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UD3 - Observação e Planejamento UD3 – Reconhecimento

do Rec a) GENERALIDADES
- Para adquirir conhecimento sobre o terreno, F Ini e
a) GENERALIDADES outros aspectos
- Ao receber uma missão, o comandante da SU deve -No decorrer de todo o Trabalho de Comando, os EEI e
buscar junto ao seu Esc Sp o máximo de informações ONI serão ajustados (ratificar/retificar) sempre que
sobre a Área de Operações e o inimigo. De posse dos necessário.
dados disponibilizados e adequando ao tempo disponível, - O comandante deve levar em consideração que
o comandante avaliará a necessidade de realizar um rec. provavelmente possuirá um arcabouço prévio das
características da A Op, tendo em vista que, durante a
b) NECESSIDADES DE INTELIGÊNCIA mobilização para a guerra e o agravamento da crise, o
-relativos principalmente a aspectos dos fatores da BANCO DE DADOS da U será atualizado e repassado às
SU.
decisão (MITMETCo),
- faz a consulta prévia do BANCO DE DADOS da SU ->
-As NI dividem-se em Elementos Essenciais de LEA (Levantamento Estratégico de Área), que tem uma
Inteligência (EEI) e Outras Necessidades de Inteligência informação sobre a Z Aç da Cia e foi feita já pelo S2
(ONI).
-Normalmente, as NI do comandante são relativas: - Some-se a isso a constatação de que o campo de
a) às possibilidades da ameaça (inimigo), batalha moderno contém uma quantidade de sensores e
incluindo hora, local e valor; meios de busca de dados sem precedentes, tornando, por
b) às vulnerabilidades do inimigo, incluindo a vezes, desafiador ao comandante gerenciar todas as
natureza, a amplitude e a duração; informações de que dispõe. Este gerenciamento deve
c) à ordem de batalha do inimigo; também ser alvo de sua atenção.
d) ao terreno;
e) às condições meteorológicas; e - Após os reconhecimentos, o Cmt no Trab de Cmdo terá
f) às considerações civis condições, de posse dos dados e confirmações obtidos,
de realizar seu Estudo Detalhado da Missão ou, em vista
c) ELEMENTOS ESSENCIAIS DE INTELIGÊNCIA da premência de tempo, de atualizar e aperfeiçoar a linha
- São os dados, informações ou conhecimentos de ação já levantada nas Providências Iniciais
imprescindíveis que o Cmt necessita em um determinado
momento, para tomar uma decisão quanto à linha de - Se tiver mais mudanças nas ordens já dadas o Cmt
ação a ser executada. pode emitir uma nova Ordem de Alerta para atualizar os
- Qualquer possibilidade do inimigo ou característica da A subordinados.
Op que ameace o cumprimento da missão será um EEI.
-São as NI de mais alta prioridade
b) MOVIMENTOS PARA A ÁREA DE OPERAÇÕES
-Estes movimentos podem acontecer a qualquer
d) OUTRAS NECESSIDADES DE INTELIGÊNCIA momento do Trab de Cmdo e o Cmt deve encará-los
-São os conhecimentos sobre a A Op e o inimigo que como uma operação dentro da outra, incluindo-a em seus
afetam, mas não impedem, o cumprimento da missão, planejamentos.
independente da L Aç escolhida.
c) EXECUÇÃO DOS RECONHECIMENTOS
e) PLANEJAMENTO DO RECONHECIMENTO - Inteligência, Reconhecimento, Vigilância e Aquisição de
- orientados com base nas NI levantadas Alvos (IRVA) dos escalões superiores
- servem para confirmar ou não estimativas realizadas - desde dados colhidos por radares de vigilância terrestre
- Não há momento exato para execução dos (RVT) até sistemas de aeronaves remotamente pilotadas
reconhecimentos, podendo ser realizados desde logo (SARP)
após as Providências Iniciais até instantes antes da
execução (reconhecimento aproximado). d) RECONHECIMENTO NO TERRENO
- Ao planejar os rec, o comandante deve considerar: -deve-se escolher um posto de observação (PO) que
a) O que estamos observando e por que? proporcione o máximo de vistas sobre a zona de ação e
b) Qual o tempo estimado de observação? proteção (cobertas e abrigos) suficiente para
c) Quais são os riscos (tático e acidental)? posicionamento dos Elm Rec.
d) Qual a situação local? - é estudado identificando-se a zona de ação da
e) Procedimentos e hora da infiltração? subunidade ou fração, levantando-se as restrições ao
f) Procedimentos para exfiltração de emergência? movimento, observando as vias de acesso e corredores
g) Plano para perda das comunicações? de mobilidade de possível utilização
h) Existe movimento de tropas amigas?
i) Procedimentos e hora para exfiltração? e) RECONHECIMENTO NA CARTA
j) Equipamento especial necessário? -Quando não for possível/autorizado o desloc para o rec
no terreno
UD3 – Estudo Detalhado da Missão
-Facilidades e restrições são falados em -> meios
recebidos e retirados, ordem aos elementos subordinados
e prescrições diversas
-MITMeTCo
-Ao final, o Cmt vai estar ECD montar L Aç e Jogo de
Guerra

A) MISSÃO
- verificando se houve mudanças em relação à situação
anterior, fruto de novos dados surgidos, e se as
considerações feitas nas Providências Iniciais ainda
permanecem válidas.
-Após a revisão da análise da Missão, o comandante
(escalão SU) deve compilar sua intenção inicial, que será
divulgada na Ordem de Operações ou já na próxima
Ordem de Alerta, se houver
- A intenção do comandante descreve o propósito da
missão, de uma forma ampliada (explicativa), as tarefas
essenciais e a situação final desejada – visão do C) TERRENO E CONDIÇÕES METEREOLÓGICAS
comandante sobre as condições das forças da SU, ao
final da operação, em relação ao inimigo, ao terreno e,
quando for o caso, às considerações civis
- Propósito ampliado, Tarefas Essenciais e Situação Final

- Cmt SU ou fração aproveita dados (idt antes pelo S2 U),


identificando aqueles que poderão influenciar as
operações dentro de sua Z Aç ou Fx Atu
B) INIMIGO
- A análise será baseada na apreciação dos fatores da D) MEIOS.
ordem de batalha do inimigo, de suas possibilidades e - incluem recursos materiais e humanos
das linhas de ação levantadas no nível U.
- Ao final, espera-se que o comandante conheça as linhas
de ação inimigas em sua Z Aç, as esquematize para seus
subordinados e identifique os alvos de alto valor e de alta
compensação.
-Deduções e conclusões
E) TEMPO - SELEÇÃO DE ESFORÇOS PRIORITÁRIOS E DE
- As bases da análise do Tempo serão as informações ALVOS (quando forem o caso)
fornecidas pelo Esc Sp e as próprias deduções do Cmt, - IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS (vem ocorrendo
chegando ao final à uma linha do tempo da operação e
desde as Prov In)
à atualização do quadro-horário a ser divulgado
- Após consolidar a linha do tempo, o comandante deverá - PONTO DECISIVO (de fácil identificação, quando
dela extrair as informações mais importantes e atualizar o for o caso, direcionará o esforço principal da Cia)
quadro-horário (produto), o qual deve ser divulgado aos
elementos subordinados oportunamente c) Montagem da Linha de Ação
- É melhor o Cmt montar uma L Aç bem estruturada e
sincronizada do que várias sem credibilidade
-Para estruturar qualquer L Aç:
a) verificar o poder relativo de combate (PRC);
b) gerar opções;
c) organizar inicialmente a força;
d) desenvolver o conceito da operação;
e) designar responsabilidades; e
f) preparar os enunciados e calco da L Aç.

d) Verificar PRC
-Já foi rlz no Estudo Detalhado, agr é só para tirar
conclusões
-O Cmt vizualiza:
F) CONSIDERAÇÕES CIVIS
- A análise será baseada nos tópicos do AECOPE (Área, a) Quais são as vulnerabilidades do oponente?
Estrutura, Capacidades, Organizações, Pessoas e b) Quais são os nossos pontos fortes próprios em
Eventos relação às suas vulnerabilidades?
c) Quais são os pontos fortes do inimigo? Como
anular?
d) Quais são as nossas vulnerabilidades? Como nos
proteger?

e) Gerar Opções
- Tem partida no Ponto Decisivo (PD) da SU e nas
tarefas essenciais a serem cumpridas
- A partir daí, elencam-se as ações necessárias para
cumprir as tarefas visualizadas
- Cada uma delas será baseada numa ação ou conjunto
de ações que terão um propósito dentro da manobra.

f) Organizar os meios
UD3 – Montagem da L Aç e Jogo de - Cmt organizará sua SU ou fração para cumprir as
tarefas concebidas.
Guerra - Primeiramente, o Cmt organizará o esforço decisivo com
a) Generalidades as frações, recursos de apoio de fogo e logísticos
-Gerar opções para cumprir a missão determinada, necessários para cumprir suas tarefas. Em ordem
aprimorá-las e compará-las. decrescente (maior p/ menor) de importância, organiza as
-Ao final, o Cmt pode comparar as L Aç que montou e ver frações que executarão as tarefas que apoiam o
qual é a melhor. Podendo decidir como executar a Op. cumprimento da primeira.

b) Condicionantes a serem consideradas


- LINHA DE AÇÃO INIMIGA (já levantada na Anl do
Inimigo)
- OPERAÇÕES FASEADAS PELO BTL (quando for
o caso)
- DEFINIÇÃO DE INDICADORES PELO BTL
(quando for o caso)
g) Conceito da Operação
- descreve como o Cmt visualiza sua execução, desde o
início dos movimentos até quando se alcança a situação
final.
- Na mtg da L Aç, será confeccionado o conceito sumário
da Op,, o qual estará alinhado com o conceito da op do
Esc Sp, pois as aç executadas estarão vinculadas à
finalidade da missão (contribuir para o cumprimento da
missão do Esc Sp) e o próprio alinhamento das tarefas e
seus propósitos ocorrerá de forma natural e coerente.

h) Designar Responsabilidades
- Designar tarefas às frações subordinadas
-TE RA DI NO PRI
- Nesta fase, não
o é necessário, embora não seja
impeditivo no Trabalho de Comando, designar que
frações cumprirão cada uma das tarefas. É suficiente UD3 – Decisão
designar que valor de fração as executarão. a) Generalidades
-Selecionar
Selecionar a opção mais adequada e implementá-la, por
i) Preparar enunciado e Calco meio de um plano
- Cmts utilizam como base o conceito sumário da -Ao
Ao final o Cmt vai ter decidido como cumprir a missão e
operação compilar uma Ordem
-Assim,
Assim, pode emitir sua Ordem de Op
j) Matriz de Sincronização
a) a Seleção da Linha de Ação
-Situação
Situação mais comum é o Cmt escolher uma L Aç com a
devida propriedade. Caso contrário, ele escolhe uma que
é resultado da comparação e será de sua
responsabilidade.
-Tomada
Tomada a decisão, ela é emitida aos subordinados na
forma de Ordem.

b) Conceito da Operação
-Se
Se destina a direcionar como os elm subordinados
k) Confronto/Comparação das L Aç contribuirão para a missão e estabelecer a sequencia de
- Processo das vantagens e desvantagens ações para atingir a situação final desejada pelo Cmt
- Processo dos fatores de comparação
- Colocar pesos
c) Forma da Ordem b. Ordens aos Elm Subordinados (não ( precisa desse
- As ordens no escalão SU e inferiores seguem o modelo subtítulo):
de 5 parágrafos: Si Mi Ex Log Com - as tarefas específicas dos elementos de manobra
subordinados (um subitem para cada)
- Ordens para Elm apoio de fogo, Elm de apoio à
mobilidade, contra-mobilidade
mobilidade e proteção.
- apresentação dos Elm em reserva, por fase.
c.. Instruções de Coordenação (ou prescrições diversas)
- Ordens para todos
- Info gerais (tarefas deduzidas, horário para PAC
estar mobiliado, elms ficarem ecd acolher tal tropa,
etc...)
- EEI

4. LOGÍSTICA
1. SITUAÇÃO - Localização das instalações do Btl
a. Forças Inimigas - Prescrições logísticas (diversas classes)
Feito pelo S2. Todos os dados de interesse sobre o - Eixo de suprimento e evacuação (feridos)
Ini, DiCoVAP, possibilidades e L Aç. - Onde está a ATSU
b. Forças Amigas - Ciclo da ração
Missão e Intenção 2 Esc acima, Elm vizinhos e Tropas
interpostas. 5. COMANDO E COMUNICAÇÕES
c. Meios recebidos e retirados - Índice das IEComElt
Quando houver. Se a Unidade só dispõe dos meios - Prescrições rádio
orgânicos, o item não aparece. - Local dos PC
2. MISSÃO - Eixos de comunicações
a. Novo Enunciado: transcrição da missão, resultado do
estudo da missão, na forma “Que,
Que, Quando, Onde, Para
que (finalidade)”. (verbos no infinitivo)
b. Intenção
- Propósito ampliado, tarefa essencial e situação final
dos meios, do inimigo e das considerações civis.

3. EXECUÇÃO
a. O conceito da operação:
1) manobra: apresentação da operação como um
todo, por fases (quando houver). Verbos no futuro
futuro.
2) fogos: AAV (Alvos de Alto Valor)/AAC
/AAC (Alvos
Altamente Compensadores),, Dtz F e Prio F;
3) GE: quando houver
- AAV é para alcançar os pcp objts da nossa tropa.
AAC sao dentro do AAV e que sao imprescindíveis ao objt
do inimigo

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