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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO - UNICEUMA

CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

CONDUTOS FORÇADOS
Tipos, características e aplicabilidade.

São Luís
2014
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO - UNICEUMA

CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

ANA CAROLINE BARROS SOUSA


ANA PATRICIA G. DIAS DE OLIVEIRA
JULIANA COSTA CUNHA
KALIANNE COSTA VITOR
KLEBER PACHECO BARROS
LARISSA SILVA DE JESUS
MARIA IMACULADA RÊGO FERREIRA
MONIELE DA SILVA FEITOSA
RODRIGO RIBEIRO MENDES
WESLEN CATANHEDE MARQUES

PERDA DE CARGA EM CONDUTOS FORÇADOS:


Características e aplicabilidade no sistema ITALUÍS.

Pré-projeto de Pesquisa apresentado à disciplina de


Hidráulica, como requisito parcial para composição da
nota final desta disciplina do curso de bacharelado em
Engenharia Civil, do Centro Universitário do Maranhão –
UNICEUMA.

São Luis
2014
1. INTRODUÇÃO

Segundo QUINTELA (1981), entende-se por conduto forçado aquele no qual o fluido
escoa à plena seção e sob pressão. Muitas vezes os condutos de seção circular são chamados de
tubos ou tubulações. Um conduto é dito uniforme quando a sua seção transversal não varia com
o seu comprimento
As seções desses condutos são sempre fechadas e o líquido escoa enchendo-as
totalmente; em casos especiais, como nas galerias das centrais hidrelétricas ou nos grandes
aquedutos, são utilizadas outras formas que não seja circular como foi mencionado acima.
Tendo em vista a pressão de funcionamento, os condutos hidráulicos podem se
classificar em: Condutos forçados, nos quais a pressão interna é diferente da pressão
atmosférica. Nesse tipo de conduto, as seções transversais são sempre fechadas e o fluido
circulante as enche completamente. O movimento pode se efetuar em qualquer sentido do
conduto. E condutos livres onde o líquido escoante apresenta superfície livre, na qual atua a
pressão atmosférica. A seção não necessariamente apresenta perímetro fechado e quando isto
ocorre, para satisfazer a condição de superfície livre, a seção transversal funciona parcialmente
cheia. O movimento se faz no sentido decrescente das cotas topográficas.
De modo geral, o escoamento de um fluido não é descrito pelo movimento individual
de cada uma de suas partículas, mas é especificado por sua densidade (ρ) e velocidade de
escoamento (V) numa determinada posição e num determinado instante. Ao escoar por um
conduto forçado, o fluido é submetido a variações de pressão, decorrentes de variação na
elevação da tubulação, da velocidade de escoamento ou ainda do atrito do fluido com a face
interna da parede do conduto. Em tubulações, a variação na velocidade de escoamento está
associada não só às diferentes áreas das seções transversais do tubo, como ocorre nas reduções
e ampliações, mas também ao grau de aspereza e de regularidade de sua superfície interna. Em
ambos os casos, essa variação na velocidade provoca uma perda de energia hidráulica,
denominada de perda de carga.
A perda de carga continua se deve, principalmente, ao atrito interno entre partículas
escoando em diferentes velocidades. As causas dessas variações de velocidades são a
viscosidade do liquido v e a rugosidade da tubulação e. A razão entre a perda de carga continua
∆h`e o comprimento do conduto L representa o gradiente ou a inclinação da linha de carga e é
denominado como perda de carga unitária J. ( BAPTISTA ; COELHO, 2010).
A perda de carga pode ser dividida em perda localizada (devido a singularidades, tais
como ampliações, reduções, curvas, válvulas com área transversal não constante); e perda
distribuída (devido ao atrito do fluido com as paredes do conduto, ao longo de toda a sua
extensão, com área transversal constante).
De acordo com o que foi apresentando sabe-se que no caso de escoamento dos fluidos
reais, uma parte da energia mecânica é despendida em forma de calor e em mudança de energia
interna, por causa das resistências ao escoamento (viscosidade, turbulência, atrito etc..). Na
hidráulica, esta parte da energia é considerada perdida porque não contribui mais para o
movimento do fluido e por isso é chamada de perda de carga ( ∆h). Para os objetivos práticos
da Hidráulica, a equação de energia aplicada a duas seções de um escoamento permanente onde
não existe máquina, é denominada equação de Bernoulli para os fluidos reais. Na equação de
Bernoulli, a soma das parcelas ( 𝑍 + 𝑃/𝛾 ) é denominada energia potencial e 𝛼𝑈²/2𝛾 de
energia cinética; sabe-se pela Física que é possível transformar a energia cinética em potencial
e vice e versa. Determinar a perda de carga numa obra hidráulica executada é simples, pois os
termos da equação de Bernoulli são facilmente medidos. Entretanto, prever essa perda de
energia é um desafio, o estudo do processo de perda de carga em condutos forçados se faz
necessário para o correto dimensionamento de sistemas de bombeamento e de tubulações.
Partindo disso sentiu-se a necessidade de estudar o sistema ITALUIS localizado no estado do
Maranhão, o qual estar passando por substituição dos 19 quilômetros da adutora do Sistema
Produtor ITALUÍS localizada no Campo de Perizes, A nova adutora é formada por 1.500 tubos
de aço patinável, cada um com 12 metros de comprimento e 1,40 metros de diâmetro, que
ficarão suspensos visando facilitar a manutenção dos mesmos. Os tubos foram confeccionados
em aço corten, mais resistente ao processo de corrosão, o que garante uma vida útil de pelo
menos trinta anos.

2. OBJETIVOS:
2.1. Objetivo Geral
 Revisar o conceito de condutos forçados e perdas de carga relacionando-os com a
realidade de São Luís.
2.2. Objetivo Especifico

 Desenvolver aplicações focadas na teoria


 Motivar o envolvimento dos graduandos em novas analises do sistema ITALUIS afim
de melhorar o abastecimento da cidade de São Luis
 Demonstrar a importância de tais conceitos em sistemas Hidráulicos
3. CONCLUSÃO

O estudo sobre Perda de Carga em Condutos Forçados é de extrema importância para


o avanço nas pesquisas hidráulicas que avaliam o atrito do fluido em escoamento nas
tubulações e as perdas decorrentes pelos componentes instalados nos sistemas.

REFERENCIAS

ESCOAMENTO EM CONDUTOS FORÇADOS. UFRJJ .Disponível em:


<http://www.ufrrj.br/institutos/it/deng/leonardo/downloads/IT503%20cap%207%20-
%202011p.pdf> Acesso em: 25 de Setembro de 2014.

PERDA DE CARGA EM CONDUTOS FORÇADOS. REVISTA SAPERE .Disponível


em:
<http://www.revistasapere.inf.br/download/perda_de_carga_tubulacao_singularidades.pdf>
Acesso em: 24 de Setembro de 2014.

QUINTELA, A. C. Turbo máquinas hidráulicas. In: ______Hidráulica. 1. ed. Lisboa:


Fundação Calouste Gulbenkian, 1981.

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