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Conceito de Topografia:
Importância da Topografia:
Divisão da Topografia:
b - Topologia: Tem por objetivo o estudo das formas exteriores da superfície terrestre e
das leis a que rege o seu modelado. Sua aplicação principal é na representação da
altimetria pelas curvas de nível, que são as intersecções obtidas por planos eqüidistantes
paralelos ao plano de representação.
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d.1 - Aerofotogrametria.
d.2 - Fotogrametria terrestre.
e - Topografia Expedita: Tem por finalidade dar uma noção de situação da área a ser
levantada.
f.1 - Topografia regular de alta precisão, onde podem ocorrer erros de: angular de 1/10’n,
onde n é o número de estações da poligonal levantada; linear de 1: 10000.
f.2 - Topografia regular de média precisão, onde podem ocorrer erros de:
Goniologia:
Ângulos Horizontais:
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e - Rumo (R): é o ângulo orientado contado a partir da direção norte ou sul em direção ao
alinhamento, variando de 0 a 90, recebendo as letras correspondentes ao quadrante
que pertence.
Primeiro Quadrante NE
Segundo Quadrante SE
Terceiro Quadrante SO
Quarto Quadrante NO
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Declinação Magnética:
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Exercícios:
1 - O Rumo Geográfico do alinhamento 2-3 é de 80 15’ 00” NO. Calcular o Rumo e
Azimute magnéticos deste alinhamento em 1995. Das cartas isogônicas e isopóricas de
1983, constatou-se que a Declinação Magnética era 1300’ 00” O e a variação anual de
11’ 00” O.
3 - O azimute verdadeiro do alinhamento 6-7 de uma poligonal, é de 238 16’ 40”, Calcular
o Azimute magnético deste alinhamento em 22/06/95, sabendo-se que em 22/06/93 = 2
20’ 20” O e = 4’ E.
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Materiais Topográficos:
Trenas: São instrumentos utilizados para medição direta de distâncias. São graduadas em
múltiplos e submúltiplos do metro, com comprimento variando de 20m a 50m. São
fabricadas em fiberglass (fibra de vidro) ou aço, com carretéis fechados ou abertos.
Piquetes: São estacas de madeira com secção transversal quadrada de 4cm X 4cm, com
comprimento de 20cm a 25cm , apontados em uma das extremidades. Tem por finalidade
a materialização de um ponto topográfico, sendo cravado no solo, ficando apenas 1cm ou
2cm para fora, sem possíveis movimentos laterais.
Estaca Testemunha: São estacas de madeira com secção transversal de 4cm X 4cm e
com 50cm de comprimento, com um chanfro na parte superior, onde é colocado o nome
ou número do piquete a que esta estaca se refere. Tem por finalidade, possibilitar a
identificação e localização do piquete, ficando a mesma cravada a uma distância de 50cm
do referido piquete, com o chanfro voltado para o mesmo.
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1 - Partes Principais:
2 - Acessórios:
Nomenclatura em Topografia:
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A área de cada triângulo será calculada pela seguinte fórmula: A = p(p - a)(p -b)(p -
c) , onde p = a + b + c
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A área da poligonal será a soma das áreas dos triângulos. A representação gráfica se faz
com o auxílio do compasso e escalímetro, ficando a poligonal sem orientação.
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x1 = x0 + d1 . sen Az1
y1 = y0 + d1 . cos Az1
x2 = x0 + d2 . sen Az2
y2 = y0 + d2 . cos Az2
.
.
.
xN = x0 + dN . sen AzN
O cálculo da área será dado pela seguinte fórmula: A= ((xn + xn-1) . (yn - yn-1))
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A representação gráfica, tanto da área, quanto das amarrações, será feita em um par de
eixos cartesianos em escala apropriada. O eixo y será a direção Norte.
= 180 - -
D = d1 = d2 .
sen sen sen
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A = ( B + b ).h
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Para os trapézios teremos:
A1 = ( y0 + y1 ). (x1 – x0)
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E assim sucessivamente para os demais trapézios, e ao final somamos todas as áreas :
At = A1 + A2 + ...
5.1 - Campo:
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5.1.3 - Medição das distâncias horizontais: Podem ser diretas, indiretas ou eletrônicas. Na
determinação direta das distâncias devemos ter o cuidado de manter sempre a trena na
horizontal, evitando-se tomar medidas inclinadas e evitando-se também a catenária.
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Nas estações totais todos os dados são armazenados na memória interna (ângulos,
distâncias horizontais, desníveis, descrição dos pontos, altura do instrumento, altura do
prisma e outros).
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Planilha Topográfica:
Est Ang. Ext. corr Ang. Ext. Azimute Dist. (m) Sen. Cos Proj. X Proj. Y
0=PP 4501’20” 84,85 0,7074 0,7068 60,02 59,97
01 24326’10” -1’ 24325’10” 10826’30” 63,25 0,9486 -0,3163 60,00 -20,01
02 25133’50” -1’ 25132’50” 17959’20” 40,10 0,0002 -0,9999 0,01 -40,10
03 27001’00” 27001’00” 27000’20” 119,92 -0,9999 0,0001 -119,92 0,01
0=PP 31501’00” 31501’00” 4501’20” = 0,11 = - 0,13
[] = 239,95 [] = 120,09
Kx = 0,11 / 239,95 = 0,00045842883934
Ky = 0,13 / 120,09 = 0,00108252144225
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Altimetria:
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1 - Nivelamento Geométrico.
2 - Nivelamento Trigonométrico.
3 - Nivelamento Barométrico.
4 – GPS (Sistema de Posição Global)
GPS
O nivelamento geométrico é baseado na diferença de leituras feitas em miras graduadas.
É de grande precisão, sendo muito utilizado em levantamentos de 1 a ordem com erros em
milímetros.
Nivelamento Geométrico:
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O método das visadas iguais é o mais utilizado, empregando-se o nível de luneta afastado
igualmente de ambas as miras sobre os pontos dos quais se deseja definir o desnível.
Assim: H = R - V
Se dois pontos dos quais se deseja conhecer o desnível, estão muito afastados, haverá a
necessidade de mudar o nível várias vezes até obtermos o desnível.
Assim: H = (R -V)
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Nivelamento Trigonométrico:
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Devemos tomar cuidado quando da utilização do ângulo vertical ao horizonte (), quanto
ao sinal positivo ou negativo, se o mesmo for medido acima ou abaixo do horizonte
respectivamente.
Se tivermos a cota ou altitude do ponto onde está instalado o aparelho, e somarmos ao
desnível, obteremos a cota ou desnível onde está mira.
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1 - Calcular a cota final para um plano horizontal, de forma que os volumes de corte e
aterro sejam iguais.
2 - Calcular o volume de bota-fora para que a cota final do plano horizontal fique em
4,60 m.
Resolução:
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Diferença entre a cota 4,8 m (cota para corte = aterro) e cota final de 4,6 m, é de 0,20 m,
em uma área de 900 m2 (30m X 30m), teremos um volume de bota-fora iguala 180 m3.
1o perfil
Área de aterro = 43,00 m2
Área de corte = 00,00 m2
2o perfil
Área de aterro = 18,98 m2
Área de corte = 0,48 m2
3o perfil
Área de aterro = 0,20 m2
Área de corte = 15,20 m2
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4o perfil
área de aterro = 0,00 m2
área de corte = 50,00 m2
Locação de Obras.
Locação de estacas:
Com o projeto do estaqueamento em mãos, escolhemos a origem do sistema cartesiano
que pode ser um ponto do alinhamento predial ou uma das estacas previstas no projeto.
Definido o sistema, instala-se o teodolito na origem deste, e define-se os alinhamentos e
distâncias para as outras estacas. Para se evitar a perda deste piqueteamento, procede-
se a marcação dos alinhamentos em tábuas ou sarrafos nivelados e colocados em torno
de toda a obra a ser executada.
Os alinhamentos a qualquer momento poderão ser materializados através de linhas de
nylon esticadas a partir destes sarrafos, podendo assim recuperar os posicionamentos
das estacas, os quais estarão localizados no cruzamento das linhas e definidos no solo
(ou sobre os piquetes) através de um prumo de centro.
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Locação de Paredes:
Esta locação é similar a feita para estacas, diferindo apenas que ao invés de marcarmos o
centro das estacas, marcamos os eixos da paredes ou uma das faces das mesmas,
principalmente para as paredes externas. Neste caso também faremos uma amarração
em tábuas ou sarrafos colocados ao redor de toda a obra a ser executada.
Referências Bibliográficas:
Topografia, volumes 1 e 2, de Alberto de Campos Borges.
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