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AJUDÂNCIA-GERAL
SEPARATA
DO
BGPM
Nº 94
Belo Horizonte – MG
Academia de Polícia Militar
2011
Direitos exclusivos da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG)
Reprodução proibida – circulação restrita.
___________________________________________________________
MINAS GERAIS. Polícia Militar. Manual de armamento convencional.
Belo Horizonte: Academia de Policia Militar, 2011.
506 p.: il.
1. Material bélico. 2. Arma de fogo – armazenamento. 3. Armas
e munições - instrução. 4. Armamento - manejo e uso operacional.
I. Título.
CDU 623.4
CDD 623.4
___________________________________________________________
Ficha catalográfica: Rita Lúcia de Almeida Costa – CRB – 6ª Reg. n.1730
ADMINISTRAÇÃO:
Centro de Pesquisa e Pós-graduação
Rua Diábase 320 – Prado
Belo Horizonte – MG
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Tel.: (0xx31)2123-9513
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RESOLUÇÃO N° 4148, DE 09 DE JUNHO DE 2011.
Aprova o Manual de
Armamento Convencional.
O COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DE
MINAS GERAIS, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo inciso
I, alínea I do artigo 6°, item V, do Regulamento aprovado pelo Decreto n°
18.445, de 15Abr77 – (R-100), e à vista do estabelecido na Lei Estadual
6.260, de 13Dez73, e no Decreto n° 43.718, de 15Jan04, RESOLVE:
QCG em Belo Horizonte, 09 de junho de 2011.
VISÃO
VALORES
ética e transparência;
disciplina e inovação;
liderança e participação;
coragem e justiça.
LISTA DE ABREVEATURAS E SIGLAS
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
Ca Carabina
Cal Calibre
EB Exército Brasileiro
Esp Espingarda
Fz Fuzil
Ita Itália
m/s Metros por segundo
Mtr Metralhadora
PRO Professional
Pst Pistola
Rv Revólver
Smtr Submetralhadora
SPL Special
LISTA DE ILUSTRAÇÕES E QUADROS
INTRODUÇÃO
Manual de Armamento Convencional
1 INTRODUÇÃO
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CAPÍTULO 2
FIGURA 1 – Combate naval entre bizantinos e muçulmanos com utilização do “fogo grego”.1
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2.1.2 A pólvora
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2.2.1 Conceito
Uma das primeiras aplicações práticas das armas de fogo foi em Sevilha,
Espanha, em 1247. A história registra, como acontecimento importante,
o emprego do canhão pela primeira vez em Crecy, pelo Rei Eduardo
III, da Inglaterra, contra os franceses, e por Mohammed II, da Turquia,
em sua famosa conquista de Constantinopla (1453), no fim da Idade
Média. As primeiras armas de fogo eram ineficientes, largas e pesadas,
impossibilitando o seu transporte por um só combatente.
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Acredita-se que essas armas surgiram nos fins do século XIV. Apesar
de imprecisas e inseguras, essas armas superaram as antigas armas de
arremesso e, em fins do século XVI, o arco já era obsoleto.
Mas logo foi desenvolvido um sistema para que esse pavio fosse aplicado
por meio de um procedimento mecânico. Após o carregamento da
arma (ainda de antecarga), o operador colocava a mecha em uma peça
metálica em forma de “S” invertido. Essa peça ligava-se ao gatilho por
meio de uma alavanca, que era acionada por uma mola. Ao se pressionar
o gatilho, a peça em forma de “S” inclinava-se à frente, levando a mecha
acesa ao “fogão”, provocando o disparo. Esse sistema permitia que
se empunhasse a arma com as duas mãos, melhorando a pontaria,
enquanto se “esperava” o disparo. Além disso, evitavam-se indesejáveis
queimaduras nas mãos. Outros processos foram desenvolvidos para
produzir a inclinação da mecha sobre o pavio. Consta que o invento
dessas armas ocorreu nos primórdios do século XV.
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Manual de Armamento Convencional
7 Mistura ou substância iniciadora do disparo nas armas de fogo. No caso das armas antigas, era a
própria pólvora colocada na caçoleta.
8 Figura disponível em http://www.atarmamento.com.ar/fotos/historia_de_las_armas_de_fuego_
image001.gif. Acessado em 22 Mar.2010.
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Essas armas tornaram a Infantaria uma das forças mais importantes dos
exércitos, e seu uso perdurou até fins do século XVII, quando outros
sistemas mais modernos já existiam.
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10 Colocava-se a escorva.
11 Fonte: disponível em http:
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aceitação, uma vez que a ação dupla propiciava maior rapidez de fogo
em combate à curta distância, muito comuns àquela época.
A Smith & Wesson, em 1854, criou revólveres no calibre .44. Eram armas
articuladas que necessitavam ser basculadas, para serem municiadas,
ou seja, tinham que ter seu cano e tambor basculados para baixo,
expelindo, assim, todos os cartuchos de uma só vez, vazios ou não.
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2.4 As espingardas
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Nos primeiros anos do século XX, surgiu também um novo tipo de arma
automática: a metralhadora leve (ou média), uma versão menos pesada
e mais portátil que os modelos anteriores (que utilizavam pesados
reparos). Essas novas metralhadoras pesavam entre 9 e 13,6 kg, e eram
alimentadas por carregador ou fita, e refrigeradas a ar. Para dispará-
las, bastava apoiá-las nos ombros, auxiliadas por bipés leves. Uma das
primeiras metralhadoras leves foi a dinamarquesa Madsem, muito
empregada entre 1914 e 1915, quando a guerra de trincheiras exigia
grande volume de fogo a curtas distâncias.
2.5.2 A submetralhadora
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CAPÍTULO 3
A EVOLUÇÃO DO
CARTUCHO
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3 A EVOLUÇÃO DO CARTUCHO
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CAPÍTULO 4
ARMAS LEVES
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4 ARMAS LEVES
4.1 Conceito
O limite definidor entre o que seja uma arma leve e uma pesada, tem sido
objeto de vários conceitos, muitas vezes contraditórios, encontrados
nas doutrinas difundidas dentro dos organismos policiais.
18 Definição elaborada com base na doutrina de armamento adotada pelo Exército Brasileiro, força
armada responsável pela definição de termos e conceitos acerca de armas de fogo em território
nacional.
19 Arma pesada: empregada em operações militares em proveito da ação de um grupo de homens,
devido ao seu poderoso efeito destrutivo sobre o alvo e geralmente ao uso de poderosos meios de
lançamento ou de cargas de projeção (artigo 3º, inciso XIX do R105);
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c) Por percussão:
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è Carregada;
è Engatilhada;
è Destravada;
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23 Transportador: estrutura do carregador que apoia, conduz e orienta os cartuchos em seu interior.
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CAPÍTULO 5
SISTEMAS DE
FUNCIONAMENTO DAS
ARMAS DE FOGO
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A seguir, os sistemas mais usados até hoje, são divididos com base em
seu princípio de funcionamento:
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Após o disparo, a força dos gases faz com que o estojo do cartucho seja
impulsionado para trás, empurrando o ferrolho no qual se acha montado
um extrator. Durante esse recuo, o estojo é extraído e ejetado, e a arma,
reengatilhada. Ao final dessa fase (recuo das peças móveis), a mola
recuperadora é comprimida ao máximo e marca o início da fase seguinte
(avanço das peças móveis). A mola recuperadora, então, se distende e
obriga o ferrolho a retornar à sua posição de contato com a câmara, levando
consigo um novo cartucho, deixando-o em condições de iniciar novo ciclo.
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Cabe ressaltar que algumas armas que utilizam este sistema operam
com a culatra aberta e o carregamento se dá de forma simultânea
com o disparo, após acionamento do gatilho, como no caso das
submetralhadoras Taurus MT 12 e MT12-A. Mas, na maioria das armas
modernas, o carregamento se dá após o avanço total do ferrolho, e o
disparo ocorre de forma independente, como nas carabinas .40 FAMAE,
ou na maioria das pistolas em calibre inferior ao 9 mm, a exemplo da
pistola Imbel .380 ACP MD1.
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CAPÍTULO 6
BALÍSTICA
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6 BALÍSTICA
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QUADRO 1
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Quanto à força da gravidade, pode-se afirmar que todo corpo que possui
massa e é solto ou lançado no ar, cairá no solo em algum momento. O
resultado das forças que atuam sobre o projétil em sua trajetória fora
do cano da arma, e antes de atingir seu objetivo, fará com que o projétil
descreva uma trajetória quase parabólica, que será mais, ou menos
tensa, de acordo com uma série de fatores: inclinação do cano da arma
no momento do disparo, velocidade, forma e massa do projétil.
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FIGURA 32 – Estroboscópio.
26 Consiste num dispositivo ótico que permite estudar e registar o movimento contínuo ou
periódico de elevada velocidade de um corpo, com o objetivo de fazê-lo parecer estacionário.
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FIGURA 33 – Cronógrafo.
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a) Alcance máximo
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d) Alcance prático
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QUADRO 2
ALCANCE PRÁTICO DE ALGUMAS ARMAS DE FOGO
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Fonte: http://www.geocities.ws/poderdeparada/008.html
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Com base em suas pesquisas, Fackler vem colocar por terra tanto o “RSP”
de Thompson e LaGarde, quanto o “RII” de Hatcher. Seu relatório de
pesquisa, “What’s Wrong With the Wound Ballistics Literature, and Why.”32,
28 Poder de Parada Relativo
29 L.E.A.A. - Law Enforcement Assistance Administration do Departamento de Justiça dos Estados
Unidos (Gerência de Assessoria para as Atividades de Aplicação da Lei).
30 Tradução: Índice Relativo de Incapacitação.
31 L.A.I.R. - Letterman Army Institute of Research (Instituto Letterman de Pesquisas do Exército dos
Estados Unidos).
32 Tradução: “O que há de errado na literatura sobre a balística dos ferimentos, e por que”.
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Com base nessas conclusões, o policial deve confiar em sua arma, mas
ter sempre em mente que, na maioria dos casos, apenas um disparo não
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6.5.1.4 Conclusões
O torso deve ser atingido com disparos múltiplos e rápidos, uma vez
que os estímulos gerados por traumas múltiplos deverão se somar,
resultando em um efeito maior.
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Um disparo que atinja essa região pode provocar uma queda, mesmo
que o oponente não seja mortalmente ferido. Trata-se de uma segunda
possibilidade, mas é importante que o policial saiba que essa transmissão
de informações, sendo neuroquímica, pode ser bloqueada ou enganada
com a presença de narcóticos, álcool ou excesso de adrenalina no
sangue, o que poderá reduzir, ou até mesmo anular, a resposta do nervo
vago, permitindo que o agressor continue em seu ataque.
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CAPÍTULO 7
MUNIÇÕES
Manual de Armamento Convencional
7 MUNIÇÕES
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Para definição mais concreta, uma vez que as medidas podem coincidir
em alguns calibres, outros termos complementares são colocados após
a parte numérica:
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Esse número, numa análise superficial, nada tem a ver com o diâmetro
da arma, mas é convertido para tal através de cálculo. Para calcular o
diâmetro do cano de armas desse tipo, arbitrou-se a divisão da massa
de uma libra de chumbo (453,593 g) com densidade 11,352g/cm³,
pela quantidade de partes correspondente à denominação do calibre
desejado: calibre 12, doze partes; calibre 10, dez partes, e assim por
diante. O diâmetro do cano da arma será igual ao diâmetro das esferas
produzidas com cada parte dessa divisão.
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QUADRO 3
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36 A origem do termo “bala” para designar o cartucho de munição ou um projétil de arma de fogo
vem da palavra inglesa “bullet” – projétil. O termo passou a ser estigmatizado, equivocadamente, nos
meios militares e policiais. Mas, ao contrário do que se possa pensar, sua utilização é tecnicamente
correta, uma vez que, se tratando de um aportuguesamento, seu significado é exatamente o
mesmo do termo originário em inglês.
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7.4.1 Estojo
Em sua maioria, são fabricados de latão (liga de cobre e zinco), mas podem
o ser, também, em alumínio, aço, polímero ou cerâmica. Estojos de aço,
com acabamento zincado ou latonado (protege contra a corrosão) são
muito utilizados, atualmente, em cartuchos de espingardas.
FIGURA 38 – Cartuchos de munição – fogo central (os sete da esquerda para a direita) e
fogo circular (último da direita).
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Da Figura 39:
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Manual de Armamento Convencional
7.4.2 Espoletas
Há três tipos de espoletas para armas leves (Figura 42): boxer, que possui
bigorna montada na própria espoleta e apenas um evento no centro do
bolso no estojo; berdan, que tem a bigorna como parte integrante do
estojo e dois eventos no bolso da espoleta; o terceiro é a tipo bateria,
em que a cápsula contém o bolso e a bigorna, usada em cartuchos para
armas de alma lisa.
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7.4.4 Projétil
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– perfurantes-incendiários;
– perfurantes-incendiários-traçantes.
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Quanto à forma:
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QUADRO 4
FORMAS DAS PONTAS DOS PROJÉTEIS
– Jaquetado ogival (Full Metal Jacket – FMJ): de uso
geral, ideal para armas semi-automáticas; usado para
fins militares, policiais e de defesa; proporciona bom
funcionamento das armas e boa precisão. Não possui
características expansivas.
– Jaquetado cônico (Full Metal Spitz – FMS): usado em
munições .38 SPL e .357 Magnum. Projétil de alta penetração,
sem características expansivas e de pouco uso.
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Manual de Armamento Convencional
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b) da base:
QUADRO 5
FORMAS DAS BASES DOS PROJÉTEIS
– plana: uso mais comum. Encontrada na maioria das
munições comerciais.
37 Em uma tradução literal, “cauda de barco” – alusão feita à popa de barcos e botes – cujo formato
proporciona boas qualidades hidro e aerodinâmicas. (CONRAD, 2003).
38 Gas check: lâmina metálica colocada na base de projéteis de munições mais potentes, para
minimizar a fusão do chumbo.
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c) do corpo:
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cinta de crimpagem
cinta de turgência
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7.5.1 Emprego
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Um cartucho para armas com cano de alma lisa é constituído por estojo,
projétil (singular ou tipo bagos de chumbo), bucha plástica, carga de
projeção (propelente) e iniciador tipo bateria (espoleta).
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7.5.3 Câmaras
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De uma forma geral, a escolha do calibre de uma arma para uso policial
deve envolver quatro requisitos:
– boa portabilidade;
6,35 mm Browning (ou .25 Auto ou ACP): criado por John Moses
Browning junto à Fabrique Nationale d´Armes de Guerre (FN Herstal),
Bélgica, em 1906, para uso em uma supercompacta pistola de defesa.
Pela reduzida possibilidade de induzir a uma incapacitação imediata
(relative stopping power), sua aplicação para defesa, até mesmo de civis,
é totalmente desaconselhável. É o calibre mais fraco em termos de
energia.
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POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
fabricada pela FN Herstal. Utiliza projéteis com massas que variam entre
60 e 80 grains, considerados muito leves para defesa pessoal, com baixa
perspectiva de incapacitação imediata, em virtude da fraca relação massa/
velocidade.. Não se trata de opção adequada à defesa pessoal ou do policial.
.32 S&W (Smith & Wesson): também conhecido como .320, foi criado por
volta de 1860 nos EUA, na configuração rimfire (fogo circular). Dez anos após
sua invenção, os ingleses o evoluíram, rebatizando-o de .320, este de fogo
central, especificamente para revólveres produzidos pelas firmas Webley &
Tranter. Com o advento de sua nova configuração (fogo central), o calibre
disseminou-se pela Europa, passando a ser fabricado em diversos países. Os
cartuchos em fogo central, no caso o .32 S&W (curto) e o .32 S&W Long, são
fabricados até hoje e ainda mantêm um bom índice de vendas. Ao atingidr
um ponto vital do corpo humano, é tão letal quanto qualquer outro calibre.
É inadequado para fins de defesa policial em razão de sua pouca energia.
7.6.2 Calibres de média efetividade: .38 SPL, .38 SPL +P e SPL +P+
.38 SPL: em 1902, a Smith & Wesson (EUA) lançou o calibre .38 Special, que
se tornou um dos calibres mais populares do mundo, projetado para ser
utilizado em seu revólver Military & Police. Hoje, o .38 SPL, mais conhecido
como 38, ainda é utilizado por boa parte das polícias no Brasil nas versões
+P e +P+, inclusive pela PMMG. Foi popularizado pelo baixo custo e por
ser considerado, à época de sua adoção, um calibre razoável para defesa.
Aos poucos, vem sendo substituído no Brasil pelo calibre .40 S&W.
.38 SPL +P: o .38 SPL + P (special plus power) é uma evolução do calibre
.38 SPL. Opera com pressões maiores do que este, mas dentro da
margem de segurança definida para os fabricantes de armas em calibre
38 SPL, entre 18.900 a 22.400 c.u.p.3742 (SAAMI38
43 ), possuindo melhores
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Manual de Armamento Convencional
.38 SPL +P+: opera com pressão de cerca de 25.000 c.u.p., acima da faixa
estabelecida para o calibre .38 SPL, mas dentro do limite de sobrepressão
de 25% exigido na fabricação de armas neste calibre. A escolha e o
manejo das pólvoras e dos projéteis utilizados na variação +P+ lhe
conferem melhores possibilidades balísticas de defesa. Entretanto, sua
utilização deve ser restrita às armas .38 SPL que suportem essa faixa
de pressão, o que deverá ser indicado pelo fabricante da arma. Se, de
alguma forma, não houver essa indicação, não se recomenda seu uso
em armas .38 SPL.
.45 ACP (Automatic Colt Pistol): criado em 1911 para a pistola Colt
M1911, desenvolvida por Browning, utiliza projéteis largos e pesados
em uma combinação, em que pese a baixa velocidade, que lhe confere
boas possibilidades de incapacitação imediata. Ainda utilizado em
várias organizações policiais, pode ser encontrado nas configurações
expansiva e +P+, e é considerado um dos melhores calibres para o
uso policial e de defesa. No Brasil, foi utilizado pelas forças armadas e
policiais até os idos de 1972 e 1973, sendo substituído pelo 9 mm Luger.
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POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
.357 Magnum44 39
: criado em 1935 pela Smith & Wesson e pela Winchester
para uso em revólveres, atualmente é encontrado em pistolas semi-
automáticas e carabinas. Em seu desenvolvimento, buscou-se e obteve-
se desempenho balístico bastante superior ao proporcionado pelo
.38 SPL. Possui uma variedade de munições de boa potência e grande
alcance, permitindo excelente aplicação policial, bastante reduzida, por
sinal, em razão de seu considerável recuo e reduzida capacidade de
munição
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Manual de Armamento Convencional
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POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
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Manual de Armamento Convencional
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CAPÍTULO 8
REVÓLVER TAURUS
CALIBRE .38 MODELO 82
Manual de Armamento Convencional
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POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
8.1 Características
QUADRO 6
DESCRIÇÃO DO REVÓLVER (continua)
ITEM DESCRIÇÃO
1.1 Nomenclatura: revólver (marca) calibre 38 (modelo).
1. Designação
1.2 Indicativo Militar: Rv (marca) .38 (modelo).
2.1 Quanto ao tipo: de porte.
2.2 Quanto ao emprego: individual.
2.3 Quanto à alma do cano: raiada, variando entre número
(5 ou 6) e sentido (à direita ou à esquerda) de acordo com
o modelo.
2.4 Quanto ao sistema de carregamento: retrocarga.
2.5 Quanto ao sistema de inflamação: percussão intrínseca
central, podendo ser direta ou indireta, dependendo do
modelo.
2.6 Quanto à refrigeração: a ar.
2. Classificação
2.7 Quanto à alimentação: manual, com capacidade para
5 ou 6 cartuchos (conforme modelo), o que pode ser feita
com a utilização de um municiador rápido, tipo speed
loader ou jet loader, em razão das denominações dadas por
alguns fabricantes (acessórios que permitem introduzir
todos os cartuchos no tambor de uma só vez).
2.8 Quanto ao sentido de alimentação: de trás para frente.
2.9 Quanto ao funcionamento: de repetição.
2.10 Quanto ao princípio de funcionamento: ação muscular
do operador.
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Manual de Armamento Convencional
QUADRO 6
DESCRIÇÃO DO REVÓLVER (conclusão)
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– abrir a arma;
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Manual de Armamento Convencional
– retirar as placas.
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POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
h) retirada do cão:
j) retirada do ferrolho:
k) retirada do percutor:
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Manual de Armamento Convencional
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POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
QUADRO 7
8.4 Montagem
a) colocação do percutor:
b) colocação do ferrolho:
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POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
d) colocação do cão:
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Manual de Armamento Convencional
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POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
8.5 Funcionamento
a) ação simples:
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Manual de Armamento Convencional
b) ação dupla:
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POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
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a) aspectos gerais:
b) aspectos de funcionamento:
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POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
c) aspectos de segurança:
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POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
– fechar a arma;
– Em abordagens:
48 Observar o previsto nos princípios 5 (alíneas a e b), 9 e 10 dos Princípios Básicos para o Uso da
Força e das Armas de Fogo por Policiais.
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Manual de Armamento Convencional
– coldrear a arma.
– abrir a arma;
– remuniciar e alimentar;
– fechar a arma;
– abrir a arma;
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POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
O revólver calibre .38 deve ser empunhado com as duas mãos e seu
gatilho acionado com a falange distal, sofrendo uma pressão constante
até o momento do disparo. O controle do gatilho deve ser feito sempre
que a arma for utilizada na ação dupla.
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Manual de Armamento Convencional
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POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
QUADRO 8
1) Substituir a munição;
1) Munição defeituosa; 2) Substituir o
2) Percussor quebrado ou com a ponta percussor;
gasta; 3) Corrigir a rebarba;
3) Rebarba na ponta do percussor 4) Desobstruir o orifício
Nega
4) Orifício de passagem do percussor da passagem do
obstruído; percussor;
5) Orifício de passagem do percussor 5) Substituir a bucha do
excessivamente aberto. orifício de passagem do
percussor.
1) Substituir a haste
1) Extremidade posterior da haste central
Cão não central;
gasta ou quebrada;
recua 2) Substituir o ferrolho;
2) Ferrolho com ponta gasta ou quebrada.
184
Manual de Armamento Convencional
QUADRO 8
INCIDENTES E DEFEITOS COM O REVÓLVER TAURUS .38 MODELO 82
CAUSAS E MEDIDAS CORRETIVAS (conclusão)
Arma não
1) Noz do cão gasta;
engatilha 1) Substituir o cão;
2) Dente posterior superior do gatilho
para ação 2) Substituir o gatilho.
gasto ou quebrado.
simples
1) Substituir a mola do
Arma não
1) Mola do cão quebrada ou fora do lugar. cão ou recolocá-la no
desengatilha
lugar correto.
1) Limpar a câmara;
1) Corpo estranho ou sujeira na câmara;
2) Substituir o cartucho;
2) Cartucho defeituoso;
Falha na 3) Substituir a vareta do
3) Vareta do extrator quebrada ou
extração extrator;
empenada;
4) Substituir o conjunto
4) Extrator quebrado ou empenado.
do tambor.50
50 Quando houver necessidade de substituição do extrator, todo o conjunto do tambor deverá ser
trocado, uma vez que a peça não permite intermutabilidade e não é fornecida separadamente.
185
CAPÍTULO 9
PISTOLAS
SEMI-AUTOMÁTICAS
TAURUS - PT: 92AF,
917C E 100AF
Manual de Armamento Convencional
189
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
QUADRO 9
ITEM DESCRIÇÃO
1.1 Nomenclatura: pistola Taurus, calibre 9 mm, modelo PT
1. Designação 92AF/917C.
1.2 Indicativo militar: pistola Taurus calibre 9 mm PT92AF ou 917C
2.1 Quanto ao tipo: de porte.
2.2 Quanto ao emprego: individual.
2.32.3 Quanto à alma do cano: raiada, 06 raias, à direita com
passo de 250 mm.
2.4 Quanto ao sistema de carregamento: retrocarga.
2.5 Quanto ao sistema de inflamação: percussão intrínseca
2. Classificação central indireta.
2.6 Quanto à refrigeração: a ar.
2.7 Quanto à alimentação: carregador metálico tipo cofre, bifilar,
com capacidade para 15 (92AF) ou 17 cartuchos (917C).
2.8 Quanto ao sentido de alimentação: de baixo para cima.
2.9 Quanto ao funcionamento: semi-automático.
2.10 Quanto ao princípio de funcionamento: ação dos gases
sobre o ferrolho (com curto recuo do cano).
3. Aparelho 3.1 AIça de mira: tipo entalhe incrustada no ferrolho, com inserts brancos.
de pontaria 3.2 Massa de mira: tipo lâmina, integrada no ferrolho, com insert branco.
4.1 Calibre: 9 mm Parabellum ou Luger (9 x 19 mm NATO).
4.2 Peso: 0,950 kg (aproximadamente) com carregador vazio.
4.3 Comprimento da arma: 217 mm.
4.4 Comprimento do cano: 92 AF – 125 mm (5”); 917C – 103 mm.
4.5 Velocidade teórica de tiro: 150 tiros por minuto.
4. Dados 4.6 Velocidade prática do tiro: 60 tiros por minuto.
numéricos 4.7 Alcance máximo:aproximadamente 1.500 metros.
4.8 Alcance útil: 450 metros.
4.9 Alcance com precisão: 100 metros.
4.10 Alcance prático: 25 metros.
4.11 Velocidade inicial do projétil: 390 m/s (munição real – 9 mm
Luger parabelum.
190
Manual de Armamento Convencional
QUADRO 10
ITEM DESCRIÇÃO
1.1 Nomenclatura: pistola Taurus calibre .40 mm modelo PT 100.
1. Designação
1.2 Indicativo militar: pistola Taurus calibre .40 PT 100.
2.1 Quanto ao tipo: de porte.
2.2 Quanto ao emprego: individual.
2.3 Quanto à alma do cano: raiada, 06 raias, à direita com passo
de 280 mm.
2.4 Quanto ao sistema de carregamento: retrocarga.
2.5 Quanto ao sistema de inflamação: percussão intrínseca
central indireta.
2.
2.6 Quanto à refrigeração: a ar.
Classificação
2.7 Quanto à alimentação: carregador metálico tipo cofre,
bifilar, com capacidade para 11 + 1 cartuchos, ou com bumper
alongador, 13 + 1.
2.8 Quanto ao sentido de alimentação: de baixo para cima.
2.9 Quanto ao funcionamento: semi-automático.
2.10 Quanto ao princípio de funcionamento: ação dos gases
sobre o ferrolho (com curto recuo do cano).
3. Aparelho 3.1 AIça de mira: tipo entalhe incrustada no ferrolho, com inserts brancos.
de pontaria 3.2 Massa de mira: tipo lâmina, integrada no ferrolho, com insert branco.
4.1 Calibre:. 40 S&W (Smith & Wesson).
4.2 Peso: 1,050 kg (aproximadamente) com carregador vazio.
4.3 Comprimento da arma: 217 mm.
4.4 Comprimento do cano: 125 mm (5”).
4.5 Velocidade teórica de tiro: 150 tiros por minuto.
4. Dados 4.6 Velocidade prática do tiro: 60 tiros por minuto.
numéricos: 4.7 Alcance máximo: aproximadamente 1.500 metros.
4.8 Alcance útil: 300 metros.
4.9 Alcance com precisão: 50 metros.
4.10 Alcance prático: 25 metros.
4.11 Velocidade inicial do projétil: 380 m/s (munição real).
191
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
c) munição real:
9.4 Funcionamento
è Carregada;
192
Manual de Armamento Convencional
è Fechada e trancada;
è Destravada;
193
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
a) Destrancamento
194
Manual de Armamento Convencional
b) Abertura
c) Extração 2ª fase
d) Engatilhamento
53 Peça localizada na parte central, superior, direita, do ferrolho. Possui, em sua extremidade
anterior, uma garra que se prende à virola do cartucho durante a operação de introdução. Presta-se
a extrair os cartuchos ou as cápsulas deflagradas da câmara e ainda, direcionar e potencializar a
ejeção dos estojos.
195
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
Observações:
196
Manual de Armamento Convencional
e) Ejeção
f ) Apresentação
g) Limite de recuo
h) Retenção do ferrolho
197
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
b) Introdução
d) Carregamento
g) Fechamento
h) Trancamento
198
Manual de Armamento Convencional
RESUMO DO FUNCIONAMENTO:
199
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
200
Manual de Armamento Convencional
201
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
202
Manual de Armamento Convencional
b) Funcionamento
203
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
c) Munição
d) Carregadores
56 Peça plástica instalada no fundo do carregador com a função de aumentar sua capacidade de municiamento.
204
Manual de Armamento Convencional
a) Municiar o carregador
205
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
b) Alimentar a arma
c) Carregar
206
Manual de Armamento Convencional
d) Disparar
e) Retirar o carregador
207
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
g) Solução de panes
208
Manual de Armamento Convencional
57 Beaver tail: em uma tradução literal, “cauda de castor”, região mais alta no punho de uma
pistola semi-automática, também conhecida como “delgado”, onde se encaixa a empunhadura do
operador.
58 A finalidade de colocar um cartucho a menos nos carregadores sobressalentes é facilitar sua
inserção na arma, no caso em que a troca de carregadores é feita com o ferrolho à frente.
209
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
– Em abordagens:
210
Manual de Armamento Convencional
– desmuniciar os carregadores;
211
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
9.9 Desmontagem
b) Desmontagem de 1º escalão
212
Manual de Armamento Convencional
213
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
214
Manual de Armamento Convencional
215
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
216
Manual de Armamento Convencional
– Desmontar os carregadores:
com o auxílio de um toca-pino, comprimir, no centro do
fundo do carregador, a placa retém e, em seguida, deslocar,
para frente, o fundo do carregador;
com o polegar, aparar a placa retém do fundo do carregador,
para evitar uma descompressão violenta da mola;
sairão, do interior do carregador, a placa retém do fundo
do carregador, a mola do carregador e o transportador,
bastando separá-los.
Observação: no caso de transportadores dotados de bumper
para 13 tiros, a desmontagem exige um toca pino longo, de um milímetro
de espessura, e martelo, para retirar o pino lateral que fixa as duas partes
plásticas do bumper.
9.10 Montagem
A arma é facilmente montada através da execução inversa do processo
na seguinte ordem:
– montagem dos carregadores;
– colocação do bloco de trancamento no cano;
217
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
Quando tiver que conduzir a pistola em uma das mãos, no interior dos
218
Manual de Armamento Convencional
QUADRO 11
1) Carregador sujo;
1) Limpar o carregador;
2) Corpo do carregador com mossas
2) Recuperar ou trocar o
ou deformado;
corpo do carregador;
Falha na 3) Retém do carregador gasto ou
3) Substituir o retém do
alimentação quebrado (o carregador não se
carregador;
prende ao seu alojamento no punho);
4) Substituir a mola do
4) Mola do retém do carregador fraca
retém do carregador.
ou defeituosa.
1) Substituir a mola do
1) Mola do carregador fraca ou
carregador.
defeituosa;
2) Substituir o
Falha na 2) Transportador defeituoso,
transportador.
apresentação desgastado, amassado ou quebrado;
3) Recuperar ou
3) Abas do carregador baixas ou
substituição o corpo do
deformadas.
carregador
1) Eliminar as mossas;
limpar, lubrificar e secar a
1) Mossas, sujidades ou corpo
câmara; remover corpos
Falha no estranho na câmara;
estranhos;
carregamento 2) Munição suja ou defeituosa;
2) Limpar ou substituir a
(arma não 3) Mola recuperadora fraca,
munição;
fecha ou defeituosa ou inadequada;
3) Substituir a mola
tranca em sua 4) Abas do carregador defeituosas;
recuperadora;
totalidade) 5) Armação e ferrolho sujos ou sem
4) Substituir o corpo do
lubrificação.
carregador;
5) Limpar e lubrificar a arma.
219
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
QUADRO 11
INCIDENTES E DEFEITOS COM PISTOLAS TAURUS PT 92AF, 917C E 100AF
CAUSAS E MEDIDAS CORRETIVAS (conclusão)
220
CAPÍTULO 10
PISTOLA SEMI-AUTOMÁTICA
IMBEL 9 MM GC MD1
Manual de Armamento Convencional
10.1 Características
223
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
QUADRO 12
ITEM DESCRIÇÃO
1.1 Nomenclatura: pistola Imbel 9mm GC MD1 (grande
1. Designação capacidade).
1.2 Indicativo militar: pistola Imbel 9mm GC MD1.
2.1 Quanto ao tipo: de porte.
2.2 Quanto ao emprego: Individual.
2.3 Quanto à alma do cano: raiada, 06 raias, à direita.
2.4 Quanto ao sistema de carregamento: retrocarga.
2.5 Quanto ao sistema de inflamação: percussão intrínseca
central indireta.
2. Classificação 2.6 Quanto à refrigeração: a ar.
2.7 Quanto à alimentação: com carregador metálico tipo cofre,
bifilar, com capacidade para 17 +1 cartuchos.
2.8 Quanto ao sentido de alimentação: de baixo para cima.
2.9 Quanto ao funcionamento: semi-automático, somente na
ação simples.
2.10 Quanto ao princípio de funcionamento: ação dos gases
sobre o ferrolho, com curto recuo do cano.
3.1 AIça de mira: tipo entalhe incrustada no ferrolho, com
3. Aparelho de inserts brancos;
pontaria 3.2 massa de mira: tipo lâmina, integrada no ferrolho, com
insert branco.
4.1 Calibre: 9 mm Parabellum /Luger.
4.2 Peso : 1 kg (aproximadamente) com carregador vazio.
4.3 Comprimento da arma: 220 mm.
4.4 Comprimento do cano: 128 mm (0,5”).
4.5 Velocidade teórica de tiro: 160 tiros por minuto.
4. Dados 4.6 Velocidade prática de tiro: 80 tiros por minuto.
numéricos:
4.7 Alcance máximo: 1.500 metros.
4.8 Alcance útil: 450 metros.
4.9 Alcance com precisão: 50 metros.
4.10 Alcance prático: 25 metros.
224
Manual de Armamento Convencional
10.3 Funcionamento
è Carregada;
è Fechada e trancada;
è Engatilhada;
è Destravada;
10.3.1 Desengatilhamento
225
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
a) Destrancamento
b) Abertura:
226
Manual de Armamento Convencional
c) Extração 2ª fase
d) Engatilhamento
Observações:
227
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
e) Ejeção
f ) Apresentação
g) Limite de recuo
h) Retenção do ferrolho
228
Manual de Armamento Convencional
b) Introdução
d) Carregamento
e) Fechamento
f ) Trancamento
229
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
pelo elo de prisão do cano. Essa elevação faz com que os ressaltos
de trancamento do cano se encaixem nos entalhes de trancamento
do ferrolho. Tão logo o ferrolho atinja ao seu limite de movimento à
frente, tais estruturas estarão perfeitamente engrazadas, caracterizando
o trancamento.
230
Manual de Armamento Convencional
231
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
232
Manual de Armamento Convencional
233
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
b) Funcionamento
234
Manual de Armamento Convencional
c) Munição
d) Carregadores
235
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
a) Municiar o carregador
236
Manual de Armamento Convencional
b) Alimentar a arma
c) Carregar
237
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
FIGURA 80 – Carregamento.
d) Disparar
e) Retirar o carregador
238
Manual de Armamento Convencional
empunhar a arma;
60 Forma mais segura desengatilhar uma pistola. Nesse procedimento o dedo indicador somente
fica em contato com a arma, o suficiente para pressionar o gatilho e liberar o cão, evitando-se
acidentes.
239
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
h) Solução de panes
– Em abordagens:
240
Manual de Armamento Convencional
– travar a arma;
241
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
– desmuniciar os carregadores;
10.8 Desmontagem
242
Manual de Armamento Convencional
b) Desmontagem de 1º escalão
FIGURA 83 – Pressão sobre o dedal guia da mola recuperadora e giro da manga guia do cano.
243
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
244
Manual de Armamento Convencional
c) Retirada do cano:
246
Manual de Armamento Convencional
247
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
QUADRO 13
RELAÇÃO DAS PEÇAS DA PISTOLA IMBEL 9 MM GCMD1
IT DENOMINAÇÃO DA PEÇA IT DENOMINAÇÃO DA PEÇA
Sc6/2 Haste 29 Pino retém da mola do cão
Sc6/1A Escova de limpeza 28 Mola do cão
Pino retém da cabeça de
Sc1/1DA Cano 27
apoio da alavanca de armar
Cabeça de apoio da alavanca
C7B-AL Gatilho 26
de armar
Bloco alojamento da mola
C4R Carregador 25E
do cão
Rebite do bloco alojamento da
Dispositivo de segurança da
78-1 mola dos apoios – em armações 24D
tecla
forjadas
77 Alavanca do percussor 23 Mola tríplice
76 Alavanca da trava do percussor 22 Eixo da noz de armar
75 Mola da trava do percussor 21 Noz de armar
74 Trava do percussor 20 Alavanca de disparo
Eixo de articulação da
48A Parafuso de fixação da placa 19
alavanca de armar o cão
47B Placa esquerda do punho 18 Alavanca de armar o cão
46B Placa direita do punho 17 Eixo do cão
45 Fixador do retém do carregador 16E Cão
Placa retém do percussor e
44 Mola retém do carregador 15C
do extrator
43B Retém do carregador 14 Mola do percussor
42A Porca dos parafusos das placas 13D Percussor
Cabeça apoio do dispositivo de
41 12G Extrator
segurança
Tubo guia da mola
40 Mola dos apoios 11
recuperadora
Cabeça apoio da chaveta de
39 10 Mola recuperadora
fixação do cano
Alojamento da mola para os Dedal guia da mola
38A-1 9
apoios recuperadora
37 Pino retém do ejetor 8 Manga guia do cano
36E Ejetor 7A Bloco do entalhe de mira
35DC-1 Armação 6D Massa de mira
34B Registro de segurança 5BQ Ferrolho
32 Pino retém da alça para o fiador 4D Chaveta de fixação do cano
31 Alça para o fiador 3 Eixo do elo de prisão do cano
Pino retém do bloco alojamento
30 2 Elo de prisão do cano
da mola do cão
Fonte: Indústria de Material Bélico do Brasil - IMBEL
248
Manual de Armamento Convencional
10.9 Montagem
249
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
Nos modelos que possuem o sistema ADC, basta ao policial levar o cão
à frente (empurrando com um dos dedos), momento em que a trava de
segurança ambidestra, por ação do mecanismo, sobe para a posição de
travamento da arma. Assim, a pistola ficará com o cão aparentemente
desarmado (contudo o mecanismo permanece engatilhado) e travado,
podendo então ser levada ao coldre. No momento do saque, bastará
ao policial acionar a trava ambidestra para baixo que, por ação do
mecanismo, o cão será novamente armado, ficando a arma engatilhada,
destravada e pronta para o disparo.
250
Manual de Armamento Convencional
QUADRO 14
1) Substituir o ejetor;
1) Ejetor gasto ou quebrado;
Falha na ejeção 2) Vide correções em “Falha
2) Arma com problema de extração.
na extração” abaixo.
1) Extrator desajustado;
2) Ausência da mola do extrator ou, 1) Ajustar o extrator;
estando presente, é fraca ou defeituosa; 2) Colocar ou substituir a
3) Extrator gasto ou quebrado; mola do extrator;
4) Munição em uma ou mais das 3) Substituir o extrator;
Falha na
seguintes condições: 4) Limpar ou substituir a
extração
a) velha ou suja; b) com culote munição;
defeituoso; c) com propelente ou 5) Limpar a câmara e/ou
iniciador contaminados; remover as mossas;
5) Câmara suja ou com mossas; 6) Limpar os carregadores.
6) Carregadores sujos.
251
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
QUADRO 14
252
CAPÍTULO 11
PISTOLAS SEMI-AUTOMÁTICA
IMBEL .40 GC (MD5 E MD7)
Manual de Armamento Convencional
11.1 Características
255
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
QUADRO 15
ITEM DESCRIÇÃO
1.1 Nomenclatura: pistola Imbel MD5 ou MD7 (modelo 5
1. Designação ou 7) GC (grande capacidade). 40.
1.1 Indicativo militar: pistola Imbel GC MD5 .40 ou MD7 .40
2.1 Quanto ao tipo: de porte.
2.2 Quanto ao emprego: Individual.
2.3 Quanto à alma do cano: raiada, 6 raias, à esquerda com
passo de 406,4 mm.
2.4 Quanto ao sistema de carregamento: retrocarga.
2.5 Quanto ao sistema de inflamação: percussão intrínseca
central indireta.
2. Classificação
2.6 Quanto à refrigeração: a ar.
2.7 Quanto à alimentação: carregador metálico tipo cofre,
bifilar62, com capacidade para 16 cartuchos.
2.8 Quanto ao sentido de alimentação: de baixo para cima.
2.9 Quanto ao funcionamento: semi-automático e ação simples.
2.10 Quanto ao princípio de funcionamento: ação dos
gases sobre o ferrolho, com curto recuo do cano.
3.1 AIça de mira: tipo entalhe incrustada no ferrolho, com
3. Aparelho de inserts brancos.
pontaria 3.2 Massa de mira: tipo lâmina, integrada no ferrolho, com
insert branco.
4.1 Calibre: .40 (10 mm) S&W.
4.2 Peso: 1,140 kg (aproximadamente) com carregador vazio.
4.3 Comprimento da arma: 220 mm.
4.4 Comprimento do cano: 128 mm (0,5”).
4.5 Velocidade teórica de tiro: 160 tiros por minuto.
4.6 Velocidade prática de tiro: 80 tiros por minuto.
4.7 Alcance máximo: 1.400 metros.
4. Dados numéricos 4.8 Alcance útil: 200 metros.
4.9 Alcance com precisão: 50 metros.
4.10 Alcance prático: 25 metros.
62 As munições ficam acondicionadas no carregador em duas filas, estando em diagonal umas das
outras.
256
Manual de Armamento Convencional
11.3 Funcionamento
257
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
258
Manual de Armamento Convencional
cão que estava avançada, recua por ação de sua mola, deixando-o
em condições de disparo.
259
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
11.8 Desmontagem
b) Desmontagem de 1º escalão
recuar o ferrolho;
260
Manual de Armamento Convencional
261
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
262
Manual de Armamento Convencional
263
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
264
Manual de Armamento Convencional
desmontar o carregador.
11.9 Montagem
265
CAPÍTULO 12
PISTOLAS EM POLÍMERO
- TAURUS PT 24/7
Manual de Armamento Convencional
A pistola Taurus 24/7 POLICE possui três modelos: a 24/7 DAO (double
action only – somente ação dupla); a 24/7 PRO (somente ação simples) e
a 24/7 PRO DS (ação seletiva, com desarmador de percussor).
269
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
12.1 Características
270
Manual de Armamento Convencional
QUADRO 16
ITEM DESCRIÇÃO
1.1 Nomenclatura: PT– Taurus calibre .40 S&W modelo PT 24/7.
1. Designação 1.2 Indicativo militar: pistola Taurus calibre .40 modelo24/7 ou
24/7 PRO.
2.1 Quanto ao tipo: porte.
2.2 Quanto ao emprego: individual.
2.3 Quanto à alma do cano: raiada, 06 raias, à direita.
2.4 Quanto ao sistema de carregamento: retrocarga.
2.5 Quanto ao sistema de inflamação: percussão intrínseca,
central indireta.
2. Classificação 2.6 Quanto à alimentação: carregador metálico, tipo cofre, com
capacidade para 15 +1 cartuchos.
2.7 Quanto ao sentido de alimentação: de baixo para cima.
2.8 Quanto ao funcionamento: semi-automático.
2.9 Quanto ao princípio de funcionamento: ação direta dos
gases sobre o ferrolho.
2.10 Quanto ao tipo: porte.
3. Aparelho de
3.1 Massa e alça metálicas e fixas, com sistema de 3 pontos.
pontaria
4.1 Calibre: 40 S&W.
4.2 Peso: 800g (24/7 DAO) e 825g (24/7 PRO).
4.3 Comprimento da arma: 182 mm.
4.4 Comprimento do cano: 108,6 mm.
4. Dados 4.5 Velocidade teórica de tiro: 300 tiros por minuto.
numéricos 4.6 Velocidade prática de tiro: habilidade do operador.
4.7 Alcance máximo: 1000 metros.
4.8 Alcance útil: 300 metros.
4.9 Alcance com precisão (utilização): 25 metros.
4.10 Alcance prático: 20 metros
271
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
12.3 Funcionamento
a) o processo de disparo:
272
Manual de Armamento Convencional
273
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
274
Manual de Armamento Convencional
275
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
– travar a arma;
acionar o gatilho.
– travar a arma;
– retirar o carregador;
– destravar a arma;
– desmuniciar o carregador;
276
Manual de Armamento Convencional
12.8 Desmontagem
277
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
12.9 Montagem
278
Manual de Armamento Convencional
279
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
Quando o policial tiver que conduzir a arma em uma das mãos, no interior
dos quartéis ou nos estandes, deverá deixá-la aberta, descarregada e
sem o carregador, segurando-a firmemente pelo guarda-mato com os
dedos indicador, médio e polegar da mão esquerda.
280
Manual de Armamento Convencional
QUADRO 17
1) Carregador sujo;
2) Corpo do carregador com 1) Limpar o carregador;
mossas ou deformado; 2) Recuperar ou trocar o
3) Retém do carregador gasto corpo do carregador;
Falha na
ou quebrado (o carregador não 3) Substituir o retém do
alimentação
se prende ao seu alojamento no carregador;
punho); 4) Substituir a mola do
4) Mola do retém do carregador retém do carregador.
fraca ou defeituosa.
1) Eliminar as mossas;
limpar, lubrificar e secar a
1) Mossas, sujidades ou corpo
câmara; remover corpos
Falha no estranho na câmara;
estranhos;
carregamento 2) Munição suja ou defeituosa;
2) Limpar ou substituir a
(arma não 3) Mola recuperadora fraca,
munição;
fecha ou defeituosa ou inadequada;
3) Substituir a mola
tranca em sua 4) Abas do carregador defeituosas;
recuperadora;
totalidade) 5) Armação e ferrolho sujos ou sem
4) Substituir o corpo do
lubrificação.
carregador;
5) Limpar e lubrificar a arma.
281
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
QUADRO 17
1) Ajustar o ressalto do
Arma não 1) Ressalto posterior do tirante do
tirante do gatilho ou
desengatilha gatilho amassado ou quebrado.
substituir a peça;
durante ação 2) Mola do percussor fraca,
2) Substituir a mola do
dupla defeituosa ou inadequada.
percussor.
1) Armadilha quebrada;
2) Mola da armadilha ausente ou 1) Substituir a armadilha;
danificada; 2) Colocar ou substituir a
Arma não 3) Ressalto de engatilhamento mola da armadilha;
engatilha para do percussor desgastado ou 3) Substituir o percussor;
ação simples quebrado; 4) Identificar o problema
4) Sistema de desconexão da e substituir as peças
armadilha defeituoso ou com defeituosas.
peças quebradas.
282
CAPÍTULO 13
PISTOLAS EM POLÍMERO
- PISTOLA TAURUS PT 640
Manual de Armamento Convencional
Na versão 640 Double Action Only (DAO) funciona apenas na ação dupla.
285
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
286
Manual de Armamento Convencional
13.1 Características
QUADRO 18
CARACTERÍSTICAS DA PT 640
ITEM DESCRIÇÃO
1.1 Nomenclatura: PT– Taurus calibre .40 S&W Modelo PT 640.
1 Designação
1.2 Indicativo militar: PT Taurus calibre .40 Mod 640.
1.3 Quanto ao tipo: porte.
1.4 Quanto ao emprego: individual.
1.5 Quanto à alma do cano: raiada, 6 raias, à direita.
1.6 Quanto ao sistema de carregamento: retrocarga.
1.7 Quanto ao sistema de inflamação: percussão intrínseca,
central indireta.
1.8 Quanto à alimentação: carregador metálico, tipo cofre, com
2. Classificação
capacidade para 11 cartuchos.
1.9 Quanto ao sentido de alimentação: de baixo para cima.
1.10 Quanto ao funcionamento: semi-automático.
1.11 Quanto ao princípio de funcionamento: ação direta dos
gases sobre o ferrolho.
1.12 Quanto ao tipo: porte.
3 Aparelho de
Massa e alça metálicas e fixas, com sistema de 3 pontos.
pontaria
4.1 Calibre: 40 S&W.
4.2 Peso: 680 g.
4.3 Comprimento da arma:156 mm.
4.4 Comprimento do cano: 83 mm.
4.5 Velocidade teórica de tiro: 300 tiros por minuto.
4.6 Velocidade prática de tiro: habilidade do atirador.
4 Dados 4.7 Alcance máximo: 1000 metros.
numéricos 4.8 Alcance útil: 250 metros.
4.9 Alcance com precisão (utilização): 20 metros.
4.10 Alcance prático: 20 metros.
4.11 Velocidade inicial do projétil: 260 metros/s.
4.12 Acabamento exterior: Teniferizado.
287
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
13.3 Funcionamento
288
Manual de Armamento Convencional
b) aspectos de funcionamento:
13.6 Manejo
289
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
13.7 Desmontagem
FIGURA 104 – Pistola Taurus PT 640 aberta com ferrolho retido pelo retém, vista pelo
lado esquerdo. Note a alavanca de desmontagem, o retém do ferrolho e a tecla de
segurança.
290
Manual de Armamento Convencional
ATENÇÃO
13.8 Montagem
291
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
292
Manual de Armamento Convencional
293
CAPÍTULO 14
SUBMETRALHADORAS
9 MM BERETTA M972 E
TAURUS MT12/MT12A
Manual de Armamento Convencional
297
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
14.1 Características
298
Manual de Armamento Convencional
QUADRO 19
ITEM DESCRIÇÃO
1.1 Nomenclatura: submetralhadora Taurus calibre 9 mm
1. Designação modelo MT12A.
1.2 Indicativo militar: SMtr Taurus calibre 9 mm modelo MT12A.
2.1 Quanto ao tipo: portátil.
2.2 Quanto ao emprego: individual.
2.3 Quanto à alma do cano: raiada, 6 raias, à direita.
2.4 Quanto ao sistema de carregamento: retrocarga.
2.5 Quanto ao sistema de inflamação: percussão intrínseca,
central e direita (percussor acoplado ao ferrolho).
2. Classificação 2.6 Quanto à alimentação: carregador metálico, tipo cofre, com
capacidade para 30 ou 40 cartuchos.
2.7 Quanto ao sentido de alimentação: de baixo para cima.
2.8 Quanto ao funcionamento: automático.
2.9 Quanto ao princípio de funcionamento: ação direta dos
gases.
2.10 Quanto ao tipo: portátil.
3.1 Alça de mira: tipo visor basculante, graduado para 100 e 200
3. Aparelho de metros, com proteção lateral, regulável em direção.
pontaria 3.2 Massa de mira: tipo ponto, com proteção total, regulável em
altura.
4.1 Calibre: 9 mm “Parabellum” ou “Luger” (9 mm x 19 mm
NATO).
4.2 Peso: 4.000 kg.
4.3 Comprimento da arma:
a) Coronha aberta: 66,0 cm.
b) Coronha rebatida: 41,8 cm.
4. Dados 4.4 Velocidade teórica de tiro: 550 tiros por minuto.
numéricos 4.5 Velocidade prática de tiro: 160 tiros por minuto.
4.6 Alcance máximo: 1.500 metros.
4.7 Alcance útil: 450 metros.
4.8 Alcance com precisão (utilização): 100 metros.
4.9 Alcance prático: 10 m (rajada) e 30 m (intermitente).
4.10 Velocidade inicial do projétil: 410 metros/s.
299
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
c) munição real:
14.3 Funcionamento
300
Manual de Armamento Convencional
No caso das MT12 e das MT12A, a arma trabalha com o ferrolho aberto,
ou seja, o carregamento ocorre no momento em que há o acionamento
do gatilho, havendo, simultaneamente, o disparo.
FIGURA 107 – Percussor fixo (solidário) ao centro e extrator (acima e à esquerda do percussor).
301
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
h) carregamento:
66 Peça responsável por expelir a cápsula deflagrada da arma. Nas submetralhadoras Beretta e
Taurus MT12 fica localizada na armação abaixo do ferrolho.
302
Manual de Armamento Convencional
i) fechamento e percussão:
303
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
a) aspectos gerais:
304
Manual de Armamento Convencional
b) aspectos de funcionamento:
c) aspectos de segurança:
305
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
306
Manual de Armamento Convencional
307
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
308
Manual de Armamento Convencional
– fechar a arma;
– municiar o carregador;
309
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
– destravar a arma;
retirar o carregador;
inspecionar a câmara;
recolocar o carregador.
– retirar o carregador;
– destravar a arma;
– desmuniciar o carregador;
310
Manual de Armamento Convencional
c) retirar bandoleira;
311
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
312
Manual de Armamento Convencional
QUADRO 20
313
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
14.9 Montagem
314
Manual de Armamento Convencional
315
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
14.12.1 Designação:
14.12.2 Desmontagem
316
Manual de Armamento Convencional
14.12.3 Peças
14.12.4 Manejo
317
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
QUADRO 21
1) Carregador sujo;
2) Carregador com mossas ou 1) Limpar o carregador;
deformado; 2) Recuperar ou trocar o
3) Retém do carregador gasto corpo do carregador;
Falha na
ou quebrado (o carregador não 3) Substituir o retém do
alimentação
se prende ao seu alojamento no carregador;
punho); 4) Substituir a mola do
4) Mola do retém do carregador retém do carregador.
fraca ou defeituosa.
1) Limpar e lubrificar a
1) Arma suja e sem lubrificação; arma;
2) Câmara suja ou com 2) Limpar, lubrificar e
obstrução; secar a câmara; retirar a
Falha no
3) Munição suja ou defeituosa; obstrução;
carregamento e
4) Carregador com as abas 3) Substituir a munição;
no fechamento
deformadas; 4) Substituir o corpo do
5) Mola recuperadora fraca, carregador;
defeituosa ou inadequada. 5) Substituir a mola
recuperadora.
1) Percussor gasto ou quebrado
(não há marca de percussão na
1) Substituir o
Nega ou falha espoleta ou esta é muito fraca);
percussor;
na percussão 2) Munição defeituosa (há
2) Substituir a munição.
marca de percussão eficiente na
espoleta).
1) Substituir o ejetor;
1) Ejetor gasto ou quebrado;
2) Vide correções em
Falha na ejeção 2) Arma com problema de
“Falha no carregamento
extração.
e no fechamento”.
318
Manual de Armamento Convencional
QUADRO 21
1) Substituir a mola da
1) Mola da armadilha fraca ou
Falha no armadilha;
quebrada;
engatilhamento 2) Substituir a
2) Armadilha gasta ou quebrada;
armadilha;
319
CAPÍTULO 15
METRALHADORA DE MÃO
TAURUS FAMAE MT.40
Manual de Armamento Convencional
A SAF funciona por recuo, operando com a culatra fechada, nos calibres
9 mm e .40.
323
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
15.1 Características
324
Manual de Armamento Convencional
QUADRO 22
CARACTERÍSTICAS DA METRALHADORA DE MÃO TAURUS FAMAE MT .40.
ITEM DESCRIÇÃO
1.1 Nomenclatura: metralhadora de mão Taurus-FAMAE calibre
1. Designação .40 Modelo MT .40 S&W.
1.2 Indicativo militar: Mtr Taurus-Famae Cal .40 Mod MT40.
2.1 Quanto ao tipo: portátil.
2.2 Quanto ao emprego: individual.
2.3 Quanto à alma do cano: raiada, 6 raias, à direita com passos
de 406,4 mm.
2.4 Quanto ao sistema de carregamento: retrocarga.
2.5 Quanto ao sistema de inflamação: percussão intrínseca
2. Classificação central indireta.
2.6 Quanto à refrigeração: a ar.
2.7 Quanto à alimentação: carregador metálico, tipo cofre,
capacidade para 30, 15 ou 10 cartuchos.
2.8 Quanto ao sentido de alimentação: de baixo para cima.
2.9 Quanto ao funcionamento: automático (sistema Blowback).
2.10 Quanto ao princípio de funcionamento: ação direta dos
gases sobre o ferrolho.
3.1 AIça de mira: tambor regulável, graduado para 50, 100 e
3. Aparelho de
150 metros, com proteção lateral, regulável em altura e direção.
pontaria
3.2 Massa de mira: tipo barrote com proteção total, regulável em altura.
4.1 Calibre: .40 S&W.
4.2 Peso sem carregador: 2,995 kg; com carregador vazio 3,200
kg; com carregador cheio: 3,705 kg.
4.3 Comprimento da arma: coronha aberta 677 mm e rebatida
421 mm e coronha rígida (opcional) 670 mm.
4.4 Comprimento do cano: 200 mm.
4.5 Velocidade teórica de tiro: 1.200 tiros por minuto.
4.6 Velocidade prática do tiro: depende da habilidade do operador.
4.7 Alcance máximo:aproximadamente 1.400 metros.
4.8 Alcance útil: 500 metros.
4. Dados 4.9 Alcance com precisão: 100 metros.
numéricos: 4.10 Alcance prático: rajada 15 m e intermitente 30 m.
4.11 Velocidade inicial do projétil: 300 m/s (munição real).
4.12 Seletor de tiro ambidestro em quatro estágios, S segurança,
1 intermitente, L rajada Limitada e F full (rajada completa).
4.13 Acabamento exterior pintado e interno fosfatada.
4.14 Força do disparo: 3,8 kg/f.
4.15 Peso do gatilho: 5kg +– 0,5 kg.
4.15 Coronha: dobrável.
4.17 Carregador: bifilar.
4.18 Bandoleira com dois ou três pontos: 100 % polipropileno.
325
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
15.3 Funcionamento
326
Manual de Armamento Convencional
b) disparo:
327
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
Trata-se de uma vistoria que deve ser realizada na arma antes de deixá-
la em condições para o trabalho. Visa verificar as condições gerais de
funcionamento e de segurança da arma. Sua realização é fundamental
para a segurança do policial.
a) aspectos gerais:
328
Manual de Armamento Convencional
b) Apectos de funcionamento:
c) Aspectos de segurança:
b) Municiar o carregador:
329
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
d) Carregar:
330
Manual de Armamento Convencional
h) Coronha:
i) Aparelho de pontaria:
73 Segundo o manual do fabricante, esta operação JAMAIS deverá ser realizada com o ferrolho
armado.
331
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
332
Manual de Armamento Convencional
– municiar o carregador;
– destravar;
– apontar;
recolocar o carregador.
74 As ações “destravar”, “apontar” e “disparar” somente serão realizadas em caso de real necessidade.
333
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
– retirar o carregador;
– descarregar a arma;
– desmuniciar o carregador;
15.8 Desmontagem
a) Providências preliminares:
334
Manual de Armamento Convencional
335
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
336
Manual de Armamento Convencional
337
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
338
Manual de Armamento Convencional
339
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
QUADRO 23
RELAÇÃO DE PEÇAS DA SMTR FAMAE .40
ITEM DENOMINAÇÃO ITEM DENOMINAÇÃO
1 Cano 14 Disparador de saída
2 Massa de mira 15 Guarda-mato
3 Guarda mão 16 Empunhadura
4 Fixação anterior do suporte de mira 17 Fundo da empunhadura
5 Fixação posterior do suporte de mira 18 Coronha dobrável
6 Alça de mira 19 Seletor de tiro
7 Alavanca de manejo do ferrolho 20 Pinos de união
8 Ferrolho 21 Retém do ferrolho
9 Caixa do ferrolho 22 Fixações da bandoleira
10 Caixa do mecanismo 23 Guia e mola recuperadora
11 Alojamento do carregador 24 Pino de fixação da haste
12 Retém do carregador 25 Botão do mergulhador
13 Gatilho XX XXX
15.9 Montagem
340
Manual de Armamento Convencional
Ao ser conduzida pelo policial, por ser uma arma portátil, deve estar
sustentada por sua bandoleira de três pontos, do lado do corpo em
341
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
342
Manual de Armamento Convencional
QUADRO 24
INCIDENTES E DEFEITOS COM A SUBMETRALHADORA .40 TAURUS
FAMAE CAUSAS E MEDIDAS CORRETIVAS
(continua)
1) Carregador sujo;
2) Carregador com mossas ou 1) Limpar o carregador;
deformado; 2) Recuperar ou trocar o
3) Retém do carregador gasto corpo do carregador;
Falha na
ou quebrado (o carregador não 3) Substituir o retém do
alimentação
se prende ao seu alojamento no carregador;
punho); 4) Substituir a mola do
4) Mola do retém do carregador retém do carregador.
fraca ou defeituosa.
1) Limpar e lubrificar a
1) Arma suja e sem lubrificação;
arma;
2) Câmara suja ou com
2) Limpar, lubrificar e
obstrução;
secar a câmara; retirar a
3) Munição suja ou defeituosa;
Falha no obstrução
4) Abas do carregador
carregamento 3) Substituir a munição;
deformadas;
4) Substituir o corpo do
5) Mola recuperadora fraca,
carregador;
defeituosa ou inadequada.
5) Substituir a mola
recuperadora.
343
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
QUADRO 24
INCIDENTES E DEFEITOS COM A SUBMETRALHADORA .40 TAURUS
FAMAE CAUSAS E MEDIDAS CORRETIVAS
(conclusão)
1) Munição não está na câmara
(pane seca);
2) Percussor quebrado ou com 1) Inserir totalmente o
a ponta gasta (não há marca de carregador e manobrar
Nega e falha de percussão na espoleta ou esta é o ferrolho;
percussão muito fraca); 2) Substituir o percussor;
3) Munição defeituosa (há 3) Substituir a munição;
marca de percussão eficiente na 4) Substituir o cão.
espoleta);
4) Cão quebrado.
1) Extrator gasto ou quebrado;
2) Ausência da mola do extrator
1) Substituir o extrator;
ou, estando presente, é fraca ou
2) Colocar ou substituir a
defeituosa.
mola do extrator;
3) Munição em uma ou mais das
Falha na 3) Substituir a munição;
seguintes condições:
extração 4) Limpar a câmara e/ou
a) velha ou suja; b) com culote
remover as mossas;
defeituoso; c) com propelente ou
5) Limpar os
iniciador contaminados;
carregadores.
4) Câmara suja ou com mossas;
5) Carregadores sujos.
1) Dente de disparo quebrado, 1) Substituir o dente
sem mola, ou com mola fraca; de disparo e corrigir a
2) Mola do cão fraca ou situação da mola.
Falha no
quebrada; 2) Substituir a mola do cão;
engatilhamento
3) Lingueta do dente de disparo 3) Corrigir a deformação
na armação quebrada ou da lingueta ou substituir
deformada. a armação.
Tiro automático
1) Peças do mecanismo de
com seletor de 1) Identificar e substituir
disparo desarticuladas em seu
tiro em regime peças defeituosas.
eixo ou empenadas.
intermitente
Tiro
intermitente
1) Peças do mecanismo de
com registro 1) Identificar e substituir
disparo desarticuladas em seu
de segurança peças defeituosas.
eixo ou empenadas.
em regime
automático
Rajadas de mais
de dois tiros 1) Peças do mecanismo de
1) Identificar e substituir
com seletor de disparo desarticuladas em seu
peças defeituosas.
tiro em “bursts eixo ou empenadas.
de dois tiros”
344
CAPÍTULO 16
CARABINA TAURUS /
FAMAE CT .40
Manual de Armamento Convencional
347
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
16.1 Características
QUADRO 25
CARACTERÍSTICAS DA CARABINA TAURUS FAMAE CT .40 (continua)
ITEM DESCRIÇÃO
1.1 Nomenclatura: carabina FAMAE – Taurus calibre .40 Modelo
CT .40 S&W.
1. Designação
1.2 Indicativo militar: carabina Taurus-Famae calibre .40 Mod
CT40.
2.1 Quanto ao tipo: portátil.
2.2 Quanto ao emprego: individual.
2.3 Quanto à “alma” do cano: raiada, 6 raias, à direita com passo
de 0,25 m (10”).
2.4 Quanto ao sistema de carregamento: retrocarga.
2.5 Quanto ao sistema de inflamação: percussão intrínseca
2. Classificação central indireta.
2.6 Quanto à refrigeração: a ar.
2.7 Quanto à alimentação: carregador metálico, tipo cofre, com
capacidade para 10, 15 ou 30 cartuchos.
2.8 Quanto ao sentido de alimentação: de baixo para cima.
2.9 Quanto ao funcionamento: semi-automático.
2.10 Quanto ao princípio de funcionamento: ação direta dos
gases sobre o ferrolho.
3.1 AIça de mira: tipo visor, graduado para 50, 100 e 150 metros,
com proteção lateral, regulável em altura e direção.
3. Aparelho de
3.2 Massa de mira: tipo barrote com proteção total, regulável
pontaria
em altura.
3.3 Comprimento da linha de mira: 438 mm.
348
Manual de Armamento Convencional
QUADRO 25
CARACTERÍSTICAS DA CARABINA TAURUS FAMAE CT .40 (conclusão)
4.1 Calibre: .40 S&W.
4.2 Peso: 3,390 kg.
4.3 Comprimento da arma: coronha aberta 890 mm e
coronha rebatida 410 mm.
4.4 Comprimento do cano: 410 mm.
4.5 Velocidade teórica de tiro: 600 tiros por minuto.
4.6 Velocidade prática do tiro: 360 tiros por minuto.
4.7 Alcance máximo: aproximadamente 1.400 metros.
4.8 Alcance útil: 500 metros.
4.9 Alcance com precisão: 100 metros.
4. Dados
4.10 Alcance prático: 50 m.
numéricos:
4.11 Velocidade inicial do projétil: 350 m/s (munição real).
4.12 Seletor de tiro ambidestro em quatro estágios, “S”
segurança, 1 intermitente.
4.13 Acabamento exterior pintado e interno fosfatada.
4.14 Força do disparo: 3,8 kg/f.
4.15 Peso do gatilho: 5kg ± 0,5 kg.
4.16 Coronha: dobrável ou regulável.
4.17 Carregador: bifilar.
4.18 Bandoleira com dois ou três pontos: 100% polipropileno.
349
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
16.3 Funcionamento
350
Manual de Armamento Convencional
d) Carregar:
e) Mecanismo de segurança:
h) Coronha:
351
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
i) Aparelho de pontaria:
352
Manual de Armamento Convencional
– municiar o carregador;
– destravar;
– apontar;
– disparar.
77 As ações “destravar”, “apontar” e “disparar” somente serão realizadas em caso de real necessidade.
353
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
recolocar o carregador.
– retirar o carregador;
– descarregar a arma;
– desmuniciar o carregador;
16.8 Desmontagem
354
Manual de Armamento Convencional
16.9 Montagem
355
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
Por ser uma arma portátil, deve estar sustentada por sua
bandoleira de três pontos, do lado do corpo em que o policial a empunha.
A arma deve estar com a coronha aberta para facilitar a empunhadura e
tomada de posição para o tiro, caso necessário. Para tanto, a bandoleira
deve ser apoiada no pescoço, e por dentro do braço que empunha a
arma, permanecendo a arma em posição de guarda baixa.
b) Em viaturas:
356
Manual de Armamento Convencional
QUADRO 26
INCIDENTES E DEFEITOS COM A CARABINA .40 TAURUS FAMAE
CAUSAS E MEDIDAS CORRETIVAS (continua)
1) Carregador sujo;
2) Carregador com mossas ou 1) Limpar o carregador;
deformado; 2) Recuperar ou trocar o
3) Retém do carregador gasto corpo do carregador;
Falha na
ou quebrado (o carregador não 3) Substituir o retém do
alimentação
se prende ao seu alojamento no carregador;
punho); 4) Substituir a mola do
4) Mola do retém do carregador retém do carregador.
fraca ou defeituosa.
357
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
QUADRO 26
INCIDENTES E DEFEITOS COM A CARABINA .40 TAURUS FAMAE
CAUSAS E MEDIDAS CORRETIVAS (conclusão)
358
CAPÍTULO 17
CARABINA PUMA
CALIBRE .38
Manual de Armamento Convencional
361
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
17.1 Características
QUADRO 27
CARACTERÍSTICAS DA CARABINA PUMA CALIBRE .38 (continua)
ITEM DESCRIÇÃO
1.1 Nomenclatura: carabina Rossi calibre .38, modelo 77.
1. Designação
1.2 Indicativo militar: Ca .38 M-77.
2.1 Quanto ao tipo: portátil.
2.2 Quanto ao emprego: individual.
2.3 Quanto à “alma” do cano: raiada, 06 (seis) raias, à esquerda.
2.4 Quanto ao sistema de carregamento: retrocarga.
2.5 Quanto ao sistema de inflamação: percussão intrínseca
central indireta.
2.6 Quanto à refrigeração: a ar.
2. Classificação
2.7 Quanto à alimentação: manual, após a introdução do último
cartucho no tubo carregador, com capacidade para 10 cartuchos.
2.8 Quanto ao sentido de alimentação: de trás para frente pela
janela na lateral da armação.
2.9 Quanto ao funcionamento: de repetição.
2.10 Quanto ao princípio de funcionamento: ação muscular do
operador.
3.1 AIça de mira: tipo entalhe, com corte trapezoidal, regulável
3. Aparelho de em altura.
pontaria
3.2 Massa de mira: tipo ponto de barrote, seção trapezoidal.
362
Manual de Armamento Convencional
QUADRO 27
CARACTERÍSTICAS DA CARABINA PUMA CALIBRE .38
(conclusão)
4.1 Calibre: .38.
4.2 Peso: 2,750 kg.
4.3 Comprimento da arma: 37” (1949 mm).
4.4 Comprimento do cano: 20” (1508 mm).
4.5 Velocidade teórica de tiro: 20 tiros por minuto.
4.6 Velocidade prática do tiro: dependendo da habilidade do
4. Dados operador.
numéricos:
4.7 Alcance máximo: aproximadamente 1.600 metros.
4.8 Alcance útil: 900 metros.
4.9 Alcance com precisão: 100 metros.
4.10 Alcance prático: 50 m.
17.3 Funcionamento
363
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
CUIDADO
364
Manual de Armamento Convencional
a) Aspectos gerais:
b) Aspectos de funcionamento:
365
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
c) Aspectos de segurança:
a) Municiar e alimentar:
366
Manual de Armamento Convencional
b) Engatilhar e carregar:
367
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
c) Disparar:
d) Extração e ejeção:
369
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
370
Manual de Armamento Convencional
371
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
372
Manual de Armamento Convencional
373
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
17.8 Desmontagem
Essa arma não deve ser desmontada pelo policial e sua manutenção
ficará restrita à limpeza das partes externas, do interior do cano e do
mecanismo da culatra. Por utilizar ferramentas na desmontagem, ela
passa a ser classificada como de 2º escalão e, por isso, somente poderá
ser feita por pessoal especializado. Assim sendo, consequentemente
não haverá o processo de montagem.
QUADRO 28
RELAÇÃO DAS PEÇAS DA CARABINA PUMA
ITEM DENOMINAÇÃO ITEM DENOMINAÇÃO
01 Ferrolho esquerdo e direito 13 Braçadeira posterior
02 Alavanca de comando 14 Guarnição
03 Guia esquerdo e direito do cartucho 15 Transportador
04 Tampa da caixa completa 16 Ejetor com mola e anel
05 Graduador com alça de mira 17 Cão
06 Caixa do mecanismo 18 Extrator
07 Cano 19 Culatra móvel
Braçadeira anterior do carregador e
08 20 Êmbolo do cão
massa de mira
09 Tubo carregador 21 Mola do cão
10 Impulsor 22 Percussor
11 Tampão do tubo carregador 23 Mancal do gatilho
12 Mola do impulsor 24 Coronha
374
Manual de Armamento Convencional
a) Em viaturas:
b) Pelo policial:
375
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
QUADRO 29
INCIDENTES E DEFEITOS COM A CARABINA .38 ROSSI PUMA
CAUSAS E MEDIDAS CORRETIVAS (continua)
1) Dente de engatilhamento do
Arma não 1) Substituir o cão;
cão gasto;
desengatilha 2) Substituir o gatilho;
2) Dente do gatilho gasto ou
para o 3) Substituir a mola do
quebrado;
disparo e cai gatilho;
3) Mola do gatilho fraca ou
em meia- 4) Ajustar dentes de
quebrada;
monta gatilho e/ou cão.
4) Gatilho e cão desajustados.
376
Manual de Armamento Convencional
QUADRO 29
INCIDENTES E DEFEITOS COM A CARABINA .38 ROSSI PUMA
CAUSAS E MEDIDAS CORRETIVAS (conclusão)
Extração
1) Substituir ou ajustar as
de dois 1) Guias do cartucho defeituosas
guias do cartucho.
cartuchos ou desajustadas.
simultâneos
Janela lateral
1) Rebarba na rampa de entrada 1) Escovar a rampa.
tranca ao
do cartucho.
carregador
377
CAPÍTULO 18
ESPINGARDA CBC
CALIBRE 12 586.P e 586.2
Manual de Armamento Convencional
381
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
18.1 Características
QUADRO 30
CARACTERÍSTICAS DA ESPINGARDA CBC CALIBRE 12
ITEM DESCRIÇÃO
1.1 Nomenclatura: espingarda CBC calibre 12: modelo 586 P.
1. Designação
1.2 Indicativo militar: espingarda CBC calibre 12 modelo 586 P.
2.1 Quanto ao tipo: portátil.
2.2 Quanto ao emprego: individual.
2.3 Quanto à “alma” do cano: lisa.
2.4 Quanto ao sistema de carregamento: retrocarga.
2.5 Quanto ao sistema de inflamação: percussão intrínseca
central indireta.
2.6 Quanto à refrigeração: a ar.
2. Classificação 2.7 Quanto à alimentação: manual, ocorre após a introdução
do último cartucho no tubo carregador, com capacidade para
seis cartuchos (76 mm) ou sete (70 mm) cartuchos.
2.8 Quanto ao sentido de alimentação: de trás para frente pela
abertura inferior da culatra.
2.9 Quanto ao funcionamento: de repetição.
2.10 Quanto ao princípio de funcionamento: ação muscular do
operador.
3. Aparelho de 3.1 AIça de mira: tipo entalhe e regulável em altura.
pontaria 3.2 Massa de mira: tipo ponto de barrote com seção retangular.
4.1 Calibre: 12 (câmara de 3” ou 76 mm).
4.2 Peso: 3,250 kg.
4.3 Comprimento da arma: (1000 mm (39 1/2).
4.4 Comprimento do cano: (475 mm (19”), com choke cilíndrico (cc).
4.5 Velocidade teórica de tiro: 40 tiros por minuto.
4. Dados 4.6 Velocidade prática do tiro: dependendo da habilidade do
numéricos operador.
4.7 Alcance máximo:aproximadamente 1.000 metros.
4.8 Alcance útil: 35 m (50 m para bala ideal).
4.9 Alcance com precisão (de utilização): 35 m (50 m para bala ideal).
4.10 Alcance prático: 30 m.
4.11 Velocidade inicial do projétil: 500 m/s (munição real).
382
Manual de Armamento Convencional
A trava do gatilho atua somente sobre esta peça, não impedindo, portanto,
o manejo da bomba para carregar ou descarregar a arma. A espingarda
383
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
CBC calibre 12 deverá estar sempre com o gatilho travado, devendo ser
destravada somente na iminência de disparo ou para desengatilhá-la,
momento em que deverá estar totalmente descarregada.
Esta peça, quando pressionada para cima e para frente, permite a abertura
da arma, independentemente dela estar travada ou engatilhada. Deve
ser acionada toda vez que o policial desejar abrir a arma, seja para
retirar um cartucho da câmara, para realizar uma inspeção preliminar,
ou para fazer a apresentação de um cartucho no transportador. Todas
as operações devem ser realizadas com o gatilho travado e com o dedo
indicador fora do gatilho.
384
Manual de Armamento Convencional
FIGURA 137 – Vista lateral esquerda da espingarda CBC calibre 12 com localização dos
mecanismos de segurança.
Fonte: CBC – Manual de Operações
18.4 Funcionamento
a) Municiamento/alimentação:
b) Engatilhamento:
c) Carregamento:
385
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
d) Disparo:
386
Manual de Armamento Convencional
a) Aspectos gerais:
b) Aspectos de funcionamento:
c) Aspectos de segurança:
387
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
388
Manual de Armamento Convencional
389
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
e) Desmuniciar:
LEMBRETES
390
Manual de Armamento Convencional
– travar o gatilho;
391
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
destravar o gatilho;
– travar o gatilho;
– direcionar a arma para um local seguro;
– acionar o retém da bomba;
– trazer a bomba à retaguarda (o cartucho ou a cápsula
deflagrada que estava na câmara será extraído e ejetado, e o primeiro
cartucho do tubo carregador se apresentará, devendo ser também
retirado pela janela de ejeção);
392
Manual de Armamento Convencional
e) Cuidados no manejo:
393
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
18.8 Desmontagem
Para a manutenção de 1º escalão será realizada a desmontagem de
mesmo nível (1º escalão), por pessoal especializado ou mesmo pelo
policial, conforme prevê o MADAM. A sequência a ser seguida está
descrita a seguir:
394
Manual de Armamento Convencional
18.9 Montagem
395
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
396
Manual de Armamento Convencional
397
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
QUADRO 31
INCIDENTES DE TIRO E DEFEITOS COM A ESPINGARDA CBC CALIBRE 12
CAUSAS E MEDIDAS CORRETIVAS
INCIDENTES CAUSAS MEDIDAS CORRETIVAS
Mecanismo de Mola do retém da bomba
Trocar a mola.
repetição não funciona. quebrada.
Disparos acidentais
durante o manejo da Trava do cão defeituosa. Substituir a peça.
bomba.
Mola ou dente do cão Trocar a mola e o seu
Cão não engatilha.
quebrados. guia.
– Extrator desajustado. – Ajustar o extrator.
– Falta de pressão na mola – Substituir a mola.
Não extrai ou não ejeta.
do extrator. – Usar a munição
– Cartucho com culote de adequada.
plástico.
Apresentação – Sujeira no mecanismo. – Limpeza das peças.
de 2 cartuchos – Abas do retém dos – Substituição da haste
simultaneamente. cartuchos defeituosos. retém dos cartuchos.
– Limpeza das peças.
– Sujeira no mecanismo.
Não percute. – Substituição do
– Percussor quebrado.
percussor.
398
CAPÍTULO 19
A PMMG possui outras armas no calibre 12, quais sejam, o antigo Riot
Gun e a Benelli M3 Super 90.
a) Características
– designação:
– dados numéricos;
401
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
capacidade: 6 cartuchos.
b) Mecanismos de segurança:
c) Manejo:
402
Manual de Armamento Convencional
– para descarregamento:
403
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
404
Manual de Armamento Convencional
a) Características:
405
CAPÍTULO 20
409
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
20.1 Características
QUADRO 32
CARACTERÍSTICAS DO FUZIl CALIBRE 7,62 MM IMBEL A1 MD3
ITEM DESCRIÇÃO
1. Designação 1.1 Nomenclatura: fuzil IMBEL 7,62 A1 MD3.
2.1 Quanto ao tipo: portátil.
2.2 Quanto ao emprego: individual.
2.3 Quanto à “alma” do cano: raiada, 4 raias à direita com passo
de 12 polegadas.
2.4 Quanto ao sistema de carregamento: retrocarga.
2.5 Quanto ao sistema de inflamação: percussão intrínseca
2. Classificação central indireta.
2.6 Quanto à refrigeração: a ar.
2.7 Quanto à alimentação: carregador metálico, tipo·cofre,
com capacidade para 20 (reto) ou 30 cartuchos (semi-curtos).
2.8 Quanto ao sentido de alimentação: de baixo para cima.
2.9 Quanto ao funcionamento: semi-automático.
2.10 Quanto ao princípio de funcionamento: tomada de gases
em um ponto do cano. Ação indireta dos gases (êmbolo).
3.1 AIça de mira: tipo visor basculante, graduado para 150 e
3. Aparelho de 250 metros, com proteção lateral.
pontaria
3.2 Massa de mira: tipo ponto, com proteção lateral.·
4.1 Calibre: 7,62 x 51 mm NATO
4.2 Peso: 4,430 kg (sem carregador)
4.3 Comprimento da arma: total 1090 mm, com coronha
rebatida 850 mm.
4.4 Comprimento do cano: 530 mm.
4.5 Velocidade teórica de tiro: 670 a 700 tiros/min.
4. Dados 4.6 Velocidade prática do tiro: 120 tiros/min (rajada) e 60 tiros
numéricos (intermitente).
4.7 Alcance máximo: 3.800 m
4.8 Alcance útil: 1.200 m
4.9 Alcance de utilização (com precisão): 600 m.
4.10 Alcance prático: rajada 20 m e intermitente 100 m.
4.11 Velocidade inicial do projétil: 840 m/s (munição real).
4.12 Força para disparar o gatilho: 3,5 a 4,5 kg.
410
Manual de Armamento Convencional
20.4 Funcionamento
a) Posição inicial
– alimentada;
411
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
– carregada;
– destravada;
– dá-se percussão.
412
Manual de Armamento Convencional
413
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
– Introdução:
e) Segurança adicional
414
Manual de Armamento Convencional
f ) Tiro de repetição
a) Aspectos gerais:
b) Aspectos de funcionamento:
415
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
c) Aspectos de segurança:
416
Manual de Armamento Convencional
417
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
418
Manual de Armamento Convencional
d) Abrir a arma:
– apoiar a arma;
e) Carregar a arma:
419
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
420
Manual de Armamento Convencional
travar a arma;
retirar o carregador;
realimentar a arma.
– retirar o carregador;
– desmuniciar o carregador;
421
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
– travar a arma;
– retirar o carregador;
– fechar a arma;
Procedimentos de desmontagem
a) Abrir a caixa da culatra
– posicionar a arma na horizontal, com o cano voltado para
a esquerda, visualizando seu lado esquerdo;
– com o polegar, deslocar o botão existente na parte anterior
da chaveta do trinco de armação, e bascular o conjunto cano/caixa da
culatra, conforme Figuras 156 e 157;
423
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
424
Manual de Armamento Convencional
425
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
426
Manual de Armamento Convencional
427
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
Se, por uma razão ou outra, as peças móveis não puderem avançar
completamente, a abertura da arma poderá ser executada da seguinte
forma:
428
Manual de Armamento Convencional
20.9 Montagem
79 Principal arma portada pelo policial, normalmente de porte. Em alguns casos, carabinas e fuzis
5,56, e carabinas e submetralhadoras 9 mm e .40.
429
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
430
Manual de Armamento Convencional
b) Em viaturas:
431
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
a) travar o gatilho;
b) retirar o carregador;
f ) recolocar o carregador;
432
Manual de Armamento Convencional
QUADRO 33
RELAÇÃO DE DEFEITOS E INCIDENTES DE TIRO COM FUZIS CALIBRE
7,62 MM CAUSAS E MEDIDAS CORRETIVAS
INCIDENTE CAUSAS MEDIDAS CORRETIVAS
1) Limpar a câmara.
1) Câmara suja. 2) Limpar a arma.
Falha no 2) Arma suja. 3) Retirar o cartucho
carregamento 3) Cartucho defeituoso. defeituoso.
4) Ruptura de estojo. 4) Participar ao superior
imediato.
1) Extrair e ejetar o
1) Cartucho defeituoso.
cartucho defeituoso.
Falha na 2) Defeito no trancamento da
2) Limpar a arma.
percussão arma por sujeira.
3) Participar ao superior
3) Percussor defeituoso.
imediato.
1) Reduzir o escape de
1) Insuficiência de gases. gases.
Falha na 2) Câmara suja. 2) Limpar a câmara.
extração 3) Estojo sujo. 3) Limpar a munição.
4) Extrator defeituoso. 4) Participar ao superior
imediato.
433
CAPÍTULO 21
21.1 Características
437
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
QUADRO 34
CARACTERÍSTICAS DO FUZIL IMBEL 5,56 MD2 A1
ITEM DESCRIÇÃO
1. Designação 1.1 Nomenclatura: Fuzil calibre 5,56 mm IMBEL MD2 A1.
2.1 Quanto ao tipo: portátil.
2.2 Quanto ao emprego: individual.
2.3 Quanto à alma do cano: raiada, com 6 raias à direita e passo
de 305 mm.
2.4 Quanto ao sistema de carregamento: retrocarga.
2.5 Quanto ao sistema de inflamação: percussão intrínseca
central indireta.
2. Classificação
2.6 Quanto à refrigeração: a ar.
2.7 Quanto à alimentação: carregador tipo M16A1, em cofre
metálico, com capacidade para 20 ou 30 cartuchos.
2.8 Quanto ao sentido de alimentação: de baixo para cima.
2.9 Quanto ao funcionamento: semi-automático.
2.10 Quanto ao princípio de funcionamento: tomada de gases
em um ponto do cano. Ação indireta dos gases (êmbolo).
3.1 AIça de mira: tipo visor basculante, graduada para 150 e 250
3. Aparelho de metros com proteção lateral, regulável em direção e alcance.
pontaria 3.2 Massa de mira: tipo ponto, regulável em alcance, com
proteção lateral.
4.1 Calibre: 5,56 x 45 mm NATO
4.2 Pesos: arma sem carregador = 4,7 kg; carregador vazio:
para 20 cartuchos = 0,091 kg, para 30 cartuchos = 0,113 kg;
carregador cheio: com 20 cartuchos = 0,380 kg, com 30
cartuchos = 0,465 kg.
4.3 Comprimento da arma: com coronha rebatida = 770 mm;
com coronha aberta = 1010 mm.
4. Dados 4.4 Cano: comprimento = 453 mm.
numéricos 4.5 Cadência prática de tiro: 60 tiros/min.
4.6 Velocidade prática do tiro: 120 tiros/min.
4.7 Alcance máximo: 1800 m.
4.8 Alcance útil: 900 m.
4.9 Alcance de utilização (com precisão): 300 m.
4.10 Alcance prático: 100 m.
4.11 Velocidade inicial do projétil: 960 m/s (munição real).
438
Manual de Armamento Convencional
c) munição real:
21.3 Considerações
Outra diferença é que o fuzil 5,56 se trata de uma arma de uso imediato,
ou seja, pode ser utilizado como primeira arma do policial, na rotina
operacional. Assim sendo, os procedimentos para emprego operacional
são descritos a seguir.
439
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
– carregar.
travar;
– se efetuou disparo:
travar;
realimentar a arma.
– retirar o carregador;
– desmuniciar o carregador;
440
Manual de Armamento Convencional
b) Em viaturas:
441
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
442
CAPÍTULO 22
Carabina 5,56
IMBEL MD97LC
Manual de Armamento Convencional
Carabina é uma arma de fogo portátil, com cano de alma raiada. O termo
é definido por dois conceitos:
22.2 Características
445
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
A versão longa (MD97 L), ilustrada na foto superior da Figura 167, utiliza,
exclusivamente, uma alça de mira deslizante, com regulagem de 200 a
600 m, em incrementos de 100 m.
FIGURA 167 – Fuzil de assalto MD97 L (foto superior) e Carabina MD97 LC (foto inferior)
446
Manual de Armamento Convencional
447
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
QUADRO 35
CARACTERÍSTICAS DA CA MD97LC
ITEM DESCRIÇÃO
1. Designação 1.1 Nomenclatura: carabina 5,56 IMBEL MD97 LC.
2.1 Quanto ao tipo: portátil.
2.2 Quanto ao emprego: individual.
2.3 Quanto à alma do cano: raiada, com seis raias à direita e
passo de 1:10” (1:254 mm).
2.4 Quanto ao sistema de carregamento: retrocarga.
2.5 Quanto ao sistema de inflamação: percussão intrínseca
central indireta.
2. Classificação 2.6 Quanto à refrigeração: a ar.
2.7 Quanto à alimentação: carregador metálico, tipo·cofre,
padrão Colt M16A1, com capacidade para 30 cartuchos.
2.8 Quanto ao sentido de alimentação: de baixo para cima.
2.9 Quanto ao funcionamento: semi-automático.
2.10 Quanto ao princípio de funcionamento: tomada de gases
em um ponto do cano. Ação indireta dos gases (êmbolo).
3.1 AIça de mira: tipo visor circular basculante, regulável em
3. Aparelho de alcance e direção.
pontaria 3.2 Massa de mira: tipo ponto, com proteção lateral, e regulável
em alcance.
4.1 Calibre: 5,56 mm x 45 mm.
4.2 Peso: sem carregador 3,300 kg.
4.3 Comprimento da arma: aberta 850 mm, com coronha
rebatida 600 mm.
4.4 Comprimento do cano: 330 mm.
4.5 Velocidade teórica de tiro: 120 tiros/min.
4. Dados
4.6 Velocidade prática do tiro: 60 tiros/min
numéricos
4.7 Alcance máximo: 1800 metros.
4.8 Alcance útil: 800 m.
4.9 Alcance de utilização (com precisão): 300 m.
4.10 Alcance prático: 100 m.
4.11 Velocidade inicial do projétil: 780 m/s (munição real).
448
Manual de Armamento Convencional
c) munição real:
22.5 Funcionamento
449
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
450
Manual de Armamento Convencional
451
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
452
Manual de Armamento Convencional
QUADRO 36
São as mesmas condutas previstas para o fuzil 5,56 IMBEL MD2 A1.
453
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
– travar a arma;
– retirar o carregador;
– fechar a arma;
454
Manual de Armamento Convencional
455
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
456
Manual de Armamento Convencional
457
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
458
Manual de Armamento Convencional
459
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
22.12 Montagem
A montagem deve ser realizada na ordem inversa à que foi adotada para
a desmontagem.
460
Manual de Armamento Convencional
Esta arma segue o mesmo padrão de emprego do fuzil calibre 5,56 MD2
A1, citado no capitulo anterior.
461
CAPÍTULO 23
EQUIPAMENTOS
DE PROTEÇÃO
BALÍSTICA DA PMMG
Manual de Armamento Convencional
465
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
80 A DuPont é uma companhia com mais de 200 anos de vida. Sua origem data da vontade do
químico francês, discípulo de Lavoisier, Eleuthère Irénée du Pont de Nemours, que imigrou para os
Estados Unidos e lá fundou uma fábrica de pólvora negra, a Eleutherian Mills (Fábrica Eleutherian),
no estado de Delaware.
466
Manual de Armamento Convencional
– leveza;
– flexibilidade;
– material inflamável;
– não é impermeável;
– maior flexibilidade;
467
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
468
Manual de Armamento Convencional
469
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
QUADRO 37
Abreviaturas:
Gr (grains):
470
Manual de Armamento Convencional
471
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
QUADRO 38
PAINEL BALÍSTICO
NÍVEL DE
TECIDO BALÍSTICO GRAMATURA (nº. total de
PROTEÇÃO
camadas)
KEVLAR® S720 250 g/m2 15
II-A
KEVLAR® S713 280 g/m2 17
KEVLAR® S713 280 g/m2 25
KEVLAR® S704 230 g/m2 22
II
KEVLAR® S720 250 g/m2 21
KEVLAR® S713 280 g/m2 21
KEVLAR® S704 230 g/m2 30
III-A KEVLAR® S720 250 g/m2 27
KEVLAR® S713 280 g/m2 28
Fonte: <http://www.cbc.com.br/equipamentos/coletes/aramida>.
23.4 Coletes
472
Manual de Armamento Convencional
473
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
474
Manual de Armamento Convencional
Para o uso dos coletes balísticos, esses devem estar montados, ou seja,
as placas balísticas devem ser introduzidas nas capas para a utilização.
É comum policiais terem suas capas individuais e realizarem a troca
de capas no momento do armamento na reserva de armamento de
475
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
sua OME. Para tal operação, deve ser evitada a realização de dobras
nas placas dos coletes para inseri-las nas capas. Esse procedimento
acelera a perda de resistência balística do material, pois danifica o verniz
impermeabilizante aplicado nas placas de aramida, conforme será
explicado no item 23.4.4.
476
Manual de Armamento Convencional
477
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
478
Manual de Armamento Convencional
23.5 Escudos
479
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
480
Manual de Armamento Convencional
23.6 Capacetes
481
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
FIGURA 189 – Capacete balístico (vista externa, vista interna e abaixo, vista do sistema
de suspensão).
482
CAPÍTULO 24
GLOSSÁRIO DE
TERMOS TÉCNICOS
Manual de Armamento Convencional
–A-
485
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
_________________________________________
–B-
486
Manual de Armamento Convencional
–C-
487
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
488
Manual de Armamento Convencional
________________________________________
–D–
________________________________________
–E-
489
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
________________________________________
–F–
Fuzil (ou rifle): arma longa portátil, com funcionamento por repetição,
semi-automático ou totalmente automático, e que utilizam munição de
alta velocidade.
________________________________________
–G-
490
Manual de Armamento Convencional
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–I-
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–J-
491
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
Linha de mira: linha imaginária que une o entalhe da alça de mira com
a lâmina da massa de mira.
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–M-
492
Manual de Armamento Convencional
Mola real (mola principal): mola que pressiona o cão à frente, tanto
nos revólveres como nas pistolas.
Mola recuperadora: mola que faz com que o ferrolho retorne à sua
posição de fechamento após a abertura realizada pela expansão dos
gases ou manualmente.
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–N–
493
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
________________________________________
–O-
Onça: peso da 16ª parte do arrátel (medida de peso antiga onde 1 arrátel
= 459 gramas). Uma onça equivale a 28,35 gramas.
________________________________________
–P-
494
Manual de Armamento Convencional
acionamento do gatilho.
495
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
496
Manual de Armamento Convencional
–Q-
________________________________________
–R–
497
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
________________________________________
–S-
498
Manual de Armamento Convencional
fabricante norte-americano.
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–T-
499
POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
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–V-
Vida útil: tempo limite em que uma peça, parte ou conjunto podem
permanecer em perfeito estado de funcionamento, além do qual, os
desgastes passa a prejudicar a segurança.
500
Manual de Armamento Convencional
–W-
________________________________________
–Z–
501
REFERÊNCIAS
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PMMG, 2007c. Mimeo.
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Produtos Controlados (R 105). Brasília, 2000.
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Armas Portáteis: 1ª Parte – Fuzil. 1ª Edição, 2003. p.6-9.
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Pública. Força Nacional de Segurança Pública. Carabina 5,56 Imbel
Ca MD 97 LM. Brasília, [200-]. (APOSTILA)
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br/legislacao/Portarias/2008/p_20080415_191.pdf>. Acessado
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Princípios Humanitários Aplicáveis à função Policial. Brasília, 2008.
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Sobre a Utilização da força e de Armas de Fogo pelos funcionários
Responsáveis pela Aplicação da Lei. In: Programa de integração
das Normas Internacionais de Direitos Humanos e Princípios
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Disponível em: <http://www.condornaoletal.com.br/index.php?>
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FACKLER, Martin L. Effects of Small Arms on the Human Body. Presidio
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POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
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Manual de Armamento Convencional
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POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS
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