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CURSO AVANÇADO

EQUIPE AFFONSECA

EMPREGO TÁTICO

Condutas das
Patrulhas
DISCIPLINA: EMPREGO TÁTICO

ASSUNTO: 02 – CONDUTA DE PATRULHA

OBJETIVOS:
1. Descrever os aspectos gerais e comuns na
conduta dos diversos tipos de patrulha.

2. Aplicar os aspectos gerais e comuns na


conduta dos diversos tipos de patrulha.

3. Empregar as técnicas de ação imediata em


face da presença e/ou atuação do inimigo.
Caderno de Instrução de Patrulhas CI 21-75
(1ª Edição - 2004 / Experimental)
DISCIPLINA: EMPREGO TÁTICO

ASSUNTO: 02 – CONDUTA DE PATRULHA

OBJETIVOS:

4. Identificar as técnicas de assalto.

5. Demonstrar a capacidade de adaptar-se a uma


nova situação, como integrante de uma
patrulha, ajustando-se às modificações, face à
presença e/ou atuação do inimigo, durante a
execução de uma patrulha (ADAPTABILIDADE).

Caderno de Instrução de Patrulhas CI 21-75


(1ª Edição - 2004 / Experimental)
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO:
• Generalidades - Ordem de Operação Carapanã
DESENVOLVIMENTO:
• Comando e Controle
• Inteligência
• Apoio de Fogo
• Apoio Logístico
• Organização para o
movimento
• Partida e Regresso às Linha
Amigas
SUMÁRIO
DESENVOLVIMENTO:
• Deslocamentos
• Segurança
• Navegação
• Ponto de Reunião
• Ações em áreas perigosas
• Técnicas de Assalto

CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO

Generalidades
SITUAÇÃO GERAL

Você pertence ao 83° Batalhão de Infantaria


Motorizado – Batalhão Marechal José Pessoa, do
país Verde (Exército Verde).
Seu país é acusado pelo OSR (Organismo de
Segurança Regional) de não combater focos de
narcoguerrilheiros sediados na região de Bocaina.
A OSR deu um prazo de dois meses para que seu
país controlasse a região de litígio e caso isso não
ocorra, o Exército Azul irá invadir o pais Verde.
O 83° BIMTz recebeu a missão de neutralizar
os guerrilheiros em sua Zona de Ação.
País Azul

País Amarelo
REGIÃO DE
LITÍGIO
País Verde
País Vermelho
SITUAÇÃO PARTICULAR

1. Em D-4, o Btl ocupou a sua Base de Combate (B


Cmb) que foi estabelecida na região do Parque do Curso
Avançado.

2. Em D-2, após minucioso estudo de situação, o Cmt


Btl transmitiu a ORDEM DE OPERAÇÕES CARAPANÃ aos seus
Cmt SU onde detalhou como a Unidade irá cumprir a missão.

3. Uma patrulha de neutralização do 84º BI Mtz


identificou Qd (53300-21500) um posto rádio funcionando
como base de apoio às ações das forças adversas
(narcoguerrilheiros).

4. Em conseqüência, o Cmt 83º BI Mtz determinou ao


comandante da ___ª Companhia de Fuzileiros que empregasse
01 (um) pelotão, destacado da B Cmb do Batalhão – Qd (5618),
para neutralizar sua guarnição e destruir o posto rádio.
ORDEM DE OPERAÇÕES CARAPANÃ (Extrato)

1. SITUAÇÃO
a. Forças Inimigas
1) Efetivo aproximado de 5 (CINCO) ou 4 (QUATRO) homens
guarnecendo o Posto Rádio.
2) Armamento: FAL 7,62
3) Equipamento: similar ao nosso.
4) Uniforme: utilizam o uniforme verde.
.
5) Podem realizar emboscadas ao longo das estrada.

b. Forças Amigas
1) PC do 83º BI Mtz no Pq do C Avçd.

2. MISSÃO
Capturar material do Posto Rádio no Pt Coord (53300-21500)
a partir de D 20:00 Fev 2009.

3.
Uma solução:

Gp de Comando

Esc Assalto Esc Seg

Gp Assalto Gp Seg 1

Gp Seg 2
Gp Captura

Gp Aclh
DESENVOLVIMENTO
COMANDO E CONTROLE
• Capacidade de manobrar os homens e conduzir os fogos,
transmitindo ordens diretas ou indiretas;
• Emprego de todos os meios de Com disponíveis;
• SCmt desloca-se à retaguarda, Cmt Esc mantendo o
controle sobre seus homens;
• Atenção dos patrulheiros a todos os gestos emitidos;
• Contagem do efetivo:
- Comando de “NUMERAR”, a partir da retaguarda
- Formações diferentes de coluna, cada Cmt Gp transmite
seu efetivo ao Cmt/SCmt Pa
DESENVOLVIMENTO
COMANDO E CONTROLE
• Durante o planejamento, coordenação entre Cmt Pa e
elementos envolvidos, tais como motoristas, guias,
especialistas, pilotos, etc. Estes elementos devem assistir à
Ordem à Patrulha e ensaiar;
• A patrulha deve obedecer às prescrições rádio;
• Emprego de mensagens pré-estabelecidas;
• Amplo emprego de mensageiros;
• Utilização de meios visuais e auditivos, quando de
conhecimento de todos.
DESENVOLVIMENTO
INTELIGÊNCIA
• Emprego de técnicas de coleta de dados
– Reconhecimento
– Vigilância
– Busca de alvos
• Especialistas em Inteligência podem ser
agregados à patrulha quando necessário
• EEI (Elementos essenciais de Inteligência)
DESENVOLVIMENTO
APOIO DE FOGO
• Empregar todo o Ap F disponível
• Evitar a duplicação desnecessária de meios
• A solicitação de Ap F aéreo e terrestre deve
considerar a indefinição da localização exata
das forças amigas na área de operações
DESENVOLVIMENTO
APOIO LOGÍSTICO
• Em operações de curto alcance as patrulhas
infiltram com o suprimento para o
cumprimento da missão
• Nas missões de longo alcance, é necessário
conduzir suprimento sobressalente e deve
haver complementação, tais como cachê ou
Local de Apoio à Missão (LAM)
DESENVOLVIMENTO
ORGANIZAÇÃO PARA O MOVIMENTO
• Aspectos que influenciam na Org Pa
– Inimigo – Situação e possibilidade de contato
– Mnt da integridade tática
– Ação no objetivo
– Controle dos homens
– Velocidade de deslocamento
– Sigilo das ações
– Segurança da Patrulha
– Condições do terreno
– Condições Meteorológicas
– Visibilidade
• Formações do Pel a pé são adaptáveis a uma Pa
DESENVOLVIMENTO
ORGANIZAÇÃO PARA O MOVIMENTO
• Em Coluna:
DESENVOLVIMENTO
ORGANIZAÇÃO PARA O MOVIMENTO
• Em Coluna:
– Quando o terreno não permite outra formação
– Em situações de visibilidade reduzida (à noite, na selva ou nevoeiro)
– A visibilidade determina a distância entre os homens
– Maior potência de fogo nos flancos e facilidades nas ações laterais
DESENVOLVIMENTO
ORGANIZAÇÃO PARA O MOVIMENTO
• Em Linha:
DESENVOLVIMENTO
ORGANIZAÇÃO PARA O MOVIMENTO
• Em Linha:
– Empregadas por pequenas Pa ou Esc e Gp de uma Pa maior para transposição de
cristas ou locais sujeitos à Obs e F Ini
– Mais utilizada na tomada do dispositivo para o assalto
– Máximo volume de fogos à frente e boa dispersão
– Dificulta o controle e o sigilo nos maiores efetivos
DESENVOLVIMENTO
ORGANIZAÇÃO PARA O MOVIMENTO
• Em Losango:
DESENVOLVIMENTO
ORGANIZAÇÃO PARA O MOVIMENTO
• Em Losango:
– Representa as maiores vantagens quanto à segurança e rapidez nos deslocamentos através
campo
– Facilita o controle dos homens e as comunicações
– Bom volume de fogos em todas as direções
– Os esclarecedores (2) devem atuar a uma distância que permita a comunicação por gestos
DESENVOLVIMENTO
PARTIDA E REGRESSO ÀS LINHAS AMIGAS
• Ligações
– O Cmt Pa liga-se com várias posições, para Coor os movimentos de
saída e entrada de sua patrulha nestas áreas
– Lig são feitas nos PC, PO e a última Pos Amg no Itn
• Aproximação e contato, Rlz um alto, troca de senhas
• Inteligência
– O Cmt deve transmitir Info sobre efetivo, E Prog, e hora de regresso
– Obter informes sobre Atu Ini, Ter, Obt existentes
– No regresso, transmitir dados de valor imediato às Pos Amg
• Ultrapassagem
– Desbordamento ou passagem, conforme Instr recebida
– Necessidade de um guia
DESENVOLVIMENTO
DESLOCAMENTOS
• Todo patrulheiro deve se preocupar com 3 Atv:
• Progressão
– Utilizar as cobertas e abrigos existentes
– Manter a disciplina de luzes e ruídos
• Ligação
– Manter contato visual com o comandante imediato
– Atentar para a transmissão de qualquer gesto ou sinal
• Observação
– Observação constante do seu setor
– Mdd que possibilitem Obs em todas as direções
DESENVOLVIMENTO
DESLOCAMENTOS

• Lig e Obs devem ser mantidas nos altos


• Armamento conduzido carregado e travado,
empunhado adequadamente, ECD pronto
emprego
• Aproveitamento de ruídos para a progressão
• Não deixar vestígios que denunciem a
passagem da Pa
DESENVOLVIMENTO
SEGURANÇA
• Durante os deslocamentos
– Adequar as formações ao terreno – dispersão - segurança
– Cmt Pa - estudo constante do terreno, para determinar o Rec ou o
Dsb de áreas perigosas
– Seg à frente proporcionada pela ponta da Pa (1 Escl a 1 Gp)
– Dist entre a ponta e a Pa é variável (visibilidade e Ap mútuo)
– A ponta reconhece os locais de passagem através dos Escl
– Os esclarecedores trabalham sob a forma de rodízio
– Seg nos flancos proporcionada pela distribuição de setores
– Seg à retaguarda por elementos sem missões específicas
– Seg para cima quando necessário
DESENVOLVIMENTO
SEGURANÇA
• Nos “altos”
– Rlz para Obs, escutar ou Idt Atv Ini, envio de Msg, alimentação,
descanso, Rec ou orientação da patrulha
– “Congelar” (alto congelar): todos imóveis, máximo de atenção
– “Alto” (alto segurança): posições cobertas e abrigadas
– “Alto-guardado”: parada mais prolongada, dispositivo mais aberto,
com elementos destacados sobre Pos dominantes
• No objetivo
– Proporcionada pelos grupos do Esc Seg, dispostos de forma a isolar a
área do objetivo
– De forma mais aproximada, os Gp Ass proporcionam segurança aos
Elm que executam as tarefas essenciais
DESENVOLVIMENTO
NAVEGAÇÃO

• Deve permitir o cumprimento do horário


determinado
• Evitar improvisações, empregando a Eq Nav
• Homem-ponto junto aos Elm Seg à frente
• Homens-passo, em princípio, não se deslocam
à frente
• Todos devem conhecer o itinerário, os
azimutes e as distâncias
DESENVOLVIMENTO
PONTO DE REUNIÃO
• Local onde a patrulha pode reunir-se ou organizar-se
• Os possíveis P Reu são levantados na carta e informados a
todos os patrulheiros
• Deve ser de fácil identificação e acesso, proporcionando
cobertas e abrigos
• Tipos:
– Pontos de reunião no Itinerário (PRI)
– Ponto de reunião próximo do objetivo (PRPO), utilizado para
complementar o Rec e liberar os grupos para o cumprimento da
missão. Pode haver mais de um, caso o regresso ocorra por Itn
diferente.
DESENVOLVIMENTO
PONTO DE REUNIÃO
• Havendo desorganização da patrulha e uma
conseqüente dispersão, os patrulheiros regressarão
ao último ou seguirão para o próximo, conforme
brifado
• Na reorganização serão tomadas as providências
necessárias para o prosseguimento na missão. O
tempo máximo de espera deve ser determinado.
DESENVOLVIMENTO
Aç EM ÁREAS PERIGOSAS E PONTOS CRÍTICOS
• São os Obt levantados no Itn que restringem o Mvt
• Oferecem vulnerabilidade aos fogos e Obs Ini
• Optar pelo desbordamento, quando possível
• Prever ou solicitar Ap F para cobrir o Mvt da Pa
• Rlz reconhecimentos e estabelecer a segurança
• “POCO” (Pare, Olhe, Cheire e Ouça)
– Estradas: Transpor em curvas ou trechos mais estreitos, por Gp ou
Indv
– Clareiras: Desbordar, se possível
– Pontes: Evitá-las. Somente tranpor caso todos os pontos que permitam
Obs tiverem sido reconhecidos ou sejam vigiados
– Cursos D’água: Reconhecer as margens de partida e oposta
DESENVOLVIMENTO
Aç EM ÁREAS PERIGOSAS E PONTOS CRÍTICOS
– Casebres ou povoados: Redobrar o sigilo,
desbordando por Itinerário com distância
suficiente
– Desfiladeiros e locais propícios para emboscadas:
Reconhecer antes da travessia
– Obstáculos artificiais: Evitar passagens e brechas
já existentes que possam estar armadilhadas
DESENVOLVIMENTO
TÉCNICAS DE AÇÃO IMEDIATA
CONCEITO
• Técnicas de Ação Imediata - ações coletivas
executadas com rapidez e que poderão exigir uma
tomada de decisão;
• Devem ser planejadas e exaustivamente treinadas;
• Devem ser executadas no menor espaço de tempo e
com o menor número de ordens possível;
• Finalidade - assegurar a essa fração uma vantagem
inicial quando do contato com o inimigo, ou
mesmo evitar esse contato.
DESENVOLVIMENTO
GENERALIDADES
• TAI - definidas por seu comandante durante a fase
do estudo de situação. Não há um procedimento
padrão;
• Em deslocamento, a tropa que realiza a ação mais
rápida e eficiente terá grandes possibilidades de
sucesso, preservando sua integridade e seu poder de
combate;
• No estudo das TAI vamos considerar a situação
inicial como sendo um pelotão de fuzileiros se
deslocando em coluna por um, mas outras
formações podem ser adotadas, e esta teoria,
adaptada.
DESENVOLVIMENTO
GENERALIDADES
Pel Fuz em Deslocamento coluna por um
DESENVOLVIMENTO
CLASSIFICAÇÃO
• As TAI podem ser:
– Ofensivas
– Defensivas
• Quanto à missão (normalmente):
– Missão de Reconhecimento: TAI Defensivas
– Missão de Combate: Defensivas até a Aç Obj, podendo empreger
TAI Ofensivas no retorno
– Patrulha de oportunidade: TAI Ofensivas do início ao fim
• Quanto ao poder relativo de combate:
– Inimigo com poder superior: TAI Defensivas
– Inimigo com poder inferior: TAI Ofensivas
• Quanto ao fator rapidez:
– O sucesso dependerá do grau de adestramento da tropa e da ação dos
esclarecedores
DESENVOLVIMENTO
SITUAÇÕES - PADRÃO

• 1a) Nós vemos o inimigo e não somos vistos


• 2a) Nós vemos o inimigo e ele nos vê
• 3a) O inimigo nos vê e nós não o vemos (Emboscada
Inimiga)
DESENVOLVIMENTO
1a SITUAÇÃO (Nós vemos, o Ini não nos vê)
• TAI Ofensivas: Montar uma emboscada de oportunidade
– O Esclarecedor informa a Aprox Ini
– Todo o Pel abandona a trilha para o mesmo lado, dominante
– Emboscada para neutralizar o inimigo naquele local
– Perseguição do inimigo em fuga

Importante: sigilo e tempo


para tomar a posição
DESENVOLVIMENTO
1a SITUAÇÃO (Nós vemos, o Ini não nos vê)

TAI
Ofensivas
DESENVOLVIMENTO
1a SITUAÇÃO (Nós vemos, o Ini não nos vê)
• TAI Defensivas: Abandonar o eixo de deslocamento e ocultar-se
no terreno
– O Esclarecedor define para que lado a fração abandona a
trilha
– Todo o Pel deixa o sentido de deslocamento e se deita,
procurando se ocultar no terreno
– Uma variante desta situação é o emprego do “congelar”
Importante: sigilo e camuflagem
DESENVOLVIMENTO
1a SITUAÇÃO (Nós vemos, o Ini não nos vê)

TAI
Defensivas
DESENVOLVIMENTO
2a SITUAÇÃO (Nós vemos e o Ini nos vê)
• TAI Ofensivas: Desenvolver-se no terreno, o mais rápido
possível, buscando manter o contato e Ntz o Ini
– Os esclarecedores, ao travarem contato, realizam intenso
volume de fogos na direção do inimigo
– Os dois primeiros GC, em coluna, seguem até a posição da
testa entrando em linha naquele local. Rlz a marcha do
papagaio e avançam sobre o Ini
– As Pç Mtr ocupam posições de onde possam apoiar
– O último GC permanece ECD proteger os flancos e a
retaguarda ou fazer uma manobra de flanqueamento
DESENVOLVIMENTO
2a SITUAÇÃO (Nós vemos e o Ini nos vê)

TAI
Ofensivas
DESENVOLVIMENTO
2a SITUAÇÃO (Nós vemos e o Ini nos vê)
• TAI Defensivas: Colocar uma fração entre o Ini e o grosso do
pelotão, que irá retrair
– O GC mais próximo o Ini estabelece uma cortina de fumaça
que possibilite o desengajamento
– Este GC realiza lanços alternados para a retaguarda a fim de
romper o contato
– O Pel (-) se posiciona à retaguarda de onde apoia o
retraimento do GC a ser acolhido
– Reorganização no último PRI
DESENVOLVIMENTO
2a SITUAÇÃO (Nós vemos e o Ini nos vê)

TAI
Defensivas
DESENVOLVIMENTO
3a SITUAÇÃO (Nós não vemos, o Ini nos vê)
• TAI Ofensivas: Realizar um desbordamento com os Elm não
engajados e uma contra-emboscada de flanco
– O pessoal engajado se abriga e responde com o maior volume
de fogos possível. Gr Fum lançadas imediatamente à frente
da Pos Ini
– Componentes à frente e retaguarda se reúnem entre si. O
maior dentre os dois efetivos realiza o desbordamento e o
assalto, Mdt O
– Quando se inicia a contra-emboscada, os elementos
engajados interrompem o fogo
– Reorganização e perseguição do inimigo
DESENVOLVIMENTO
3a SITUAÇÃO (Nós não vemos, o Ini nos vê)
• TAI Defensivas: A manobra será semelhante à adotada
nas TAI ofensivas
– A diferença é que o GC que realiza a ação desbordante
buscará apenas desaferrar os patrulheiros que se encontram
na zona de matar
– Em ambos os casos a possibilidade de sucesso será reduzida e
que por isso é importante atentar para não sofrer uma
emboscada
– É fundamental o emprego de fumígenos nos dois casos
DESENVOLVIMENTO
3a SITUAÇÃO (Nós não vemos, o Ini nos vê)
DESENVOLVIMENTO
SITUAÇÕES DE CONTINGÊNCIA
• São situações de incerteza que implicam na adoção de
um procedimento diferente do planejado
• Para toda situação de contingência cogitada devera
haver uma tomada de decisão prévia
• O comandante deve ter cuidado ao expor as decisões
relativas a essas situações, para que não haja confusão
com o plano principal
DESENVOLVIMENTO
HIPÓTESES DE SITUAÇÕES DE CONTINGÊNCIA
• No deslocamento de ida:
– Alterações no itinerário
• Pontos Críticos (Rec e Seg)
• Áreas Críticas (Rec e Seg)
• Locais que favoreçam Atu Ini
– Meios de transporte utilizados
• Medidas de segurança durante o transbordo
• Pane do meio de transporte
• Falta do meio de transporte
– Feridos e mortos amigos
• Análise quanto ao comprometimento da missão
DESENVOLVIMENTO
HIPÓTESES DE SITUAÇÕES DE CONTINGÊNCIA
• No deslocamento de ida:
– Escassez de tempo
– Reorganização após dispersão
• Comprometimento da missão em relação ao efetivo agrupado
• Redistribuição do material e funções
– Caçador
– Ataque aéreo
– Fogos de artilharia
– Colunas de blindados
DESENVOLVIMENTO
HIPÓTESES DE SITUAÇÕES DE CONTINGÊNCIA
• Ação no objetivo
– Quebra do sigilo no PRPO
– Quebra do sigilo durante o Rec aproximado
– Alteração da situação prevista durante a O Pa
• Resistência inimiga maior do que a prevista
• Reposicionamento de tropas
• Antecipação da chegada de reforços
• Área do objetivo diferente daquela considerada no Plj
– Quebra do sigilo durante a tomada do dispositivo
– Escassez de tempo
– Feridos e mortos amigos (comprometimento)
DESENVOLVIMENTO
HIPÓTESES DE SITUAÇÕES DE CONTINGÊNCIA
• Ação no objetivo
– Ação do inimigo durante a ocupação do PRPO
– Extravio da turma de reconhecimento
– Falha nos meios de comunicação
• Itinerário de regresso
– Alterações no itinerário
• Pontos Críticos (Rec e Seg)
• Áreas Críticas (Rec e Seg)
• Locais que favoreçam Atu Ini
DESENVOLVIMENTO
HIPÓTESES DE SITUAÇÕES DE CONTINGÊNCIA
• Itinerário de regresso
– Meios de transporte utilizados
• Medidas de segurança durante o transbordo
• Pane do meio de transporte
• Falta do meio de transporte
– Feridos e mortos amigos
• Análise quanto ao comprometimento da missão
– Escassez de tempo
– Reorganização após dispersão
• Comprometimento da missão em relação ao efetivo agrupado
• Redistribuição do material e funções
DESENVOLVIMENTO
HIPÓTESES DE SITUAÇÕES DE CONTINGÊNCIA
• Itinerário de regresso
– Caçador
– Ataque aéreo
– Fogos de artilharia
– Colunas de blindados
DESENVOLVIMENTO
EXEMPLO DE PLJ DE SITUAÇÕES DE
CONTINGÊNCIA (CI 21-75, Pag 2-61)
DESENVOLVIMENTO
TÉCNICAS DE ASSALTO
– OBJ: conquistar o objetivo;
– Potente e rápido;
– Fogos eficientes;
– Uso ao máximo de granadas e fumígenos;
– Tiros durante as trocas de carregadores;
– Cuidado com fraticídio;
– Posição de assalto.
DESENVOLVIMENTO
TÉCNICAS DE ASSALTO
O assalto pode ser:
• CONTÍNUO: quando o grupo de assalto abandona a
posição de assalto e em um movimento contínuo atinge o
objetivo.
• POR LANÇOS: quando o grupo de assalto se subdivide
em equipes, que abandonam a posição de assalto e
avançam para o objetivo realizando lanços alternados,
proporcionando entre si uma base de fogos para a
progressão (fogo e movimento / “marcha do papagaio”).
• MISTO: quando o terreno ou a resistência inimiga
apresenta alteração significativa, sugerindo a alteração
do assalto por lanços para o assalto contínuo,ou vice
versa.
DESENVOLVIMENTO
TÉCNICAS DE ASSALTO
• EM SIGILO: quando o grupo de assalto abandona
a posição de assalto e inicia seu deslocamento na
direção do inimigo sem ser percebido. Nesse caso,
odesencadeamento dos fogos só ocorrerá quando
houver a quebra do sigilo ou mediante ordem.

• PELO FOGO: quando, devido à proximidade da


posição de assalto do objetivo, o grupo de assalto
não a abandona, realizando a neutralização
definitiva da resistência inimiga exclusivamente
pelo emprego de seu armamento.
DESENVOLVIMENTO
TÉCNICAS DE ASSALTO
• EM SIGILO: quando o grupo de assalto abandona
a posição de assalto e inicia seu deslocamento na
direção do inimigo sem ser percebido. Nesse caso,
o desencadeamento dos fogos só ocorrerá quando
houver a quebra do sigilo ou mediante ordem.

• PELO FOGO: quando, devido à proximidade da


posição de assalto do objetivo, o grupo de assalto
não a abandona, realizando a neutralização
definitiva da resistência inimiga exclusivamente
pelo emprego de seu armamento.
EXEMPLO DE ESTRADA
SEG 1
DESLOCAMENTO SEG 2
PARA O OBJETIVO
OBJETIVO
300 m

PRPO

1400 m
900 m
1000 m

1200 m

PONTOS DE REUNIÃO
BASE DE
NO ITINERÁRIO
COMBATE
Prática
Você é o comandante do X° pelotão de
fuzileiros e recebeu a missão de realizar uma
patrulha de captura de material de
comunicações em posição dominada por 5
(cinco) guerrilheiros inimigos.
Para isso dividiu sua patrulha em 2 grupos de
segurança(Seg), 1 grupo de acolhimento
(Aclh), 1 grupo de assalto(Ass) e 1 grupo de
captura.
Prática
Sua Ordem de Movimento será a seguinte:
Prática
A partir deste momento irá realizar um
deslocamento desde a Base de sua
Companhia (Parque do Curso Avançado)
até o Ponto de Reunião Próximo do
Objetivo (PRPO) determinado pelo
instrutor e localizado na invernada da
Cavalaria. Depois irá identificar o objetivo
(Bandeirola Vermelha) e realizar a ação
no mesmo. (As posições serão indicadas
pelo instrutor)
Prática
- Durante o itinerário de ida as TAI serão
defensivas

- No regresso às linhas amigas, as TAI


serão ofensivas.
CONCLUSÃO

Prática

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