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DA
CIRCUNFERÊNCIA
TRIGONOMÉTRICA
ARCOS DE CIRCUNFERÊNCIA
Conceito
Chama-se arco de circunferência à porção compreendida entre dois pontos quaisquer
de uma circunferência. A corda, em uma circunferência, é o segmento que une os
extremos de um arco de circunferência.
Denominamos o arco de extremidades A e B por AB.
Observe que os pontos A e B dividem a circunferên-
cia em dois arcos. Para melhor identificação do arco a
que estamos nos referindo, é adotado um sentido da
“trajetória” a ser seguida.
Medidas de arcos
Medir um arco AB em relação a um arco unitário u(u é não nulo e tem o mesmo raio de
é encontrar um número real que expresse quantas vezes o arco u
𝐴𝐵
.
“cabe” no arco 𝐴𝐵
Na figura anterior, o arco u “cabe” quatro vezes no
. Assim, a medida do arco 𝐴𝐵
arco 𝐴𝐵 ou m(𝐴𝐵)
é 4,
= 4 ∙ arco u.
isto é: arco 𝐴𝐵
Unidades
:o
São duas as unidades com as quais trabalharemos para medir o mesmo arco 𝐴𝐵
grau e o radiano.
1
■ Grau → O grau (símbolo°) é a medida do arco cujo comprimento é da
360
circunferência. Ou seja, se dividirmos uma circunferência em 360 arcos
congruentes, a medida de cada um desses arcos será denominada 1 grau ou 1°.
No plano cartesiano, uma circunferência de centro (0, 0) e raio r
determina os seguintes arcos, quando adotados como a origem
deles o ponto A(r, 0) e o sentido anti-horário:
Radiano
O radiano (rad) é a medida do arco cujo comprimento é igual à medida do raio.
Ou seja:
180
1 rad equivale a
π
sen α = b (ordenada de M)
• seja a medida de um ângulo
Caso a medida α associada ao arco trigonométrico 𝑨𝑴
agudo, podemos construir o triângulo retângulo OPM como mostrado na figura.
𝑀𝑃 𝑂𝑀
sen α= 𝑂𝑀 = = 𝑂𝑀′
1
ou seja, o eixo das ordenadas será, a partir desse momento,
chamado de eixo dos senos.
Variação do sinal do seno
Observe a movimentação do ponto P ao longo do ciclo trigonométrico percorrendo
todos os quadrantes.
(QUADRO)
Variação do sinal do cosseno
Observe a variação do ponto P ao longo do ciclo trigonométrico percorrendo todos os
quadrantes.
.
de medida α,considere o ponto T interseção da reta
Dado um arco trigonométrico 𝑨𝑴
com o eixo das tangentes.
𝑶𝑴
Define-se tangente de α como sendo a ordenada do ponto T.
Caso a medida α associada ao arco trigonométrico 𝑨𝑴 seja a medida de um ângulo
agudo, e portanto correspondente a um arco do 1o quadrante da circunferência
trigonométrica, poderemos construir o triângulo retângulo OAT como mostrado na
figura.
Exemplos
Repare na localização, no ciclo trigonométrico, dos va-
3
lores conhecidos de tg 30° = ; tg 45° = 1 e tg 60° = 3
3
• tg (180° – α) = tg (π – α) = − tg α
• tg (180° + α) = tg (π + α) = tg α
• tg (360° – α) = tg (2π – α) = − tg α
• tg 0° = tg 0 = 0
π
• tg 90° = tg 2 (não é definida)
• • tg 180° = tg π = 0
3π
• • tg 270° = tg 2 (não é definida)
• • tg 360° = tg 2π = 0
Vamos treinar?
CIRCUNFERÊNCIA TRIGONOMÉTRICA: SECANTE,
COSSECANTE E COTANGENTE
No estudo da trigonometria, a razão cossecante está ligada ao ciclo trigonométrico, que
é um círculo de raio 1. Para encontrarmos a cossecante de um ângulo
geometricamente, conhecendo o ângulo x, vamos traçar a reta tangente ao ponto B,
reta t. A cossecante de x será o seguimento que liga o centro até o ponto em que a reta
t intercepta o eixo vertical, representado por AC na imagem.
Condição de existência da cossecante
Como vimos que o valor da cossecante é o seguimento que liga o centro da
circunferência ao ponto em que a reta tangente toca o eixo vertical, percebemos que
existem três ângulos em que não existe cossecante definida, pois a reta tangente não
toca o eixo vertical.
Não existe cossecante para os ângulos de 0º, 180º e 360º. Vamos lembrar que nesses
ângulos o valor do seno é zero, algebricamente, estaríamos calculando a divisão de 1
por zero, o que não é possível.
Sinal da cossecante
Secante no ciclo trigonométrico
• Para encontrarmos a secante de um ângulo geometricamente, conhecendo o
ângulo x, vamos traçar a reta t, tangente ao ponto B. A secante de x será o
seguimento que liga o centro até o ponto em que a reta t intercepta o eixo
horizontal, representado por CD na imagem.
Condição de existência da secante
Não existe secante para os ângulos de 90º e 270º, geometricamente, porque nesses
pontos a reta t não toca o eixo horizontal e, algebricamente, porque o valor do cosseno
de 90º e 270º é zero, e a divisão de 1 por zero é impossível
Sinal da secante
Para ângulos maiores que 0º e menores 90º e para ângulos maiores que 270º e
menores que 360º, a secante será sempre positiva. Para ângulos acima de 90º e
menores que 270º, o sinal da secante será negativo, ou seja, a secante é positiva no 1º
e 4º quadrantes e negativa no 2º e 3º quadrantes.
Cotangente no ciclo trigonométrico
Para representar a cotangente, traçamos uma reta p, paralela ao eixo horizontal no
ponto A. Depois, ao construirmos o ângulo x, traçamos a reta r, que passa pelo centro C
e pelo ponto B, para encontrarmos o ponto E, que é o ponto de encontro entre as retas
p e r. O seguimento AE será a cotangente do ângulo x
Condição de existência da cotangente
A cotangente não existe para ângulos cuja tangente é igual a zero, que são os ângulos
de 0º, 180º e 360º. Geometricamente, nesses ângulos a reta r será paralela a p, logo,
eles não possuem ponto em comum, o que torna impossível traçar o segmento AE.
Sinal da cotangente
O sinal da cotangente é positivo para ângulos maiores que 0º e menores que 90º e
também para ângulos maiores que 180º e menores que 270º, e é negativo para
ângulos maiores que 90º e menores que 180º e também para ângulos maiores que
270º e menores que 360º. Então a cotangente é positiva para o 1º e 3º quadrantes
(ímpares) e negativa para o 2º e 4º quadrantes (pares).