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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO E DESIGN

GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO

RELATÓRIO PRÁTICO - POLIGONAÇÃO

Disciplina: Topografia I

Docente: Maria Lígia Chuerubim

Amanda Costa Silva - 12211ARQ021, Carolina Carvalho Pinheiro - 12211ARQ031, Gabriel


Rutowitcz Barroso - 12211ARQ011, Isabelle Naves Faria Faustino - 12211ARQ027, Laísa
Aurora Rocha Queiroz - 12211AR004, Laura Rodrigues Benedetti - 12211ARQ051, Natalia
Batista de Carvalho - 12211ARQ013.

Uberlândia, MG
2023
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ..………………………………………………………………………... 3
2. OBJETIVOS ..…………………………………………………………………………… 3
3. DESENVOLVIMENTO ...……………………………………………………………….. 3
3.1 MEDIÇÃO DO POLÍGONO ……………………………………………………3
3.2. LEVANTAMENTO DAS COORDENADAS ………………………………….3
4. CÁLCULOS ………………………………………………………………………………4
4.1. CÁLCULO DO ÂNGULO HORIZONTAL....………………………………... 4
4.2. CÁLCULO DO AZIMUTE COMPENSADO ………………………………... 5
4.3. CÁLCULO DAS COORDENADAS E ÁREA……………………………….. 6
5. CONCLUSÃO …………………………………………………………………………... 7
6. CROQUI DA ÁREA ……………………………………………………………………. 8
7. REGISTROS FOTOGRÁFICOS ……………………………………………………….9

1
1. INTRODUÇÃO

Este trabalho está integrado à disciplina de Topografia I, do 2º período do


curso de Arquitetura e Urbanismo, na Universidade Federal de Uberlândia - Campus
Santa Mônica. Este relatório é a conclusão da atividade em campo relacionada à
medição de um polígono, localizado dentro do campus, utilizando o método de
levantamento de poligonação. Após o reconhecimento dos materiais que seriam
utilizados no processo, o grupo seguiu em direção ao ponto escolhido, poligonal C,
onde começaram as medições.

2. OBJETIVOS

A atividade em campo teve como objetivo a medição e o sensoriamento da


área pré definida com o auxílio de equipamentos de precisão óptica e de
ferramentas métricas, garantindo o levantamento das medidas angulares e lineares
do local.

3. DESENVOLVIMENTO
3.1. MEDIÇÃO DO POLÍGONO

Durante a aula do dia 22/03/2023 foi feita a medição do polígono C, para isso
utilizamos as ferramentas métricas: piquetes (C), três balizas, trena de fibra de vidro
(que posteriormente foi substituída por uma fita de agrimensura), três níveis de
cantoneira e caderneta de campo. A medição teve que ser refeita a posteriori, sendo
realizada no dia 19/04/2023.
O primeiro passo foi posicionar as balizas nos piquetes dos pontos 5 e 1,
usando uma baliza intermediária, alinhando as balizas entre si - evitando curvas,
que podem afetar o resultado da medição. Mediamos a distância desses dois pontos
- chegando a distância de 37,32 metros. Do ponto 1 ao 2, foram medidos 44,98
metros, com um ponto intermediário. Nos pontos 2 ao 3, foram feitos dois pontos
intermediários, ademais havia um desnível entre os piquetes - essa medida foi de
52,75 metros. Do ponto 3 ao ponto 4 foi feito um ponto de intermédio, resultando na
distância de 31, 78 metros. Por fim, do ponto 4 ao 5, com um ponto de intermédio, a
medida foi de 37,11. Totalizando um perímetro de 203,94 metros.

3.2. LEVANTAMENTO DAS COORDENADAS

Durante a aula do dia 29/03/2023 foi feito o levantamento das coordenadas


do polígono. Para isso foram utilizadas as ferramentas métricas: piquetes, teodolito,
baliza, níveis de cantoneira e caderneta de campo. Preliminarmente, posicionamos
o teodolito do piquete do ponto 1, a medição ocorre sempre em sentido horário (na
horizontal), posicionando a lente do equipamento no pé da baliza, medimos a ré
(que é sempre 0) no ponto 5 e o vante no ponto 2. Resultando em: P1(CD - círculo à

2
direita) é 0 no ponto 5 e 171° 36 '37" no ponto 2 . Enquanto P2 (CE - círculo à
esquerda) no ponto 5 é 180° 00 '25" e no ponto 2 é 351° 36' 53 ". Com T𝞪 igual a 6’’.
No ponto 2, medimos a ré no ponto 1 e o vante no ponto 3. Sendo P1 (CD)
igual a 0 no ponto 1 e 305° 36 '53" no ponto 3. Enquanto no P2(CE) é 180° 00 '16"
no ponto 1 e 125° 23' 31 ". Com T𝞪 igual a 19’’.
No ponto 3, o ponto 2 configurava a ré e o ponto 4 o vante. P1(CD) ponto 2
igual 0 e ponto 4, 246° 03 '50". P2(CE) ponto 2, 179° 59 '58" e no ponto 4, 066° 03'
50 ". Com T𝞪 14’’.
No ponto 4, a ré era o ponto 3 e o vante o ponto 5. P1(CD) no ponto 3 igual a
zero e no ponto 5, 265° 15 '12". P2 (CE) no ponto 3, 179° 59 '39 e 085° 14' 53" no
ponto 5. Com T𝞪 0’’.
Por fim, no ponto 5 a ré configurava o ponto 4 e o vante o ponto 1. P1(CD) 0
no ponto 4 e 271° 40 '08". P2(CE), ponto 1, 179° 59 '25" e no ponto 4, 091° 39' 52 ".
Com T𝞪 19’’.

4. CÁLCULOS
4.1. CÁLCULO DO ÂNGULO HORIZONTAL

Cálculo das diferenças de leituras CD


DIF (CD)= LVCD - LRCD se < 0°, soma 360°
Sendo o resultado do cálculo alocado na coluna P1(CD)

Cálculo das diferenças de leituras CE


DIF (CE)= LVCE - LRCE se < 0°, soma 360°

3
Sendo o resultado do cálculo alocado na coluna P2(CE)

Tolerância Angular (𝑇α):


𝑇α ≤ 40" = |𝐷𝐼𝐹 (𝐶𝐷) − 𝐷𝐼𝐹(𝐶𝐸)|

Ângulo Horizontal (α):

𝐷𝐼𝐹(𝐶𝐷)+𝐷𝐼𝐹(𝐶𝐸)
α= 2

Cálculo do somatório dos ângulos horizontais externos:

𝑐 𝑐
Σ𝑎𝑒 = 180º · (𝑛 + 2) = 180º· (5 + 2) ⇒ Σ𝑎𝑒 = 1260º

ϵ: externo
𝑛: número dos vértices do polígono
𝑐: calculado
α: ângulo horizontal

Cálculo do erro angular da poligonal (𝑒α)

𝑀 𝑐
𝑒α = Σα𝑒 − Σα𝑒 ⇒ 𝑒α =− 0º1'06"

𝑀
Σα𝑒 : somatório dos ângulos horizontais externos medidos em campo.
𝑐
Σα𝑒: somatório dos ângulos horizontais externos calculados pela fórmula.
|𝑒α| ≤ 𝑇α
Cálculo da compensação do erro angular:

−𝑒α −(−0º1'06'')
𝐶α = 𝑛
⇒ 𝐶α = 5
⇒ 𝐶α

Comparação do erro angular com a tolerância angular:

Tα = 2, 5'· 𝑛 ou Tα = 2' 𝑛
No qual foi instruído utilizar Tα = 2, 5'· 𝑛

𝑇α: tolerância angular;


|ϵα|: módulo do erro angular.

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4.2. CÁLCULO DO AZIMUTE COMPENSADO

Cálculo do azimute:
O azimute é uma medida angular usada na topografia para representar a
direção ou o rumo de uma linha em relação ao Norte. É comumente expresso em
graus, medido no sentido horário a partir do Norte, podendo variar de 0° a 360°.
Calculamos os azimutes de cada ângulo da seguinte maneira:

𝐴𝑧0,1 + α1,2 = 𝐴𝑧1,2 Onde: Az (Azimute) a,b (da linha “a” à “b”)
𝐴𝑧1,2 + α2,3 = 𝐴𝑧2,3 α (Ângulo horizontal) a,b (entre as linhas “a” e “b”)
𝐴𝑧2,3 + α3,4 = 𝐴𝑧3,4 0 (representa o Norte)
𝐴𝑧3,4 + α4,5 = 𝐴𝑧4,5 1, 2, 3, 4, 5 (representa os pontos 1, 2, 3, 4 ,5)
𝐴𝑧5,0 + α5,0 = 𝐴𝑧5,0 Logo: Az₀,₁ (Azimute do Norte à linha 1)
α₁,₂ (Ângulo horizontal entre as linhas 1 e 2)
Az₁,₂ (Azimute da linha 1 à linha 2)

O azimute do Norte à linha 1 (Az₀,₁) foi fornecido e a partir dele fizemos o


cálculo dos azimutes entre cada linha do polígono.
O azimute deve ser um valor entre 0° a 360°, e é necessário subtrair 180°
caso o valor der acima de 180° e se continuar acima de 360° deve-se subtrair 360°,
mas se o valor der abaixo de 180° somamos 180°. Os azimutes foram anotados já
compensados, por isso não há valores de compensação do azimute, logo: Azc₁,₂ =
Az₁,₂ e assim por diante.

4.3. CÁLCULO DAS COORDENADAS E ÁREA

Cálculo das coordenadas parciais:

∆𝑋𝑎,𝑏 = 𝑆𝑒𝑛(𝐴𝑧𝑐𝑎,𝑏) × 𝑑ℎ𝑎,𝑏 Onde: ΔX (Distância horizontal) a,b (do ponto “a” à “b”)
∆𝑌𝑎,𝑏 = 𝐶𝑜𝑠(𝐴𝑧𝑐𝑎,𝑏) × 𝑑ℎ𝑎,𝑏 ΔY (Distância vertical) a,b (do ponto “a” à “b”)
Azc (Azimute compensado) a,b (da linha “a” à “b”)
dh (Distância horizontal) a,b (do ponto “a” à “b”)

Cálculo do erro linear:

2 2
(Σ∆𝑥) + (Σ∆𝑦) ≤ tolerância

calcular o de dentro e depois a raiz

Σ 𝑑ℎ
tolerância a ≃ 𝑑𝑚
Σ𝑑ℎ: somatório das distâncias horizontais

5
𝑑𝑚: denominador da escala

Cálculo da compensação linear:

−Σ∆𝑥
𝐶𝑋1,0 = Σ𝑑ℎ
· 𝑑ℎ
−Σ∆𝑦
𝐶𝑦1,0 = Σ𝑑ℎ
· 𝑑ℎ

Cálculo das coordenadas gerais:

Foram fornecidos os valores de X₁ (coordenada X do ponto 1) e Y₁


(coordenada Y do ponto 1) para se realizar os cálculos das coordenadas gerais de
cada ponto através das seguintes fórmulas:

𝑋𝑎 = 𝑋𝑏 + ∆𝑋𝑎,𝑏 + 𝐶𝑋𝑎,𝑏 Onde: X (Coordenada X) a (do ponto “a”)


𝑌𝑎 = 𝑌𝑏 + ∆𝑌𝑎,𝑏 + 𝐶𝑌𝑎,𝑏 X (Coordenada X) b (do ponto “a”)
Y (Coordenada Y) a (do ponto “a”)
Y (Coordenada Y) b (do ponto “a”)
ΔX (Distância horizontal) a,b (do ponto “a” à “b”)
ΔY (Distância vertical) a,b (do ponto “a” à “b”)
CX (Compensação linear vertical) a,b (entre “a”
à “b”)
CY (Compensação linear horizontal) a,b (entre
“a” à “b”)
Obs: os pontos “a” e “b” devem ser imediatos um do outro, por exemplo, se: a=1,
então b=2; ou se: a=3, então: b=4

Cálculo da área: Método de Gauss

Multiplicação cruzada:

𝑥1 · 𝑦2 𝑦1 · 𝑥2
𝑥2 · 𝑦3 𝑦2 · 𝑥3
𝑥3 · 𝑦4 𝑦3 · 𝑥4
𝑥4 · 𝑦5 𝑦4 · 𝑥5
𝑥5 · 𝑦1 𝑦5 · 𝑥1

Somatórios:
Σ1 = 𝑥1 · 𝑦2 + 𝑥2 · 𝑦3 + 𝑥3 · 𝑦4 + 𝑥4 · 𝑦5 + 𝑥5 · 𝑦1

6
Σ2 = 𝑦1 · 𝑥2 + 𝑦2 · 𝑥3 + 𝑦3 · 𝑥4 + 𝑦4 · 𝑥5 + 𝑦5 · 𝑥1

| Σ −Σ | 2
Área = | 1 2 2 | = 𝑚
| |

Como resultado, obteve-se um valor de 2160,77m² de área do polígono.

5. CONCLUSÃO

Considerações finais

Com base nos levantamentos obtidos em campo, foi possível encontrar os


valores correspondentes às coordenadas topográficas e a área total do local de
estudo.
Utilizando corretamente os equipamentos fornecidos para as medições e
seguindo fielmente as fórmulas indicadas para obter as informações numéricas
desejadas, a execução da tarefa se deu de forma positiva.
Apesar dos resultados inesperados em algumas etapas, como os erros de
cálculo e a necessidade de se repetir a medição do polígono, valores dentro do
esperado foram encontrados, respeitando a tolerância de erro de cada parte.

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6. CROQUI DA ÁREA

7. REGISTROS FOTOGRÁFICOS:

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