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JAN/2020
1. TOPOGRAFIA: HISTÓRICO/GENERALIDADES
1.1 RESUMO HISTÓRICO
Região da Mesopotâmia
GROMA EGÍPCIA
TOPOGRAFIA BÁSICA 1
PROF.: Ozório Florêncio de C. Neto
A luneta astronômica, idealizada por Kepler em 1611, e a construção de
limbos (escalas) graduados dão lugar aos primeiros teodolitos. A incorporação de
um vernier (escala de leitura de ângulos), microscópio com micrômetro e visada por
meio de luneta foram incorporados ao teodolito por volta de 1720.
1.2 DEFINIÇÃO
1.3. OBJETIVO
1.4. FINALIDADE
TOPOGRAFIA BÁSICA 2
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Considerando-se a superfície terrestre de forma circular e observando-se o
plano topográfico (horizontal), até os limites adotados, conforme figura a seguir e
adotando-se o Raio Terrestre- RT igual a 6.370 km, tem-se:
PLANO TOPOGRÁFICO A B’ C’
S Φ
SUP. ESFÉRICA B
DA TERRA
RT
ε S AB' 0,51m
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Planimetria: procedimentos para obtenção das medidas num plano
horizontal;
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Drone
1.8.1 GEODÉSIA
TOPOGRAFIA GEODÉSIA
Extensões limitadas Grandes extensões
Não leva em consideração a curvatura da terra Leva em consideração a curvatura da terra
Planta ou desenho topográfico Carta ou mapa
ELIPSE
a = semieixo maior b
b = semieixo menor; Achatamento
a a b 1
f
a 298,25
Parâmetros do SAD-69-
South American Datum 69/96
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Sendo a = 6.378.160,000 m e b = 6.356.774,719 m.
1
a = 6.378.137,000 m e f (achatamento)
298,257222101
SUPERFÍCIE
TOPOGRÁFICA GEÓIDE (NMM)
ELIPSÓIDE
http://adenilsongiovanini.com.br/blog/ em 10.1.2020
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2. PLANIMETRIA
BALIZA
2.2 DIASTÍMETRO
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CABO DE AGRIMENSOR: são de PVC ou Fibra, de comprimento de
20 a 100 m, e não são protegidas (nas medições são enroladas no
antebraço do operador). Uso restrito para alguns serviços em
topografia;
Podem-se citar, ainda, as trenas digitais eletrônicas que medem até 200 m,
com precisão de milímetros. Rigorosamente, não seria um processo de medição
direta, pois não se percorre o alinhamento com este acessório.
Trena digital
PLANTA
A C D E B
Com a baliza em C fixa, este será o novo operador de RÉ, e quem estava em
A vai para o ponto D, alinha-se novamente CDB e confere a medida d, e assim
sucessivamente. A medida x será o que faltar até chegar no ponto B, sendo,
portanto, menor que d.
Pontos topográficos
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x
d
Quanto mais inclinado
d
for o terreno, menor será
d B a trenada (d).
d
F
E
D
C
A
MEDIDAS DE ALINHAMENTOS
Seja medir um alinhamento AB (de A para B) e depois BA (de B para A); denomina-
se AB = vante e BA = ré.
A B
1 medida (ABouBA )
Em termos relativos, o erro será ER , onde M = ,
M
que é a precisão do erro linear relativo (ER).
1
Se o ER , então a medida do alinhamento é satisfatória. E a Norma NB
1000
–13.133/94 (item 3.10) recomenda utilizar, como medida final, a média aritmética
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das observações (o que está sendo medido). Logo, a distância de A para B será:
X X'
AB = .
2
Balizas fixas
P1 C 3m A P2
5m 4m
B (baliza móvel)
Procedimento: Apoiam-se duas balizas, definindo um dos catetos, que deve estar
alinhado com o alinhamento P1P2, sobre o qual se quer tirar a perpendicular, a partir
de A.
A determinação angular, neste caso, é expedita, uma vez que não será usado
o equipamento próprio para tal feito, que seria o Teodolito.
2
1
A d B
l1 α l2
0
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Procedimento: Medem-se duas distâncias (l1 e l2) iguais ou diferentes (cada uma
sobre cada alinhamento - 01 e 02, que definem o ângulo). Marcam-se os pontos A e
B e a distância entre eles (d - corda). Casos a considerar:
d/2 d/2
d
2arcsen
2 .l
α/2 ℓ
2.6 ESTAQUEAMENTO
Inteira Fracionária
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Est. 8 + 16,04
Catenária
A PERFIL B
Afastamento Lateral
C
A B
PLANTA
Desvio Vertical
A PERFIL B
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Comprimento nominal do diastímetro diferente do que está sendo utilizado
(diastímetro não aferido): O comprimento Nominal de um diastímetro é a
medida padrão (de fábrica). Com o uso contínuo do mesmo, e dependendo
do material, há uma tendência para deformação, podendo a dilatar ou contrair
o comprimento real. Daí, de posse de um diastímetro que permita fazer a
comparação da medida padrão, ocorre o que se chama aferição do
diastímetro. Esta aferição, em geral, é feita por órgãos oficiais. Por exemplo,
uma trena de fibra de vidro que marca 20,00 m e, depois de aferida, o
comprimento real é de 20,08 m.
As distâncias medidas com esse tipo de erro podem ser corrigidas através da
expressão:
A DM
Dc
N
Onde, DC (ou DR) é a distância corrigida; ℓN é o comprimento Nominal do
diastímetro;
ℓA é o comprimento aferido do diastímetro e DM, a distância medida.
Leitura ré
Leitura vante
A
α
B
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Com o instrumento estacionado sobre o ponto B, visa-se primeiro o ponto A
(ré) e depois o ponto B (vante). O ângulo lido deverá ser α.
Para se fazer a leitura com aparelho, tem-se três maneiras básicas: Leitura
simples, por repetição e pelo método das direções.
apd 2 apd1 api2 api1
2
O giro de ida pode ser na posição direta e o de volta na posição inversa.
C
A aLb dd
de
B D
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Observa-se que a deflexão pode ser de duas naturezas: à esquerda (d e) e à direita
(dd).
Procedimento: Após o aparelho instalado (em C), inverte-se a luneta (PI) e visa-se
o ponto B, com leitura em 0° 00’ 00”. Inverte-se (PD) novamente a luneta, em torno
do eixo transversal, o que significa visar o prolongamento de BC, ainda com leitura
em 00° 00’ 00”. Por fim, destrava-se o movimento horizontal e visa-se o ponto D,
obtendo-se a leitura angular, que é a deflexão.
Exemplo: Um ângulo lido em campo foi de 175° 20’, qual o valor da deflexão
informando se direita ou esquerda? R = 4° 40’ E
Já na estação 3, o processo foi por leitura direta pelo método das direções,
numa única série.
δ
PARALELO
Canadá
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NM NV
IV Q IQ
W X (E)
270° III Q II Q 90°
S
180°
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Percebe-se, uma diferença básica entre os círculos que é a numeração
dos quadrantes, uma no sentido anti-horário e outra no sentido horário, além da
origem de contagem angular.
D AZOA A
Y
AZOD 360° 0°
C AZOC
180° (S) B
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0° (N)
D
A
ROD
ROA
ROC ROB
B
0° S
Os rumos terão seus quadrantes identificados pelos Pontos Colaterais: NE
(ou NL), SE (ou SL), SW (ou SO) e NW (ou NO)
ROB = 30° SE (mais usual) ou ROB = S 30° E (esta forma é utilizada em alguns
países da Europa e, alternativamente, no Sudeste do Brasil).
Deve-se sempre lembrar que o valor angular do rumo nunca ultrapassa os 90°
e a sua origem está ou no Norte ou no Sul. Nunca no Leste ou Oeste.
De acordo, com o explicitado nos itens anteriores, pode-se notar que o círculo
topográfico é o mesmo, tanto para Azimute como para Rumo. Daí, haver pelo menos
um azimute e um rumo para cada alinhamento, através de correlações entre eles.
TOPOGRAFIA BÁSICA 22
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Portanto, pode-se fazer uma correlação matemática entre as duas formas de
orientação dos alinhamentos. Logo, se tivermos o valor do rumo, os azimutes serão:
- 1º quadrante: AZ = R NE
- 2º quadrante: AZ = 180° - RSE ou RSE= 180° - AZ
- 3º quadrante: AZ = 180° + RSW ou RSW = AZ – 180°
- 4º quadrante: AZ = 360° - RNW ou RNW = 360° - AZ
AZ = 271° 20’ 39”; Sendo de 4º Q R = 360 – 271° 20’ 39” = 88° 39’21” NW;
R = 23° 15’ SE; Este rumo é de 2º Q AZ = 180° - 23° 15’ = 156° 45’;
AZ = 67° 21’; Este azimute é de 1º Q R = 67° 21’ NE;
AZ = 180°; Interseção dos 2º e 3º Quadrantes, logo: R = 0°S (Sul);
R = 90° W; coincidência dos 3º e 4º Quadrantes, logo: AZ = 270°.
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Luneta Luneta
Observa-se uma diferença básica entre os dois que está na Luneta, as das
estações totais são mais robustas, pois contêm o distanciômetro incorporado à
mesma.
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Scanner 3-D, capacidade de coletar até 1.000.000 de pontos por segundo
A – PARTES PRINCIPAIS
B - PARTES ACESSÓRIAS
I. ESTACIONAMENTO/CENTRAGEM
Se estiver, acima de 1,0 cm, deve-se fixar inicialmente uma das pernas do
tripé no solo. Seguram-se as duas pernas que não estão fixas no solo e olhando no
prumo ótico, procura-se a coincidência. Ao coincidir, fixam-se estas duas pernas ao
solo.
Consiste em fazer com que a base do instrumento fique num plano horizontal
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perpendicular ao eixo principal. Esta operação é conseguida através de duas fases.
Como observação, pode-se dizer que não é obrigatório fazer a visada de RÉ,
zerada. Ou seja, pode-se visar à ré com qualquer leitura.
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TECLADO DE OPERAÇÃO-LCD
Eixo Principal ou
Vertical
Eixo secundário ou
Transversal
Eixo de Visada, Ótico
ou de Colimação
Eixos
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ESTAÇÃO TOTAL TOPCON-GTS 239W
Por GNSS, uma vez que são obtidas as coordenadas UTM (E, N) dos pontos, as
distâncias são determinadas por cálculos analíticos.
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4.3 Estudo dos elementos constituintes
FI FS – FM = FM – FI
FM = (FS + FI)/2
Pode ser de 03 tipos: Zenital (Z), Elevação ou Inclinação (α) ou Nadiral (N).
0° Zênite
Mira ou prisma
Z α
Horizonte
Nadir
0°
1.8
1.196
1,123
1.700 1.7
1.100
INÍCIO DO
DECÍMETRO
Como já foi dito processo taqueométrico está obsoleto para obtenção das
medidas de distâncias, tanto horizontais quanto verticais.
5. POLIGONAL
d34
1 3 4
d12 d23 d45
2
5
1
APOIADA QUER DIZER UM ALINHAMENTO EM QUE SE CONHECE A SUA MEDIDA E/OU ORIENTAÇÃO, COM
PRECISÃO.
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1(partida)
3 d34 4 (chegada)
d12
d23
ea = al – 180°(n 2)
d23
0 2 3
d01 d12
E.14
1
E.33
6. LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO
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3ª - LEVANTAMENTO DAS OCORRÊNCIAS FÍSICAS (CADASTRO – DETALHES-
FEIÇÕES)
4ª - TRABALHOS DE ESCRITÓRIO
5ª - RELATÓRIO TÉCNICO
SE- 520
Sr. ômega
sede
Plantio
Rio azul
Sr Delta
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7. METODOS GERAIS DE LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO
PLANIMÈTRICO
Um levantamento topográfico planimétrico é revestido de uma importância
fundamental, pois os levantamentos posteriores e as implantações de obras deverão
apoiar-se nele.
6
5 4
TOPOGRAFIA BÁSICA 40
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É também conhecido como levantamento por Coordenadas Polares, porque são
medidos um ângulo e uma distância (raio), a partir de um ponto com uma direção de
referência.
As medidas dos lados e dos ângulos da poligonal que interessam são obtidas
através de resolução trigonométrica de triângulos com aplicação das leis dos Senos
e Cossenos (teorema de Carnot)
1
2
A B
Base
4 3
Tem boa precisão e é usado para todo tipo de relevo, podendo ser em
poligonal aberta ou fechada.
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1
d1 d2
6
d3
d6 3
d4
5 d5
4
8. ESCALA
De uma forma geral, a relação constante entre o que vai ser representado
graficamente (desenho) e o que é medido no terreno (medida natural), denomina-se
Escala (E).
d
E , onde d é a medida do desenho e D é a medida natural.
D
A escala (E) é um número adimensional (não tem unidade).
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8.2 CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMA DE APRESENTAÇÃO
A escala pode ser Numérica, ou Nominal, e Gráfica. Num desenho ela tem
que estar representada para que os projetos e estudos sejam desenvolvidos
adequadamente.
1
E (fração) ou 1 / M (fração) ou 1: M (proporção)
M
A exatidão planimétrica do levantamento está ligada à escala do desenho
(item 5.6.1, da NBR).
10 8 6 4 2 0 10 20 30 40 50 m
9. COORDENADAS TOPOGRÁFICAS
TOPOGRAFIA BÁSICA 44
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a.1– O ea é calculado, como já sabemos, pela expressão:
Resta saber, o que fazer com este erro? O valor encontrado é grande ou
pequeno? Ou seja, é necessário um critério para ajustarmos a poligonal, de forma
que a mesma não apresente erro angular. Daí deve-se proceder a verificação
(comparação) com a tolerância permitida ou solicitada, de acordo com o tipo de
instrumento e o número (n) de vértices da poligonal.
a’l = al ± α
AZ(R)
ΔY ℓ
x(E)
ΔX
- ℓ é o comprimento do alinhamento;
- Az é o azimute do respectivo alinhamento. Pode ser o Rumo (R),
também. Neste caso, sendo o rumo de valor entre 0 e 90°, os sinais
das projeções devem ser observados pelos pontos colaterais. Já pelo
Azimute o valor da função natural já dá o sinal correspondente (- ou +).
TOPOGRAFIA BÁSICA 46
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MÉTODO DE DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA NOS ALINHAMENTOS
ex. ey
Não rigoroso. Linearidade. Método simplista. Cx ; Cy
n n
MÉTODO DE DISTRIBUIÇÃO PROPORCIONAL ÀS MEDIDAS DAS
PROJEÇÕES DOS ALINHAMENTOS
ex ΔX eY ΔY
CX CY
ΔX ΔY
Este método é utilizado quando se dá maior rigor nas medidas angulares que
nas lineares.
ex. ln ey. ln
Cx Cy
ln ln
O princípio do método diz que a “soma dos quadrados dos resíduos deve ser
mínima”.
Y(N)
Y2 2 (X2,Y2)
AZ ℓ
ΔY
Y1 1 (X1, Y1)
X(E)
0 X1 ΔX X2
XN = XN–1 + ΔXN-1,N
YN = YN-1 + ΔYN-1,N
Y
2 (X2,Y2) PONTO (n) XN YN
1 X1 Y1
2 X2 Y2
3 X3 Y3
1 X1 Y1
1 (X1,Y1)
3 (X3,Y3)
0 X
S= X n Yn 1 Yn Xn 1
2
Onde Σ(Xn .Yn + 1) é o somatório do produto das abscissas pelas ordenadas
consecutivas e Σ(Yn .Xn + 1), o inverso. Portanto, a área pelo método analítico de uma
poligonal fechada é a diferença modular entre a soma dos produtos X por Y e Y por
X, dividida por 2.
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9.3 DESENHO TOPOGRÁFICO POR COORDENADAS
N
10 cm
10 cm
carimbo
CRUZAMENTO X,Y
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11 ALTIMETRIA OU HIPSOMETRIA
11.1. DEFINIÇÃO/CONCEITOS
HA hA hB HB
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11.3. NIVELAMENTO/CONTRANIVELAMENTO
Zênite
Prisma
DI hS
Z α B DV
Horizonte
DN
hi DH
A
Onde:
Z Ângulo vertical Zenital
α Ângulo de Elevação ou Inclinação
hi Altura do instrumento
hS Altura do Prisma (sinal)
DI Distância inclinada
DH Distância Reduzida ou Horizontal
DN Diferença de Nível
DV Distância vertical
A Estação Total pode ser configurada para medir DI ou DH, bem como DN.
Desta forma, apresentam-se as fórmulas da trigonometria para os diversos cálculos,
segundo a memória interna do aparelho:
NÍVEL ÓTICO
MIRA
PR ou AI
ℓA ℓB
ℓRN B
A
RN
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AI (altura do Instrumento) = ℓRN + hRN
hA = AI - ℓA
hB = AI - ℓB
A diferença de nível entre os pontos, por exemplo entre A e B, pode ser obtida
pela diferença das leituras na mira ou diferença das cotas ou altitudes
correspondentes. Ou seja:
DN A = ℓA - ℓB e DN A = hB – hA, então: ℓA - ℓB = hB – hA
B B
MIRA
AI1
PR ou AI AI2
ℓA ℓB
ℓRN
A B ℓ’B ℓC
RN
hRN ha hB
Superfície de Nível de hC C
referência
ALT.
ESTACAS/ COTAS
INSTRUM. VISADAS OBSERVAÇÃO
(m)
ESTAÇÃO AI
Localizado na soleira da
RN-1 + 3,512 26,892
casa nº 28
5 + 0,00 1,690
6 + 0,00 0,919
6 +12,00 2,250
“ + 0,364
7 + 0,00 2,067
7 + 3,50 2,302
8 + 0,00 1,409
9 + 0,00 0,854
“ + 1,062
10 + 0,00 1,025
11 +0,00 1,456
12 + 0,00 2,066
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As visadas de ré nesta caderneta são identificadas com o sinal +. Nas
Estacas 6 +12,00 e 9 + 0,00 há duas visadas, uma de vante e uma de ré,
caracterizando a mudança de aparelho, portanto nivelamento geométrico composto.
O processo de cálculo da caderneta está baseado na Relação fundamental, já
exposta.
11.5PERFIL LONGITUDINAL
DEFINIÇÃO
100
98
Est 0 1 2 3 4 5
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11.6 SEÇÃO ou PERFIL TRANSVERSAL
COTAS
(m) LE LD
52
EST 2
51,200
50
Dist-m 30 20 10 0 10 20 30
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12. PLANIALTIMETRIA
12.1.DEFINIÇÃO
12.2.OBJETIVO E FINALIDADE
12.3.CURVA DE NÍVEL
20
MESTRA
INTERMEDIÁRIA
25
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12.3.2. EQÜIDISTÂNCIA VERTICAL
31
32
17
15
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Trecho suave
Trecho íngreme
Uma elevação ocorre quando o valor das cotas aumenta da parte externa
para o interior da figura;
13
10
Uma depressão ocorre quando o valor das cotas diminui da parte externa
para o interior da figura;
12
15
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As curvas mestras são cotadas em planta com valores inteiros (100/5/20/45,
etc.).
20
MESTRA
INTERMEDIÁRIA
25 25
12.4.TOPOLOGIA
12.4.1 DEFINIÇÃO
ENCOSTA 1 ENCOSTA 2
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95
90
15
20
LINHA-BASE
(GERA O PERFIL
LONGITUDINAL)
Linha-base
20 21 22 23
Para obtermos as curvas de nível de valores inteiros 20,21,22 e 23,
analisamos os desenhos dos perfis longitudinal e transversal, fazendo-se uma tabela
onde encontramos um par ordenado (distância, cota inteira) e marcamos essas
coordenadas de acordo com a escala do desenho da planta por onde passam a
linha-base e as seções. Com os pontos marcados com uma mesma cota, faz-se a
ligação entre eles, definindo a curva de nível. É importante saber as características
das curvas, conforme já exposto, bem como ter conhecimento da Topologia, para
interpretar e fazer o desenho corretamente.
TOPOGRAFIA BÁSICA 65
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Então, se houver só um perfil longitudinal, só haverá uma tabela. Quanto às
seções, todas levantadas terão uma tabela correspondente.
A x Ci
DN
B y Cm
Superfície de nível
DH
x CM Ci
DH DN
DH (CM Ci )
x
DN
Podemos, também, saber onde passa a cota inteira (Ci) partindo do ponto de
cota menor, ou seja, a distância y:
DH (Ci Cm)
y
DN
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TOPOGRAFIA BÁSICA 67
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REFERÊNCIAS
PERIÓDICOS:
1 Revista “A MIRA – Agrimensura & Cartografia”. Criciúma. Editora e Livraria Luana
Ltda.Bimestral;
2 Revista INFOGEO. Curitiba. Editora Espaço Geo Ltda. Bimestral.
SITES
1 www.amiranet.com.br
2 www.mundogeo.com.br
3 www.geodecision.com.br
4 www.topografia.com.br (download – apostilas 1 a 4)
5 www.esteio.com.br
6 www.topoevn.om.br
7 www.geotrack.com.br
8 www.portalgeo.com.br
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