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Atualização:
Subtenente Edson Gomes
1º Sgt PM Magno Augusto Césario Santana
Baseada na Ementa de Abril de 2018
ANO 2018
CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS - PMBA 2
SUMÁRIO
1 TERMOS TÉCNICOS............................................................................................03
2 CONSIDERAÇÕES INICIAIS.................................................................................10
3 CLASSIFICAÇÃO...................................................................................................10
4 NORMAS DE SEGURANÇA..................................................................................14
5 LEGISLAÇÃO BÁSICA DO TIRO..........................................................................16
6 FUNDAMENTOS DO TIRO POLICIAL...................................................................19
7 ESTUDO DA PISTOLA TAURUS PT100...............................................................23
8 ESTUDO DA PISTOLA TAURUS PT840 ..............................................................43
9 ESTUDO DO BÁSICO DO REVÓLVER ................................................................52
10 ESTUDO DOS CARTUCHOS...............................................................................56
11 BIBLIOGRAFIA.....................................................................................................75
CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS - PMBA 3
TERMOS TÉCNICOS
Ação Dupla: mecanismo que faz com que a arma seja disparada sem ser
necessário engatilhar o cão antecipadamente.
Aço Inox: aço inoxidável. Termo utilizado incorretamente, uma vez que, o correto
seria “Stainless”, que significa “menos oxidável”, já que o aço inox é apenas menos
oxidável que os demais.
Alcance de Alça: é o maior alcance que pode ser registrado na alça de mira.
Alma: face interna do cano de uma arma. A alma pode ser lisa quando a superfície
em questão é absolutamente polida, como por exemplo, no caso dos canos das
espingardas que calçam cartuchos com múltiplos projéteis de chumbo; a alma é
raiada quando a superfície em referência possui sulcos helicoidais, dispostos no
eixo longitudinal, destinados a forçar o projétil a um movimento de rotação.
Ambidestro (a): diz-se das armas e dispositivos de segurança que podem ser
operados indistintamente por destros e canhotos.
CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS - PMBA 4
Baletão: termo já consagrado para cartucho de caça com projétil único. Eqüivale ao
termo em inglês “slug”, ou ainda, balote, hélice e bala ideal.
Balística Externa: estudo dos aspectos físicos relativos aos projéteis, depois que
estes deixam o interior do cano de uma arma.
Balística Interior: estudo dos aspectos físicos relativos aos projéteis, enquanto
estes ainda estão percorrendo o interior do cano de uma arma.
Banda Ventilada: fita metálica colocada sobre o cano de uma arma para evitar
reflexos, além de dar peso à arma e elevar a massa de mira a uma altura desejável.
Câmara: parte posterior do cano que recebe o cartucho completo e que o mantém
firme durante o disparo.
Choke: termo em inglês que define uma constricção da boca dos canos das
espingardas de caça, a qual tem a finalidade de agrupar mais os múltiplos projéteis
de chumbo.
Custom: termo em inglês já praticamente adotado no tiro e que significa arma sob
encomenda, sob medida ou ainda modificada para determinado tipo de tiro ou
esporte.
Extrator: peça metálica com uma espécie de garra em sua extremidade anterior
destinada a retirar o estojo da câmara.
Kevlar: material sintético utilizado para fabricar coletes a prova de balas, blindagens
e capacetes.
Magnum: indica carga mais forte num determinado cartucho, utilizado também em
armas especiais.
CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS - PMBA 6
Velocidade Prática de Tiro: é o máximo de disparos que pode ser feito por uma
determinada arma, em 1 minuto, levando-se em consideração o tempo gasto para a
feitura da pontaria, ou seja, tudo aquilo que se fazem realmente quando se utiliza a
arma.
CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS - PMBA 7
Velocidade Teórica de Tiro: é o número de disparos ou tiros que pode ser feito por
uma arma, em 1 minuto, não levando em consideração o tempo gasto na
alimentação, na resolução de incidentes de tiro, ou seja, supõe-se que a arma é
dotada de um carregador de capacidade infinita, bem como, que não haja incidente
de tiro, não sendo feita pontaria.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
CLASSIFICAÇÃO
►QUANTO AO TIPO
a) de porte: quando pelo seu pouco peso e dimensões reduzidas pode ser
conduzido em um coldre. Exemplos: Revólver, Pistola;
b) portátil: quando apesar de possuir um peso relativo pode ser conduzido por um
só homem, sendo para facilidade de transporte, dotado de uma bandoleira.
Exemplos: Mosquetão, Carabina, Submetralhadora, Espingarda, Metralhadora
Madsen.
c) não-portátil: quando pelo seu grande peso e volume, só pode ser conduzido em
viatura ou dividido em fardos, para serem transportados por vários homens.
Exemplo: Metralhadora a gás.
►QUANTO AO EMPREGO
►QUANTO AO FUNCIONAMENTO
- Ação dos gases sobre o ferrolho: caracteriza-se pela expansão dos gases
decorrentes da deflagração, que impulsiona o projétil para frente e a cápsula para
trás, com este movimento da cápsula, o ferrolho também é recuado e desta forma, a
cápsula deflagrada é ejetada e o cão novamente armado. Em seguida, a mola
recuperadora impulsiona o ferrolho para frente que, por sua vez, coloca uma nova
munição na câmara. Exemplos: Submetralhadoras, Pistolas.
- Ação dos gases sobre o êmbolo: caracteriza-se pela expansão dos gases, após a
deflagração, que impulsiona o projétil para frente, iniciando o seu percurso dentro do
cano da arma, contudo, em certo ponto do cano existe um pequeno orifício que se
comunica ao receptáculo do êmbolo, quando parte dos gases penetra por este
orifício e empurra o êmbolo para trás. Por sua vez, o êmbolo aciona o ferrolho, que
então, produz os processos de ejetar e colocar outro cartucho na câmara. Este
sistema foi desenvolvido com o principal objetivo de causar um retardamento
mecânico no funcionamento automático, com vistas a diminuir a velocidade teórica
de tiro de armas que devido ao seu peso e dimensões seriam de difícil controle se
disparassem 800 tiros por minuto, a exemplos: FAL, PARAFAL, AK 47.
- Ação dos gases fazendo recuar o cano: caracteriza-se pela expansão dos gases,
após a deflagração, que impulsiona o projétil para frente, proporcionando o recuo do
cano. Este recuo provoca o acionamento das partes mecânicas responsáveis pela
ejeção da cápsula deflagrada e apresentação de um novo cartucho à câmara de
explosão. Exemplo: Metralhadora Madsen.
CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS - PMBA 9
►QUANTO À ALIMENTAÇÃO
b) com carregador
- de pano do tipo fita: Metralhadora a gás - MAG
- metálico do tipo lâmina: Mosquetão ou do tipo cofre: Pistola, Submetralha-
dora.
►QUANTO AO RAIAMENTO
►QUANTO AO CALIBRE
a) Sistema Métrico ou Sistema Europeu: 5,56 mm; 6,35 mm; 7 mm; 7,62 mm; 9
mm; 10 mm;
b) Sistema Inglês ou Norte - Americano: .22; .25; .30; .32; .38; .40; .45; .50;
NORMAS DE SEGURANÇA
a) Antes de tocar em uma arma que não conheça, obtenha informações sobre
o seu manuseio, antes de utilizá-la. Seja humilde;
e) Ao receber ou passar uma arma para alguém, proceda com a arma aberta
e descarregada;
h) Sempre que for carregar ou descarregar sua arma, o faça com o cano
apontado para uma direção segura e com o dedo fora da tecla do gatilho;
i) Sempre que for sacar ou colocar a arma ao coldre, o faça com o dedo fora
da tecla do gatilho;
l) Não aponte uma arma para algo, que você não pretenda acertar, nem por
brincadeira;
p) Não corra, não ultrapasse obstáculos, não execute esforço físico com o
dedo na tecla do gatilho. Seu acionamento é natural e inconsciente.
d) data da emissão;
e) validade (três anos da data de emissão);
f) posto, nome e assinatura da autoridade militar estadual competente para a
expedição;
g) BGR que publicou a aquisição.
II - do militar estadual:
a) nome;
b) posto / graduação e matrícula;
c) Registro Geral (RG), órgão expedidor e Unidade da Federação (UF).
IV – a inscrição: “De acordo com a Lei Federal n.º 10.826, de 22/12/03, e com o
Decreto Federal n.º 5.123, de 01/07/04”.
Artigo 15 (Portaria 35 CG) - O porte de arma de fogo de uso permitido, bem como a
de uso restrito pertencente à PMBA, é inerente ao militar estadual do serviço ativo,
restrito aos limites territoriais do Estado, mediante apresentação da Cédula de
Identidade Funcional, observando-se, obrigatoriamente, as seguintes regras:
O uso de arma particular em serviço, tanto para oficiais quanto para praças, só será
permitido mediante autorização de autoridade competente, devidamente
publicada em BIR, desde que, esta corresponda aos padrões e características das
armas de fogo de uso permitido constantes da dotação prevista para a PMBA. Para
tal, basta solicitar por escrito ao Comando da Unidade.
Atenção:
A Praça, fora de serviço, não poderá portar arma de fogo em locais onde haja
aglomeração de pessoas, em virtude de evento de qualquer natureza, salvo
mediante autorização expressa do Comandante-Geral
Art.17. Ao titular de autorização de porte de arma de fogo
é vedado conduzí-Ia ostensivamente e com ela
permanecer em clubes, caças de diversão,
estabelecimentos educacionais e locais onde se realizem
competições esportivas ou reunião, ou haja aglomeração
de pessoas.
Note que a liberação do uso de armas de fogos pelos agentes da Polícia Civil,
em estabelecimentos com aglomeração de pessoas NÃO se aplica aos
Policiais Militares do Estado da Bahia.
c) Pressão da mão que dispara a arma - deve-se dar grande atenção para o
detalhe da pressão da mão sobre a coronha, de forma que, em hipótese alguma,
uma vez feita a pegada, esta não deve ser desfeita, o que, em ocorrendo, mostrará
que a arma não estava suficientemente firme, afrouxando-se a mão. Pressione
somente os dedos anular, médio, mínimo e polegar até avermelharem-se as unhas,
relaxe um pouco, e não mais modifique. Lembre-se de que, se a cada disparo a
empunhadura for refeita, é um sinal claro de que sua pegada está frouxa. A
empunhadura deve ter uma pressão natural, como um aperto de mão.
APARELHO DE PONTARIA
4. RESPIRAÇÃO: nos tiros em ação dupla deve-se fazer uma pequena inspiração e
bloqueá-la durante o acionamento. Expira-se logo após o disparo, e inicia-se outro
ciclo, mas, mesmo assim, em ação dupla isto não é rígido. A rapidez da ação exige
apenas que o atirador prenda a respiração no exato momento do disparo. Porém é
necessária uma pequena pausa respiratória.
CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS - PMBA 17
Com calma procure combater um outro fenômeno que cedo ocorrerá: o homem
afrouxa a pegada e, ao acionar a tecla, conjuga a pegada dos quatro dedos com o
movimento do dedo indicador na tecla do gatilho. Assim, ao invés de comandar a
ação somente para o dedo indicador, o faz para todos os dedos, o que impede a
ação correta do dedo indicador, não conseguindo este realizar o acionamento,
originando a pane de dedo.
PISTOLAS TAURUS
São armas semiautomáticas, ou seja, aproveitam a força expansiva dos
gases, para o seu carregamento, dependendo cada tiro do acionamento da tecla do
gatilho, por parte do atirador. Possui um raiamento formado por seis raias orientadas
à direita (6D). Todas se apresentam com o percussor flutuante. O acabamento das
pistolas fabricadas em aço carbono é em grande parte oxidada. As pistolas nos
calibres 9mm, .380 ACP e .40 S&W, podem ser fabricadas, também, em aço
inoxidável. Dentre os vários modelos fornecidos pelas FORJAS TAURUS, a
PMBA adota em sua maioria 2 modelos a PT100 e a PT 840, falaremos sobre
elas:
ESTUDO DA PT 100
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
FUNCIONAMENTO
2) Com uma das mãos segure o carregador e com a outra introduza os cartuchos
um a um, pressionando-os para baixo e para trás. Uma vez municiado, introduza o
carregador na pistola (alimente) até que fique preso pelo retém do carregador.
3) Segure a pistola com uma das mãos, mantendo o dedo longe do gatilho. Com a
outra mão puxe o ferrolho para trás até o batente, soltando-o a seguir. O ferrolho irá
então para frente, impulsionado pela mola recuperadora, introduzindo um cartucho
na câmara.
Em seguida acione o gatilho e deixe o cão avançar lentamente até o seu batente. No
caso das pistolas que dispõem da função desarmador do cão, para desengatilhar, é
necessário tão somente pressionar o registro de segurança para baixo. Para reiniciar
os disparos, basta acionar o gatilho, pois, as Pistolas Taurus são dotadas de
mecanismo de disparo de ação dupla.
6) Para descarregar a pistola, retire o carregador e puxe o ferrolho até o seu batente
para extração do cartucho que se encontra na câmara. Em seguida, libere o ferrolho,
até que volte à sua posição de repouso. Sempre que o atirador tiver a intenção de
desengatilhar e/ou descarregar a pistola, deverá apontar o cano sempre para uma
direção segura e preferencialmente para o solo.
DESMONTAGEM E MONTAGEM
As Pistolas Taurus podem ser adaptadas para o uso por canhotos, mediante os
procedimentos a seguir:
Procedimento: segurando a pistola com a mão direita, o usuário deverá com o dedo
indicador desta, acionar o retém da alavanca de desmontagem, o qual está
localizado do lado direito da arma, no sentido da direita para a esquerda, onde em
ato contínuo, acionará a asa da alavanca de desmontagem para baixo, a qual está
localizada no lado oposto do seu retém. Ao final desse procedimento, o usuário
notará que o conjunto ferrolho/cano/haste e mola recuperadora deslizará para frente,
momento em que deverá separá-lo da armação da pistola. De posse do conjunto,
pressionará a mola recuperadora, através da sua haste, retirando-os obliquamente.
Também de forma obliqua separará o cano do ferrolho.
Finalidade: dar prosseguimento aos demais procedimentos de inspeção.
CÃO
TRAVA
MANUAL
E
DESARMADOR
DO CÃO
SISTEMA DE SEGURANÇA
®
TAURUS
( OPCIONAL ) ALAVANCA DE
DESMONTAGEM
GATILHO BACKSTRAP
( modelos standard )
RETÉM DO
CARREGADOR
PUNHO
CARREGADOR
INTRODUÇÃO:
Sua pistola, assim como qualquer outra máquina, deve receber
manutenção adequada para garantir seu funcionamento e
preservar sua vida útil. Este manual irá explicar como desmontar,
limpar, lubrificar e realizar a manutenção de sua Taurus.
Frequência de manutenção:
As pistolas Taurus são resistentes a condições adversas.
Mesmo assim, sua pistola deve ser limpa e lubrificada para
prevenir a corrosão e remover partículas indesejadas que podem
prejudicar o funcionamento.
A manutenção deve ser feita respeitando a frequência abaixo:
1.Quando nova, antes de utilizá-la pela primeira vez;
2.No mínimo uma vez por mês;
3. Após cada utilização;
4. Após cada 200 disparos.
5. Sempre que necessário. A necessidade de manutenção está
ligada à exposição da arma a intempéries como – mas não
restritas a – chuva, neve, água salina, poeira e areia.
PROCEDIMENTO DE MANUTENÇÃO
Desmontagem de primeiro escalão:
Para a manutenção de sua arma Taurus é necessário realizar a
desmontagem em primeiro escalão. Sempre que for realizar a
CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS - PMBA 33
desmontagem,
Para descarregar sua arma siga os seguintes passos:
1. Aponte sua arma em uma direção segura;
2. Mantenha o dedo fora do gatilho;
3. Pressione o botão liberador do carregador;
4. Remova o carregador;
5. Com o dedo fora do gatilho, puxe o ferrolho para trás, abrindo mecanismo e
mostrando a câmara vazia. Levante o retém do ferrolho fazendo com que ele pare
na posição aberta;
6. Após aberta a arma, inspecione visualmente e fisicamente se a câmara e o
alojamento do carregador estão vazios.
Carregador:
Não é necessário limpar o carregador em todas as vezes que você limpar sua pistola
TAURUS.
Desmontagem do Carregador:
1. Com um punção, pino ou chave que acompanha o produto, pressionar a chapa da
mola do carregador pelo orifício no fundo do carregador.
Cano:
Uma vez desmontada a arma, o cano e a câmara podem ser facilmente limpos
usando uma escova apropriada. Solventes específicos para armas de fogo podem
ser utilizados para a limpeza. A parte interna do cano e câmara devem ser secos
após a limpeza.
Ferrolho:
O ferrolho deve ser limpo, de forma a retirar quaisquer partículas estranhas. Para a
limpeza do ferrolho deve-se utilizar uma escova apropriada. A face da culatra e a
área abaixo do dente do extrator devem ser cuidadosamente limpas com uma
escova e ficar completamente livres de partículas e detritos.
Armação:
A armação deve ser limpa externamente com o uso de um pano macio. As partes
internas devem ser limpas utilizando uma escova macia. Solventes específicos para
armas de fogo podem ser utilizados. Os solventes devem ser retirados
completamente e a armação seca e limpa.
Carregador:
Quando necessário, o carregador pode ser limpo com uma escova macia. A mola e
o transportador podem ser limpos com um pano limpo. Caso sejam utilizados
solventes, eles devem ser completamente retirados das peças antes da montagem
para evitar a contaminação das munições.
Lubrificação
Para uma correta lubrificação de sua arma, utilize óleo apropriado para armas de
fogo com o auxilio de um pano macio. Lubrifique a parte externa do cano, incluindo a
parte externa da câmara;
MONTAGEM
Para montar a pistola, realize o inverso do procedimento
de desmontagem observando os seguintes detalhes:
Monte o cano no ferrolho. Insira o conjunto da mola
recuperadora no ferrolho, abaixo do cano, comprimindo-a
levemente para encaixa-la em sua posição.
O ferrolho deve ser montado na armação e totalmente
empurrado para trás e o retém do ferrolho deve ser
movimentado para cima para manter o ferrolho na parte
de trás.
O retém do ferrolho pode ser
então pressionado para baixo,
o que permite que o ferrolho
deslize para frente.
Você deve ciclar o ferrolho
diversas vezes, sem
carregador inserido e nenhum
cartucho na câmara, de forma
a garantir que a relação
cano/ferrolho/armação esteja
correta.
DISPOSITIVOS DE
SEGURANÇA
Como qualquer outro
instrumento de precisão de pequeno porte, sua pistola
pode ser danificada caso seja utilizada de maneira
incorreta ou por uma queda.
Para manter a segurança de sua arma, cumpra rigorosamente os avisos deste
manual. O cumprimento das condutas descritas anteriormente, juntamente com os
dispositivos de segurança presentes em sua arma garantirão o bom funcionamento
e diminuirão consideravelmente as chances de ocorrer um acidente.
Trava do Percussor
A trava do percussor fica permanentemente bloqueando o deslocamento do mesmo
para a frente, impedindo disparos, caso ocorra uma queda da arma. A trava do
percussor somente é liberada no estágio final do acionamento do gatilho, liberando o
deslocamento do percussor.
TRAVA DO PERCUSSOR
CANO 2.01 MOLA DE RECUO DO CANO (somente modelo 838) 3.01 GUIA
INTERNO DA MOLA RECUPERADORA 3.02 GUIA EXTERNO DA MOLA
RECUPERADORA 3.03 MOLA RECUPERADORA INTERNA 3.04 MOLA
RECUPERADORA EXTERNA 3.05 PRESILHA DA GUIA DA MOLA RECUPERADO
3.06 GUIA DA MOLA RECUPERADORA (**) 3.07 MOLA RECUPERADORA (**)
4.07 IMPULSOR DA TRAVA DO PERCUSSOR 4.11 TIRANTE DO GATILHO 4.13
TECLA DIREITA RETÉM DO FERROLHO (*) 4.14 MOLA DO RETÉM DO
FERROLHO 4.15 GATILHO 4.17 MOLA DO GATILHO 4.18 EIXO DO GATILHO 4.24
REGISTRO DE SEGURANÇA DIREITA (*) 4.26 REGISTRO DE SEGURANÇA
CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS - PMBA 39
Falaremos também sobre os revolveres, que embora esteja sendo poucos usados
pelas forças policiais, são muito usados pelos meliantes e são bastante apreendidos
e seria importante conhecermos um pouco sobre eles, então veremos:
OPERAÇÕES DE MANEJO.
MECANISMOS DE SEGURANÇA
SISTEMAS DE IGNIÇÃO
Estojo - fabricado em latão, liga de cobre e zinco, produzido dentro dos limites de
tolerância que proporcionam total segurança e perfeito funcionamento.
CARTUCHOS DE CAÇA
(Componentes e Características)
PROJÉTEIS DE CHUMBO
São aqueles fabricados exclusivamente com ligas desse metal, embora seja
possível encontrar projéteis de chumbo com um pequeno copo metálico (de cobre
ou latão), na sua base, chamado de “gas check”. Sua função é proteger a base dos
projéteis quando são usadas cargas pesadas (alta velocidade) tanto em armas
curtas como em armas longas. Sem essa proteção, o chumbo do projétil pode fundir,
e as partículas fundidas irão acarretar o “chumbamento do cano”. Este
chumbamento, além de difícil remoção, afeta de maneira extremamente adversa a
precisão do tiro.
PROJÉTEIS ENCAMISADOS
PROJÉTEIS SEMI-ENCAMISADOS
São aqueles em que a jaqueta de cobre não chega a cobrir todo o projétil, mas
deixa a sua ponta de chumbo exposta. Podem ser de ponta oca ou de ponta macia.
As primeiras produzem mais expansão e as segundas maiores penetrações. As
munições semi-encamisadas são, costumeiramente empregadas em revólveres,
principalmente aqueles em calibre Magnum. Essa jaqueta de cobre faz com que, por
CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS - PMBA 51
maior que seja a velocidade, o projétil não suje o cano, como pode acontecer com
os de chumbo.
PROJÉTEIS ESPECIAIS
São assim chamados porque têm utilização quase exclusiva para defesa,
tentando obter o máximo em poder de parada. São aqueles que possuem um
objetivo:
MODELOS DE ESTOJOS
01 – 9 mm Luger
02 - .45 Auto
03 - .40 S&W
04 - .32 Auto
05 - .25 Auto
06 - .38 Super Auto
07 - .380 Auto
CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS - PMBA 55
08 - .44 Magnum
09 - .32 S&WL
10 - .38 SPL
11 - .32 S&W
12 - .357 Magnum
13 - .38 SPL + P
14 - .38 SPL Curto
15 - .44-40 Winchester
16 - .30 M1
17 - .30-06
18 - .308 Winchester
19 - .243 Winchester
CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS - PMBA 56
20 - 6,5 x 55 mm
21 - .22-250 Remington
22 - 7,62 x 39 mm
23 - .223 Remington
24 - 12 / 70 mm Plástico
25 - 9,1 mm L Presidente
26 - 28 Presidente
27 - 36 / 63,5 mm Plástico
28 - 20 / 70 mm Plástico
29 - 24 Presidente
30 - 16 Presidente
31 - 32 / 63,5 mm Plástico
32 - 36 Longo Presidente
33 - 16 / 70 mm Plástico
34 - 32 Presidente
35 - 12 Presidente
36 - 28 / 70 mm Plástico
37 - 20 Presidente
PÓLVORA 102
Pólvora BS destinada aos cartuchos de fogo central para armas raiadas de canos
longos (rifles e fuzis) em calibres tais como o .223 Remington, .22-250, .30-30, 7x57
mm, .380 Win, .30-06 e outros.
PÓLVORA 207
Pólvora BS destinada aos calibres de Arma Curta com características balísticas
elevadas tais como o 9 mm Luger, .38 Super Auto, .40 S&W e .38 SPL +P.
PÓLVORA 216
Pólvora BS destinadas aos calibres convencionais de Armas Curtas tais como o
.25 Auto até o .38 SPL. Pode ser utilizada em cartuchos de caça calibre 12.
PÓLVORA 219
Pólvora BS para cartuchos de caça em todos os calibres. Pode ser utlizada
também nos calibres .45 Auto e .44-40 Win.
PÓLVORA 220
Pólvora BS destinada ao calibre .357 Magnum com projéteis de 158 grains ou
mais pesados.
CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS - PMBA 58
Visando facilitar a identificação desses cartuchos, que vêm com a inscrição .38
SPL +P ou .38 SPL +P+ gravada no culote e possuem os seus estojos com
acabamento niquelado.
Para que o Policial Militar conserve melhor os seus cartuchos e não concorra para
a consecução de novos acidentes, deve adotar as seguintes orientações:
b) Nunca lubrifique os cartuchos ou passe verniz, eles têm que estar sempre
secos;
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS