Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Utilização de prancheta com alidade e mira, com as distâncias medidas por métodos taqueométricos
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
Prisma reflector
micro-processador
memória de
programas
Estação total
memória de
BUS dados
Teodolito com
dispositivos
distanciómetro de leitura e
registo de dados
infravermelho e
prisma reflector I/O
I/O D
I/O
Estação total
Teodolito com
distanciómetro laser
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
Esboço ou croquis
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
Catálogo de objectos
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
fcul
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
Quando se projeta verticalmente uma
parte da superfície da Terra num plano
horizontal supõe-se que todas as
verticais (projetantes) são paralelas. Isto
não é rigorosamente exacto pois na
realidade as verticais são convergentes
no centro da Terra.
Se a superfície a ser projectada for muito extensa, é necessário considerar a
projecção não num plano horizontal mas numa superfície que seja sempre normal a
qualquer vertical V contendo um ponto P qualquer da superfície considerada. Esta
superfície ideal é o geóide (superfície de nível). Se a Topografia, para realizar seu
objectivo, projecta os acidentes do terreno num plano, resta determinar até onde
isto é válido, isto é, até quando não se comete erro apreciável.
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
Campo topográfico: superfície terrestre em torno do ponto C (estação)
onde a esfera pode ser aproximada pelo plano tangente nesse ponto.
Superfície topográfica
Superfície de referência
(plano tangente)
CA’ = S = Rθ
tan θ = CA’’/R => CA’’ = R tan θ
εP = R tan θ – Rθ = R(tan θ – θ) ≈ R(θ + θ3/3 – θ) = Rθ3/3 = S3/3R2
R2 + CA’’2 = (R + εA)2
R2 + CA’’2 = R2 + εA2 + 2RεA
εA(εA + 2R) = CA’’2
εA=CA’’2 / (2R + εA) ≈ CA’’2 / 2R
Distância horizontal (m) Erro absoluto (m) Distância curva (m) Erro relativo (1/)
600.000 1.77441E-06 600.000 338140842
1000.000 8.21485E-06 1000.000 121730700
5000.000 0.001026858 4999.999 4869229
10000.000 0.008214842 9999.992 1217308
25000.000 0.128355917 24999.872 194770
50000.000 1.026818866 49998.973 48693
80000.000 4.205607561 79995.794 19021
Revisão ...
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
A Terra tem uma forma aproximadamente esférica, designada por geóide,
superfície perpendicular em todos os seus pontos à direcção da gravidade,
materializada pelo fio de prumo (vertical).
origem origem
Projecção de Mercator:
cilindro tangente ao elipsóide no equador
os meridianos são representados como rectas paralelas
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
Projecção de Gauss:
cilindro tangente ao elipsóide no meridiano
central: os restantes meridianos são representados
como curvas de curvatura crescente à medida que se
afastam do meridiano central
Norte cartográfico
Planificação do cilindro
quadrícula
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
RAB=AzAB + γA
Azimute de uma direcção
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
Elipsóide
Sistema de Referência posicionado
e orientado
Redes
- Nivelamento geométrico (marcas)
Redes
Fundamentais
Redes Auxiliares,
intermédias ou de
apoio
Apoio Local
+
Pontos de pormenor
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
2ª Ordem 3ª Ordem
1ª Ordem
1ª Ordem Topográfica
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
1ª Ordem geodésica
→ Cobertura geral do Território
→ Lados de 30-40 km 9m
→ Torres encimadas por pilares
2ª Ordem geodésica
→ Adensamento intermédio 1,2 m
→ Lados de 10-20 km
→ Pilares circulares ou marcos ("Bolembreanas")
→ moinhos, depósitos de água e terraços, etc
3ª Ordem geodésica
→ Adensamento local
→ Lados de 4-5 km (ev. 10 km)
→ Bolembreanas
→ torres de igrejas, antenas, etc.
1ª Ordem cadastral
→ Adensamento topográfico T.L. 18 cm
→ Lados de 1,5 a 2 km
→ pequenos marcos ao nível do solo ou sobre
construções (torres de igrejas, antenas, etc.)
2ª Ordem cadastral
→ Lados de 0,5 a 1,5 km;
→ marcos provisórios, ou estaca ou marcas cravadas no solo.
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
- marcos geodésicos
Redes
Geodésicas - elementos proeminentes em construções;
- marcos ao nível do solo;
Esqueleto do Levantamento:
• pontos de apoio existentes;
• materialização de novos pontos de apoio;
• definição de visadas
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
1 1
E= = =
L L M
onde M é o módulo da escala.
1 1
E= = = L = M = 0.1 mm 500 = 50 mm = 0.05 m = 5 cm
L L M
1 1
E= = = L = M = 0.1 mm 2000 = 200 mm = 0.20 m = 20 cm
L L M
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
2 d 360 º 360 º A
= =
A 2 d
Como A deve ser maior que 0.1 mm, sendo D a distância no terreno entre
o ponto estação e os pontos visados, tal que d=D/M, tem-se:
360 º 0.0001 m M M
= = 0.005729
2 D D
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
M 500
= 0.005729 = 0.005729 = 0.28654 º
D 10
Para a mesma escala, se o comprimento dos lados for igual a 100 m, tem-se
M 500
= 0.005729 = 0.005729 = 0.028654 º
D 100
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
S = 3√3R2εgM
Critérios:
1) L = 2.6 D , com 2D = p2 + D2q 2, ou L = 2.6 rad D
2)
L = max Mi , Pi
Em 1), no caso de E=1/500, tem-se:
D 5 cm / 2.6 = 1.9 cm
L 5cm 5 cm 180
5 cm / 2.6 D; para D = 100 m tem − se = 3600 = 40"
2.6 100 m
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
- Receptores GPS;
- Níveis;
Instrumentos - Teodolitos ou goniómetros;
- Distanciómetros e taqueómetros;
- Estações totais;
- Tripés;
- Alvos, reflectores e prismas;
- Bastões ou varas de pontaria;
- Réguas ou miras;
Acessórios
- Bases de centragem;
- Nivelas tóricas e circulares;
- Fitas métricas;
- Sapatas
- Etc.
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
Os aparelhos destinados à medição de ângulos (mais exactamente
direcções) têm o nome genérico de goniómetros.
H
Teodolitos ou goniómetros (Norte cartográfico)
X
Bússolas (Norte magnético)
Giroscópios (Norte geográfico)
DI
Az
h z DV
x DH
y Y
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
Ângulo horizontal ou
azimutal α de duas
direcções que passam
por um ponto A
(materializadas pelas
visadas AB e AC) é o
rectilíneo do diedro
formado pelos planos
verticais que contêm
essas direcções, ou
seja, o ângulo das
projecções dessas
direcções sobre o
plano horizontal.
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
- inclinadas;
Distâncias - horizontais;
- verticais ou desníveis;
DI
DV - directas;
DH Medições
- indirectas
Y
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
1.Base
2.Limbo
3.Alidade
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
índice de leitura
Z Vertical
Referencial Topocêntrico-horizontal:
X Norte Cartográfico
Secção Tórica
Círculo gerador (≈1 cm de raio),
que ao rodar em torno do eixo de
revolução gera o toro
R
O
Círculo de gola
Centro de
curvatura
O
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
A nivela apoia-se na base AA’, de um lado por uma charneira e do outro através de um parafuso
P que se destina a levantar ou baixar essa extremidade por forma a levar a bolha a ocupar o
centro C da graduação. Chama-se directriz D de uma nivela à tangente à linha média no centro
da graduação.
Diz-se que uma nivela está rectificada Diz-se que uma nivela está calada quando
T Co T’
T’1
C1 T2
T1 T’2
Directriz
C2
Em geodesia: T3 =6,5"
T4 = 1 a 2"
O
DKM3 = 2"
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
mais sensível
Z Z’
O X
X’
H
Y’
tripés
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
Para colocar um goniómetro de modo a poder medir ângulos, isto é, para colocá-lo em
estação, há que ligá-lo solidamente a um suporte que geralmente é um tripé. A ligação
faz-se à mesa, peça de madeira ou metal, por um parafuso que a atravessa na parte
central. As mesas metálicas que permitem variar a posição do centro do goniómetro
são chamadas mesas de translação.
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
4. Calar a
nivela esférica
utilizando os
movimentos de
extensão do
tripé
Execução prática:
O P’
visada
Ponto estação – ponto de estacionamento do
instrumento de medida
Alvos:
Naturais – marco, construção existente, chaminé, para-raios, etc.;
Artificiais – dispositivos estacionado sobre o ponto no terreno.
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
Os fios de retículo empregados em instrumentos topográficos são linhas ou
traços muito finos. Alguns fabricantes de instrumentos utilizavam fios de
platina extremamente finos, e outros utilizam traços gravados com diamante
diretamente sobre o vidro. Alguns instrumentos possuem dois fios de
retículo, um horizontal e um vertical. Os instrumentos que são utilizados em
trabalhos mais precisos têm dois fios de retículo horizontais adicionais, um
acima e um abaixo do fio horizontal usual. Estes fios de retículos adicionais
são chamados de fios estadimétricos.
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
Plano Objecto
q Existe paralaxe da
A
imagem quando a
imagem
do objecto, dada
F
O pela objectiva, não
F'
c
se forma
sobre o plano do
A'
retículo.
Plano Imagem
p
Plano (Plano de focagem
do retículo para a distância p)
Os fios do retículo, que definem a linha de pontaria, estão colocados numa placa de
vidro situada entre as duas lentes; esta placa pode mover-se para a frente e para trás
através de um botão de focagem, de modo a colocar o retículo no plano de focagem
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
miras de pontaria
Nos aparelhos modernos utiliza-se um retículo com dois traços paralelos muito
próximos; desta maneira pode enquadrar-se o alvo visado, sendo esta pontaria
por enquadramento mais precisa do que a de sobreposição.
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
Limbos:
círculos graduados, com traços de 1m=10-6m de espessura;
de metal de vidro (cristal) ou poliester, com diâmetros de 6 a 25 cm;
α = Lb-La
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
Erros:
Desenvolvimentos recentes
conduziram à introdução de
compensadores bi-axiais,
que asseguram igualmente
leituras corrigidas para as
leituras azimutais devido ao
erro de inclinação do eixo
principal. Estes
compensadores actuam em
duas direccções ortogonais,
detectando inclinações
também do eixo secundário.
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
Lzenital
directa
para A
(
− 360º − Lzenital
inversa
para A
)= 0
360º −(z PD + z PI )
É possível também calcular o erro de índice vertical (ε) de =
um equipamento: 2
Leituras
Leituras zenitais
Pontos Leituras azimutais azimutais Leituras
Leituras azimutais médias
visados compensadas médias zenitais
DP+IR
DP+IR
DP 17.2412 17.2412
*
IR 217.2446 217.2446
DP 86.5405 86.5400 101.1426 101.14490
A 86.54195
IR 286.5443 286.5439 298.8528
DP 163.1832 163.1822 98.2207 98.22270
B 163.18220
IR 363.1830 363.1822 301.7753
DP 187.0225 187.0210 98.8432 98.84325
C 187.47315
IR 387.9265 387.9253 301.1567
DP 17.2432 17.2412
*
IR 217.2462 217.2446
εD=17.2432-17.2412=0.0020 εI=217.2462-217.2446=0.0016
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
Amplitude
2
X Subdivisão de 4x
1
2
3
Amplitude
2
X Subdivisão de 8x
Período de Obscuridade/Transparência
Amplitude
2
X Subdivisão de 16x
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
Interpoladores electrónicos:
Interpoladores matemáticos – Um
período é formado por um grupo de linhas
num espaçadas num período de Moivre.
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
MV − ME
R EV = a tan
PV − PE
R0 = (R01 + R02)/2
REP = R0 + LEP
Coordenação do ponto C
M A cot g + M B cot g − (PB − PA )
MC =
cot g + cot g
PA cot g + PB cot g + (M B − M A )
PC =
cot g + cot g
(com ângulos)
Indeterminação na posição
devido à indeterminação nas
direcções
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
Dedução de MC e PC utilizando ângulos:
c = (M B − M A ) 2 + (PB − PA ) 2
MB − MA
R AB = a tan
PB − PA
R AC = R AB −
MB − MA
sin R AB = sin(180º −R AB ) =
c
PA − PB PB − PA
cos R AB = − cos(180º −R AB ) = − =
c c
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
sin sin
M C = M A + b sin R AC = M A + c sin(R AB − ) = c (sin R AB cos − cos R AB sin ) =
sin sin( + )
sin M B − M A sin PB − PA
MA + c cos − c sin =
sin( + ) c sin( + ) c
cot g PB − PA
MA + (M B − M A ) − =
cot g + cot g cot g + cot g
sin PB − PA ) sin M B − M A
PA + c cos + c sin =
sin( + ) c sin( + ) c
cos sin
sin sin MB − MA cot g MB − MA
PA + (PB − PA ) + = PA + (PB − PA ) + =
sin cos + cos sin cot g + cot g cot g + cot g cot g + cot g
sin sin
PA cot g + PB cot g + (M B − M A )
PC =
cot g + cot g
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
Exemplo: estacionando no ponto Calado observou-se o ângulo α = 78º 35’ 19.4’’ entre as
visadas para o ponto Prado e o ponto Ribeiro Frio; estacionando no vértice Ribeiro Frio
observou-se o ângulo β = 61º 59’ 42.7’’ entre as visadas para o ponto Calado e o ponto Prado.
Calcule as coordenadas planimétricas do ponto Prado sabendo que MCalado=123546.71 m,
PCalado=-94351.52 m, MRibeiro Frio=122986.44 m, PRibeiro Frio=-96766.98 m.
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
Supondo Calado=A, Ribeiro Frio=B, Prado=C:
(a diferença entre as soluções gráfica e analítica deve-se a nesta última se reterem apenas 6 casas decimais)
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
Utilizando o programa idirecta.for tem-se:
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
(com rumos)
R BC = R AB + − 180 º
R AC = R AB −
MC − M B
tg R BC = PC − PB = (MC − M B ) cot g R BC PC − MC cot g R BC + M B cot g R BC − PB = 0
PC − PB
MC − MA
tg R AC = PC − PA = (MC − M A ) cot g R AC PC − MC cot g R AC + M A cot g R AC − PA = 0
PC − PA
PC = PB + MC cot g R BC − MB cot g R BC =
PB cot g R AC − PB cot g R BC + (PB − PA ) cot g R BC + M A cot g R AC cot g R BC − M B cot g R BC cot g R BC − M B cot g R RC cot g R AC + M B cot g R BC cot g R BC
=
cot g R AC − cot g R BC
Em vez de os rumos RAC e RBC serem lidos no AutoCAD, depois das coordenadas do ponto C terem
sido calculadas previamente, tem-se:
RAC = RAB - α
RBC = RBA + β
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
Tendo calculado as coordenadas planimétricas do ponto pretendido, a cota
desse ponto obtém-se da forma seguinte:
ponto visado
ponto estação
cA + ai + d n – av = cP
?
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
= R AB − R AC caso a)
= 360º + R AC − R AB casos b) e c)
+ + + − = 0º + = − − = caso c)
b sin
cot an = cot an +
c sin sin
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
Exemplo:
Resolução gráfica
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
MB − MA
R AB = a tan = 270 º pois PB=PA e MB<MA
PB − PA
como AC ε 2º quadrante, R AC = 180º−62º 23' 22' ' = 117º 36' 38' '
c= (M B − M A )2 + (PB − PA )2 = 6672 .5
b= (M C − M A )2 + (PC − PA )2 = 12481.70
cot an = 0.501312
c sin
AP = = 19415 .06
sin
Incógnitas: (MP,PP)
MC − M P
Seja TC = tg(R PC ) = para C qualquer
PC − PP
Nota 1): = R PM − R PA R PA = R PM − ;
= R PB − R PM R PB = R PM + ;
TM − tg 1 + TM2
Nota 2): TM − TA = TM − =
1 + TM tg cot g + TM
TM + tg 1 + T1M
TB − TM = − TM =
1 − TM tg cot g − TM
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
TM cot g − 1 1 + TM2
(M A − M M ) − PA + PM TM =
cot g + T M cot g − TM
TM cot g − 1
(
AM − M ) − PA
+ PM M (cot g + TM ) =
T
cot g + TM
M
T cot g + 1
= (M M − M B ) − PM TM + PB M (cot g − TM )
cot g − TM
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
Fazendo a multiplicação:
Fórmula de Delambre
TM =
(PB − PA ) + (M M − M A )cot g + (MM − M B )cot g
(MA − MB ) + (PM − PA )cot g + (PM − PB )cot g
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
TM =
(PB − PA ) + (MM − MA )cot g + (MM − MB )cot g
1 – Calcular TM
(MA − MB ) + (PM − PA )cot g + (PM − PB )cot g
2 – Calcular TA e TB
TM − tg TM + tg
TA = TB =
1 + TM tg 1 − TM tg
3 – Calcular PP com TA , TB ou TM
M M − M A − PM TM + PA TA
PP =
TA − TM
4 – Calcular MP com TA , TB ou TM e PP
M P = M A − (PA − PP )TA
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
NC
B.E.
NC – Norte cartográfico l2 l3
ponto estação
cA + av - d n – ai = cP
Dv = Dh / tan z desnível
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
Exemplo: estacionou-se no ponto A um taqueómetro com constante estadimétrica
igual a 100 e visou-se o ponto B; em seguida estacionou-se o taqueómetro no ponto B
e visou-se o ponto A, tendo-se obtido as observações seguintes (os ângulos verticais
que o aparelho fornece são ângulos nadirais):
Estação: A Estação: B
O sinal emitido é constituído por uma série de ondas sinusoidais cujo comprimento de onda λ
corresponde à distância rectilínea percorrida pela onda durante um intervalo de tempo T=1/f=
λ/c. Entre o emissor e o receptor existe um número inteiro de comprimentos de onda mais
uma fracção Δλ de um comprimento de onda: na figura, n=4, Δλ= λ/4, a que corresponde um
desfazamento de π/4, tecnicamente simples de determinar.
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
c=c0/n
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
O emissor pode estar deslocado do eixo óptico do aparelho, pelo que deve
ser utilizado o reflector adequado.
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
Erros devido à forma do reflector
constante do prisma
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
O fabricante normalmente calibra o aparelho EDM de acordo com o prisma
correspondente, de forma a não ser necessário acrescentar qualquer constante. Quando
se utilizam acessórios de outros fabricantes pode ser necessário configurar a constante
do prisma no aparelho.
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
O centro electrónico do
distanciómetro geralmente não
coincide exactamente com o centro
geométrico de centragem da estação
total, pelo que é necessário
acrescentar (ou subtrair) à distância
medida uma constante denominada
“erro de zero” ou “constante aditiva”
(Ka). Devem-se realizar correções
adicionais para reduzir a distância
medida na superfície ao elipsóide ou
ao plano de referência de trabalho.
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
De forma a determinar a constante de um prisma utilizado em medições de distância,
foram efectuadas as seguintes observações de distância horizontal ao longo de 4 estações
A, B, C, D colineares, dispostas num terreno horizontal: AB = 95.178 m, BC = 194.240 m,
CD = 203.306 m, AC = 289.378 m, BD = 397.510 m, AD = 492.664 m. Considerando
pesos iguais, há 6 observações, sendo 3 independentes.
Considerando os valores observados de AB, BC e CD, modificados por uma constante e do
prisma, desconhecida (em mm, a ser subtraída), tem-se:
Simplificando
l1 = v1
l2 = v2
l3 = v3
l1 + l2 - e + 40 = v4
l2 + l3 - e + 36 = v5
l1 + l2 + l3 -2e + 60 = v6
estações totais
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
Instrumentos que usam luz visível: nos instrumentos que usam luz visível, uma lâmpada emite
luz que passa por um primeiro prisma de Nicol (ou filtro polaróide) que produz uma
polarização segundo um plano, e se a célula Kerr não estiver funcionando, a luz não passa
pelo segundo prisma de Nicol, por estar o mesmo cruzado em relação ao primeiro. Porém, a
célula Kerr sob a influência da voltagem aplicada pelo oscilador controlado por cristal, gira o
plano de polarização em função da diferença de potencial em cada instante e, portanto, uma
parte do feixe pode atravessar o segundo prisma de Nicol. Por outras palavras, a quantidade
de luz transmitida é proporcional à voltagem e, portanto, à rotação produzida pela célula
Kerr, e o feixe agora modulado em intensidade na frequência de modulação, é transmitido
por um espelho côncavo para o reflector. O feixe de luz que retorna para o instrumento é
recebido por um outro espelho que focaliza o feixe no foco do primeiro cátodo da válvula
fotomultiplicadora. A corrente que flui da válvula fotomultiplicadora varia com a intensidade
da luz que incide no segundo espelho e com a voltagem aplicada a ela, de acordo com o
segundo gerador controlado por cristal. O primeiro gerador funciona na frequência de
aproximadamente 30 MHz e o segundo em aproximadamente 30,0015 MHz, ou seja, 1,5 KHz
acima do primeiro. O sinal de saída do fotomultiplicador tem um valor de 1,5 KHz e fase φ2
relacionada com o sinal de saída de 30 MHz. Por outro lado, os sinais dos dois geradores
controlados por cristal são levados para um misturador que determina a diferença dos sinais
de 1,5 KHz, com a fase φ1 da onda emitida que é a referência de medida de fase. Portanto,
pode ser medida a diferença de fase φ2 e φ1 utilizando um resolvedor, isto é, a fase de
referência φ1 é retardada até que os dois valores, φ1 e φ2, se igualem dando um valor de zero ,
sendo o seu valor indicado no ecran de leitura digital. Nestes instrumentos a propagação da
luz é directa e dificilmente ocorrem reflexões secundárias, pois a maior parte das superfícies
encontradas na natureza não produz reflexões fortes para esse comprimento de onda.
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
Por outro lado, durante o dia sempre existe a entrada de outras luzes no sistema óptico,
reduzindo, assim, sua potencialidade de medida. O feixe é altamente colimado com uma
divergência de apenas frações do grau, razão pela qual o receptor óptico tem um diâmetro
bastante pequeno e, portanto, pequeno ângulo de aceitação. Com excepção dos equipamentos
providos com laser, o alcance em geral é bem menor do que os instrumentos que usam micro-
ondas, sendo que à noite o alcance aumenta. Por outro lado, a chuva ou neblina diminuem
bastante o alcance. O índice de refração afectado pelas condições atmosféricas é pouco
influenciável para o curto comprimento de onda usado, e a humidade que tem grande
importância nas medidas com microondas é de pequena influência no geodímetro;
principalmente devido a essas razões, o erro externo agora é considerado com um valor de 1
ppm. Para linhas curtas basta tomar as medidas meteorológicas numa extremidade da linha. A
curvatura do percurso somente é levada em conta para as maiores distâncias e o seu valor é
bastante pequeno. Com luz visível, as leis da óptica geométrica podem ser aplicadas com maior
precisão aos transmissores e reflectores dos sinais, pois o percurso da onda é mais bem definido e
também é mais estável. Em geral, os equipamentos eletro-ópticos são mais apropriados para
medir distâncias menores para a obtenção de alta precisão, sendo o erro de zero o mais
importante factor de sua limitação em precisão. O uso do equipamento é bastante aplicado na
engenharia civil, podendo ser usado na abertura de túneis ou minas, barragens, pontes,
instalação de máquinas, etc.; e no levantamento de campo, medidas de bases de triangulações,
poligonais de precisão ou trilaterações de lados curtos.
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
Instrumentos que usam micro-ondas: os instrumentos que usam micro-ondas tem comprimentos
de onda da ordem de alguns centímetros. Nos telurómetros, os primeiros modelos tinham
comprimentos de onda de 3 a 10 cm, e o modelo mais recente, o MRA-4, tem um valor de λ em
torno de 9 mm. Devido ao curto comprimento de onda, a propagação é directa, podendo em
certas circunstâncias haver reflexões no solo. Os sinais são irradiados de dipolos de meia onda,
colocados no ponto focal do reflector parabólico, com isso obtém-se uma propagação bastante
direcional, sendo o ângulo do cone de divergência uma função das dimensões do refletor e
comprimento de onda usado. Como o sinal é directo, o alcance do instrumento é limitado à linha
de visada, o que implica em distâncias normalmente menores que 100 km. O equipamento pode
ser utilizado de dia ou à noite, e mesmo a fraca visibilidade não impede as operações de medida.
No caso de chuva o alcance diminui, principalmente com o uso de comprimentos de onda
menores, como é o caso do MRA-4. Os equipamentos com micro-ondas utilizam a modulação em
frequência da onda portadora, e utilizam diversas frequências para a eliminação de
ambiguidades. A frequência mais alta define o limite de precisão possível, sendo que os
instrumentos mais recentes utilizam uma frequência em torno de 7,5 MHz. A medida é o dobro
deste valor, o que corresponde a um meio de comprimento de onda de 10 m. Como é possível
medir 1/1000 partes do ciclo, tem-se uma resolução de 1 cm.
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
Como há a possibilidade de medir longas distâncias e considerando-se a resolução de 1 cm, as
condições atmosféricas tem grande influência, e normalmente são feitas medidas
meteorológicas nas extremidades da linha. As experiências têm indicado que uma precisão da
ordem de 3 ppm (partes por milhão) pode ser obtida com cuidadosas observações
meteorológicas. Na realidade, é da definição aproximadamente precisa do índice de refração
do percurso no instante da medição, que se pode obter uma maior ou menor precisão. Nas
pequenas distâncias, da ordem de 1 km, os erros instrumentais têm maior peso, bastando
efectuar as medidas em uma das extremidades da linha.Os equipamentos com micro-ondas
foram concebidos para medidas geodésicas, isto é, bases de triangulações, poligonações de
precisão ou trilaterações de lados curtos, mas a segurança nas medidas, facilidade de
operação, preço relativamente baixo, permitiu uma utilização mais ampla, de maneira que
qualquer distância superior a 100 m pode, com grandes vantagens, ser medida com
equipamento electrônico, havendo necessidade de obtenção de uma precisão acima de
1/10.000 ou 1/20.000. Somente os últimos modelos permitem sua utilização em túneis, pois os
feixes dos primeiros era muito grande, produzindo problemas com reflexões.
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
Instrumentos que usam infravermelho: os instrumentos que usam infravermelho como onda
portadora têm um comprimento de onda em torno de 0,9 μm. O índice de refração padrão
usados para os instrumentos a infravermelho é tomado geralmente como 1,00028 e para uma
precisão de 1 ppm a pressão deve ser obtida com erro inferior a 3 mm Hg. Na região do
infravermelho a atmosfera tem uma forte absorção, com excepção da região entre 0,72 μm e
0,94 μm, que é chamado de “janela do infravermelho”, que implica no uso desta região em
todos os instrumentos. Todos os equipamentos que funcionam na região do infravermelho são
limitados pela potência de saída da fonte, que é um diodo luminescente de arseniato de gálio,
que emite radiação incoerente de aproximadamente 0,9 μm e que tem como principal
característica a de poder ser modulado diretamente em intensidade. O diodo consiste em dois
extractos semicondutores, um dos quais é um condutor positivo e o outro negativo. Na zona de
transição, os eléctrões podem ser levados a um estado de maior energia com a aplicação de
uma corrente de excitação, e a energia se desprende sob a forma de radiação luminosa
espontânea. A radiação emitida pelo diodo é proporcional à corrente de excitação, ou corrente
aplicada.
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
mra − 2 2
Dh A = Di sin VA + Di sin VA cos VA
2R N
Dh A = Di sin VA
Dh A + Dh B
Dh AB =
Dh B = Di sin VB 2
VB − VA
Dh AB = Di cos
2
Dh A Dh a Dh a − Dh A Dh a − Dh A h ia
sin = = = =
2 R N + hA R N + hA + hA
i i
ha Dh A R N + hA
RN RN RN
DO ' = Dh ab = Dh a = Dh b
R N + hm R N + ha R N + hb
D D 2
D D 2
h m = h A + a ia + i cos VA + h ( km )
= h B + a ib + i cos VB +
h ( km)
2 15.2 2 15.2
Di VB − VA Di VA − VB
hm = hA + aa +
i
sin = hB + ab +
i
sin
2 2 2 2
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
M2E + M2V + ME MV
4R 2
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
Reduções de distâncias
Di = Do * ( 1 + ppm * 10-6 ) + mm
Dh = Di * sen Z
Dv = Di *cos Z
Z = ângulo vertical
Dh = distância horizontal
Dv = distância vertical
Di = distância inclinada
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
7.3
P R 0 = R EN − LEN
R EV = R EN +
N R EV = R 0 + LEV
Dc – distância
reduzida ao plano
cartográfico
V
REN M = D C sinR →
EV
P
Dc P = D C cos R →
EV
M
E M
Uma irradiada obtém-se de
uma intersecção directa em que
M V = M E + M
se substitui um ângulo por uma
PV = PE + P distância
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
As operações topográficas baseiam-se numa rede de pontos cujas coordenadas
(M1,P1) são conhecidas no referencial adoptado com uma dada incerteza ( M , P ) .
1 1
M2 = M1 + dsinR
P2 = P1 + dcosR
(irradiada)
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
Sejam Σobs a matriz de variâncias-covariâncias das grandezas observadas,
incluindo as coordenadas do ponto estação 1
M2 1 0 0 0
0 P21 0 0
obs =
0 0 2d 0
2
0 0 0 R
M 2
M2P2
coord = 2 = J J t
=
M2P2 P22 obs
M 2
+ 2
sin 2
R + 2 2
d cos 2
R 2
sin R cos R − R d sin R cos R
2 2
= 2 =
1 d R d
M2 − M1 2
2
(M2 − M1 )(P2 − P1 )
M1 + d + (P2 − P1 ) R − (M2 − M1 )(P2 − P1 )
2 2 2 2 2
d R
= d d2
(M2 − M1 )(P2 − P1 ) 2
2
P −P
d − (M2 − M1 )(P2 − P1 ) R2 P21 + 2 1 2d + (M2 − M1 )2 R2
d
2
d
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
O rumo R utilizado no cálculo da irradiada é obtido como R = R12 = R1P + PAZ2
em que 1 e P são pontos de coordenadas conhecidas, com incertezas (M ,P ) e
1 1
(M P
, PP ) conhecidas, respectivamente e α é o ângulo azimutal entre as direcções
1P e P2, tal que = LAZ
12 − L1P
AZ
, cada uma destas direcções tendo incerteza σα
conhecida; assim:
2 0 0 0
M1
0 2P 0
R R 1P R 1P R 1P
M − MP 0
, J = 1P
R 1P = a tan 1 , obs = 1
M1 P1 M P PP
P1 − PP 0 0 2M 0
P
0 0 0 2P
P
2R = J obs J t =
1P
2AZ 0 1
= J obs J = 1 − 1
2 0 AZ AZ
, = 1 − 1 , t
= 2 2
AZ
P 2 = L12 − L1P
AZ AZ
, obs = AZ
0
2AZ
J = P2
LAZ
12
P2
1P
LAZ 0 2AZ − 1
AZ
Finalmente: R2 = R2 + 2 1P
R 12 = R 1P + AZ
P 2 = 30º. 000 + 102 º. 456 = 132 º. 456
2
M − M1 2
2M = 2M + 2 d + (P2 − P1 )2 2R = 0.000129 m 2 M 2 = 0.011 m
2 1
d
2
P −P
2P 2 = 2P + 2 1 d2 + (M 2 − M 1 )2 2R = 0.000129 m 2 P 2 = 0.011 m
1
d
2M2P2 =
(M 2 − M1 )(P2 − P1 ) 2 − (M − M1 )(P2 − P1 ) 2R = 4.21052943 10 −6 m 2 M2P2 = 0.002 m
2 d 2
d
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
2M 2 2
e P2 são as variâncias das coordenadas do ponto visado nas direcções M e P;
no entanto, os valores máximo e mínimo do erro de posicionamento do ponto
visado não se encontram normalmente nas direcções dos eixos do referencial
considerado. A elipse de erro, cujos eixos são definidos segundo as direcções dos
erros máximo e mínimo, indicam graficamente a precisão do posicionamento do
ponto visado.
Elipse de erro
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
1 2
= a tan 2 MP 2
2 P − M
( M
2
+ P2 ) + ( M
2
+ P2 )2 − 4( M
2
P2 − MP
2
)
a = 1 =
2
( M
2
+ P2 ) − ( M
2
+ P2 )2 − 4( M
2
P2 − MP
2
)
b = 2 =
2
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
Como já foi previamente assinalado, a análise estatistica dos erros de observação
parte do pressuposto de que as observações apenas estão afectadas por erros
aleatórios, cuja distribuição é normal com valor médio μ=0 e desvio padrão σ,
n n
(X i − x )
2
respectivamente aproximados por: Xi
i =1 i =1
x= s=
n n −1
Exemplo: 50% dos erros de uma dada série de medições não excedem ±20 cm
(erro provável); 90% dos erros dessa série de medições não excedem ±49 cm.
Problema: estacionou-se no
ponto P de coordenadas
desconhecidas e observou-se
a distância horizontal dPA,
(a distância horizontal dPB)
e o ângulo α. Sendo
conhecidas as coordenadas
dos pontos A e B, calcule as
coordenadas do ponto P.
d AB = (M B − M A )2 + (PB − PA )2
MB − MA
R AB = a tan
PB − PA
d PB
= a sin( sin )
sin sin sin d AB
= =
d AB d PB d PA = a sin( d PA sin )
d AB
= +
3
= ( + + − )
= +
3
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
R AP = R AB + R PA = R AP
R BP = R BA − R PB = R BP
MA − MP
sin R PA = M P = M A − d PA sin R PA
d PA
PA − PP
cos R PA = PP = PA − d PA cos R PA
d PA
MB − MP
sin R PB = M P = M B − d PB sin R PB
d PB
PB − PP
cos R PB = PP = PB − d PB cos R PB
d PB
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
Pretendendo-se determinar as
coordenadas de um ponto (2
incógnitas), é necessário utilizar
2 observações independentes.
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
legenda:
triângulo direito: ponto de coordenadas conhecidas
triângulo invertido: ponto de coordenadas desconhecidas
triângulo verde: ponto estacionado
triângulo encarnado: ponto não estacionado
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
legenda:
triângulo direito: ponto de coordenadas conhecidas
triângulo invertido: ponto de coordenadas desconhecidas
triângulo verde: ponto estacionado
triângulo encarnado: ponto não estacionado
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
legenda:
triângulo direito: ponto de coordenadas conhecidas
triângulo invertido: ponto de coordenadas desconhecidas
triângulo verde: ponto estacionado
triângulo encarnado: ponto não estacionado
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
A figura de apoio mais vulgar, por se adaptar a todas as condições de
terreno, é a poligonal ou irradiada sucessiva. Para a respectiva resolução
(cálculo das coordenadas das estações intermédias), além do conhecimento
das coordenadas do ponto inicial, é necessário conhecer a orientação
inicial.
As poligonais podem ser, do ponto de vista geométrico:
- fechadas, quando têm início e fim no mesmo ponto.
- abertas, quando o primeiro e o último ponto não coincidem.
poligonal múltipla
Orientação
Declinado: o rumo é observado em cada estação
M V1 − M E
R =R
E V1
− Laz V1
= a tan − Laz VE1
PV1 − PE
0 E E
erro na distância CB
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
erro no estacionamento em C
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
L=desenvolvimento)
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
1
( em topografia)
10000
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
2 k −1 k −1
− 2
( M i +1 M )
M k = (Pk − Pi ) 2 2 i +
i 2
2 d
i
i =1 i =1 d i
k −1 k −1
2 − 2
( P i +1 P )
Pk = (M k − M i ) 2 2 i +
i 2
2 d i
i =1 i =1 d i
k −1 k −1
(M i +1 − M i )(Pi +1 − Pi ) 2
M k Pk
= −
i =1
( M k − M i )(P k − P i ) 2
i
+
i =1 di 2
di
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
( ) ( )
YX − I = 0 2 − 2M + 2P + 2M2P − 2MP = 0
a = 1
b = 2
1 2 MP
= a tan
2 2P − 2M
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
( M
2
+ P2 ) + ( M
2
+ P2 )2 − 4( M
2
P2 − MP
2
) ( M
2
+ P2 ) − ( M
2
+ P2 )2 − 4( M
2
P2 − MP
2
)
a = 1 = b = 2 =
2 2
1 2
= a tan 2 MP 2
2 P − M
2 X XY 0.005963 0.002403
= =
2 0.002403 0.010683
XY Y m2
Poligonal aberta
Poligonal
fechada
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
Observou-se uma poligonal para coordenar os pontos C, D, E, tendo-se obtido as
observações seguintes:
A C 68.445 g 54.03 m
E 364.160 g 37.48 m
C A 239.330 g ---
D 356.435 g 88.96 m
D C 104.825 g ---
E 153.160 g 93.62 m
E D 299.730 g ---
A 30.090 g ---
R frente (i) = R frente (i −1) + 200 + Az frente (i) − Az trás (i) , i=2,…,n-1
Assim, tem-se:
MB − MA 3942.35 − 3264.87
R 0A = R A,B − LazA,B = a tan − LazA,B = a tan − 120.300 = 47.386 − 120.300 + 400 = 327.086 g
PB − PA − 4967.50 + 5703.03
R C,D = R A,C + 200 + LazC,D − LazC,A = 395.531+ 200 + 356.435 − 239.330 − 400 = 312.636 g
R D,E = R C,D + 200 + LazD,E − LazD,C = 312.636 + 200 + 153.160 −104.825 − 400 = 160.971 g
R E,A = R D,E + 200 + LazE,A − LazE,D = 160.971+ 200 + 30.090 − 299.730 − 400 = 91.331 g
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
Erro de fecho angular:
R compensado
frente
s
(i) = R frente (i) − i Erro fecho angular
0.085
R cA,C = R A,C − = 395.510 g
4
2 0.085
R cC,D = R C,D − = 112.594 g
4
3 0.085
R cD,E = R D,E − = 160.907 g
4
D 308.106 209.960
M Seixos − M A 1958.929
R 0A = a tan − LazA,Seixos = a tan − 23g .741 = 91g .801 − 23g .741 = 68 g .060
PSeixos − PA 253.68
em A: R A,B = R 0A + LAz
A,B = 91 .801 + 248 .099 = 316 .159
g g g
= R C,D + 200g − LazD,C − R 0D = 288g .839 + 200g − 308g .106 −180g .727 = 0 g .006
R A,B = R A,B − = 316 g .159 − 0 g .002 = 316 g .157
3
2
R B,C = R B,C − = 303g .418 − 0 g .004 = 303g .414
3
3
R C, D = R C, D − = 288 g .159 − 0 g .006 = 288 g .833
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
0.43 2 0.43
A, B = d hor
A , B / tan L A , B +
z
A , B + a A − a A = 1625.001 / tan 103 .922 +
d hor ins vis g
1625.0012 + 1.72 − 1.65 = −99.988 m
6371000 6371000
0.43 2 0.43
B,C = d hor
B,C / tan L B,C +
z
B,C + a B − a B = 2104.053 / tan 98 .615 +
d hor ins vis g
2104.053 2 + 1.69 − 1.76 = 46.014 m
6371000 6371000
0.43 2 0.43
C, D = d Chor
, D / tan L C, D +
z
, D + a C − a D = 1963.028 / tan 93 .710 +
d Chor ins vis g
1963.028 2 + 1.74 − 1.80 = 194.790 m
6371000 6371000
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
d hor
A, B 1625.001
A, B = A, B − c = −99.988 − 0.028 = −99.996 m
A, B + d B,C + d C, D
d hor hor hor 1625.001 + 2104.053 + 1963.028
d hor
B,C 2104.053
B,C = B,C − c = 46.014 − 0.028 = 46.004 m
A, B + d B,C + d C, D
d hor hor hor 1625.001 + 2104.053 + 1963.028
hor
dC ,D 1963.028
C, D = C, D − c = 194.790 − 0.028 = 194.780 m
A, B + d B,C + d C, D
d hor hor hor 1625.001 + 2104.053 + 1963.028
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
•cálculo das cotas
6371000
A,B = d A,B
d elip = 1624.799 m
hor
CA + CB
6371000 +
2
6371000
B,C = d B,C
d elip = 2103.801 m
hor
CB + CC
6371000 +
2
6371000
C, D = d C, D
d elip = 1962.755 m
hor
CC + CD
6371000 +
2
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
•cálculo das coordenadas planimétricas
M A = d elip
A , B sin R A , B = 1624.799 sin 316 .157 = −1572.752
g
PA = d elip
A , B cos R A , B = 1624.799 cos 316 .157 = 407.951
g
M B = d elip
B,C sin R B,C = 2103.801 sin 303 .414 = −2100.777
g
PB = d elip
B,C cos R B,C = 2103.801 cos 303 .414 = 112.766
g
M C = d elip
C, D sin R C, D = 1962.755 sin 288 .833 = −1932.636
g
PC = d elip
C, D cos R C, D = 1962.755 cos 288 .833 = −342.526
g
M = M + M + M = −5606.165
A B C
P = P + P + P = 178.191
A B C
M = M A − M D = 5606.092
P = PA − PD = −178.118
EFM = M + M = − 0.073
EFP = P + P = 0.073
M = M + M + M = 5606.165
A B C
P = P + P + P = 863.243
A B C
KM = −EFM / M = 1.30213810 −5
KP = −EFP / P = −8.45644810 −5
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
M A = M A + KM M A = −1572.732
PA = PA + KP PA = 407.917
M B = M B + KM M B = −2100.750
PB = PB + KP PB = 112.756
M C = M C + KM M C = −1932.611
PC = PC + KP PC = −342.555
M B = M A + M A = −1364.017
PB = PA + PA = −72687.094
M C = M B + M B = −3464.767
PC = PB + PB = −72574.338
M D = M C + M C = −5397.378
PD = PC + PC = −72916.893
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
M A − M E1
R 0E1 = R E1 , A − Laz
E1 , A = a tan − Laz
E1 A =
PA − PM1
187.23 − 187.66
= a tan − 3g.448 =
278.44 − 207.73
= 399 g.612 − 3g.448 = 396 g.165
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
R E 2 ,E3 = R E1 ,E 2 + LazE 2 E3 − LazE 2 ,E1 + 200g = 124g.647 + 261g.987 − 321g.869 + 200g = 264g.765
R E 4 ,E1 = R E3 ,E 4 + LazE 4 E1 − LazE 4 ,E3 + 200g = 15g.070 + 192g.118 − 27g.853 + 200g = 379g.335
= R E 4 ,E1 + 200 g − LazE1 ,E 4 − R 0E1 = 379 g .335 + 200g − 183g .178 − 396g .165 = −0 g .008
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
0g.008
R E1 ,E 2 = R E1 ,E 2 + = 124g.649
4
2 0g.008
R E 2 ,E3 = R E 2 ,E3 + = 264g.769
4
3 0g.008
R E3 ,E 4 = R E3 ,E 4 + = 15g.076
4
4 0g.008
R E 4 ,E1 = R E 4 ,E1 + = 379g.343
4
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
cálculo das coordenadas planimétricas:
M = 0 m
P = 0 m
(os pontos inicial e final coincidem)
EFM = M + M = M + M + M
E1 E2 E3 + M E 4 = 0 m
EFP = P + P = P + P + P + P
E1 E2 E3 E4 = 0.02 m
M = 246.38 m
P = 220.44 m
KM = −EFM / M = 0
KP = −EFP / P = −9.07276310 −5
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
M E 2 = M E 2 + KM M E 2 = 108.23 m
PE 2 = PE 2 + KP PE 2 = −44.13 m
M E3 = M E3 + KM M E3 = −106.96 m
PE3 = PE3 + KP PE3 = −66.09 m
M E 4 = M E 4 + KM M E 4 = 14.96 m
M E1 = M E1 + KM M E1 = −16.23 m
Níveis;
Desníveis Taqueómetros auto redutores
Estações totais
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
B'
Z D'
dh
ha
A'
hi
B h
A
DH
h=hB-hA
h= dh + hi-ha
h= D’cosZ + hi-ha
h= DHcotgZ + hi-ha
Da figura, sendo Z AB
verd a distância zenital verdadeira (geométrica)
C A + a inst
A
+ d incl
A
cos Z verd − a vis
AB A
= C B C B − C A = AB = d incl
A
verd + a inst − a vis = d hor cot Z
cos Z AB A A A
verd + a inst
AB A
−aA
vis
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
AB = d incl
A
verd + a inst − a vis = d hor cot Z verd + a inst − a vis
cos Z AB A A A AB A A
O erro Ce pode ser calculado admitindo localmente a Terra como esférica por
aplicação do teorema de Pitágoras ao triângulo OEb:
(R+Ce)2=R2+Ce2+2RCe=R2+D2 , donde D2=Ce(Ce+2R) ou Ce=D2/(Ce+2R) ou
Ce≈D2/2R, pois pode desprezar-se Ce comparado com R. Esta correcção é
sempre positiva já que o datum vertical se encontra abaixo do plano
horizontal. No caso de a distância ser inclinada, a fórmula é mais extensa
.
Este facto deve-se à variação de densidade das várias camadas que constituem
a atmosfera, que vai diminuindo (no caso mais geral) com a altitude, o que faz
com que um raio luminoso vá sofrendo refracções sucessivas, definindo uma
curva com concavidade voltada para o terreno (a visada que é definida é
tangente a esta curva no ponto estação).
sup. nível em B r
B
Za
Zv r n
H
A h
D
sup. nível em A
D
r = k = 0,07
R
D2
r – erro devido ao efeito da refracção sobre o desnível r = Dr = 0,07
R
D2
– erro devido ao efeito da depressão do horizonte =
2R
D2 D2 D2
h = n + ( − r )
Efeito conjunto: − r = − 0,07 = 0,43
2R R R h = n + 6 ,8 E −8 D 2
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
A visada de A para B está afectada pela refracção, pelo que a distância zenital
AB
efectivamente medida é a distância zenital aparente Z apar
Z AB
verd = Z apar + r
AB
Z BA
verd = Z apar + r
BA
Z BA
verd = 180 º − Z verd
AB
Z AB
verd = 180 º − Z BA
verd
Z AB
verd = 180 º − ( Z apar + r )
BA
Z AB
verd = 180 º − Z BA
apar + Z AB
apar − Z verd
AB
AB
Z apar + 180 º − Z apar
BA
verd =
Z AB
2
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
Za
B
Za r
Zv r
A
Assumindo que os valores de
(P,T,H) são iguais em A e B,
os ângulos de refracção são
também iguais.
A observação de zenitais recíprocas
pode atenuar o efeito de refracção
H ~ − H
Z2
H1 = D1 cos Z1 + hI1 − hA2 + 1 H
180º-Z 1 2 1
1
H 2 = D2 cos Z 2 + h − h + 2
2
I
1
A
2
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS