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CONDUTOS FORÇADOS
Tipos, características e aplicabilidade.
São Luís
2014
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO - UNICEUMA
São Luis
2014
1. INTRODUÇÃO
Segundo QUINTELA (1981), entende-se por conduto forçado aquele no qual o fluido
escoa à plena seção e sob pressão. Muitas vezes os condutos de seção circular são chamados de
tubos ou tubulações. Um conduto é dito uniforme quando a sua seção transversal não varia com
o seu comprimento
As seções desses condutos são sempre fechadas e o líquido escoa enchendo-as
totalmente; em casos especiais, como nas galerias das centrais hidrelétricas ou nos grandes
aquedutos, são utilizadas outras formas que não seja circular como foi mencionado acima.
Tendo em vista a pressão de funcionamento, os condutos hidráulicos podem se
classificar em: Condutos forçados, nos quais a pressão interna é diferente da pressão
atmosférica. Nesse tipo de conduto, as seções transversais são sempre fechadas e o fluido
circulante as enche completamente. O movimento pode se efetuar em qualquer sentido do
conduto. E condutos livres onde o líquido escoante apresenta superfície livre, na qual atua a
pressão atmosférica. A seção não necessariamente apresenta perímetro fechado e quando isto
ocorre, para satisfazer a condição de superfície livre, a seção transversal funciona parcialmente
cheia. O movimento se faz no sentido decrescente das cotas topográficas.
De modo geral, o escoamento de um fluido não é descrito pelo movimento individual
de cada uma de suas partículas, mas é especificado por sua densidade (ρ) e velocidade de
escoamento (V) numa determinada posição e num determinado instante. Ao escoar por um
conduto forçado, o fluido é submetido a variações de pressão, decorrentes de variação na
elevação da tubulação, da velocidade de escoamento ou ainda do atrito do fluido com a face
interna da parede do conduto. Em tubulações, a variação na velocidade de escoamento está
associada não só às diferentes áreas das seções transversais do tubo, como ocorre nas reduções
e ampliações, mas também ao grau de aspereza e de regularidade de sua superfície interna. Em
ambos os casos, essa variação na velocidade provoca uma perda de energia hidráulica,
denominada de perda de carga.
A perda de carga continua se deve, principalmente, ao atrito interno entre partículas
escoando em diferentes velocidades. As causas dessas variações de velocidades são a
viscosidade do liquido v e a rugosidade da tubulação e. A razão entre a perda de carga continua
∆h`e o comprimento do conduto L representa o gradiente ou a inclinação da linha de carga e é
denominado como perda de carga unitária J. ( BAPTISTA ; COELHO, 2010).
A perda de carga pode ser dividida em perda localizada (devido a singularidades, tais
como ampliações, reduções, curvas, válvulas com área transversal não constante); e perda
distribuída (devido ao atrito do fluido com as paredes do conduto, ao longo de toda a sua
extensão, com área transversal constante).
De acordo com o que foi apresentando sabe-se que no caso de escoamento dos fluidos
reais, uma parte da energia mecânica é despendida em forma de calor e em mudança de energia
interna, por causa das resistências ao escoamento (viscosidade, turbulência, atrito etc..). Na
hidráulica, esta parte da energia é considerada perdida porque não contribui mais para o
movimento do fluido e por isso é chamada de perda de carga ( ∆h). Para os objetivos práticos
da Hidráulica, a equação de energia aplicada a duas seções de um escoamento permanente onde
não existe máquina, é denominada equação de Bernoulli para os fluidos reais. Na equação de
Bernoulli, a soma das parcelas ( 𝑍 + 𝑃/𝛾 ) é denominada energia potencial e 𝛼𝑈²/2𝛾 de
energia cinética; sabe-se pela Física que é possível transformar a energia cinética em potencial
e vice e versa. Determinar a perda de carga numa obra hidráulica executada é simples, pois os
termos da equação de Bernoulli são facilmente medidos. Entretanto, prever essa perda de
energia é um desafio, o estudo do processo de perda de carga em condutos forçados se faz
necessário para o correto dimensionamento de sistemas de bombeamento e de tubulações.
Partindo disso sentiu-se a necessidade de estudar o sistema ITALUIS localizado no estado do
Maranhão, o qual estar passando por substituição dos 19 quilômetros da adutora do Sistema
Produtor ITALUÍS localizada no Campo de Perizes, A nova adutora é formada por 1.500 tubos
de aço patinável, cada um com 12 metros de comprimento e 1,40 metros de diâmetro, que
ficarão suspensos visando facilitar a manutenção dos mesmos. Os tubos foram confeccionados
em aço corten, mais resistente ao processo de corrosão, o que garante uma vida útil de pelo
menos trinta anos.
2. OBJETIVOS:
2.1. Objetivo Geral
Revisar o conceito de condutos forçados e perdas de carga relacionando-os com a
realidade de São Luís.
2.2. Objetivo Especifico
REFERENCIAS