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GEOMETRIA DA CUNHA DE CORTE

Os conceitos tratados aqui baseiam-se na norma ABNT NBR 6163 que fixa os conceitos sobre os
sistema de referencia e os ângulos da parte de corte da ferramenta, e referem-se ao ponto de corte escolhido na
aresta de corte, em cada instante considerado e são validos para todos os processos de usinagem.

2 – DEFINIÇÕES.

2.1 – PARTE DE CORTE.


Parte ativa da ferramenta, onde estão as cunha de corte com suas respectivas arestas de cortes.

2.2 – CUNHA DE CORTE.


Cunha formada pelas superfícies de saída e de folga da parte de corte, através do movimento relativo
entre a peça e a ferramenta, formam-se os cavacos.

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2.3 – SUPERFICIE DE SAIDA “Aγ”.
Superfície da cunha de corte sobre o qual desliza o cavaco.

2.4 – SUPERFICIE DE FOLGA “Aα”.


São superfícies da cunha cortante que defrontam as superfícies em usinagem e usinada.

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2.4.1 SUPERFICIE PRINCIPAL DE FOLGA “Aα”.
Superfície de folga que contem a aresta principal de corte.

2.4.2 – SUPERFICIE SECUNDARIA DE FOLGA “Aα’”.


Superfície de folga que contem a aresta secundaria de corte.

2.5 – ARESTAS DE CORTE DA FERRAMENTA.


As arestas da cunha de corte são formadas pela intercessão das superfícies de folga e saída da
ferramenta, podemos ter: aresta principal de corte e aresta secundaria de corte.

2.5.1 – ARESTA PRINCIPAL DE CORTE “S”.


Aresta da corte cuja cunha de corte, observada no plano de trabalho e para um ângulo da direção de
avanço ϕ = 90º, indica a direção de avanço, gera na peça a superfície principal de usinagem.

2.5.2 – ARESTA SECUNDARIA DE CORTE “S’”.


Aresta de corte cuja cunha de corte, observada no plano de trabalho, e para o ângulo da direção de
avanço ϕ = 90º, indica a direção contraria a direção de avanço, gera na peça a superfície secundaria de
usinagem.

2.5.3 – PONTA DE CORTE.


Parte da cunha de corte onde encontram-se S e S’, pode ser um raio, chanfro ou pontiagudo.

2.5.4 – PONTO DE CORTE ESCOLHIDO.


O ponto de corte escolhido podem esta na aresta principal ou secundaria de corte, quando estiver na
aresta secundaria de corte, os símbolos correspondentes recebem um apostrofo (‘).

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NOTA 01
A - Nas ferramentas rotativas com avanço radial, por exemplos: Fresas frontais, as arestas principais de
corte estão localizadas na superfície de revolução (Figura 2.3), nas ferramentas rotativas com avanço axial,
por exemplo: Brocas, arestas principais de corte estão localizadas na face frontal. (Figura 2.4)

B - Nas ferramentas com ponta de corte arredondada, a aresta principal de corte se indica no ponto da aresta
onde o ângulo de posição da ferramenta Xr = 0. Para a definição do ângulo de posição da ferramenta,
quando for necessário, poderá ser definida no sistema de referencia efetivo, a aresta principal efetiva de
corte “Se” que se indica no ponto da aresta de corte onde “Xre” = 0.

3 – SISTEMAS DE REFERÊNCIA.
Para correta descrição das ferramentas e do processo de corte, necessitamos de dois sistemas de
referência sendo uma para a ferramenta e outra para caracterizar o processo de corte, ou seja, da parte de
corte durante o processo de usinagem.

3.1 – SISTEMA DE REFERÊNCIA DA FERRAMENTA.

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3.1.1 – PLANO DE REFERÊNCIA DA FERRAMENTA “Pr”.
Plano que passando pelo ponto de corte escolhido, é perpendicular a direção admitida de corte,
esta é escolhida de maneira que o plano de referência da ferramenta “Pr” seja o mais possível paralelo
ou perpendicular a uma superfície ou eixo da ferramenta.

Exemplo: Nas ferramentas de torneamento e aplainamento, o plano de referencia da ferramenta Pr e um


plano paralelo ou perpendicular a superfície de apoio do cabo. Nas ferramentas de fresamento ou de
furação, ele e um plano que contem eixo.

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3.1.2 – PLANO DE CORTE DA FERRAMENTA “Ps”.


Plano que passando pelo ponto de corte escolhido e tangente a aresta de corte e perpendicular ao plano
de referência da ferramenta “Pr” quando o plano de corte da ferramenta “Ps” se refere a aresta principal
de corte denomina-se plano principal de corte “Ps”, quando se refere a aresta secundaria de corte,
denomina-se plano secundário de corte “Ps’”.

3.1.3 – PLANO ORTOGONAL DA FERRAMENTA “Po”.


Plano que passando pelo ponto de corte escolhido e perpendicular aos planos de referência da
ferramenta “Pr” e ao plano de corte da ferramenta “Ps”.

3.1.4 – PLANO ADMITIDO DE TRABALHO “Pf”.


Plano que passando pelo ponto de corte escolhido e perpendicular ao palno de referência da ferramenta
“Pr” e paralelo a direção de avanço, é escolhido de tal forma que fique o mais possível paralelo ou
perpendicular a uma superfície ou eixo da ferramenta.

3.1.5 – PLANO DORSAL DA FERRAMENTA “Pp”.


Plano que passando pelo ponto de corte escolhido e perpendicular os planos de referência da ferramenta
“Pr” e plano admitido de trabalho da ferram,enta “P.f.”.

3.1.6 – PLANO NORMAL A ARESTA DE CORTE “Pn”.


Plano que, passando pelo ponto de corte escolhido e perpendicular a aresta de corte “S”, o plano normal
a aresta de corte e o plano efetivo normal a aresta de corte são idênticos Pn ≡ Pne.

3.1.7 – PLANO ORTOGONAL A SUPERFÍCIE DE SAIDA “Pg”.


Plano que, passando pelo ponto de corte escolhido, e perpendicular a superfície de saída Aγ e ao plano
de referência da ferramenta “Pr”.

3.1.8 – PLANO ORTOGONAL A SUPERFÍCIE DE FOLGA “Pb”.


Plano que, passando pelo ponto de corte escolhido, e perpendicular a superfície de folga Aα e ao plano
de referência “Pr”.

NOTA 02
Se aresta de corte for paralela ao plano de referência da ferramenta “Pr”, os planos normal a aresta de
corte “Pn” e ortogonal a superfície de saída “Pg” serão coincidentes.

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3.2 – SISTEMA DE REFERÊNCIA EFETIVO.

Todos os planos definidos para o sistema efetivo de referência tem seu similar no sistema de
referência da ferramenta, a diferença esta na definição no plano efetivo de referência que não é
perpendicular a direção de corte, mas é perpendicular a direção efetiva de corte o que faz com que todos
os outros planos tenham uma diferença em relação ao seu correspondente no sistema de referência da
ferramenta.

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4 – ÂNGULOS DA PARTE DE CORTE.

Os ângulos da parte de corte destinam-se a determinar a posição e forma da cunha de corte de


uma ferramenta, devem-se distinguir os ângulos do sistema de referencia da ferramenta dos ângulos do
sistema de referencia efetivo.
No sistema de referencia da ferramenta, os ângulos são identificados com o acréscimo da palavra
ferramenta, no sistema de referencia efetivo é adicionada a palavra efetivos.
Os ângulos são designados com letras gregas e recebem um índice identificador do plano, no
qual são medidos.
Por exemplo: o, s, r. No sistema de referencia efetivo acrescenta-se ainda o índice “e” (efetivo).
Por exemplo: oe, se, re.
Se o ângulo for referente a uma aresta secundaria de corte, os símbolos recebem um apostrofo (‘).
Por exemplo: ‘r, ‘p.

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4.1 – ÂNGULOS DO SISTEMA DE REFERENCIA DA FERRAMENTA.

Os ângulos definidos neste sistema chamam-se ângulos da ferramenta, quando não houver a
possibilidade de trocar com o ângulo efetivo, a palavra pode ser omitida.

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4.1.1 – ÂNGULOS MEDIDOS NO PLANO DE REFERENCIA DA FERRAMENTA “Pr”.

4.1.1.1 – ÂNGULO DE POSIÇÃO DA FERRAMENTA “Xr”.


Ângulo entre o plano de corte “Ps” e o plano admitido de trabalho “Pf”, medido no plano de referencia
da ferramenta “Pr”, pela definição acima resultam dois ângulos diferentes entre os planos “Ps” e “Pf”
que juntos completam 180º. O “Xr” deve ser entendido com aquele que, seguindo-se o sentido de
avanço, se inicia no ponto de corte escolhido, “Xr” é sempre positivo.

4.1.1.2 – ÂNGULO DE PONTA DA FERRAMENTA “εr”.


Ângulo entre o plano de corte “Ps” e o plano secundário de corte “Ps’” medido no plano de referencia
da ferramenta [Pr], vale a relação Xr + εr + Xr’ = 180º

4.1.1.3 – ÂNGULO DA POSIÇÃO DA ARESTA SECUNDARIA DE CORTE [xr’].


Ângulo entre o plano secundário de corte “Ps’” e o plano admitido de trabalho “Pf” e sendo aquele, que
seguindo-se o sentido contrario ao do avanço, se inicia no ponto de corte escolhido.

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4.1.1.4 – ÂNGULO DE POSIÇÃO DO PLANO ORTOGONAL A SUPERFICIE DE SAIDA “δr”.


Ângulo entre plano admitido de trabalho “Pf” e o plano ortogonal a superfície de saída “Pg”.

4.1.1.5 – ÂNGULO DE POSIÇÃO DO PLANO ORTOGONAL A SUPERFICIE DE FOLGA “θr”.


Ângulo entre o plano admitido de trabalho “Pf” e o plano ortogonal a superfície de folga “Pb”.

4.1.1.6 – ÂNGULO DE POSIÇÃO COMPLEMENTAR DA FERRAMENTA “Ψr’”.


Ângulo entre o plano de corte “Ps” e o plano dorsal “Pp” o valor do “Ψr” resulta da equação
Ψr + Xr = 90º.

4.1.2 – ÂNGULOS MEDIDOS NO PLANO ORTOGONAL DA FERRAMENTA “PO”.

4.1.2.1 – ÂNGULO DE SAIDA ORTOGONAL DA FERRAMENTA “γo”.


Ângulo entre a superfície de saída “Aγ” e o plano de referencia da ferramenta “Pr”.

4.1.2.2 – ÂNGULO DE CUNHA ORTOGONAL DA FERRAMENTA “βo”.


Ângulo entre a superfície de saída da ferramenta “Aγ” e a superfície de folga da ferramenta “Aα”.
OBS.: Este ângulo e sempre positivo.

4.1.2.3 – ÂNGULO DE FOLGA ORTOGONAL DA FERRAMENTA “αo”.


Ângulo entre a superfície de folga da ferramenta “Aα” e plano de corte da ferramenta “Ps”.

4.1.3 – ÂNGULOS MEDIDOS NO PLANO ADIMITIDO DE TRABALHO DA FERRAMENTA “Pf”.

4.1.3.1 – ÂNGULO DE SAIDA LATERAL DA FERRAMENTA “γf”.


Ângulo entre a superfície de saída da ferramenta “Aγ” e o plano de referencia da ferramenta “Pr”.

4.1.3.2 – ÂNGULO DE CUNHA LATERAL DA FERRAMENTA “βf’”.


Ângulo entre a superfície de saída da ferramenta “Aγ” e a superfície de folga da ferramenta “Aα”.

4.1.3.3 – ÂNGULO DE FOLGA LATERAL DA FERRAMENTA “αf”.


Ângulo entre a superfície de folga da ferramenta “Aα” e o plano dorsal da ferramenta “Pp”.

4.1.4 – ÂNGULO MEDIDOS NO PLANO DE CORTE DA FERRAMENTA “Ps”.

4.1.4.1 – ÂNGULO DE INCLINAÇÃO DA FERRAMENTA “λs”.


Ângulo entre a aresta de corte e o plano de referencia da ferramenta “Pr”.

4.1.5 – ÂNGULOS MEDIDOS NO PLANO DORSAL DA FERRAMENTA “Pp”.

4.1.5.1 – ÂNGULO DE SAIDA DORSAL DA FERRAMENTA “γp”.


Ângulo entre a superfície de saída da ferramenta “Aγ” e o plano de referencia da ferramenta “ Pr”.

4.1.5.2 – ÂNGULO DE CUNHA DORSAL DA FERRAMENTA “βp”.


Ângulo entre a superfície de saída da ferramenta “Aγ” e a superfície de folga da ferramenta “Aα”.

4.1.5.3 – ÂNGULO DE FOLGA DORSAL DA FERRAMENTA “αp”.


Ângulo entre a superfície de folga da ferramenta “Aα” e o plano admitido de trabalho da ferramenta
“Pf”.

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4.1.6 – ÂNGULOS MEDIDOS NO PLANO NORMAL A ARESTA DE CORTE “Pn”.

4.1.6.1 – ÂNGULO DE SAIDA NORMAL DA FERRAMENTA “γn”.


Ângulo entre a superfície de saída “Aγ” e o plano de referencia da ferramenta “ Pr”.
OBS.: Quando λs = o temos γn = γo

4.1.6.2 – ÂNGULO DE CUNHA NORMAL DA FERRAMENTA “βn”.


Ângulo entre a superfície de saída da ferramenta “Aγ” e a superfície de folga da ferramenta “Aα”.

4.1.6.3 – ÂNGULO DE FOLGA NORMAL DA FERRAMENTA “αn”.


Ângulo entre a superfície de folgas da ferramenta “Aα” e o plano de corte da ferramenta “Ps”.

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4.2 – ÂNGULOS DO SISTEMA DE REFERÊNCIA EFETIVO.

A definição dos ângulos segue o mesmo procedimento que para o sistema de referencia da ferramenta, basta
trabalhar com os planos efetivos e quanto a nomenclatura basta acrescentar a palavra efetivo e quanto a notação
basta acrescer a letra “e”.

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RELAÇÕES ENTRE OS ÂNGULOS DA FERRAMENTA


αp αf γp γf θr δr αb γg
xr
cot αf − tg γf cot αb cos θr − tg γg cos δr
tg xr = tg xr =
cot αp − tg γp cot αb sen θr − tg γg sen δr
λs tg λs = sen xr cot αp-cos xr cot αf cos(xr + θr )
tg γs =
tg λs = sen xr tg γp-cos xr tg γf
tg αb

= tg γg cos(xr + δr)
αo cot αo=cos xr cot αp+sen xr cot αf tgαb
tg αo =
sen(xr + θr)
γo tg γo=cos xr tg γp+sen xr tg γt tg γo=tg γg sen(xr+δr)
αn cot αn=[(cos xr cot αp+sen xr cot αf)] . cos λs tg. αb
tg αn =
cos λ s(senxr + θr)
γn tg λn=(cos xr tg λp+sen xr tg λf)cos λs tg γn=tg λg cos λs sen(xr+θr)
αp cot αp=sen θr cot αb
αf cot αf=-cos θr cot αb
γp tg γp=sen δr tg γs
γf tg γf=cos δr tg γs
θr
tg αf
tgθr =
tg αp
δr
tg γf
tgδr =
tg λ p
αb
cot αb = cot 2 αp + cos 2 αf
γg
tg γb = tg 2 γp + tg 2 γg

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RELAÇÕES ENTRE OS ÂNGULOS DA FERRAMENTA


xr λs αo γo xr λs αn γn
xr
λs
αo tg αo=tg αn cos λs
γo tg. γn
tg γo =
cos λ s
αn tg. αο
tg αn =
cos λ s
γn tg γn=tg λo cos λs
αp cot αp=cos xr cot αo-sen xr cot λs cot. αn
cot αp = cos xr + sen xr tg λ s
cos λ s
αf cot αf=sen xr cot αo-cos xr tg λs ⎛ ⎞
cot αn ⎟ ⎛ ⎞
cot αp = ⎜ sen xr − cos xr tg λ s⎟
⎜ ⎟ ⎜⎝ ⎠
⎝ cos λ s ⎠
γp tg γp=cos xr tg γo+sen xr tg λs tg. γn
tg γf = cos xr + sen xr tg λ s
cos λ s
γf tg γf=sen xr tg γo-cos xr tg λs ⎛ ⎞
tg. γn ⎟ ⎛ ⎞
tg γf = ⎜ sen xr − cos xr tg λ s⎟
⎜ ⎟ ⎜⎝ ⎠
⎝ cos λs ⎠
θr ⎛ ⎞
cot αο ⎜ cot. αn ⎟
tg(xr + θr) = tg(xr + θr) =
⎜ ⎟
tg λs ⎝ sen λ s ⎠
δr tg. γn
tg γο tg(xr + δr) = −
tg(xr + δr) =
cos λ s
tg λσ
αb cot 2 αn
cot αb = cot 2 αο + tg 2 λ s cot αb = + tg 2 λ s
cos λ s
2

γg tg 2 γn
tg γg = tg 2 γο + tg 2 λ s tg αg = + tg 2 λ s
cos 2 λ s

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