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Relatório Técnico
Disciplina: Hidráulica 1
Prof. José Vicente Granato de Araújo
Sumário
1. Objetivos 1
2. Materiais 5
3. Procedimento 5
4. Desenvolvimento 11
5. Conclusões 20
6. Bibliografia 20
Universidade Federal de Goiás
Escola de Engenharia Civil e Ambiental
Graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária
1. Objetivos
A partir do relatório temos a documentação técnica da aula laboratorial
sobre o assunto de “Perda de Cargas Distribuídas” onde foi analisadas a perda
de cargas em duas tubulações, sendo uma tubulação lisa e outra rugosa e
comparamos a perda de carga em cada tubulação.
Tivemos vários objetivos o primeiro deles foi verificar os fatores que
influenciam a perda de carga distribuída, dentre os fatores que influenciam a
perda de carga estão:
● Velocidade do Fluxo: A perda de carga distribuída aumenta com o
aumento da velocidade do fluxo. Isso ocorre porque o atrito entre o
fluido e as paredes da tubulação é maior em velocidades mais elevadas.
● Diâmetro da Tubulação: Tubulações com diâmetros menores
geralmente apresentam perdas de carga distribuída mais elevadas em
comparação com tubulações de maior diâmetro, para um determinado
fluxo de fluido. Isso ocorre porque a área de superfície relativa é maior
em tubulações menores.
● Rugosidade da Tubulação: A rugosidade interna das paredes da
tubulação influencia significativamente a perda de carga. Superfícies
mais rugosas resultam em maior atrito e, portanto, em perdas de carga
distribuída mais elevadas.
● Viscosidade do Fluido: Fluidos com maior viscosidade experimentam
maior resistência ao escoamento, o que pode aumentar a perda de carga
distribuída.
● Comprimento da Tubulação: Quanto maior o comprimento da tubulação,
maior será a perda de carga distribuída. Isso é devido ao aumento da
distância ao longo da qual o fluido está em contato com as paredes da
tubulação.
● Tipo de Fluxo: O regime de fluxo (laminar ou turbulento) afeta a perda de
carga distribuída. O fluxo turbulento tende a ter perdas de carga
distribuída mais altas em comparação com o fluxo laminar para as
mesmas condições de fluxo e geometria da tubulação.
● Temperatura do Fluido: A viscosidade do fluido pode variar com a
temperatura, o que, por sua vez, influencia a perda de carga distribuída.
● Rugosidade das Conexões e Curvas: Além da rugosidade da própria
tubulação, as conexões e curvas na tubulação também podem contribuir
para as perdas de carga distribuída.
O segundo objetivo foi determinar o número de Reynolds dos escoamentos o
número de Reynolds (Re) é fundamental na análise de escoamentos de fluidos
e tem uma grande importância em diversas áreas da engenharia e ciências
aplicadas. Algumas das razões pelas quais o número de Reynolds é crucial
incluem:
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7. Simulações Computacionais:
Em simulações computacionais de dinâmica de fluidos (CFD), o número
de Reynolds é usado para modelar e simular o comportamento de
escoamentos, ajudando na previsão de padrões de fluxo e na otimização de
projetos.
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2. Materiais e Procedimentos
● Materiais:
○ Manômetro;
○ Régua;
○ Trena;
○ Reservatório;
○ Duas bombas pequenas;
○ Tubulações de ¾” polegadas lisa e outra rugosa;
○ Cronômetro;
○ Termômetro;
○ Mangueira/Torneira.
● Procedimentos:
○ Este grupo (Grupo 3) trabalhou com a tubulação rugosa.
○ Primeiramente foram tiradas as medidas de um tanque acima do
reservatório com uma régua (que foi usado para calcular a
vazão/velocidade usado o volume de água). E também foi medido
o comprimento da tubulação com uma trena.
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3. Desenvolvimento
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A partir dos dados obtidos pelo grupo responsável pelo tubo liso ¾”,
utilizando uma largura de 1,119 m, o comprimento da caixa de 299 mm, a
mesma largura da caixa e também o mesmo diâmetro do tubo, seguindo os
mesmos parâmetros dos dados acima, em que foram realizadas 4 medidas
com vazões distintas, tem-se a tabela 2 abaixo.
Tabela 2 - Análise dos resultados do Tubo Liso
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Então, tem-se os dados para montar o gráfico linear com hf no eixo das
ordenadas e a vazão no eixo das abscissas, com uma curva ajustada conforme
a equação de Darcy-Weisbach considerando os coeficientes constantes.
Para análise dos resultados do outro grupo responsável pelo tubo liso, e
para os motivos de comparação para observar em que a alteração de
rugosidade traz para os resultados, tem-se o gráfico 2.
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fexp re rug.
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Gráfico 5 - Ajuste da curva obtida através de um polinômio de grau 2 para tubulação rugosa
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Gráfico 6 - Ajuste da curva obtida através de um polinômio de grau 2 para tubulação lisa
Gráfico 7 - Comparativo de vazão por perda de carga entre tubulação lisa e rugosa.
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Observa-se pelo gráfico 7, que para uma mesma vazão, a perda de carga na
tubulação lisa será menor que na tubulação rugosa, como era de se esperar.
4. Conclusões
Além disso, pode-se concluir que o experimento foi um sucesso, uma vez que
obteve-se com sucesso a curva de vazão por perda de carga, tanto da
tubulação lisa quanto da rugosa, podendo-se inclusive comparar os valores das
duas e confirmar que a perda de carga realmente é maior na tubulação rugosa,
como a teoria pregava, agora confirmado na prática.
5. Bibliografia
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