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Levantamento topográfico planimétrico

Medidas lineares planas: Alinhamentos -Poligonais

Medidas angulares planas: Azimute – Rumo – Deflexão – Interno – Externo – ângulo horizontal
qualquer

O teodolito mede ângulos horizontais/verticais e os diastímetros distâncias lineares.

Métodos

 Irradiação (decomposição por triângulos) – Intersecção;


 Caminhamento + outro método associado – Irradiação – Intersecção – Poligonação;

Conceitos
Um alinhamento topográfico é um segmento de reta
materializado por dois pontos nos seus extremos.
Tem extensão, sentido e orientação.

P-1; P-2; P-3... P-7, são alinhamentos topográficos.

Sendo que os pontos irradiados a partir de P (onde o


equipamento está estacionado) são 1; 2; 3...7.

Pode-se escrever: P-1: alinhamento topográfico com


ponto irradiado a partir de P até estação/ vértice1.

 Ângulo horizontal: É o ângulo formado por dois alinhamentos consecutivos, podendo


ser interno ou externo.
 Poligonal topográfica: Figura geométrica gerada pelos pontos percorridos da área em
estudo (POLIGONALPRINCIPAL).
 Estação: É onde se instala o aparelho topográfico.
 Ré: É um ponto de referência da estação.
 Vante: É próximo ponto a ser instalado pelo aparelho.
 Ponto topográfico: eixo vertical do instrumento – teodolito em relação ao seu centro,
sendo que o tripé deve ser instalado sobre o ponto.

Ângulos
Ângulos planos: Azimute – Rumo – Deflexão – Interno – Externo

Azimute: é o ângulo formado entre a direção de um


alinhamento com o norte magnético ou geográfico. É
medido a partir do Norte, no sentido horário e varia de
0⁰ a 360⁰.

Se for considerado o norte geográfico a denominação


do ângulo é azimute geográfico ou verdadeiro e se for
considerado o ângulo do alinhamento com o norte
magnético a denominação é azimute magnético.
Quando não houver como determinar o
norte, geográfico ou magnético, determina-
se o primeiro alinhamento como o norte e a
partir dele obtém-se as demais medidas.
Nesta situação o azimute será 00⁰0’.

O norte magnético pode ser encontrado


através de uma bússola e o geográfico
através GPS de precisão ou análise
astronômica.

Rumo: é o menor ângulo formado entre o alinhamento Norte-Sul e a direção considerada.


Varia de 0⁰ a 90⁰, sendo contado do Norte ou do Sul por leste e oeste. Este sistema expressa o
ângulo em função do quadrante em que se encontra. Além do valor numérico do ângulo
acrescenta-se uma sigla (NE, SE, SW, NW) cuja primeira letra indica a origem a partir do qual se
realiza a contagem e a segunda indica a direção do giro ou quadrante.

Exemplos – conversão entre rumos e azimutes:

Az→R Az→R R→ Az
45⁰15’ 156⁰30’ 50⁰25’ SW
Primeiro quadrante Segundo quadrante Terceiro quadrante
Az = R R = 180 - Az Az= 180⁰ + R
R = 45⁰15’ NE R = 23⁰30’ SE Az= 230⁰25´
Deflexão: é o ângulo entre o
prolongamento de um alinhamento
anterior comum alinhamento seguinte de
uma poligonal. Varia de 0⁰ a 180⁰. Pode
ser à direita, se o sentido de giro
(medição) for horário, ou pode ser à
esquerda, se o sentido de giro (medição)
for anti-horário.

Relações entre azimutes e deflexão:

AZn = AZn-1 +DDn

AZn = AZn-1 -Den

Sendo: "n" o número da estação, AZ=azimute, DD=deflexão a direita, DE= deflexão a esquerda.

Ângulo interno: é o ângulo formado por dois alinhamentos consecutivos de uma poligonal
fechada, sendo então delimitado pelos lados dessa poligonal internamente.

Ângulo externo: é o ângulo formado por dois alinhamentos consecutivos de uma poligonal
fechada, sendo então delimitado pelos lados dessa poligonal externamente.

Relações matemáticas de ângulos interno e externos:

Ai = 180⁰ - ângulo DD ∑Ae = (n+2) x180⁰


Ai = 180⁰+ ângulo DE ∑Ai = (n-2) x180⁰
Sendo: "n" o número de lados.

Ângulos Planos:

Internos e externos Azimutes e rumos

Deflexão

Erro e tolerância angular (polígonos fechados)


Erro angular: forma de avaliar a precisão do levantamento topográfico.

O erro deverá ser então sempre menor que a tolerância angular, sendo esta considerada o
limite máximo de erro tolerável expresso pela fórmula: Et =p . √ N
Et = erro tolerável, p = precisão do equipamento, N = número de estações da poligonal.

Caso o erro cometido seja maior que o erro tolerável é necessário refazer as medições
angulares.

- Além da representação em planta (desenho), um levantamento topográfico pode conter


outros documentos. QUAIS SÃO ESTES DOCUMENTOS?
Relatório técnico, perícia técnico-judicial, memorial descritivo, título de propriedade, etc. O
memorial descritivo é utilizado como documento auxiliar, descrevendo em forma textual, as
informações que constam no projeto. Possui alguns itens básicos: Nome do proprietário,
perímetro limítrofe (descrevendo os ângulos horizontais e as distâncias que definem a área),
endereço, área, perímetro, nome do profissional responsável, matrícula do imóvel, etc.
Informações que caracterizem o local, o proprietário e o profissional.

Segundo a NBR 13133 - Execução de levantamento topográfico, o relatório técnico ao final do


levantamento topográfico ou serviço de topografia, deve conter, no mínimo, os seguintes
tópicos:

1. objeto;
2. finalidade;
3. período de execução;
4. localização;
5. origem (datum);
6. descrição do levantamento ou do serviço executado;
7. precisões obtidas;
8. quantidades realizadas;
9. relação da aparelhagem utilizada;
10. equipe técnica e identificação do responsável técnico;
11. documentos produzidos;
12. memórias de cálculo, destacando-se: planilhas de cálculo das poligonais; e planilhas
das linhas de nivelamento;

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