

Artigo 10.º
(Entrega de prémios)

1. A entrega de prémios aos Atletas vencedores será da responsabilidade do


Clube organizador, atendo a regra olímpica de: 1º lugar, 2º Lugar e 3º Lugar.
2. No fim de cada Campeonato Nacional havendo a cerimónia de entrega de
prémios, a F.A.T atribuirá o prémio do 1.º classificado ao 8.º classificado.

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Artigo 11.º
(Taça da Federação)

1. A Taça da Federação será realizada no modelo 3+1, em 3 provas de


qualificação escolhidas do Campeonato Nacional pela Comissão Técnica da
F.A.T e mais uma prova final.
2. A Taça da Federação tem início desde a primeira prova de apuramento, as
3 provas são de carácter obrigatório.
3. Qualificam-se para a prova final apenas os 18 melhores atletas aos 125
pratos, por eliminação nas 3 provas de qualificação.

4. O campo de realização da prova final é feito num sorteio pelos


responsáveis dos clubes;
5. O vencedor da prova final será o campeão da Taça da Federação.

Artigo 12.º
(Regras de competição)

1. São os 3 dias de prova, desde os treinos oficiais ao encerramento com a final;


2. A prova que por motivo de força maior não puder terminar no domingo terão
as séries restantes automaticamente transferidas para a segunda-feira às
9h00.
3. O atleta que não comparecer será lançado como sendo o seu resultado o
número de pratos quebrados até a última série que atirou.
4. O Director da prova ou a Comissão da F.A.T poderá recusar novas inscrições se
considerar que o aumento do número de inscritos prejudicará o bom
andamento da competição.
5. Ao atleta não será permitido a realização de série de treino entre suas séries
de prova, em hipótese alguma, ficando sujeito a anulação de seus resultados.
6. A F.A.T premiará no final do Campeonato Nacional e Taça da Federação,
Categorias e classes (1º, 2º e 3º lugares - individual e por Equipa), ficando a
critério do clube organizador a realização de uma cerimónia extra de entrega
de prémios.
7. O Organizador fica obrigado a manter arquivada durante os 12 (doze) meses
subsequentes a competição 1 (uma) via de cada uma das planilhas da
competição e, se for solicitado enviá-la-ás à F.A.T.

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8. Nos restantes Clubes, caso pretendam as cerimónias de entrega de prémios


serão de suas responsabilidades.
9. A F.A.T fornecerá a todos os atletas participantes das competições, certificado
com suas respectivas classificações.
10. O atleta, ao integrar-se a uma Equipa no curso do calendário, ficará vinculado
ao mesmo até final daquele ano;
11. Será considerada vencedora da prova a equipa que obtiver a maior soma dos
resultados dos referidos atletas.
12. Em caso de empate serão analisados os resultados individuais de cada
atleta/equipe, do maior para o menor.

13. A equipa que possuir o atleta com maior pontuação ganhará a disputa

Capitulo III
Artigo 13.º
(Seleção Nacional)

1. A Seleção Nacional (SN) de TRAP Olímpico será formada pelo conjunto de


atletas que representarão o País em eventos Internacionais. Serão
convocados dentro de critérios já definidos.

2. A inclusão do atleta na Seleção Nacional, mesmo com o índice obtido,


deverá ser precedida de comunicado oficial da Comissão Técnica, que terá
em conta o comportamento irrepreensível, tais como, bom relacionamento,
disciplina, respeito à hierarquia e regras por ela estipuladas, além da
assinatura do termo de Compromisso, relativo à:

a) Disciplina;
b) Companheirismo;
c) Dedicação aos treinamentos individuais em seu Clube, seguindo
orientação do Treinador da F.A.T e Auxiliares técnicos;
d) Autorização de uso de sua imagem pela F.A.T e/ou pelo COA;
e) Atendimento às convocações da F.A.T para treinamentos e
competições, em conformidade com o planeamento elaborado pela
Comissão técnica;
f) Respeito às disposições e orientações da Comissão Técnica da F.A.T,
do Treinador da F.A.T, da Disciplina, Auxiliares Técnicos e do Chefe
de delegação.

3. Caso o atleta não firmar referido documento, será imediatamente

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substituído.

a) Por questões Disciplinares, o atleta da Seleção Nacional poderá ser


substituído pelo Raking pelo atleta a seguir classificado no Classificador de
Qualidade da F.A.T, mas, a sua exclusão sempre deverá ser precedida de
justificativa, reservado todo o direito de defesa ao atleta a ser substituído,
sendo tal substituição decidida pela Comissão Técnica;

4. No caso dos atletas, treinadores, técnicos e dirigentes, integrantes na


Selecção Nacional estando em Competições Internacionais, deverão se
submeter aos Estatutos e Regulamentos da F.A.T, bem como as orientações
da Comissão Técnica, e em caso de incorrer em acto de indisciplina, serão
substituídos, por outros de melhor conduta.

5. Deverão, durante o evento, especialmente no acto de entrega dos prémios,


trajar obrigatoriamente, o uniforme da F.A.T, que lhes tenha sido fornecido.

6. A inobservância do exposto no número anterior colocará o infractor sobre


alçada do Regulamento de Disciplina vigente na F.A.T, com consequências
de ser eliminado e excluído dos campeonatos ou torneios.

7. Não será admitido, em nenhuma hipótese, o atleta não aceitar as


orientações do técnico da Disciplina a que pertence, sendo proibida a troca
de técnico de uma Disciplina pelo de outra.

8. O atleta poderá ter técnico pessoal, porém, quando participante na Selecçao


Nacional, deverá obediência ao respectivo técnico da F.A.T e orientações da
Comissão Técnica.

9. Os técnicos pessoais não poderão ocupar lugar destinado aos técnicos da


Federação e nem se credenciarem como tal em provas internacionais, salvo
orientações expressas do Presidente ou do Vice-Presidente da F.A.T.
Artigo 14.º
(Convocatórias)

1. As convocatórias para as provas Internacionais serão de acordo com o


planeamento técnico e deverão ser realizadas 60 (sessenta) dias antes do
início da competição.

2. Caso o atleta seja convocado para uma prova Internacional na mesma data
de Prova Excelência, o resultado obtido nesta prova será validado para o
Classificador (Raking) Qualidade, para que não haja prejuízo para o atleta.

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3. As excepções serão decididas pela comissão técnica, caso a caso.

Artigo 15.º
(Pontuação mínima)

Resultado mínimo para cada Disciplina e Categoria, estabelecido pela ISSF é de


112/125 e seguido por este Regulamento, os atletas que não atingirem pelo
menos 2xPM a nível Nacional, não podem participar em Campeonato Mundial e
na taça dos clubes campeões ISSF, mesmo que pagando suas despesas.

Artigo 16.º
(Comissão Técnica Nacional)

1. Será composta pelos membros abaixo relacionados:

a) Vice-Presidente Executivo da F.A.T - Presidente da Comissão Técnica


cabendo a ele o Voto de Minerva;

b) Representante do Conselho técnico;

c) Membros nomeados pelo Conselho Técnico;


d) Treinador da Disciplina.

Artigo 17.º
(Inscrição na Competição)

1. As inscrições deverão ser feitas através dos canais existentes na F.A.T,


segunda-feira da semana que se realizarão as competições.

2. As inscrições, após o encerramento só serão permitidas caso haja


pranchadas incompletas.

3. Em caso de provas F.A.T, o atleta poderá fazer sua inscrição para a prova
no site da FAT (www.fat.ao), até 5 (cinco) dias úteis antes da data do início
da competição, na mesma ocasião deverá efectuar o pagamento, via banco,
na taxa de inscrição.

4. O atleta deverá remeter pelas plataformas digitais (WhatsApp e pelo


correio electrónico), e apresentar se necessário, aquando da sua chegada
ao local da competição, o comprovante de pagamento.

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5. O atleta não inscrito com antecedência terá um acréscimo a ser


estabelecido pela entidade e será pago de imediato ao Organizador, que o
repassará à F.A.T.

6. As provas serão realizadas nos dias indicados no calendário da F.A.T e


qualquer alteração poderá dar cancelamento a realização da prova.

7. A prova que por motivo de força maior não puder terminar no domingo,
terá as séries restantes automaticamente transferidas para a segunda-feira
às 9h00.

8. O atleta que não comparecer, será lançado como sendo o seu resultado o
número de pratos quebrados até a última série que atirou.

9. O Organizador fica obrigado a manter arquivada durante os 12 (doze)


meses subsequentes a competição 1 (uma) via de cada uma das planilhas
da competição e, se for solicitado enviá-la-ás à F.A.T.

10. Os atletas da Categoria Juvenil Feminino, como forma de incentivo a novos


valores, estão isentos do pagamento de taxa de inscrição na F.A.T, bem
como poderão beneficiar de apoios para treinos, se obtiverem os requisitos
de interesse da Comissão Técnica.

Capitulo IV
Fosso olímpico/Trap.

Artigo 18.º
(Definições)

1. Organizador: clube onde será realizado um evento do calendário da F.A.T.

2. Eventos: São as provas ou treinamentos, Nacionais ou Internacionais,


incluídas no calendário anual da F.A.T.

3. Calendário: É a programação dos eventos realizados pela F.A.T e, de provas


internacionais.

4. Ano civil o período compreendido pelos últimos doze (12) meses contados
regressivamente a partir da data em referência.

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Capitulo V
SECÇÃO I
Categorias e Classes
Artigo 19.º
(Categorias)

1. Os atletas são distribuídos nas seguintes categorias, independentemente da


Disciplina:

a) Juvenil: o atleta deixará de ser considerado juvenil a partir de 1º de Janeiro


do ano em que completará 17 anos de idade;

b) Júnior: o atleta deixará de ser considerado Júnior a partir de 1º de Janeiro


do ano em que completará 21 anos de idade;

c) Sénior: o atleta será considerado desta categoria a partir de 1º de janeiro do


ano em que completará 21 anos de idade;

2. Somente a categoria Sénior é subdividida em Classes, conforme abaixo,


considerando o maior resultado obtido nos últimos 12 meses.

a) Veterano: o atleta poderá optar por participar desta categoria a partir do


ano em que completar 60 anos de idade, a pretensão deverá ser manifestada
até a primeira prova do Calendário F.A.T;

b) Feminina: independentemente de sua idade, todas as mulheres integram


uma única Categoria.
Artigo 20.º
(Classes)
Fosso olímpico

3.2.1 Classe A
.1 Excelência: PM da Disciplina 112/125 pratos
Light: 67/75pratos
3.2.1 Classe B
.2 Excelência: 101 a 111 pratos.
Light: 61 a 66 pratos.
3.2.1 Classe C
.3
Excelência: até 100
Light: até 60 pratos

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Artigo 21.º
(Disposições)

3. O atleta não incluído em nenhuma classe por não ter participado de prova
nos últimos doze (12) meses do ano civil terá sua classe definido pela
pontuação obtido na primeira provado do Calendário da F.A.T que
participar.

4. O atleta que durante o ano em curso, e antes da realização da última etapa


final do campeonato Nacional, tiver obtido 2 (duas) pontuações superiores
à sua actual classe, poderá no decorrer do campeonato, e desde que assim
o solicite ao Conselho Técnico, pode ser elevado à classe superior que
corresponda aos resultados obtidos.

Artigo 22.º
(Regularização de Atleta)

1. O Atleta somente poderá participar dos eventos da F.A.T, com o seu registo
disciplinar regular.

2. Qualquer incumprimento de Estatuto ou Regulamento da F.A.T colocará o


Atleta na condição de inapto para convocatórias para competições
Nacionais e Internacionais.

3. Na eventualidade do Atleta participar de alguma competição com registo


de violação dos diplomas legais vigentes na F.A.T, os seus resultados serão
considerados nulos.

4. O Atleta que não preencher os requisitos legais para a prática do tiro


desportivo não poderá participar de eventos da sob égide da F.A.T.

5. A fiscalização da exigência do número anterior é da responsabilidade da


entidade organizadora do evento, afastando a F.A.T de qualquer
responsabilidade pelo incumprimento do tal dever.

Capitulo VI

Artigo 23.º
(Regras gerais)

1. Director da Prova será auxiliado pelo Presidente do Clube, ou por pessoa

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por ele designada, em todas as tarefas, devendo o organizador fornecer


todo o suporte necessário para o bom desenvolvimento da prova.

2. O Director da prova pode designar um clube ou pessoa, em todas as tarefas,


devendo o organizador fornecer todo o suporte necessário para o bom
desenvolvimento da prova;

5. Em cada competição deve ser nomeado um Jurado de Prova composto por,


no mínimo, 3 (três) e, no máximo, 5 (cinco) árbitros ou atletas participantes
do evento, possuidores de conhecimento para tal, cuja atribuição será a de
resolver qualquer questão emergente da competição, cuja decisão será
irrecorrível.

6. Qualquer que seja a decisão deve ser elaborada uma acta e assinada por
todos os membros intervenientes.

7. Será de responsabilidade dos Organizadores a disponibilização de pessoal


capacitado para a arbitragem da prova, em todas as suas disciplinas, para o
caso de eventuais necessidades, levando sempre em consideração a
obrigatoriedade que haja três (3) árbitros para cada campo em disputa,
sendo obrigatória na arbitragem principal ser realizada por um arbitro
oficial ou atleta federado.

8. Em caso de provas F.A.T, o atleta poderá fazer sua inscrição para a prova no
site da FAT (www.fat.ao), até 5 (cinco) dias úteis antes da data do início da
competição. Em tal caso, deverá, no mesmo prazo, efetuar o pagamento, via
banco, da “Taxa de Inscrição”. O atleta deverá remeter pelas plataformas
digitais (Whatsapp e E-mail), e apresentar se necessário, quando de sua
chegada ao local da competição, o comprovante de pagamento. O atleta não
inscrito com a antecedência acima prevista terá um acréscimo a ser
estabelecido pela entidade e será pago de imediato ao Organizador, que o
repassará a F.A.T.
Artigo 24.º
(Classificação)

1. São instituídos 2 (duas) classificações: a classificação de Qualidade a


classificação Geral:

a) Classificação que será tomado por base para a formação da Seleção Nacional;

b) Tabela que será actualizada imediatamente após a realização de cada


Prova.

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Posição na Final Pontuação


1º Lugar 6 pontos
2º Lugar 5 pontos
3º Lugar 4 pontos
4º Lugar 3 pontos
5º Lugar 2 pontos
6º Lugar 1 ponto

c) A classificação Geral Constarão os resultados da fase classificatória de todas


as provas e as provas indicadas pela Comissão Técnica através do seu
calendário.

2. Campeonato de Equipas

Em cada etapa, serão apurados e somados os resultados dos 3 (três) melhores


atletas inscritos. Este somatório servirá para definir a colocação final por
equipa. Não deverão ser válidas as somas quando houver menos de 3 atletas
por equipa, com resultados válidos, salvo alguma expceção da Comissão
Técnica Nacional.

A colocação obtida pela equipe será convertida pela tabela abaixo.

Estes pontos atribuídos pela conversão serão somados e irão compor um


resultado em cada etapa. Serão premiadas as 3 melhores equipas
considerando-se todos os resultados obtidos. A classificação final será obtida
pela soma dos resultados.

a. - Tabela de conversão dos resultados da Equipa.

Classificação Pontuação
1º Lugar 10 pontos
2º Lugar 8 pontos
3º Lugar 6 pontos
4º Lugar 5 pontos
5º Lugar 4 pontos
6º Lugar 3 pontos
7º Lugar 2 pontos
8º Lugar 1 ponto

COMPLEXO DESPORTIVO DA CIDADELA, AV. HOJI YA HENDA DISTRITO DO RANGEL, LUANDA, NIF 5000384062
TEL: 945 471 582 E-MAIL: F.ANGOLANA.TIRO@GMAIL.COM
FEDERAÇÃO ANGOLANA DE TIRO

3. Nota final sobre o cumprimento do presente Regulamento:

Os Clubes e os atletas que infringirem quaisquer das normas deste


Regulamento (sujeito a actualização sempre que se mostrar necessário) ficarão
sujeitos às sanções previstas no Regulamento de Disciplina, inclusive,
dependendo da gravidade da transgressão, no caso de Clube, a da perda do
direito de sediar qualquer evento do Calendário da F.A.T, e, no caso de atleta,
na sua imediata exclusão dos Rankings da F.A.T, e proibição de participar de
qualquer evento objeto deste Regulamento, tudo depois do devido processo
disciplinar, possibilitando-se ao imputado ampla defesa.

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TEL: 945 471 582 E-MAIL: F.ANGOLANA.TIRO@GMAIL.COM

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