Este documento discute a balística externa de projéteis de artilharia naval. Explica os elementos chave da trajetória de um projétil, como o ponto de partida, linha de lançamento, vértice e ponto de queda. Também descreve como o ângulo de lançamento afeta a altura e alcance máximos da trajetória, sendo a trajetória ótima próxima de 45 graus.
Este documento discute a balística externa de projéteis de artilharia naval. Explica os elementos chave da trajetória de um projétil, como o ponto de partida, linha de lançamento, vértice e ponto de queda. Também descreve como o ângulo de lançamento afeta a altura e alcance máximos da trajetória, sendo a trajetória ótima próxima de 45 graus.
Este documento discute a balística externa de projéteis de artilharia naval. Explica os elementos chave da trajetória de um projétil, como o ponto de partida, linha de lançamento, vértice e ponto de queda. Também descreve como o ângulo de lançamento afeta a altura e alcance máximos da trajetória, sendo a trajetória ótima próxima de 45 graus.
PROBLEMA DE PARTIDA A NECESSIDADE DE ANALISAR AS CAUSAS DOS MOVIMENTOS DOS PROJECTEIS FORA DAS PEÇAS DE ARTILHARIA. OBJECTIVOS
INSTRUTIVO E EDUCATIVO
INSTRUTIVO
Analisar os motivos as causas dos movimentos dos projecteis fora
das peças de artilharia
EDUCATIVO
Sentir a importância de analisar os motivos e as causas dos
movimentos dos projecteis fora das peças de artilharia INTRODUÇAO A BALISTICA EXTERNA
Abandono do projectil dentro da Peça de
Artilharia. Exemplificação do abandono do Projectil. Denominações e definições dos elementos das trajectórias. Aumento do ângulo de Lançamento do projéctil a uma dada altura da trajectória. ABANDONO DO PROJECTIL DENTRO DA PEÇA DE ARTILHARIA.
O projéctil abandonou o canal do cano possuindo a
velocidade Vº. Se fosse o caso de nenhuma força impedir o seu voo, então o seu movimento seria constante e rectilíneo, por uma linha que seria a continuidade do eixo do canal do cano . EXEMPLIFICAÇÃO DO ABANDONO DO PROJECTIL.
Porém, em resultado do efeito conjunto da força
de gravidade e da força de resistência do ar, a trajectória de voo do projéctil, ou seja, a linha curva, descrita durante o voo pelo centro de gravidade do projéctil, será uma linha assimétrica. DENOMINAÇÕES E DEFINIÇÕES DOS ELEMENTOS DAS TRAJECTÓRIAS.
São consideradas as seguintes denominações e definições dos elementos da
trajectória. Ponto de partida (O) - o centro do corte transversal do cano. Este ponto é tido como o princípio da trajectória. Já que as dimensões da peça (arma) são ínfimas em comparação com a distância de tiro, então considera-se que pelo ponto de partida passam todas as outras linhas, nele se encontram os vértices de todos os ângulos, este ponto considera-se como se fosse a arma. Horizonte da arma (HA) – é o plano horizontal que passa pelo ponto de partida. Linha de disparo (LD) – é a continuação do eixo do canal do cano da arma orientada antes do disparo. Plano de tiro ou de disparo (PT) – este é o plano vertical xOz, o qual passa pela linha de disparo (de tiro). Linha de lançamento (LL) – é a continuação do eixo do canal do cano no momento de saída do projéctil a partir do cano. O ângulo entre a linha de disparo e a linha de lançamento chama-se ângulo de partida ɣ. A grandeza e sinal deste ângulo dependem da disposição e construção dos dispositivos contra recuo. Linha do alvo (LA) – é a recta que une o ponto de partida com o centro do alvo. Se admitir-mos a incidência de todos os pontos da arma com o ponto de partida, a linha do alvo ao mesmo tempo constitui a linha de mira, ou seja a linha que une o olho do atirador, a ponta de mira e o alvo. Ângulo de mira (AM) α – é o ângulo no plano vertical entre a linha do alvo e de linha de disparo. Ângulo de elevação (AE) φ – é o ângulo entre a linha de tiro e o horizonte da arma. Este ângulo é tido como positivo, caso a linha de tiro esteja acima da linha do horizonte da arma e negativo, caso a linha de tiro esteja abaixo da linha do horizonte da arma. No segundo caso chama-se ângulo de depressão. Ângulo de lançamento Θº - é o ângulo entre a linha de lançamento e o horizonte da arma. Ângulo de lugar do alvo (Ɛ) – é o ângulo entre a linha do alvo e o horizonte da arma. Se o alvo estiver acima do horizonte, o ângulo considera-se positivo, caso contrário, negativo. Ponto de queda C – é o ponto de intercepção entre a trajectória do projéctil com o horizonte da arma. A distância desde o ponto de partida até o ponto de queda chama-se alcance horizontal do voo do projéctil. O ângulo, no ponto de queda, entre a tangente à trajectória de voo do projéctil e o horizonte chama-se ângulo de queda Θc, a velocidade do projéctil neste ponto – velocidade final. Vértice ou cume da trajectória S – é o ponto mais alto da trajectória. A parte da trajectória até o vértice chama-se troço ascendente da trajectória, do vértice até ao ponto de queda – descendente. A distância do horizonte da arma até ao vértice da trajectória chama-se altura da trajectória. Ponto de encontro P – é o ponto de intercepção entre a trajectória do projéctil e a barreira (terra, alvo). AUMENTO DO ÂNGULO DE LANÇAMENTO DO PROJÉCTIL A UMA DADA ALTURA DA TRAJECTÓRIA. É característico, que com o aumento do ângulo de lançamento o alcance do projéctil e a altura da trajectória aumentam. Isto acontece até aos ângulos de lançamento próximos de 45º. Ao aumentar o ângulo de lançamento acima do 45º a altura da trajectória continua a aumentar, mas o alcance de voo reduz. A trajectória de voo durante o ângulo de elevação próximo do 45º, constitui a trajectória de maior alcance de voo do projéctil. A trajectória do projéctil durante os ângulos de lançamento inferiores a 45º chama-se rasa, durante os ângulos de elevação superiores a 45º – alta. A artilharia naval, regra geral, não emprega trajectórias altas.