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Explosivos eDestruição

Padrão de desempenho
- Descrever a finalidade e classificação dos explosivos.
- Descrever as características dos explosivos militares mais importantes e citar
as precauções necessárias ao manuseio, armazenamento e transporte.
- Descrever os tipos de escorvamento.
- Realizar o escorvamento de carga.
- Descrever os processos de lançamento de cargas.
- Realizar o lançamento de cargas pelos diversos processos.
- Descrever a maneira de colocação das cargas no local a ser destruído e
indicar o enchimento adequado às diversas situações.
- Descrever as formas de colocação de cargas para cortar aço e madeira.
- Citar as falhas mais comuns de uma explosão dentro de cada processo de
lançamento de cargas.
- Descrever as causas das falhas, dentro de cada processo de lançamento.
- Descrever as formas de colocação de cargas para a destruição de vigas, obras
de arte e linhas férrea.
- Descrever as formas de abertura de passagens através de obstáculos.
- Definir abatises e descrever a finalidade de construção de abatises.
- Colocar a carga e acionar a carga.
Sumário

1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
a. Tipos e Classificação de explosivos;
b. Cálculos de cargas;
c. Emprego de equipamentos de destruição;
d. Medidas de segurança no emprego;
e. Preparação de cargas explosivas;
f. Acionamento de cargas;
g. Funcionamento e utilização de acionadores;
h. I nstalação e Neutralização com
acionadores.
3. CONCLUSÃO
Retirada de dúvidas
INTRODUÇÃO
Tipos de
Explosão
QUANTO À VELOCIDADE DE
DECOMPOSIÇÃO

🞅 COMBUSTÃO

🞅 DEFLAGRAÇÃO

🞅 DETONAÇÃO
Tipos de
Explosão

COMBUSTÃO
🞅 Transformação abaixo de 100 m/s
🞅 Reaçã o químic a exotérmic a
🞅 Queima em presença do ar atmosférico
(Oxigênio)
🞅 Ponto de fulgor
🞅 Óleos combustíveis
Tipos de
Explosão
DEFLAGRAÇÃO
🞅 Transformação entre 100 e 1000 m/s

🞅 Condução térmica
🞅 Não há necessidade de oxigênio da atmosfera

🞅 Pólvora Negra
Tipos de
Explosão
DETONAÇÃO
🞅 transformação acima de 1000 m/s

🞅 ondas de choque de 1000 a 8500 m/s

🞅 onda de alta pressão

🞅 Não há necessidade de oxigênio da


atmosfera
🞅 Dinamite, TNT
Definições

Carga Explosiva Enchimento


🞅 É uma massa de explosivo 🞅 Terra, saco de areia ou
destinada a produzir um outro material utilizado
efeito, predeterminado, para confinar um
quando acionada. explosivo em um espaço
fechado.
Definições

Carga de Carga
Pressão dirigida
Propriedades

🞅Características físicase
químicas que identificam
cada explosivo, de forma a
podermos selecioná-lo
para o emprego correto.
Propriedades

Velocidade
Sensibilidade
Potência
Brisância
Estabilidade
Higroscopicidad
e Efeito
Relativo Toxidez
Exsudação
Força
Densidad
e
Velocidade

🞅 É a velocidade de propagação
da onda explosiva;
🞅 Medida em metrospor
segundo;
🞅 Quanto mais veloz o explosivo,
maior a sua potência
Sensibilidade

o Capacidade do explosivo em reagir a


uma determinada excitação;

o Tem influência na segurança e


armazenagem do explosivo;

o É medida em relação à energia para


iniciação, ao choque, ao atrito
(fricção), ao calor e à simpatia.
Potência

🞅Capacidade de realizar
trabalho;
🞅Medida em função do calor
liberado e da velocidade com
que a energia é liberada.
Brisânci
a
🞅Capacidade do explosivo de
FRAGMENTAR corpos
sólidos;
🞅Efeito ROMPEDOR do
explosivo
🞅É diretamente proporcional a
potência do explosivo.
Estabilidad
e

🞅 C apacidade de não alterar suas ca racterística s


durante o armazenamento em condições normais.
Higroscopiscidade

🞅 Tendência em absorver
umidade.
Efeito
Relativo

🞅 Ajuste dos efeitos dos explosivos medidos em função


do efeito do explosivo militar padrão (TNT) utilizado
como carga de ruptura.
Toxide
z

🞅 É a capacidade que tem o explosivo de concentrar


gases
nocivos à saúde.
Exsudação

🞅Propriedade do explosivo de exsudar


(“suar”, desprender material líquido de
sua massa) quando armazenado por
um longo período e/ou sob condições
metereológicas desfavoráveis.

🞅Quando há exsudação, o explosivo


deve ser destruído de imediato,
dentro das normas de segurança
Força

🞅 É a medida da quantidade de energia liberada por


um explosivo e de sua capacidade de produzir trabalho útil.

🞅 É medida em relação à nitroglicerina que possui 100%


de força.
Densidade

🞅 É a relação entre a massa e o volume do explosivo.

🞅 Quanto MAIS DENSO o explosivo, MAIORES SEUS


EFEITOS explosivos, porém tende a ser menor a sua
sensibilidade.
Classificação

 ESTADO FÍSICO

E M P R EG O

CONSTITUIÇÃO

 V E LOCI DA DE D E DECOMPOSIÇÃO
Classificação – Estado
Físico

🞅Sólidos (TNT)
🞅Pastosos (C4 / Plastex)
🞅Líquidos (Nitroglicerina)
🞅Gasosos (Metano,
Propano)
Classificação Constituição

🞅Químicos (TNT / RDX)


🞅Mecânicos (pólvora negra)
🞅Mistos (dinamite)
Classificação – Velocidade de
decomposição

🞅 Baixos explosivos: Velocidade de detonação entre 100 e


1000 m/s (DEFLAGRAÇÃO)
Ex.: Propulsores (pólvora negra)

🞅 Altos explosivos: acima de 1000


Velocidade (DETONAÇÃO) m/s
Ex.: Explosivos rompedores (TNT)
Classificação - Emprego

Inic iadores
ou primários
(azida de
chumbo)

Propelente Ruptura ou
(pólvoras
mecânicas secundário
e químicas) s (TNT /
dinamite)
Classificação - Emprego

Iniciadore o mistos
excitação
iniciantes
de

s ou explosivas ca rgas
o sensíveis ao calor, ao
primários choque e ao atrito
o azida de chumbo,
(azida de fulminato de mercúrio,
estifinato de
chumbo) chumbo...
Classificação - Emprego

Inic iadores
ou primários
(azida de
chumbo)

Propelente Ruptura ou
(pólvoras
mecânicas secundário
e químicas) s (TNT /
dinamite)
Classificação - Emprego

Propelente Deflagram quando


entram em contato com
(pólvoras uma
resistência
mecânicas incandescente ou chama

e São os baixos
químicas)
explosivos Pólvoras
Classificação -Emprpego

Inic iadores
ou primários
(azida de
chumbo)

Propelente Ruptura ou
(pólvoras
mecânicas secundário
e químicas) s (TNT /
dinamite)
Classificação - Emprego

Ruptura ou Alta potência e alto poder


secundários brisântico

(TNT TNT, pentolite, composições


de RDX, emulsões,
dinamite) dinamites...
Tipos de
explosivos

🞅Comerciais ou de uso civil


🞅 Militares
Explosivos civis

• Nitroglicerina

- Não é utilizada em explosivos militares;


- Base de dinamites comerciais;
- 100% de FORÇA
- Potência comparada ao RDX e ao
PETN;
- Extremamente sensível;
- Manuseio muito perigoso.
Explosivos civis

• Dinamite Comercial

- explosivo comercial mais comum;

- potência em decorrência da quantidade de nitroglicerina

-é sensível, instável e susc etível à EXSUDAÇ ÃO


(aparecimento de oleosidade nos cartuchos), NÃO
devendo ser EMPREGADA em ÁREAS DE COMBATE e nem
armazenada em PAIÓIS MILITARES.
Explosivos

⚫ Nitrocarbonatos (Nitrato de Amônio)

- Explosivos granulados;

- Baixa velocidade de detonação e


grande
volume gasoso (desmonte de rochas);

- Pouco resistente à água

- Gases pouco tóxicos


Explosivos civis

⚫ ANFO (Amonium Nitrate Fuel Oil)

- Mistura de nitrato de amônio (94%) e óleo diesel


(6%)

- É muito higroscópico

- Aplicado em desmonte de rochas

- Precisa ser aplicado solto (coluna contínua)

- Necessita de um poderoso iniciador


Explosivos civis

• Lamas explosivas

- Bastante segura;

- Excelente resistência à agua;

- Utilizada para desmonte de rochas


(ocupa todo
espaço do furo)
Explosivos civis

• Emulsão explosiva

- Produzida com pouc a matéria prima (não


possui nitroglicerina);
- Empregada no desmonte de rochas (consistência);
- Muito estável e segura;
- Praticamente insolúvel na água;
- Gases resultantes da explosão não causam
efeitos fisiológicos negativos.
Explosivos
militares
🞅 Relativa insensibilidade ao choque e à fricção, não devendo
detonar pelo choque de projéteis;

🞅 Suficiente estabilidade química para permitir o seu


armazenamento demorado e em várias temperaturas (entre
- 62o C e 74o C);

🞅 Praticamente nula a possibilidade da ocorrência de


EXSUDAÇÃO

🞅 Uso conveniente sob a água ou em climas úmidos;


Explosivos
militares
🞅 Detonação perfeita pela ação dos
detonadores comuns;
🞅 Grande velocidade de detonação e potência por
unidade de peso;
🞅 Dimensão e forma convenientes para embalagem
e carregamento;
🞅 Segurança no emprego subaquático
🞅 Baixa toxidez quando armazenado, manuseado e
detonado
Trinitrotolueno - TNT

– Também conhecido como Tolita ou Trotil, alto


explosivo de grande potência e alta velocidade
de detonação (6900 m/s).
– Praticamente insolúvel na água, funde-se a 80o
C,
queima em contato com o fogo.
– Empregado em composições como reforçador,
explosivo para quase todos os tipos de trabalho
de demolições.
– Não explode por tiros de armas portáteis;
– É estável em qualquer clima e pode ser
armazenado
por longos períodos de tempo.
Pólvora Negra

- ER = 0,55
-composto por nitrato de sódio ou potássio,
carvão e enxofre;
- empregado nos estopins e acendedores;
-NÃO empregado para RUPTURA e SIM para
EFEITO BALÍSTICO (baixa velocidade de
queima);
- altamente inflamável e higroscópico;
- quando confinado DETONA.
Azida de chumbo

• fulminato de mercúrio
Azida de chumbo
e – detonadores
fabricação e
espoletas, insolúvel na água e é
de
sensível ao choque, fricção e fogo.
PET
N

-empregada em cordéis
detonantes, espoletas e em composições
explosivas;
-militares
um com
dos mais
seu ERpoderosos
= 1,66
comparada
explosivosà
(força
nitroglicerina); subaquáticos
- Emprego em
trabalhos (insolúvel em
água
RD
X

-É empregado em composições
explosivas, detonadores, espoletas e
cargas explosivas;
-Assim como o PETN é outro poderoso
explosivos militar com seu ER = 1,6;
-Para ser empregado precisa ser
desensibilizado.
Dinamite
Militar
- (ER = 0,92)

- criada para substituir a dinamite comercial nos trabalhos militares;

- não contém nitroglicerina em sua composição, sendo assim mais estável


e segura para transporte, armazenamento e manuseio (relativamente
insensível à fricção, choque e impacto dos projéteis de armas portáteis);

- NÃO é eficaz para o emprego como CARGA DE RUPTURA;

- Pode ser usada em carga subaquática desde que o tempo de imersão


não seja superior a 24 horas.
Blade

-Carga linear utilizada para corte de


peças metálicas.
-Seu a condicionamento produz
um efeito de carga dirigida (Efeito
Monroe).
Composto C4

- Explosivo plástico, com odor característico


- Alta velocidade de detonaçã o, brisância e
plasticidade (moldável)
- Emprego principal no corte de peças metálicas
- Possui grande resistência à água
- Pode ser empregado em ca rgas subaquática s
( com invólucro )
- Possui sensibilidade igual a do TNT
- 91% de RDX + 9% de plastifica nte
Plastex

- ER = 1,12
-explosivo plástico, não
aderente, empregado em corte de peças
metálicas;

- placas de 40 x 25 x 25cm;

-composto de 71% PETN + 5% TNT +


24% plastificante.
Principais Explosivos
Militares
Explosivo Utilização Vel Det ER
Resistência à Composição
umidade
AMATOL Carga 4900 m/s 1,17 Pouca 80% de NA
Explosiva 20% de TNT
Carga de 91% de RDX
COMPOSTO Destruição 8000 m/s Excelente 9% de
C4 ( corte e 1,34 plastificante
ruptura )
CORDEL Escorva 6100 a - Excelente PETN
DETONANTE 7300 m/s
75% de RDX
DINAMITE Carga de 15% de TNT
MILITAR Demolição 6100 m/s 0,92 Regular 10% de
desensibilizante e
plastificante
ESPOLETA Nr Pouca ou 30% de Azida
8 Escorva - - Excelente de Chumbo
70% de TNT
Principais Explosivos
Militares
Explosivo Utilização Vel Det ER
Resistência
à umidade
Composição

Carga de Excelente para


NITRATO DE Demolição e abertura de
AMÔNIO 2700 Pouca crateras e de
Composição 0,42 rampas
de m/s
Explosivos
NITRO Composição Não é utilizada
GLICERINA de 7700 Boa nos
Explosivos 1,50 explosivos
m/s militares
Cordel
Detonante;
Espoletas;
PETN Explosivos e 8300 Excelente -
cargas de 1,66
destruição m/s
Principais Explosivos
Militares
CARGA PARA
CORTAR
MADEIRA
Corte de madeira

Carga interna
C = 0,3 D²
Carga externa
C = 1,8 D²
Onde:
C = quantidade de TNT em gramas
D = diâmetro ou menor dimensão da madeira em
cm

“Página 124 do Manual Escolar de Explosivos e


Destruições”
Exemplo

Calcule a quantidade de
petardos de 250 g de TNT para
cortar uma árvore com 70 cm
de diâmetro, utilizando carga
externa.
Exemplo

C = 1,8 D² (carga externa)


D = 70 cm
C = 1,8 . (70)2
C = 1,8 . 4900
C = 8820 g de
TNT NC =
8820/250 NC =
35,28
C = 36 petardos
de 250 g de TNT
Exercício

Calcule a quantidade de
petardos de 100 g de TNT para
destruir os pilares de uma ponte
semi- permanente, cuja infra
estrutura é composta por 6
pilares de madeira de 0,45 m
diâmetro, utilizando carga
externa.
Exercício

C = 1,8 D² (carga externa) D = 0,45 m = 45 cm


Cálculo para 01 pilar
C = 1,8 . (45)2 C = 1,8 .
2025 C = 3645 g de TNT
NC = 3645/100 NC = 36,45
C = 37 Pet 100g TNT
Cálculo para ponte (6 pilares)
C total = 6 pilares x 37
petardos
C total = 222 Pet 100 g TNT
R: Serão necessários 222 petardos de 100 g de TNT
para destruir a ponte.
- As árvores que comporão o
obstáculo deverão ter raio de, no
mínimo, 60 cm de diâmetro;
-
- Carga deve ficar a uma altura de
Abatis
1,5 m acima do solo, do lado
previsto para sua queda;

- Árvores tombadas deverão


formar ângulo de 45o em relação à
direção de aproximação do
inimigo;

- Tombam-se primeiro as árvores de


um lado da estrada, depois as do
outro;

- Obstáculo deve ter no mínimo 75


m de profundidade
Carga
interna
C = 2/3 x 0,3
Abatis

Carga externa
C = 2/3 x 1,8 D²
Onde:
C = quantidade de TNT em
gramas D = diâmetro ou menor
dimensão da madeira em cm

“Página 128 do Manual Escolar de


Explosivos e Destruições”
Exemplo

Calcule a quantidade de petardos de 250 g de TNT para


construir um abatis, sabendo que comporão o obstáculo 150
árvores de 75 cm de diâmetro. A carga colocada nas árvores
deverá ser externa.
Exemplo

C = 2/3.1,8 D² (ca rga externa)


Para 01 árvore
D = 75 cm
C = 2/3.1,8 .
(75)2 C = 6750 g
de TNT NC =
6750/250 NC =
27
C = 27 Pet de
250 g de TNT
por árvore
Para 150 árvores
Ct = 150 x 27
C = 4050 Pet de
250 g de TNT
R: Serão necessários 4050 petardos de 250 g de TNT
para construir o abatis.
Exercício

Calcule a quantidade de petardos


de 500 g de TNT para construir um
abatis, sabendo que comporão o
obstáculo 100 árvores de 0,65 m de
diâmetro. A carga colocada nas
árvores deverá ser interna.
Exercício

C = 2/3 x 0,3 D² (c a rga interna)


- Para 01 árvore
D = 0,65 m = 65
cm C = 2/3 x
0,3 x (65)2 C =
845 g de TNT NC
= 845/500
NC = 1,69
C = 2 Pet de 500
g de TNT por
árvore
-Para 100 árvores
Ct = 100 x 2
C = 200 Pet de
500 g de TNT
R: Serão necessários 200 petardos de 500 g de TNT para
construir o abatis.
Estruturas de uma
ponte Piso de
Vigas repartição

Encontro
Estruturas de uma
ponte
Lance

Pilar
CARGAS PARA CORTAR AÇO

Corte de aço de estrutura


Vigas em T, duplo T, U, L e
I

C = 27x
Onde: A
C = quantidade de TNT em gramas
A = área da seção a ser cortada, em cm²
“ Página 134 do Manual Escolar de Explosivos
e
Destruições”
- Calcule a quantidade de petardos de 500g de
TNT necessários para destruir as 5 vigas da
ponte abaixo.
4 cm

4 cm

40 cm

5 vigas
20 cm
4 cm
A1
4 cm 4 cm

40 cm 20 cm
A1 = 4 x 20 = 80 cm²

A2 = A1= 80 cm²
20 cm

32 cm A3 = 32 x 4
A3 = 128 cm²

4 cm
C = 27 A
C1 = C2 = 27 x 80 Perfil da ponte
C1 = C2 = 2160 g TNT
IIIII
C3 = 27 x 128
C3 = 3456 g TNT Ct = C x nº vigas

C1 = C2 = 2160 / 500 = 4,32 Pet Nr vigas = 5


C1 = C2 = 5 Pet de 500g de TNT

C3 = 3456 / 500 = 6,91 Pet


Ct = 17 Pet x 5
C3= 7 Pet de 500g de TNT
Ct = 85 Pet 500g TNT
Ct = 5+5+7=17 Pet 500 g TNT
R: Serão necessários 85 petardos de 500 g de TNT
para destruir a ponte.
- Calcule a quantidade de petardos para destruir uma
ponte de estrutura de aço em U, sabendo-se que possui
10 vigas de metal e que serão utilizados petardos de 250
g de TNT .
3 cm

3 cm

25 cm

3 cm

18 cm
E X E RC Í C I O

A1 = A2 = 25 x 3 A3 = 3 x 18 = 54 cm²

A1 = A2 = 75 cm²

A3
3 cm
25 cm
18 cm
3 cm
C = 27 Ct = C x Nr vigas
A
C1 = C2 = 27 x 75 Nr vigas = 10
C1 = C2 = 2025 g TNT
C1 = C2 = 2025 / 250 = 8,1 Pet Ct = 24 Pet x
C1 = C2 = 9 Pet de 250g de TNT
10
C3 = 27 x 54
C3 = 1458 g TNT Ct = 240 Pet
C3 = 1458 / 250 = 5,83 Pet 250g TNT
C3= 6 Pet de 250g de TNT

Ct = 9+9+6=24 Pet 250 g TNT


R: Serão necessários 240 petardos de 250 g de TNT
para destruir a ponte.
CORTE DE PEÇAS
ESPECIAIS

Cabos de aço, vergalhões, peças forjadas de alta resistência,


eixos de transmissão, etc .
Estruturas cujas formas tornam difícil o respectivo contato com o
explosivo.

C = 70 x A
Onde: C = quantidade de TNT em gramas
A = área da seçã o a ser cortada, em cm²
ESTRUTURAS DE
CONCRETO, ALVENARIA,
etc.

🞅 Cargas de pressão

🞅 Cargas de ruptura
CARGAS DE
PRESSÃO

🞅São utilizadas na destruição de:

Pontes de lances de lajes simples


de concreto

Pontes de lances de lajes com vigas em


T de concreto.
REGRAS
GERAIS

🞅 O enchimento mínimo aceitável é de 30 cm.

🞅 Não sendo possível colocar este enchimento


aumentar a carga de 1/3

🞅 As cargas devem seracionadas


simultaneamente
Coeficiente de enchimento
(E)

-Depende da localização e do enchimento


da carga

-O enchimento só é considerado como


existente, se a carga estiver coberta por um
enchimento, no mínimo, de espessura igual
ao raio de ruptura.

-Valores de E conforme a Fig 5-35 (Manual


Escolar Explosivo e Destruições).
VALOR DE
“E”
VALOR DE
“E”
Espoleta

🞅 Responsável pelo acionamento da carga explosiva principal


(INICIADOR)

🞅 Extremamente SENSÍVEIS ao CHOQUE, CALOR e PRESSÃO;

🞅 Devem ser mantidas e transportadas separadas de


outros explosivos;

🞅 Pode ser COMUM, ELÉTRICA ou ELETRÔNICA.


Espoleta Comum

– Utilizada no processo de
de fogo
lançamento
PIROTÉCNICO;
– Acionada por meio da FAGULHA
do ESTOPIM;

– Nomenclatura varia em função da


quantidade de ca rga (Ex: Nr 6 e Nr
8);
– Deve-se evitar o emprego sob a
água.
Espoleta elétrica

🞅 Espoleta comum acionada por uma


elétrica que incandesce quando da passagem
resistência
de uma corrente
elétrica;
🞅 Necessita de uma corrente entre 1 e 1,5 A
para
seu acionamento (duas pilhas grandes em série);
🞅 Em um circuito, deve-se sempre utilizar espoletas
elétricas do mesmo
fabricante.
Estopi
m
– Rastilho de misto de pólvora negra envolto por materiais
impermeabilizantes;

– Transmite à espoleta comum o fogo que acionará a


carga explosiva;

– Velocidade de decomposição entre 100 a 150 segundos


por metro;

– Acionado por uma chispa de fogo de acendedores, fósforo


ou isqueiro.

– Quando fabricado em conjunto com a espoleta comum Nr


8, forma o ESPOLETIM
Cordel detonante

– Invólucro plástico que contém explosivo em


seu
interior (PETN);

– Acionado por espoleta Nr 6 ou superior;


– Insensível à fric ç ão e ao choque
comum, no
entanto pode ser acionado pelo
impacto de
um projetil de fuzil;
– Utilizado para fazer detonar por simpatia outros
explosivos que a ele estejam
diretamente ligados (v = 7000 m/s).
Acessórios de destruição

- Alicate de estriar - Galvanômetro


- Adaptador de - Ohmímetro(Multí
escorva m etro)
- Acendedores - Explosores
- Detonadores - Retardo para
e cordel detonante
acionadores
- Reforçador
- Clipe para
cordel
detonante
Alicate de
Estriar
⚫Utilizado para unir (estriar) a espoleta comum
ao estopim
Cabo condutor ou bobina

🞅 Utilizado para transmitir


a corrente elétrica do
elemento gerador até
espoleta elétrica ou
espoleta eletrônica
Galvanômetro ou Ohmimetro

⚫Utilizado para medir a CONTINUIDADE


ou RESISTÊNCIA de um circuito elétrico
Ohmimetro de segurança
Exploso
r

⚫Utilizado para gerar a corrente elétrica destinada a


iniciar a espoleta elétrica, espoleta eletrônica ou o
tubo nonel
Exploso
r
Equipamento teste do
explosor

🞅 Utilizado para medir a


intensidade da corrente elétrica
gerada pelo explosor
MEDIDAS DE SEGURANÇA
NO EMPREGO
MANUSEIO

-Não deixar cair, não jogar e não impulsionar


volumes de explosivos

-Não permitir que se fume nas proximidades de


explosivos.

-Nunca deixe explosivo abandonado. Deve


sempre haver um guarda no local, ciente do
perigo e das regras de segurança.
MANUSEIO
-Não conduzir explosivos nos bolsos, particularmente
espoletas.

-Não deixar explosivos expostos ao sol,


particularmente as espoletas.

-Não introduzir prego, arame ou outro instrumento


na abertura das espoletas comuns, inclusive para
retirá-las de sua caixa.

-Não arrancar os fios de uma espoleta elétrica (pode


causar seu acionamento).
TRANSPORTE
- Em princípio, o explosivo não deve ser transportado
em reboque

-Evitar transportar explosivos e espoletas ou detonadores


numa mesma viatura. Se isto for necessário, as espoletas e
detonadores devem ser transportados na cabine e os
explosivos deverão ser conduzidos na carroceria

-O motorista deve estar sempre acompanhado por outro


militar, na cabine da viatura

-As viaturas devem ser acompanhadas por escolta em


outra viatura e vigiadas quando estacionadas
TRANSPORTE
-Forrar o piso com madeira ou lona antes da colocação do explosivo

-Existência de cobertura sobre os explosivos

-Existência de no mínimo 2 extintores (1 pó químico)

-Possuir a viatura indicações refletivas em 4 lados


seus bandeirolas vermelhas a frente e atrás e

-Viaturas que transportam explosivo não transportar


podem outro tipo de material ou de ser vivo em sua carroceria
qualquer

-Velocidade máxima 40 km / hora


Acidente com policial ao
estriar erradamente uma
UTILIZAÇÃO DE EXPLOSIVO
- Nunca dividir a responsabilidade de preparação, colocação
e acionamento das cargas explosivas

- Nunca usar estopim com menos de 60 cm

-Só estriar a espoleta com o alicate apropriado (alicate de


estriar)

-Não introduzir coisa alguma, a não ser estopim ou cordel


detonante, na extremidade aberta de uma espoleta

-Nunca forçar uma espoleta para dentro de uma


carga explosiva.
UTILIZAÇÃO DE EXPLOSIVO
-Manter os fios das espoletas elétricas, ou fios de ligação,
em curto-circuito, até que tudo esteja pronto para a
detonação

-Não usar, em um mesmo circuito, espoletas elétricas


diferentes.

-Nunca investigar uma falha (nega) imediatamente. Aguardar,


pelo menos, 30 minutos, para que a carga explosiva adquira
“relativa” estabilidade e seja minimizada a possibilidade de
que esta exploda acidentalmente durante a investigação do
defeito.

-Não usar explosivo, não o manusear e não ficar perto dele


durante uma tempestade.
Acidente com policial ao
estriar erradamente uma
UTILIZAÇÃO DE EXPLOSIVO
- Jamais socar explosivo escorvado

-Evitar entrar em área onde houve explosão,


enquanto a fumaça e os gases não se dissiparem
completamente.

-Só acionar cargas após verificar que não existe


pessoal ou animais dentro da área de perigo

-Sempre obedecer a distância mínima


de segurança de um explosivo.
Normas de segurança
Distância de segurança
3
*D = 100 . 2C

D = distância em
metros C = explosivo
em quilos
* para cargas maiores que
13,5 kg
Distância mínima de
segurança:
- Pessoal
RESUMINDO
NORMAS DE SEGURANÇA
NORMAS DE SEGURANÇA

10. NUNCA forçar uma espoleta para dentro de uma carga explosiva
11. Manter os fios das espoletas elétricas em curto-circuito até que esteja pronto para detonação.
12. NÃO socar os explosivos com objetos metálicos, com violência ou escorvados.
13. NÃO introduzir coisa alguma, a não ser os previstos, na extremidade aberta de uma
espoleta.
14. Só acionar as cargas após verificar que não existe pessoal e animal dentro da zona de perigo.
15. Evitar entrar em área onde houve explosão, enquanto os gases não se
dissiparem completamente.
16. NÃO permitir que pessoas com problemas físicos ou psíquicos manejem
explosivos.
17. NÃO permitir que se fume próximo de explosivos.
18. Sempre colocar as cargas de ruptura de objetos sólidos na face voltada para a assistência,
de modo que os estilhaços se dirijam para o lado oposto.
COM EXPLOSIVOS SÓ SE
ERRA UMA VEZ
Preparação de cargas
explosivas
Lançamento de fogo

🞅Processo PIROTÉCNICO;

🞅Processo ELÉTRICO;

🞅Processo empregando o CORDEL


DETONANTE
Processo Pirotécnico
Processo Pirotécnico

– Etapa 1 – Verificar o tempo de queima do estopim;

– Etapa 2 – Preparar o estopim (seção reta);

– Etapa 3 – Colocar um dispositivo de ignição no estopim;

– Etapa 4 – Conectar a espoleta comum (estriar a


espoleta);

– Etapa 5 – Conectar a carga explosiva (escorvar a


carga);

– Etapa 6 – Detonar a carga.


Etapa 1: Verificar o tempo
de queima do estopim

Cortar e descartar um
palmo da extremidade
do estopim;

Verificar o tempo de
queima de 01 metro
de estopim (entre 120
e 150 segundos por
metro);

Todas as bobinas de
estopim deverão ser
testadas uma vez por
dia.
Etapa 2: Preparar o
estopim
Cortar o estopim no tamanho
suficiente para que seja alc a nç ada a
área de segurança;

Cortar o estopim segundo sua


SEÇÃO RETA (nunca em diagonal)
para co ncentrar o fogo em direção
ao explosivo existente na espoleta

Usar c a nivete ou estilete se


necessário para co rtar
co rretamente o estopim (apoiando-
o em uma superfíc ie sólida);

Estopim MAL CORTADO e inserido


em uma espoleta poderá
oc asionar uma FALHA.
Etapa 3: Colocar um dispositivo
de ignição do estopim

C aso possua um acendedor


de fricção , basta introduzi-lo
na extremidade do estopim;

Para utilizar um fósforo,


basta abrir com um
canivete uma ranhura no
estopim a dois dedos de
sua extremidade e colocar
a cabeç a do fósforo em
contato com o rastilho de
pólvora do estopim;

Acender o fósforo no
estopim com auxílio de
outro ou com o uma caixa
de fósforos.
Etapa 4: Conectar a
espoleta comum

Retirar uma espoleta da caixa e


inspecioná-la olhando em seu
orifíc io;
Segurar vertica lmente a espoleta e
fazê-la descer suavemente sobre
o estopim, até que sua c a rga
fique em co ntato co m a
extremidade do estopim;
Segurar a espoleta co m o polegar e
o dedo anular da mão esquerda a
fim de facilitar a estria da espoleta
;
Encaixar o alic ate de estriar sobre
a extremidade aberta da
espoleta;
Manter a ponta da espoleta para
fora, afastá-la do co rpo, realizando
o ESTRIAMENTO numa posiç ão
baixa e lateral, girando a c a beça e
Etapa 5:“Escorvar a
carga”
Introduzir a espoleta
preparada na carga
explosiva, sem forç á - la para
o interior do mesmo;

C aso disponha de um
adaptador de escorva,
apenas realizar o encaixe da
espoleta

C aso não disponha do


adaptador, utilizando uma
fita isolante, prender o
conjunto estopim-espoleta
na carga explosiva.
Etapa 6: Detonar a
carga
Mantenha o estopim em
linha reta, prendendo-o
com pedras e gravetos a
fim de que não enrole e
ocasione um
ACIONAMENTO
PREMATURO do sistema;

Para iniciar o sistema,


basta agir em seu
dispositivo de igniçã o
preparado.
Processo Pirotécnico

Etapa 6: Detonar a
carga
Processo
Elétrico
🞅 Etapa 1 – Teste do explosor;
🞅 Etapa 2 – Teste do ohmímetro (multimetro);
🞅 Etapa 3 – Teste dos fios condutores;
🞅 Etapa 4 – Teste da espoleta elétric a ;
🞅 Etapa 5 – Lançamento do fio condutor;
🞅 Etapa 6 – Inspeção dos fios condutores;
🞅 Etapa 7 – Conectar as espoletas no circuito;
🞅 Etapa 8 – Conectar o circuito das espoletas no fio
condutor;
🞅 Etapa 9 – Teste do circuito completo;
🞅 Etapa 10 – Escorvamento das cargas;
🞅 Etapa 11 – Detonar a carga.
Teste do
explosor
⚫ Unir cada borne do
explosor a um
borne
do
equipamento teste;
Acionar o explosora
⚫e
medição do Eqp
verificar
teste.
Teste do
ohmimetro
⚫ Realizar um
circuito nos bornes
curto
do
(utilizar
ohmímetro material
metálico);
⚫ Deverá ser
apresentado
um
valor próximo
a zero.
Teste dos fios
condutores
Teste da
Espoleta
⚫ Separar as extremidades da
espoleta;

⚫ Colocar a espoleta em um local


abrigado (para o caso de um
acionamento acidental);

⚫ Encostar cada fio da extremidade


da espoleta a um borne do
ohmímetro ou galvanômetro;

⚫ Verificar a leitura do ohmímetro


ou galvanômetro (deverá ser
próxima de zero).
Lançamento do fio
condutor
⚫ Desenrolar o fio
condutor do local
da explosão até a
escolhida
posição para o
acionamento da carga;

⚫ Não permitir que


animais ou
passem sobre o fio
viaturas
condutor.
Conectar as espoletas
(SFC)

Circuito em série comum Circuito em série salto de rã

Circuito em paralelo
Circuito em série-paralelo
Conectar o circuito das
espoletas no fio condutor

⚫ No local da explosão, unir cada uma das


duas extremidades do fio condutor a uma
extremidade da espoleta elétrica;

⚫ Isolar as conexões utilizando fita isolante.


Teste do circuito
completo
⚫ No local do acionamento da carga, unir
cada uma das duas extremidades do fio
condutor a um borne do galvanômetro ou
ohmímetro;

⚫ O resultado deverá ser a soma


resistência do fio condutor e da
resistência das espoletas. da
Escorvar as cargas

⚫ Introduzir a espoleta preparada


na carga explosiva, sem forçá-
la para o interior do mesmo;

⚫ Caso disponha de um adaptador


de escorva, apenas realizar o
encaixe da espoleta

⚫ Caso não disponha do adaptador,


utilizando uma fita isolante,
prender o conjunto estopim-
espoleta na carga explosiva.
Detonar a carga

⚫ Separe as extremidades do fio condutor;

⚫ Prenda firmemente cada extremidade do


fio condutor a um borne do explosor;

⚫ Acione o explosor, fazendo explodir a


carga.
IMPORTANT
E

A fim de evitar o acionamento prematuro das espoletas


elétricas em decorrência de eletricidade estática, correntes
elétricas parasitas ou campos magnéticos, as extremidades
das espoletas elétricas e dos fios condutores que não
estiverem ligados ao circuito de lançamento de fogo,
deverão SEMPRE estar unidas em CURTO-CIRCUITO (SHUNT).
DETONAÇÃO DO CORDEL DETONANTE C OM O
USO DE ESPOLETA

– O cordel detonante pode ser detonado


por qualquer tipo de espoleta (comum ou
elétrica);

– A espoleta deve ser fixada, com barbante


ou fita isolante, a um palmo (15 cm) da
extremidade do cordel detonante

– A ponta fechada da espoleta deve


ficar voltada para a parte maior do
cordel detonante no fio condutor;
PONTA FECHADA DA ESPOLETA
PONTA FECHADA DA ESPOLETA
PONTA FECHADA DA ESPOLETA
EMENDA ENTRE C ORDÉIS DETONANTES

Para realiza a
emenda r entre
cordéis detonantes
dois
utiliza-se o nó direito;

Deixar as pontas
menores do cordel
detonante com no
mínimo um palmo (15
a 20 cm) de
comprimento.
Ramificações de Cordéis
Detonantes

Permite o acionamento
simultâneo de várias
ca rgas;

Utiliza-se o nó boca-de-lobo
com uma volta extra;

O ângulo formado entre a


ramificação e a linha
principal deverá ser maior ou
igual a 90º, em relação à
direção de onde virá a
explosão.
Conexão de Cordel
Detonante com anel

🞅 Forma-se o anel ligando a


linha principal, a si
mesma, antes da
primeira ramificação;

🞅 Garante maior segurança


na detonação das
cargas, pois a onda
explosiva alcança as
ramificações
por direções duas
Escorva com cordel
detonante

– Para detonar um petardo é


necessário concentrar a explosão do cordel
detonante;

– Realizar no mínimo 4 voltas bem unidas ao


redor do petardo;

– Pode ser realizado por três processos.


Processo 1:
Ângulo
Transversal
Processo 2: Nó de
porco
Processo 3:
Laço
Precauções com o uso do
cordel detonante

– MANTER, sempre que possível, as


RAMIFICAÇÕES
PERPENDICULARES à linha principal;

– NUNCA conec tar uma RAMIFIC AÇ ÃO PRÓXIMO a


um local onde já existir um NÓ no cordel detonante;

– EVITAR cruzar ramifica ções;

– O revestimento do cordel NUNCA deve ser RETIRADO;

– As conexões podem estar submersas ou sob a terra, mas


o cordel deve ser iniciado de um local seco.
CONCLUSÃO

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