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Ao meu DEUS, todo poderoso, no qual reponho minhas forças diante das dificuldades
e minha fé diante das impossibilidades;
Ao meu orientador, Cláudio Soares Mota, por desde o início ter acreditado neste
trabalho e contribuído pacientemente de diversas formas na construção de um
trabalho de qualidade. Minha eterna admiração e gratidão;
1. INTRODUÇÃO 11
1.1 JUSTIFICATIVA 14
2. OBJETIVOS 15
3. METODOLOGIA DE PESQUISA 16
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 17
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 49
8. REFERÊNCIAS 50
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1. INTRODUÇÃO
1 A NBR 6118 define os efeitos de 2ª ordem como sendo "aqueles que se somam aos obtidos numa análise de primeira
ordem (em que o equilíbrio da estrutura é estudado na configuração geométrica inicial), quando a análise do equilíbrio
passa a ser efetuada considerando a configuração deformada”
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Zona II: Ligação semirrígida com baixa resistência e fator de restrição 0,14<R <0,4.
Zona II: Ligação semirrígida com média resistência e fator de restrição 0,4<R <67.
Zona II: Ligação semirrígida com alta resistência e fator de restrição 0,67<R <0,9
FARIA (2001) afirma que para cada tipo de ligação empregada (rígida,
semirrígida ou articulada) há uma distribuição diferente para os momentos fletores
positivo e negativo. Na solução com ligação articulada não se transmite momento
fletor para os pilares, enquanto que a ligação rígida transfere momento fletor para o
pilar, diminuindo assim o momento positivo no meio do vão, não permitindo que haja
giro entre a viga e o pilar. Já as ligações semirrígidas são capazes de transmitir uma
parte do momento fletor pois há uma rotação relativa entre viga e pilar.
1.1 JUSTIFICATIVA
2. OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
3. METODOLOGIA DE PESQUISA
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A execução das ligações corresponde a uma das atividades mais difíceis e caras
na produção de estruturas pré-moldadas. Dessa forma, a escolha da ligação afeta o
tempo de execução da mesma e o custo da construção, pois as facilidades na execução
das ligações permitem uma redução no tempo de utilização de equipamentos para a
montagem e com isso, uma redução de custos. As ligações dos elementos pré-
moldados podem ser realizadas através de diferentes dispositivos mecânicos como:
chumbadores, solda e transpasse de armadura com preenchimento de graute ou
concreto.
Ainda conforme este último autor: “Se a modelagem via pórtico espacial não
for adaptada para contemplar a rigidez efetiva nas ligações viga-pilar, esforços irreais
surgirão nesse local e o comportamento da estrutura poderá ser avaliado de forma
incorreta.” (KIMURA, 2007, p. 262).
Segundo HAUCH (2010) o comportamento não linear físico dos materiais afeta
a rigidez das seções transversais, e esta alteração não pode ser desprezada em uma
análise de segunda ordem, uma vez que os deslocamentos laterais da estrutura estão
intimamente relacionados com a rigidez dos membros constituintes.
Portanto, nas estruturas de nós fixos, somente o efeito de 2ª ordem local deve
ser considerado. Já nas estruturas de nós móveis, os efeitos de 2ª ordem local e global
devem ser considerados.
Onde:
Ainda, conforme a ABNT (2007) caso o número de níveis (n) de barras horizontais
(andares) acima da fundação ou de um nível pouco deslocável do subsolo seja n ≥ 4, o
valor de α1 = 0,6. Porém, esse valor pode sofrer uma variação de acordo com as
associações. Pode ser aumentado para α1 = 0,7 no caso de contra-ventamento
constituído exclusivamente por pilares-parede e deve ser reduzido para α1 = 0,5
quando só houver pórticos. Caso seja o n ≤ 3, o valor de α1 = 0,2 + 0,1.
pelas cargas verticais, assim, a única parcela que é calculada de uma maneira
diferente em relação ao Yz é o ΔMtot,d (esforços de segunda ordem).
Onde:
Fonte: GOULART,2008
obedecida a condição Yz ≤ 1,1, e de ligações flexíveis se for 1,0 < Yz ≤ 1,3”. (ABNT,
2007, p. 93).
Mediante ao exposto para este estudo, optou-se por se utilizar apenas como
parâmetro de instabilidade global o coeficiente Yz.
Segundo KIMURA (2007) existem, basicamente, dois tipos de cargas que atuam
na estrutura: as horizontais e as verticais. Essas cargas serão discutidas, com relação
aos efeitos que elas podem causar na estabilidade de um edifício.
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Por outro lado, CARVALHO E PINHEIRO (2009) afirmam que a força dos
ventos, se significativa – principalmente, em estruturas de grande altura ou em
edificações em que a relação entre a altura e dimensão em planta é grande – pode até
desencadear instabilidade na estrutura e por isso, deve ser considerado no cálculo.
Fonte: MONCAYO,2011
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A NBR 6118 ao referir às lajes sugere uma redução de sua rigidez à flexão para
0,3. Ecilc, e a partir daí pode-se observar sua contribuição irrelevante na análise da
estabilidade (ABNT, 2003).
É relevante mencionar que além dos pórticos viga-pilar, existem outros tipos,
tais como pilares parede e treliças, núcleos de pilares de grandes dimensões, em
formato de U, junto a escadas e elevadores, pois eles possuem grande rigidez à flexão
e contribuem de maneira significativa (BUENO, 2009).
A largura determinada pelo programa nunca é menor que a largura da viga, nem
maior que a largura real do pilar. Se o valor definido for zero, então será assumida
toda a largura real do pilar.
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Exemplo:
Ações verticais de cálculo por piso: Ações verticais de cálculo por pilar:
Fv = Yf (g+ q) x área do piso Fvp= Fv / (n° de pilares)
Fv = 1,4 x 12KN/m² x (6m x 6m) = Fvp = 604,8 KN/ 4 = 151,2KN
604,8 KN
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Figura 8: Pórtico com os momentos fletores My gerado pelo software TQS 17 – estrutura articulada
Figura 9: Pórtico com os momentos fletores My gerado pelo software TQS 17 – estrutura articulada
Tabela 1: Tabela de momento fletor para diferentes etapas da viga pré-fabricada – estrutura articulada
Figura 10: Pórtico com os momentos fletores My gerado pelo software TQS 17 – estrutura semirrígida
Figura 11: Pórtico com os momentos fletores My gerado pelo software TQS 17 – estrutura semirrígida
Tabela 4: Tabela de momento fletor para diferentes etapas da viga pré-fabricada – estrutura semirrígida
Figura 12: Pórtico com os momentos fletores My gerado pelo software TQS 17 – estrutura semirrígida
Figura 13: Pórtico com os momentos fletores My gerado pelo software TQS 17
– estrutura semirrígida
Tabela 8: Tabela de momento fletor para diferentes etapas da viga pré-fabricada – estrutura semirrígida
PINTO (1997) concluiu que valores superiores a 1,20 devem ser evitados, e
chegou a essa conclusão comparando os valores de Yz aos resultados obtidos com um
método que considera a NLG de maneira mais refinada, através de alterações
incrementais na matriz de rigidez.
Em relação aos esforços obtidos com o Yz, percebeu que para valores entre
1,15 e 1,20 começam a aparecer diferenças de 3% contra a segurança, acima de 1,20
as diferenças tendem a aumentar para mais de 5%, e para Yz superior a 1,30
aparecem diferenças da ordem de 7% contra a segurança. LIMA (2001) também
concluiu que o limite 1,20 está mais compatível que 1,30. PINTO, CORRÊA E
RAMALHO (2005) chegaram a uma nova conclusão, em que o limite de 1,20 pode ser
um pouco conservador, podendo se estender o limite do coeficiente Yz para 1,25,
devendo ser evitados valores acima disso.
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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
8. REFERÊNCIAS
ARAÚJO, José Milton de. Curso de concreto armado. Vol. 3. Rio Grande; Dunas; 2003; 244 p.
NBR 6118, Projeto de estruturas de concreto - Procedimento. ABNT, Rio de Janeiro, 2003.
RUDIO, Fraz Vitor. Introdução ao Projeto de Pesquisa Cientifica. Petrópolis, Vozes, 1986.
TQS INFORMÁTICA (2002). Desenvolvimento. Jornal TQS News, n.16, São Paulo, 2002.
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TQS INFORMÁTICA (2010-a). Desenvolvimento. Jornal TQS News, n.30, São Paulo, 2010.
TQS INFORMÁTICA (2010-b). Desenvolvimento. Jornal TQS News, n.31, São Paulo, 2010.
VASCONCELOS, A.C. Origem dos Parâmetros de Estabilidade Alfa e Gama-z. São Paulo,
1997.