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DATA:

PLANO DE SESSÃO Nr
OM: Escola de Sargentos das Armas HORA:

CURSO: Curso de Formação de Sargentos


TURMA:
PERÍODO: Período Básico

DISCIPLINA: Bas 102 – Instrução Individual Básica


UNIDADE DIDÁTICA: II - Técnicas Individuais
ASSUNTO: 01 – Transposição de obstáculos

OBJETIVOS: a. Identificar as técnicas de transposição de curso d’água.


b. Aplicar as técnicas de transposição de curso d’água.
c. Identificar as técnicas de transposição de obstáculos numa pista de combate.
d. Executar uma “passagem escola” por cada obstáculo de uma pista de combate.
e. Identificar as técnicas para ultrapassagem de obstáculos por meio de cordas.
f. Executar uma “passagem escola” por cada obstáculo da pista de cordas.
g. Identificar os tipos de nós e amarrações utilizados em pista de cordas.
h. Executar nós e amarrações utilizados em pista de cordas.
i. Aplicar as técnicas de transposição de obstáculos.
j. Aplicar as técnicas de transposição de obstáculos por meio de cordas.
k. Realizar com segurança e empregando a técnica correta o exercício de transposição de
obstáculos.
l. Realizar as amarrações necessárias a segurança dos obstáculos.
m. Manter a tranqüilidade para realizar a transposição de obstáculos. (Equilíbrio Emocional).
n. Realizar todos os obstáculos e exercícios previstos na transposição de obstáculos. (Persistência).
o. Suportar, pelo maior tempo possível, a fadiga resultante de esforços físicos e mentais,
mantendo a eficiência na transposição de obstáculos. (Resistência).
LOCAL DA INSTRUÇÃO: Campo de Instrução do Atalaia e CIGMAL

TÉCNICA(S) DE INSTRUÇÃO: Palestra, demonstração e prática.

MEIOS AUXILIARES: Quadro Mural


INSTRUTOR (ES): MONITORES: AUXILIARES:

MEDIDAS ADMINISTRATIVAS: CONFORME ANEXO “A”

MEDIDAS DE SEGURANÇA: CONFORME ANEXO “B”

FONTES DE CONSULTA:
ASSINATURA: VISTO: VISTO:

____________ ______________ _______________


Instrutor S/3 Instr Ch

MAI
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO E
OBS

I – INTRODUÇÃO:

Ligação com a sessão anterior: Dando início às instruções da unidade didática II


técnicas individuais, veremos a partir de hoje o assunto 1. Transposição de obstáculos.
Este assunto está dividido em três sessões de instrução: duas no CIA e uma no
CIGMAL.

Apresentação dos objetivos da sessão:


a. Identificar as técnicas de transposição de curso d’água.
b. Aplicar as técnicas de transposição de curso d’água.
c. Identificar as técnicas de transposição de obstáculos numa pista de combate.
d. Executar uma “passagem escola” por cada obstáculo de uma pista de combate.
e. Identificar as técnicas para ultrapassagem de obstáculos por meio de cordas.
f. Executar uma “passagem escola” por cada obstáculo da pista de cordas.
g. Identificar os tipos de nós e amarrações utilizados em pista de cordas.
h. Executar nós e amarrações utilizados em pista de cordas.
i. Aplicar as técnicas de transposição de obstáculos.
j. Aplicar as técnicas de transposição de obstáculos por meio de cordas.
k. Realizar com segurança e empregando a técnica correta o exercício de
transposição de obstáculos.
l. Realizar as amarrações necessárias a segurança dos obstáculos.
m. Manter a tranqüilidade para realizar a transposição de obstáculos. (Equilíbrio
Emocional).
n. Realizar todos os obstáculos e exercícios previstos na transposição de obstáculos.
(Persistência).
o. Suportar, pelo maior tempo possível, a fadiga resultante de esforços físicos e
10 Min mentais, mantendo a eficiência na transposição de obstáculos. (Resistência). Quadro
mural.
Apresentação do Sumário:

I – Introdução:

II – Desenvolvimento:
a. Transposição de curso d’água:
1. Cabo Submerso
2. Bóias Improvisadas
a. Bóia de Cantis
b. Bóia de Talos
c. Bóia de Gandola
d. Bóia de Calça
3. Balsas Improvisadas
a. Balsa de folhas e poncho
b. Balsa com equipamento individual e poncho
4. Jangadas.

b. Transposição de obstáculos com cordas:


1. “Rappel” com freio
2. Cabo Aéreo
3. Ponte de Três Cordas
4. Falsa Baiana

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TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO E
OBS
5. Comando “Craw”
6. Cabo Submerso

c. Realizar uma pista de combate escola:


1. Rastejo
2. Máximo e mínimo
3. Escada de tronco
4. Barra de equilíbrio
5. Rappel em “S”
6 Passeio do macaco
7. Passeio do tarzan
8. Ponte pencil
9. Lepar
10. Túnel

III – Conclusão:
Avaliação;
Retificação da aprendizagem;
Críticas ou sugestões; e
Encerramento.

Motivação dos instruendos:


Cabe lembrar aos futuros Sargentos que estão sendo formados combatentes, e as
técnicas ensinadas nesta sessão são básicas para sobreviver em combate.

II – DESENVOLVIMENTO:

O instrutor realizará uma palestra com demonstração abordando os seguintes


tópicos:

a. Transposição de Curso D’água:

1. Cabo submerso
a. Construção:

1) O cabo submerso consta de uma corda, de preferência de origem


165Min
sintética, ancorada em ambas as margens do curso d´água, tangenciando a superfície
líqüida;
2) Para largura de até 15 metros, usa-se cordas de ½ polegadas e, acima de
15 metros, cordas de ¾ polegadas;

3) Processos de Ultrapassagem:
a) Sem correnteza:
 Deitar sobre o cabo submerso;
 Empunhar com ambas as mãos, mantendo as pernas abertas;
 Em movimentos iguais e sucessivos, tracionar o corpo com os
braços, deslizando sobre a corda, até atingir a margem oposta.
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TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO E
OBS

2) Com correnteza:
 Empunhar o cabo submerso com as costas voltadas para o sentido da
correnteza do rio;
 Tracionar o corpo lateralmente, através de movimentos sucessivos dos
braços, atingir a margem oposta.

c. Emprego:
 É utilizado na transposição de curso d´água de margens baixas.

d. Vantagens:
 Rapidez no lançamento e na ultrapassagem.

e. Desvantagem:
 Molha o fardamento, equipamento e o armamento.

2. Bóias Improvisadas:

a. Bóia de Cantis:
- Prender ao cinto de guarnição cerca de oito cantis vazios e fechados,
fixando-o à cintura ou ao tórax do combatente.

b. Bóia de Talos:

- Unir talos secos de madeira de fácil flutuação como um colete, de modo


que envolvam o tórax do combatente.

c. Bóia de Gandola:
- Abotoar todos os botões da gandola, colocando a gola para dentro e
molhá-la;
- Para inflar, mantendo aberta gandola na sua parte inferior, saltar sobre a
água e em seguida fechar, com uma das mãos, a mesma parte inferior acima citada, à
altura da cintura (formará um bolsão de ar no interior da gandola, na região das
espáduas, que auxiliará na flutuação);

Caso haja esvaziamento do bolsão de ar, o combatente deverá expirar entre o 2º e o 3º


botões, a fim de recompletá-lo

d. Bóia de Calça:

- Amarrar as pernas da calça;


- Abotoar a braguilha e virar a calça ao avesso, molhá-la;
- Para inflar, levá-la pelo cós para trás da cabeça, procurando manter a
cintura aberta, de modo a permitir a entrada de ar nas pernas e, num movimento rápido,
batê-la contra a água;
- Em seguida, fechar a boca da calça com uma das mãos;

Para a transposição, apoiar o corpo pelo abdome ou por uma das axilas entre
as pernas infladas da calça, mantendo fechada a cintura com uma das mãos.
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TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO E
OBS

3. Balsas Improvisadas:
a. Balsa de folhas e poncho:

1) Construção:
a) Fechar o capuz do poncho e colocá-lo estendido no chão, com o capuz;
b) voltado para baixo; preparar uma armação em forma de “ X “, com dois paus
de cerca de 80 cm de comprimento; juntar grande quantidade de folhas, de modo a
encher completamente o espaço delimitado pela armação; fechar o poncho conforme
figura;
c) Envolver o primeiro conjunto com um segundo poncho ou pano de barraca,
inversamente á posição anterior, visando desta maneira a aumentar a vedação;
d) O material do combatente é amarrado simetricamente sobre a balsa, de modo
a manter o equilíbrio; prender também um cantil vazio, com um cordel de cerca de 5
metros( depende da profundidade do curso d´água) , à guisa de bóia sinalizadora, para
facilitar o resgate caso esta afunde.

2) Transposição:

Os combatentes nadam empurrando a balsa, evitando apoiar sobre ela.

3) Emprego:

Empregada por dupla, quando os combatentes têm que transpor um curso d


´água com todo equipamento.

4. Balsa de Equipamento e Poncho (PELOTA):

a) Construção:

b) Fechar o capuz do poncho; colocá-lo sobre o solo, mantendo o capuz para baixo;
dispor o armamento diagonalmente sobre o poncho, formando uma armação em “ X “ ;
colocar o equipamento individual simetricamente, conforme figura;
c) Tomando o cuidado de, com os coturnos, proteger o poncho das arestas vivas do
armamento, fechar o poncho; envolver o conjunto com um segundo poncho,
inversamente à posição do primeiro; prender um cantil vazio à balsa, com um cordel
proporcional à profundidade do curso d´água, afim de facilitar o resgate, caso a mesma
venha a afundar.

b. Transposição:

d) Para a transposição, os combatentes nadam empurrando a balsa, evitando apoiar


o corpo sobre ela.

c. Emprego:
Empregado por dupla, quando os combatentes têm que transpor um curso d´água
com todo o equipamento, com a vantagem de não molhar o equipamento e o armamento,
caso vira a balsa.
MAI
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO E
OBS

4. Jangadas:

a. Construção:

1) Execute o teste de flutuabilidade dos troncos escolhidos, ou seja, lance na água


pequenos pedaços da madeira; se eles flutuarem, é sinal que a madeira pode ser utilizada
na construção de jangadas;
2) Corte os troncos que apresentam melhor flutuabilidade, no tamanho desejado,
e una-os através de uma corda, cordões ou cipós, conforme mostram as figuras.
45
b. Transposição:
minutos
1) Os combatentes preparam o seu equipamento, uma balsa improvisada,
amarrando-a sobre a jangada e, com remos improvisados ou varas, auxiliam a
transposição;
2) O número de homens e quantidade de material dependem do tamanho de
jangada. Uma jangada com 10 toras e 6 metros de comprimento por 30 cm de diâmetro,
permite a um grupo de 7 homens navegar durante dias, com todo o seu equipamento.

Emprego: É empregada normalmente para efetuar longos percursos, uma vez que a sua
construção e trabalhosa e demorada.

370 Min b. Realizar uma pista de cordas:


Esta instrução se constituirá de uma pequena parte teórica e uma parte
prática, que é a mais importante.
Assim como podemos utilizar meios auxiliares de flutuação para vencer
alguns obstáculos, em alguns casos, só será possível a ultrapassagem desses obstáculos
através de uma via equipada com corda.
O militar que estiver envolvido direta ou indiretamente na prática é
responsável pelo rigoroso cumprimento das normas de segurança, devendo seguir
exatamente as ordens recebidas.
Antes da realização da pista, iremos praticar os nós e amarrações, para que
cada Aluno tenha pleno conhecimento e faça o nó correspondente para sua própria
segurança.
Serão ensinados os seguintes nós utilizados para a montagem da pista e
também para a segurança do militar:
- Aselha simples;
- Aselha em oito;
- Lais e guia;
- Boca de lobo;
- Nó simples
- Nó direito;
- Porco com chicote;
- Nó de segurança; e
- Assento americano.
MAI
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO E
OBS

A pista está constituída dos seguintes obstáculos:

1. “Rappel” com freio:


a. Tomada da posição:
- Confeccionar um assento americano. Passar a corda no freio em oito e
prender o freio no mosquetão do assento. A mão frenadora empunha o chicote e a outra
o firme da corda.

b. Técnica de descida:
- Para a descida a mão de frenagem deve permanecer lateralmente à coxa, e
45 o corpo, ligeiramente inclinado para trás. Os pés afastados e formando um ângulo reto,
as pernas ligeiramente flexionadas para dar maior establilidade. A descida deverá ser
minutos feitas através de movimentos sucessivos dos pés à retaguarda. Para freiar, basta levar a
mão de frenagem à retaguarda do corpo.

- Para ângulos negativos, o procedimento será o mesmo. Até que os pés


percam o contato com o paredão; a partir daí, o combatente ficará apoiado apenas pela
corda, descendo pelo efeito da gravidade e controlando a velocidade com a mão
frenadora.

c. Emprego:
- Possibilita rapidez, segurança na execução. Este tipo de rapel só deve ser
utilizado por tropa adestrada e os combatentes devem utilizar luvas.

2. Cabo Aéreo
a. Generalidades:
- O cabo aéreo consta de um cabo de aço ou corda, preso a dois pontos de
amarração, servindo como trilho para transportar material e pessoal.

b. Construção:
- Escolher o local e providenciar os pontos de amarração em cada lado do
obstáculo; utilizar um cabo de aço para maior segurança; providenciar a sua fixação e
tesá-lo, a fim de diminuir a sua curvatura; enganchar no cabo trilho uma roldana.

c. Processo de Travessia:
- Deve-se preparar um assento americano para o combatente e com o
mosquetão de escalada, prendê-lo à roldana ou patesca. Para ultrapassar o obstáculo o
combatente é tracionado para outra margem, por meio de um cabo de tração. Quando o
cabo-trilho tiver uma inclinação acentuada, a ação da gravidade poderá auxiliar na
travessia e uma das pernas do cabo de tração será utilizada para controlar a velocidade.

3. Ponte de três Cordas:

a. Construção:
- É construída com duas cordas ancoradas à mesma altura e uma terceira
abaixo das duas, cerca de 1,5 m. As cordas superiores são ligadas à inferior por cabos
auxiliares, os quais servirão como reforço e proteção lateral, devendo estar afastados
cerca de 75 cm. A tensão das três cordas deverá ser a mesma.
MAI
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO E
OBS

b. Processos de Travessia:
- As cordas superiores são utilizadas como corrimãos e a inferior como piso.
O combatente deverá pisar nas junções dos cabos auxiliares com o cabo inferior, tendo
as pontas dos pés sempre voltadas para fora; as mãos deslizam nas cordas superiores,
mantendo contato permanente com as mesmas durante toda a travessia. Se a ponte
oscilar demasiadamente, o combatente deverá parar e empurrar para fora as cordas
superiores, até que a ponte se estabilize.

c. Emprego:
- Esta ponte é uma instalação semipermanente, empregada quando há maior
volume de tráfego.

4. Falsa Baiana:

a. Construção:
- Esta ponte de duas cordas é construída de forma que uma corda fique
acima da outra separadas de 1,2 a 1,8 m nos pontos de amarração. Para evitar uma
separação excessiva, pode-se ligar uma à outra através de cabos auxiliares, ao longo de
toda a ponte.
- A corda inferior pode ser substituída por um cabo de aço de ½ pol, com as
vantagens de se diminuir o tempo de transposição evitar ajustes freqüentes.

b. Processos de travessia:
- Colocar os pés sobre a corda de baixo, apoiando-os na junção do salto com
a sola do coturno; as mãos empunham, inversamente, a corda superior. Para a
transposição, basta deslizar as mãos e os pés ao mesmo tempo, na direção do
deslocamento. É importante manter permanente contato dos pés e das mãos com as
cordas. É aconselhável não juntar os pés e as mãos ao mesmo tempo.

5. Ponte de uma corda:

a. Processos de travessia:
- Comando “craw”:
 O combatente deita-se na corda, colocando sobre ela o peito de um
dos pés, mantendo esta perna flexionada; a outra deve pender, naturalmente, para
manter o equilíbrio do corpo. A tração do corpo é feita pelas mãos, ajudada pelo pé que
está sobre a corda. Se o equilíbrio for perdido e o corpo ficar dependurado, pode-se
retornar à posição original; no entanto é aconselhável prosseguir no processo da
preguiça, mostrado a seguir.

- Preguiça:
 Agarra-se a corda com as mãos, cruzando sobre ela os pés. Para a
transposição, deve-se puxar o corpo, alternadamente, com as mãos, auxiliando com as
pernas, ou então, caminhar como uma preguiça.

Após a leitura das normas de segurança, passa-se para a explicação da ultrapassagem


dos obstáculos utilizando a técnica adequada.
MAI
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO E
OBS

c. Realizar uma pista de combate escola:


Esta instrução se constituirá de uma pequena parte teórica e uma parte
prática, que é a mais importante.
O militar que estiver envolvido direta ou indiretamente na prática é
responsável pelo rigoroso cumprimento das normas de segurança, devendo seguir
exatamente as ordens recebidas.

1- Apresentação da Pista de Combate

- A Pista de Combate - PISTA RONDON - é uma pista que emprega-mos as


técnicas especiais de transposição de obstáculos.
45 - É uma pista que une a perfeita execução das técnicas de transposição com a
força física e moral do combatente.
minutos - Portanto será exigido do aluno atenção na demonstração das técnicas a serem
utilizadas em cada obstáculo e durante a sua execução seguir
a risca o que foi ensinado , visando, assim, não comprometer a
SEGURANÇA.
- É uma Pista composta de 16 obstáculos, onde o aluno executará sempre
observando os REGRAS DE SEGURANÇA peculiares a cada obstáculo, cumprindo
sempre aquilo que for determinado pelo Instrutor ou monitor que estiver responsável.
Embora alguns obstáculos apresentem algum risco, em nenhum momento a segurança
do aluno será comprometida, uma vez que diversas medidas foram tomadas ,
como vocês terão a oportunidade de verificar.
- Lembro que esta Pista será executadas em duplas, e que o armamento e
equipamento deverão sempre estar juntos do combatente, não podendo de forma alguma
haver seus extravios. Cada aluno é responsável pela sua segurança e de seu
companheiro.
- Agora passaremos por cada obstáculo, verificando as técnicas de
transposição e as normas de segurança peculiares.

2. Demonstração das técnicas de transposição dos obstáculos

1º) MÁXIMO E MÍNIMO

- O primeiro obstáculo é máximo e mínimo. Deve ser ultrapassado sob os


troncos mais baixos e sobre os troncos mais altos.
- O combatente deve procurar manter-se na horizontal quando da ultrapassagem ,
visando desgastar-se o menos possível.
- NORMA DE SEGURANÇA - cuidado para não se chocar com os troncos de
madeira (cabeça) e não tropeçar ao transpor o máximo
MAI
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DOS ASSUNTOS E
OBS

2º) QUEBRA PEITO Pista de


- Neste obstáculos o combatente deve aproveitar o impulso do seu Combate
deslocamento e saltar sobre o tronco inferior , colocando suas mãos sobre o (Pista
Rondon)
tronco inferior , colocando suas mãos sobre o tronco superior empurrando-
o para baixo, fazendo seu corpo subir, colocar a barriga sobre o tronco Auxiliar
superior, lançando uma das pernas e realizar a ultrapassagem, de maneira a demonstrando
15 min
ficar com a frente voltada para a direção de deslocamento.
- NORMAS DE SEGURANÇA - cuidado para não escorregar no
tronco inferior e após a transposição do tronco superior (no chão).

3º) VIGA DE EQUILÍBRIO


- Deverá ser transposto com os braços na horizontal, ponta dos pés
120 min
voltada para fora, passos curtos, rápidos, corpo ligeiramente
inclinado para frente.
- NORMAS DE SEGURANÇA - cuidado para não
escorregar da viga.

4º) ESCADA VERTICAL


- O combatente deve subir em cada tronco, segurando-os por trás,
alternando pés e mãos, de forma a possuir sempre, no mínimo, três
apoios no obstáculo.
- NORMAS DE SEGURANÇA - o combatente ultrapassará este
obstáculo ancorado em uma corda de segurança. Sempre utilizar
três apoios e ter cuidado para não escorregar nos troncos.

5º) PASSEIO DO MACACO


- O combatente sobe sobre o tronco mais baixo e segura na primeira
barra horizontal de ferro com ambas as mãos. Para ultrapassar o
obstáculo, basta o combatente caminhar pelas barras trocando as mãos.

MAI
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DOS ASSUNTOS E
OBS

Os pés devem estar no ar. Pista de


- NORMAS DE SEGURANÇA - as mãos devem estar secas de forma a se Combate
evitar que escorreguem , seguindo de uma queda do combatente. Cuidado (Pista
Rondon)
para não escorregar ao abordar o tronco baixo.
Auxiliar
demonstrando

6º) RASTEJO
- O combatente deve rastejar sob o arame utilizando o processo do
rastejo baixo

. - NORMA DE SEGURANÇA - cuidado para não se arranhar no


arame.

7º) VALA
- O combatente deve saltar por sobre a vala transversal.
- NORMA DE SEGURANÇA - cuidado para não cair na vala.

8º) FOSSO
- O combatente deve saltar dentro do fosso e sair pelo lado oposto
utilizando os braços para subir.
- NORMA DE SEGURANÇA - cuidado ao saltar dentro do fosso
para evitar contusões.

MAI
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DOS ASSUNTOS E
OBS

9º) TRAVE HORIZONTAL


- O combatente deve passar por sobre a trave utilizando as mãos
para apoiar, lançar uma perna sobre o obstáculo e saltar sobre o mesmo.
- NORMAS DE SEGURANÇA - cuidado na abordagem e evitar
escorregar após a ultrapassagem.

Pista de
Combate
(Pista
Rondon)

Auxiliar
10º) PASSADEIRA PÊNSIL demonstrando
- A travessia deve ser feita em passo vivo, no centro da passadeira,
procurando pisar firme, erguendo os joelhos para neutralizar o
movimento ondulatório.
- NORMA DE SEGURANÇA - cuidado para não tropeçar ou
escorregar na passagem pelo obstáculo.

11º) FALSA BAIANA


- Colocar os pés sobre a corda de baixo, apoiando-os na junção do
salto com a sola do coturno, as mãos empunhando, inversamente, a
corda superior. Para a transposição, basta deslizar as mãos e os pés
na direção do deslocamento.
- NORMAS DE SEGURANÇA - o combatente deverá transpor o
obstáculo ancorado na corda de segurança. Cuidado na abordagem
da corda e para não escorregar.

MAI
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DOS ASSUNTOS E
OBS
.
12º) COMANDO CRAW
- O combatente deita-se na corda, colocando sobre ela o peito de um
dos pés, mantendo esta perna flexionada e a outra pendendo
Pista de
naturalmente, para manter o equilíbrio do corpo. Para o
Combate
deslocamento, devemos tracionar com os braços e auxiliando com a (Pista
perna cujo pé está sobre a corda. Rondon)
- NORMAS DE SEGURANÇA - o combatente deverá transpor o
obstáculo ancorado na corda de segurança.Cuidado na abordagem da Auxiliar
corda para não escorregar. demonstrando

13º) PREGUIÇA
- Caso o aluno não consiga executar o comando craw, ele deverá
transpor o mesmo obstáculo utilizando a técnica da preguiça.
- O combatente se agarra à corda com a cabeça para baixo,
cruzando sobre ela os pés . Para a transposição, deve-se puxar o
corpo alternando as mãos, e com a mão de frenagem sempre
abaixo da mão que direciona a corda. Os pés devem manter, entre si, um
ângulo de 90º; as pernas devem estar ligeiramente flexionadas e separadas,
proporcionando estabilidade lateral. As costas devem permanecer retas ,
reduzindo a fricção desnecessária.
- NORMAS DE SEGURANÇA - o combatente deverá transpor o
obstáculo ancorado na corda de segurança. Cuidado na
abordagem .

14º) PONTE DE TRÊS CORDAS


- As cordas superiores são utilizadas como corrimão e a inferior
como piso. O combatente deverá pisar nas junções dos cabos auxiliares
como o cabo inferior, tendo as pontas dos coturnos sempre voltadas para
fora, as mãos deslizam nas cordas superiores, mantendo contato permanente
com as mesmas durante toda a travessia, se houver oscilação, o combatente
deverá parar e empurrar para fora as cordas superiores.
-NORMAS DE SEGURANÇA-o combatente deverá transpor o
Obst ancorado na corda de segurança. Cuidado na abordagem da corda .
MAI
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DOS ASSUNTOS E
OBS

Pista de
Combate
(Pista
Rondon)

Auxiliar
demonstrando

15º) LEPAR
- Manter o corpo afastado do paredão, os pés chapados, as pernas
esticadas e tracionar a corda.
- NORMAS DE SEGURANÇA - o combatente deverá transpor o
obstáculo ancorado na corda de segurança. Cuidado na abordagem da
corda e para não escorregar durante a transposição.

16º) PASSEIO DO JACARÉ


- O combatente deve se aproximar correndo e, ao chegar na borda do
obstáculo , lançar-se a frente e encolher as pernas.
- NORMAS DE SEGURANÇA - cuidado na abordagem da corda a
fim de evitar escorregões e tropeços. Pneus serão colocados na
borda posterior

MAI
TEMPO E
DISTRIBUIÇÃO DOS ASSUNTOS OBS
16º) TÚNEL COM GÁS
- Este obstáculo deve ser ultrapassado engatinhando o mais rápido Pista de
possível. Combate
- NORMAS DE SEGURANÇA - cuidado na abordagem do obstáculo (Pista
Rondon)
a fim de evitar choques nas paredes (cabeça). Certificar se o aluno
está com o uniforme ou o corpo muito molhado, principalmente Auxiliar
o demonstrando
rosto.

17º) TRONCO BOBO


- O combatente deve lançar-se sobre o obstáculo fazendo com que a
maior parte do seu peso fique para frente, aproveitando o
rolamento
do tronco para ultrapassá-lo.
- NORMAS DE SEGURANÇA - cuidado na abordagem do tronco a
220 min fim de evitar escorregões, tropeços ou quedas.

3. Execução da Pista de Combate


- Realizaremos, agora a execução propriamente dita da Pista Rondon.
- Os alunos sairão em duplas após o pronto do Instrutor que estiver na
largada.
- Atenção especial com o equipamento e armamento utilizado, a fim de
não
ocorrer extravios.
- As duplas devem prover segurança mútua. Em nenhum momento a
dupla deve se desfazer.
- A partir do momento em que o aluno se sentir mal ou contundir-se, ele
deve imediatamente parar a execução da Pista. O seu derrancho deverá
então acionar um instrutor/ monitor ou algum membro da equipe médica.
- Vocês serão divididos em duplas na ordem numérica dentro das turmas.
Terão um tempo para o aquecimento, e a partir de então serão
liberados.
- Ao terminarem a pista, aguardarão no local determinado pelo
Instrutor/Monitor que estiver na chegada.
- Realizarão a manutenção do armamento e do equipamento.

Estratégia para o desenvolvimento da Área Afetiva:


Os atributos da área afetiva serão observados no decorrer da instrução
quando da ultrapassagem dos diversos obstáculos, tarefa que exigirá muito
da parte física dos instruendos (persistência e equilíbrio emocional). Nesta
ocasião o instrutor lembrará da importância do treinamento físico militar
para o fortalecimento muscular e conseqüente aumento da resistência do
soldado.

MAI
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DOS ASSUNTOS E
OBS

O atributo em pauta encontra-se descrito no Anexo “C” ( Ficha de


Observação da Área Afetiva) ao presente Plano de Sessão.

III – CONCLUSÃO:

a. Avaliação:
A avaliação será realizada durante a prática da transposição dos
diversos obstáculos, oportunidade em que os instruendos apresentarão todos
os conceitos e ações ministrados na instrução.

b. Retificação da aprendizagem:
Será realizada durante a Análise Pós Ação, ocasião em que o
instrutor e os monitores avaliadores terão um tempo destinado para as
considerações finais (principais erros e acertos observados).

c. Críticas e sugestões:
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________

d. Encerramento:
O instrutor fará a abordagem de aspectos referentes a montagem da
instrução (solicitação de material, reconhecimento do local, finalidade dos
incidentes, pedido de viaturas e aspectos relacionados à segurança.
MAI
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO E
OBS

Anexo “A”- Medidas Administrativas ao Plano de Sessão Nr____


Bas 102 UD II As 1. Transposição de obstáculos

1.Pedido de material para a instrução;


-Arame;
- Corda de cisal;
- Barraca de 10 praças;
- Redes de camuflagem;
- Saco líster;
- Fita zebrada;
- Corda para isolamento;

2.Pedido de rádio para a instrução;


- 05 ERC 107.

3.Preparação dos obstáculos;

4.Pedido de viatura;
- Vtr 5 ton para a montagem da instrução.
5. Pedido de festim para a instrução;

6.Pedido de apoio médico.


Conforme Anexo “B”
MAI
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO E
OBS

Anexo “B”- Medidas de Segurança ao Plano de Sessão Nr____


Bas 102 UD II As 1. Transposição de obstáculos

1. MEDIDAS DE SEGURANÇA

1. O aluno que passar mal durante o deslocamento ou durante a instrução será


atendido pela equipe médica no local.
2. Se algum militar for picado por cobra será atendido pela equipe médica no local e
evacuado na ambulância direto para o Hospital São Sebastião para receber o soro
antiofídico.

2. MEDIDAS PREVENTIVAS

1. Haverá uma equipe médica no local da instrução com ambulância;


2. O local instrução foi roçado para evitar a presença de animais peçonhentos;
3. Haverá um monitor conduzindo os alunos do Galpão do Atalaia até o local da
instrução;
4. O blindado não será movimentado durante a instrução;

Anexo “C”- Ficha de avaliação da Área Afetiva ao Plano de Sessão Nr____


Bas 102 UD II As 1. Transposição de obstáculos

Ficha de Avaliação da Área Afetiva

Instrução: Transposição de obstáculos.


Pauta: Venceu as dificuldades durante a transposição dos obstáculos por meio de cordas
(PERSISTÊNCIA).

Pauta
Nr Nome Tu
( Resistência )
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não

Anexo “C”- Ficha de avaliação da Área Afetiva ao Plano de Sessão Nr____


Bas 102 UD II As 1. Transposição de obstáculos
Ficha de Avaliação da Área Afetiva

Instrução: Transposição de obstáculos.


Pauta: Controlou as próprias reações ao transpor os obstáculos (EQUILÍBRIO EMOCIONAL).

Pauta
Nr Nome Tu
( Resistência )
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não

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