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FEDERAÇÃO ANGOLANA DE TIRO

Estatutos

LUANDA/2022

COMPLEXO DESPORTIVO DA CIDADELA, AV. HOJI YA HENDA DISTRITO DO RANGEL, LUANDA, NIF 5000384062

TEL: 945 471 582 E-MAIL: F.ANGOLANA.TIRO@GMAIL.COM


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RELATÓRIO DE FUNDAMENTAÇÃO

I – Enquadramento jurídico e forma legal proposta.

Nos termos da alínea g) do artigo 36º do Estatuto vigente, compete a Direcção da F.A.T propôr alteração
do Estatuto e dos Regulamentos.

A alínea a) do artigo 31º da Lei nº 06/14 de 23 de Maio, Lei das Associações Desportivas, a Assembleia
Geral da F.A.T apresenta as modificações do Estatuto em vigor e sua estruturação obedeceu a uma
ordenação própria, nos termos do artigo 24º da Lei nº 5/14 de 20 de Maio, Lei do Desporto.

Concernente aos poderes das Federações Nacionais, exercido no âmbito da regulamentação de disciplina
da respectiva modalidade, que têm natureza pública bem como a observância do princípio da legalidade,
constitucionalmente consagrado.

II – Razões que aconselham a modificação dos Estatutos da F.A.T.

A razão da aprovação da modificação deste diploma, radica na necessidade de melhorar o seu conteúdo e
efectuar correções do fórum gramatical e não só, de modos a tornar eficaz e eficiente os principais fins
prosseguidos pela F.A.T.

O Estatuto em vigor, contém conteúdos que não respondem aos anseios dos dirigentes e praticantes do
Tiro em Angola.

Face ao exposto, há manifestamente um vazio no quadro da FAT que deve ser preenchido com a
modificação de algumas normas constantes no Estatuto vigente e consequentemente, permitirá a
revogação de determinados conteúdos do Regulamento de Disciplina e a inclusão do novo capítulo sobre
Peças Processuais.

São as razões fundamentais para a modificação de muito dos conteúdos a serem revogados no Estatuto
vigente.

III – Entidades e materiais consultados

Na elaboração do diploma tivemos em consideração o conteúdo do Estatuto vigente bem como o recurso
ao Direito Comparado para retirar do Estatuto português, subsídios fundamentais para a elaboração da
presente proposta.

Procurou-se sempre o mais amplo consenso no seio dos membros da Direcção da FAT para as normas
essenciais deste diploma.

IV – Síntese do conteúdo da estrutura e sistematização da proposta do Estatuto

O presente Estatuto contém 88 artigos, divididos em quinze capítulos. O capítulo I reporta-se às


disposições gerais; o capítulo II Categoria de Associados; o Capítulo III Composição da FAT, Capítulo

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IV Mesa da Assembleia Geral; Capítulo V Assembleia Geral; Capítulo VI Direção; Capítulo VII
Presidente da FAT; Capítulo VIII Conselho de Disciplina; Capítulo IX Conselho Técnico; Capítulo X
Conselho Jurisdicional; Capítulo XI Conselho de Arbitragem; Capítulo XII Conselho Fiscal; Capítulo
XIII Regime Económico e Financeiro; Capítulo XIV Orçamento; Capítulo XV Disposições Finais e
Transitórias.

V – Legislação a revogar
A actual proposta de Regulamento é um diploma já existente. Porém carece de algumas alterações e
correções do fórum gramatical e com a sua ratificação revogar-se-ão o Estatuto vigente e o Regulamento
de Disciplina da F.A.T.

VI – Avaliação prospectiva dos efeitos previsíveis

Este é um diploma através do qual toda a família do Tiro desportivo tornar-se-á mais coesa, mais
homogénea porque procura por um lado ir ao encontro das legítimas expectativas dos seus integrantes.

Disponível para esclarecimentos adicionais.

Feito em Luanda, __________de_______________ de ________.

O Presidente da F.A.T

___________________________________________________

Francisco Lopes Gonçalves Afonso

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ESTATUTO

TÍTULO I
CAPÍTULO I
SECÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

ARTIGO 1º
(Definição e Insígnias)

1 - A Federação Angolana de Tiro, é uma pessoa colectiva de direito privado sem fins
lucrativos de utilidade pública e utilidade desportiva, fundada aos 14 de Novembro
de 1994.

2 - São insígnias da F.A.T a bandeira e o emblema, cujos modelos e descrição constam


do anexo ao presente estatuto.

ARTIGO 2º
(Denominação, Sede e Representação)

1 - A Federação Angolana de Tiro, que também poderá ser designada por F.A.T, tem a
sua sede em Luanda, no complexo desportivo da Cidadela, podendo ser
transferida, para qualquer outro local da província de Luanda, por deliberação da
assembleia geral;

2 - A FAT, poderá criar delegações ou outras formas de representação, em território


nacional, sob a administração angolana ou em território estrangeiro.

ARTIGO 3º
(Fins)
A F.A.T. tem por fins principais:

a) Dirigir, promover, incentivar e regulamentar a prática do Tiro em todo o


território nacional em todas as suas versões;
b) Estabelecer e manter relações com os Clubes e seus filiados, como factor de
unidade Nacional;
c) Representar a modalidade de tiro nacional em competições internacionais no
âmbito dos compromissos assumidos e previstos no plano de actividades;

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d) Representar, perante os órgãos da Administração Pública, os interesses das


modalidades e dos seus filiados.
e) Representar as modalidades de Tiro de Precisão, Dinâmico e de Recreio
nacionais, junto dos organismos congéneres, estrangeiros e internacionais,
bem como assegurar a participação competitiva das Selecções Nacionais;
f) Organizar anualmente as competições desportivas de âmbito Nacional e as
internacionais a realizar no País, consideradas convenientes à expansão e
desenvolvimento da modalidade;
g) Fomentar o associativismo como forma de desenvolvimento da modalidade,
coordenando a actuação dos seus associados.
h) Difundir e fazer observar as regras do Tiro oficialmente estabelecidas.
i) Organizar campeonatos Nacionais e outras provas consideradas convenientes à
expansão e desenvolvimento do Tiro, bem como atribuir os respectivos títulos.
j) Participar e apoiar a participação de Clubes e praticantes Nacionais em
competições internacionais, em especial as realizadas no continente africano;
k) Organizar, regulamentar e fiscalizar a selecção, preparação e participação de
selecções nacionais em competições internacionais e nos jogos olímpicos.
l) Participar nas acções promovidas pelo Estado destinadas a incentivar o
desenvolvimento do desporto Angolano, bem como exercer, por intermédio
dos seus legítimos representantes, as funções e cargos que lhe vierem a caber,
em organismos nacionais e internacionais;
m)Defender os princípios fundamentais da ética desportiva, em particular, nos
domínios da lealdade na competição, verdade no resultado desportivo prevenir
e sancionar a violência associada ao desporto;
n) Elaborar o orçamento, os planos anuais e garantir o seu integral comprimento;
o) Exercer o poder disciplinar sobre os praticantes, Clubes, técnicos, árbitros e
dirigentes de Tiro;
p) Prestar o apoio técnico e organizativo que lhe for solicitado, pela Direcção
Nacional de Educação Física e Desporto Escolar.

TITULO II
CAPÍTULO II
(CATEGORIA DE ASSOCIADOS)
SECÇÃO II
COMPOSIÇÃO
ARTIGO 4º
MEMBROS

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1. A FAT é constituída por quatro categorias de Membros:


a) Ordinários;
b) Extraordinários;
c) De Mérito;
d) Honorários;
ARTIGO 5º
MEMBROS ORDINÁRIOS

São sócios efectivos ordinários os clubes desportivos, uma vez constituídos


legalmente como pessoas colectivas de direito privado, sem fins lucrativos e sejam
admitidos pela Direcção, superintendendo a prática de Tiro na área da sua
jurisdição, nos termos definidos pelos Regulamentos da F.A.T.

Artigo 6º
(Deveres dos Membros Ordinários)

São deveres dos Membros Ordinários:

a) Efetuar, dentro dos prazos estabelecidos, o pagamento das taxas de filiação, quotas
ou quaisquer outras importâncias devidas à FAT;
b) Cumprir e fazer cumprir os presentes Estatutos e demais regulamentos
relacionados com o Tiro de Precisão, Dinâmico e de Recreio, as determinações da
FAT, e observar e fazer observar as instruções emanadas dos órgãos competentes
da FAT;
c) Enviar à FAT exemplares dos seus Estatutos, devidamente autenticados pelos
respectivos órgãos competentes, suas atualizações e demais regulamentos;
d) Enviar à FAT os seus relatórios e contas anuais, até ao final do mês de Janeiro do
ano seguinte ao exercício a que respeitam e bem assim como a relação dos seus
corpos Sociais;
e) Enviar à FAT, nos prazos estabelecidos pela Direção, o seu Plano Geral de
Atividades e Plano Orçamental;
f) Submeter à aprovação da FAT a organização das provas oficiais que desejem
promover;
g) Enviar à FAT - até finais de Janeiro, a relação completa dos seus filiados e, no caso
das Associações, a menção da respectiva sede, devendo qualquer alteração do
número de filiados verificada no decorrer do ano, ser comunicada à FPT no prazo
de quinze dias;
h) Cumprir com demais disposições legais.

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2. As equipas de Tiro que representam os diversos ramos das Forças Armadas e as


forças e serviços de segurança, enquanto entidades equiparadas a Clubes, estão
dispensadas de apresentar os documentos referidos nas alíneas c) a d) do número
anterior.

3. Os Membros Ordinários que não efetuarem o pagamento das quotas devidas, nos
prazos regulamentarmente estabelecidos, serão suspensos da sua actividade pela
Direção.
ARTIGO 7º
(Direitos dos Membros Ordinários)

Constitui direito dos membros ordinários;

a) Possuir diploma de filiado;


b) Representar perante a F.A.T, os Clubes e Praticantes seus filiados e participar
na Assembleia Geral;
c) Participar, por intermédio dos seus associados e suas selecções, nas provas da
F.A.T. de harmonia com os regulamentos específicos;
d) Propor, por escrito, à Assembleia Geral, as providências julgadas úteis ao
desenvolvimento e prestígio da modalidade, incluindo as alterações ao
presente Estatuto e aos Regulamentos, bem como a nomeação ou exclusão de
sócios Honorários;
e) Examinar as contas de gerência em Assembleia Geral;
f) Receber um exemplar dos relatórios anuais, Estatutos, Regulamentos, planos e
orçamentos anuais de actividades da F.A.T., e outras suas publicações;
g) Dirigir as entidades competentes, por intermédio da F.A.T., reclamações e
petições relativas a actos ou factos lesivos dos seus direitos ou interesses;
h) Assistir, gratuitamente nos termos da legislação aplicável, as competições
promovidas pela FAT e pelos clubes
i) Cumprir e fazer cumprir os estatutos e regulamentos da assembleia geral;
l) Elaborar ou, quando for caso disso, reformular os seus Estatutos e
Regulamentos segundo a orientação decorrente deste Estatuto e dos
Regulamentos da F.A.T;
m) Pagar pontualmente as quotas de Filiação e as dívidas contraídas para com a
F.A.T;
n) Organizar provas oficias entre Clubes e/ou praticantes seus filiados e cooperar
em todas as competições organizadas pela F.A.T. no interesse do Tiro Nacional;

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o) Enviar a F.A.T. exemplares, devidamente actualizados, dos seus relatórios e


demais publicações periódicas;
p) Coordenar e conjugar, subordinando, a organização de provas oficiais que
promovam, com as organizadas pela F.A.T;
q) Enviar a F.A.T. no final de cada ano civil, relação completa dos praticantes seus
filiados, indicando as provas oficiais em que cada um tenha participado na
última época.
1 - São sócios efectivos extraordinários, os praticantes desportivos, treinadores e
árbitros que, constituídos legalmente como pessoas colectivas de direito privado,
sem fins lucrativos, organizados com âmbito nacional, tenham intervenção no
seio do Tiro com armas de caça e venham a ser admitidos pela Direcção e
homologados pela Assembleia Geral, nos termos definidos nos Regulamentos da
FAT.

2 - São sócios Honorários, as pessoas singulares ou colectivas, a quem pelos serviços


relevantes prestados ao Tiro ou pelo seu valor e acção, por proposta da Direcção a
Assembleia Geral confira essa definição.

3 - São sócios de mérito as pessoas singulares ou colectivas que contribuam para o


desenvolvimento da modalidade a nível nacional e que sejam, como tal, por
proposta da Direcção a Assembleia Geral confira essa definição.

4 - Tanto para a sua admissão como para a sequente manutenção da filiação na FAT,
os Clubes têm de preencher, sob pena de exclusão, as seguintes condições:

a) Ter um mínimo de X associados, salvo se, por imperativo do desenvolvimento


Regional das modalidades, a Direção da FAT aceitar um número inferior;
b) Caso a FAT constate que não se verifica, em determinado momento, uma das
condições previstas na alínea anterior, ficará o Clube impedido de exercer os
seus direitos não desportivos, nomeadamente o de estar representado em
Assembleia Geral.
ARTIGO 8º
(Membros extraordinários)

5 - São membros extraordinários, os praticantes desportivos, treinadores e árbitros


que, constituídos legalmente como pessoas colectivas de direito privado, sem fins
lucrativos, organizados com âmbito nacional, tenham intervenção no seio do Tiro

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com armas de caça e venham a ser admitidos pela Direcção e homologados pela
Assembleia Geral, nos termos definidos nos Regulamentos da FAT.
Artigo 9º
(Deveres e direitos dos Membros extraordinários)

Os direitos e deveres dos membros Extraordinários são os mesmos dos membros


ordinários.
ARTIGO 10º
MEMBROS DE MÉRITO

São membros de mérito as pessoas singulares ou colectivas que contribuam para o


desenvolvimento da modalidade a nível nacional e que sejam, como tal, por proposta
da direcção reconhecidos pela assembleia geral.
Artigo 11º
(Deveres e direitos dos Membros de Mérito)

Os direitos e deveres dos membros de Mérito são os mesmos dos membros


ordinários.
Artigo 12º
(Membros Honorários)

6 - São membros Honorários, as pessoas singulares ou colectivas, a quem pelos


serviços relevantes prestados ao Tiro ou pelo seu valor e acção, por proposta da
Direcção reconhecidos pela Assembleia Geral.
Artigo 13º
(Deveres e direitos dos Membros Honorários)

Os deveres e direitos dos membros Honorários são os mesmos dos membros


ordinários.
TITULO III
ORGANIZAÇÃO DA F.A.T.
CAPITULO III
DISPOSIÇÕES GERAIS
SECÇÃO I
ÓRGÃOS

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ARTIGO 14º
COMPOSIÇÃO

A estrutura orgânica da F.A.T. compreende os seguintes órgãos:

 Assembleia Geral;
 Presidente da Federação
 Direcção
 Conselho Fiscal;
 Conselho Jurisdicional;
 Conselho de Disciplina;
 Conselho Técnico;
 Conselho de arbitragem.
ARTIGO 15º
POSSE
1 - Compete ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral conferir posse aos membros
dos órgãos federativos, no prazo máximo de oito dias após a posse dos seus
membros e é convocada pelo Presidente do órgão.
ARTIGO 16º
Mandato
1 – O Presidente da Federação é eleito pelos representantes dos Clubes, por voto
Secreto, por períodos de quatro anos renováveis.
2 - Os membros dos órgãos da F.A.T. poderão ser reeleitos ou designados até três
mandatos sucessivos.
3 - O Presidente será substituído, em todas as suas faltas e impedimentos por um dos
vice-presidentes, seguindo a ordem hierárquica.
4 - A Federação contará com dois vice -presidentes:
5 - Vice-Presidente para a área Executiva e Internacional.
6 - Vice-Presidente para a área feminina.
7 - Salvo se a lei dispuser em contrário, o mandato dos órgãos da F.A.T. terá a
duração de quatro anos.
ARTIGO 17º
REQUISITOS DE ILEGIBILIDADE

a) Tenham nacionalidade angolana;

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b) Sejam maiores de 18 anos de idade;


c) Estejam no pleno gozo dos seus direitos civis e Políticos;
d) Não tenham sofrido condenação por prática de actos contrários a ordem
constitucional vigente ou por crime infame de direito comum;
e) Tenham vivência desportiva a qualquer título;
f) Não tenham sido punidos no âmbito do Desporto Federado Militar,
universitário ou de Trabalhadores, com pena Disciplinar superior a dois anos
de suspensão;
g) Tenham a situação militar regularizada.
ARTIGO 18º
PERDA DO MANDATO
a) Após a eleição quando sejam colocados em situação que os torne inelegíveis, ou
relativamente aos que se tornem conhecidos elementos supervenientes
reveladores de uma situação de inelegibilidade já existente mas não detectada
previamente à eleição, ou relativamente aos quais se apure uma das
incompatibilidades previstas na Lei ou no Estatuto;
b) Em caso de verificação de quatro faltas injustificadas, a qualquer reunião
validamente convocada do órgão a que pertençam e durante cada exercício.
c) Compete ao Presidente do respectivo órgão, apreciar e decidir sobre as
justificações apresentadas e dar conhecimento ao Presidente da Mesa da
Assembleia Geral, quando for atingido o número de faltas que implique a perda
de mandato.
ARTIGO 19º
RENÚNCIA

1 - Os membros dos órgãos da F.A.T. poderão renunciar ao mandato, desde que


invoquem motivos relevantes.
2 - O pedido de renúncia será dirigido ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral
com conhecimento ao Ministério da Juventude e Desportos (MJD).

3 - Compete ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, após parecer do órgão


competente do MJD, aceitar a renúncia e declarar perdido o mandato.
4 - A renúncia, mesmo que aceite, não isenta de responsabilidade, nos termos da lei,
do Estatuto e Regulamentos, pelos actos praticados durante o exercício do
mandato.

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ARTIGO 20º
DESTITUIÇÃO
1. Os titulares dos Órgãos Estatutários podem ser destituídos pela Assembleia
Geral, em reunião especialmente convocada para o efeito, no prazo de 20 dias,
mediante proposta fundamentada de pelo menos 2/3 dos Delegados à
Assembleia Geral.
2. As deliberações da Assembleia Geral é precedida de audiência do interessado,
que deve pronunciar-se num prazo de 15 dias, a contar da data em que for
notificado da proposta referida no número anterior, sem prejuízo do exercício do
direito de defesa durante o decurso da reunião da assembleia geral em que for
analisada a proposta.
ARTIGO 21º
(Declaração de Cessação de Mandato)

Compete ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral declarar, para os devidos


efeitos, a cessação do mandato, no prazo de 15 dias após o conhecimento de qualquer
das situações previstas nos artigos anteriores.
ARTIGO 22º
CANDIDATURAS
1 - As listas a submeter a eleição serão apresentadas na Secretaria da F.A.T. até 120
dias antes da data marcada para as eleições subscritas pelo menos por 1/3 dos
sócios efectivos inscritos na F.A.T. e no pleno gozo de direitos.

2 - As listas deverão conter candidatos efectivos para todos os cargos de todos


órgãos e poderão ainda conter suplentes em número não inferior a 1/3,
arredondado, por excesso dos efectivos.
3 - Cada membro só pode subscrever uma única lista.
4 - Nenhum candidato pode apresentar-se a cargos diversos em mais que uma lista.
5 - As listas deverão ser acompanhadas de declaração dos candidatos onde
expressamente manifestem a sua aceitação.

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ARTIGO 23º
VACATURA
1 - No caso de vacatura do lugar de Presidente de qualquer órgão, será preenchido
pelo Vice - Presidente, se o houver, segundo a ordem que estiver definida, no caso
de haver mais do que um Vice - Presidente.
2 - No caso de vacatura de qualquer membro, incluindo o Vice - Presidente que
assuma a presidência, será a vaga preenchida por um outro Vice-presidente,
segundo a ordem de precedência da sua colocação na lista.
3 - No caso de, por vacatura de lugares, o número de membros em exercício não
preencher o quórum necessário para o funcionamento de um órgão, proceder-se -
-à nova eleição para os cargos, vagos, no prazo máximo de sessenta dias.
4 - Os membros eleitos nos termos do n." 3, completarão o mandato dos anteriores.

ARTIGO 24º

Cada órgão da F.A.T., elaborará o seu próprio Regulamento que dará a conhecer a
Comissão Executiva.
ARTIGO 25º
(Requisitos das Reuniões e Deliberações)
1. A primeira reunião dos órgãos da F.A.T. realizar - se - à no prazo máximo de
quinze dias, a contar da data designada para a tomada de posse dos seus
membros e será convocada pelo respectivo Presidente.
2. Sem prejuízo do disposto na lei e salvo casos especiais previstos no presente
Estatuto, os órgãos da F.A.T. deliberam estando presente a maioria dos seus
membros e as deliberações são tomadas por maioria simples dos presentes,
possuindo voto de qualidade o membro que preside.
3. Compete ao Presidente da Mesa decidir sobre a forma de votação, sem prejuízo
do disposto nos presentes Estatutos.
4. Sempre que se realizem eleições ou estejam em causa pessoas, a votação
revestirá obrigatoriamente a forma secreta.
5. Nenhum Delegado da Assembleia Geral pode votar em matérias que lhe digam
respeito ou aos respetivos cônjuges, seus ascendentes ou descendentes e
parentes ou afins até ao 2º grau da linha colateral, bem como pessoas com
quem vivam em união de facto.

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6. Para a alteração dos Estatutos, é necessária a maioria qualificada de ¾ dos


votos dos Delegados presentes à reunião da Assembleia Geral. Não são
permitidos votos por representação ou por correspondência, excepto no caso
de se tratar de Assembleia Geral electiva em que é permitido o voto por
correspondência.
7. As decisões do Presidente da mesa da Assembleia Geral poderão ser alvo de
recurso para a Assembleia Geral.
8. As deliberações da Assembleia Geral são impugnáveis perante os Tribunais
competentes.
9. Salvo no caso de Assembleia Geral electiva, é admitida a utilização de sistemas
de videoconferência na Assembleia Geral.
10. Das reuniões da Assembleia Geral, elabora-se a acta, que será assinada
pela Mesa depois de aprovada na reunião seguinte.
11. No fim de cada reunião faz-se constar na acta assinada pela Mesa, o teor
das deliberações tomadas e declarações de voto que sobre elas recaíram, bem
como a menção dos resultados da votação, fazendo-se a sua distribuição pelos
sócios presentes, representantes do M.J.D. e para os órgãos de difusão massiva
com cobertura Nacional.
12. As reuniões da Assembleia Geral realizam - se na sede da F.A.T., salvo em
caso de reconhecido interesse, definido pelo Presidente da Mesa, ouvida a
Direcção.
13. A Assembleia Geral pode funcionar validamente uma vez efectuada a
primeira convocatória desde que estejam presentes, pelo menos metade e mais
um dos sócios efectivos.
14. Se à hora marcada não estiver presente o número de sócios previstos no
ponto anterior, a Assembleia Geral poderá funcionar setenta e duas horas
depois, com qualquer número de sócios.
15. A deliberação que vise a dissolução da F.A.T. só será valida se obtiverem
o voto favorável de 3/4 dos sócios efectivos.
16. As deliberações sobre alteração dos Estatutos só serão validos se
obtiverem o voto favorável de 3/4 dos sócios efectivos presentes.
17. As restantes deliberações são tomadas por maioria absoluta dos sócios
efectivos presentes.
18. Poderão participar na Assembleia Geral, mas sem direito a voto: Os
membros dos órgãos sociais da Federação, Os membros de Mérito e
Honorários, e os Representantes do M.J.D

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ARTIGO 26º

QUORUM

1 – Sem prejuízo do especialmente disposto nestes Estatutos, os órgãos da F.A.T


deliberam com a presença da maioria dos seus membros.

TÍTULO IV
CAPÍTULO IV
MESA DA ASSEMBLEIA GERAL
SECÇÃO I
COMPOSIÇÃO DA MESA
Artigo 27º
COMPOSIÇÃO
1. A Mesa é composta por:
a) Um Presidente;
b) Um Vice-Presidente;
c) E dois Secretários.
2. A Mesa é eleita pela Assembleia Geral, por escrutínio secreto, por um período de
tempo coincidente com o mandato da Assembleia Geral.
3. Em caso de necessidade, o Presidente da Mesa, o Vice-Presidente ou um dos
Secretários, conforme o caso, convidará a Assembleia Geral a nomear interinamente,
os substitutos dos Membros da Mesa ausentes.
ARTIGO 28º
COMPETÊNCIA DO PRESIDENTE
Compete ao Presidente da Mesa:
a) Dirigir os trabalhos e manter a disciplina interna nas reuniões;
b) Conceder a palavra aos Delegados à Assembleia Geral;
c) Pôr à discussão as propostas e as moções admitidas;
d) Limitar o tempo de uso da palavra para assegurar o bom andamento dos
trabalhos;
e) Assinar todos os Termos de Abertura e Termos de Encerramento de todos os
Livros da FAT;
f) Assegurar o cumprimento do regimento e das deliberações da Assembleia Geral.
g) Compete ao Presidente da mesa da Assembleia Geral, conferir posse aos titulares
dos Órgãos Estatutários, no prazo de trinta dias após a data da sua eleição;

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h) Decidir sobre os recursos interpostos nas reuniões das deliberações.


ARTIGO 29º
(COMPETÊNCIA DO VICE-PRESIDENTE)
Compete ao Vice-Presidente da mesa da Assembleia Geral, substituir o Presidente nas
suas faltas ou impedimentos.
ARTIGO 30º
COMPETÊNCIAS DO SECRETÁRIO DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL
Compete ao Secretário da mesa da Assembleia Geral:
a) Proceder à conferência das presenças nas sessões assim como verificar, em
qualquer momento, o quórum e registar o resultado das votações;
b) Lavrar ou fazer lavrar por um funcionário as Atas, assinando-as juntamente com o
Presidente;
c) Fazer as leituras indispensáveis durante as sessões;
d) Assinar, por delegação do Presidente da Mesa, a correspondência expedida em
nome da Assembleia Geral;
e) Assegurar o expediente, requisitar os livros e demais elementos necessários à boa
discussão da matéria na Assembleia Geral;
f) Escrever os Termos de Abertura e Termos de Encerramento de todos os Livros de
Atas dos Órgãos Estatutários e bem assim como numerar as respetivas folhas;
g) Fazer e ler os autos de posse;
h) Passar certidões requeridas ao Presidente, depois deste ter lavrado o respetivo
despacho.
ARTIGO 31º

(ADMISSIBILIDADE E DECISÃO DE RECURSOS)


1 - As deliberações da Mesa no decurso das reuniões, cabe recurso para a Assembleia
Geral, a interpor verbal e imediatamente por qualquer sócio efectivo.
2 - Não é admissível o recurso sobre as decisões da mesa da Assembleia Geral.
CAPÍTULO V
ASSEMBLEIA GERAL
ARTIGO 32º
COMPOSIÇAO
1 - A Assembleia Geral é o órgão supremo da F.A.T., composta por todos os sócios
efectivos, que se encontrem no pleno gozo dos seus direitos.

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2 - Cada membro ordinário far-se-á representar na Assembleia Geral pelo máximo de


dois elementos, mas só um deles poderá exercer o direito de voto.

ARTIGO 33º
(COMPETÊNCIA)
Compete a Assembleia Geral:

a) Eleger e destituir os membros da sua Mesa e restantes órgãos da F.A.T;


b) Apreciar, discutir e deliberar sobre reformas estatuárias e regulamentares que
lhe sejam propostas;
c) Apreciar, discutir e aprovar o orçamento e plano da F.A.T. a apresentar a
entidade competente;
d) Apreciar e discutir os actos da Direcção aprovando ou rejeitando o respectivo
relatório e contas;
e) Deliberar sobre a admissão dos membros honorários;
f) Conceder medalhas e louvores a pessoas singulares ou colectivas que tenham
prestado serviços relevantes em prol da Federação ou ao Tiro;
g) Deliberar sobre aquisição, alienação ou oneração de imóveis;
h) Fixar as taxas devidas pela inscrição dos membros ordinários, de Clubes e
Praticantes nas provas oficias e quaisquer outras taxas previstas nos
Regulamentos da F.A.T;
i) Aprovar a filiação da F.A.T. em organismos internacionais;
j) Deliberar sobre a dissolução da F.A.T;
k) Deliberar sobre os assuntos que a Lei, o presente Estatuto ou Regulamento
atribuam a sua competência;
l) Deliberar, em definitivo, em casos não previstos nos Estatutos ou Regulamento
Geral da F.A.T. e que careçam.
m) Eleger e destituir, por voto secreto, a Mesa da Assembleia Geral;
n) Deliberar sobre a admissão e expulsão de Membros Ordinários;
o) Deliberar sobre a admissão, expulsão e exclusão de Membros de Mérito e
Honorários;
p) Deliberar sobre matérias não atribuídas a outro Órgão Estatutário;
q) Exercer os demais poderes conferidos pelos Estatutos e pela Lei.
ARTIGO 34º
(CONVOCATÓRIA)
1. A convocatória para a reunião da Assembleia Geral é feita por carta registada
com aviso de recepção, ou por correio electrónico, ou pelas redes sociais, este

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contra recibo é enviado a todos os Membros Ordinários e aos Delegados


nomeados e eleitos, com pelo menos quinze dias de antecedência, sem prejuízo
do disposto no número seguinte.
2. A convocatória da Assembleia Geral para eleição dos Órgãos Estatutários e para
dissolução da FAT será efetuada com, pelo menos, quarenta e cinco dias de
antecedência.
3. A convocatória referirá, o dia, a hora e o local da realização da Assembleia
Geral, bem como a ordem de trabalhos e a relação de todos os documentos e
elementos, que se encontram à disposição, para consulta, nas instalações da
sede da FAT.
4. A convocatória referida no número anterior será dada publicidade em, pelo
menos, um órgão de difusão massiva de cobertura nacional.
5. A convocatória das Assembleias Gerais extraordinárias e feita pelo Presidente
da Mesa, por sua iniciativa ou pedido da Direcção, do Conselho Fiscal ou de um
mínimo de 3/4, arredondado por excesso dos sócios efectivos.
Artigo 35º
(ATRIBUIÇÕES)
1. As reuniões da Assembleia Geral realizam - se na sede da F.A.T., salvo em caso
de reconhecido interesse, definido pelo Presidente da Mesa, ouvida a Direcção.
2. A Assembleia Geral só deliberara sobre matérias constantes da ordem de
trabalhos.
3. A Assembleia Geral pode funcionar validamente em primeira convocação desde
que esteja presente, pelo menos metade e mais um dos sócios efectivos.
4. Se à hora marcada não estiver presente o número de sócios previstos no ponto
anterior, a Assembleia Geral poderá funcionar quarenta e oito horas depois,
com qualquer número de sócios.
5. A deliberação que vise a dissolução da F.A.T. só será valida se obtiverem o voto
favorável de 3/4 dos sócios efectivos.
6. As deliberações sobre alteração dos Estatutos só serão validos se obtiverem o
voto favorável de 3/4 dos sócios efectivos presentes.
7. As restantes deliberações são tomadas por maioria absoluta pelos membros
ordinários presentes.

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CAPÍTULO VI
DIREÇÃO

SECÇÃO I
NATUREZA E COMPOSIÇÃO
Artigo 36º
(NATUREZA)

A Direção é o Órgão Colegial de Administração da FAT, constituído por um número


ímpar de elementos.
Artigo 37º
(COMPOSIÇÃO)
A Direção é constituída por:
a) Um Presidente;
b) Dois Vice-presidentes;
c) Um Secretário-geral;
d) Secretária de direcção;
e) Vogais, num número mínimo de cinco.
ARTIGO 38º
(COMPETÊNCIA)
Compete a Direcção praticar todos os actos de gestão e administração da F.A.T., com
ressalva da competência dos outros órgãos, e em especial:
a) Representar a F.A.T;
b) Cumprir e fazer cumprir os seus Estatutos e Regulamentos;
c) Executar as deliberações dos restantes órgãos;
d) Administrar os fundos da Federação;
e) Propor à Assembleia Geral a proclamação de membros Honorários e a
concessão de medalhas, distinções e títulos;
f) Conceder louvores;
g) Elaborar propostas de alteração dos Estatutos e Regulamentos;
h) Decidir provisoriamente sobre a filiação da Federação em organismos
internacionais;
i) Elaborar o plano anual das actividades e decidir sobre as suas alterações por
motivo de força maior devidamente comprovada;
j) Elaborar o orçamento ordinário e os orçamentos suplementares;

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k) Elaborar os relatórios trimestrais e informações relativas ao cumprimento do


plano anual de actividade e do orçamento e remetê - los, nos prazos legais, ao
órgão de tutela;
l) l) Elaborar anualmente o relatório de contas do ano findo e promover a sua
distribuição pelos membros ordinários e participantes da Assembleia Geral
referidos no artigo 33º, até trinta dias antes, pelo menos, da data da realização
daquela;
m) Solicitar a convocação extraordinária da Assembleia Geral;
n) Convocar os membros ordinários para os fins que julgar convenientes;
o) Propor ao órgão de tutela competente e contratação ou cessação dos contratos
dos trabalhadores da F.A.T;
p) Incentivar profissional e tecnicamente os trabalhadores da F.A.T;
q) Organizar os serviços internos e nomear as sub-comissões que reputem
necessários para o bom desempenho das suas atribuições;
r) Emitir os pareceres que lhe forem solicitados sobre a nomeação da Comissão
Técnica Nacional, seleccionadores nacionais ou grupos de trabalho, depois de
ouvido o Conselho Técnico;
s) Elaborar os calendários das competições de âmbito Nacional e Internacional de
selecções;
t) Deliberar, após parecer do Conselho Jurisdicional, quanto ao preenchimento de
qualquer lacuna do regulamento, valendo essa deliberação até à primeira
Assembleia Geral que se lhe seguir.
ARTIGO 39º
(SOLIDARIEDADE DOS MEMBROS DE DIRECÇÃO)

Os membros da Direcção são solidariamente responsáveis pelos actos desta e


individualmente pela execução das funções constituídas pelos Estatutos e
Regulamentos ou que especialmente lhes for atribuída.
Artigo 40º
(FUNCIONAMENTO)
A Direção reunirá ordinariamente uma vez por mês, salvo se se reconhecer a
conveniência que se reúna com outra periocidade.
2. Compete ao Presidente ou ao Vice-Presidente, nas faltas e impedimentos daquele,
convocar as reuniões da Direção.
3. As reuniões da Direção podem ainda ser convocadas por solicitação da maioria dos
seus Membros.

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4. As deliberações da Direção serão tomadas pela maioria dos seus Membros,


cabendo ao Presidente o voto de qualidade em caso de empate na votação, e serão
registadas em actas lavradas no livro próprio.
5. A Direção é solidariamente responsável pelos actos da sua gestão até à aprovação
do Relatório e Contas pela Assembleia Geral.
1 - A acta das deliberações da Direcção é aprovada na reunião subsequente.

No fim de cada reunião elabora-se uma acta assinada pelos presentes, onde deverá
constar o teor das deliberações tomadas e as respectivas declarações de voto.
CAPÍTULO VII
PRESIDENTE DA FAT
ARTIGO 41º
(PRESIDENTE)
O Presidente é o órgão que representa a FAT, assegura o seu regular funcionamento e
promove a colaboração entre os seus Órgãos.
ARTIGO 42º
(COMPETÊNCIAS DO PRESIDENTE DA FAT)

Compete, designadamente, ao Presidente:


a) Representar a FAT junto da Administração Pública;
b) Representar a FAT junto das organizações congéneres, estrangeiras e
internacionais;
c) Assegurar o regular funcionamento da FAT;
d) Representar a FAT em juízo;
e) Assegurar a organização e o funcionamento dos serviços bem assim como a
escrituração dos livros;
f) Contratar e gerir o pessoal ao serviço da FAT;
g) Promover a colaboração entre os órgãos da FAT;
h) Coordenar a atividade do Departamento Técnico da FAT;
i) Convocar as reuniões da Direção e dirigir os respetivos trabalhos, cabendo-lhe
voto de qualidade quando exista empate nas votações;
j) Convocar reuniões extraordinárias quando solicitadas.
k) Assegurar o expediente nos intervalos das reuniões da Direcção; coadjuvado
pelo Secretario - Geral;
l) Emitir os regulamentos internos de funcionamento da FAT

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m)Assinar os documentos que responsabilizem a Direcção na área da gestão dos


fundos da FAT, bem como os que a vinculem a organismos internacionais;
n) Superintender os assuntos de carácter administrativo - financeiro da Direcção.

ARTIGO 43º
(COMPETÊNCIAS DOS VICE-PRESIDENTES DA FAT)
1 - Ao (1º) Vice - Presidente compete, em especial, substituir o Presidente nas suas
ausências ou impedimentos.
2 - Ao (2º) Vice - Presidente compete, em especial, nas ausências ou impedimento do
Vice - Presidente, substituir o primeiro.
3 - Ao (3º) Vice - Presidente compete, em especial, nas ausências ou impedimento do
Vice - Presidente, substituir o segundo.

ARTIGO 44º
(COMPETÊNCIAS DO SECRETÁRIO-GERAL DA FAT)
Ao Secretário - Geral compete em especial:

a) Dirigir e velar funcionamento dos serviços de Tesouraria incluindo a


escrituração e guarda dos valores de tesouraria;
b) Preparar os orçamentos e as contas anuais da gerência a apresentar pela
Direcção à Assembleia Geral;
c) Assinar os documentos que responsabilizem a Direcção da F.A.T. na área da
gestão dos fundos da Federação, os documentos e expediente com os
organismos internacionais para os quais seja necessário a sua assinatura e bem
assim aqueles cuja assinatura lhe seja delegada pelo Presidente e Vice -
Presidente (s);
d) Coadjuvar o Presidente na tarefa de assegurar os expedientes nos intervalos
das reuniões da Direcção;
e) Acompanhar e apoiar o representante da F.A.T., nas reuniões dos organismos
internacionais homólogos caso não tenha sido indigitado para a representar.

ARTIGO 45º
(Competências da Secretária de Direcção)

A Secretária de Direcção compete:


a) Conceber e elaborar a documentação necessária para o normal funcionamento
dos órgãos da FAT;

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b) Proceder ao registo e classificação da documentação recebida e expedida, bem


como o controlo da circulação dos documentos;
c) Instalar, organizar e gerir a base de dados;
d) Garantir a segurança da documentação existente nos arquivos;
e) Elaborar e submeter a aprovação o plano de necessidades do material para o
asseguramento das suas actividades;
f) Efectuar o expediente necessário para apoiar os órgãos directivos da FAT na
prossecução das atribuições que lhes estão acometidas.

ARTIGO 46º

(INCOMPATIBILIDADES E IMPEDIMENTOS)
É incompatível com a função de titular de Órgão Estatutário:

a) O exercício de outro cargo na FAT;

b) O exercício pelo Presidente da FAT e pelos Membros da Direção, do Conselho


de Disciplina, do Conselho Jurisdicional e do Conselho de Arbitragem de outro
cargo nos órgãos dirigentes de Membros Ordinários da FAT;
c) O exercício pelo Presidente da FAT e pelos Membros da Direção, do Conselho
de Disciplina, do Conselho Jurisdicional e do Conselho de Arbitragem das
funções de árbitro, juiz ou treinador no ativo;
d) O exercício pelo Presidente da FAT e pelos Membros da Direção de cargo
dirigente em outra federação desportiva;
e) A intervenção, directa ou indirecta, do Presidente da federação e dos membros
da Direção, em contratos celebrados com a FAT, em que tenham interesse
pessoal, direto ou indireto, ou em que tenham interesse direto ou indireto, os
respectivos cônjuges, seus ascendentes ou descendentes e parentes ou afins até
ao 2º grau da linha colateral, bem como pessoas com quem vivam em união de
facto.
f) A votação pelos titulares dos Órgãos Estatutários em assuntos que diretamente
lhes digam respeito ou nos quais sejam interessados os respetivos cônjuges,
seus ascendentes ou descendentes e parentes ou afins até ao 2º grau da linha
colateral, bem como pessoas com quem vivam em união de facto.

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CAPÍTULO VIII
CONSELHO DE DISCIPLINA
ARTIGO 47º
(NATUREZA)
O Conselho de Disciplina é o órgão colegial dotado de autonomia técnica,
funcionando em primeira instância para apreciação e punição das infrações
disciplinares cometidas no âmbito da FAT, em matéria desportiva.
Artigo 48º
(COMPOSIÇÃO)
1. O Conselho de Disciplina é composto por 3 até 5 membros, sendo um Presidente e
os restantes vogais.
2. O Presidente e a maioria dos Membros do Conselho de Disciplina têm de ser
licenciados em Direito.
Artigo 49º
(COMPETÊNCIA DO CONSELHO DE DISCIPLINA)
Ao Conselho de disciplina compete:

a) Apreciar e punir as infracções disciplinares praticadas, em conformidade com a


lei e os Regulamentos Geral e de Disciplina da F.A.T;
b) Determinar a instauração de processos de inquéritos e/ou disciplinares, bem
como nomear os respectivos instrutores;
c) Emitir os pareceres que em matéria disciplinar lhe forem solicitados pela
Direcção;

ARTIGO 50º
(COMPETÊNCIAS DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE DISCIPLINA)

1 - Ao Presidente do Conselho de Disciplina, compete:

a) Orientar os trabalhos do Conselho, nomeadamente, convocando e dirigindo as


reuniões;
b) Determinar as funções de cada um dos vogais do Conselho;
c) Indicar o seu substituto em caso de impedimento ou ausência.
2 - Aos vogais compete redigir as actas das reuniões do Conselho, assegurar o
expediente corrente, elaborar os relatórios e desempenhar outras funções para as
quais tenham sido orientados pelo Presidente.

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3 - Para cada processo a tratar pelo Conselho, este designara um relator.


ARTIGO 51º
(Funcionamento do Conselho de Disciplina)
1 - O Conselho de Disciplina reúne obrigatoriamente uma vez por semana e
extraordinariamente sempre que solicitado pela Direcção, pelo Presidente ou por
determinação da maioria dos seus membros.
2 - As deliberações do Conselho de Disciplina serão tomadas por maioria dos
membros presentes em cada reunião, assinadas e registadas em actas e nos
processos que lhe forem submetidos.
3 - Em cada reunião o Conselho de Disciplina decidirá sobre as infracções
disciplinares que lhe tenham sido participadas após reunião anterior, salvo se
carecer de esclarecimentos ou se a decisão, nos termos da lei e do Regulamento
Geral ou de Disciplina, depender de inquérito ou de processo disciplinar ainda
não concluído.

4 - Os membros do Conselho de Disciplina são independentes nas suas decisões e


não podem abster - se de julgar a pretexto de falta ou obscuridade das normas,
alegando que estas são imorais, injustas ou por qualquer outro motivo, que não
seja o interesse directo ou indirecto da causa.

ARTIGO 52º
(Prazo)
As decisões do Conselho de Disciplina devem ser proferidas no prazo de até 30
dias ou, em situações fundamentadas de complexidade da causa, no prazo de
45 dias, contados a partir da autuação do respetivo processo.

CAPÍTULO IX
CONSELHO TÉCNICO
Artigo 53º
(NATUREZA)

O Conselho Técnico é o órgão colegial que tem como incumbência pugnar pelas
condições necessárias para a realização das competições programadas pela FAT.

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Artigo 54º
(Composição do Conselho Técnico)
O Conselho Técnico é composto por 3 até 5 membros, sendo um Presidente e os
demais Vogais.

Artigo 55º
(Competências do Conselho Técnico)

Ao Conselho Técnico compete:

a) Apreciar e decidir em 1ª instância as matérias relacionadas com as


competições, aferir eventuais erros na aplicação das leis do Tiro, do
regulamento das provas ou dos critérios para a qualificação dos praticantes;
b) Interpretar, por sua iniciativa ou sempre que lhe seja solicitado pelos restantes
órgãos da F.A.T., as leis de jogo e as normas Técnico - Desportivas dos
Regulamentos da Federação e dos organismos internacionais homólogos;
c) Emitir pareceres sobre projectos de regulamentação das provas ou suas
alterações, bem como, por sua iniciativa ou a pedido da Direcção, elaborar os
projectos de regulamentos das mesmas;
d) Emitir pareceres sobre a organização e estruturação dos cursos de treinadores
e monitores da modalidade;
e) Emitir pareceres sobre a realização das provas internacionais;
f) Propôr a compra de material didáctico para a modalidade e recolher elementos
de estudo sobre a mesma;
g) Programar e organizar as competições Nacionais oficiais;
h) Em colaboração c/a C.T.N. programar as competições internacionais em que a
F.A.T. participe;
i) Assessorar a Direcção da F.A.T. na Comissão Técnica Nacional, quando se
debatam questões de natureza técnica;
j) Elaborar anualmente o relatório das suas actividades, publicando os pareceres
e decisões que tenham sido confirmados por instâncias superiores.
Artigo 56º
(COMPETÊNCIAS DO PRESIDENTE DO CONSELHO TÉCNICO)

1 - Ao Presidente do Conselho Técnico, compete:

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a) Orientar os trabalhos do Conselho nomeadamente, convocando e dirigindo as


reuniões;
b) Determinar as funções de cada um dos Vogais e o Coordenador de cada secção;
c) Designar o seu substituto, em caso de ausência ou impedimento;
2 - Aos Vogais compete redigir as actas das reuniões do Conselho, assegurar o
expediente corrente, elaborar os relatórios e desempenhar outras funções que
lhe sejam atribuídas pelo Presidente.
3 - Para cada processo a tratar pelo Conselho, este designará um relator.
Artigo 57º
(Composição do Conselho Técnico)
O Conselho Técnico poderá compreender as seguintes secções:

a) Secção de Regulamentação e qualificação, que exercera as competências nas


alíneas a), b), d), e j), do artigo 54º;
b) Secção Técnica, que exercera as competências referidas nas alíneas c), e), f), g),
e j), do artigo 54º;
c) Secção de programação e Organização, que exercerá as competências referidas
nas alienas f), g), h), j) e l), do artigo 54º.
Artigo 58º
(FUNCIONAMENTO do Conselho Técnico)
1 - O Conselho Técnico reúne obrigatoriamente uma vez por mês e
extraordinariamente sempre que convocado pelo Presidente.
2 - As deliberações de Conselho Técnico sobre protestos de provas são
fundamentadas e tomadas por maioria de votos, possuindo o Presidente voto de
qualidade.
3 - As deliberações do Conselho Técnico são registadas em acta e nos processos a que
se refere.
4 - Os membros do Conselho Técnico são independentes nas suas decisões e não
podem abster - se de julgar a pretexto de falta ou obscuridade das normas,
alegando que estas são imorais, injustas ou por qualquer outro motivo, que não
seja o interesse directo ou indirecto da causa.

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CAPÍTULO X
Conselho Jurisdicional
Artigo 59º
(Natureza)

O Conselho Jurisdicional é um órgão colegial dotado de autonomia técnica,


funcionando como instância de recurso das decisões da Direção, do Conselho de
Arbitragem e do Conselho Disciplinar, em matéria desportiva.
Artigo 60º
(Composição)
1. O Conselho Jurisdicional é composto por 3 até 5 membros, sendo um Presidente e
os demais Vogais
2. O Presidente e a maioria dos membros do Conselho Jurisdicional têm de ser
licenciados em Direito.
ARTIGO 61º
(COMPETÊNCIAS DO PRESIDENTE DO CONSELHO JURISDICIONAL)

O Conselho Jurisdicional é presidido pelo seu Presidente ao qual compete proceder á


distribuição de processos e garantir o bom funcionamento do Conselho.
Artigo 62º
(Funcionamento)
1. O Conselho Jurisdicional delibera com a presença de pelo menos 2 dos seus
membros.
2. Reúne sempre que convocado pelo seu Presidente, por iniciativa própria, ou a
requerimento dos seus restantes Membros.
3. Em caso de empate nas votações o Presidente tem voto de qualidade.
4. Caso algum dos Membros do Conselho de Disciplina fique impedido, nos
termos do número anterior, será substituído nesse processo pelo primeiro
suplente.
5. Os membros do Conselho Jurisdicional são independentes nas suas decisões e
não podem abster - se de julgar os pleitos que lhes sejam submetidos, a
pretexto de falta ou obscuridade das normas, alegando que estas são injustas,
imorais, ou invocar qualquer outro motivo que lese o interesse que se pretenda
acautelar.
6. As deliberações do Conselho Jurisdicional em recurso serão sempre
fundamentadas, sendo lícito aos membros vencidos expressarem sucintamente
as razões da sua discordância.

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7. As deliberações do Conselho Jurisdicional, além de serem lavradas e assinadas


no processo a que digam respeito, constarão de acta.
Artigo 63º
(Competência Genérica)
Cabe ao Conselho Jurisdicional conhecer e decidir em última instância, dos recursos
interpostos das decisões disciplinares em matéria desportiva.
ARTIGO 64º
(COMPETÊNCIAS ESPECIAIS)
Compete ainda ao Conselho Jurisdicional:
a) Conhecer e julgar em última instância dos protestos das provas de tiro;
b) Apreciar e submeter à aprovação da Assembleia Geral, os pedidos de reabilitação
de agentes desportivos;
c) Analisar e dar parecer prévio sobre projetos de estatutos, regulamentos
federativos e regimentos dos restantes órgãos Estatutários colegiais e suas
alterações;
d) Conhecer e decidir os recursos interpostos de decisões de entidades criadas pelos
estatutos e pelos regulamentos federativos;
e) Exercer poder disciplinar sobre os clubes, associações de clubes e dirigentes
desportivos;
f) Admitir e conhecer, em segunda instância, os recursos interpostos dos acórdãos
dos conselhos jurisdicionais dos clubes ou das suas Associações.
g) Apreciar e decidir em última instancia os recursos das deliberações do Conselho -
Técnico sobre protestos dos Torneios, podendo convocar para seu esclarecimento,
mas sem direito a voto, individualidades de reconhecida competência no domínio da
matéria controvertida;
h) Apreciar e decidir sobre questões fundamentais de direito em relação a acórdãos
proferidos pelos Conselhos de Disciplina e Técnico que estejam em oposição com
outros proferidos pelo mesmo ou diferentes do Conselho;
i) Emitir no prazo máximo de até 30 dias, os pareceres que lhe forem solicitados.
j) Elaborar o seu Regimento e submetê-lo a aprovação da Assembleia-Geral;
k)Publicar anualmente os seus acórdãos.

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Artigo 65º
(PRAZO)
As decisões do Conselho Jurisdicional devem ser proferidas no prazo de 30 dias ou,
em situações de fundamentada complexidade da causa, no prazo de 45 dias, contados
a partir da autuação do respetivo processo.
ARTIGO 66º
(GARANTIA DE RECURSO)

É garantido o recurso para o Conselho Jurisdicional, seja ou não obrigatória a


instauração de processo disciplinar, quando estejam em causa decisões disciplinares
relativas a questões emergentes da aplicação das normas técnicas e disciplinares
diretamente respeitantes à prática da própria competição desportiva.

CAPÍTULO XI
CONSELHO DE ARBITRAGEM
SECÇÃO I
NATUREZA E COMPOSIÇÃO
Artigo 67º
(Natureza)
O Conselho de Arbitragem é o Órgão Colegial dotado de autonomia técnica que
assegura a atividade da arbitragem.
Artigo 68º
(Composição)

1. O Conselho de Arbitragem é constituído por um Presidente, um Vice-Presidente


e três vogais.
2. O Presidente é substituído pelo Vice-Presidente nas suas faltas ou
impedimentos.
3. O Presidente e o Vice-Presidente devem ter, necessariamente, o estatuto de
Árbitros de Tiro.
SECÇÃO II
COMPETÊNCIA
Artigo 69º
(Competência Genérica)
Cabe ao Conselho de Arbitragem definir, coordenar e administrar a atividade de
arbitragem das competições desportivas que se realizem no âmbito e sob a égide da

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FAT, bem assim como aprovar as normas reguladoras, estabelecer parâmetros de


formação dos árbitros e proceder à classificação técnica dos mesmos.
Artigo 70º
(Competência Específica)
1. Compete em especial ao Conselho de Arbitragem:
a) Coordenar, orientar e uniformizar a atividade dos conselhos de arbitragem e
árbitros, das associações de clubes integrantes da FAT, quando existam;
b) Elaborar e apresentar à Direção um relatório específico da atividade de
arbitragem integrar o relatório anual daquele Órgão Estatutário;
c) Emitir pareceres sobre a sua interpretação das leis e normas da modalidade
sempre que tal se mostre necessário ou conveniente e lhe seja solicitado
pelo Conselho Jurisdicional, sem prejuízo da competência deste;
d) Emitir pareceres sobre todos os assuntos relativos à arbitragem, sempre
que tal seja solicitado pelos demais Órgãos da FAT;
e) Manter uma permanente atualização das regras e regulamentos relativos à
arbitragem;
f) Nomear os árbitros para as provas Nacionais e Internacionais e coordenar a
atuação dos mesmos se, relativamente às segundas, forem realizadas em
Território Nacional;
g) Propor à Direção da FAT a realização de cursos de formação de árbitros;
h) Definir os parâmetros dos cursos de formação de árbitros;
i) Proceder à classificação anual dos árbitros;
j) Compete ainda ao Conselho de Arbitragem, por sua iniciativa ou a
solicitação da Direção, recorrer para o Conselho Jurisdicional das decisões
tomadas pelo Conselho Disciplinar, sobre questões relacionadas coma
arbitragem.
SECÇÃO III
FUNCIONAMENTO
Artigo 71º
(Reuniões)
2. O Conselho de Arbitragem reúne ordinariamente uma vez por mês e
extraordinariamente, sempre que convocado pelo Presidente, por iniciativa
própria ou a solicitação do Presidente da FAT, da Direção ou do Conselho
Jurisdicional.
3. As deliberações são tomadas por maioria dos votos presente, tendo o
Presidente voto de qualidade em caso de empate.

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4. Das reuniões serão lavradas atas em livro próprio.


CAPÍTULO XII
(CONSELHO FISCAL)
SECÇÃO I
NATUREZA E COMPOSIÇÃO

Artigo 72º
(Natureza)

O Conselho Fiscal é um órgão colegial fiscalizador da administração financeira da


FAT, bem como do cumprimento das normas legais e estatutárias aplicáveis sobre a
matéria.
Artigo 73º
(Composição)

1. O Conselho Fiscal é constituído por três até cinco membros sendo:


a) Um Presidente;
b) Os restantes Vogais.

2. Pelo menos um dos membros do Conselho Fiscal deverá possuir reconhecida


experiência e/ou qualificação em matéria contabilístico - financeira.
3. Na primeira reunião após terem sido empossados, os membros do Conselho
Fiscal escolherão, de entre si, o Vogal que substituirá o Presidente nas suas
ausências ou impedimentos, bem como o que excedera as funções de relator.

SECÇÃO II
COMPETÊNCIA

Artigo 74º
(Competência)

Compete ao Conselho Fiscal:

a) Emitir pareceres sobre o orçamento, o balanço e os documentos de prestação


de contas;
b) Verificar, sempre que o entenda, a regularidade dos livros, registos
contabilísticos e documentos que lhes sirvam de suporte;

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c) Acompanhar o funcionamento e gestão económico-financeira da FAT,


participando aos órgãos competentes as irregularidades financeiras de que
tenha conhecimento;
d) Exercer as demais atribuições legais, estatutárias ou regulamentares a si
atribuídas;
e) Examinar, pelo menos trimestralmente, as contas da F.A.T., velando pelo
cumprimento do orçamento e elaborar um relatório de que será remetida
imediatamente cópia à Direcção;
f) Elaborar e apresentar, anual e conjuntamente com o parecer sobre as contas do
exercício, o relatório da sua atividade e submetê-lo a Assembleia –geral.
SECÇÃO III
(FUNCIONAMENTO)
Artigo 75º
(Reuniões)

1. O Conselho Fiscal reúne, ordinariamente, quatro vezes por ano e,


extraordinariamente, sempre que convocado pelo seu Presidente, por iniciativa
própria ou a solicitação do Presidente da Direção.
2. Das reuniões serão lavradas atas no respetivo livro.
Artigo 76º
(Deliberações)
1. Verificar se a aplicação dos rendimentos do património da FAT é feita em
conformidade com os fins estatutários.
2. As deliberações do Conselho Fiscal serão fundamentadas e tomadas por
maioria dos membros presentes, tendo o Presidente, ou substituto, voto de
qualidade, em caso de empate na votação e podendo os membros vencidos
fazer sucinta declaração de voto.
3. Os membros do Conselho Fiscal são independentes nas suas deliberações e não
podem abster - se de se pronunciar sobre os assuntos que lhe são submetidos,
a pretexto de qualquer motivo que não seja o interesse directo ou indirecto nas
questões.

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CAPÍTULO XIII
(REGIME ECONÓMICO E FINANCEIRO)
SECÇÃO I
Artigo 77º
(Disposições Gerais)
1. A F.A.T. desenvolverá a sua actividade financeira com base no plano.
2. O Plano será elaborado pela Direcção, submetido a apreciação do Conselho
Fiscal e aprovado pela Assembleia Geral, de modo a ser presente a apreciação
do Conselho Nacional do Desporto Federado e a aprovação do M.D.J., até 31 de
Maio de cada ano.
3. Na elaboração do plano financeiro dever - se - à prever em especial as fontes de
financiamento, as receitas e despesas a realizar.
4. O plano financeiro será organizado em conformidade com as disposições legais
em vigor, os Estatutos e segundo a metodologia estabelecida pelo M.J.D

PATRIMÓNIO E RECEITAS

Artigo 78º
(Património)

O património da FAT é constituído por todos os bens móveis e imóveis, presentes e


futuros.
SECÇÃO II
RECITAS
ARTIGO 79º
(RECITAS)

Constituem receitas da F.A.T:


a) A quotização dos membros efectivos;
b) As taxas cobradas pela inscrição de clubes;
c) Os Subsídios, donativos, heranças legados e doações;
d) Os proventos das competições, nos termos de legislação aplicável;
e) As multas, cauções, indemnizações e quaisquer outras importâncias que nos
termos Regulamentares devem reverter para a Federação;
f) Os juros de valores depositados;
g) O produto da alienação de bens;

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h) Outros valores eventuais não proibidos por lei;


SECÇÃO III
DESPESAS
ARTIGO 80º
(DESPESAS)
Constituem despesas da F.A.T, as necessárias ao seu normal funcionamento e à
prossecução dos seus objetivos, de acordo com o seu regime estatutário,
regulamentos federativos e decisões legalmente tomadas pelos Órgãos Estatutários
nomeadamente:

a) Os salários;
b) Ajudas de custo para deslocação de comissões de serviços;
c) Aquisição de bens duradouros;
d) Conservação e reparação de bens;
e) Materiais e utensílios de consumo corrente e outros;
f) Combustível e lubrificantes;
g) Prestação de serviços;
h) Pagamento da renda das instalações da FAT;
i) Jornadas, assembleias, reuniões etc.;
j) Investimentos;
k) Despesas com o pessoal;
l) Outras Despesas;

CAPÍTULO XIV
(ORÇAMENTO)

ARTIGO 81º
(ORÇAMENTO)

1. A Direcção organizará anualmente o projecto de orçamento respeitante a todos


os serviços e actividades da F.A.T., submetendo - o a aprovação da Assembleia
Geral, acompanhado do parecer do Conselho Fiscal e, em seguida, o Ministério
da Juventude e Desportos para homologação.
2. Trimestralmente, através de um relatório analítico, será dado a conhecer ao
M.J.D a execução do orçamento.

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ARTIGO 82º
(CONTABILIDADE)

1. A contabilidade da F.A.T. será organizada de acordo com as disposições legais e


metodológicas em vigor.

2. Consideram - se documentos para realização da contabilidade;

a) Livro e caixa;
b) Livro de cabimento de verba;
c) Livro Numerador de documentos de despesas;
d) Livro de Disposição de fundos;
e) Livro de assentamento de pessoal;
3. O ano económico - financeiro da F.A.T. tem início a 1 de Janeiro e o término a 31
de Dezembro.

CAPÍTULO XV
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
SECÇÃO I
DISPOSIÇÕES FINAIS
Artigo 83º
(Alterações Estatutárias)
4. Os Estatutos da FAT apenas poderão ser alterados pela maioria de ¾ dos votos
expressos pelos Delegados presentes na reunião da Assembleia Geral,
expressamente convocada para o efeito.
5. As propostas de alteração dos estatutos e a solicitação da convocação da
reunião da Assembleia Geral podem ser subscritas por qualquer órgão
estatutário, ou pelo menos por ¾ dos Delegados à Assembleia Geral.
6. A convocação da reunião da Assembleia Geral, nos termos e para os efeitos do
disposto nos números anteriores, deve ser acompanhada da proposta ou
propostas de alteração dos Estatutos.

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Artigo 84º
(Dissolução)
1. A FAT só pode ser dissolvida por deliberação de ¾ da totalidade dos Delegados
à Assembleia Geral, em reunião expressamente convocada para o efeito.
2. Na reunião da Assembleia Geral em que seja deliberada a dissolução da FAT,
será desde logo, eleita uma comissão liquidatária que procederá à liquidação
do património da FAT, de acordo com o legalmente estabelecido sobre a
matéria e o que for deliberado na referida reunião.

Artigo 85º
(Remissão)
Em todos os casos omissos nos presentes Estatutos, observar-se-á o disposto na
legislação desportiva aplicável.
Artigo 86º
(Entrada em Vigor)

Os presentes Estatutos entram em vigor imediatamente após a outorga da respectiva


escritura pública e realização das publicações oficiais, nomeadamente no que diz
respeito à representação dos Clubes ou entidades equiparadas a clube em Assembleia
Geral.
Artigo 87º
(Norma Revogatória)

Os presentes Estatutos revogam os anteriores e bem assim como os regulamentos e


disposições regulamentares que se encontrem em contradição com as suas
disposições.
Artigo 88º
(Disposições Transitórias)

1. Quaisquer alterações dos presentes Estatutos, que digam respeito à forma de


eleição de Delegados à Assembleia Geral serão tidas em conta imediatamente
após a outorga da respectiva escritura pública e realização das publicações
oficiais.

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