Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
APOSTILA
QUALIDADE DOS SISTEMAS HIDRÁULICOS PREDIAIS
Campinas, SP
QUALIDADE DOS SISTEMAS HIDRÁULICOS PREDIAIS
Dedica-se muito pouco tempo à fase de projeto, resultando na adoção de soluções padrão,
muitas vezes inadequadas para o edifício em questão, e fazendo com que seja delegada à
fase de execução a responsabilidade de viabilizar o sistema previsto. Some-se a isso o
desconhecimento, por parte de determinados profissionais da área de projeto, das condições
reais da fase de execução, concebendo sistemas inexeqüíveis.
Esta situação leva aos arranjos na obra, com a conseqüente tomada de decisões, muitas
vezes, por profissionais não habilitados para esse fim.
Além disso, até há bem pouco tempo atrás, os sistemas hidráulicos prediais eram
considerados como "assunto resolvido e dominado" por todo e qualquer profissional.
No presente trabalho é feito um diagnóstico da situação atual, evidenciando os principais
problemas relacionados com o processo de geração dos sistemas hidráulicos prediais e
apresentadas diretrizes para a sua solução.
AGRADECIMENTOS ................................................................................................................. 50
ANEXOS:
O edifício pode ser considerado como um sistema composto por diversos sub-sistemas que
se inter-relacionam, onde o melhor desempenho não se reduz a uma boa solução de cada
parte isoladamente, mas na conjugação de todas para atender às funções a que o edifício se
destina.
funções que desempenham, segundo GRAÇA [1985] apud CIB - Publication 64.
Fundações
• ESTRUTURA
Superestrutura
Verticais
• DIVISORES DE Horizontais
ESPAÇOS
EXTERNOS Escadas
Verticais
• DIVISORES DE Horizontais
ESPAÇOS
INTERNOS Escadas
A grande incidência de atividades de manutenção nos SHP, conforme vê-se na Figura 1.2.,
sistemas.
As patologias verificadas nos SHP podem ser decorrentes de falhas originadas em qualquer
etapa ao longo do processo de geração1, uso/operação e manutenção dos SHP ou, o que é
mais freqüente, podem ocorrer de forma cumulativa.
ATIVIDADE DE MANUTENÇÃO
PÁTIO: 16,79%
PINTURA
ABERTURAS:
25,05%
AQUECIMENTO, LUZ
: 17,89%
INSTALAÇÕES
HIDRÁULICAS:
22,29%
termos do seu comportamento em uso, tendo em vista as exigências dos clientes (usuários).
1O termo "geração" neste trabalho refere-se ao conjunto das etapas de projeto e execução dos SHP.
diretamente à compatibilização dos mesmos às exigências dos usuários, independentemente
- caracterizados os usuários;
Quanto aos dois primeiros itens, podem ser encontrados em ROSRUD [1979], GRAÇA
[1985], e AMORIM [1989], algumas listas de usuários finais dos diferentes edifícios, bem
como as atividades por eles realizadas nesses edifícios, e suas exigências com relação aos
SHP.
Por sua vez, os requisitos de desempenho dos sistemas hidráulicos prediais podem ser
divididos em :
No ANEXO 1 são apresentados alguns requisitos de desempenho dos SHP segundo GRAÇA
[1985].
Os critérios de desempenho correspondem à tradução, em função das características
técnicas dos sistemas, dos requisitos de desempenho. Para maior flexibilidade, costuma-se
definir os critérios de desempenho em faixas correspondentes a diferentes graus de
qualidade desejados.
Assim, o requisito do sistema predial de água fria (SPAF) referente a "suprir de água o ponto
de utilização de forma conveniente", pode ser traduzido por:
GRAU DE Vazão em l / s
ponto de ponto de ... ponto de
QUALIDADE utilização "X" utilização "Y" utilização "n"
0 < V1 < V2 ... < Vn
1 entre V1 e V11 entre V2 e V21 ... entre Vn e Vn1
2 entre V11 e V12 entre V21 e V22 ... entre Vn1 e Vn2
3 entre V12 e V13 entre V22 e V23 ... entre Vn2 e Vn3
4 entre V13 e V14 entre V23 e V24 ... entre Vn3 e Vn4
5 > V14 > V24 ... > Vn4
Relações de critérios de desempenho dos SHP podem ser encontradas em ROSRUD [1979
], GRAÇA [1985], e AMORIM [1989].
projeto e execução dos SHP (para o caso do SPAF tem-se uma especificação, a EB-
refazer o trabalho, com um conseqüente aumento nos custos ("a maneira mais rápida e
barata de realizar uma determinada atividade é fazê-la certo da primeira vez").
Qualidade de um produto, segundo diversos autores, pode ser definida como "adequação ao
visto no item anterior, é de grande valia para a definição das necessidades dos usuários
finais dos SHP.
Segundo JURAN [1990], "a satisfação com o produto origina-se nas características do
produto e é a razão pela qual os fregueses compram o produto".
PICCHI [1993] salienta ainda que, para atender às necessidades dos clientes "deve-se ter
não somente um bom produto (cliente externo), mas também que seja produzido com
produtividade e rentabilidade (acionistas), em um bom ambiente de trabalho, que possibilite o
Esta identificação dos clientes e fornecedores ao longo de todo o processo, juntamente com
o produto que passa de uma parte para a outra, permite evidenciar de uma forma mais clara
os pontos potenciais de problemas, os quais poderão se constituir em falhas dos SHP.
Uma ferramenta bastante útil para essa identificação é o fluxograma, onde são
Cada etapa pode também ser representada pelo responsável por ela, e é nessa linha que
ou mais responsáveis podem ser reunidos num só em alguns casos, como por exemplo: o
contratante ser o executor da obra (construtora). Nesse caso, deixam de existir algumas
EMPREENDEDOR
NORMALIZAÇÃO
TÉCNICA CONTRATANTE
CONCESSIONÁRIAS
ÓRGÃOS PROJETISTAS
PÚBLICOS PROJETISTA DOS
DEMAIS
FORNECEDOR SUB-
DE EXECUTOR SISTEMAS
DO EDIFÍCIO
COMPONENTES GERAÇÃO DOS SHP
O fluxo tem início com o empreendedor que, em função das exigências dos clientes finais,
O contratante, por sua vez, passa para o projetista dos SHP as informações recebidas,
acrescidas do método construtivo a ser adotado (alvenaria tradicional, alvenaria estrutural,
etc), e dados iniciais referentes aos demais subsistemas do edifício. Cabe ressaltar a
necessidade da participação do projetista e do executor em algumas decisões tomadas nesta
fase, já que implicarão diretamente na solução adotada para os SHP (existência de dutos
para a passagem vertical dos tubos (shafts"), a possibilidade de embutir ou não os trechos
horizontais, etc).
O projetista, de posse dos elementos acima, das informações passadas pelos fornecedores
de componentes e das exigências da normalização técnica elabora o projeto, sendo a
solução adotada uma função não só dos requisitos de desempenho e das condições de
exposição dos SHP, mas também de alguns fatores limitantes determinados pelas
Nesta fase existe também um fluxo entre o projetista dos SHP e os projetistas dos demais
sub-sistemas do edifício, sendo necessária a coordenação entre estes projetos.
O projeto deve atender às necessidades não só do cliente final, mas também do cliente
imediato, que é o executor dos SHP. Dentro desse contexto, o executor também deve
Na sequência, o projeto é passado para o contratante que, por sua vez, o encaminha para o
executor. Este, por sua vez, passa as informações referentes à quantificação dos
componentes aos fornecedores para que realizem as atividades de suprimento.
As modificações que se fizerem necessárias durante a fase de execução devem ser feitas
A obra como um todo, incluindo os SHP, é entregue ao contratante, passando deste para o
operação/manutenção.
Durante a fase de operação e manutenção dos SHP tem-se mais um interveniente, que é o
responsável por estas atividades. Quando necessário, o cliente final passa toda a
subsídio para o desenvolvimento de novos SHP. Isto se verifica mais facilmente quando a
podem ser evidenciados os problemas que poderão resultar em falhas dos SHP.
O encaminhamento para a solução dos problemas deve ser feito de forma sistemática e ser
devidamente documentado, de maneira a promover a eliminação da causa principal que o
gerou.
Conforme a sequência apresentada, uma vez tendo sido identificado o problema a ser
solucionado, a análise das causas influentes permite evidenciar aquelas que são as mais
prováveis de terem provocado o problema em estudo.
Assim, conforme salienta PICCHI [1993], a qualidade do processo de comunicação deve ser
julgada pelo receptor e não pelo emissor, devendo ser realizada sob medida para atingir as
necessidades do receptor.
Para facilitar a identificação das causas das falhas na comunicação, uma ferramenta muito
padronização da linguagem
COMUNICAÇÃO
INADEQUADA
DESCONSIDERAÇÃO
DAS INFORMAÇÕES
Tendo em vista a uniformidade da linguagem referente aos SHP, devem ser elaborados
dentro do âmbito dos participantes no processo de geração, uso/operação e manutenção dos
SHP, documentos de padronização que reúnam definições, símbolos, etc., os quais devem
Conforme ressaltado anteriormente, isto deve ser feito com a participação do emissor e do
receptor para que se tenha uma maior efetividade do processo de comunicação. Ou seja, da
elaboração dos documentos de padronização ao nível do contratante devem participar os
projetistas e executores, no âmbito do executor devem participar os projetistas e assim
sucessivamente.
mesmas devem ser registradas num meio físico. Assim, as informações referentes às
exigências do empreendedor e/ou do contratante com relação aos SHP devem ser
cadastradas numa ficha de informações iniciais para projeto; as informações necessárias
Também deve-se ter o controle do fluxo de informações, o que pode ser feito a partir da
Considere agora que o problema se encontra no desenvolvimento das etapas que constituem
o processo de geração dos SHP, e que não existem problemas de comunicação entre eles.
FALHAS NOS
FALHAS NOS
SUPRIMENTOS
RECURSOS HUMANOS
avaliação dos fornecedores
seleção
transporte/ recebimento
armazenamento treinamento
motivação
SHP
INADEQUADO projeto "as built" teste de recebimento
projeto de produção
registro das alterações
cálculo
concepção
controle da execução
programa de
necessidades seleção
dos projetistas procedimentos de execução
FALHAS NO FALHAS NA
PROJETO EXECUÇÃO
Figura 3.2: Diagrama Ishikawa aplicado ao processo de geração dos SHP.
Serão analisados a seguir cada um dos itens do diagrama apresentado na figura acima,
Uma vez tendo sido identificado que a causa do SHP estar inadequado se encontra em
falhas ocorridas no projeto, os erros podem ter sido cometidos em alguma (ou em mais de
• concepção;
• cálculo;
• projeto de produção;
A SELEÇÃO DOS PROJETISTAS deve ser feita a partir da análise, entre outros, dos
seguintes aspectos:
informações fornecidas pelo contratante que determinarão a solução a ser adotada (método
construtivo, preferência por determinados materiais, tipos de sistemas de aquecimento,
Para uma maior efetividade, estas informações devem ser cadastradas numa ficha de
informações iniciais para projeto, na qual são acrescentadas também as informações
somente das solicitações sobre o sistema, mas também das exigências da normalização
técnica, das concessionárias e órgãos públicos locais, resultando na definição do traçado dos
sistemas.
É nesta fase que se verifica a importância da participação do projetista dos SHP desde o
início do empreendimento. Determinadas decisões, se tomadas somente na fase de
desenvolvimento do projeto, ou, o que é pior, na fase de execução dos SHP, certamente
das centrais1 e dos espaços para o encaminhamento das tubulações (verticais e horizontais).
1 o termo "central" é entendido aqui como a fonte de suprimento de cada sub-sistema; por exemplo, o
reservatório no caso do Sistema Predial de Água Fria (SPAF), o equipamento de aquecimento no caso do
Sistema Predial de Água Quente (SPAQ) , etc.
A forma tradicional adotada para o encaminhamento dos trechos verticais consiste na
embutimento das tubulações na alvenaria, o que causa vários transtornos, não só durante a
fase de execução (necessidade de "rasgar" a alvenaria, com a conseqüente geração de
entulho, queda na produtividade, dada a interferência com os demais subsistemas, etc.), mas
Cabe ressaltar também que o desempenho acústico será insatisfatório, pela redução da
capacidade de isolação proporcionada pela alvenaria, problema que será significativo caso
tubulações: embutimento na alvenaria, passagem sobre laje rebaixada; passagem por forro
falso do pavimento inferior.
Quando a passagem é por forro falso, as atividades relativas à manutenção podem ser
realizadas mais facilmente, dada a maior acessibilidade às tubulações.
dos trechos verticais pelos "vazios" dos blocos e dos trechos horizontais por blocos canaleta
e/ou pelo forro falso. A utilização desta forma de encaminhamento reduz, mas não elimina os
uma vez que somente as tubulações que passam pelo forro falso estão mais acessíveis. Na
Figura 3.4 apresenta-se um esquema do encaminhamento dos trechos verticais pelos vazios
dos blocos e dos trechos horizontais por forro falso e, na Figura 3.5, o bloco canaleta.
Figura 3.3: Encaminhamento das tubulações dos SPES - Trechos verticais embutidos na
alvenaria e trechos horizontais passando por forro falso.
Figura 3.4: Encaminhamento das tubulações - trechos verticais pelos vazios dos blocos e
trechos horizontais por forro falso.
Fonte: POLI/ENCOL, 1992.
feito com elementos leves removíveis, tornando-o visitável). Some-se a isso também a
O encaminhamento dos trechos horizontais pode ser feito da mesma maneira que as
indicadas nas Figuras 3.3 e 3.4 ou por blocos canaleta como o apresentado na Figura 3.5.
Na Figura 3.6 apresenta-se esta forma de encaminhamento dos trechos verticais para o
SPES, e na Figura 3.7 são mostrados alguns exemplos de "shafts".
Figura 3.6: Encaminhamento das tubulações dos SPES - Trechos verticais (colunas)
passando por "shafts"e trechos horizontais por forro falso.
Figura 3.7: "Shafts" para a passagem dos trechos verticais dos SHP.
A adoção de "shafts" é bastante interessante em edifícios de alvenaria estrutural, uma vez
que nesse método construtivo as paredes possuem função portante, não podendo ser
procedida a embutimento das tubulações da forma tradicional.
Nestes edifícios podem ser utilizados também os "blocos hidráulicos" [FRANCO, 1992]. Estes
blocos permitem o direcionamento do corte para a passagem das tubulações e são utilizados
em paredes hidráulicas1. Outra forma para o encaminhamento dos ramais e sub-ramais é a
enchimento da alvenaria.
garantido pela quebra de uma ou mais placas de gesso. Contudo, sempre existirão trechos a
Uma solução no sentido de permitir o acesso a praticamente todos os trechos dos SHP
à alvenaria dos ramais e sub-ramais. Esta solução apresenta, entre outras, as seguintes
vantagens:
• não há necessidade de efetuar cortes na alvenaria;
de de "kits" hidráulicos, os quais, por sua vez, conduzem a uma redução dos
SHP.
• se o fechamento for feito de tal forma que a maioria dos trechos seja visitável, as
atividades de manutenção são extremamente facilitadas.
Esta solução, aliada à disposição dos aparelhos sanitários numa mesma parede facilita a
execução dos "kits" hidráulicos, o que contribui sobremaneira para a qualidade do processo
área útil dos ambientes sanitários, a qual pode, porém, ser compensada pelo aproveitamento
do ressalto na alvenaria, conforme vê-se na Figura 3.10.
Figura 3.10: Solução para o encaminhamento dos ramais e sub-ramais dos
SHP - sobreposição à alvenaria.
Em outros países, onde não são utilizadas caixas sifonadas e a saída do esgoto sanitário de
todos os aparelhos (inclusive do vaso) é horizontal, não é necessário efetuar os furos
uma vez que as tubulações se restringem às paredes. O box do chuveiro é executado com
um elemento pré-moldado, sendo a saída do esgoto sanitário também pela parede, conforme
Dessa forma, não existe mais distinção entre os ambientes sanitários e os demais ambientes
do edifício, a não ser pela necessidade de previsão dos "shafts", o que torna esta solução de
Para a maior disseminação desta solução, torna-se necessário estudar as diversas formas
de fechamento dos espaços destinados às tubulações dos SHP, bem como a localização
destes espaços, tendo em vista as dimensões e projeto arquitetônico dos ambientes
sanitários no Brasil.
O CÁLCULO dos SHP consiste na estimativa das solicitações impostas aos sistemas e na
No que se refere à estimativa das solicitações impostas aos SHP, há que que se destacar
que as metodologias recomendadas pelas atuais normas de projeto da ABNT são de caráter
empírico, não representando adequadamente, em determinados casos, a situação real. Uma
produção.
No caso dos SHP, o projeto para produção deve conter, basicamente, [ALMEIDA, 1991]:
Nas Figuras 3.12 e 3.13 são apresentados, respectivamente, um exemplo de "kit" hidráulico
componentes.
assistência técnica;
- possibilidade de desenvolvimento de sistemas alternativos;
O controle de todas as atividades referentes ao projeto dos SHP pode ser feito através da
análise crítica do projeto, feita, preferencialmente, por uma equipe distinta da que elaborou
novos projetos.
O PROJETO "AS BUILT" é obtido a partir do registro das alterações na obra, sendo a sua
3.1.2.2 SUPRIMENTOS
utilizados, o erro cometido pode se referir a falhas em um (ou mais, em uma combinação)
dos seguintes itens:
SHP. É grande também o número de fabricantes dos diferentes componentes, muitos sem
Ressalta-se que a qualidade dos suprimentos está relacionada também com a garantia de
que eles estejam disponíveis para a utilização no momento certo, a um mínimo custo.
O exame visual pode ser composto, entre outros, pela verificação dos seguintes itens:
A relação das normas (especificações) dos principais componentes dos SHP encontra-se no
ANEXO 5.
1 Especificação Técnica
Uma vez verifcada a qualidade dos componentes através do processo de recebimento,
As informações constantes neste documento devem ser obtidas junto aos fabricantes. A
título de exemplo, apresenta-se a seguir algumas recomendações que devem fazer parte
[1990]:
apenas as bolsas, podendo ser utilizado para isto um tablado de madeira ou caibros
em nível, distanciados de 1,50m , colocados transversalmente à pilha de tubos;
Qualquer que seja a fase analisada dentro do processo de geração dos SHP, três aspectos
são importantes, com relação aos recursos humanos envolvidos:
- seleção;
- treinamento;
- motivação.
Por exemplo, no caso da seleção de uma empresa para realizar os serviços de execução dos
SHP, os aspectos relacionados acima poderiam ser analisados, entre outros, a partir da
verificação:
operacional (fornecidos por instituições de ensino superior, pelo SENAI, pelos fabricantes
de componentes, etc.);
-programas de benefícios;
- estabelecimento de programas de crescimento profissional;
- realização de atividades de entrosamento entre os diferentes níveis de pessoal
envolvido.
3.1.2.4 EXECUÇÃO
No que se refere à qualidade dos serviços relativos à execução dos SHP, os seguintes
- controle da execução;
- registro das alterações;
- testes de recebimento.
Estas normas se referem a aqueles serviços que são executados em todas as obras da
empresa e não em uma obra particular.
ALTERAÇÕES deve ser o mais completo possível e enviado ao projetista para que este
construído).
de água quente e e de esgotos sanitários, contêm itens referentes aos ensaios a serem
realizados. Para o SPAF tem-se uma especificação técnica própria e dois métodos de
ensaio; somente a norma de sistemas prediais de águas pluviais não fornece nenhuma
indicação. A Tabela 3.1 apresenta um resumo dos testes de recebimento recomendados na
normalização.
P
A definir as
atuar metas
M corretivamente
E definir os
L A P
métodos
H C D
O educar e
R verificar os
treinar
I A P resultados
A C D
executar
a tarefa
C D
TEMPO
SHP, os quais devem ser abordados desde a fase de projeto, tendo em vista a qualidade
desses serviços.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
6. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
AGRADECIMENTOS
A autora gostaria de manifestar o seu agradecimento ao Eng. Orlando Fontes Lima Jr. e ao
Arq. Guilherme Gomes de Almeida por suas contribuições no desenvolvimento deste
trabalho.
ANEXO 1
N BLOQUEIO
EFETIVO ?
comunicação;
S
elaboração ou alterações de padrões;
PADRONIZAÇÃO educação e treinamento;
acompanhamento (verificação) do cumprimento do padrão;
reflexão.
ANEXO 3
6 Aplica o procedimento
CARACTERÍSTICAS:
ÁREA DE IMPLANTAÇÃO: TIPO DE OCUPAÇÃO:
ÁREA DE CONSTRUÇÃO: Nº DE EDIFÍCIOS: Nº DE UNIDADES/PAVIMENTO:
Nº DE PAVIMENTOS TIPO: Nº DE SUB-SOLOS: POPULAÇÃO:
INFRA-ESTRUTURA LOCAL:
CONCESSIONÁRIA DE ÁGUA: TEL/FAX:
TIPO DE SISTEMA:
APARELHOS/EQUIPAMENTOS SANITÁRIOS:
( ) bidê ( ) bacia com caixa acoplada ( ) bacia com válvula de descarga ( ) banheira com hidromassagem ( ) outros:
MATERIAL:
OBSERVAÇÕES:
EQUIPAMENTO DE AQUECIMENTO:
MATERIAL:
OBSERVAÇÕES:
MATERIAL:
REDE INTERNA:
( ) PVC ( ) Fº Gº ( ) PVC-R ( ) outro:
REDE EXTERNA:
( ) manilha de barro ( ) tubo de concreto
( ) PVC ( ) Fº Gº ( ) PVC-R ( ) outro:
OBSERVAÇÕES:
MATERIAL:
REDE INTERNA:
( ) PVC ( ) Fº Gº ( ) PVC-R ( ) outro:
REDE EXTERNA:
( ) manilha de barro ( ) tubo de concreto
( ) PVC ( ) Fº Gº ( ) PVC-R ( ) outro:
OBSERVAÇÕES:
ANEXO 5
SISTEMAS HIDRÁULICOS PREDIAIS
NORMALIZAÇÃO TÉCNICA / ABNT
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
TUBOS E CONEXÕES:
EQUIPAMENTOS:
APARELHOS SANITÁRIOS/DESCONECTORES:
NORMAS DE PROCEDIMENTO
- NBR 5626/82 - Instalações Prediais de Água Fria
- NBR 7198/82 - Instalações Prediais de Água Quente
- NBR 8160/83 - Instalações Prediais de Esgotos Sanitários
- NBR 10844 - Instalações Prediais de Águas Pluviais
- NBR 7229/82 - Construção e Instalação de Fossas Sépticas e Disposição de Efluentes
Finais
ANEXO 6 - EXEMPLO DE LISTA DE VERIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES DE
EXECUÇÃO
• . . .
OBSERVAÇÕES: