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Marchas a pé e Estacionamentos

Asp Vinícius Luis


SUMÁRIO
1.
INTRODUÇÃO
• Generalidades

2. DESENVOLVIMENTO

Termos e definições

Tipos de marchas a pé

Fatores que influenciam nas marchas
 Planejamento das marchas
 Medidas de segurança nas marchas

3. CONCLUSÃO
GENERALIDADES
A marcha a pé é o deslocamento que a tropa realiza para
alcançar um objetivo. Nas instruções, busca-se preparar a tropa
para percorrer distâncias sem perder seu poder de combate.
GENERALIDADES
Ela é realizada nas
seguintes situações:

– Quando a situação tática


ou o terreno assim exigir;

– Nas ocasiões em que


não há transporte disponível;
GENERALIDADES

– Quando o Comando visa


a exercitar a tropa
(marchas de instrução ou
trinamento físico); e

– Quando o deslocamento
é curto.
TERMOS E DEFINIÇÕES

Balizador – Indivíduo, colocado em um ponto


crítico, para indicar uma direção, um procedimento
ou um obstáculo.

Coluna de marcha – Conjunto de todos os


elementos de tropa que se deslocam pelo mesmo
itinerário, dentro do mesmo movimento, sob um
comando único.
TERMOS E DEFINIÇÕES

Destacamento Precursor – Elemento


organizado com a finalidade de não só reconhecer,
fazer pequenos reparos e balizar itinerários de
marcha; mas também preparar, repartir e guiar a
tropa na área de estacionamento, compreendendo,
normalmente, um grupo de itinerário e um grupo
de estacionadores.

Escoamento – Tempo
passagemnecessário
de para grupamento,
unidades, a
subgrupamento ou coluna marcha
determinado ponto do itinerário.
de por
TERMOS E DEFINIÇÕES

Guarda de trânsito – Elemento colocado em


pontos perigosos do itinerário, tais como
cruzamentos, passagens de nível etc., para evitar
acidentes de trânsito ou facilitar o movimento.

Guia – Elemento encarregado de orientar


unidades ou veículos por determinado itinerário,
empregando normalmente na estrada, no
interior ou na saída de localidade(s) ou área(s) de
estacionamento.
TERMOS E DEFINIÇÕES

Velocidade de marcha – Relação entre o


espaço e o tempo gasto em percorrê-lo, incluindo-
se os pequenos altos periódicos.

Ponto de liberação – Local facilmente


identificável, onde a coluna de marcha é desfeita e
seus elementos componentes revertem aos
comandos respectivos.

Regulador de marcha – Elemento que se


desloca à frente da unidade de marcha, para manter
uma cadência uniforme e a velocidade prescrita.
.
TIPOS DE MARCHAS A PÉ

Marcha Tática – Deslocamentos quando há a


possibilidade de contato com o inimigo. As medidas de
segurança são prioritárias.

Marcha Administrativa – Deslocamentos quando a


possibilidade de contato com inimigo é remota.
Há possibilidade de
contato com o inimigo?
SIM
FATORES

Os principais fatores que influenciam na execução


das marchas são os seguintes:
- Terreno
- Fisiológicos
- Meteorológicos
- Psicológicos
FATORES:

TERRENO
O terreno plano ou levemente acidentado é o mais favorável à realização das
marchas por não apresentar obstáculos que interfiram no rendimento.
Normalmente, o apoio logístico é dificultado quando as marchas são realizadas
em regiões áridas, montanhosas e de selva. Os movimentos em terrenos
alagadiços e pantanosos apresentam uma grande variação na cadência.
FATORES:
FISIOLÓGICOS
O estado sanitário da tropa tem influência decisiva no rendimento da marcha.

ALIMENTAÇÃO
Ideal haja consumo, antes da marcha, de refeição
quente, porém leve. O planejamento da nutrição
adequada pode melhorar o desempenho do militar
e reduzir o efeito do esforço necessário para uma
determinada carga de trabalho. Lembre-se de que
o sal na comida compensa a necessidade diária,
sendo o seu consumo adicional previsto apenas
sob a direção e supervisão de um médico.
FATORES:
FISIOLÓGICOS
DISCIPLINA DE ÁGUA
Recomenda-se a ingestão a comando de 1 (um)
litro de água, ou outro líquido, para cada quilo
perdido. O ideal é que a reposição seja fracionada
durante o exercício. O consumo de água cuja
pureza é duvidosa deve ser proibido (quando não
for tratada, pode-se dissolver pastilhas
purificadoras nela). Mesmo que o militar não
esteja com sede, a água deve ser consumida antes,
durante e após a marcha.
FATORES:
FISIOLÓGICOS
UNIFORME E EQUIPAMENTOS
O uniforme deve ser adequado ao clima da região
onde marcha a tropa para evitar situações,
por exemplo, de congelamento ou insolação. O
equipamento pesado e mal ajustado prejudica a
respiração, a circulação, a digestão e, muitas
vezes, produz ferimentos. Tenha atenção ao
preparar e ajustar seu equipamento,
principalmente no aperto das calças, na colocação
do cinto, no equilíbrio e posicionamento de sua
mochila.
FATORES:
FISIOLÓGICOS
Manutenção dos Pés:

É importante que o militar sempre esteja


com uma boa manutenção dos pés para garantir
que ele seja capaz de realizar a marcha
FATORES:
METEOROLÓGICOS
Qualquer condição de tempo excessiva dificulta a execução da marcha, mas o
militar deve se sobrepor a esse fator. O frio intenso reduz o rendimento, pois a
necessidade da utilização de agasalhos mais pesados sobrecarrega o homem. O
calor e a umidade excessivos reduzem o rendimento pelo cansaço e desgaste
prematuro que provocam. A chuva torna o equipamento mais pesado e restringe o
movimento.
FATORES:
PSICOLÓGICOS

CONFIANÇA
A instrução e treinamento adequado
e progressivo desenvolve o espírito
de
tropacorpo.
deveA receber, com antecedência,
informações sobre as situações que
todas
envolvem a marcha para que sua confiança
em seus chefes e em si mesmo seja preservada.
FATORES:
PSICOLÓGICOS
ACLIMATAÇÃO
Os vários tipos de terreno e clima requerem
diferentes procedimentos de aclimatação para o
sucesso das operações. O treinamento faz com
que a maioria dos militares percam o medo de
condicionantes como a altura, o frio ou o
isolamento. Durante o treinamento, os militares
são encorajados a enfrentar obstáculos e superar
desafios, desenvolvendo atributos como a
coragem e a autoconfiança.
FATORES:
PSICOLÓGICOS
MORAL
Para manter o moral da tropa elevado, devem ser tomadas
medidas como:
- O chefe deve estimular os subordinados pelo exemplo;
-Avisos para a tropa se preparar adequadamente, evitando
atrasos desnecessários que a mantenha parada e em pé;
-Reconhecimentos do itinerário, a fim de garantir
a desobstrução do fluxo da marcha;
-Fiscalizar minuciosamente a ajustagem do equipamento
e do uniforme prescritos;
-Certificar-se de que os militares localizados no final da
coluna de marcha recebem as ordens;
FATORES:
PSICOLÓGICOS
MORAL
-Assegurar a disponibilidade de água adequada e
repouso para os participantes da marcha;
- Utilizar as melhores vias, salvo quando se tem em
vista exercitar a tropa nas marchas em condições
difíceis.
-Regular o trânsito de viaturas no itinerário, de maneira
a impedir deslocamentos em velocidades excessivas ao
lado das colunas;
-Evitar que as viaturas usadas para o transporte de
militares baixados ultrapassem a coluna de marcha;
- Exigir o cumprimento das medidas de disciplina de
marcha.
PLANEJAMENTO:
VELOCIDADE DE MARCHA
PERÍODO ESTRADA CAMPO

DIURNA 4 Km/h 2,5 Km/h

NOTURNA 3 Km/h 1,5 Km/h

As flutuações a que está sujeita uma coluna em marcha podem ser limitadas
pela manutenção de uma velocidade constante, pela conservação das distâncias
entre as frações, pela utilização de boas estradas e pelas observância da
disciplina de marcha. Quando for necessário aumentar ou diminuir a velocidade,
deve-se fazê-lo de modo gradativo.
PLANEJAMENTO:
DISTÂNCIA A ENTRE FRAÇÕES
PERÍODO UNIDADE (U) SUBUNIDADE PELOTÃO (Pel)
(SU)
DIURNA 100 m 50 m 20 m

NOTURNA 50 m 20 m 10 m

A distância entre os homens nas marchas varia de 1 a 5 metros,


sendo 5 m a distância aconselhada para o período diurno e 1 m a
para o período noturno.
PLANEJAMENTO:
SILVOS DE
APITO
2 SILVOS LONGOS: Sem cadência
1 LONGO E 1 CURTO: Passo ordinário

3 SILVOS LONGOS: Passo de estrada

1 SILVO LONGO: Alto

VÁRIOS SILVOS CURTOS: Abandonar estrada


MEDIDAS DE SEGURANÇA

Durante a marcha, a tropa deve manter a através da


observação, orientação,
segurança dispersão e camuflagem. Os comandantes devem
atribuir setores de observação às suas tropas para que haja o
monitoramento em 360 graus. A coluna de marcha deve ter segurança à
frente, nos flacos e à retaguarda.

Medidas Passivas – Emprego de rotas seguras e marchas no período


noturno, além do aumento dos intervalos entre os elementos da coluna em
caso de ataque aéreo.
Medidas Ativas – Emprego do armamento orgânico da fração.
Dúvidas ???

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