Você está na página 1de 49

METRALHADORA LEVE

TEC MIL VI
Mtr L M971 MAG
As 07 – Técnica de tiro
ROTEIRO

• I – Introdução;
• II – Desenvolvimento
• a) Elementos da Trajetória.
• b) Cone de dispersão.
• c) Terreno X Zona batida.
• d) Gpt Tiro.
• e) Representações gráficas.
ROTEIRO

• II – Desenvolvimento
• f ) Gênero e regime de tiro.
• g) Controle e ajustagem do tiro.
• h) Tipos de tiro X Tropa Amg e Ini.
• III – Conclusão
I - INTRODUÇÃO

• VIDEO ( THE PACIFIC)


ELEMENTOS DA TRAJETÓRIA
• Origem da trajetória: Materializado pela boca
do cano da arma.
• Ponto de impacto: Ponto em que o projétil
encontra o alvo ou terreno.
• Vértice da trajetória: Ponto mais elevado da
trajetória. Nas Mtr localiza-se aprox a 2/3 da
distância entre a Origem e o Ponto de Impacto.
• Ramo descendente da trajetória: Parte da
trajetória entre o Vértice e o Ponto de Impacto.
Porção mais acentuada da curva.
ELEMENTOS DA TRAJETÓRIA
• Ramo ascendente da trajetória: Parte da trajetória
entre a Origem e o Vértice.
• Distância de tiro ou alcance: Distância entre a
Origem e o Ponto de Impacto.
• Flexa: Altura do Vértice da trajetória.
• Objetivo de tiro ou alvo : Ini ou ponto do terreno
contra o qual são dirigidos os fogos.
• Ângulo de incidência: Ângulo formado pela tangente
à trajetória no Ponto de Impacto e o alvo ou terreno.
ELEMENTOS DA TRAJETÓRIA
• Linha de tiro: Prolongamento do eixo
do cano
• Linha de visada ou sítio: Linha reta que
liga a boca da arma ao alvo.
• Linha de horizonte: Linha horizontal
que passa pela boca da arma.
• Ângulo de tiro (AT): Ângulo formado
entre a linha de tiro e a linha de visada.
Inclinação dada a arma para se obter um
determinado alcance considerando o
alvo no mesmo nível da arma.
ELEMENTOS DA TRAJETÓRIA
• Ângulo de sítio (S): Ângulo formado entre a
linha de visada e a linha de horizonte. Pode
ser POSITIVO(+) ou NEGATIVO(-) se o alvo
estiver acima ou abaixo da linha de
horizonte respectivamente.
• Ângulo de elevação (AE): Pode ser
considerado de três formas:
-Geometricamente: Ângulo formado pela
linha de tiro e a linha de horizonte.
-Algebricamente AE = AT+S
ELEMENTOS DA TRAJETÓRIA

• Balisticamente: o ângulo de elevação


corresponde a inclinação que deve se
dar a arma para que um alvo colocado
a uma determinada distância e sítio
(abaixo, acima ou na linha de
horizonte) seja atingido. Quando o alvo
se encontra no mesmo nível da arma o
Sítio é NULO então:
AE = AT
ELEMENTOS DA TRAJETÓRIA

AE AT
O S
H
ALÇA DE TIRO

• Graduação que se registra no aparelho


de pontaria da arma correspondente à
distância do alvo a ser batido

• Alça em Branco (menor alça que o


aparelho de pontaria permite registrar):
200 m
DISPERSÃO DO TIRO
• Cone de dispersão (Feixe de trajetórias): conjunto de
trajetórias descritos pelos sucessivos disparos de uma
Mtr que variam devido a diversos fatores: trepidação
do reparo, qualidade da munição, condições
atmosféricas etc.

• Zona batida: é a parte do terreno atingida pelo feixe


de trajetórias. Tem forma elíptica com seu eixo maior
voltado para a direção de tiro. A dispersão do tiro em
alcance é maior que em direção, variando esta
também de acordo com a declividade do terreno.

• Zona Perigosa: porção da linha de visada acima da


qual a trajetória não se eleva mais que a altura do
referido alvo.
ZONA PERIGOSA

TRAJETÓRIA

H
Zona Perigosa
O Zona Perigosa

P
GRUPAMENTO DE TIRO

• Ponto médio: é o centro do grupamento de


tiro.
• Ponto Visado: é o ponto do alvo sobre o
qual foi executado a pontaria.
• O Grupamento de tiro classifica-se em:
 Preciso: Envolvendo-se o Grupamento de
tiro por uma elipse(Elipse de dispersão) se
dirá que o grupamento é tanto mais
preciso quanto menores forem as
dimensões desta elipse.
GRUPAMENTO DE TIRO

Regulado: Quando o ponto médio do


grupamento de tiro coincide ou muito se
aproxima do ponto visado.
Justo: O grupamento é dito Justo
quando for simultaneamente Preciso e
Regulado.
GRUPAMENTO DE TIRO

• Preciso PV

• Regulado PV= PM

• Justo
TIROS RASANTES E MERGULHANTES

• Quanto a altura da trajetória e conseqüente variação


do Ângulo de incidência os tiros podem ser:
- Mergulhantes: a zona perigosa fica reduzida á zona
batida. O tiro mergulhante é obtido quando o fogo é
executado de uma posição mais elevada sobre um alvo
mais baixo; sobre uma encosta que se eleva
abruptamente ou nos tiros longínquos.
- Rasantes: a trajetória não se eleva do solo mais que a
altura de um homem de pé. Em terreno plano, as Mtr
poderão fazer tiro rasante até 700 m
TIRO RASANTE
• Zona rasada: parte do terreno sobre a
qual a trajetória é rasante.
• Ângulo morto: dobras do terreno onde
o homem de pé (1,70 m) não pode ser
atingido pelo tiro rasante.
• Emprego: o tiro rasante é empregado,
normalmente, nas LPF das Mtr.
OBTENÇÃO DO TIRO RASANTE

• Determinar um Pto de referencia a 700m da


posição de tiro
• Registrar a alça 700 no aparelho de pontaria
da Mtr
• Apontar a arma para o pé do ponto de
referência
• Ajustar o tiro para o ponto de referência
• Fazer a amarração do tiro
TIRO RASANTE EM TERRENO COM
OBSTÁCULO(S)

• Determinar a distância do obstáculo


• Determinar no Ap Pont a alça
correspondente à distância determinada
• Apontar a Mtr para o Pto referido
• Ajustar o tiro para o ponto visado
• Elevar o cano de 2 milésimos p/ obter o
máximo de profundidade
• Executar a amarração do tiro
DETERMINAÇÃO DE ÂNGULOS
MORTOS E ZONAS RASADAS

• Zona rasada: se o homem for visto com a


cabeça acima da linha de visada
• Zona perigosa: se o homem for visto
abaixo da linha de visada
• Ângulo morto: se o homem desaparecer
em alguma dobra do terreno
DETERMINAÇÃO DE ÂNGULOS
MORTOS E ZONAS RASADAS

• Preparar o tiro rasante


• Sobre a direção a ser rasada determinar
pontos de referência de 100 em 100 m
• Sem modificar a inclinação do cano registrar
alça 200 e agir no mecanismo de pontaria em
alcance abaixando o cano de 1 milésimo
• Fazer um homem se deslocar, p/ o Pto 100
m, ao longo da direção a ser rasada
DETERMINAÇÃO DE ÂNGULOS
MORTOS E ZONAS RASADAS

• Tendo o homem atingido o Pto 100 m manter


a alça 200 e elevar o cano 1’’’
• Tendo o homem atingido o Pto 200 m, sem
modificar a inclinação do cano, registrar alça
300
• Proceder-se-á de modo idêntico em cada Pto
que for atingido pelo homem. Nota-se que o
homem é visado com a alça do Pto p/ o qual
ele se dirige
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA

zona perigosa (Barra Branca)

zona rasada (Barra Preta)

ângulo morto (sem Barra)


CLASSIFICAÇÃO QUANTO
À DIREÇÃO E ALCANCE

• Quanto à pontaria o tiro pode ser:


- De pontaria direta
- De pontaria indireta
• Pontaria direta: tem vistas sobre o alvo e
inclui duas operações, apontar a arma em
alcance e direção.
• Pontaria indireta: por meio de pontos de
referência quando não se tem vista sobre
o alvo
DIREÇÃO DE TIRO
• Considerando a frente das posições amigas os tiros podem ser:

• -Tiros de frente: perpendicular a frente da tropa que o executa.

• -Tiros de flanqueamento: mais paralelo possível em relação a frente da


tropa que o executa. Os tiros de flanqueamento devem ser rasantes para
que possam atingir sua finalidade (Formar uma barreira).

Tiros de frente

Tiros de flanqueamento

Posição de tiro
DIREÇÃO DE TIRO

• Quanto a direção com que os tiros incidem


sobre o alvo:
- Frontal
- De flanco
- De escarpa
- De revés
DIREÇÃO DE TIRO
Escarpa Frontal
Escarpa

Flanco Flanco

Inimigo

Escarpa
Revés

Escarpa
CLASSIFICAÇÃO QUANTO
À DISTÂNCIA

Fogos Longínquos:distâncias superiores a 900


-Normalmente tiros indiretos ou mascarados.
Fogos Aproximados: menor que 900 m
-Realizado com pontaria direta.
UNIDADE DE TIRO DAS
METRALHADORAS
• O “par” (Seção) de Mtr constitui a unidade
de tiro
• Continuidade de fogo
• As duas armas cumprem a mesma missão de
tiro
• O tiro é executado alternando-se as ar- mas
na abertura do fogo, isto é, uma ar- ma atira
nos intervalos das rajadas da outra
GÊNEROS DE TIRO
• Diferentes maneiras de se bater um
alvo,isto é, os modos de se distribuir o
fogo sobre o mesmo.
• Quanto ao gênero, os tiros das Mtr
podem ser:
- Tiro concentrado
- Tiro livre com ceifa
- Tiro livre sem ceifa
- Tiro com ceifa em profundidade
- Tiro com ceifa oblíqua
- Tiro ceifante
TIRO CONCENTRADO
• Executado contra alvos fixos e cujas dimensões
possam ser cobertas pela zona batida do tiro
• Usado na execução dos fogos rasantes e nos tiros
longínquos
• Empregado nos tiros de pontaria indireta
• Preparação:Apontar a Mtr para o alvo, com alça
correspondente a sua distância; fazer a ajustagem
do tiro e fixar os mecanismos de pontaria em
direção e alcance por meio de seus limitadores e
punhos de travamento.
TIRO LIVRE SEM CEIFA

• Preparado como o tiro concentrado e


executado com os punhos de travamento e
batentes limitadores soltos
• Possibilita rápidos transportes de tiro
• Empregado contra alvos aéreos, viaturas,
tropas montadas ou infantaria
• Utilização de Mun traçante para facilitar a
ajustagem
TIRO SOBRE ALVOS EM
DESLOCAMENTO RÁPIDO
• Pontaria em um ponto a frente do alvo
• Sobre este ponto executar o tiro em uma
rajada longa
• Correção feita pela observação dos impactos
ou de projéteis traçantes
• O gênero de tiro deve ser o livre sem ceifa
TIRO LIVRE COM CEIFA
• Executado contra alvos largos e perpendiculares à
direção de tiro
• Após cada rajada realiza-se uma mudança de
direção (Não se muda de direção durante uma
rajada)
• Preparação: -
Determinar dois pontos, um, 2 milésimos à
esquerda e outro 2 milésimos a direita do alvo, a
fim de cobrí-lo totalmente
-Apontar a Mtr sobre um destes pontos com alça
correspondente a sua distância.
-Ajustar o tiro para este ponto
TIRO LIVRE COM CEIFA
• A execução do tiro consiste em fazer modificações
sucessivas de direção no intervalo entre as rajadas
• Alvos com frente menor que 100’’’: as duas Mtr
batem toda frente do alvo
• Alvos com frente maior que 100’’’
- Tiro Livre com Ceifa 1/2 - 1/2: fogo distribuído
uniformemente sobre a frente do alvo.
- Tiro Livre com Ceifa 1/3 - 2/3: fogo mais denso
em uma das extremidades do alvo.
- Tiro Livre com Ceifa 2/3 - 2/3: fogo mais denso no
terço médio do alvo
TIRO COM CEIFA EM
PROFUNDIDADE

• Empregado quando a profundidade do alvo não é


suficientemente coberta pela zona batida
• Mudanças de inclinação entre as rajadas
• Dois pontos(aquém e além) 2’’’ das extremidades
dos alvos
• Alvos com profundidade menor de 200 m utiliza-
se alça igual a distância do meio do alvo
TIRO COM CEIFA OBLÍQUA

• Alvos largos e oblíquos

• Mudanças sucessivas e simultâneas de


direção e elevação no intervalo de cada
rajada
TIRO CEIFANTE
• Rajadas com mudanças simultâneas de
direção e/ou distância
• Empregado contra alvos densos (Infantaria
em formação cerrada por exemplo), as
distâncias inferiores a 400 m e de frente
estreita
• Regime acelerado ou rápido
• Desvantagens: grande dispersão e grande
consumo de munição
REGIME DE TIRO
• Quantidade de tiros que permita obter a
superioridade de fogos e, quando esta for
atingida, mantê-la com o menor consumo
possível de munição
• Os regimes de tiro são: lento, normal,
acelerado e rápido
• Regime lento: inquietação e neutralização de
certos alvos
REGIME DE TIRO
• Regime normal: manter a superioridade de
fogos
• Regime acelerado: obter a superioridade
de fogos
• Regime rápido: em momentos de crise,
confundindo-se com a velocidade prática
de tiro da arma
• O regime de tiro é caracterizado pelo
número de tiros por minuto e pelo inter-
valo de tempo entre as rajadas
REGIME DE TIRO

REGIME TIROS/ INTER- TROCA


MIN VALO (entre CANO
as rajadas de 6 a 9
tiros)

lento 50 10 seg não há


normal 100 4 a 5 seg 10 min
acelerado 200 2 a 3 seg 2 min
rápido VPT não há 1 min
REGIME DE TIRO
• O regime comumente empregado é o normal
• O regime rápido é empregado em mo-
mentos de crise e por curto espaço de tempo
• No comando de tiro, quando o regime é
omitido, inicia-se no acelerado e passa-se
para o normal
CONTROLE DO TIRO

• Determinação dos dados de tiro


• Execução da pontaria e da ajustagem do
tiro
• Abertura, suspensão, cessação e trans-
porte do tiro
• Ajustagem constante do tiro
• Regime de tiro e alternância do fogo/ti-
po de munição
AJUSTAGEM DO TIRO

• Pela observação dos impactos


• Pela observação da trajetória de projéteis
traçantes
• Pelo efeito causado pelo tiro e reação do
inimigo
• Pela verificação e correção constante da
pontaria
• Pela combinação de dois ou mais processos
AJUSTAGEM DO TIRO

• Observação do tiro
• Correções:
- alongue/encurte tantos milésimos/me-
tros
- direita/esquerda tantos milésimos/me-
tros
• Execução da ajustagem:
- em direção, a 1000 metros, 1’’’ determina 1
metro
ALONGAMENTO/ ENCURTAMENTO
DE 100 METROS
AJUSTAGEM DO TIRO
• Alvo situado a 500 m e impactos a 100 m à
frente do alvo e 10 m a sua direita
• Correções:
- É necessário trazer os impactos 10 m a
esquerda e alongá-los 100 m -
A 500m o alongamento de 100 m
corresponde a elevar a Mtr 1”’
• - A 500m 1’’’ em direção corresponde a 0,5 m
• Correção: ESQUERDA 20’’’ALONGUE 1’’’
CONCLUSÃO

NADA SUPERA UM
ADESTRAMENTO INTENSO
E QUALIFICADO.

BRASIL ACIMA DE TUDO!

Você também pode gostar