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RECIFE
OUTUBRO/2022
Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Tecnologia e Geociências
Departamento de Engenharia Química
Maria Renata
É de extrema importância na Engenharia a análise dos comportamentos dos fluidos que nada mais é do que
substâncias que escoam com facilidade, e não podem resistir a uma força de cisalhamento ou a uma tensão sem se
mover. Assim é plausível analisar sobre a importância que se faz a mecânica dos fluidos, pois ela mostra as inúmeras
aplicações conceituais práticos da área da física destinada ao estudo de fluidos em movimento ou em
repouso.
O estudo da Mecânica dos fluidos é construído com a ajuda de grandezas que descrevem ou são
propriedades dos fluidos como por exemplo a viscosidade e volume. A hidrodinâmica que é responsável
pelos estudos em relação a questão dos fluidos em movimentos mais gerais, com velocidades e
acelerações variados. O estudo da hidrodinâmica é baseado nos conceitos de vazão que é uma grandeza
física que mede a quantidade de fluido que escoa dentro de um determinado tubo de área de seção
transversal bem definida. Diante disso se pode chegar de modo preciso ao conceito sobre Perda de
carga que é a energia perdida pela unidade de percurso do fluido quando este escoa. Tem- se muito
utilizado em engenharia e mecânica dos fluidos.
Essa perda de carga num tubo ou canal, é a perda de energia dinâmica do fluido devido à fricção das
partículas do fluido entre si e contra as paredes da tubulação que os contenha.
Essas Podem ser contínuas, ao longo dos condutos regulares, acidental ou localizada, devido a
circunstâncias particulares, como um estreitamento, uma alteração de direção, a presença de uma válvula
etc.
Se vale ainda ressaltar que em processos industriais os fluidos são também analisados a partir das análises de
medição da vazão, que significa a quantidade de fluido medido em volume que atravessa certa seção de
escoamento dividida pelo intervalo de tempo necessária para escorrer esse escoamento, por exemplo é o tempo
para encher algo especifico , desse modo demostrando o ritmo de produção a se ter acesso ao controle da
qualidade e possivelmente a melhoria da produção industrial. Diante dessa perspectiva, existem vários tipos de
equipamentos que tem a capacidade de desenvolver esse fenômeno importante, dentre elas se destaca a bomba
peristáltica e o rotâmetro. E assim a partir máquinas é possível conseguir ter acessos as vazões em meios
laboratoriais e industriais.
Esse presente relatório tem o objetivo de detalhar as medições das vazões por meio de equipamento
como rotâmetro, da bomba peristáltica, também foi calculado as perdas de carga de um sistema de
tubulações e detalhes foram demostrados em desenho como a bomba centrifuga detalhando-o . Esse
trabalho experimental também tem a importância de levar os conhecimentos mais claros dos
equipamentos de laboratório estudados em fenômeno de transporte juntamente com os cálculos
específicos.
2. FUNDAMENTACAO TEORICA
2.1 Rotâmetro
Rotâmetro é um medidor de vazão instantânea utilizado em líquidos e gases limpos. O rotâmetro pertence a classe de medidores
de área variável e mede a vazão dentro de tubulações em condição de pressão e temperatura dentro do limite de resistência do tubo
de policarbonato. O uso do rotâmetro é indicado quando for necessário o controle de vazão.
O medidor de vazão de área variável é, em geral, constituído por um tubo transparente com escala onde um flutuador
(ou boia) move-se livremente dentro deste tubo. O equilíbrio é atingido quando a diferença de pressão e impulsão do
fluido compensam a força gravitacional.
À medida que o fluxo do fluido aumenta, maior área (entre o corpo flutuante e as paredes do tubo) é necessária para
suportar o fluxo, fazendo com que o corpo flutuante seja empurrado para cima. Os flutuadores utilizados podem ter
diversos formatos, sendo que as esferas e os elipsoides são os mais comuns. O flutuador possui também um formato
que lhe permite rodar à volta do seu eixo vertical à medida que o fluido atravessa o tubo, permitindo verificar se este
encontra-se preso, uma vez que apenas pode rodar estando livre.
Repare-se que “corpo flutuante” ou "flutuador" não significa que o corpo flutua no fluido. De fato, o flutuador deve ter
uma densidade superior à do fluido, caso contrário seria levado (flutuaria) para a parte superior do tubo assim que o
fluido começasse a circular.
Sua composição é em geral feita com um tubo transparente com uma escala onde inserido nele está um flutuador que
com a passagem do fluido move-se livremente e que a partir de um equilíbrio atingido que é quando a diferença de
pressão e impulso no fluido compensam a força da gravidade; na escala é sinalizada a medição dessa posição de
equilíbrio
Vantagens: Um medidor de vazão de área variável não requer qualquer alimentação externa, uma vez
que utiliza as propriedades do fluido, em conjunto com a gravidade, para medir o caudal.
Desvantagens: Por depender da força da gravidade, um medidor de vazão de área variável deve
sempre estar orientado verticalmente, com o fluido a circular no sentido ascendente.
Por depender das propriedades do fluido, a escala de um dado medidor de vazão de área variável tem
precisão apenas para uma dada substância. Das características do fluido, a que tem maior destaque é
a densidade, sendo que a viscosidade pode também ter um papel significante.
Fonte: Rotâmetro do laboratório DEQ – UFPE fonte: foto de autor próprio do rotâmetro, laboratório de
É entendido como perda de carga em Hidráulica, a questão que refere-se à perda de energia que um fluido, em uma
tubulação sob pressão, sofre em razão de vários fatores como o atrito deste com uma camada estacionária aderida à
parede interna do tubo ou em razão da turbulência devido às mudanças de direção do traçado.
Essas perdas de cargas podem ser classificadas do tipo: A perda de carga distribuída e localizada
Conceito:
A perda de carga distribuída e definida como sendo tipo de perda de carga ocorre em trechos de tubulação retilíneos
e de diâmetro constante. Ela se dá porque a parede dos dutos retilíneos causa uma perda de pressão distribuída ao
longo de seu comprimento que faz com que a pressão total vá diminuindo gradativamente, daí o nome perda de carga
distribuída.
Inicialmente deve se saber qual será a velocidade a partir da fórmula dada da seguinte forma:
V=Q/A
Em que V: É velocidade, Q: carga e A: é a área, essa área pode ser calculada como A = pi*r ao quadrado
Em seguida deve analisar o número de Reynolds em que deve analisar a questão Liminar ou não em que Expressão
para o fator de atrito ;
No caso do escoamento laminar (Re < 2000), o fator de atrito é calculado por:
E se o escoamento for turbulento (Re > 4000), o fator de atrito é calculador por interação da seguinte forma: Deve se
fazer a análise no gráfico do diagrama de MOOD de Reynolds ou seguir a expressão geral :
Em que:
f é o fator de atrito (adimensional);
ε/D é a rugosidade relativa (adimensional);
Re é o número de Reynolds (adimensional).
Então a partir de todos os valores conquistados ao logo dos cálculos se pode substituir na formula
geral :
Em relação a perda de carga localizada é plausível afirmar que ocorre em trechos da tubulação onde há presença de
acessórios, sejam eles: válvulas, curvas, derivações, registros ou conexões, bombas, turbinas e outros. A presença desses
acessórios contribui para a alteração de módulo ou direção da velocidade média do escoamento e, consequentemente,
de pressão no local, ou seja, age alterando a uniformidade do escoamento. Dessa forma, há contribuição para o
aumento da turbulência no fluido e essa turbulência provoca a perda de carga. Neste caso, a perda de carga é
provocada pelos acessórios na tubulação e recebe o nome de perda de carga localizada. Um fato curioso sobre a perda
de carga localizada é que sua influência sobre a linha de energia ocorre tanto a montante como a jusante da localização
do acessório presente na tubulação.
Em que:
Fonte: Foto de autor próprio do equipamento onde será possível realizar possíveis cálculos das perdas de cargas gerais,
encontrado no laboratório do DEQ , UFPE .
são equipamentos que transferem fluidos de um local específico para outro sob uma determinada vazão.
Consequentemente elas têm a função que é multifuncional, sendo ideal para o usuário final que busca tecnologia
avançada, eliminando variados problemas de manutenção e desgaste excessivo.
Uma das principais características da bomba peristáltica é o que o fluido bombeado não entra em contato com
nenhuma parte do equipamento. O fluido entra em contato apenas com a superfície interna da mangueira, com isso
evita-se qualquer tipo de dano ao fluido, impedindo a ocorrência de contaminações.
Por essa característica, difundiu-se o uso de bomba peristáltica de mangueira em aplicações de laboratório. Também
são utilizadas em muitas indústrias como por exemplo de processamento químico, indústria de insumos agrícolas e
estações de tratamento de água.
Vale ressaltar que o flutuador possui um formato que lhe permite rodar em torno do seu eixo vertical à medida que o
fluido atravessa o tubo. Esse formato pode ser tanto cilíndrico com base cônica ou esférico.
O princípio de funcionamento desse tipo de bomba é por sinal muito simples, um motor elétrico arrasta dois patins
que que entram em contato com um tubo de borracha reforçado e deformável do tubo e o quadro gera sucção
contínua da bomba o fluido retido na bomba é então conduzido para a saída da bomba em que o líquido bombardeado
estar em contato com a parede interna da tubulação que permite o bombardeamento de uma maior variedade de
líquidos de fluidos carregados.
Princípio de funcionamento da bomba peristáltica
Na bomba peristáltica, a mangueira é posicionada, fixada no cabeçote e pressionada por roletes em volta do rotor que realiza um
movimento de forma circular. Os roletes, ao se moverem, pressionam a mangueira, fechando-a.
O fechamento completo do mangote, quando comprimido entre o rolete e a pista, dá à bomba sua ação de deslocamento. Isso
impede o contrafluxo e elimina a necessidade de válvulas de retenção quando a bomba não está funcionando.
Logo após a passagem do rolete, a mangueira retorna ao diâmetro original, devido à conformação própria do material destinado à
fabricação da mangueira.
De modo geral sua Aplicação consiste basicamente em: manutenção que é rápida e fácil, pode medir e dosar fluidos com precisão
e processamento químico.
3. METODOLOGIA EXPERIMENTAL
3.1 O rotâmetro
Essa parte foi feita pela equipa de modo a desenvolver a análise usando uma proveta de 25 ml, depois foi ajustada o rotâmetro e
analisando o comportamento das vazões em diferentes medidas, sendo de: 50ml, 90ml, 130ml, 170ml,210 ml, 250ml. Sendo que em
cada medida especifica foi feita a cronometragem no aparelho celular do membro da própria equipe, quanto foi o tempo necessário
para se encher a proveta de 25 ml, desses foram cronometradas 3 e aferições do experimento, isto e, vezes e sempre anotando os
resultados que foram conquistados naquele instante; essa prática também será comparado com o de outros grupos para analisar essa
mesma situação
Esta parte a equipe desenhou a bomba centrifuga, analisando os detalhes de cada parte, tanto internamente como externamente e
assim foi feito o desenho no papel que no dia estava carimbado pelo responsável da turma, de fenômeno de transporte.
Nesta etapa foi analisado o percurso de um tipo de fluido em um sistema de tubulação acoplado na bomba, onde inicialmente foi
medidas todos os pontos precisos para os cálculos da perda de carga, que foi desde a sucção das bombas até a descarga, usando
como auxílio uma fita métrica. foi também anotado e desenhado todos o acessório presentes nesse meio, como acessórios do tipo
válvula globo, joelho de 90 graus e raio longo e tes. Essa prática apresentou e usou se 4 especificas de vazões que estavam anotados
no quadro de referência para os cálculos gerais da perda de carga, além de ter feito as medidas da altura do reservatório usando
como referência usando a distância ente a bomba do equipamento do experimento. Logo se pode notar da complexidade, pois esse
sistema de tubulações apresentava meios de vários caminhos diferentes. assim depois de medir esse equipamento de tubulações,
com o auxílio da fita métrica anotando cada as distancias da perda de carga primaria e anotando nos desenhos os valores de cada
distancias que havia no equipamento usado no experimento da prática de laboratório cada acessório específico se pode calcular
esses resultados de perda de carga total.
Esse experimento foi usado uma proveta de 5 ml e medido por meio de um cronometro de celular de um dos membros da equipe o
tempo necessário para enche ló de líquido, fazendo esse fenômeno em e três etapas, isto é, vezes para cada rotação por minuto da
bomba, usando os valores de 40 rpm, 80 rpm. 120 rpm, 160 rpm, 200 rpm e 240 rpm. É também interessante que essa prática
também foi comparada com outros grupos específicos.
Segue agora os valores comparativos do rotâmetro com outro discente de laboratório de outro grupo conseguindo ter os seguintes
valores representados no seguinte quadro; Deixando claro que esse volume agora em 100 ml ; Então .
E segue agora os cálculos da medida da média, desvio padrão e a vazão desses valores. Então;
Então diante dos gráficos se pode comparar que no valor de 100 ml varia em relação ao valor de 25 ml quase igual
pois ambos cresce em relação ao tempo; Se observa que no valor de 25 ml existe uma continuidade, isto é , se nota que
ele é crescente e continuo no tempo e poucas variações e deixando claro que sempre é crescente no tempo e já em
relação ao gráfico de 100ml se nota que ele também cresce no tempo .
Então concluindo que no volume de 25 ml e 100 ml do outro especialista, ambos tem comportamento semelhante
quando comparado em reação ao gráfico, pois ambos crescem no tempo de comportamento semelhante .
Como se pode ver na figura em uma abertura, há bastante vácuos ou perfurações contidas
nessa bomba; vazios esses, que possibilitam a vazão ou melhor o fluxo de líquido quando a
bomba está funcionando.
Todos os valores de comprimento usado estar escrito e detalhado em cada parte do desenho
supracitado, e assim usados para os cálculos de perda de carga.
Em Q1
Fazendo a transformação tem se a seguinte tabela
Usando a equação para perda de carga se tem que;
E se nota que Pd estar aberto, e os valores demostrado na seguinte, segue os resultados que
foram conquistados ao longo da perda de carga desse sistema de tubulações presente no
laboratório .
Em que 0.1 m/h em m/s fica como valor de 0.0000277, seu Diâmetro = 0.0254, área 0.000506
e velocidade de 0.054 m/s , e/D =0.00006, e seu valor de Reynolds de 1392.4317, f =0,045
obtendo Ht = 0.04283 .
E se nota que Pd estar aberto, e os valores demostrado na seguinte tabela;
Em Q2 tem se h total e de 0.0802383 em que : Q em ms/s e de 0.000055 ,D=
0.0254 ,V=0.10964 f = 0.045 htotal : 0.0802383
Em Q 3=0,5 m/h
Htotal : 0.268
Em Q4= 1m/h htotal= 0.65
E em q5= 2 m/h Htotal = 2.862
Figura 10: Dados e resultados da bomba peristáltica para 5ml de valores específicos;
Depois foi feita a comparação com outra equipe de especialista -alunos do DEQ em foi usado o volume de 10 ml e obtido os
seguintes valores para escala da bomba e as vazão de cada em que:
Em que:
Se observa que esses gráficos cresce com o tempo, apresentando característica e comportamento semelhante.
5.Conclusão:
5.1 Rotâmetro
Se notou que quando analisado o rotâmetro é muito importante para os engenheiros, pois ele mede de maneira simples as
medições , só precisou ter de modo geral capacidade de leitura e saber o tempo certo de parar a cronometragem e a partir das
comparações se pode desenvolver tipos de comparações e analises precisas dos comportamentos em função do tempo e assim
analisar de modo amplo a relação próxima de linear entre a vazão e as marcações do rotâmetro ,isto é , como ele varia em função
do tempo especificamente .
6 .A Bibliografia
FOX, Robert W.; McDONALD, Alan T.; PRITCHARD, Philip J. Introdução à Mecânica dos Fluidos.
7. ed. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda, 2010.