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CI 21-75

ANEXO "C"

MEMENTO DO COMANDANTE DE PATRULHA

C-1. RECEBIMENTO DA MISSÃO


- Fazer anotações e retirar dúvidas sobre os itens relacionados
1) Inimigo
- Localização.
- Valor, composição, dispositivo no itinerário e no objetivo, e moral.
- Atividades recentes e atuais.
- Equipamento, armamento e uniforme.
- Atividades da F Ae.
- Identificação.
- Grau de instrução.
- Peculiaridades.
- Possibilidades e limitações.
2) Forças amigas
- Localização dos postos amigos.
- Limites da zona de ação.
- Outras tropas na área.
- Reforço.
- Apoio de fogo.
- Elementos infiltrados, simpatizantes, guias e informantes.
- Prescrições quanto a presos e mortos.

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C-1 CI 21-75-1
3) Terreno
- Observação e campos de tiro.
- Cobertas e abrigos.
- Obstáculos.
- Acidentes capitais (de nossa posse e do inimigo).
- Outros aspectos (faixas de infiltração e rotas de aproximação aérea).
- Possibilidades de reconhecimento, meios disponíveis etc.
4) Condições meteorológicas
- Início do crepúsculo matutino náutico (ICMN) e fim do crepúsculo
vespertino náutico (FCVN).
- Lua (grau de luminosidade durante os deslocamentos e ação no objetivo).
- Ventos.
- Chuvas (previsão).
- Temperatura.
- Influência da maré.
- Influência do gradiente térmico no emprego de fumígenos (lapse, inversão
ou neutralidade).
5) Meios disponíveis
- Cartas, croquis, fotografias, relatórios e outros.
- Meios para o deslocamento.
- Guias, mateiros, rastreadores e práticos.
- Especialistas.
- Material, armamento e equipamento especial.
- Restrições impostas pela situação e pelo comando (prazos, locais etc).
6) Missão
- SFC, retirar dúvidas sobre os elementos essenciais de inteligência e
outros dados pertinentes ao cumprimento específico da missão.
7) População
- Atitude perante a tropa.
- Localização.
- Atividades predominantes.
- Existência na região do objetivo.

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- Procedimentos e condutas a serem adotadas.


8) Elementos a contactar, resgatar e capturar
- Identificação, características e fotos.
- Senha, contra-senha e sinal de reconhecimento.
- Sinais de ponto limpo e ativado.
- Estória-cobertura.
9) Regras de Engajamento
- Condutas de engajamento com o inimigo ou forças adversas.
10) Comando e comunicações
- Instruções para a exploração das comunicações e eletrônica (IE Com
Elt).
- Horários de ligação.
- Localização dos PC.
- Senha, contra-senha e sinal de reconhecimento.
- Acerto de relógio.
11) Coordenação e controle
- Horários impostos
- Ultrapassagem das linhas amigas.
- Unidades de apoio.
- Especialistas.
- Briefings.
- Outras patrulhas.
- Ligações com tropas amigas.
- Linhas e pontos de controle.

C-2. ESTUDO SUMÁRIO DA MISSÃO


É um processo mental e sintético baseado em perguntas. No entanto, o Cmt
da Pa deverá fazer as anotações que julgar necessárias a fim de facilitar o seu
estudo de situação.
Responder:
- O quê? (poderá ser retirada da O Op do Esc Supe, no seu parágrafos 2º -
Missão ou de ordem verbal aonde serão identificadas as ações impostas e
visualizadas as ações complementares).

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C-2/C-4 CI 21-75-1
- Quando? (horários do início do deslocamento, da ação no objetivo, do
retraimento etc).
- Onde? (local do Obj, Itn, distâncias, meios de Trnp, tempo de deslocamento
etc).

C-3. PLANEJAMENTO DA UTILIZAÇÃO DO TEMPO


Um exemplo de prazo para o cumprimento da missão (do recebimento da
missão à entrega do relatório)

OBSERVAÇÕES
1. Conforme a missão recebida, prever horários para:
- Refeições, ajustes, contatos, pernoites etc.
2. De acordo com a disponibilidade de tempo, estes horários poderão
estar concomitantes com os de outras atividades.
3. Na distribuição da carga horária para cada atividade prever mais
tempo para ensaio e Estudo de Situação, nesta prioridade.
4. O Plj da utilização do tempo é realizado na ordem inversa e transmitido
à Pa na ordem cronológica.
5. Não prever atividades dispersivas (pernoites, refeições etc) após o
último ensaio e a partida.

C-4. ESTUDO DE SITUAÇÃO PRELIMINAR


- Este estudo é sucinto e está direcionado para o levantamento da organização
de pessoal e material da Pa.

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a. Inimigo
- Dispositivo (onde e como está desdobrado).
- Composição (organização).
- Valor (efetivo).
- Natureza.
OBSERVAÇÃO: levantar conseqüências para a organização de pessoal e
material .
b. Terreno e condições meteorológicas
- OCOAO (no Itn e Obj).
- Crepúsculo, luar, vento etc.
OBSERVAÇÃO: Levantar conseqüências para a organização de pessoal
e material.
c. Meios
- Pessoal e material: necessidades X disponibilidades.
- Prazos e imposições.
d. Tempo
- Tempo disponível para o planejamento, a partida, o cumprimento da missão
etc.

C-5. ORGANIZAÇÃO DA PATRULHA (DE ACORDO COM A MISSÃO


RECEBIDA)
- Lembrar que a organização da patrulha deve ser de acordo com a missão
recebida do escalão superior. As funções de subcomandante, gerente, homem-
carta, Cmt de escalões e grupos deverão ser desempenhadas por graduados da
fração (de acordo com a organização da Pa, o comando de outros grupos e a
função de homem-carta poderão ser desempenhados por Cb e Sd). Além disso, o
gerente e o homem-carta devem ser de grupos com missões mais simples (menos
importantes), devido à importância e complexidade de suas atividades.
- Freqüentemente, integrarão o grupo de Cmdo da Pa apenas o Radiop e/ou
mensageiro. Guias, pilotos, atendentes e outros poderão também compor este
grupo. O SCmt poderá integrar este grupo ou, o que é mais normal, comandar um
dos escalões.
- Atribuir a grupos já constituídos missões específicas, tais como balizamento
de aeronaves, revista e/ou condução de PG, mortos Ini e feridos, Idt dactiloscópica
etc. Estabelecer o que cada grupo tem que fazer, caso não haja uma NGA do
pelotão.

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C-5/C-6 CI 21-75-1
- A equipe de navegação deverá ser constituída por integrantes do grupo do
homem-carta, procurando-se manter a integridade tática.
a. Patrulha de Combate

b. Patrulha de Emboscada

c. Patrulha de Reconhecimento de Ponto

d. Patrulha de Rec de Área e Itinerário

C-6. PLANEJAMENTO DO MATERIAL E PESSOAL A SER EMPREGADO NA


PATRULHA (Confecção do QOPM da Pa)

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OBSERVAÇÃO:
- Prever Mat, Armt, Mun etc, para o ensaio e para o Rec quando for o caso.
- Planejar a distribuição de material pesado (Cx Btr, Mun AC, Mun FAP, Mun
MAG, explosivos etc) por grupos.

C-7. PLANEJAMENTO DO RECONHECIMENTO


Lembrar que será uma missão dentro da principal e, portanto, deverá ser
autorizada pelo escalão superior, bem como deverão ser feitas as coordenações
necessárias.
a. O que Rec? (Itn, P Reu, P Ctc, Obj, Atv Ini etc).
b. Quem reconhece o quê, quando e como reconhece? (EC, duração,
Seg, coordenação, Prep Indv etc).
c. Pedido de material (quem leva o quê?).
d. Prever ligação rádio (IE Com Elt em vigor).
e. Designar quem fica no Cmdo e procedimentos caso não haja retorno dentro
dos prazos.
f. Confeccionar um quadro para auxiliar:

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C-8. ORDEM PREPARATÓRIA
A fim de facilitar a sua emissão, organizar os Esc e Gp para a entrada no
local da ordem.
1. SITUAÇÃO (explicar sucintamente a situação geral e particular)
a. Forças Inimigas (localização e natureza).
b. Forças Amigas (localização e natureza).
2. MISSÃO (conforme a recebida do escalão superior)
3. QUADRO-HORÁRIO (aquilo que interessa aos patrulheiros a partir da O
Prep, transmitido na ordem cronológica)
4. ORGANIZAÇÃO (enunciar funções)
5. UNIFORME E EQUIPAMENTO INDIVIDUAL
6. ARMAMENTO E MUNIÇÃO
7. MATERIAL DE COMUNICAÇÕES
8. MATERIAL DE DESTRUIÇÕES
9. MATERIAL ESPECIAL
10. RAÇÃO E ÁGUA
11. MATERIAL E PESSOAL PARA O RECONHECIMENTO E ENSAIO
12. RECONHECIMENTO
(informar o pessoal que irá no Rec, abordar prescrições de interesse
geral e o local da emissão da O Rec)
13. COMUNICAÇÕES
- Comunicações (determinar os patrulheiros que devem anotar).
- Senha e contra-senha do escalão superior e patrulha e Pa, bem como
horários para mudança.
- Sinal Rec, senha e contra-senha para contatos.
- Sinal Rec, Frq Pcp e Altn do escalão superior e da patrulha, horários e
senhas p/ mudança.
- Indicativos rádio.
- Autenticações.
- Horários de ligação.
- Prescrições rádio.
- Processo de Codificação da IE Com Elt.
- Sinais convencionados (pirotécnicos, visuais e acústicos).

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- Outros dados da IE Com Elt.
14. DIVERSOS
a. Instruções Particulares (atribuir responsabilidades)
- Auxílio ao Cmt no planejamento detalhado (SCmt, Cmt Esc e Cmt
Gp - SFC).
- Auxílio ao gerente na distribuição do material
- Recebimento e Prep do Mat dos homens empregados no planejamento
- Confecção do caixão de areia, croqui ou outros meios visuais para a
emissão da O Pa (sugestão: situação, missão, quadro-horário, quadro-horário do
ensaio, O Mvt, plano de embarque e carregamento, quadro auxiliar de navegação,
quadro das TAI, PRPO, quadro do Rec Aprox, objetivo, quadro de condutas
alternativas, Com Elt etc).
- Escolha do Loc ensaio.
- Treinamento de sinais e gestos (alto, avante, congelar etc).
- Ensaio da estória-cobertura caso recebida do Esc Supe.
- Prescrições para alimentação e pernoite (SFC).
- Preparo e testes de equipamentos e materiais especiais (pré-sintonia
e impermeabilização das estações rádio, testes de explosores e bobinas, OVN,
GPS etc).
- Preparo da Pa para missões específicas (lançamento de meios de
travessia de cursos d’água, preparo de remos, outros Eqp especializados para
infiltração, fardos, Vtr, Blz Anv, conversação terra-avião etc) - SFC.
b. Outras prescrições
- Cadeia de Cmdo (checar).
- Durante a preparação da Pa estarei... (planejando em tal local,
reconhecendo o objetivo até tal hora etc).
- A próxima reunião será às ... (hora), em ... (local), para ... (expedição
da O Pa etc).
- Dúvidas?
- Acerto dos relógios (Quando eu disser: “Hora”, serão ...;... minutos
fora;... segundos fora; “Hora”).

C-9. RECONHECIMENTO
- Emissão da ordem de reconhecimento.
- Execução conforme planejado.

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C-10. PLANEJAMENTO DETALHADO
1. ESTUDO DE SITUAÇÃO (MITeMeT)
Vai permitir chegar à melhor linha de ação, especificando homens, material,
horários, itinerários e ações a realizar.
a. Missão (a recebida do Esc Supe), agora será verificado quem fará
o quê).
- O quê? (ações que devo realizar).
- Quando? (horários do início do deslocamento, da ação no objetivo,
do retraimento etc).
- Onde e por onde? (local do Obj, Itn, distância, meio de Trnp,
tempo de deslocamento etc.)
- Como? (visualização do esquema de manobra).
- quem faz o quê? (escalões, grupos, homens etc).
- Para quê? (finalidade da missão).
b. Inimigo
- Dispositivo (onde e como está desdobrado).
- Composição (organização).
- Valor (efetivo).
- Atividades importantes recentes e atuais.
- Peculiaridades e deficiências (explorar).

c. Terreno e Condições Meteorológicas


- OCOAO (no Itn e Obj).
- Crepúsculo, luar, vento etc.

d. Meios
- Pessoal e material: necessidades X disponibilidades.
- Prazos e imposições.

e. Tempo
- Tempo disponível para o planejamento, partida, cumprimento da
missão etc.

OBSERVAÇÃO: população
- Atitude (hostil ou não)
- Valor como fonte de dados

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2. COORDENAÇÃO COM OS APOIOS
a. Com unidades em apoio ou reforço (fogo, naval, aéreo etc).
b. Contato com especialistas
c. Briefing
- Levar memento pronto.
- Levar o integrante da patrulha empenhado no contato.
- Acertar a presença na emissão da ordem à patrulha.
- Acertar o ensaio conjunto.
3. APÓS A COORDENAÇÃO, PLANEJA-SE A SEQÜÊNCIA DAS AÇÕES
a. Ação no Obj (elaborar o esquema de manobra).
1) Plano de Reconhecimento Aproximado.
2) Tomada do Dispositivo.
3) Ação no Objetivo propriamente dita.
4) Retraimento ao PRPO.
5) Reorganização.
b. Deslocamento até o PRPO
1) Plano de carregamento e embarque.
2) Itinerário principal e secundário (com linhas e pontos de controle).
3) Pontos de reunião no itinerário.
4) Coordenação com o homem-carta.
5) Levantar azimutes, distâncias e azimute de fuga.
6) Conduta da Patrulha.
- Alto-guardado, alto em segurança.
- Formações, ordem de movimento, rodízio de material etc.
- Partida e regresso das linhas amigas.
- Verificar pontos de reunião e prazos correspondentes.
- Atuação nos contatos.
- Ação nas zonas perigosas e pontos críticos.
OBSERVAÇÃO: Na Infl Amv o Cmt Pa define local do Emb e Dbq; o
piloto planeja o Itn a seguir em conjunto com o Cmt.
c. Ocupação do PRPO
d. Regresso às linhas amigas
- Abordar os mesmos itens do Dslc até o PRPO, no que for aplicável.
e. Outros
- Conduta com inimigos feridos e prisioneiros (antes e após a ação no
objetivo).

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- Conduta com feridos e mortos amigos (antes e após a ação no objetivo).
- Sinais e gestos a praticar.
- Comunicações com o escalão superior.
- Senha, contra-senha e sinais de reconhecimento.
- Posição do comandante, subcomandante (nos deslocamentos e na
ação no objetivo).
- Hora do dispositivo pronto.
- Hora da partida.
- Reorganização após dispersão.
- Revezamento do material pesado.
- Conduta como PG (documentos, material especial, armamento,
estória-cobertura coletiva etc).
- Quebra prematura de sigilo (nas diversas fases).
- Aborto da missão (situação que o caracteriza e conduta).
- Conduta para pernoite (B Pa, Área de reunião, ARC - SFC).
- Mdd Esp de Seg (contra-rastreamento).
- Contato com Elm amigos infiltrados (quem, como, senha etc).
- Ligação com outras patrulhas.
- Linhas de controle.
- As TAI (defensivas e ofensivas).
- Apoio de fogo (como solicitar, até onde pode apoiar).
- Documentos levados pela patrulha.
- Elementos Essenciais de Inteligência (EEI).
4. APÓS O PLANEJAMENTO, PREPARAR-SE PARA A EMISSÃO DA
ORDEM À PATRULHA
- Para o início da ordem, a Pa deverá estar ECD partir (aprestamento -
Armt, Mun, Mat, Eqp, Com, camuflagem, gestos ensaiados etc) e disposta dentro
dos grupos.

C-11. ORDEM À PATRULHA


- Deverá ser emitida baseada no planejamento detalhado, podendo sofrer
alguma alteração durante sua expedição (SFC), durante os ensaios ou nos tempos
destinados aos ajustes.
1. SITUAÇÃO
a. Forças Inimigas (que podem atuar contra a Pa)
- Localização.
- Valor, composição e dispositivo.
- Armamento, equipamento e uniforme.

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- Identificação.
- Atividades recentes e atuais.
- Movimentos.
- Atividades da Força Aérea.
- Possibilidades e limitações.
b. Forças Amigas
- Localização, limites da Z Aç (até dois Esc acima/Elm Viz).
- Contatos.
- Apoios (de fogo, aéreo, outros).
- Outras Pa.
- Atividades da Força Aérea.
c. Meios recebidos e retirados (quais, a partir de, até quando e como).
d. Área de Operações e Condições Meteorológicas
Conclusão a respeito das conseqüências para a nossa Pa de:
- ICMN - FCVN - visibilidade.
- Lua (fase) - visibilidade.
- Neblina - visibilidade.
- Ventos (Dir, Vel e quadrante) - Emp fumígenos, Lç Sup.
- Chuva - Prep Mat e transitabilidade.
- Temperatura - Mat e moral.
- Gradiente - Emp fumígenos.
- Características do terreno (pontos nítidos, obstáculos etc).
2. MISSÃO
- A recebida do Esc Supe.
3. EXECUÇÃO
a. Conceito da Operação
1) Explicar sucintamente como pretende cumprir a missão na
seqüência cronológica das ações, sem ressaltar detalhes de coordenação ou
missões específicas. Abordar “resumidamente” os seguintes aspectos:
a) Meios de deslocamento e Itinerário de ida (como e por onde).
b) PRPO (sem detalhar) e reconhecimento (local - genérico).
c) Tomada do dispositivo (apenas a posição dos Esc e Gp).
d) Ação no Obj (seqüência de atuação).
e) Retraimento ao PRPO.
f) Reorganização (onde).
g) Regresso às linhas amigas (como e por onde).

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b. Ordens aos Elm Subordinados
- É importante que a enunciação destas ordens ocorra de forma a
abordar as ações a serem realizadas por um determinado escalão, grupo ou
homem nas principais fases da missão.

c. Prescrições Diversas
1) Hora do dispositivo pronto para início do deslocamento
2) Deslocamento até o PRPO
a) Hora de Partida.
b) Itinerário de ida (conforme quadro auxiliar de navegação).
c) Meios, processos de deslocamento e medidas de coordenação e
controle nos diversos trechos.
d) Formação inicial e ordem de movimento.
e) Planos de embarque e carregamento (SFC) .
f) Prováveis pontos de reunião.
g) Segurança nos deslocamentos e altos.
h) Passagem pelos postos avançados amigos.
i) Ocupação do PRPO.
3) Ação no objetivo
a) Reconhecimento aproximado do objetivo (o que reconhecer,
seqüência, quem, onde, por onde, medidas de coordenação e controle, missões
específicas, horários).
b) Tomada do dispositivo (seqüência e liberação dos grupos, quem,
onde, por onde, medidas de coordenação e controle, missões específicas,
horários).

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c) Ação no objetivo (caracterização do início da ação, detalhar
cronologicamente quem faz o quê, como e para quê).
d) Retraimento para o PRPO (seqüência, quem, onde, por onde,
medidas de coordenação e controle, horários).
e) Reorganização no PRPO (cheque de baixas, equipamento/
armamento e munição - BEM).
4) Regresso
a) Hora de regresso.
b) Itinerário de regresso.
c) Meios, processos de deslocamento e medidas de coordenação e
controle nos diversos trechos.
d) Formação inicial e ordem de movimento.
e) Planos de embarque e carregamento (SFC).
f) Prováveis pontos de reunião.
g) Segurança nos deslocamentos e altos.
h) Passagem pelos postos avançados amigos.
5) Outras Prescrições
a) Situações de contingência (nas diversas fases da operação).
b) Ações em áreas perigosas e pontos críticos (POCO - Pare, Olhe,
Cheire e Ouça).
c) Ações em contato com o inimigo (TAI).
d) Reorganização após dispersão.
e) Tratamentos com PG, mortos e feridos inimigos.
f) Conduta com mortos e feridos amigos.
g) Conduta ao cair PG.
h) Conduta para pernoites (base de patrulha, área de reunião, ARC).
i) Medidas especiais de segurança.
j) Destino do material especial.
l) Rodízio de material pesado.
m) Contato com elemento amigo.
n) Ligação com outras patrulhas.
o) Prioridades nos trabalhos de OT.
p) Linhas de controle.

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q) Apoio de fogo (onde, até quando e como solicitar).
r) Documentos a serem conduzidos (procedimentos para destruição).
s) Procedimentos para ensaios e inspeções.
t) EEI.
u) Estória-cobertura coletiva.
v) Conduta com civis.
x) Azimutes de fuga (SFC).

4. LOGÍSTICA
- Ração, água, Armt/Mun (prescrições p/ o cumprimento da missão).
- Prescrições para o ressuprimento (SFC) (hora, local, quantidade,
balizamentos etc).
- Uniforme e equipamento especial (confirmar/alterar O Prep).
- Medidas de higiene (SFC).
- Localização do atendente ou homem-saúde na patrulha.
- Local PS, posto de refúgio, P Col PG etc.
- Processo de evacuação (pessoal e material).
5. COMANDO E COMUNICAÇÕES
a. Comunicações
1) Retificar ou ratificar e checar
- Senha e contra-senha, horários e sinal para mudança.
- Sinal Rec, senha e contra-senha para contatos.
- Sinal Rec, Frq Pcp e Altn do escalão superior e da patrulha,
horários e sinais para mudança.
- Indicativos rádio.
- Autenticações.
- Horários de ligação.
- Prescrições rádio.
- Processo de codificação e outros dados da IE Com Elt.
- Sinais convencionados (pirotécnicos, visuais e acústicos).
b. Comando
- Localização Cmt e SCmt (durante o Itn de ida, Rec, Aç Obj,
reorganização e regresso às L Ami).

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- Cadeia de comando (confirmar/alterar O Prep).
- Dúvidas?
OBSERVAÇÕES
- Inspecionar o conhecimento de missões específicas e de aspectos
que devam ser do conhecimento geral, por parte dos patrulheiros (senhas,
freqüências etc).
- Checar o conhecimento das missões individuais e coletivas (se for o
caso, fazê-lo no caixão de areia).
- Checar acerto de relógios.
- Ao final da O Pa o Cmt deverá explanar como o ensaio deverá ser
conduzido pelo SCmt.

C-12. INSPEÇÃO INICIAL


- A inspeção inicial visa a permitir ao comandante da patrulha uma avaliação
sobre o grau de preparação dos homens, quanto ao conhecimento detalhado da
missão, bem como o estado do equipamento, do armamento e o moral da patrulha.
Em função do fator tempo, a inspeção inicial pode ser dividida em teórica e
prática.
a. Inspeção teórica
- Checar as missões dos escalões, grupos e homens utilizando meio
visual.
b. Inspeção prática (checar)
1) Uniforme e equipamento individual.
2) Armamento e munição.
3) Material de destruição.
4) Material especial (viatura, embarcação, bolsa de primeiros socorros,
GPS etc).
5) Material de comunicações.
6) Documentação (extratos de carta, croquis de itinerários, extratos
de IE Com Elt etc).
7) Pessoal: camuflagem, estado físico etc.

C-13. ENSAIO
- Realizar o ensaio da patrulha por partes:
a. Ensaio dos grupos e de missões específicas (Aç Obj)
b. Ensaio dos escalões e da patrulha como um todo (geral)
- Deslocamentos e altos (com os meios de Trnp).
- Gestos e sinais convencionados.

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- Emissão de ordens.
- Senhas e contra-senhas, sinais de Rec.
- Ações em áreas perigosas e pontos críticos.
- Ação no objetivo (ênfase).
- Retraimento.
- Passagem nos postos avançados amigos.
- TAI (ofensivas e defensivas).
- Mudança de formação.
- Ocupação de base de patrulha, área de reuinão e ARC (SFC).
- Abrir e fechar rede de comunicações.
- Contar (efetivo da Pa).
- Plano de carregamento e embarque.

C-14. INSPEÇÃO FINAL


- Checar se os itens considerados falhos na inspeção inicial e ensaios foram
corrigidos e/ou reajustados (camuflagem, equipamento etc).

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