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Topografia e Geodésia I
1. TOPOGRAFIA
1.1 - Etimologia
1.2 - Definição
A Topografia é uma ciência aplicada que tem por
objetivo representar a superfície física da Terra e todos
os detalhes existentes naturais e artificiais, adotando
um plano horizontal como referência, sem levar em
conta a curvatura da Terra (Fig. 1).
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• A figura abaixo (ESPARTEL, 1987) representa exatamente a relação da
superfície terrestre e de sua projeção sobre o papel.
Superfície física
Planta
Fig. 1
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1.3 - IMPORTÂNCIA DA TOPOGRAFIA
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1.4 - APLICAÇÕES DA TOPOGRAFIA
Estradas
Reconhecimento
Exploração
Projeto
Locação
Controle de execução
Medições
Construção Civil
Obtenção da planta topográfica
Locação de obras
Acompanhamento durante a construção
Verificação após o término da obra (Controle de recalques, etc.)
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1.5 - Limite do campo de atuação da Topografia
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2. Divisão da Topografia
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DN (-)
Fig. 2
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2.3 - Topologia : estuda as formas exteriores da superfície terrestre e as leis
que regem seu modelado. Sua principal aplicação é na representação
topográfica do terreno pelas curvas de nível. É muito importante por ser a
parte interpretativa nos levantamentos topográficos (Fig. 3).
Curva de nível
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3. Processos de medidas de distâncias
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3.1.1 - Erros cometidos nas medições direta de distâncias
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Exemplo de medida com trena e balizas
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3.2-Medição indireta : a distância é obtida com o uso de Teodolito e mira
(régua graduada), sendo calculadas pela fórmula :
D = c. g. sen²z ou
D = c. g. cos²α , em que:
c = constante instrumental ( 100 )
g = número gerador ( FS – FI ) em metros
z = ângulo vertical (zenital)
α = ângulo vertical (inclinação)
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3.3 -Medida eletrônica: A medida eletrônica de distâncias baseia-se na
emissão/recepção de sinais luminosos (visíveis ou não) ou de
microondas que atingem um anteparo ou refletor. A distância entre o
emissor/receptor e o anteparo ou refletor é calculada eletronicamente
(Fig. 7).
Fig. 7
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4. Levantamento da poligonal
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4.2 - ângulo externo : é o ângulo medido entre dois
alinhamentos consecutivos, do lado externo de um polígono
fechado. É sempre medido no sentido horário e tomado
externamente (Fig.9).
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4.3 - Ângulo de Deflexão: São ângulos medidos a partir
do prolongamento do alinhamento anterior até o
alinhamento seguinte (fig. 10)
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5 - ângulo horizontal
É o ângulo formado por dois planos verticais que contém as direções formadas
pelo ponto ocupado e os pontos visados (fig.). É medido sempre na horizontal,
razão pela qual o teodolito deve estar devidamente nivelado e aprumado no
ponto (vértice do ângulo).
A
AC
C
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Conforme pode ser visto na fig. abaixo, o ângulo entre as direções AO – OB e CO-
OD é o mesmo, face que os pontos A e C estão no mesmo plano vertical e B e
D no plano vertical ’ . Em campo, quando da colimação ao ponto que define a
direção de interesse, deve-se tomar o cuidado de apontar o retículo vertical
exatamente sobre o ponto, visto que este é que define o plano vertical.
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5.1 - Causas de erros cometidos nas medições de ângulos
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6 . Métodos de levantamentos planimétricos
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6.2 -Levantamento por irradiação : pode ser executado a partir de um
único ponto (áreas pequenas) ou a partir de todos os vértices de uma
poligonal de levantamento. Sua finalidade é levantar detalhes do terreno
(Fig.12).
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7. Unidades de Medidas
7.1 -Medidas lineares : Quilômetro (kilômetro : km), metro (m),
centímetro (cm), milímetro (mm).
• 1 km = 1000 m
• 1 m = 100 cm
• 1 m = 1000 mm
7.2 - Medidas de superfície : m² (metro quadrado), Alqueire (Alq.),
hectare (ha).
• 1 alqueire = 48400 m²
• 1 Hectare = 10000 m²
7.3- Medidas angulares : Graus, minutos, segundos. Graus
decimais.
Ex. 25° 15´ 30´´ (vinte e cinco graus, quinze minutos e
trinta segundos).
Ex. 12,655º (doze vírgula 655 graus decimais).
a) 5,354 km = m b) 25,87 m = cm
c) 12,54 m = mm d) 500 cm = m
e) 1500 mm = m. f) 50 alqueires = ha
r) 12º 45´ 50´´ + 26º 32´ 26´´ = s) 78º 15´ 40´´ - 17º 28´ 30´´ =
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8. Rumo e azimute
8.1 – Rumo : denomina-se rumo de um alinhamento ao ângulo contado
a partir da direção Norte e Sul. O rumo varia de 0º a 90º. No primeiro
quadrante é “NE”. No segundo quadrante é “SE”. No terceiro quadrante
é “SW” e no quarto quadrante é “NW” (Fig. 13a).
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8.2- Azimute: denomina-se azimute de um alinhamento ao
ângulo contado a partir da direção Norte. O azimute varia
de 0º a 360°, sempre no sentido horário (Fig. 13b).
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8.3- conversão de azimute em rumo
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8.4-EXERCÍCIOS: CONVERSÕES DE AZIMUTES EM RUMOS E VICE-VERSA
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9. Sistema de Coordenadas Planas
X = D * seno Az
Y = D * cosseno Az
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9.2 - Coordenadas cartesianas (Fig. 15)
a) A XA = 100 YA = 100
b) B XB = 300 YB = 80
c) C XC = 400 YC = 200
d) D XD = 250 YD = 300
Para converter coordenadas cartesianas em coordenadas polares .
Fórmulas :
Azimute (Az) : Arc Tan (Rumo) = X2 – X1 = X
Y2 – Y1 Y
ou D =√(X)² + (Y)²
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10. CÁLCULO ANALÍTICO DE COORDENADAS
PROJEÇÕES DIRETAS
E+ W- CX N+ S- CY
∑
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PROJEÇÕES COMPENSADAS COORDENADAS
P
E+ W- N+ S- X Y
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f) Cálculo do fechamento linear : (CX) e (CY) , fcx e fcy
CX = compensação linear no eixo de X
CY = compensação linear no eixo de Y
fcx = fator de correção no eixo de X fcx = ex / ∑ E + ∑ W (em
módulo)
fcy= fator de correção no eixo de Y fcy = ey / ∑ N + ∑ S (em
módulo)
Obs. : A tolerância de erro linear está na razão de 1 / 1000 .
i) Pontos irradiados
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10.2 - Exercício
• Cálculo Analítico de Coordenadas - poligonal fechada com
pontos irradiados.
1) Com base no croqui (fig. 16) e na caderneta de campo ,
preencher a planilha, proceder os cálculos até obter as
coordenadas de todos os pontos.
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• CADERNETA DE CAMPO
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11. Cálculo de Áreas
11.1 - Processo de Gauss
Neste processo a área é calculada em função das coordenadas (X,Y) dos pontos
(vértices) do polígono. É o processo mais utilizado e o que oferece maior
precisão.
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Exercício
1) Com base no croqui (Fig. 17) e nas coordenadas dos pontos, calcular
a área do polígono pelo processo supracitado.
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11.2 - Processo do semiperímetro
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Fórmula para o cálculo das áreas A1 e A2 :
A1 = √ p (p – a) . (p – b) . (p – c) e A2 = √p (p – a´) . (p – b´) . (p – c´)
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11.3 - Processo trigonométrico
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12. Desenho por Coordenadas
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Espaço útil para o desenho → 400 mm x 400 mm
Carimbo → 50 mm x 175 mm
Obs.: Adota-se o de > valor e arredonda para cima para uma escala conhecida.
∆x = XM – Xm e ∆y = YM – Ym
2 2
Obs.: ∆x é marcado do centro do espaço útil do papel para a esquerda na
escala calculada.
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Plotagem
Exercício
1) Com base na tabela abaixo, fazer o desenho da planta no formato A2. Seguir o
roteiro conforme item 11 acima.
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13. Orientação da planta
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A agulha da bússola não aponta para o norte verdadeiro.
Na maior parte da superfície terrestre, a agulha da bússola
aponta em direção a um ponto a leste ou oeste do Norte
Verdadeiro (também conhecido como Norte Geográfico).
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13.1.1 - Cartas isogônicas e isopóricas
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13.1.3 - Fórmula para o cálculo da declinação magnética
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Utilizando o Mapa Magnético do Brasil - 1985,0, obteve-se
os seguintes resultados por interpolação gráfica para
Goiânia :
Longitude λ = 49º 13´ 46´´ W
Latitude φ = 16º 23´ 37´´ S
DM = - 17º 05´ 00´´ (Cig)
VM = - 8´ 13´´ (Cip)
A : 2012 – 1985 = 27 anos
Fa = ,6
DM = - 17º 05´ 00´´ + [( 27 + ,6) . (– 8´13´´)]
DM = - 17º 05´ 00´´ + [27,6 ( - 493´´)]
DM = - 17º 05´ 00´´ - 13606´´,8
DM = - 17º 05´ 00´´ - 3º 46´ 47´´
DM = - 20º 51´ 47´´ W
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Para o referido cálculo é necessário ter em mãos o Mapa Magnético do
Brasil, no qual são fornecidos as latitudes, longitudes, as curvas isogônicas ,
as curvas isopóricas e a tabela das Frações do Ano.
Calcular a DM para Teresina (PI) em 13/Fev/ 96 sabendo que a DM
interpolada é igual a – 20º 36´ 00´´ W e a VM é igual a - 4´30´´ W (Mapa
de 1985,0).
Exercícios
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b) O Azimute verdadeiro de um alinhamento CD é igual a 48º 25´ 40´´ e a
DM é igual a 9º 15´ 20´´ E. Calcular o valor do Azimute Magnético.
c) Azimute magnético de um alinhamento 0A é igual a 86 18´ 50´´ e a DM
é igual a 16º 40´ 30´´ W. Calcular o Azimute verdadeiro.
d) O Azimute magnético de um alinhamento 0B é igual a 55º 30´ 15´´ e a
DM é igual a 17º 50´ 10´´ E. Calcular o Azimute verdadeiro.
e) Aviventar para o ano de 1975 um rumo magnético 0A de 35 NE,
determinado no ano de 1925.
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14. Introdução a Geodésia
Definição: ciência que estuda a forma, as dimensões, o campo de
gravidade da Terra e as suas variações temporais.
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14.1 - Coordenadas Geodésicas (Geográficas) : Latitude () e
Longitude () (Fig. 24).
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Observatório
de Greenwich
Meridiano
Principal
Latitude
Longitude
Equador
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Exemplo
Latitude (ϕ) e Longitude () - GOIÂNIA
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15. Sistema de Coordenadas UTM (Fig. 25)
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Outra característica do sistema de Mercator é que não há
coordenadas negativas e apenas dois eixos: E(x) e N(y),
indicando, respectivamente, Longitude e Latitude. No nosso
hemisfério sul, as distâncias do eixo N(y) iniciam em
10.000.000 na linha do Equador e decrescem para o sul até
0; enquanto o eixo E(x) começa em 500.000 aumentando
para o Leste e decrescendo para Oeste. No hemisfério
Norte, as coordenadas de eixo E(x) se comportam da
mesma maneira, enquanto que as do eixo N(y), tem sua
origem no Equador e aumentam para o Norte
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MC – Meridiano central
Fig. 25
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Exemplo
Localização da PUC - GOIÁS
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16. GPS – Sistema de Posicionamento Global (Fig. 26)
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A localização geográfica ocorre em razão da emissão de
ondas de rádio dos satélites, que são captadas por
receptores GPS na Terra, onde são decodificadas as
informações e fornecidos a latitude, longitude e altitude.
Princípio básico do sistema GPS : velocidade da luz x
tempo = distância.
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Número de satélites necessários para um
posicionamento 3 D
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17. LISTA DE EXERCÍCIOS
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5) -Calcular os ângulos internos nos vértices 1, 2 e 3 (Fig. 27).
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6) Com base nas coordenadas polares dadas (azimutes e
distâncias), calcular as coordenadas cartesianas ( X, Y )
entre os pontos 0 para A; 0 para B; 0 para C e 0 para D.
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7)Com base nas coordenadas cartesianas dadas ( x, y ),
calcular as coordenadas polares (azimutes e distâncias)
entre os pontos 1 para 2 ; 2 para 3; 3 para 4 ; e 4 para 1.
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9) Com base no croqui (Fig. 29) e na planilha, calcular :
a) as coordenadas dos pontos. 1, 2, 3 e 4
b) os azimutes e as distâncias entre os citados pontos
c) a área pelos mesmos pontos pelo processo de Gauss
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