Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DIREÇÕES
COMPONENTE CURRICULAR: TOPOGRAFIA APLICADA À ENGENHARIA CIVIL
PROFESSORA: EMANUELLA S. P. MACÊDO
ÂNGULOS HORIZONTAIS E VERTICAIS
Uma das operações básicas em Topografia é a medição de ângulos
horizontais e verticais.
Altura do instrumento;
Altura do refletor;
Unidade de medida angular;
Unidade de medida de distância (metros, pés);
Origem da medida do ângulo vertical (zenital, horizontal ou nadiral);
ESTAÇÃO TOTAL
MÉTODOS DE MEDIDA ANGULAR
Em Topografia, normalmente deseja-se determinar o ângulo horizontal
compreendido entre duas direções, conforme exemplo abaixo.
MÉTODOS DE MEDIDA ANGULAR
APARELHO NÃO ORIENTADO
Neste caso, faz-se a leitura da direção AB(L1) e AC(L2), sendo que o ângulo
será obtido pela diferença entre L1 e L2. O teodolito não precisa estar
orientado segundo uma direção específica.
α = L2 - L1
Neste caso, força-se a coincidência da leitura 180º com o ponto de ré, o que
equivale a ter a origem da graduação no prolongamento dessa direção. A
deflexão será positiva (leitura à direita) ou negativa (leitura à esquerda) e vai
variar sempre de 0º a 180º.
TÉCNICAS DE MEDIÇÕES DE DIREÇÕES HORIZONTAIS
SIMPLES
α = Lc - Lb
TÉCNICAS DE MEDIÇÕES DE DIREÇÕES HORIZONTAIS
PARES CONJUGADOS (PD E PI)
LPD - Leitura em PD
LPI - Leitura em PI
TÉCNICAS DE MEDIÇÕES DE DIREÇÕES HORIZONTAIS
PARES CONJUGADOS (PD E PI)
Para que estes equipamentos possam ser utilizados, os mesmos devem estar
corretamente “estacionados” sobre um determinado ponto.
• O tripé possui parafusos ou travas que permitem o ajuste das alturas das pernas.
PROCEDIMENTO DE MEDIDA EM CAMPO
INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO
B) Centragem e Nivelamento
Centrar um equipamento sobre um ponto significa que, uma
vez nivelado, o prolongamento do seu eixo vertical (também
chamado principal) está passando exatamente sobre o
ponto. Para fins práticos, este eixo é materializado pelo fio
de prumo, prumo ótico ou prumo laser.
PROCEDIMENTO DE MEDIDA EM CAMPO
INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO
B) Centragem e Nivelamento
O nivelamento pode ser dividido em duas etapas, uma inicial ou grosseira, utilizando-se o
nível esférico, que em alguns equipamentos está associado à base dos mesmos, e a outra
de precisão ou "fina", utilizando-se níveis tubulares, ou mais recentemente, níveis digitais.
PROCEDIMENTO DE MEDIDA EM CAMPO
INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO
B) Centragem e Nivelamento
Inicialmente, com o auxílio dos parafusos
calantes, posiciona-se o prumo laser sobre o
ponto. Para prumos óticos não se deve esquecer
de realizar a focalização e centrar os retículos
sobre o ponto.
PROCEDIMENTO DE MEDIDA EM CAMPO
INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO
B) Centragem e Nivelamento
Realiza-se então o nivelamento grosseiro
utilizando o movimento de extensão das
pernas do tripé.
B) Centragem e Nivelamento
O nivelamento "fino" ou de precisão é realizado com auxílio dos parafusos calantes e
níveis tubulares ou digitais. Inicialmente alinha-se o nível tubular a dois dos parafusos
calante.
PROCEDIMENTO DE MEDIDA EM CAMPO
INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO
B) Centragem e Nivelamento
Atuando nestes dois parafusos alinhados ao nível tubular, faz-se com que a bolha se
desloque até a posição central do nível. Cabe salientar que os parafusos devem ser
girados em sentidos opostos, a fim de calar a bolha do nível.
PROCEDIMENTO DE MEDIDA EM CAMPO
INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO
B) Centragem e Nivelamento
Após a bolha estar calada, gira-se o equipamento de 90º, de forma que o nível tubular
esteja agora ortogonal à linha definida anteriormente.
PROCEDIMENTO DE MEDIDA EM CAMPO
INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO
B) Centragem e Nivelamento
Atuando-se somente no parafuso que está alinhado com o nível realiza-se a calagem
da bolha.
PROCEDIMENTO DE MEDIDA EM CAMPO
INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO
B) Centragem e Nivelamento
Para equipamentos com níveis digitais não é necessário rotacionar o equipamento,
basta atuar diretamente no parafuso que está ortogonal a linha definida pelos outros
dois.
Repete-se o procedimento até que, ao girar o equipamento, este esteja sempre calado
em qualquer posição. Caso isto não ocorra, deve-se verificar a condição de
verticalidade do eixo principal e se necessário, retificar o equipamento.
PROCEDIMENTO DE MEDIDA EM CAMPO
INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO
B) Centragem e Nivelamento
B) Centragem e Nivelamento
Feito isto, deve-se verificar se o instrumento está calado e caso isto não seja
verificado, realiza-se novamente o nivelamento fino.
4. Nivelar a bolha esférica com o auxílio do movimento de extensão das pernas do tripé;
PROCEDIMENTO DE MEDIDA EM CAMPO
INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO
6. Verificar se o prumo sai do ponto. Caso isto ocorra, soltar o equipamento e deslocar o
mesmo até que o prumo esteja posicionado sobre o ponto;
Deve-se sempre checar se a luneta está bem focalizada, para evitar o problema
denominado de paralaxe de observação, o qual acarretará em visadas incorretas.
Para verificar se está ocorrendo este fenômeno deve-se mover a cabeça para cima e
para baixo, para a direita e esquerda, sempre observando pela ocular. Quando destes
movimentos, verificando-se que os fios do retículo se movem em relação a imagem,
então existe uma paralaxe de observação e, neste caso, a pontaria dependerá da
posição do observador.
PROCEDIMENTO DE MEDIDA EM CAMPO
FOCALIZAÇÃO
Focalização dos retículos: os retículos devem estar focalizados de forma que
estejam sendo vistos com nitidez e bem definidos. Para facilitar este procedimento,
pode-se observar uma superfície clara, como uma parede branca ou mesmo o céu,
tomando o cuidado de não apontar para o Sol, para evitar danos irreversíveis à visão.
PROCEDIMENTO DE MEDIDA EM CAMPO
FOCALIZAÇÃO
Focalização do objeto: feita a focalização dos retículos, faz-se a pontaria ao objeto
desejado e realiza-se a focalização do mesmo. Testa-se para ver se há o problema de
paralaxe (deslocamento aparente de um objeto em relação a um referencial causado
pelo deslocamento do observador), caso seja verificado a ocorrência da mesma,
deve-se realizar nova focalização ao objeto.
PROCEDIMENTO DE MEDIDA EM CAMPO
LEITURA
Para leitura do ângulo zenital a soma dos valores de PD e PI deve ser igual a 360º.
PROCEDIMENTO DE MEDIDA EM CAMPO
LEITURA - ÂNGULOS VERTICAIS
Os ângulos verticais zenitais são aqueles que o início de sua contagem é no Zênite 0º,
acima do instrumento seguindo a direção da gravidade, e vai até o nadir 180º, passando
pelo centro do instrumento em direção ao centro da Terra seguindo a linha da gravidade.
PROCEDIMENTO DE MEDIDA EM CAMPO
LEITURA - ÂNGULOS VERTICAIS
Os ângulos verticais de inclinação são aqueles que têm seu início de contagem no plano
horizontal 0º e vão até o Zênite (90º) e até o Nadir (90º), assumindo valores positivos no
primeiro caso e negativos no segundo.
PROCEDIMENTO DE MEDIDA EM CAMPO
LEITURA - ÂNGULOS VERTICAIS
Os ângulos verticais nadirais são aqueles que têm sua origem no Nadir 0º e vão até o Zênite
180º.
PROCEDIMENTO DE MEDIDA EM CAMPO
LEITURA - ÂNGULOS VERTICAIS
Fazendo-se uma Pontaria Direta (PD) e uma Pontaria Inversa (PI) em um alvo fixo, obtém-se
o ângulo zenital isento do erro de verticalidade do equipamento por:
OBRIGADA!