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OM: 6º BPE PLANO DE SESSÃO DATA: 17 de novembro de 2022

HORA: das 18h30 às 0030h

CURSO: CFC 2022


TURMA: Alunos CFC 2022
PERÍODO: Instrução Individual de Qualificação

FASE: Parte B – Instrução Comum

MATÉRIA: MARCHA À PÉ

ASSUNTO: Marcha noturna a pé de 16 Km

OBJETIVOS: Realizar uma marcha noturna a pé de 16 Km

LOCAL: Área do Btl

TÉCNICA(S) DE INSTRUÇÃO: Exercício individual

MEIOS AUXILIARES: Bob e Pau de fogo

INSTRUTOR: MONITOR(ES)|: AUXILIAR(ES):

1º Ten Jeferson Felipe Sgt da Cia PE Cb da Cia PE

MEDIDAS ADMINISTRATIVAS: Pedido de material, pedido de apoio médico, reconhecimento do itinerário,


confecção da documentação.

MEDIDAS DE SEGURANÇA: Conforme Plano de Segurança

FONTES DE CONSULTA: EB70-MC-10.304 MARCHAS A PÉ

ASSINATURA: VISTO: VISTO:

____________________________ _____________________________ _______________________


JEFERSON FELIPE DE ALEXANDRE MARQUES DA THIAGO RODRIGUES
SANTANA ALMEIDA – 1º TEN CONCEIÇÃO FERREIRA– Cap ROCHA – MAJ
Instrutor Cmt Cia PE S3
MAI
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO E
OBS

1. INTRODUÇÃO:

a. Ligação com a sessão anterior


Dando continuidade as instruções do período de Instrução Individual de
Qualificação do CFC 22, hoje iremos realizar uma marcha noturna a pé de 16 Km, com o
objetivo de

b. Apresentação dos Objetivos da sessão


- Realizar uma marcha noturna a pé de 16 Km

c. Apresentação do Sumário
- Para atingir os objetivos seguiremos o seguinte sumário:

1. INTRODUÇÃO

2. DESENVOLVIMENTO
a. Realizar uma marcha noturna a pé de 16 Km
3. CONCLUSÃO

d. Motivação dos instruendos

2. DESENVOLVIMENTO:

a. Realizar uma marcha noturna a pé de 16 Km

1- Marchas a Pé

a- Formação

A formação normal de marchas é coluna por dois (uma coluna de cada lado da
estrada). Quando, porém, as circunstâncias e a própria estrada permitirem, o comandante
pode determinar outra formação (coluna por um, por dois ou por três), fixando então, o
lado da estrada a ser utilizado. É aconselhável, quando não for empregada a formação
normal, determinar que a tropa marche na contramão.

b- Velocidades

A Velocidade de Marcha é a distância, em quilômetros que uma tropa percorre


380 min em uma hora, incluindo o alto. Pode ser especificada na ordem de marcha ou nas NGA. Bob e
Para determinar em que velocidade a marcha deverá ser realizada, deve-se considerar Pau de
o efetivo da tropa, sua formação correta e situação tática, sendo esta o fator fogo
preponderante.

A velocidade normal nas marchas noturnas é de:


1) 3 km/h em estrada; e
2) 1,5 km/h através campo.
No entanto, em boas estradas e à luz do luar, uma coluna pode manter à noite, a
velocidade prevista em marchas diurnas. Pequenas frações, marchando isoladamente,
podem deslocar-se com velocidades maiores que as previstas acima.
A irregularidade na velocidade de marcha se faz sentir, com maior intensidade, à
retaguarda da coluna. A velocidade moderada ou excessiva do regulador de marcha faz
com que a coluna se emasse ou se alongue. Para sanar esses inconvenientes, o comando
determina a mudança de velocidade, aumentando-a ou diminuindo-a, mas somente após
ter avisado às frações da coluna de marcha.
As flutuações a que está sujeita uma coluna de marcha podem ser limitadas pela
manutenção de uma velocidade constante, pela conservação das distâncias entre as
frações, pela utilização de boas estradas e pela observância da disciplina de marcha. Uma
mudança repentina de velocidade faz com que a coluna se emasse ou se alongue. As
pequenas flutuações ocorridas na frente chegam à retaguarda da coluna de marcha bastante
aumentadas. Por isso mesmo é necessário modificar periodicamente a ordem em que
marcham as frações, tendo em vista evitar que os mesmos homens marchem sempre à
retaguarda da coluna, onde estão permanentemente sujeitos à flutuações.

c- Cadências

Denomina-se cadência o número de passos que o homem dá por minuto. O passo


normal é de 75 cm, para a velocidade, também normal, de 4 km em 50 minutos.
A constância da velocidade permite que cada homem tenha uma cadência própria,
com à qual se habitua a marchar. A constante modificação da cadência acarreta fadiga
prematura, diminuindo o rendimento.
O comprimento das passadas varia de conformidade coma inclinação e a consistência
do terreno palmilhado, motivando flutuações na coluna em deslocamento.

d- Distância entre Homens

A distância entre homens, nas marchas diurnas, é, normalmente, de 1 m. O comando


pode, considerando a visibilidade, o piso da estrada e as etapas a cobrir, determinar uma
distância maior, cujo limite não deve ultrapassar de 4,5 m a fim de não prejudicar o
controle.
Durante a noite, as distâncias são reduzidas ao mínimo, os homens se mantém em
silêncio e balizadores são colocados nos pontos que possam dar margem a desvios de
itinerários. A coluna por dois é a formação normal, mas em terreno difícil deve-se usar a
formação em coluna por um. Para o controle, dificultado à noite, devem-se empregar
mensageiros, elementos de ligação e, desde que autorizados, outros meios de
comunicação.
O único que vai mais distante é o regulador de marcha e geralmente é um graduado
e anda de 5 à 10 passos de distância à frete da unidade de marcha.

e- Altos

A fim de proporcionar descanso à tropa, tempo para reajustar o equipamento e


satisfazer necessidades fisiológicas, são feitos altos periodicamente e a intervalos
regulares. Em condições normais, o primeiro alto é feito 45 min após o início da marcha
e tem duração de 15 min. Outros altos se sucedem, após cada 50 min de marcha, com
duração de 15 min. Estes altos denominam-se “altos horários” e devem ser feitos em locais
que ofereçam abrigos ou cobertas para satisfazer a tais condições. As zonas de população
densa e os terrenos sujeitos à observação e aos tiros do inimigo devem ser evitados.

f- Disciplina de Marcha
É o conjunto de regras e dispositivos regulamentares que se aplicam às marchas. A
disciplina de marcha deve ser observada antes da marcha, durante e após a sua realização.
A disciplina de marcha compreende, entre outras, as seguintes medidas:

1) Antes das marchas


a) Para os comandos;
1) Entrar em contato e providenciar junta a policia rodoviária para auxiliar no
balizamento em rodovias.
2) ordem preparatória;
3) adaptar o fardamento às condições climáticas;
4) diversas e variadas inspeções;
5) reconhecimentos; e
6) início da marcha na hora prevista.

b) Para a tropa:
1) receber informações exatas sobre a marcha;
2) preparar o equipamento prescrito;
3) cuidar meticulosamente dos pés;
4) recompletar os cantis;
5) munir-se de muda de meias sobressalentes;
6) receber o armamento; e
7) evitar atrasos.

2) Durante as marchas
a) Para os comandos:
1) fazer observar os horários, a velocidade de marcha e o itinerário;
2) manter as comunicações, as distâncias e as formações;
3) fazer cumprir as diferentes prescrições existentes, inclusive sobre o consumo
de água;
4) fornecer permissão escrita aos estropiados e doentes para, fora de forma,
aguardarem o médico;
5) determinar rodízio de carga entre os homens;
6) mudar a velocidade de marcha, se for o caso;
7) fiscalizar a ação dos guardas de trânsito; e
8) fazer os altos nas horas previstas.

b) Para a tropa:
1) deslocar-se no lugar próprio;
2) manter a distância, intervalo e velocidade de marcha;
3) observar as prescrições relativas ao consumo de água e da ração
4) Chegar ao final da marcha com seu equipamento e sem apresentar sinais de
cansaço intenso;
5) só abandonar a formatura quando autorizado;
6) despreocupar-se do esforço da marcha; e
7) Ficar atento para não ser surpreendido em caso de emboscada.

3) Durante os altos
a) Para os comandos:
1) fazer com que a tropa abandone a estrada;
2) providenciar para que a tropa tire o máximo proveito dos altos;
3) verificar o estado dos homens e do material;
4) fiscalizar o consumo d’água;
5) fiscalizar a conduta dos guardas de trânsito;
6) alertar a tropa do reinicio da marcha;
7) providenciar para que os estropiados recebam curativos;
8) reiniciar a marcha na hora certa.

b) Para a tropa:
1) sair de forma, para o lado da estrada pelo qual vinha marchando;
2) desequipar-se e procurar descansar o máximo possível, apoiando os pés para
descongestioná-los;
3) satisfazer suas necessidades fisiológicas;
4) reajustar as meias, o calçado e o equipamento;
5) observar as prescrições sobre o consumo d’água;
6) permanecer nas imediações do local do alto;
7) ocupar o seu lugar em forma, 1 min antes do reinicio da marcha.

4) Após as marchas, compete aos comandos entre as outras ações;


1) solucionar o problema das diversas instalações;
2) dispensar a tropa sob as cobertas, tão logo chegue ao estacionamento;
3) proporcionar o máximo descanso à tropa; e
4) providenciar que os elementos doentes e feridos recebam cuidados médicos
necessários.

g- Sinalização e Controle da Marcha

Para controlar a marcha, utilizam-se voz, gestos, mensageiros, e, se a situação


permitir, sinais óticos, acústicos e rádio. o controle de desenvolvimento da marcha é
facilitado pela referência a certos acidentes do terreno e às horas previstas dos altos
constantes na ordem de marcha.
A fim de marchar com segurança e não impedir o fluxo do trânsito, deve a tropa
deslocar-se por ambos os lados da estrada. Os comandantes devem marchar munidos de
cartas que deem o itinerário, as quais auxiliam a orientação e a regulação da velocidade.
Os elementos empregados na orientação e condução da coluna por itinerários ou
zonas cujo reconhecimento não foi possível executar são chamados de “guias”. Devem ser
munidos de cartas e instruídos acerca de dados da marcha.
Para indicar o itinerário correto da marcha, utiliza-se “balizadores”, que evitam
o desvio da coluna de marcha. Os elementos designados para o serviço de balizadores
devem receber uma instrução adequada a sua finalidade e precedem a coluna de marcha.
À medida que forem ultrapassados pela coluna, recolhem-se à cauda desta. (Destacamento
precursor)
Já os “guarda de trânsito” são os elementos colocados em pontos perigosos do
itinerário, para controlar o trânsito, evitar acidentes ou facilitar o movimento.

A condução dos diferentes elementos de coluna, do P Lib às respectivas zonas


de estacionamento, também é feita mediante a utilização de guias;
b. Balizadores: São colocados ao longo do itinerário a fim de evitar que a coluna
se desvie. Devem ser elementos devidamente adestrados e treinados;
c. Guardas: São colocados em pontos perigosos do itinerário, para controlar o
trânsito, evitar acidentes ou facilitar o movimento.
Obs: Os guias, balizadores e guardas de trânsito podem ter, às vezes, idênticas obrigações.

EXECUÇÃO DA MARCHA

1) Os Alunos irão receber a missão de realizar a Marcha com o objetivo de


desenvolver atributos da área afetiva;
2) Os Alunos irão receber ordem para beber água, não havendo restrição de consumo
de água durante toda marcha;

3) Cada Aluno irá conduzir o seu fardo de combate;

4) O próprio instrutor será o Regulador de Marcha;

5) Os alunos irão conduzir o “pau de fogo”, simulando o armamento e evitando perda


de material.

6) Serão feitos 03 (três) altos, sendo o primeiro de 15 min e os outros de 10 min.

3. CONCLUSÃO

a. A Retirada de dúvidas:
b. Avaliação: Conforme anexo B
c. Retificação da aprendizagem:
d. Encerramento:
e. Crítica e sugestão:

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