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SUMÁRIO

CAPÍTULO 1 2
Treinando 23
Colocando em Prática (Específicas) 26
CAPÍTULO 2 35
Treinando 42
Treinando 49
Colocando em Prática (Específicas) 50
CAPÍTULO 3 55
Treinando 70
Colocando em Prática (Específicas) 72
COLOCANDO EM PRÁTICA GERAL 77

1
foram se destacando e formando ciências
particulares: a física, a química, a biologia, a
CAPÍTULO 1 sociologia, a psicologia, etc.
Hoje a Física é uma ciência que se preocupa em
estudar a constituição do universo, isto é, do que é
feito o universo. Além disso ela se preocupa em
saber como as diferentes partes do universo se
INTRODUÇÃO À transformam.
Até o final do século XIX, a física era dividida
FÍSICA em cinco partes a mecânica, a termologia, a
óptica, a eletricidade e a ondulatória.

O QUE É FÍSICA A mecânica estuda os movimentos. Ela nos


diz como os corpos se movimentam, como podemos
A física é uma ciência que tem sua origem na alterar o movimento de um corpo, como podemos
Grécia antiga, aproximadamente no século VI antes prever o seu movimento. A mecânica nos mostra,
de Cristo. Naquele tempo surgiram os primeiros por exemplo, como analisar os movimentos dos
filósofos que procuraram, pela primeira vez, uma astros.
explicação racional para tudo que acontecia no
Universo.
Antes dos filósofos, as coisas eram explicadas
por meio dos mitos. Assim, por exemplo, para
explicar os relâmpagos, diziam que estes eram
arremessados pelo deus Zeus, do alto do Monte
Olimpo.
A Filosofia procurava explicar tudo. Assim, além
dos fenômenos naturais, preocupava-se com Quando um foguete é lançado, precisamos dos
questões como, por exemplo: conhecimentos da mecânica para prever quando
• o que é a justiça? esse foguete chegará ao seu destino.
• o que são o bem e o mal?
• como diferenciar o moral do imoral
A palavra "física" deriva de palavra grega
"physis", que significa "natureza". Portanto, a física
era, naquele tempo, a parte da filosofia que se
preocupa com a natureza em sua totalidade, isto é,
incluindo os seres vivos.

Entre os filósofos da Grécia antiga o de maior


prestígio foi, sem dúvida, Aristóteles (384-322 a.C.).
Ele nos deixou uma extensa obra em que
apresenta a mais completa sistematização do
conhecimento antigo. O seu prestígio foi tão grande
que durante quase 2000 anos, suas ideias principais
foram aceitas quase sem discussão. A termologia estuda o calor. Ela procura
As ideias básicas de Aristóteles só começaram a determinar o que é o calor e o que acontece com os
ser seriamente questionadas por volta do século XV corpos quando aquecem ou esfriam.
quando tivemos o Renascimento e a seguir, um A óptica é o estudo da luz. Esse estudo nos
grande movimento cultural denominado Revolução mostra, por exemplo, como construir instrumentos
Científica, que será analisado mais tarde. A partir tais como óculos, binóculos, telescópios, etc.
dai, vagarosamente, algumas partes da filosofia

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dizia há quantos pés de distância sua casa ficava do
poço, e mesmo que a pessoa nunca tivesse ido a
sua casa, ela teria uma boa noção dessa distância,
baseada apenas numa descrição verbal.
O conceito hoje não mudou muito, embora
nossos padrões sejam mais precisos e agora
podemos obter resultados científicos mais exatos.

SISTEMAS DE UNIDADES
O estudo da eletricidade nos permite entender Há dois tipos diferentes de unidades usados em
uma série de fenômenos naturais como por exemplo medidas científicas: Unidades de Engenharia
os raios. Ela também explica o funcionamento de britânicas e o sistema métrico, também chamado de
uma série de aparelhos como por exemplo, Sistema Internacional (SI). Ambos estão baseados
televisores, computadores, telefones. em padrões, entretanto sempre que trabalharmos
com dados científicos, usaremos o sistema
internacional (SI), a menos que o exercício ou
experiência peça o contrário. O sistema métrico é
baseado no sistema decimal, e é mais racional,
inteligente, e mais fácil usar.
Geralmente, as pessoas tendem a usar o
sistema com que estão mais familiarizados, por
exemplo, o Estados Unidos usa o sistema britânico;
A ondulatória é o estudo das ondas. Um tipo
porém, a grande maioria dos demais países
familiar de onda e o caso das ondas do mar. No
(inclusive a Inglaterra) usa o sistema métrico. Em
entanto, como veremos mais tarde, há outros tipos
termos de ciência, o sistema métrico é quase
de ondas como por exemplo o som.
sempre usado. Para americanos, é então
A física moderna
frequentemente necessário fazer conversões entre
No final do século XIX a física passou a estudar
os dois.
com mais detalhe a estrutura da matéria e
identificou as partículas que formam o átomo: o
próton, o elétron e o nêutron. Porém, para explicar UNIDADES DE MEDIDA -
o comportamento do átomo, no início do século XX (UNIDADES
foram criadas duas novas teorias que veremos mais
tarde: a Teoria da Relatividade e a Mecânica
DO SI - SISTEMA INTERNACIONAL)
Quântica. A partir daí, a física do século XX passou
a chamar-se física moderna e a física que era
conhecida até o final do século XIX passou a ser
chamada de física clássica.
A física moderna, para o seu entendimento
necessita de conhecimentos matemáticos
complexos, que só são estudados em cursos de nível
universitário. Assim, no nosso curso nos MEDIDA
limitaremos, quase exclusivamente, ao estudo da Qual a distância entre o Rio de Janeiro e São
física clássica. Apenas no final do curso esboçaremos Paulo? Qual o intervalo de tempo que um corpo leva
alguns conceitos da física moderna. para percorrer dois pontos? Qual a massa do seu
corpo?

DEFININDO UNIDADES
Ao tentar descrever a quantidade de algo, seja
uma substância química ou fenômeno físico, é muito
útil ter alguma medida padrão para se referir. Uma A física é baseada no estudo da medida de
unidade não é nada mais que um padrão pelo qual coisas como estas. Consequentemente, saber
um valor medido pode ser descrito. Por exemplo, no examinar as medidas e as quantidades envolvidas é
sistema britânico antigo, eles usavam como unidade uma habilidade importante para o estudo da física.
de medida um pé, que era o comprimento do pé de Algumas medidas que você estará estudando
um homem. Isto era muito útil na época, pois caso incluem o tempo, a massa, o comprimento, a
você quisesse explicar para alguém qual era a velocidade e a força. Embora palavras como estas
distância da sua casa para o poço de água, você

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tenham usos fora da física, elas têm definições
muito precisas e importantes dentro dela.
COMPRIMENTO
Para descrever um sistema de medida, nós Km Hm Dam m dm cm mm
primeiramente devemos definir uma unidade, uma
medida que seja definida como exatamente 1,0. Em
seguida, nós devemos definir um padrão, uma ÁREA
referência a que outros exemplos são comparados. Km² Hm² Dam² m² dm² cm² mm²
Tomado como exemplo o tempo. A unidade da
medida do tempo é o segundo. O padrão para 1
segundo é definido, como você verá mais tarde, pela
quantidade de tempo que um elemento específico
VOLUME
Km³ Hm³ Dam³ m³ dm³ cm³ mm³
vibra um determinado número de vezes. A
Temperatura é no (SI) pode ser expressa em Celsius
(°C), que é a mais utilizada e Kelvin (K), ou
absoluta, mais empregada em trabalhos científicos, TEMPO
porém você poderá encontrar muitos problemas H (hora) min (minuto) s (segundo)
envolvendo medidas expressas em Fahrenheit (°F),
Relações importantes:
- usada nos países anglo-saxões - nesse caso será
a) Tempo : 1h = 60min = 3600s
necessário converter para a unidade de medida
b) Volume : 1l = 1dm³ = 10ˉ³ m³
pedida. Além das unidades métricas básicas c) Ângulo : 180º = rad
descritas acima, há prefixos para indicar
quantidades maiores ou menores. Por exemplo, um
metro recorre a uma medida métrica padrão de NOTAÇÃO CIENTÍFICA
comprimento. A tabela abaixo mostra os prefixos Lidar com números muito grandes ou muito
geralmente usados: pequenos pode nos dar trabalho, por isto foi criada
uma maneira de transformar estes números num
Prefixo Símbolo Valor Descrição
produto da forma:
1 picolitro
pico p
0.000000000001 litros a.10n , onde 1≤ a < 10 e n  

1 nanograma
nano n
0.0000000001 gramas
ORDEM DE GRANDEZA
1 micrômetro Muitas vezes não interessa ao físico o valor
micro m
0.000001 metros exato de uma grandeza mas sim o seu valor
1 mililitro aproximado. Assim, eles definem o que chamam
mili ml
0.001 litros de ordem de grandeza de um número. Essa ordem
1 centímetro de grandeza é a potência de dez mais próxima
centi c
0.01 metros do número. Consideremos, por exemplo, o número
1 decigrama 850. A potência de dez imediatamente inferior a ele
deci d é 100 e a potência de dez imediatamente superior é
0.1 gramas
1000, isto é:
1 kilograma
kilo k
1000 gramas
100 < 850 < 1000 ou: 102 < 850 < 103
1 megabyte Mas, o número 850 está mais próximo de 1000
mega M
1.000.000 bytes do que de 100. Assim dizemos que:
1 gigahertz
giga G "a ordem de grandeza de 850 é 1000"
1.000.000.000 hertz
ou:
1 terabyte "a ordem de grandeza de 850 é 103".
tera T
1,000,000,000,000 bytes

REGRA PARA OBTER A ORDEM DE


PRINCIPAIS UNIDADES
GRANDEZA
MASSA Para obtermos a ordem de grandeza de um
Kg Hg Dag g dg cg mg número N, primeiramente escrevemos na notação
científica:

4
N = a.10n Como pode ser notado, um maior número de
onde a é inteiro e 1 ≤ x < 10 algarismos significativos indica uma medida com
maior precisão e, portanto, a única maneira de
Em seguida procedemos do seguinte modo: aumentar o número de algarismos significativos de
1º) Se a<5,5 ou a<3,16 fazemos a aproximação a→1 uma medida é melhorar o processo de medida.
Se tivermos uma massa 0,03450g, ela
2º) Se a>5,5 ou a>3,16 fazemos a aproximação apresenta quatro algarismos significativos (3450);
a→10 os zeros à esquerda não são significativos, apenas
3°) Se a = 5,5 ou a = 3,16 é indiferente fazer a → 1 ouos da direita.
a → 10 Se escrevermos esse número usando a potência
de dez ele ficará 3,450 x 10 – 2 e continuará
apresentando quatro algarismos significativos, isto
ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS é, a potência de dez não altera o número de
Quando fazemos uma medida física, o valor da significativos.
grandeza, obtido a partir de uma medição ou de um
cálculo, pode ser expresso sob forma decimal, com
muitos algarismos. OPERAÇÕES COM SIGNIFICATIVOS
Medir uma grandeza física é compará-la com •• Soma e subtração: o resultado deve apresentar
outra grandeza de mesma espécie; se a comparação apenas um algarismo duvidoso.
é entre grandezas de espécies diferentes temos uma
avaliação. Exemplo
Entende-se algarismo significativo numa Somar os seguintes comprimentos 8,85m, 377mm,
medida física, como cada algarismo que apresenta 0,353cm e 5,441m colocando na forma matemática
individualmente algum significado. e sublinhando os duvidosos
Observe, então, que matematicamente 1 =
1,0000, porém, fisicamente esses valores são
diferentes.
Imaginemos medir o comprimento (c) do corpo
abaixo, usando duas réguas graduais com diferentes
precisões:
O resultado está apresentando 3 duvidosos. Como
só podemos ter no resultado 1 duvidoso, faremos as
aproximações: jogando fora o último 3, pela regra
de aproximação, mantemos o 5; jogando fora o 5,
passamos o 1 para 2; jogando fora esse 2,
mantemos o 7; o resultado, fisicamente correto,
dessa soma é 14,67m; na prática, como pode ser
visto, o resultado tem o menor número de casas
decimais das medidas e não tem nenhuma relação
com o número de significativos das medidas.

• Produto e divisão: o resultado não pode conter


número de significativos maior que o menor número
Na primeira medida, como a menor divisão da
de significativos das medidas.
régua é um centímetro, temos certeza da leitura
1cm e "mais alguma coisa"; essa "alguma coisa"
pode ser estimada como 3, pois está aquém do
Exemplo
Calcular a área de um retângulo de lados 5,8746m e
ponto médio entre 1 e 2 ; essa leitura será, então,
7,43m.
1,3cm, isto é, 1,25 < c < 1,35cm
Colocando na forma matemática, temos:
Na segunda medida, como a menor divisão da
régua é dois milímetros, temos certeza das leituras
1cm e da medida 2mm e "mais alguma coisa"; essa
"alguma coisa" pode ser estimada como 5, pois está
no ponto médio entre 2 e 4; essa leitura será
1,25cm, isto é, 1,245 < c < 1,255cm.
Dizemos, então, que a medida 1,3cm está Como a primeira medida tem 5 AS e a segunda
expressa com dois algarismos significativos (2 AS) e medida tem 3 AS, a resposta só pode conter 3 AS ;
a segunda medida com três algarismos significativos fazendo as maproximações, como no caso anterior,
(3 AS ). Portanto, o número de significativos é dado encontramos 42,2 m2 , que é o valor fisicamente
pelos algarismos que representam a certeza na correto para essa área.
medida e mais o primeiro algarismo duvidoso; esse
duvidoso é obrigatório.

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[ A ] = [ k ] . L²
GRANDEZA FÍSICA
O conceito de grandeza física é semelhante ao Observação
conceito de substantivo em português; são
grandezas físicas: o comprimento, a massa, o Os colchetes significam dimensional.
tempo, a velocidade, a força etc. Podemos classificar
essas grandezas segundo vários critérios; um deles
Como qualquer constante matemática independe
classifica as grandezas como escalares ou vetoriais.
de comprimento, massa ou tempo, então temos
As grandezas escalares são aquelas cuja soma é
sempre:
um processo escalar como, por exemplo, o
comprimento, a massa, a intensidade de corrente
[k] = L0 M0 T0
elétrica.
As grandezas vetoriais são aquelas cuja soma
isto é, k é adimensional ( [ k ] = 1 ) e, portanto,
é um processo vetorial, isto é, a soma é feita
usando-se a regra do paralelogramo, que será vista
[A] = L2 M0 T0
mais adiante no estudo dos vetores; como exemplo
podemos citar: a força, a velocidade, a aceleração
o que significa que a grandeza derivada da
etc. Uma outra maneira de classificar as grandezasé
área depende de duas dimensões de comprimento,
considerá-las fundamentais ou derivadas.
independe da massa e do tempo.
As grandezas fundamentais são aquelas
escolhidas arbitrariamente como base de um Não se pode confundir uma constante
sistema de unidades. matemática
As grandezas derivadas serão, com uma constante física; algumas constantes
obrigatoriamente, definidas em função das físicas têm dimensão, o que quer dizer que têm
fundamentais escolhidas, para isso usamos o unidades, como será visto várias vezes durante o
chamado Teorema de Bridgman: “Qualquer curso de Física.
grandeza pode ser sempre definida como

b) Velocidade: definimos a velocidade escalar


onde G representa a grandeza derivada, k éα média como a razão entre a variação de
uma constante matemática, g1, g2, gn posição ocorrida em determinado intervalo
representam as grandezas escolhidas de tempo:
arbitrariamente como fundamentais”.

Em vários sistemas de unidades, algumas


grandezas fundamentais escolhidas são, por
exemplo: o que significa que a grandeza velocidade
depende de uma dimensão de comprimento,
• o comprimento, com dimensional L; não depende da massa e varia inversamente
• a massa, com dimensional M; com o tempo (expoente negativo).
c) Aceleração: é a razão entre a variação da
• o tempo, com dimensional T. velocidade no intervalo de tempo:
Por exemplo, o Sistema Internacional de
Unidades (SI) usa como unidade de L o metro (m),
de M o quilograma (kg) e de T o segundo (s).
a) Vamos determinar, para esse sistema, a equação
dimensional de área, isto é, vamos mostrar a
relação da grandeza derivada área com as d) Força: é definida, dinamicamente, como o
grandezas fundamentais comprimento, massa e produto da massa pela aceleração do corpo:
tempo. A área de qualquer figura plana é sempre F = m.a e, portanto,
dada por
A = k . (comprimento) . (comprimento) [F] = LMT-2
como pode ser facilmente comprovado:
área de triângulo A = 1 . (base) . (altura) e) Massa específica: representa a razão entre a
2 massa de um corpo e o seu volume.
área de retângulo A = 1 . (base) . (altura)
área de círculo A = π (raio) . (raio)
Como podemos observar em qualquer área, temos
sempre o produto de um número (pode ser 1 e não
aparecer) e de duas dimensões de comprimento.
Podemos, então, baseados no teorema de Bridgman,
escrever:

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movimento planetário, mas certamente não para
Introdução problemas terrestres. Frequentemente usaremos a
palavra partícula no lugar de ponto material.
à Cinemática
MOVIMENTO E REPOUSO
Suponha que você está viajando em um trem;
suponha ainda que você esteja conversando com um
amigo (que se encontra parado em uma das
estações, por exemplo) através de um
radiotransmissor, e que em dado momento ele
pergunte a você se a lâmpada do teto do vagão está
em repouso ou em movimento. Se você respondesse
que a lâmpada está em repouso, um indivíduo no
chão, fora do vagão, poderia dizer que a lâmpada
está em movimento e nenhum dos dois estaria
Um curso típico de física preocupa-se com uma errado. Esse exemplo mostra que movimento e
variedade de tópicos abrangentes. Um desses repouso são conceitos relativos, isto é, não podemos
tópicos é Mecânica (o estudo do movimento dos dizer simplesmente que tal objeto está parado ou
objetos). As seis primeiras unidades do nosso está se movimentando, mas sim, devemos
especificar, em relação a que referencial o objeto
estudo vão envolver uma investigação sobre a física
está em repouso. No caso do trem, as afirmações
do movimento. Como nosso foco é na linguagem,
corretas seriam:
princípios e leis que descrevem e explicam o
• a lâmpada está em repouso, em relação a um
movimento dos objetos, o centro de seus esforços observador situado no trem.
devem se centralizar no significado da informação. • a lâmpada está em movimento, em relação a um
Evite decorar as informações, em vez disso, observador fixo em relação ao solo.
contemple as informações, pensando sobre o seu Dizemos então, que um certo ponto encontra-
significado e suas aplicações. se em movimento em relação a um certo
Cinemática é a ciência que descreve o referencial, se pelo menos uma das coordenadas
movimento dos objetos usando palavras, esquemas, do ponto variar com o tempo.
números, gráficos e equações. A Cinemática é um Dizemos que um ponto está em repouso em
ramo da mecânica. O objetivo de qualquer estudo de relação a um certo referencial, se nenhuma de
cinemática é desenvolver sofisticados modelos suas coordenadas variar com o tempo.
mentais que servem para descrever (e em última
análise, explicar) o movimento dos objetos do TRAJETÓRIA
mundo real. Consideremos os pontos ocupados por um
Nesta lição, iremos investigar as palavras móvel com o correr do tempo, em relação a um
usadas para descrever o movimento de objetos. Ou dado referencial. Unamos os pontos obtendo assim
seja, vamos concentrar-nos na linguagem da uma linha, a qual chamaremos de trajetória do
móvel em relação ao referencial adotado.
cinemática. A esperança é ganhar uma base
Por essa definição podemos concluir, que a
confortável com a linguagem que é usada durante
forma da trajetória dependerá do referencial
todo o estudo da mecânica. Vamos estudar termos adotado. Por exemplo, consideremos um avião que
como escalares, vetores, distância, deslocamento, solta uma granada.
velocidade e aceleração. Estas palavras são usadas Um indivíduo no chão observará uma trajetória
com regularidade para descrever o movimento de curva, enquanto que o indivíduo que soltou a
objetos. Sua meta deve ser se tornar muito familiar granada observará uma trajetória reta e vertical,
com o seu significado. isto é, seria a mesma trajetória que ele notaria se
soltasse a granada do alto do Edifício Itália
(Desprezando a resistência do ar).
CONCEITOS BÁSICOS
DISTÂNCIA E DESLOCAMENTO
PONTO MATERIAL
Chamamos de ponto material, um objeto cujo
tamanho e estrutura interna não são importantes
para o problema com que lidamos, além de não nos
interessarmos por eventuais rotações, isto é,
estamos interessados apenas na sua translação. A
Terra, por exemplo, pode ser olhada como um ponto
material para a maioria dos problemas de

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Distância e deslocamento são duas Assim como a distância e deslocamento têm
quantidades que tem significados parecidos, mas claramente significados diferentes (apesar de suas
possuem definições distintas. semelhanças), da mesma forma velocidade escalar e
Distância é uma quantidade escalar que se velocidade vetorial possuem significados distintos. A
refere a "quanto espaço percorreu um objeto" velocidade Escalar, como o próprio nome já diz, é
durante seu movimento. uma grandeza escalar que se refere a "quão rápido
O deslocamento é uma grandeza vetorial que um objeto está se movendo". A velocidade escalar
se refere a "quão fora do lugar de origem está um pode ser considerada como a taxa na qual um
objeto", é a media da mudança global do objeto da objeto cobre uma certa distância. Um objeto rápido
sua posição inicial. tem uma velocidade escalar elevada e abrange uma
Para testar sua compreensão desta diferença, distância relativamente grande em um curto espaço
considere o movimento descrito no diagrama abaixo. de tempo. Um objeto lento tem uma velocidade
Um professor de física anda 4 metros para a direita, escalar baixa e abrange uma quantidade
2 metros para baixo, 4 metros para a esquerda, e relativamente pequena de distância em um curto
finalmente 2 metros para cima. espaço de tempo. Um objeto parado possui
velocidade escalar igual a zero.
Velocidade Vetorial é, como o próprio nome
diz, uma grandeza vetorial que se refere a "a taxa
na qual um objeto muda de posição." Imagine uma
pessoa movendo-se rapidamente - um passo para
frente e um passo para trás - sempre retornando à
posição inicial. Embora isso possa resultar em um
grande cansaço à pessoa, resultaria em uma
velocidade vetorial igual a zero. O fato de a pessoa
Mesmo que o professor de física tem caminhado sempre retornar à posição original, faz com que o
uma distância total de 12 metros, seu deslocamento movimento nunca resulte em uma mudança de
é de 0 metros. Durante o seu movimento ele posição. Como a velocidade vetorial é definida como
"percorreu 12 metros de chão" (distância = 12 m). a taxa na qual ocorre uma mudança de posição,
No entanto, quando ele concluiu sua caminhada, toda este "vai e vem" resulta em uma velocidade
estava no mesmo local onde havia começado, ou vetorial igual a zero. Se uma pessoa em movimento
deseja maximizar sua velocidade vetorial, então
seja, não houve deslocamento de seu movimento
essa pessoa deve fazer todo esforço para aumentar
(deslocamento = 0 m).
o seu deslocamento de sua posição original, no
Deslocamento, é uma grandeza vetorial, por
menor tempo possível. Cada passo dado deve mover
isso devemos dar atenção à sua direção. Os 4
essa pessoa para mais longe do local onde se iniciou
metros à direita se cancelam com os 4 metros à
o movimento. Certamente, a pessoa nunca deve
esquerda, e os dois metros para baixo se cancelam
mudar de rumo e começar a retornar à posição
com os 2 metros para cima. Grandezas vetoriais,
inicial, pois isso também resultaria em uma
como o deslocamento, necessitam de uma direção.
velocidade vetorial igual a zero. A partir desse ponto
Quantidades escalares, tais como a distância, não
iremos nos referir à Velocidade Vetorial apenas
necessitam de uma direção. Na determinação da
como Velocidade. Quando quisermos nos referir à
distância total percorrida pelo professor de física, as
Velocidade Escalar iremos usar o termo Velocidade
várias direções do seu movimento podem ser Escalar.
ignoradas.
VELOCIDADE E VELOCIDADE
ESCALAR

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A Velocidade, como já dito, é uma grandeza A velocidade escalar média durante um
vetorial. Como tal, a velocidade depende da direção movimento é geralmente calculado usando a
para ser plenamente descrita. Ao avaliar a
seguinte fórmula:
velocidade de um objeto, deve-se levar em conta a
Velocidade Escalar Média = Distância
direção desse objeto. Não seria suficiente dizer que
um objeto tem uma velocidade de 55 Km/h. Deve- Percorrida/ Tempo gasto para percorrer tal
se incluir a informação sobre a direção deste objeto distância
para descrever plenamente a velocidade do objeto. Em contraste, a Velocidade (Vetorial) Média é
Por exemplo, poderíamos descrever a velocidade de geralmente calculado usando esta fórmula:
um objeto como sendo 55 Km/h, ao Norte. Esta é Velocidade Média = Variação de Posição /
uma das diferenças essenciais entre a Velocidade e
Tempo ou Velocidade Média = Deslocamento /
a Velocidade Escalar. A Velocidade Escalar é uma
Tempo
grandeza escalar (feita redundância...) e não leva
em conta a direção, já a Velocidade é uma grandeza Vamos começar a implementar a nossa
vetorial e necessita da direção para ser descrita. compreensão destas fórmulas com o seguinte
Descrever a direção do vetor Velocidade é fácil. problema:
A direção do vetor velocidade é simplesmente a Quando em férias, Pedrinho percorreu uma
mesma que a direção do objeto que está em distância total de 440 quilômetros. Sua viagem
movimento. Não importa se o objeto está
durou 8 horas. Qual foi sua velocidade escalar média
acelerando ou desacelerando. Se um objeto está se
média?
movendo para a direita, sua velocidade é descrita
como sendo para a direita. Se um objeto está se Para calcular sua velocidade média, basta
movendo para baixo, então sua velocidade é dividir a distância da viagem pelo tempo de viagem.
descrita como sendo para baixo. Assim, um avião Vel. Esc. Méd. = 440 Km / 8h
movendo-se em direção ao oeste com uma Vel. Esc. Méd. = 55 km/h
velocidade de 300 Km/h tem uma velocidade de 300 Essa foi fácil! Pedrinho percorreu, em média,
Km/h, a oeste. Note que a Velocidade Escalar não
uma velocidade escalar de 55 quilômetros por hora.
tem direção (é um escalar) e a Velocidade em
É claro que ele não viajou à uma velocidade escalar
qualquer instante é simplesmente o valor da
Velocidade Escalar com uma direção. constante de 55 Km/h. Ele sem dúvida parou em
Quando um objeto se move, muitas vezes sofre alguns momentos (talvez para ir ao banheiro ou
alterações na sua velocidade. Por exemplo, durante para o almoço) e em outros, provavelmente
uma viagem para a escola, há muitas mudanças de ultrapassou os 55 km/h. No entanto, ele manteve
velocidade. Ao invés de o velocímetro do carro uma média de velocidade escalar de 55 quilômetros
manter uma leitura constante, o ponteiro se move
por hora. A fórmula acima representa um atalho
constantemente para cima e para baixo, refletindo
para a determinação da velocidade escalar média de
a paradas e partidas. Num instante, o carro pode
estar se movendo a 50 km/h e em outro instante, um objeto.
ele pode estar parado, ou seja, 0 Km/h. A Consideremos uma partícula que no instante tA
Velocidade Média durante todo um movimento tem espaço sA e no instante tB > tA tem espaço sB. A
pode ser considerado como a média de todas as velocidade escalar média entre os instantes tA e
leituras do velocímetro. Se as leituras do tB é definida por:
velocímetro são coletadas em intervalos de 1
segundo, por exemplo, a velocidade média pode ser
calculada fazendo-se a média de todas as leituras. É
claro que isso iria dar uma trabalheira, mas não se
preocupe, leia a próxima seção e descubra que há
um jeito mais fácil de calcular a velocidade média. Generalizando:

CÁLCULO DE VELOCIDADE
ESCALAR MÉDIA E VELOCIDADE
MÉDIA
Observação
I. Quanto um movimento é sempre progressivo
temos
vm > 0
II. Quando um movimento é sempre retrógrado
temos
vm < 0

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MOVIMENTOS PROGRESSIVOS espaço seja so e num instante posterior t qualquer
seu espaço seja s.
E RETRÓGRADOS
Quando o movimento de uma partícula se dá no
sentido dos espaços crescentes dizemos que o
movimento é progressivo; se o movimento se dá
no sentido dos espaços decrescentes o movimento é
dito retrógrado.

A velocidade escalar média nesse trecho é dada


por:

MOVIMENTO UNIFORME
O movimento uniforme é caracterizado por ter o
móvel sempre com velocidade constante, ou seja,
Mas, como a velocidade escalar é constante,
não importa as causas do movimento, como se
seu valor médio em qualquer intervalo de tempo
iniciou ou como terminou, analisaremos apenas o
coincide com seu valor instantâneo:
trecho onde a velocidade não varia com o tempo.
Para o estudo do movimento uniforme vamos
fazer algumas simplificações. Estas simplificações
deixarão o estudo mais compreensível. A primeira é
que vamos restringir as dimensões do móvel para
dimensões desprezíveis, ou seja, vamos estudar o
movimento de ponto materiais. A segunda Desta última igualdade obtemos:
simplificação é que vamos estudar o movimento de
móveis em trajetórias retilíneas.
Lembrando que ponto material pode ser
entendido como um corpo cujas dimensões são
Esta última equação é conhecida por equação
consideradas desprezíveis em relação a uma
horária do espaço para o movimento uniforme.
determinada trajetória.
No movimento uniforme a velocidade é sempre
a mesma, e podemos utilizar o conceito de GRÁFICOS
velocidade média para encontrar o valor desta A equação horária do espaço de um M.U. é s =
constante. so + vt, isto é, é uma equação do primeiro grau em
Vamos estudar um exemplo simples: s e t. Portanto, o gráfico de s em função de t (s x t)
Um ônibus sai às 07h do terminal rodoviário de é retilíneo.
São Paulo e chega às 17h no terminal rodoviário do
Rio de Janeiro. Considerando este movimento
uniforme e sabendo que a distância entre os
terminais é de 600 km determine a velocidade
média do ônibus.
- A variação de espaço é 600 km.
- A variação de tempo é 17h – 7h = 10h.
Logo a velocidade média é dada por:
V= 600 km/10h Como a velocidade escalar é constante, o
V = 60 km/h gráfico da velocidade em função do tempo é uma
Neste movimento o móvel percorreu 600 km reta paralela ao eixo dos tempos:
com velocidade constante e igual a 60 km/h, ou
seja, um exemplo de movimento retilíneo e
uniforme.

EQUAÇÃO HORÁRIA
Vamos fixar a nossa atenção sobre uma
partícula em movimento uniforme, com velocidade
escalar v. Suponhamos que no instante t = 0 seu

10
No instante t1= 0 a velocidade escalar de um
Aceleração automóvel é v1 = 38 m/s e no instante t2 = 4 s a
Escalar Média velocidade escalar é v2 = 26 m/s. Calcule a
aceleração escalar média do automóvel nesse
intervalo de tempo.
Resolução
ACELERAÇÃO ESCALAR
MÉDIA
Nas aulas anteriores fixamos nossa atenção em
um movimento especial: o movimento uniforme, em
que a velocidade escalar é constante. No entanto
existem muitos movimentos em que a velocidade am = -3 m/s2
escalar não se mantém constante; quando isso
acontece, dizemos que o movimento tem A aceleração escalar média foi: -3 metros por
aceleração. segundo ao quadrado.
Suponhamos que num certo instante t1, um Unidades de aceleração
Pelos exemplos anteriores vemos que a unidade
corpo tenha velocidade v1 e num instante posterior
de aceleração é dada por:
t2 tenha velocidade v2.

isto é:
km/h2, m/s2, cm/s2, m/(min)2, etc.

Dizemos que, nesse intervalo de tempo, a


aceleração escalar média vale:
Movimento
Uniformemente Variado

Exemplo 1
Na fig. 2 representamos algumas posições de
Um automóvel move-se sobre uma estrada de modo
um automóvel que move-se sobre uma estrada. Em
que ao meio dia (t1 = 12h) sua velocidade escalar é
cada posição está representado o valor da
v1 = 60 km/h e às duas horas da tarde (t2 = 14h) velocidade escalar.
sua velocidade escalar é v2 = 90 km/h.

Calcule a aceleração escalar média do automóvel


nesse intervalo de tempo. Os valores da fig. 2 foram transportados para
Resolução tabela ao lado.
O intervalo de tempo é: Neste caso podemos perceber que, a cada
segundo o aumento de velocidade é sempre o
t = t2 - t1 = 14 h - 12 h = 2 h
mesmo : 5 m/s. Dizemos então que a aceleração
Nesse intervalo de tempo, a variação da
escalar é constante; em qualquer intervalo de tempo
velocidade escalar é: que considerarmos, obteremos a mesma aceleração
v = v2 - v1 = (90 km/h) - (60 km/h) = 30 km/h escalar média. Se pegarmos, por exemplo, de t = 0
Portanto, a aceleração escalar média é: a t = 2 s teremos:
t (s) v (m/s)
0 0
1 5

am = 15 km/h2 2 10
3 15
Dizemos assim:
A aceleração escalar média foi 15 quilômetros
por hora ao quadrado.
Exemplo 2

11
Peguemos outro intervalo de tempo:

Portanto, neste caso, a aceleração escalar é


constante e vale:
a = 5 m/s2
b) Observando a tabela, percebemos que o módulo
Toda vez que um movimento tem aceleração
da velocidade está aumentando: 2,5,8,11,14.
escalar constante (e não nula), dizemos que o
c) Podemos perceber que a velocidade escalar
movimento é uniformemente variado (M.U.V.).
aumenta de modo regular: a cada segundo, o
aumento de velocidade é de 3m/s.

Observação

Num movimento uniforme, a velocidade


escalar é constante e, portanto, a aceleração Assim não precisamos usar a fórmula para
escalar é nula. percebermos que a aceleração escalar é constante e
vale:

MOVIMENTOS ACELERADO a = 3 m/s2


E RETARDADO Portanto, o movimento é acelerado.
Quando um corpo move-se cada vez mais
rápido, dizemos que o movimento é acelerado. Exemplo 2
Quando um corpo move-se de modo cada vez mais Considere o movimento cujas velocidades
lento (isto é, está "brecando"), dizemos que o escalares são dadas na tabela abaixo.
movimento é retardado. t (s) v (m/s)
Podemos dizer isso de outro modo: 0 20
Movimento acelerado  o módulo da 1 18
velocidade está aumentando 2 16
Movimento retardado  o módulo da 3 14
velocidade está diminuindo 4 12
a) O movimento é progressivo ou retrógrado?
Exemplo 1 b) O movimento é acelerado ou retardado?
Na tabela abaixo representamos as velocidades c) Qual o valor da aceleração escalar?
escalares de um corpo em função do tempo.
Resolução
t (s) v (m/s) a) Como as velocidades escalares são positivas, o
movimento é progressivo, isto é, o corpo move-se
0 2 no sentido em que os espaços aumentam
1 5
2 8

3 11

4 14
b) Observando a tabela percebemos que o módulo
da velocidade está diminuindo:
a) o movimento é progressivo ou retrógrado? 20,18,16,14,12, isto é, o corpo em movimento está
b) O movimento é acelerado ou retardado? "brecando". Portanto, o movimento é retardado.
c) Calcule a aceleração escalar desse movimento. c) Podemos perceber que a velocidade diminui de
Resolução modo regular: a cada segundo, a diminuição de
a) Como as velocidades são positivas, o movimento velocidade é sempre a mesma: 2m/s.
é progressivo. Isto significa que o corpo move-se Portanto, não precisamos usar a fórmula para
no sentido em que os espaços são crescentes, como percebermos que a aceleração escalar é constante e
ilustra a figura: vale:

12
Exemplo 4
Em uma estrada, um automóvel move-se de modo
que sua velocidade escalar em função do tempo é
dada pela tabela abaixo.
t (s) v (m/s)
0 - 25
1 - 20
2 - 15
Portanto, não precisamos usar a fórmula para 3 - 10
percebermos que a aceleração escalar é constante e a) O movimento é progressivo ou retrógrado?
vale: b) O movimento é acelerado ou retardado?
a = - 2 m/s2 c) Qual a aceleração escalar dos movimento?
Resolução
a) Como as velocidades são negativas, o movimento
Exemplo 3 é retrógrado, isto é, o automóvel move-se no
Um automóvel move-se sobre uma estrada de modo sentido em que os espaços estão diminuindo.
que sua velocidade escalar em função do tempo é
dada pela tabela abaixo:

t (s) v (m/s)
0 - 10
1 - 14 b) O módulo da velocidade está diminuindo:
2 - 18 25,20,15,10, isto é, o automóvel move-se de modo
3 - 22 cada vez mais lento, está brecando. Portanto o
movimento é retardado.
a) O movimento é progressivo ou retrógrado? c) Do ponto de vista algébrico, para passar de -25
b) O movimento é acelerado ou retardado? para -20, devemos somar 5: -25 + 5 = -20.
c) Calcule a aceleração escalar do movimento?

Resolução
a) O fato de as velocidades serem negativas
significa que o automóvel move-se no sentido em
que os espaços estão diminuindo; portanto, o
movimento é retrógrado.

Percebemos então que a aceleração escalar é:


b) Observando a tabela percebemos que o módulo
da velocidade está aumentando: 10,14,18,22, isto
a = + 5 m/s2
é, o automóvel move-se de modo cada vez mais
rápido. Portanto, o movimento é acelerado.
c) Do ponto de vista algébrico, para passar de -10 Vamos reunir em uma tabela, os resultados
para -14 devemos subtrair 4: obtidos nos exemplos anteriores:
Sinal da Sinal da Classificação
velocidade aceleração do
movimento

Exemplo 1 v>0 a>0 acelerado

Exemplo 2 v>0 a<0 retardado

Exemplo 3 v<0 a<0 acelerado

Percebemos então que a aceleração escalar é: Exemplo 4 v<0 a>0 retardado

Percebemos então que:


a = - 4 m/s2

13
1°) Num movimento acelerado, a velocidade e a c) Vamos substituir t por 3 s na equação da
aceleração têm o mesmo sinal: ou são positivas ou velocidade escalar:
negativas. Podemos dizer isso de outro modo:
movimento acelerado  a . v > 0
2°) Num movimento retardado, a velocidade e a
aceleração têm sinais contrários. Podemos dizer
isso de outro modo:
movimento retardado  a . v < 0 t = 3 s  v = 19 m/s

EQUAÇÃO HORÁRIA EQUAÇÃO HORÁRIA


DA VELOCIDADE DO ESPAÇO
Consideremos um corpo em movimento
Consideremos um objeto com movimento
uniformemente variado de modo que no instante t =
uniformemente variado. No instante t = 0, sua
0 sua velocidade escalar é igual a v0 (velocidade
velocidade escalar é v0 e seu espaço é s0 (espaço
inicial). Num instante posterior t sua velocidade é v.
inicial). Num instante posterior t (qualquer) a
velocidade escalar é v e os espaço é s.

Sendo a a aceleração escalar, temos:

Multiplicando em cruz a igualdade Mais adiante demonstraremos que o espaço s


pode ser obtido por meio da equação:

obtemos:
v - v0 = at
ou

A qual é denominada equação horária do


Esta última equação é chamada de equação espaço.
horária da velocidade escalar. Ela nos dá a
velocidade escalar v em função do tempo t. Exemplo
Uma partícula move-se sobre um eixo com
movimento uniformemente variado, cuja aceleração
Exemplo
escalar é: a = 6,0 m/s2. Sabendo que no instante t
Um automóvel move-se sobre uma estrada de modo
= 0 o espaço é s0 = 7,0 m e a velocidade escalar é
que no instante t = 0 sua velocidade escalar é 7 v0 = 8,0 m/s, calcule a velocidade escalar e o
m/s. Sabendo que a aceleração escalar é constante espaço no instante t = 3,0 s.
e igual a 4 m/s2, pede-se: Resolução
a) a equação horária da velocidade escalar
b) a velocidade escalar no instante t = 3 s.
Resolução
a) Temos : v0 = 7 m/s e a = 4 m/s2

v = v0 + at
t = 3,0 s v = 8,0 + 6,0 (3,0) = 8,0 + 18 = 26
Assim:
v = 26 m/s
v=7+4t

14
No caso da fig. 2b, a aceleração escalar é
negativa e, portanto, a variação da velocidade
escalar Δv será também negativa (Δv < 0). Assim,
neste caso Δv será numericamente igual à área com
o sinal menos: ( )
Na realidade essa propriedade não é muito
s = 58 m importante no caso do MUV pois podemos resolver
os problemas usando a equação ΔV = a . (Δt). No
As equações anteriores são suficientes para entanto, perceber que essa propriedade é válida
resolver qualquer problema de M.U.V. No entanto, neste caso, nos ajuda a aceitar uma propriedade
em certos casos, o problema é resolvido mais que teremos que apresentar sem demonstração pois
rapidamente usando uma equação, conhecida pelo essa demonstração exige ferramentas matemáticas
nome de “Equação de Torricelli”, que é obtida a que estão além do nível do nosso curso.
partir das equações horárias do espaço e da É possível demonstrar que, em qualquer
velocidade escalares. gráfico de aceleração escalar em função do tempo,
(Fig. 3) a área entre o gráfico e o eixo dos tempos
nos dá a variação da velocidade escalar.

GRÁFICO DA ACELERAÇÃO
ESCALAR DO MUV
Um movimento uniformemente variado (MUV)
tem aceleração escalar a constante. Portanto o
gráfico de a em função do tempo deve ter um dos
dois aspectos das figuras a seguir, conforme a
aceleração seja positiva ou negativa.

Exemplo
Um automóvel move-se sobre uma estrada com a
aceleração escalar variável, segundo o gráfico
abaixo. No instante t1 = 5 s, a velocidade do
automóvel é v1 = 12 m/s. Qual a velocidade do
automóvel no instante t2 = 20 s ?

SIGNIFICADO DA ÁREA
Sendo a aceleração escalar constante, podemos
escrever:

ou : ΔV = a . (Δt) (I)
A equação I tem uma interpretação gráfica (Fig. Resolução
2) O produto a . Δt é (numericamente) igual à área No intervalo de tempo que vai de t = 0 a t = 10 s , a
da região sombreada na fig. 2a.
aceleração escalar é constante e, assim, podemos
dizer que o movimento é uniformemente variado
(MUV). No entanto, a partir do instante t = 10 s a
aceleração diminui e portanto não é constante. Isto
significa que a partir de t = 10 s, o movimento não
é uniformemente variado. Na realidade nesse trecho
o movimento é mais complexo e nós não o
estudaremos em detalhe. No entanto sabemos que
vale a propriedade da área. Entre os instantes t1 = 5
s e t2 = 2 s, a variação de velocidade escalar Δv é
numericamente igual à área da região sombreada na
figura a seguir:

15
GRÁFICO DA VELOCIDADE
ESCALAR
Como vimos no capítulo anterior, a equação
horária da velocidade escalar de um MUV é do tipo:

v = v0 + a t

isto é, é uma equação do primeiro grau e, como


aprendemos nas aulas de matemática, o gráfico de
v em função do tempo t deve ser retilíneo, como
nas figuras a seguir. Na Fig 4a temos o caso em que
aceleração escalar é positiva (a > 0) e na Fig 4b
temos o caso em que a aceleração escalar é
negativa (a < 0).

Essa figura é um trapézio cujas bases medem 5


e 15 e cuja altura mede 1,8. Portanto, sua área é: A partir do gráfico podemos obter a aceleração
(fig. 5) lembrando que

(base maior + base menor) . (altura)


A=
2

(15 + 15) . (1,8) No caso da fig. 5b devemos nos lembrar que a


A= = 18 aceleração escalar é negativa e, assim, também é
2
negativa . Portanto, nesse caso, o cateto
Portanto: vertical do triângulo sombreado nos dá o módulo de

Mas Δv é a variação de velocidade, isto é:


Δv = vfinal - vinicial
Δv = v2 - v1
18 = v2 - 12
v2 = 18 + 12
Assim: v2 = 30 m/s

Observação

Num movimento uniforme (MU), a velocidade


escalar é constante e, portanto, a aceleração escalar
é nula. Assim, para um MU, o gráfico da aceleração
escalar em função do tempo tem o aspecto a seguir:

Exemplo
Na figura abaixo temos o gráfico da velocidade
escalar em função do tempo para uma partícula.
Determine a equação horária da velocidade escalar.

16
ou:
Resolução
Observando o gráfico vemos que no instante t = 0,
a velocidade escalar é vo = 8 m/s.
Para obtermos a aceleração escalar, considerando
um triângulo retângulo qualquer cuja hipotenusa
está sobre o gráfico e com um cateto horizontal e
outro cateto vertical como, por exemplo, o triângulo
sombreado na figura a seguir.

isto é, a área da região sombreada é


(numericamente) igual à variação de espaço s no
intervalo de tempo t.
É possível demonstrar que a mesma
propriedade vale para o movimento uniformemente
variado (fig. 7). A área da região situada entre o
gráfico e o eixo dos tempos é (numericamente) igual
à variação de espaço s ocorrida no intervalo de
tempo t.

Nesse triângulo, a medida do cateto vertical é a


variação da velocidade (v) e a medida do cateto
horizontal é a variação de tempo (t).

Devemos observar que, quando a velocidade


A aceleração escalar a é dada por: escalar é negativa (fig. 8) S também será negativo
e, assim, teremos:

A equação horária da velocidade escalar é: Exemplo


Uma partícula em movimento uniformemente
variado tem espaço inicial s0 = 5m e sua velocidade
escalar varia de acordo com o gráfico abaixo. Qual o
espaço da partícula no instante t = 10 s ?

SIGNIFICADO DA ÁREA
Na fig. 6 temos o gráfico da velocidade escalar
em função do tempo para um movimento uniforme.
Nesse caso temos

17
Resolução Em resumo , entre os instantes t = 0 e t = 6 s,
Observando o gráfico percebemos que, entre os a variação de espaço foi
instantes t = 0 e t = 6 s, o módulo da velocidade
diminuiu (movimento retardado), mas a velocidade
e, entre os instantes t = 6 s e t = 10 s, a variação
é positiva (movimento progressivo). Nesse intervalo
de espaço foi:
de tempo a variação de espaço da partícula é dada
pela área do triângulo sombreado na fig. 9.
Portanto, no total, a variação de espaço foi:

Sendo so = 5 m, o espaço final s será dado por:


s = s - so
25 = s - 5

s = 30

Na figura a seguir representamos todo o


percurso.
Portanto, entre os instantes t = 0 e t = 6 s a
partícula deslocou-se 45 metros em movimento
progressivo. Como no instante t = 0 seu espaço era
s0 = 5 m, no instante t = 6 s seu espaço será s = 50
m (fig. 10).

VELOCIDADE ESCALAR
MÉDIA
Consideremos um objeto em movimento
uniformemente variado, de modo que no instante t1
sua velocidade é v1 e no instante t2 sua velocidade é
v2 (fig. 13). Suponhamos que o gráfico da
No instante t = 6 s a velocidade da partícula é
velocidade em função do tempo seja o da fig. 14.
nula. A partir desse instante o gráfico nos diz que a
velocidade fica negativa (movimento retrógrado) e
de módulo crescente (movimento acelerado). Entre
os instantes t = 6 s e t = 10 s obtemos a variação
de espaço S2 por meio da área da região
sombreada na fig. 11.

Portanto, entre os instantes t = 6 s e t = 10 s a


A variação de espaço entre os instantes t1 e
partícula deslocou-se 20 metros em movimento
t2 é numericamente igual à área da região
retrógrado. Como no instante t = 6 s seu espaço era
sombreada na fig. 14.
s = 50 m, no instante t = 10 s seu espaço será s =
30 m (fig. 12)

A velocidade escalar média entre os instantes t1


e t2 é, por definição:

Portanto:

18
GRÁFICO DO ESPAÇO EM
FUNÇÃO DO TEMPO
Vimos que, em um MUV, a equação horária do
espaço é

isto é, é uma equação do segundo grau na variável


t. Portanto, pelo que aprendemos nas aulas de
Matemática podemos afirmar que o gráfico de s em
função de t é um trecho de parábola. (Fig. 17). Essa
parábola pode ter concavidade para cima (fig. 17
a) ou para baixo (fig. 17 b) e o que determina essa
concavidade é o sinal da aceleração escalar:
Portanto a velocidade escalar média entre os
aceleração positiva (a > 0)  concavidade para
instantes t1 e t2 é a média aritmética de v1 e v2. O
cima (Fig 17 a)
valor vm está no meio do intervalo [ v1 , v2 ] e
aceleração negativa (a < 0)  concavidade para
corresponde ao instante t' que está no meio do
baixo (Fig 17 b)
intervalo [ t1 , t2 ]

DEDUÇÃO DA EQUAÇÃO
HORÁRIA DO ESPAÇO
Apresentamos a equação horária do espaço de
um MUV, sem demonstração. Vamos agora deduzir O vértice (V) da parábola corresponde ao
aquela equação. instante em que a velocidade é nula, isto é no
Na fig. 16 a área da região sombreada nos dá a instante tv assinalado na figura, a velocidade é nula.
variação de espaço entre o instante t = 0 e um É importante ressaltar que, pelo fato de só
instante t qualquer: considerarmos tempos positivos, poderemos ter
situações como as da fig. 18, em que o resto da
parábola está na região dos tempos negativos.

Exemplo
Uma partícula está inicialmente em repouso sobre
um eixo na posição do espaço s0 = 3 m. A partir do
instante t = 0 começa a mover-se com a aceleração
escalar constante a = 2 m/s2. Esboce o gráfico do
Mas: v = vo + a . t
espaço em função do tempo para o intervalo de
Substituindo na equação I:
tempo que vai de t = 0 a t = 4 s.

Resolução
No instante t = 0 a partícula estava em repouso, isto
Mas:
é, a velocidade escalar inicial é v0 = 0. Como
s = s - so
sabemos que s0 = 3 m e a = 2 m/s2 podemos obter
Substituindo em (II):
a equação horária dos espaços:

ou:

s = 3 + t2

19
Vamos substituir alguns valores de t na
equação acima para obtermos os correspondentes Movimento
espaços: Vertical no Vácuo
s = 3 + t2
t=0 s = 3 + 02 = 3
t=1
t=2
s = 3 + 12 = 4
s = 3 + 22 = 7
A QUEDA DOS CORPOS
t=3 s = 3 + 32 = 12
t=4 s = 3 + 42 = 19 A queda dos corpos foi um dos primeiros
t (s) s (m) movimentos que despertaram a atenção dos
0 3 estudiosos. Afinal, que tipo de movimento tem um
1 4 corpo que cai?
2 7 Na Grécia Antiga, o filósofo Aristóteles (385 -
3 12 322 a.C.) afirmou que os corpos mais pesados caem
4 19 mais depressa que os corpos mais leves e que a
Os valores obtidos estão na tabela e sua velocidade de queda é proporcional ao peso do
representação está na Fig. 19 corpo, isto é, quanto mais pesado o corpo, maior a
velocidade.
Durante muito tempo essa afirmação de
Aristóteles foi considerada correta mas durante a
Idade Média alguns estudiosos começaram a
questionar a afirmação de Aristóteles pois a
Cada par de valores da tabela nos fornece um
experiência mostrava que a coisa não era tão
ponto que pode ser localizado num sistema de
simples assim.
coordenadas como na fig. 20.
Um experimento simples que você pode fazer é
pegar, por exemplo, uma bola (ou sua borracha) e
uma folha de papel e deixa-las cair ao mesmo
tempo, de uma mesma altura (Fig. 1). Você
perceberá que a bola cairá mais depressa que a
folha de papel. Além disso, perceberá que a bola
cairá em linha reta enquanto a folha de papel terá
um movimento mais complexo, oscilando para os
lados enquanto cai.

Ligando esses pontos obtemos o gráfico da fig.


21.
Vemos que neste, neste caso, obtivemos
apenas um trecho de parábola. Se pudéssemos
considerar tempos negativos, a equação
s=3+t2
forneceria a parábola da fig. 22, a qual tem
concavidade para cima, pois a aceleração é
positiva.
Podemos observar também que o vértice (V) da
parábola corresponde ao instante t = 0, que é o
instante em que a velocidade é nula.

No entanto, se você repetir o experimento


amassando a folha de papel (Fig. 2), observará que
a bola e a "pelota" de papel cairão praticamente
juntas, chegando ao solo quase no mesmo instante.
Porém, nos dois experimentos o peso da folha de
papel é o mesmo e, no entanto, os movimentos são
diferentes: a folha aberta cai mais devagar que a
folha amassada. Qual a explicação?

20
GALILEU QUEDA LIVRE
O primeiro a apresentar uma explicação
adequada foi o italiano Galileu Galilei (1564 - 1642),
o qual nasceu na cidade de Pisa, aquela onde está a Galileu jamais conseguiu eliminar
famosa Torre inclinada (Fig. 4). completamente a resistência do ar mas hoje isso é
fácil de ser conseguido. Existem aparelhos
chamados bombas de vácuo, com os quais podemos
tirar o ar de um recipiente. Na Fig. 5 ilustramos um
experimento realizado deixando cair ao mesmo
tempo, e da mesma altura, uma pena e uma pedra.
O tubo da esquerda contém ar e, assim, a
resistência do ar faz com que a pena caia mais
devagar do que a pedra. Porém, o tubo da direita
está sem ar (vácuo) e neste tubo a pena e a pedra
caem juntas, com a mesma aceleração.

Galileu é considerado o pai da ciência moderna


e teremos oportunidade de mencionar várias
realizações suas nas próximas aulas. Nesta aula
vamos comentar apenas o seu estudo da queda dos • I - Tubo contendo ar
corpos.
• II - Tubo sem ar (vácuo)
Há uma lenda segundo a qual Galileu teria
Hoje podemos ainda fazer outro experimento,
demonstrado o erro de Aristóteles, de modo
impossível para Galileu: deixar cair objetos na Lua.
dramático, perante uma grande plateia reunida em
Na Lua não há ar. Assim, um dos primeiros
volta da torre. Galileu teria abandonado do alto da
experimentos realizados pelos primeiros astronautas
torre, ao mesmo tempo, duas balas de canhão de
pesos diferentes, tendo as duas chegado ao solo que pisaram na Lua foi deixar cair, ao mesmo tempo
praticamente no mesmo instante. No entanto isso e da mesma altura, uma pena e um pesado martelo.
não deve ter acontecido desse modo pois, como já O resultado foi que os objetos caíram juntos,
mencionamos, na Idade Média já se sabia que a chegando ao solo ao mesmo tempo.
descrição de Aristóteles para a queda dos corpos A queda dos corpos na ausência de resistência
estava errada. O que faltava era a descrição correta do ar é chamada de queda livre.
e esta foi dada por Galileu, após cuidadosos Um corpo em queda livre tem uma aceleração
experimentos. constante, chamada aceleração da gravidade e
Galileu percebeu que diferença entre os representada por g. Próximo da superfície da Terra,
movimentos da folha aberta e da folha amassada a experiência mostra que
estava na resistência do ar. O ar oferece uma
resistência ao movimento e essa resistência g 9,8 m/s2
depende da área do corpo. A folha aberta tem área
bem maior do que a folha amassada e, assim, a Na realidade o valor de g depende do local da
folha aberta tem mais dificuldade para cair. Galileu Terra e também da altitude. Por exemplo, o valor de
percebeu também que para objetos pequenos, de g na cidade do Rio de Janeiro, que está no nível do
formatos esféricos e feito de material de grande mar, não é o mesmo que na cidade de São Paulo,
densidade (ferro, chumbo, cobre, etc.) a resistência que está a uma altitude de 700 metros acima do
do ar poderia ser desprezada. Concluiu então que:
nível do mar. Na aula 37 analisaremos as razões
dessas diferenças. Por enquanto vamos desprezar
Quando a resistência do ar pode ser
essas variações e, nos exercícios fazer a
desprezada, todos os corpos caem com
aproximação:
aceleração constante a qual não depende do
g 10m/s2
peso do corpo: é a mesma para todos os
corpos. para facilitar os cálculos.

21
O valor de g em outros planetas (ou satélites) é
diferente. Por exemplo, na Lua temos g 1,6m/s2.
Como a queda livre é um movimento de
aceleração constante, trata-se de um movimento
uniformemente variado e, assim podemos usar as
equações vistas na aula 20:

v = v0 + at
v2 = v02 + 2a(s - s0)
onde |a| = g. O sinal de a dependerá do eixo
adotado como veremos adiante.

22
Treinando 5
(UNIT-AL-2018.2) O coração está ligado ao
cérebro e ao corpo por estímulos nervosos, e um
dos fatores que influencia a frequência cardíaca é a
1 idade.
(FAMENE-2017.1) Sob certas condições, a força de
resistência do ar, atuante sobre um corpo que se Considerando-se que o coração de um jovem
move com velocidade v, é dada por F = C.v2. No saudável, entre 15 e 20 anos, costuma bater, no
Sistema Internacional, a unidade da grandeza C é: mínimo, 60 e, no máximo, 90 vezes por minuto,
então a ordem de grandeza do número de batidas
executadas durante um ano pelo coração de um
A) kg.m
jovem, cuja pulsação é de 80 vezes por minuto, é
B) kg
igual a
C) kg/m A) 106
D) kg/m2 B) 107
E) kg.m2 C) 108
D) 109
E) 1010
2
(FCM-2016.2) Considerando os números 1 para
massa, 2 para espaço e 3 para tempo, quais os 6
números que melhor representam Força e Trabalho (FCM-2016.2) Considerando um setor da artéria
respectivamente? aorta, representado na figura abaixo, aonde o fluxo
sanguíneo é de 85 cm3/s, qual a velocidade de
A) Quatro nonos e dois nonos circulação?
B) Um e dois
C) Cinco terços e três quintos
D) Dois nonos e quatro nonos
E) Três quintos e cinco terços

A) 212,5 centímetros por segundo


3 B) 2,9 centímetros por segundo
C) 34 centímetros por segundo
(FAMENE-2014.2) A dimensão de uma grandeza é
D) 315 centímetros por segundo
um dado importante para a sua completa
E) 30 centímetros por segundo
caracterização física. Qual é a dimensão do produto
dgh, onde d é a densidade de um líquido, g é a
aceleração da gravidade e h é a altura? 7
(FCM-2017.1) Um jato da Força aérea brasileira,
A) ML-1T-2 ao realizar um teste, se desloca entre dois pontos.
B) ML2T2 Na primeira metade do trajeto a uma velocidade
C) M2LT-1 média de 200 km/h e a 800 km/h na segunda
D) M-1LT-2 metade. Considerando o trajeto completo, qual a
E) M-1LT-1 velocidade média desse avião?
A) 500 Km/h
B) 320 Km/h
4 C) 200 Km/h
D) 250 Km /h
(CESMAC-2020.1) Um homem adulto possui uma E) 1000 Km/h
concentração de 5.400.000 hemácias por mm3 de
sangue. Se o volume total de sangue desse homem
é igual a 7 L, qual é a ordem de grandeza do seu 8
número de hemácias? Dado: 1 L = 106 mm3. (UNIT-AL-2016.1)

A) 107
B) 109
C) 1011 Considerando-se os dados fornecidos nessa tabela,
D) 1013 que representam a posição de uma partícula em
movimento uniforme em função do tempo, é correto
E) 1015

23
afirmar que a equação horária do espaço desse pequena gazela – com aceleração constante de
movimento é 10m/s2. Sabendo que a gazela move-se com
A) s = 12,5 -27,5.t velocidade constante de 9m/s e que a distância
B) s = 17,5 -27,5.t inicial entre eles era de 80m, qual o tempo
C) s = 25,5 + 17,5.t necessário para que o leopardo alcance a gazela?
D) s = 27,5 + 17,5.t A) 9 s
E) s = -25,5 -12,5.t B) 5 s
C) 4 s
9 D) 6 s
E) 8 s
(CESMAC-2017.1) A figura a seguir mostra o
gráfico da posição em função do tempo de uma
partícula que se move em linha reta. Considerando 12
este gráfico, que afirmação podemos fazer a
(CESMAC-2017.1) A figura a seguir mostra o
respeito das velocidades V1 e V2 da partícula
gráfico da velocidade em função do tempo de uma
respectivamente nos instantes t1 e t2 indicados no
partícula que se move em linha reta. Nesta situação,
gráfico?
qual é o gráfico correspondente da aceleração da
partícula em função do tempo?

A) V1 = V2 = 0
B) V1 > 0, V2 < 0
C) V1 < 0, V2 > 0
D) V1 > 0, V2 > 0
E) V1 < 0, V2 < 0

10
(FAMENE-2015.1) Um carro desloca-se em uma
estrada reta com velocidade constante de 108 km/h.
Ao observar um obstáculo, o motorista pisa no freio,
introduzindo uma aceleração constante de
retardamento, até parar. Após 5s do início da
freada, a velocidade do automóvel é de 15 m/s. O
tempo gasto e a distância percorrida pelo carro até
parar valem, respectivamente:
A) 10s e 150m
B) 10s e 300m
C) 20s e 150m
D) 20s e 300m
E) 5s e 133m

11
(FAMENE) “Os leopardos, apesar de serem animais
muito ágeis, evitam fazer longas corridas atrás das
suas presas, preferindo fazer emboscadas onde
sabem que, provavelmente, vão ser bem sucedidos”
Fonte:
http://portalsaofrancisco.com.br/alfa/animais/leopar
do-2.php#ixzz20nf1Pspa
Considere uma perseguição em que o leopardo,
partindo do repouso, corre atrás de sua presa – uma

24
A) 3,0 m/s
13 B) 4,0 m/s
C) 5,0 m/s
(UNIT-AL-2015.1) D) 6,0 m/s
E) 2,5 m/s

16
(FAMENE-2016.2) Um balão de ar quente está
subindo com velocidade constante de 6 m/s e está a
3,2 m acima do solo quando um tripulante deixa cair
um pacote. Desprezando a resistência do ar, quanto
tempo o pacote leva para atingir o solo?
A) 0,8 s
B) 0,4 s
Cuidando da saúde, uma pessoa realiza atividade C) 3,2 s
física, correndo, regularmente, em uma pista de D) 1,6 s
Cooper. E) 1,2 s
O gráfico mostra como varia a velocidade da pessoa
nos instantes iniciais da corrida.
Uma análise do gráfico permite afirmar
corretamente:
A) A pessoa desacelera no instante 6,0s
B) A pessoa correu 62,0 m nos primeiros 10
segundos.
C) A velocidade escalar média desenvolvida foi de
4,2 m/s
D) O movimento foi retrógrado acelerado até o
instante 4,0s
E) O módulo da desaceleração da pessoa foi igual a
2,0m/s

14
(UNIT-AL-2014.2) Um corpo lançado nas
proximidades do solo recebe influência da gravidade
da Terra e da força da resistência do ar. Se a força
de resistência do ar for eliminada, o movimento
ocorrerá sob a influência exclusiva da gravidade.
Considere um corpo sendo lançado verticalmente
para cima com velocidade de 4m/s, a partir do solo.
Com base nessas informações, é correto afirmar:

A) A velocidade do corpo na altura máxima é 1m/s.


B) O corpo retornará ao solo após 1,6s do
lançamento.
C) No ponto mais alto da trajetória, a aceleração do
corpo é nula.
D) A altura máxima atingida pelo corpo é de 0,8m,
em relação ao solo.
E) Ao passar pela altura de 0,6m, o corpo tem uma
velocidade de módulo igual a 3m/s.

15
(FAMENE-2015.2) Um parafuso cai verticalmente
de uma ponte que está a 20 m acima da água. O
parafuso atinge um barco de brinquedo que está se
movendo com velocidade constante e se encontrava
a 10 m do ponto de impacto quando o parafuso foi
solto. Desprezando a resistência do ar, qual é o
módulo da velocidade do barco?

25
símbolo é A. Para o estudo da Mecânica usam-se
Colocando em três unidades fundamentais associadas às grandezas
Prática (Específicas) físicas: comprimento, massa e tempo. A opção que
contém apenas unidades do sistema internacional é:
A) metro, joule, hora
1 B) segundo, quilowatt-hora, pascal
C) newton, quilograma, segundo
(FCM) Representando a MASSA como X, o ESPAÇO D) watt, mol, hora
como Y e o TEMPO como Z, das expressões abaixo E) Celsius, quilograma, ampère
qual melhor representa ENERGIA?
A) XY2Z-2
B) XYZ
C) X2Y2Z-2
6
D) XY2Z (UNIT) Em escala cósmica, o ano-luz é uma
E) X2Y2Z unidade de medida muito utilizada em Astronomia e
corresponde à distância percorrida pela luz no vácuo
em um ano. Sabendo-se que a luz viaja no vácuo
2 com velocidade de 300000km/s, a ordem de
grandeza de 1 ano luz, em metro, é:
(Ufpe) Raios solares incidem verticalmente sobre
A) 1016
um canavial com 600 hectares de área plantada.
B) 1015
Considerando que a energia solar incide a uma taxa
C) 1012
de 1340 W/m2, podemos estimar a ordem de
D) 108
grandeza da energia solar que atinge a área do
E) 107
canavial, em uma hora. Esta energia, expressa em
quilowatt.hora, tem ordem de grandeza 10 n.
Determine o valor de n. Dado: 1 hectare = 104 m2.
7
(UNIT)
3
(COPEVE – UAB) A frequência cardíaca de um
jovem de 18 anos é de 80 batimentos cardíacos por
minuto. Qual é a ordem de grandeza do número de
batimentos cardíacos desse jovem desde o seu
nascimento? (Adote 1 ano = 365 dias).
A) 108
B) 109
C) 107
D) 1010
E) 106

4 A figura representa uma caixa cúbica, com 10,0cm


de aresta, na qual está arrumada uma quantidade
(CESMAC-2015.1) A água constitui cerca de 70%
de bolinhas de isopor, cada uma com 1,0cm de
da massa do corpo de um homem jovem. Se uma
diâmetro.
molécula de água possui aproximadamente 3,0 ×
De acordo com essa informação, a quantidade de
10-26 kg de massa, qual é a ordem de grandeza do
bolinhas contidas na caixa é igual a:
número de moléculas de água no corpo de um
A) 10
homem jovem de 60 kg?
B) 100
A) 1014
B) 1018 C) 1000
C) 1021 D) 10000
D) 1024 E) 100000
E) 1027
8
5 (UNIT) Analise as proposições que se referem às
unidades de medidas das grandezas físicas e suas
(FAMENE) O Sistema Internacional de Unidades
transformações, marcando com V as verdadeiras e
(SI) adota sete unidades fundamentais para
com F, as falsas.
grandezas físicas. Por exemplo, a unidade da
( ) A massa de um corpo com 90,0dg é igual a
intensidade de corrente elétrica é o ampère, cujo 0,009kg.

26
( ) O comprimento de uma haste com 10,0cm é velocidade média desse trem turístico em todo o
igual a 0,01m, a uma determinada trajeto?
temperatura. A) 16,2 Km/h
( ) O volume de uma substância de 10,0mL é B) 5,4 Km/h
igual a 100,0mm3, nas mesmas condições de C) 14,4 Km/h
temperatura e pressão. D) 21,6 Km/h
( ) O intervalo de tempo de um evento com E) 32,4 Km/h
duração de 0,045h corresponde a dois
minutos e quarenta dois segundos.
A alternativa que indica a sequência correta, de 12
cima para baixo, é a
A) F V F V F (FAMENE) “No início de 2010, em Dubai,
B) F V V F Emirados Árabes, foi inaugurado o edifício mais
C) V V F alto do mundo. A obra mais alta já construída
D) V F V F pelo homem chama-se Burj Khalifa, e foi apelidada
E) V F F V de Burj Dubai, traduzindo Torre de Dubai. O
prédio tem 828m de aço e concreto por dentro, e
vidro e alumínio por fora. 12 mil operários
9 levantaram a torre mais alta do mundo durante 5
anos e meio. São 167 andares com 57 elevadores
(FCM) Representando a MASSA como X, o ESPAÇO que se deslocam a 64,8 km/h. A Torre de Dubai
como Y e o TEMPO como Z, das expressões abaixo inaugurada no dia 04 de janeiro de 2010, possui os
qual melhor representa ENERGIA? elevadores mais rápidos do mundo.”
A) XY2Z-2 Quanto tempo um elevador gasta para percorrer os
B) XYZ 828 m da torre se deslocando a 64,8 km/h?
C) X2Y2Z-2 A) 20 s
D) XY2Z B) 34 s
E) X2Y2Z C) 46 s
D) 52 s
E) 60 s
10
(COMVEST) Em geral, as pessoas têm uma 13
compreensão das unidades de medida a partir das
suas experiências diárias, o que as leva a usar (FCM) Dois operários de uma estrada de ferro fixam
inadequadamente, do ponto de vista da Física, um conduto metálico de 255 metros de
comprimento, quando um deles bate em uma ponta
algumas dessas unidades de medida. Dentre os
do filete de metal o outro escuta um primeiro som e
erros mais frequentes, estão as seguintes
0,5 segundos depois um outro som também é
expressões: “Eu peso 60 quilos”; “Comprei 8 metros ouvido por ele. Qual a velocidade de propagação do
de areia”, etc. Do ponto de vista da Física e de som nessa barra sabendo-se que no ar o som se
acordo com o Sistema Internacional de Unidades propaga a 340 metros por segundo?
(SI), assinale a alternativa correta que representa, A) 340 m/s
respectivamente, as unidades de medida das B) 3400 m/s
seguintes grandezas físicas: peso, energia, C) 102 m/s
potência, pressão. D) 1020 m/s
A) Kgf; kWh; W; atm. E) 0,75 m/s
B) Kgf; J; hp; atm.
C) Kg; kW; cv; lb/pol2.
D) N; cal; J/s ; N/m2. 14
E) N; J; W; N/m2.
(UNIT) Um motorista percebeu que o velocímetro
do seu carro parou de funcionar. Sabendo que os
marcos indicativos de quilometragem, dispostos à
11 margem da estrada, distam 2,0km um do outro,
(FCM) Um trem turístico “Maria fumaça” desloca-se observou que o intervalo de tempo para se deslocar
entre três estações, situadas em sequência, com a do 1o até o 4o marco foi de 5,0min. Nessas
distância entre a primeira e a segunda estação igual condições, a velocidade escalar média do carro, em
à distância entre a segunda e a terceira estação, em km/h, era de:
movimento uniforme nos dois trechos. A velocidade A) 72
da “Maria fumaça” entre a primeira e a segunda B) 80
estação é de 10,8 quilômetros por hora, metade da C) 94
velocidade alcançada por ela no segundo trecho D) 100
entre a segunda e a terceira estação. Qual a E) 105

27
15 18
(FCM-2015.1) Bryan e Antony, moradores de (COPEVE – UAB) Uma partícula viaja em linha reta
Campina Grande–PB, decidiram concorrer a uma com uma velocidade constante de 30m/min. Após
vaga no curso de Medicina na Faculdade de Ciências 15 minutos, uma segunda partícula parte do mesmo
Médicas da Paraíba, localizada na cidade de ponto, também com velocidade constante. Se as
Cabedelo–PB. Certo dia, seus familiares decidiram
duas partículas se encontram uma hora depois da
simular quanto tempo eles gastariam para ir de uma
saída da segunda partícula, qual foi a velocidade da
cidade a outra. O pai de Antony decidiu então supor
uma interdição na BR-230 e, para isso, precisaria segunda partícula?
seguir um desvio passando pela cidade do Ingá. A) 47m/min
Sabendo-se que Bryan seguiu normalmente pela B) 57,5m/min
BR–230, determine a relação entre as velocidades C) 37,5m/min
médias descritas pelos veículos de Bryan e Antony D) 35m/min
respectivamente. E) 45m/min

19
(FCM-2014.2) A equação X = 3 + 2t é a função
f(x) para a posição de um móvel adimensional no
tempo t. Qual o instante no qual o móvel ocupa a
posição de 20 metros e qual a posição desse móvel
após 6 segundos respectivamente? Considere os
valores da equação expressos em unidades do
A) 1,10
sistema internacional(SI).
B) 1,15
A) 3 segundos e 2 metros
C) 1,05
B) 8,5 segundos e 15 metros
D) 1,20
C) 2 segundos e 3 metros
E) 1,25
D) 3 segundos e 6 metros
E) 3 segundos e 1,5 metros
16
(COPEVE – Téc. Lab. De Física) No Nordeste, 20
durante o mês de janeiro, ocorre o fenômeno
(COPEVE – Téc. Lab. De Física) Um ano luz é a
natural chamado de “trovoada”, sucessivos
distância que a luz percorre em um ano.
relâmpagos seguidos de trovões que antecedem as
Considerando a velocidade da luz c = 3,00x10 8 m/s,
chuvas de janeiro. Suponha que o barulho de um
1 ano =365 dias, 1 dia = 24 horas, 1 hora = 60
trovão seja ouvido numa região 2,5 s depois que o
minutos, 1 minuto = 60 segundos, um ano luz
relâmpago é visto. Marque a opção abaixo que
corresponde a quantos metros?
fornece o valor correto da distância dessa região ao
A) 1,58x1015
ponto atingido pelo relâmpago, supondo que a
B) 3,94x1014
velocidade do som no ar seja de 330 m/s.
C) 8,23x1014
A) 425 m.
D) 3,72x1015
B) 825 m.
E) 9,46x1015
C) 750 m.
D) 620 m.
E) 550 m. 21
17 (COPEVE – UAB) Um trem que se desloca com
velocidade escalar de 30 m/s, deve atravessar uma
(FCM) Dois móveis, considerando uma mesma
ponte de 195 m de comprimento. Esse trem, ao
origem e descrevendo suas respectivas trajetórias a
iniciar a travessia, freia uniformemente saindo
partir das funções horárias S = 10 + 3t e S = 20 –
completamente da ponte após 15 s com velocidade
2t, se encontrariam em qual instante?
escalar de 20 m/s. O comprimento do trem é
A) 2 segundos
A) 570 m.
B) 5 segundos
B) 195 m.
C) 10 segundos
C) 375 m.
D) 20 segundos
D) 180 m.
E) 1 segundo
E) 416 m.

28
22 26
(COPEVE – UNEAL) Dois móveis, A e B, trafegam (COPEVE – UAB) O Gráfico a seguir mostra a
em uma estrada retilínea, mas em sentidos posição de um móvel como função do tempo, sendo
contrários com velocidades constantes, a posição dada em metros e o tempo dado em
respectivamente iguais a 15 m/s e 25 m/s, em segundos. Esse móvel percorre em linha reta, em
módulos. Sabe-se que A iniciou seu movimento na um intervalo de tempo de 1 hora à distância
posição -500 m e B, na posição 300 m. Um móvel
passará pelo outro no instante
A) 16 s.
B) 17 s.
C) 18 s.
D) 19 s.
E) 20 s.

23
A) 18000 km.
(COPEVE – Téc. Lab. De Física) A função horária B) 180000 m.
de um corpo que se move na direção x é x = 3t 2. C) 180 m.
Qual é a sua velocidade (em m/s) no tempo t = 4s? D) 1280 m.
A) 3 E) 18 km.
B) 6
C) 12
D) 24 27
E) 18
(FAMENE-2014.1) O movimento de um ponto
material é descrito conforme os gráficos abaixo:
24
(COPEVE – Téc. Lab. De Física) Um grave
problema das rodovias, responsável por um número
considerável de acidentes, é a existência de animais
transitando em meio aos veículos com alta
velocidade. Suponha um automóvel se deslocando
com uma velocidade de 90 km/h quando avista um
cavalo em plena rodovia e freia, em linha reta,
parando em 5,0 s. Marque a opção abaixo que
fornece o valor correto da aceleração média ocorrida
durante a freagem. Quanto a esse movimento, é correto afirmar:
A) – 4 m/s2. A) O movimento é uniforme e retrógrado
B) 5 m/s2. B) O movimento é uniforme e progressivo
C) 4 m/s2. C) O gráfico A representa a trajetória descrita pelo
D) 3 m/s2. ponto material durante o movimento
E) – 5 m/s2. D) Em t = 12s, o móvel passa pela origem dos
espaços
E) O ponto material movimenta-se segundo a função
25 horária s = 3 – 4t
(FCM-2016.2) Um carro de fórmula-1 leva 2,5
segundos para sair do repouso e atingir 100 km/h,
tendo uma velocidade máxima de 370 km/h. 28
Supondo uma aceleração média igual em todo o
(COPEVE – Téc. Lab. De Física) Ao realizar um
percurso, quanto tempo essa máquina fabulosa leva
para atingir sua velocidade máxima? experimento no laboratório, o aluno José percebeu
A) 9,25 segundos que um carrinho descreve um movimento com
B) 14,8 segundos aceleração positiva e constante. Esse aluno solicitou
C) 10,8 segundos ao técnico de laboratório um esboço da curva
D) 18,0 segundos velocidade versus tempo que representa esse
E) 10,0 segundos movimento. Qual das curvas abaixo é a correta?

29
Leia a tirinha a seguir para responder à
questão 26

30
(COMVEST) Coitado do Cascão!!! Quase era
atropelado. Por sorte o carro estava a uma
velocidade de 36 km/h e foi possível o motorista
frear bruscamente, provocando no carro uma
aceleração de –2,0 m/s2 e parar o carro, evitando
atropelá-lo. Nessas circunstâncias, qual é a distância
percorrida em metros, pelo carro, no instante em
que o motorista pisa no freio até parar?
A) 25
B) 28
C) 16
29 D) 18
(COPEVE – Téc. Lab. De Física) A figura abaixo E) 20
representa o gráfico da velocidade de partícula em
função do tempo obtido em experimento de
laboratório de física. 31
(FCM) Ao circular na artéria aorta, considerando um
fluxo constante de 90cm3/s ao longo de todo trajeto
circulatório sistêmico, o sangue percorre noventa
centímetros em três segundos em um determinado
setor dessa artéria, velocidade que se altera na
passagem de sangue para o setor capilar contendo
meio bilhão destes vasos de 10 -5 centímetros
quadrados de secção de área cada. Qual a área
daquele setor da aorta e a velocidade de circulação
nos capilares, respectivamente?
A) 5 cm2 e 0,38 cm/s
Com base no gráfico, dadas as seguintes
B) 3 cm2 e 0,018 cm/s
informações
C) 50 cm2 e 3 cm/s
I. A velocidade média da partícula entre os
D) 1 cm2 e 25 cm/s
instantes t = 5,0 s e t =10s é igual a 80 m/s.
E) 0,2 cm2 e 0,03 cm/s
II. A aceleração da partícula é igual a 10 m/s2.
III. O espaço percorrido entre os instantes t = 5,0 s
e t = 10 s é igual a 400 m.
IV. O movimento da partícula é retilíneo e
32
uniforme. (FCM) Considerando que a velocidade da luz é 300
V. No instante t = 0 a velocidade da partícula é mil quilômetros por segundo e sabendo que uma
igual a zero. determinada estrela está a 8 minutos luz de um
Conclui-se que planeta, qual a distância entre a estrela e o planeta?
A) somente I e II são verdadeiras. A) 144 milhões de quilômetros
B) somente II e III são verdadeiras. B) 144 mil quilômetros
C) somente IV e V são verdadeiras. C) 144 bilhões de quilômetros
D) I, II e III são verdadeiras. D) 625 milhões de quilômetros
E) III, IV e V são verdadeiras. E) 625 mil quilômetros

30
33 37
(FCM) Um glóbulo vermelho desloca-se em um (UNIT)
capilar pulmonar a uma velocidade de 1 centímetro
por segundo, chegando a 20 centímetros por
segundo, já nas veias pulmonares, 0,002 segundos
depois. Considerando a variação da velocidade
constante ao longo do tempo determine a
aceleração da hemácia.

A) 9,5 x 10 3 cm/s2 A figura representa o gráfico da variação da


B) 9,5 x 10 4 cm/s2 velocidade em função do tempo de um trem que se
C) 9,5 x 10 5 cm/s2 desloca de uma estação à outra. Nessas condições,
D) 9,5 x 10 6 cm/s2
é correto afirmar que a velocidade média
E) 9,5 x 10 7 cm/s2
desenvolvida pelo trem é, em m/s,
aproximadamente igual a:
34 A) 9,4
B) 8,5
(FCM) O sangue ao circular em uma artéria C) 7,4
calibrosa apresenta velocidade de 30 cm/s. Ao D) 6,7
passar por arteríolas, vasos de resistência, a E) 5,2
velocidade diminui e o mesmo chega aos capilares
de troca com 0,05 cm/s, transcorridos 10 segundos.
Qual a aceleração do sangue neste percurso?
38
A) 30 cm/s2 (UNCISAL) O gráfico a seguir mostra a velocidade
B) 9,995 cm/s2 de uma partícula em função do tempo, ou seja,
C) 5,995 cm/s2 descreve o seu movimento unidimensional. Qual é a
D) 1,995 cm/s2
distância percorrida por essa partícula após 12 s do
E) 2,995 cm/s2
início do seu movimento?

35
(FCM) Uma hemácia que sai de um capilar a uma
velocidade praticamente nula (considere esta
velocidade zero) chega às veias com 20cm/s de
velocidade. Qual a aceleração desse glóbulo
vermelho se o tempo decorrido for de 10-2 segundo?

A) 0,2 cm/s2
B) 2 cm/s2
C) 2000 cm/s2 A) 90 m.
D) 200 cm/s2 B) 150 m.
E) 20 cm/s2 C) 130 m.
D) 120 m.
E) 170 m.
36
(FCM) Concordando com os conceitos de
cinemática, podemos afirmar que no movimento 39
acelerado retrógrado:
(COPEVE – UAB) Um livro de massa 500g é
largado de um prédio cuja altura é desconhecida, no
A) O módulo da velocidade escalar diminui com o
tempo e ocorre a favor da orientação da trajetória. vácuo. Sabe-se que no último segundo de queda o
B) O módulo da velocidade escalar aumenta com o livro percorreu uma distância de 1000cm. A altura
tempo e ocorre a favor da orientação da trajetória. do prédio mede
C) O módulo da velocidade escalar aumenta com o A) 21,20m.
tempo e ocorre contra a orientação da trajetória. B) 6,6m.
D) O módulo da velocidade escalar diminui com o C) 11.25m.
tempo e ocorre contra a orientação da trajetória. D) 6,2m.
E) Todas as outras alternativas estão incorretas. E) 6.25m.
Obs: Considere g=10m/s²

31
40 44
(COPEVE – Téc. Lab. De Física) Uma pedra é (FPS-2015.1) Uma partícula pontual descreve uma
lançada horizontalmente do topo de uma torre de 20 trajetória retilínea com aceleração constante ao
m de altura e atinge o solo em um ponto a 18 m de longo do eixo horizontal x. Sua velocidade vale 2,0
sua base. Considerando que a aceleração da m/s no instante de tempo inicial t = 0. A figura
gravidade é igual a 10 m/s2, podemos afirmar que a abaixo representa um instantâneo do movimento da
velocidade com que a pedra foi lançada é igual a partícula no instante de tempo inicial. Sabendo-se
A) 6,0 m/s. que sua posição instantânea, no instante, de tempo
B) 10 m/s. 3s, vale 34 m, a equação horária x(t) que descreve
C) 9,0 m/s. a posição da partícula em qualquer instante de
D) 8,0 m/s. tempo t será:
E) 7,0 m/s.

41
(COPEVE – Téc. Lab. De Física) Dadas as A) x(t) = 2 + t + 2 · t2
proposições B) x(t) = 1 - 2 · t + 3 · t2
I. A velocidade média é sempre igual à metade da C) x(t) = 1 + 2 · t - 3 · t2
soma das velocidades inicial e final. D) x(t) = 1 - 2 · t - 3 · t2
II. Se a aceleração é nula, o módulo da velocidade E) x(t) = 1 + 2 · t + 3 · t2
é constante.
III. Um corpo não pode mover-se segundo uma
trajetória circular sem que esteja sujeito a uma
45
aceleração. (FPS) Uma partícula desloca-se ao longo de uma
IV. O vetor velocidade, por está sempre na direção linha reta horizontal (ver figura abaixo), cuja
do movimento, é perpendicular à trajetória. posição instantânea é dada pela função horária: x(t)
Verifica-se que =1,0 + 4,0 · t + 3,0 · t2, onde a posição x está em
A) somente I, II e III são verdadeiras. metro e o tempo t em segundo. A velocidade
B) somente II e III são verdadeiras. instantânea e a aceleração da partícula no instante
C) somente II, III e IV são verdadeiras. de tempo t = 2,0 segundos serão, respectivamente:
D) somente III e IV são verdadeiras.
E) todas são verdadeiras.

A) 1,0 m/s e 10,0 m/s2


42 B) 3,0 m/s e 9,0 m/s2
C) 6,0 m/s e 12,0 m/s2
(FCM) Qual a posição ocupada por um corpo 5
segundo depois de ser abandonado a 150 metros de D) 16,0 m/s e 6,0 m/s2
altura? Desprezar a resistência do ar e considerar a E) 4,0 m/s e 10,0 m/s2
aceleração da gravidade de 10 m/s2.
A) 10 metros
B) 50 metros 46
C) 25 metros
(UNIT-SE) A figura representa o gráfico da
D) 100 metros
velocidade, em função do tempo, para um carrinho
E) 150 metros
de massa igual a 100,0g em movimento.

43
(FCM) Um corpo leva 5 segundos para à água após
ser abandonado do repouso do alto de uma ponte
sobre um rio. Considerando a aceleração da
gravidade 10m/s2, com qual velocidade o corpo
atinge a água?
A) 2 m/s
B) 50 m/s
C) 15 m/s
D) 5 m/s
E) 1 m/s

32
Desprezando-se as forças dissipativas, é correto
afirmar: 48
A) A função horária da velocidade no SI é v = 5—5t.
B) A velocidade média do movimento é igual a (UNIT-SE) Um veículo com 7,5m de comprimento
4,0m/s. entra em um túnel com velocidade de 54,0km/h e,
C) O módulo da força resultante que atua no depois de cinco segundos, observa-se que o veículo
carrinho é igual a 0,4N. sai do túnel com velocidade de 72,Okm/h.
D) O móvel para no instante que cessar a ação da A partir dessas informações, é correto afirmar que o
força resultante. comprimento do túnel, em metros, é igual a
E) A distância percorrida no intervalo de zero até A) 78,0
5,0s é igual a 100,0m. B) 80,0
C) 87,5
D) 90,0
47 E) 95,7

(UNIT-SE)
49
(UESC) Considere um balão que descreve um
movimento vertical e ascendente, com velocidade
constante de módulo igual a 6,0mIs, em um local
cuja aceleração da gravidade tem intensidade igual
a 10,0m/s2.
Desprezando-se a resistência do ar e sabendo-se
que um objeto é abandonado no instante em que o
balão se encontra a 19,2m do solo, é correto afirmar
que a altura máxima atingida pelo objeto é igual,
em m, a
01) 21
02) 20
03) 19
O gráfico mostra as velocidades de um corpo que, 04) 18
no instante inicial, repousava na posição 2,0m, à 05) 17
esquerda do referencial. Nessas condições, a
alternativa que apresenta o gráfico da posição do
corpo, em função do tempo, é a 50
(UNIFESO) O movimento de uma partícula é
descrito por um gráfico velocidade-tempo (v x t),
conforme mostrado abaixo:

Com relação ao deslocamento de partícula entre


zero e trinta segundos, podemos garantir que seu
valor em metros, está situado entre:
A) 500 e 600
B) 400 e 500
C) 300 e 400
D) 200 e 300
E) 100 e 200

33
Gabarito

01. A
02. n=7
03. B
04. E
05. C
06. A
07. C
08. E
09. A
10. E
11. C
12. C
13. D
14. A
15. C
16. B
17. A
18. C
19. B
20. E
21. D
22. E
23. D
24. E
25. A
26. E
27. A
28. C
29. D
30. A
31. B
32. A
33. A
34. E
35. C
36. C
37. D
38. E
39. C
40. C
41. B
42. C
43. B
44. E
45. D
46. C
47. D
48. B
49. 01
50. A

34
Se tivermos mais de dois vetores podemos usar

CAPÍTULO 2 o mesmo procedimento, como ilustra a Fig. 6.

Vetores

Grandezas Escalares
e Vetoriais
Há algumas grandezas que para ficarem O modo de obter a soma de vetores que
acabamos de descrever é conhecido como regra do
caracterizadas necessitam apenas de um número (e,
polígono. Há porém um outro modo, que veremos
naturalmente, a unidade usada). É o caso, por
adiante, conhecido como regra do paralelogramo.
exemplo, da temperatura, da massa, etc. Essas
grandezas são chamadas escalares. Porém há
outras grandezas que necessitam de uma Regra do Paralelogramo
informação adicional que nos dá a direção e o Na Fig.7 representamos dois vetores e . Para
sentido da grandeza. É o caso, por exemplo, da obtermos sua soma pela regra do paralelogramo
força. transladamos um dos vetores de modo que tenham
O "tamanho" do vetor é proporcional ao valor a mesma origem (Fig. 8). A seguir desenhamos o
da grandeza que está representando e esse valor,
segmento paralelo ao vetor e o segmento
considerado positivo (ou nulo), é chamado módulo
paralelo ao vetor , obtendo o paralelogramo XYZK.
do vetor. Para representar o módulo de um vetor
O segmento orientado (diagonal do
usamos a notação | | .
Quando uma grandeza tem o valor nulo, o vetor paralelogramo) representa a soma dos vetores.
que a representa é o vetor nulo; representado por
e cujo módulo é nulo.
Dizemos que dois vetores são iguais quando, e
somente quando, têm a mesma direção, o mesmo
sentido e o mesmo módulo.

Adição de Vetores
Na Fig. 3 representamos dois vetores não nulos
e . Para obtermos a soma ( ) dos vetores
podemos efetuar uma translação em um dos vetores
( Fig. 4 ) de modo que a extremidade do primeiro
coincida com a origem do segundo. O vetor soma é
obtido ligando-se a origem do primeiro à
extremidade do segundo. Aplicando a lei dos cossenos ao triângulo XYZ
Para obtermos o módulo de usamos a lei dos temos:
cossenos: | | 2 = | |2 + | |2 - 2 | | . | | . cos
| s |2 = | |2 + | |2 - 2 | | . | | . cos Como e são suplementares, temos cos = -
Quando os vetores têm a mesma direção, temos cos . Assim , a equação acima pode ser escrita:
uma situação mais simples, como ilustra a Fig. 5. | |2 = | |2 + | |2 + 2 | | . | | . cos

Decomposição de um vetor
Dado um vetor não nulo (Fig.10), como
veremos mais tarde, pode ser vantajoso obter dois
vetores perpendiculares e (Fig. 11) tais que:
= +
Esse processo é chamado decomposição,
dizemos que o vetor foi decomposto nos vetores

35
e . Feita a decomposição, o vetor é substituído Subtração de vetores
pelo par de vetores e . (Fig. 12) Dados dois vetores e , a diferença entre e
e é indicada por:
= -
e é definida do seguinte modo:
= - = +(- )
isto é, a diferença entre e é igual à soma de com
o oposto de .

Exemplo: Para os vetores representados abaixo,


determine o vetor tal que = -

Resolução: Por definição temos:


= +(- )
Na figura abaixo representamos o vetor - e a
seguir, pela regra do paralelogramo, determinamos
a soma de com - .

Considerando o triângulo sombreado na Fig. 11


temos:

Composição
Oposto de um vetor De Movimentos
Dado um vetor não nulo , o seu oposto é
representado por - , e tem as seguintes
características (Fig. 9): Movimentos de translação
• mesma direção de Na fig. 1 representamos uma partícula P cuja
• mesmo módulo de velocidade em relação a um referencial R1 é . O
• sentido oposto ao de
referencial R1 por sua vez tem uma velocidade
O oposto do vetor nulo é ele mesmo:
em relação ao referencial R1.
- = A velocidade de P em relação a R2 é dada por
(Fig. 2):

36
Consideremos o caso que um barco está com
motor funcionando em regime constante; sua
velocidade em relação à correnteza tem módulo
VB,C. A correnteza do rio tem velocidade em relação
às margens VC,M. Podemos perceber quatro Consideremos o caso de uma roda que rola sem
situações para este episódio na intenção de escorregar, sobre uma superfície plana S como
vislumbrar a velocidade do barco em relação às ilustra a Fig. 3. É o caso, por exemplo, das rodas de
margens denotada por VB,M: um automóvel em movimento, desde que as rodas
1º Caso: O barco navega paralelo à correnteza não derrapem. Esse movimento pode ser
considerado como resultado da composição de dois
no seu próprio sentido (rio abaixo):
movimentos:

I ) movimento de rotação em torno do centro C


(Fig.4)

2º Caso: O barco navega paralelo à correnteza II ) movimento de translação com velocidade (Fig.
5)
em sentido contrário (rio acima):

3º Caso: O barco movimenta-se mantendo seu


eixo numa direção perpendicular à margem:

Para um observador fixo em relação à superfície S, a


velocidade de cada ponto pode ser obtida pela
superposição das figuras 4 e 5, resultando na
situação representada na Fig. 6, onde assinalamos
as velocidades dos pontos X, Y, Z e W. Observe que
4º Caso: O barco movimenta-se indo de um
a velocidade do ponto X é nula, o que já era de se
ponto a outro situado exatamente em frente, esperar, pois estamos supondo que a roda role sem
na margem oposta: escorregar. Temos então:

37
Velocidade Vetorial
Cinemática Instantânea
Calculando a velocidade vetorial média para um
intervalo de tempo tendendo a zero ( )
Deslocamento obtemos a velocidade vetorial instantânea .
Se num certo intervalo de tempo, uma partícula Por meio da teoria dos limites pode-se demonstrar
vai de um ponto A para um ponto B, o
que a velocidade vetorial instantânea é tangente à
deslocamento vetorial dessa partícula é um vetor
trajetória, como ilustra a Fig. 4. Sendo v a
cuja origem é o ponto A e cuja extremidade é o
velocidade escalar instantânea, pode-se mostrar
ponto B (Fig.1), qualquer que tenha sido a
também que:
trajetória.

Observando a Fig. 1 vemos que o comprimento


do arco é igual ao módulo da variação de espaço
:

e observamos também que, nesse caso,

Porém, quando tivermos uma trajetória retilínea Aceleração Vetorial Média


(Fig.2), teremos . Assim, em geral: Se uma partícula tem velocidade vetorial
instantânea num instante inicial ti e velocidade
vetorial instantânea num instante final tf, sua
aceleração vetorial média ( ) nesse intervalo de
tempo é, por definição,

Velocidade Vetorial Média


Se, em um certo intervalo de tempo , uma
partícula tem um deslocamento , sua velocidade Aceleração Vetorial
vetorial média nesse intervalo de tempo é, por
Instantânea
definição, o vetor , dado por: Calculando-se a aceleração vetorial média para
um intervalo de tempo tendendo a zero ( )
obtemos a aceleração vetorial instantânea ( ).
Pode-se demonstrar que essa aceleração pode ser
calculada como sendo a resultante de duas
Como , os vetores e devem ter a acelerações perpendiculares e m como ilustra a
mesma direção e o mesmo sentido (quando não
Fig. 5. A aceleração é tangente à trajetória e por
nulos) como ilustra a Fig. 3.
isso é chamada aceleração tangencial. Como é
perpendicular (ou normal) a , ela é chamada de
aceleração normal.

Vimos que a velocidade escalar média (vm) é


dada por:

Assim, como , teremos:

38
Pode-se mostrar que o módulo de é igual ao
módulo da aceleração escalar :

O cálculo de é, em geral, complexo, exigindo


a aplicação da teoria das derivadas. No entanto,
para o caso particular em que a trajetória é circular
(Fig. 6) é possível demonstrar que aponta para o
centro (C) da circunferência e seu módulo é dado
por:

Fig. 2 Fig. 3

onde v é o módulo da velocidade instantânea e R Durante o movimento da bola, desprezando a


é o raio da circunferência.
resistência do ar, a componente permanece
constante. Porém, a componente vertical da
velocidade vai diminuindo (fig.4) até que se anula,
quando a bola atinge a altura máxima. A seguir,
durante a descida da bola, a componente vertical vai
novamente aumentando.

Pelo fato de a aceleração normal apontar


para o centro da circunferência, ela é chamada
também de aceleração centrípeta.
A aceleração normal existe sempre que a Para analisar esse movimento, estudamos
trajetória for curva. Se a trajetória for retilínea, não separadamente o movimento horizontal e o
haverá aceleração normal, isto é, teremos . movimento vertical.
O movimento horizontal é uniforme, com
velocidade constante. O movimento vertical é

Lançamento uniformemente variado com velocidade inicial .


Oblíquo A distância D entre os pontos P e Q é chamada
de alcance horizontal.

Na Fig.1 representamos um jogador chutando


uma bola de futebol. A bola sai do pé do jogador Alcance Máximo
com velocidade que forma ângulo θ com a Mantendo fixo o módulo de , pode-se
horizontal (fig.2). demonstrar que o alcance horizontal é máximo,

quando o ângulo entre e a horizontal for igual a


45°.

Para estudar o movimento da bola fazemos a Exemplo: Uma partícula é lançada a partir do solo

decomposição de em duas componentes: uma com velocidade inicial formando ângulo com a
horizontal, como mostra a figura. São dados: Vo =
componente horizontal e uma componente 50 m/s; senθ = 0,80; cosθ = 0,60; g= 10 m/s2.
Calcule a altura máxima atingida pela partícula e o
vertical . alcance horizontal.

39
vy = 40 - 10 t
0 = 40 - 10 t
ts = 4,0 (tempo de subida)
Introduzindo esse tempo na equação I,
obtemos a altura máxima:
t = 4,0 s y = 40 (4,0) - (5,0) (4,0)2
Resolução: A velocidade inicial é decomposta y= 160 - 80
y máx = 80 m
nas componentes e , cujos módulos são:

= Vo cosθ = (50m/s) (0,60) = 30 m/s


Voy = Vo senθ = (50m/s) (0,80) = 40 m/s

Se o tempo de subida é 4,0 s , o tempo total,


até atingir o solo é 8,0 s. Introduzindo na equação
(I) obtemos o alcance D:
Para estudar o movimento adotamos um par de
t = 8,0 s x = 30 (8,0) x = 240 D = 240 m
eixos x e y como ilustra a Fig. b.
O movimento horizontal é uniforme e, assim,
obedece à equação: Lançamento
s = s0 + V0 t
Horizontal
x = 0 + Vx . t
x = 30 t (I)

Sendo A a posição em que a bola abandona a

mesa, nesse instante a velocidade da bola é .


Algum tempo depois, quando a bola passa pela
posição B, a velocidade horizontal continua sendo
O movimento vertical é uniformemente variado
de aceleração negativa pois o eixo foi orientado para
. Porém, a bola já tem uma velocidade vertical
cima:
a = g = 10 m/s2
A equação horária do espaço é: , de modo que sua velocidade (total) é , o
a 2
s = s0 + V0 t + t vetor é tangente à trajetória.
2
Ao passar pela posição C, a velocidade

g 2 horizontal continua sendo mas a velocidade


y = 0 + V0y . t - t
2
vertical é um pouco maior ainda, sendo a
y = 40 t - (5,0) t2 (II)
velocidade total.
A equação horária da velocidade é: Exemplo:
v = vo + at

vy = voy + gt
vy = 40 - 10 t (III)
A altura máxima é atingida no instante em que
vy = 0. Assim, da equação III tiramos:

40
Numa região onde g = 10 m/s2 uma partícula é C) Na horizontal o movimento é uniforme e, assim a
lançada horizontalmente, de um ponto situado a 80 equação horária do espaço é do tipo:
m de altura, com velocidade v0 = 30 m/s como S = So + vt
ilustra a figura Com o eixo adotado na figura temos so = 0. Além
A) depois de quanto tempo a partícula chega ao disso, na horizontal a velocidade é Vo. Assim:
solo?
B) com que velocidade a partícula atinge o solo?
C) calcule a distância d assinalada na figura.
Resolução

S = 0 + Vo t
S = 0 + 30 t
S = 30 t

A) Os movimentos horizontal e vertical podem ser A partícula atinge o solo no instante t = 4,0 s.
analisados separadamente. Na vertical a partícula Substituindo na equação anterior:
tem um movimento uniformemente variado, de
velocidade inicial nula (vo = O). Adotando o eixo da S = 30 (t)
figura, o espaço inicial também é nulo (so = 0) S = 30 (4,0)
S = 120 m
Portanto:
s = so + vo + t2
d = 120m

y=0+0+ t2
y = (5,0)t 2 (I)
Quando a partícula atingir o solo teremos y = 80 m.
Substituindo na equação (I) temos:
y = (5,0) . t2
80 = (5,0) . t2
t2 = 16
t = 4,0 s

B) Na vertical, a equação da velocidade é dada por:

V = Vo + at
Vy = Voy + gt
Vy = 0 + 10t
Vy = 10t

No instante t = 4,0 s, temos:


Vy = 10t = 10 (4,0)
Vy = 40 m/s

Aplicando o teorema de Pitágoras ao triângulo


sombreado na (Fig.b), temos:
V2 = Vy2 + Vo2
V = (40) + (30)2 = 1600 + 900 = 2500
2 2

V= = 50
V = 50m/s

41
Treinando 3
(Fei) Um barco movido por motor, desce 120 km de
rio em 2h. No sentido contrário, demora 3h para
chegar ao ponto de partida. Qual é a velocidade da
1 água do rio? Sabe-se que, na ida e na volta, a
potência desenvolvida pelo motor é a mesma.
(UNIT-AL-2018.1) A) 15 km/h
B) 20 km/h
C) 30km/h
D) 10 km/h
E) 48 km/h

4
(Fei) Sabe-se que a distância entre as margens
paralelas de um rio é de 100m e que a velocidade
da correnteza, de 6m/s, é constante, com direção
paralela às margens. Um barco parte de um ponto x
da margem A com velocidade constante de 8m/s,
com direção perpendicular às margens do rio. A que
distância do ponto x o barco atinge a margem B?
A perna de um paciente está submetida às A) 100 m
forças coplanares, F1, F2 e F3, conforme B) 125 m
representadas no diagrama. Considerando-se C) 600 m
as informações fornecidas no diagrama, D) 750 m
conclui-se que o módulo da força resultante E) 800 m
atuando sobre a perna, em N, é igual a
A) 2,5
B) 3,6 5
C) 4,5
(Puccamp) Um barco sai de um ponto P para
D) 4,8
atravessar um rio de 4,0km de largura. A velocidade
E) 5,0
da correnteza, em relação às margens do rio, é de
6,0km/h. A travessia é feita segundo a menor
2 distância PQ, como mostra o esquema representado
a seguir, e dura 30 minutos.
(Mackenzie) Com seis vetores de módulo iguais a
8u, construiu-se o hexágono regular a seguir. O
módulo do vetor resultante desses 6 vetores é:

A velocidade do barco em relação à correnteza, em


km/h, é de:
A) 40 u A) 4,0
B) 32 u B) 6,0
C) 24u C) 8,0
D) 16 u D) 10
E) zero E) 12

42
6
Mesmo com o carro ligeiramente amassado Antonio
9
(CESMAC-2019.1) Um atleta executa uma corrida
e André vão para o local da prova. O caminho em duas etapas. No primeiro trecho retilíneo,
compreende uma pista horizontal que, no trecho AB, denominado AB, ele corre numa superfície horizontal
tem a forma de um quarto de circunferência, por 6,0 km e perfaz o trecho em 1/3 de hora. No
representado na figura a seguir e que servirá de segundo trecho retilíneo, denominado BC, ele corre
parâmetro para responder à questão de número 15. subindo um aclive ao longo de 1,2 km e perfaz o
trecho em 10 minutos. Considere sen(30º) = 0,50;
cos(30º) = 0,87; tg(30º) = 1,73. Com estas
informações é correto afirmar que:

A) a componente horizontal da velocidade média do


atleta no trecho AB foi 6,0 m/s.
B) a componente vertical da velocidade média do
atleta no trecho AB foi 5,0 m/s.
C) a componente horizontal da velocidade média do
(Uncisal) No percurso da posição A para a posição atleta no trecho BC foi 4,0 m/s.
B Antonio desacelera diminuindo gradativamente a D) a componente vertical da velocidade média do
velocidade de seu carro. Ao passar pelo ponto P, a atleta no trecho BC foi 3,0 m/s.
meio caminho de A para B, a velocidade vetorial e a
E) a velocidade média do atleta no trecho BC foi 2,0
aceleração vetorial de seu veículo serão
m/s.
representadas, respectivamente, pelos vetores:

A) I e II.
B) I e III.
10
C) III e I. (Unifor) A figura a seguir mostra uma das cenas
D) III e IV. vistas durante a Copa das Confederações no Brasil.
E) III e V. Os policiais militares responderam às ações dos
manifestantes com bombas de gás lacrimogêneo e
balas de borracha em uma região totalmente plana
7 onde era possível avistar a todos.
(ITA) No movimento circular e uniforme de uma
partícula, considerando-se com o vetores as
grandezas físicas envolvidas, podemos afirmar que:
A) aceleração e velocidade são constantes;
B) aceleração tangencial, aceleração centrípeta e
velocidade tangencial tem direções constantes;
C) a velocidade tangencial é constante;
D) a aceleração é constante;
E) a velocidade e a aceleração têm módulos
constantes.
Suponha que o projétil disparado pela arma do PM
tenha uma velocidade inicial de 200,00 m / s ao sair
8 da arma e sob um ângulo de 30,00º com a
horizontal. Calcule a altura máxima do projétil em
(UNIT-AL-2018.2) Um paciente é levado pela relação ao solo, sabendo-se que ao deixar o cano da
fisioterapeuta do turno para realizar uma caminhada
arma o projétil estava a 1,70 m do solo.
no pátio do hospital. O pátio apresenta uma pista de
forma circular de raio 10,5m. Após realizar três Despreze as forças dissipativas e adote
quartos do trajeto, é correto afirmar que o módulo g = 10,00 m / s2.
do vetor deslocamento realizado pelo paciente, em
A) 401,70 m
m, é, aproximadamente, igual a
A) 14,85 B) 501,70 m
B) 20,52 C) 601,70 m
C) 32,99
D) 701,70 m
D) 38,46
E) 43,78 E) 801,70 m

43
Considerando as dimensões mostradas na figura,
11 para que o atleta não caia fora da piscina após uma
corrida (na plataforma) seguida de um salto, qual
(Fac. Albert Einstein - Medicina 2017) Na deve ser a velocidade máxima que ele deve imprimir
modalidade esportiva do salto à distância, o ao longo da plataforma até realizar, sem impulso
esportista, para fazer o melhor salto, deve atingir a adicional, um salto na ponta direita da plataforma e
velocidade máxima antes de saltar, aliando-a ao cair dentro da piscina? (Desconsidere a resistência
melhor ângulo de entrada no momento do salto que, do ar e adote a constante de aceleração
nessa modalidade, é o 45 . Considere uma situação gravitacional igual a 10 m/s2)
hipotética em que um atleta, no momento do salto, A) √2 m/s
alcance a velocidade de 43,2 km h, velocidade B) 3√2 m/s
próxima do recorde mundial dos 100 metros rasos, C) 5√2 m/s
D) 10√2 m/s
que é de 43,9 km h. Despreze o atrito com o ar
E) 13√2 m/s
enquanto ele está em “vôo” e considere o saltador
como um ponto material situado em seu centro de
gravidade.
Nessas condições, qual seria, aproximadamente, a
13
distância alcançada no salto? (FAMENE) Uma bola é lançada horizontalmente do
Adote o módulo da aceleração da gravidade igual a alto de um edifício de 50m de altura, com velocidade
10 m s2 . inicial de 15m/s. Desprezando a resistência do ar,
Dados: sen 45 = cos 45 = 0,7 adotando g = 10 m/s2, a velocidade da bola ao
atingir o solo é:
A) 60 m/s
B) 25 m/s
C) 35 m/s
D) 55 m/s
E) 50 m/s

A) 7 m
B) 10 m
C) 12 m
D) 14 m

12
(UNCISAL) Um dos esportes olímpicos praticados
em piscina é o Salto Ornamental, em que o atleta
precisa desenvolver um salto a partir de uma
plataforma fixa que fica a alguns metros acima da
piscina. Assim como em todo esporte, o atleta
iniciante sempre apresenta dificuldades e, em se
tratando de Salto Ornamental, uma dessas
dificuldades é o próprio medo de altura. Em algumas
pessoas, a altura causa a impressão de que, ao
imprimir muita velocidade no salto, poderão cair
fora da piscina e sofrer um grave acidente.

44
Porém, na maioria dos problemas adotaremos
Cinemática
π ≈ 3, 14
Angular
Exemplo
1. MEDIDAS DE ÂNGULOS Expresse os ângulos a seguir em radianos

Nós sabemos que a Terra gira em torno de si


mesma, executando uma volta completa a cada 24 A) 90°
horas (Fig. 1). Mas além desse caso frequentemente
B) 360°
encontramos movimentos de rotação como por
exemplo o movimento de uma roda gigante (Fig. 2) C) 75°
ou o movimento das pás um de ventilador (Fig. 3).
Resolução

A) Sabemos que

180° = π rad

Como 90° é a metade de 180°, temos


π
90° = rad
2
B) 360° é o dobro de 180°. Como

Fig. 1 Fig. 2 Fig. 3 180° = π rad

temos: 360° = 2 π rad


Muitas vezes, ao estudarmos esses movimentos, é
mais útil considerar o ângulo que o corpo gira em C) Quando não conseguirmos fazer as
vez de calcular distâncias percorridas. Mas antes de transformações diretamente, como nos
fazermos isso vamos recordar alguns fatos sobre as casos anteriores, podemos fazer uma "regra
duas unidades de ângulo mais usadas: o grau e o de três":
radiano. 180° = πrad
75° = x rad
O ângulo formado por duas retas perpendiculares
(Fig. 4) mede 90 graus. Na Fig. 5 o ângulo α mede
180° graus; assim, uma volta completa (Fig. 6)
mede 360 graus.
180 x = 75
75π 5π
x= =
180 12

75° = rad
12

COMPRIMENTO DE UM ARCO

Na fig. 7 representamos uma circunferência de


centro C e raio R. O radiano foi definido de tal
maneira que o comprimento x do arco que está "em
frente" ao ângulo central é dado por:

A relação entre o grau e o radiano é:

180° = πradianos = πrad

onde π é um número irracional cujo valor


aproximado é

π ≈ 3, 1416

45
x = θ . R (I)

desde que θ seja dado em radianos.


(III)
Exemplo A mesma relação vale para a velocidade escalar
Na circunferência representada abaixo o raio instantânea (v) e a velocidade angular instantânea
da circunferência mede R = 2 metros. Qual ( ):
o comprimento do arco AB?

v =
R
(IV)

Exemplo
Uma partícula move-se sobre uma
circunferência de raio R = 4 m, com a
velocidade escalar constante v = 8 m/s.
Resolução Calcule a velocidade angular da partícula.

Primeiramente transformamos o ângulo em


radianos:

180° = π rad
60° = θ rad

180° π π
= θ= rad
60° θ 3

A seguir aplicamos a relação (I): Resolução

pela equação (IV) temos:


π 2π
x=q.R= .2=
3 3 v=ω.R
2π v 8
x= m ou: ω = = =2
3 R 4

ω = 2 rad/s
2. VELOCIDADE ANGULAR
A velocidade escalar v é também chamada
de velocidade linear ou velocidade
tangencial.

4. PERíODO E FREQUêNCIA
O período (T) de um movimento circular e uniforme é
o tempo gasto para efetuar 1 volta.
Num movimento circular e uniforme, o tempo para
realizar cada volta é sempre o mesmo e é chamado
de período:
Além da velocidade escalar média, dada por
A frequência (f) do movimento circular uniforme é o
, podemos definir a velocidade angular número de voltas executadas por unidade de tempo:
média ( m) dada por:
f número de voltas
(I)
= Δt
(II)
No Sistema Internacional, a unidade de frequência é
Cuja unidade, no Sistema Internacional, é o o hertz (Hz):
radiano por segundo: rad/s. Pela equação I temos:
s = ( ) . R. Dividindo os dois membros por t:
1 Hz = 1 hertz = 1 rotação por segundo = 1 rps

46
Porém, frequentemente é usada a unidade rotação é importante observar que esta equação só
por minuto (rpm). Se, na equação (I) é válida para os ângulos medidos em
considerarmos 1 volta, o intervalo de tempo Δt será radianos.
igual a 1 período:
Lembrando que
1
f=
T

(II)
ou:

Exemplo
Exemplo Um automóvel,cujos pneus têm raio R =
Uma partícula em movimento circular e 0,30 m, move-se com velocidade constante
uniforme realiza 300 voltas em 1 minuto. de modo que suas rodas giram com
Calcule: frequência f = 12 Hz.

A) A frequência do movimento, em hertz Qual a velocidade do automóvel?

B) O período do movimento, em segundos. Resolução


Resolução
Suponhamos, por um instante, que a roda
número de voltas = 300 estivesse suspensa, girando em torno de um
A) eixo fixo (fig. 1). Nesse caso, cada ponto da
Δt = 1 minuto = 60 segundos
periferia teria uma velocidade escalar v
número de 300 dada por v = 2 π Rf.
f 5 rps = 5
voltas = voltas =
= Hz
Δt 60 s
f = 5 Hz
1 1 1
B) f = T= = = 0,2
T f 5
T = 0,2 s
Fig. 1 Fig. 2
Portanto, para efetuar uma volta a partícula Quando o pneu estiver em contato com o
gasta 0,2 s. solo (Fig. 2) essa velocidade v se transmite
ao automóvel (desde que o pneu não
Na equação II temos: derrape)
1
f= Assim, a velocidade escalar do automóvel é:
T
Por isso, quando o tempo está em segundos v = 2 π Rf = 2 π (0,30)(12)
temos:
v = 22 m/s
1
unidade de f = = s-1
s
Portanto, podemos dizer que: 5.TRANSMISSÃODE
1 Hz = 1 hertz = 1 rps = 1 s-1 MOVIMENTO CIRCULAR
Relações entre ω, T e f
Existem vários tipos de máquinas que usam a
Sendo movimento circular e uniforme transmissão de movimentos circulares como
sabemos que; ilustram as figuras 3 e 4.
Δθ
ω=
Δt

Mas, por definição, quando Δt = T, teremos =1


volta = 2 rad. Assim:


ω= (III)
T
Fig. 3 Fig. 4

47
No caso da bicicleta, por exemplo, o movimento
circular produzido pelo ciclista, ao pedalar, é
transmitido pela corrente à roda traseira.

Os dois tipos principais transmissão estão nas


figuras 5 e 6.

A ) Qual o período da polia B?

B ) Qual a velocidade escalar de um ponto P


da correia?

Resolução

A ) Sendo vA a velocidade escalar de um


ponto da periferia de A e vB a velocidade
escalar de um ponto da periferia de B,
Fig. 5 Fig. 6 sabemos que:

vA = vB
No caso da Fig. 5 a transmissão é feita contato
2πR
direto; em geral, para evitar deslizamento, as rodas mas: v =
T
possuem dentes. No caso da Fig. 6 a transmissão é
2πRA 2πRB
feita por uma correia ou por uma corrente como é o assim: v = =
TA TB
caso da bicicleta.
RA RB
ou: =
TA TB
No caso da Fig. 5, as rodas giram em sentidos
opostos e no caso da Fig. 6 as rodas giram no 18 12
=
3,0 TB
mesmo sentido. Porém, nos dois casos, desde que
haja deslizamento, os pontos das periferias das duas Portanto: TB = 2,0 s
rodas devem ter a mesma velocidade escalar v.
B ) Sendo vP a velocidade do ponto P,
devemos ter:

v = vA = vB

2πRA 2πRB
ou: vP = =
TA TB
Considerando a polia A temos:
2πRA 2π (18 cm)
vP = = = 12π cm/s
Lembrando que v = 2πRf, devemos ter então: TA 3,0 s
vP = 12π cm/s ≈ 38
vA = vB, 2πRAfA = 2πRBfB (VIII) cm/s

ou: RAfA = RBfB

Sabemos também que v = ω . R. Assim, também


podemos escrever:

vA = vB

ω ARA = ω BRB (VIII)

Exemplo
Duas polias A e B, de raio RA = 18 cm e RB =
12 cm, giram sem deslizar, acopladas por
meio de uma correia. O período da polia A é
TA = 3,0 s.

48
4
Treinando (ENEM-2016) A invenção e o acoplamento entre
engrenagens revolucionaram a ciência na época e
propiciaram a invenção de várias tecnologias, como
os relógios. Ao construir um pequeno cronômetro,
1 um relojoeiro usa o sistema de engrenagens
mostrado. De acordo com a figura, um motor é
(FCM) Em um equipamento de DVD, após 3 ligado ao eixo e movimenta as engrenagens fazendo
segundos, o disco gira descrevendo um ângulo de o ponteiro girar. A frequência do motor é de 18 RPM,
e o número de dentes das engrenagens está
30º. Qual a velocidade angular do disco de DVD?
apresentado no quadro.
Dado: considere Pi (π) valendo 3,12.
A) π radianos por segundo
B) π/18 radianos por segundo
C) π/6 radianos por segundo
D) 18π radianos por segundo
E) 18 radianos por segundo

2
(UNIT-SE)

A frequência de giro do ponteiro, em RPM, é


A) 1.
B) 2.
Em um determinado instante, a parte superior do C) 4.
catavento de uma usina eólica, alternativa D) 81.
economicamente viável para geração de energia
E) 162.
elétrica, é atingida, tangencialmente, por ventos que
sopram conforme o esquema mostrado na figura.
Admitindo-se que o catavento, com diâmetro de
2,4m, gira com 45rpm, é correto afirmar que a
velocidade dos ventos, em km/h, é de,
aproximadamente,
A) 10
B) 15
C) 20
D) 25
E) 30

3
(UNCISAL) Os cavalinhos do carrossel de um
parque de diversões encontram-se dispostos a 3,0
m do centro dele. Quando o carrossel efetua uma
volta em 10 s, a velocidade linear média de uma
criança montada num cavalinho deverá ser, em
relação ao solo e em m/s, próxima de:
A) 0,60.
B) 0,90.
C) 1,2.
D) 1,5.
E) 1,9.

49
Colocando em Prática 4
(Específicas) (FCM) Qual a posição ocupada por um corpo 5
segundo depois de ser abandonado a 150 metros de
altura? Desprezar a resistência do ar e considerar a
aceleração da gravidade de 10 m/s2.
1 A) 10 metros
(COPEVE – Téc. Lab. De Física) Uma pedra é B) 50 metros
lançada horizontalmente do topo de uma torre de 20 C) 25 metros
m de altura e atinge o solo em um ponto a 18 m de D) 100 metros
sua base. Considerando que a aceleração da E) 150 metros
gravidade é igual a 10 m/s2, podemos afirmar que a
velocidade com que a pedra foi lançada é igual a
5
A) 6,0 m/s. (FCM) Um corpo leva 5 segundos para à água após
B) 10 m/s. ser abandonado do repouso do alto de uma ponte
C) 9,0 m/s. sobre um rio. Considerando a aceleração da
D) 8,0 m/s. gravidade 10m/s2, com qual velocidade o corpo
E) 7,0 m/s. atinge a água?
A) 2 m/s
B) 50 m/s
2 C) 15 m/s
D) 5 m/s
(UNIT-AL-2014.2) Um ponto material descreve E) 1 m/s
movimento circular uniforme com velocidade linear
de 3,0m/s, com raio de curvatura de 1,5m.
Considerando-se que não existem forças de atrito 6
atuando no sistema, conclui-se que o módulo da (UNCISAL) “Paraquedista rompe a barreira do som
aceleração nesse trecho é igual, em m/s2, a: em queda livre ao saltar da estratosfera.
A) 6,0 O austríaco Felix Baumgartner se tornou o
B) 5,0 primeiro humano a quebrar a barreira do som em
queda livre, em um salto realizado a partir da
C) 4,0
estratosfera. No que se tornou o mais veloz desse
D) 3,0 tipo, o paraquedista atingiu o máximo de 1.342
E) 2,0 km/h nos 4 minutos e 20 segundos antes da
abertura do paraquedas.”
Folha de S. Paulo, Segunda-feira, 15 de outubro de 2012.
3 Disponível em: http://www.folha.uol.com.br/. Acesso em: 18 de
outubro de 2012.
(COPEVE – Téc. Lab. De Física) Dadas as
Sobre o movimento vertical de corpos, dadas as
proposições afirmações a seguir:
I. Quando dois corpos quaisquer são abandonados
I. A velocidade média é sempre igual à metade da de uma mesma altura e caem no vácuo ou no
soma das velocidades inicial e final. ar com resistência desprezível, o tempo de
II. Se a aceleração é nula, o módulo da velocidade queda é igual para ambos, mesmo que suas
é constante. massas sejam diferentes.
II. Quando um corpo cai em queda livre na Terra,
III. Um corpo não pode mover-se segundo uma
onde g = 9,8 m/s2, sua velocidade aumenta de
trajetória circular sem que esteja sujeito a uma 9,8 m/s em 1 s.
aceleração. III. A distância H percorrida por um objeto de
IV. O vetor velocidade, por está sempre na direção massa m que é abandonado em queda livre, a
do movimento, é perpendicular à trajetória. partir do repouso, é H = v2/g, onde v é a
Verifica-se que velocidade com que o objeto atinge o solo e g é
a aceleração da gravidade local.
IV. Uma pedra cai em queda livre de uma altura H,
A) somente I, II e III são verdadeiras.
a partir do repouso, num local onde a
B) somente II e III são verdadeiras. aceleração da gravidade é g, atingindo o solo
C) somente II, III e IV são verdadeiras. com uma velocidade v. Se essa mesma pedra
D) somente III e IV são verdadeiras. for abandonada nas mesmas condições
E) todas são verdadeiras. anteriores, em um local onde a aceleração da

50
gravidade é 4g, então a velocidade ao atingir o
solo será de 4v. verifica-se que está(ão) 8
correta(s):
A) I, II, III e IV. (Ufpe) Um automóvel está se movendo com
B) I, apenas. velocidade constante de 90km/h. as rodas do
C) II, III e IV, apenas. automóvel têm diâmetros de 50cm e rodam sem
D) I e II, apenas. escorregar. Calcule o número de voltas que elas
E) I, II e III, apenas. efetuam em um minuto. Considere  = 3.

7 9
(COMVEST) No dia 15 de junho de 2008, depois de (UNIT) A figura representa um sistema de duas
um jogo sofrido, a seleção brasileira feminina de engrenagens muito utilizado para acoplar sistemas
basquete conquistou a última vaga para os Jogos mecânicos em rotação. Considerando-se os raios das
Olímpicos de Pequim, depois de vencerem as engrenagens iguais a 6,0cm e 2,0cm, e admitindo-
cubanas, numa partida repleta de adrenalina, na se que a engrenagem menor se encontra acoplada
final da repescagem do Pré-Olímpico Mundial de ao eixo de um motor que gira com 600rpm e que π
Madri. Aos 4s finais do jogo, Mama fez um é igual a 3, é correto afirmar que o módulo da
lançamento de bola, fechando o placar do jogo em velocidade angular da engrenagem maior é, em
72 a 67. Considerando que, nesta última bola
rad/s, igual a:
lançada pela jogadora em direção à cesta, a
velocidade e trajetória da bola em um determinado
instante são ilustradas pela figura abaixo, e que os
efeitos do ar são desprezados, a(s) força(s) que
age(m) sobre a bola, nesse instante, pode(m) ser
representada(s) por:
A) 20,0
B) 40,0
C) 60,0
D) 70,0
E) 80,0

10
(UFMG) A figura mostra três engrenagens, E1, E2 e
E3, fixas pelos seus centros, e de raios, R1, R2 e R3,
respectivamente. A relação entre os raios é R1 = R3
< R2. A engrenagem da esquerda (E1) gira no
sentido horário com período T1.

Sendo T2 e T3 os períodos de E2 e E3,


respectivamente, pode-se afirmar que as
engrenagens vão girar de tal maneira que:
A) T1 = T2 = T3, com E3 girando em sentido
contrário a E1.
B) T1 = T3 ≠ T2, com E3 girando em sentido
contrário a E1.
C) T1 = T2 =T3, com E3 girando no mesmo sentido
que E1.
D) T1 = T3 ≠ T2, com E3 girando no mesmo sentido
que E1.
E) T1 ≠ T3 =T2, com E3 em sentido contrário a E1.

51
11 14
(Unicamp) Considere as três engrenagens (Puccamp) Em uma bicicleta que se movimenta
acopladas simbolizadas na figura a seguir. A com velocidade constante, considere um ponto A na
engrenagem A tem 50 dentes e gira no sentido periferia da catraca e um ponto B na periferia da
horário, indicado na figura, com velocidade angular roda. Analise as afirmações:
de 100rpm(rotação por minuto). A engrenagem B I. A velocidade escalar de A é igual à de B.
tem 100 dentes e a C tem 20 dentes. II. A velocidade angular de A é igual à de B.
III. O período de A é igual ao de B.
Está correto SOMENTE o que se afirma em:
A) I
B) II
C) III
D) I e III
A) Qual é o sentido de rotação da engrenagem C? E) II e III
B) Quanto vale a velocidade tangencial da
engrenagem A em dentes/min?
C) Qual é a velocidade angular de rotação (em rpm) 15
da engrenagem B?
(Puccamp) Em uma bicicleta o ciclista pedala na
coroa e o movimento é transmitido à catraca pela
12 corrente. A freqüência de giro da catraca é igual à
da roda. Supondo os diâmetros da coroa, catraca e
(Ufmg) A figura a seguir representa três bolas, A,B roda iguais, respectivamente, a 15 cm, 5,0 cm e 60
e C, que estão presas entre si por cordas de 1,0m cm, a velocidade dessa bicicleta, em m/s, quando o
de comprimento cada uma. As bolas giram com ciclista gira a coroa a 80 rpm, tem módulo mais
movimento circular uniforme, sobre um plano próximo de:
horizontal sem atrito, mantendo as cordas esticadas.
A massa de cada bola é igual a 0,5kg, e a velocidade
da bola C é de 9,0m/s.

A) 5
B) 7
C) 9
A alternativa que indica como se relacionam as
D) 11
velocidades tangenciais vA, vB e vC das bolas A, B e
E) 14
C e seus respectivos períodos TA, TB e TC é:
A) vA < vB < vC ; TA = TB = TC .
B) vA = vB = vC ; TA = TB= TC .
C) vA > vB > vC ; TA = TB = TC .
16
D) vA = vB = vC ; TA > TB > TC . (Unifesp) Pai e filho passeiam de bicicleta e andam
E) vA = vB = vC ; TA < TB < TC . lado a lado com a mesma velocidade. Sabe-se que o
diâmetro das rodas da bicicleta do pai é o dobro do
diâmetro das rodas da bicicleta do filho. Pode-se
13 afirmar que as rodas da bicicleta do pai giram com:
(Ita) Uma partícula move-se ao longo de uma
A) a metade da freqüência e da velocidade angular
circunferência circunscrita em um quadrado de lado
com que giram as rodas da bicicleta do filho.
L com velocidade angular constante. Na
B) a mesma freqüência e velocidade angular com
circunferência inscrita nesse mesmo quadrado, outra
que giram as rodas da bicicleta do filho.
partícula move-se com a mesma velocidade angular.
C) o dobro da freqüência e da velocidade angular
A razão entre os módulos das respectivas
com que giram as rodas da bicicleta do filho.
velocidades tangenciais dessas partículas é:
D) a mesma freqüência das rodas da bicicleta do
A) √2
filho, mas com metade da velocidade angular.
B) 2√2
E) a mesma freqüência das rodas da bicicleta do
C) √2/2
filho, mas com o dobro da velocidade angular.
D) √3/2
E) 2√3/2

52
17
(FCM) No movimento harmônico simples:
I. Frequência é o numero de oscilações completas
efetuadas na unidade de tempo.
II. Período é o intervalo de tempo de uma
oscilação completa.
III. Período e frequência são diretamente
proporcionais.
A) Apenas I e III estão corretas
B) Apenas I e II estão corretas
C) Apenas II e III estão corretas
D) Apenas III está correta
E) Todas estão corretas

18
(FCM-2014.2) Duas força, FA e Fx , de módulos
2,5 e 1,5 respectivamente, formando os vetores A e
X mostrados na figura abaixo, produzem uma força
resultante F. Determine o módulo da força F. Dado:
Sen 60° = 0,866; Cos 60° = 0,500; Tg 60° = 1,732

A) 5 N
B) 7 N
C) 12,25 N
D) 14,25 N
E) 3,5 N

53
Gabarito
01. C
02. A
03. B
04. C
05. B
06. D
07. B
08. 1000 voltas
09. A
10. D
11. A) horário; B) 5.103 dentes/min C) 50 rpm
12. A
13. A
14. E
15. B
16. A
17. B
18. E

54
Na fig. 2 o garoto “puxa” o barco; dizemos
então que o garoto aplica uma força sobre o barco.
CAPÍTULO 3 Na fig. 3 o jogador chuta a bola, aplicando
sobre ela uma força.
Newton introduziu o conceito de força a
distância, isto é, forças exercidas sem que exista
contato entre os corpos. Por exemplo, para explicar
As Leis de o movimento da Terra em torno do Sol (Fig. 4),

Newton Newton supôs que o Sol exerce uma força sobre a


Terra (mais tarde analisaremos essa força em
detalhe)

CONCEITO DE FORÇA
Na Cinemática estudamos os conceitos de
velocidade e aceleração. Mas falta explicar como
descobrir se um determinado corpo terá ou não
aceleração e qual o valor dessa aceleração.
O primeiro a apresentar explicações
adequadas sobre o movimento dos corpos foi o
inglês Isaac Newton (1642 - 1727), em um
importantíssimo trabalho intitulado Princípios
Matemáticos da Filosofia Natural, publicado em
1687.

Hoje isso nos parece óbvio mas, no tempo


de Newton, foi uma novidade. Na realidade a
maioria dos cientistas da época, inicialmente,
recusaram essa ideia de Newton; para eles era uma
absurdo pensar em forças que atuam a distância.
Uma outra contribuição importante de
Newton baseou sua análise dos movimentos
Newton foi a unificação dos " céus " e da Terra.
em três leis, que apresentamos adiante. Essas leis
Antes de Newton, a ideia predominante era que os
envolvem o conceito de força e uma primeira
corpos celestes obedeciam a leis diferentes dos
contribuição de Newton foi ampliar a noção de força
corpos terrestres. Newton afirmou que todos os
que havia até sua época.
corpos do Universo obedeciam às mesmas leis.
Antes de Newton, consideravam-se como
forças apenas os " puxões " e " empurrões " como,
por exemplo, nas situações ilustradas nas figuras a
seguir.

Fig. 3
Na fig. 1 o rapaz empurra o carro; dizendo
então que ele está aplicando uma força sobre o
carro.

55
Para Newton, a força que a terra exerce percebemos que o corpo percorrerá uma distância
sobre a Lua (Fig. 5) é do mesmo tipo (e obedece às bem maior, até parar.
mesmas leis) que a força exercida pela Terra sobre
uma maçã (Fig. 6), Numa situação ideal, em que o atrito e resistência
do ar fossem eliminados, o corpo nunca pararia.
Exemplo
PRIMEIRA LEI DE NEWTON Imaginemos uma pessoa de pé, sobre um vagão de
A primeira lei de Newton explica como se trem inicialmente parado ( fig. 8 ) . Se,
comporta um corpo quando não há nenhuma força repentinamente o trem entra em movimento a
atuando sobre ele. Segundo ele: pessoa, que estava em repouso, tenderá a ficar em
Todo corpo continua em seu estado de repouso ou repouso em relação ao solo. Assim, ela terá a
de movimento retilíneo uniforme, a menos que seja sensação de que foi lançada para trás em relação ao
forçado a mudar seu estado por forças impressas trem ( Fig. 9 ).
sobre ele.
Isto significa que, se um corpo está
inicialmente em repouso, ele só entrará em
movimento se for aplicada uma força sobre ele.
Além disso se, depois de iniciado o movimento,
eliminarmos todas as forças que atuam sobre o
corpo, este deverá seguir para sempre em linha
reta, com velocidade constante.
Para Newton, a matéria tem uma
propriedade denominada inércia. A inércia de um
corpo faz com que ele resista a alterações de sua
velocidade. Para alterarmos a velocidade de um
corpo, devemos aplicar sobre ele uma força. Por
causa disso, a Primeira Lei de Newton é chamada
também de Lei da Inércia.
A Lei da Inércia nos diz qual é o movimento Exemplo
de um corpo quando não há forças atuando sobre Um cavaleiro está inicialmente em movimento sobre
ele. Porém, essa é uma situação ideal. Em situações um cavalo. Se, repentinamente o cavalo pára, a
reais nunca um corpo está totalmente livre da ação tendência do cavaleiro é, por inércia, continuar em
de forças. Porém, há situação em que o resultante movimento e, assim, é lançado para a frente.
das forças é nula e tudo se passa como se não
houvesse forças atuando.
Exemplo
Suponhamos que um corpo seja lançado com
velocidade v0 sobre uma superfície plana e
horizontal como ilustra a Fig. 6.

Exemplo
Imaginemos um garoto girando uma pedra presa a
Pela Lei da Inércia, se não houver forças atuando um fio ( Fig. 11 ). A pedra é mantida em movimento
sobre o corpo, este deverá seguir com velocidade circular, devido à força aplicada pelo fio sobre a
constante e em linha reta. Porém, o que pedra. Se, repentinamente, o fio arrebenta ( Fig. 12
normalmente ocorre é que o corpo acaba parando ), por inércia a tendência da pedra é prosseguir em
linha reta com velocidade constante. Na realidade
após percorrer um espaço . Porém isso ocorre esse movimento sofrerá um desvio devido à força de
devido a forças de atrito que atuam sobre atração da Terra. Porém, no momento em que o fio
se parte, a tendência é seguir em linha reta.
o corpo. Uma dessas forças é a resistência do ar e a

outra é a força de atrito , exercida pela


superfície. Mais tarde estudaremos essa força em
detalhes. Mas já podemos adiantar que ela é devida
à aspereza das superfícies em contato.
Se conseguirmos polir as superfícies, tornando-as
mais lisas, ao repetirmos o experimento,

56
-b) mesma direção (são paralelas);
SEGUNDA LEI DE NEWTON -c) sentidos contrários.
Newton mostrou que a força é uma grandeza
vetorial. Assim, quando temos várias forças
atuando sobre um corpo, para obtermos o efeito
dessas forças, efetuamos sua soma, de acordo com
as regras vistas nas aulas de vetores. Por exemplo,
=-
se sobre um corpo atuam duas forças (Fig.
13), efetuamos sua soma, usando a Regra do OBS. IMPORTANTE!
Paralelogramo (Fig. 14) “A força de ação nunca anula a sua reação, pois
atuam em corpos distintos”.
O movimento de um foguete (ou de um avião a jato)
ocorre por um efeito semelhante ao do exemplo
anterior.
O foguete lança gases num sentido (Fig. 12) sendo
empurrado no sentido oposto.

A força é a resultante de , isto é, a

força atuando sozinha, produz o mesmo efeito que

as forças atuando juntas. Mas qual é esse Na Fig. 13 representamos uma pessoa andando. O
efeito? Isso é respondido pela Segunda Lei de pé da pessoa empurra o chão para trás exercendo
Newton:
sobre o chão a força . Pela Lei da Ação e Reação o

chão exerce a força que faz a pessoa se


Sendo a resultante de todas as forças que movimentar.
atuam sobre um corpo, temos O mesmo efeito explica o movimento do automóvel
(Fig. 14). A roda que está ligada ao motor, empurra

o chão para trás (Força ) e o chão empurra o

onde m é a massa do corpo e é a aceleração automóvel para frente ( Força )


do corpo.

Portanto, o efeito de uma força é produzir


aceleração, a qual é uma grandeza vetorial. Pelo
fato de a massa ser uma grandeza positiva, a

equação nos informa que a aceleração é Porém, nestes dois casos, é necessário que exista
um vetor que tem a mesma direção e o mesmo atrito entre os pés da pessoa e o chão (ou entre o
pneu e o chão). Se não houver atrito, nem a pessoa
sentido que a força resultante ( Fig. 15 ).
nem o automóvel conseguirão exercer a força
sobre o chão.
É importante ressaltar que as forças de ação e
reação atuam em corpos distintos e, assim, não
podemos dizer que elas se equilibram.

No Sistema Internacional de Unidades (S I) a


unidade de massa é o quilograma e a unidade de PESO
força é o newton. No estudo da Cinemática nós vimos que um corpo
abandonado próximo da superfície da Terra (ou de
um planeta qualquer) cai com uma aceleração
A TERCEIRA LEI DE NEWTON, constante g (se desprezarmos a resistência do ar).

PESO E NORMAL
Ora, de acordo com a segunda lei de Newton, as
acelerações são produzidas por forças. Assim, para
explicar a queda acelerada dos corpos, admitimos a
Quando um corpo (2) exerce uma força num
existência de uma força exercida pela Terra sobre os
corpo (1), este também exerce no corpo (2) uma
corpos. A essa força damos o nome de peso e o
força de tal forma que as forças tenham:
representaremos por .
-a) mesma intensidade = ;

57
O peso de um corpo tem a direção de uma reta que
passa aproximadamente pelo centro da Terra (Fig. O QUILOGRAMA-FORÇA
1). A unidade de força do Sistema Internacional é o
newton. Porém, às vezes, ainda é usada uma antiga
unidade de força chamada quilograma - força e
simbolizada por kgf definida como sendo
equivalente à intensidade do peso de um corpo de
massa 1 kg num local em que a aceleração da
gravidade tem o valor gn = 9,80665 m/s2 9,81
m/s2 chamado de aceleração normal da
gravidade.

Na figura, representamos os pesos de dois corpos A


e B.
Desprezando a resistência do ar, se abandonarmos
um corpo, próximo da superfície da Terra, a única
p=m.g
força que atuará sobre o corpo é o seu peso . Pela
1 kgf = (1 kg) . (9,80665 m/s2)
segunda lei de Newton temos:
1 kgf = 9,800665 newtons
1 kgf = 9,80665 N = 9,81 N

FORÇAS ENTRE BLOCOS


Consideremos a situação representada na Fig. 1
onde dois blocos A e B, encostados um no outro
apoiados sobre uma superfície horizontal, são
empurrados por uma força horizontal .

Mas neste caso a força resultante é o peso e a


aceleração é a aceleração da gravidade.

Vamos agora calcular a intensidade da força que um


bloco faz sobre o outro. Para isso vamos imaginar os
blocos separados como na Fig. 3
Substituindo na equação ( I ) obtemos:

Ao aplicarmos sobre o bloco A a força , o bloco A

DINAMÔMETRO "empurra" o bloco B aplicando a ele a força . Pela


Na Fig. 19 representamos uma mola cuja Lei de Ação e Reação, o bloco B aplica sobre A a
extremidade superior está presa a um suporte S força sendo:
(Fig. 19a).
| 2 | = | 1 | = F1
Se aplicarmos à outra extremidade uma força Façamos um novo desenho marcando apenas as
como mostra a Fig. 19b, a mola sofre uma intensidades das forças (Fig. 4):
deformação. Se acrescentamos uma escala
graduada e um ponteiro, (Fig. 19c) obtemos um
instrumento que pode medir intensidades de forças.

FORÇAS ENTRE BLOCOS E FIOS


Na fig. 5 representamos dois blocos A e B, ligados
por uma corda C, de massa desprezível, isto é, m C =
massa de C 0.

58
Imaginemos agora os blocos separados como intensidade T e entre o corpo B e o fio também há
mostra a Fig. 7. um par de forças de intensidade T.

Quando aplicamos sobre o bloco B a força , o bloco


B puxa a corda por meio da força . Pela lei da ação
e Reação, a corda aplica sobre o bloco B a força
. Supondo que PA > PB, se abandonarmos o sistema
A corda por sua vez, puxa o bloco A por meio da em repouso, a tendência será A descer e B subir,
isto é,
força . Pela lei da ação e reação, o corpo A aplica
PA > T e T > PB
sobre a corda a força . Assim, aplicando a segunda lei de Newton aos
Façamos um novo desenho marcando as blocos obtemos:
intensidades das forças (Fig. 8)
PA - T = mA . a
T - P B = mB . a

onde a é o módulo da aceleração de cada bloco.


Aplicando a Segunda Lei de Newton à corda temos:
Resolvendo o sistema formado pelas duas equações
F1 - F2 = mC . a (I)
obtemos os valores de a e T.
Mas, a corda tem massa desprezível, isto é, mC 0.
Substituindo em I:

F1 - F2 = mc . a
F1 - F2 = 0 . a POLIA MÓVEL
F1 - F2 = 0 Na fig. 4 representamos um sistema onde há duas
polias. A polia α fixa, isto é, o seu eixo é fixo; ela
F1 = F2 pode apenas girar em torno do seu eixo. Já a polia β
é móvel; ela pode subir ou descer dependendo dos
Assim, quando a corda tem massa desprezível valores das massas de A e de B.
podemos admitir que, nos dois extremos da corda,
as forças têm a mesma intensidade (Fig. 9)

As forças F1 e F2 são chamadas de trações. Assim,


podemos admitir que numa corda (ou fio) de massa
desprezível (fio ideal) nos dois extremos as trações
têm a mesma intensidade.

POLIAS
As forças exercidas nos blocos e nos fios estão
POLIA FIXA representadas na Fig. 5. Suporemos que os fios e as
Na fig. 1 representamos dois corpos A e B ligados polias são ideais.
por um fio ideal que passa por uma polia que pode
girar sem atrito em torno de um eixo preso ao teto.
Vamos supor que a massa da polia seja desprezível
(polia ideal).

Na fig. 2, PA e PB são as intensidades dos pesos de A


e B. Entre o corpo A e o fio há um par de forças de

59
Pelo fato de o bloco B estar ligado ao eixo da polia
β, a força "para cima" que atua sobre B, tem
intensidade 2T.
Vemos então que um sistema formado por uma
polia fixa e uma polia móvel é útil para suspender
objetos (Fig. 7).

Px = P. sen θ = m.g.sen θ
Py = P. cos θ = m.g.cos θ

Como não há movimento na direção da reta y, as

forças e devem se cancelar:

F N = Py

Assim, neste caso, a resultante é a força :


Px = m . a
mg sen θ = m . a
a = g . sen θ
Na fig. 7 quando o indivíduo aplica ao fio uma força
de intensidade T, consegue manter suspenso um
corpo de peso 2 T. Esse é o princípio de FORÇA ELÁSTICA
funcionamento dos guindastes. Na Fig. 1 representamos uma mola presa a um
PLANO INCLINADO suporte e apresentando comprimento L0 quando
livre da ação de forças. Esse comprimento é
chamado de comprimento natural.
Na fig. 1 representamos um bloco abandonado sobre
uma superfície plana S, que tem uma inclinação com
a horizontal. As únicas forças que atuam sobre o

bloco são o seu peso e a força normal exercida


pela superfície S sobre o bloco.
Neste caso o movimento do bloco deverá ocorrer ao
longo da reta x (fig. 2). Assim, neste caso, é
interessante decompor o peso em duas

componentes , nas direções das retas


perpendiculares x e y.

A aplicação da força à mola, faz com que ela


estique passando a ter um comprimento L. A
diferença entre L e L0 é a deformação x da mola.
x = L - L0
Quando a deformação x é pequena em
comparação com o comprimento natural L0, a
experiência mostra que

Fel =K.x (I)

onde k é uma constante que depende da mola e é


chamada de constante elástica da mola.
Dito de outro modo: a intensidade de é
proporcional a x.

60
A equação (I) aplica-se também quando a mola é
comprida (Fig. 2). COEFICIENTE DE ATRITO
Pelo fato de a equação (I) ser do 1° grau, o gráfico A experiência mostra que o módulo da força de
de F em função de x é retilíneo (Fig. 3).
atrito cinético é dada por:

FA = μc . N

onde FN é a intensidade da força normal atuante no


corpo e μc é um número chamado coeficiente de
atrito cinético, o qual depende dos materiais do
corpo e da superfícies de contato; esse coeficiente
depende também do estado de polimento das
superfícies em contato.
UNIDADE DA CONSTANTE ELÁSTICA
Da equação (I) tiramos:
ATRITO ESTÁTICO
Vimos que a força de atrito pode existir mesmo que
não haja deslizamento entre as superfícies. Essa
força de atrito é chamada de estática e vamos
agora passar a estudá-la.
Na fig. 1 representamos uma situação em que um
indivíduo aplica uma força horizontal sobre um
Assim, no Sistema Internacional temos: bloco apoiado sobre uma mesa. É possível que o
newton N indivíduo não consiga mover o bloco, devido à força
unidade de k = =
metro m
de atrito que se opõe à tendência de
deslizamento. Neste caso a força de atrito é estática
FORÇA DE ATRITO pois não há deslizamento. Vamos analisar essa
situação com mais detalhes.

ATRITO CINÉTICO

Imaginemos um bloco deslizando sobre uma


superfície S, puxado por uma força , como ilustra a
Fig. 1

Imaginemos inicialmente o bloco sobre a mesa, em


repouso, antes de o indivíduo aplicar a ele a força
(Fig. 2) . Nesse caso não há ainda força de atrito.

Em geral observamos a existência de uma força


que se opõe ao deslizamento. Essa força é exercida
pela superfície S sobre o bloco e é chamado de
força de atrito.
A principal causa da força de atrito é o fato de as
superficíes apresentarem irregularidades, são
ásperas (Fig. 2)

No entanto devemos considerar também as forças


de atração entre as moléculas do bloco e moléculas
da superfície.

61
do corpo e da área de alguma secção reta do corpo.
Suponhamos que o indivíduo aplique uma força Chegou-se então à seguinte fórmula: R = cv2, onde
(Fig. 3) mas o bloco não se move. Isto significa que R é a intensidade da força de resistência do ar na
a força de atrito cancela o efeito da força , isto é, direção do movimento e em sentido contrário, v é a
FA = F1 velocidade do corpo e c a constante de
Suponhamos agora que o indivíduo aumente a proporcionalidade.
Quando um corpo é deixado cair no ar, sua
intensidade da força , passando para o valor F2 velocidade começa a aumentar devido à aceleração
(Fig. 4). Pode acontecer que apesar disso, o bloco gravitacional. Contudo, aumenta também a força
ainda não se mova. Isto significa que a intensidade resistente em função do quadrado da velocidade,
da força de atrito também, aumentou para o valor até que ela se iguala ao valor da força peso,
de modo que a força de atrito continua tornando assim nulo o módulo da resultante, o que
implica aceleração nula e, portanto, velocidade
cancelando o efeito da força aplicada pelo constante a partir daí, quando o corpo passa a cair
indivíduo: em MRU. A esse valor máximo de velocidade dá-se o
nome de velocidade limite. Isso acontece nos saltos
com paraquedas, permitindo com que os
paraquedistas cheguem ao solo em MRU e não em
Percebemos então uma característica importante da
movimento acelerado.
força de atrito estática: ela tem intensidade variável.
Porém, a experiência mostra que a força de atrito
não aumenta indefinidamente, isto é, se o indivíduo
aplicar uma força suficientemente intensa,
conseguirá tirar o bloco do repouso. Portanto, existe
um valor máximo para a força de atrito, chamada de

força máxima de atrito .


Experimentalmente, verifica-se que a força máxima
de atrito é dada por:

FAm = e .N
Onde FN é a intensidade da força normal e e é um
coeficiente chamado coeficiente de atrito estático o Elevadores em movimento vertical
qual depende dos materiais em contato (e do estado
de polimento).Na maioria dos casos, para um Todos nós já entramos em um elevador. No início
mesmo par de materiais em contato, o coeficiente ficamos com um pouco de receio: o que aconteceria
de atrito estático é maior do que o cinético ( e > c). se ele parasse no meio de seu percurso? Se os
No entanto, às vezes pode acontecer que sejam cabos de sustentação arrebentassem, ele cairia com
iguais. Assim, em geral, temos toda velocidade, como vemos em alguns filmes?
Bom, não é tão perigoso como às vezes vemos no
cinema. Na verdade, o elevador é um local bem
e c interessante para estudarmos alguns conceitos
sobre Física. Por exemplo, na maior parte do seu
Para a situação deste exemplo podemos fazer um percurso ele descreve um movimento uniforme, só
gráfico da intensidade da força de atrito (FA) em perceberemos a variação de velocidade em seu
movimento inicial ou final. Vamos então analisar o
função da intensidade da força aplicada pelo comportamento de um corpo no interior de um
indivíduo. O gráfico está na figura a seguir. elevador.

Consideremos que uma pessoa de massa m e


peso esteja sobre uma balança (modelo usado em
farmácias) colocada no interior de um elevador,
como mostra a figura acima. Suponhamos então que
o mostrador da balança nos mostre os valores em
unidades de força.
Sabemos que a pessoa sobre o prato da balança
aplica uma força e, de acordo com a Lei da Ação
RESISTÊNCIA DO AR – VELOCIDADE e Reação, o prato da balança exerce sobre a pessoa
LIMITE uma força de mesma intensidade, porém de sentido
Estudos experimentais têm demonstrado que a contrário, portanto a força é - . Não podemos
força de resistência do ar a um corpo em movimento nos esquecer de que ainda sobre a pessoa está
é proporcional ao quadrado de sua velocidade e que atuando a força peso .
a constante de proporcionalidade depende da forma

62
Portanto, o mostrador da balança deverá mostrar o Nesse caso, teremos:
módulo da força aplicada no prato, ou seja, deverá
mostrar o valor de . Caso o elevador esteja em P> FN
repouso ou movendo-se verticalmente com
velocidade constante (subindo ou descendo), a
resultante das forças sobre o indivíduo é nula. Dessa P-FN=m.a
forma: FN=m.g-m.a
FN=P → FN=m.g
Isto é, a marcação indicada no mostrador da
balança é igual ao peso do indivíduo. De tal modo, FN=m.(g-a)
podemos dizer que para um elevador em repouso ou
MRU na vertical a força normal é igual ao peso.
No entanto, se o elevador estiver se movimentando
com aceleração não nula, a resultante das forças
sobre o indivíduo não será mais nula. Assim, a força
normal é diferente do peso, isto é, a balança não
marcará o peso do indivíduo. Nesse caso, o valor
de (que é o que a balança assinala) é chamado
de peso aparente. Vamos analisar então os casos
em que o elevador sobe ou desce, em movimento
acelerado ou retardado, com aceleração de módulo
a, lembrando que: Nessa situação o elevador desce acelerado
- num movimento acelerado, a força resultante Nesse caso, teremos:
tem o mesmo sentido do movimento ;
P> FN
- num movimento retardado, a força resultante tem
sentido oposto ao do movimento.
P-FN =m.a
FN=m.g-m.a

FN=m.(g-a)

Nessa situação o elevador está subindo acelerado


Nesse caso, teremos:

FN>P

FR= FN-P=m.a
Nessa situação o elevador desce retardado
FN=m.g+m.a Nesse caso, teremos:

FN=m.(g+a) FN>P

FN-P=m.a
FN=m.g+m.a

FN=m.(g+a)

Nessa situação o elevador sobe retardado

63
trajetória, a velocidade é representada por um
Força vetor tangente à trajetória: na posição A a

Centrípeta velocidade é , na posição B a velocidade é e

FORÇA E TRAJETÓRIA
na posição C a velocidade é . Durante o

Até agora consideramos as forças atuantes em movimento, a força resultante provoca dois tipos
corpos que têm trajetória retilínea. Vimos que, de mudança na velocidade:
I. Ocorre mudança na direção da velocidade. à
nesses casos a força resultante tem sempre a
medida que a pedra cai, a direção do vetor
mesma direção da trajetória (Fig. 1). Além disso a
velocidade vai mudando.
aceleração da partícula é representada por um vetor
II. Ocorre mudança no módulo da velocidade. O
que tem a mesma direção e sentido que , valor numérico da velocidade vai aumentando à
valendo a segunda lei de Newton: medida que a pedra cai.

=m. De modo geral a análise dos movimentos curvos é


complexa e, assim, nesta aula vamos nos limitar a
estudar um caso especial: o movimento circular
uniforme.

Vimos também que, se o movimento for acelerado, MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME


Na fig. 5 representamos uma partícula em
tem o mesmo sentido que (Fig. 2), isto é, a movimento circular e uniforme, no sentido horário.
força resultante é a favor do movimento. Porém,
quando o movimento for retardado, tem

sentido oposto ao de , (fig. 3), isto é, a força


resultante é contrária ao movimento.

Em cada ponto da trajetória o vetor velocidade é


tangente à trajetória. à medida que a partícula se
move, a direção do vetor velocidade vai mudando e
No caso de a trajetória não ser retilínea, a força assim podemos dizer que
resultante não tem a mesma direção que a x y z
velocidade. Consideremos por exemplo a situação Porém, como o movimento é uniforme, o módulo
ilustrada na fig. 4, em que um menino joga uma da velocidade é constante:
pedra.
| x| = | y| = | z| = v
Nesse caso verifica-se que a força resultante aponta
para o centro da circunferência:

- na posição x a força resultante é

- na posição y a força resultante é

- na posição z a força resultante é


Pelo fato de a força resultante apontar para o
centro da circunferência, dizemos que é uma
força centrípeta. No estudo de geometria
Nesse caso a trajetória da pedra é uma curva. Se
aprendemos que uma reta tangente a uma
nós desprezarmos a resistência do ar, a única força
circunferência (Fig. 6) é perpendicular à reta que
passa pelo ponto de tangência (T) e pelo centro (C)
que atua na pedra após o lançamento, é o peso ,
da circunferência. Portanto, no caso do movimento
isto é, o peso é a força resultante. Em cada ponto da

64
circular e uniforme (Fig. 5) a força resultante e a
velocidade são perpendiculares, em cada ponto da onde é a força resultante e, é a aceleração
trajetória. centrípeta:

O módulo da aceleração centrípeta também pode ser


expresso usando a velocidade angular Ω

Exemplo 1
Na figura abaixo representamos uma situação em
que um pequeno bloco de massa m = 0,50 kg gira
Observando a Fig. 5 percebemos que a direção da
em movimento circular uniforme preso a um fio
força resultante vai mudando durante o movimento.
ideal o qual está fixo no ponto C, e sobre uma mesa
Porém, verifica-se que o módulo da força resultante
lisa. Sabendo que o raio da circunferência é R =
é constante:
0,25 m e que a velocidade do bloco tem módulo v =
3,0 m/s, calcule:

Pode-se ainda mostrar que:

(I)

onde m é a massa da partícula, v é o módulo da A) O módulo da tração no fio


velocidade e R é o raio da circunferência. B) O módulo da aceleração do bloco
às vezes é conveniente expressar o valor de FR em Resolução
função da velocidade angular ω. Lembrando que: Na figura abaixo representamos as forças que atuam
v = ω. R
temos: no bloco: o peso , a força normal e a tração do

m
= fio .
Ω2R

FR = m Ω 2R (II)

ACELERAÇÃO CENTRÍPETA
Façamos uma alteração na equação I: Neste caso o peso e a força normal se cancelam (FN
= P) e, assim, a resultante sobre o bloco é a tração
=m
(III) .
Lembrando da segunda lei de Newton (FR = m . a), Como movimento é circular e uniforme, devemos
ter:

o termo é chamado de módulo da aceleração


centrípeta ac:

ac = (III)

B) Como o movimento é uniforme não há aceleração


Assim, a segunda lei de Newton para o movimento escalar. Porém há aceleração centrípeta:
circular uniforme fica (Fig. 7):

(IV)
=m.

Observe que a unidade da aceleração centrípeta é a


mesma da aceleração escalar: m/s2
Exemplo 2

65
Um automóvel percorre um trecho curvo de uma Esta é a velocidade máxima. Se o automóvel tiver
estrada plana e horizontal. Sabe-se que o raio de uma velocidade menor que essa, a força de atrito
curvatura desse trecho é R = 144 m, a aceleração será inferior ao seu valor máximo.
da gravidade é g = 10 m/s2 e o coeficiente de atrito Exemplo 3
estático entre os pneus e a estrada é Um automóvel de massa m = 800 kg percorre um
e = 0,40.
Calcule a velocidade máxima que esse automóvel trecho de estrada como mostra a figura, com
pode ter nesse trecho, sem derrapar. velocidade escalar constante v = 10 m/s. Os trechos
Resolução XAY e ZBW são arcos de circunferência
Na Fig. a representamos o automóvel e a estrada
vistos de cima e na Fig. b o automóvel visto de de raio R = 160 m. Sabendo que g = 10 m/s2,
frente. calcule o módulo da força normal exercida pela
estrada, sobre o automóvel, nos pontos A e B.

Resolução

O peso do automóvel tem módulo:


P = m . g = (800 kg) (10 m/s2)
P = 8000 N
Na figura I a seguir representamos as forças
verticais que atuam no automóvel, nas posições A e
B.

As forças que atuam no automóvel são o peso ,a

força normal e a força de atrito . Por inércia,


a tendência do automóvel é seguir em linha reta
mas a força de atrito impede que isso ocorra. Na
vertical a força normal e o peso se cancelam (FN =
P). Assim, a força resultante é a força de atrito, a
qual aponta para o centro (C) da circunferência. Quando o automóvel passa pelo ponto A o centro da
Portanto: circunferência (C) está acima da estrada mas,
quando ao automóvel passa pelo ponto B o centro
(C) da circunferência está abaixo da estrada. Como
a força resultante deve apontar para o centro, na
posição A ela aponta para cima (Fig II) e na posição
Por outro lado, percebemos que a força de atrito é B ela aponta para baixo (Fig. III).
estática pois não há deslizamento, as rodas apenas
rolam. Supondo que a força de atrito esteja com seu
valor máximo, temos:

FA = e FN = e P= e mg (II)
De I e II temos:

66
No ponto A devemos ter:
normal . Neste caso a força resultante tem
intensidade dada por:
FR = FN + P
Assim:

No ponto B devemos ter:

B) Como vimos acima, no ponto mais alto temos:

Observando essa equação vemos que, à medida que


v diminui, diminui também o valor de FN. Portanto, a
velocidade mínima corresponde a FN = 0. Assim,
quando a velocidade for mínima, teremos:

Exemplo 4
Em alguns circos existe espetáculo conhecido com "
globo da morte ". Dentro do globo um

motociclista move-se em um plano vertical.


Suponhamos que a massa da moto juntamente com
o motociclista seja m = 480 kg, que o raio do globo
seja R = 3,6 m e que g = 10 m/s2.

Exemplo 5
A) Calcule a intensidade da força normal exercida
Uma partícula de massa m = 0,40 kg está presa a
pelo globo sobre a moto, no ponto mais alto da
um fio ideal o qual por sua vez está preso ao teto de
trajetória, supondo que ele passe por esse ponto
uma sala. O conjunto é posto a girar de modo que a
com velocidade v = 5,0 m/s.
partícula descreve uma circunferência de raio R =
B) calcule a menor velocidade com que a moto pode
1,2 m ,situada num plano horizontal, como ilustra a
passar pelo ponto mais alto, sem perder o contato
figura. Esse sistema é chamado de pêndulo cônico
com o globo.
pois enquanto a partícula executa uma volta, o fio
Resolução
descreve a superfície de um cone. Sabendo que g=
A) O peso total da moto junto com o motociclista é:
P = m . g = (480 kg) (10 m/s2) = 4800 N 10 m/s2, sen = 0,60 e cos = 0,80, calcule a
intensidade da tração no fio e o módulo da
velocidade da partícula.

Na figura acima representamos as forças que atuam


Resolução
Na figura I representamos as forças que atuam na
na moto no ponto mais alto: o peso e a força
partícula: o peso e a tração exercida pelo fio.

67
Exemplo 6
Em alguns parques de diversões existe um
brinquedo chamado rotor o qual é uma sala de
formato cilíndrico. Uma pessoa entra na sala e
encosta-se na parede. A sala começa então a girar,
com velocidade angular (Ω) crescente. Depois de
algum tempo, o chão da sala desce e no entanto a
pessoa não cai, é como se ela ficasse grudada na
parede.

Na Fig. II usamos a regra do paralelogramo para


determinar a resultante dessas duas forças. A força
resultante deve apontar para o centro da
circunferência e seu módulo deve ser dado por:

Suponhamos que o raio da sala seja R = 2,5 m, que


a aceleração da gravidade seja g = 10 m/s2 e que o
coeficiente de atrito estático entre a roupa da
pessoa e a parede seja e = 0,16. Calcule o valor
Na Fig. III destacamos o triângulo sombreado da mínimo de Ω de modo que a pessoa não caia.
Fig. II, onde Resolução
P = m . g = (0,40 kg) (10 m/s2) Depois que chão desce a tendência do indivíduo
P = 4,0 N seria cair. O que impede que isso aconteça é a força
Nesse triângulo retângulo temos:
de atrito , cujo sentido é para cima, isto é ela se
opõe à tendência de deslizamento. As outras forças

que atuam na pessoa são o seu peso e a força

normal exercida pela parede.

Também no triângulo retângulo da Fig. III temos:

Se o indivíduo não cai é porque a força de atrito se


cancela com o peso:
FA = P = m . g (I)
Por outro lado o centro do indivíduo está
descrevendo a trajetória circular de centro C e a

força normal (que aponta para o centro) é a


força resultante. Como vimos na teoria, a força

68
resultante pode ser expressa usando a velocidade
angular Ω:
FR = m Ω2R
Portanto: FR = FN = m Ω2R (II)
Neste caso a força de atrito é estática pois não há
deslizamento. Supondo que a força de atrito tenha
atingido seu valor máximo temos:
FA = e . FN (III)
Substituindo (I) e (II) em (III):

69
3
Treinando (COPEVE – UAB) No arranjo experimental da figura
a seguir os fios e a polia têm massas desprezíveis.
Despreze os atritos e considere g = 10 m/s 2. Os
corpos têm massas mA = 2 kg, mB = 1 kg e mc = 3
1 kg. A aceleração no corpo C e a intensidade da força
(CESMAC-2019.1) Assinale a alternativa correta que o corpo B exerce em A são, respectivamente,
com respeito às leis de Newton que determinam o iguais a
movimento de partículas.
A) Quando a soma de todas as forças que atuam em
uma partícula é nula, a partícula não se move.
B) Quando a soma de todas as forças que atuam em
uma partícula não é nula, a partícula se move com
velocidade constante.
C) Quando a soma de todas as forças que atuam em
uma partícula é constante, a partícula se move com A) 5 m/s2 e 10 N.
velocidade constante. B) 10 m/s2 e 5 N.
D) Quando a soma de todas as forças que atuam em C) 5 m/s2 e 5 N.
uma partícula aponta em certa direção fixa, a D) 5 m/s2 e 30 N.
aceleração da partícula ao longo da perpendicular a E) 10 m/s2 e 30 N.
esta direção é nula.
E) A toda força de ação agindo sobre uma partícula
corresponde uma força de reação agindo sobre a mesma 4
partícula.
(CESMAC-2015.1) Uma pessoa empurra dois
caixotes sobre um piso horizontal, como mostrado
2 na figura abaixo. Os caixotes se movem com
velocidade constante. As massas dos caixotes A e B
(FCM-2014.2) A tirinha a seguir, faz referência a valem MA = 20 kg e MB = 30 kg, respectivamente.
uma importante Lei da Física. O coeficiente de atrito cinético entre os caixotes e o
piso vale 0,20. Considere a aceleração da gravidade
g = 10 m/s2. Qual é o módulo da força que o caixote
B exerce sobre o caixote A?

Abaixo, tem–se a descrição de cinco situações A) 0 N


cotidianas. Qual delas estaria em acordo científico B) 20 N
com a tirinha supracitada? C) 40 N
D) 60 N
A) Zelita, uma garotinha curiosa, numa viagem à E) 80 N
cidade de São Paulo, ao passar pela Ponte Estaiada,
admira-se de como tão grande edificação consegue
ficar em equilíbrio sendo sustentada apenas por 5
cabos.
B) Thais, ao passar de carro no centro de uma (CESMAC-2018.1) Uma caixa possui massa de 120
cidade, verifica que moradores de rua comumente kg. Para colocá-la em movimento sobre uma
usam caixas de papelão e/ou jornais para manter a superfície horizontal com atrito, estudante precisa
temperatura do corpo estável. aplicar uma força horizontal de módulo maior que
C) Luiza, brincando com sua bola, no playground de 480 N. Considere a aceleração da gravidade igual a
seu condomínio chuta uma bota que colide com o 10,0 m/s2. Se mais 20,0 kg forem acrescentados à
vidro de uma janela e acaba quebrando–o. caixa, o estudante precisará aplicar uma força
D) Carol, cujo pai é militar, pergunta a ele por que horizontal de módulo acima de que valor para
quando uma arma de fogo sofre um disparo o colocá-la em movimento sobre a mesma superfície?
projétil atinge uma velocidade altíssima e a pessoa A) 240 N
que a dispara não recua com tão grande velocidade. B) 480 N
E) Talita é uma fã incondicional do super herói C) 560 N
Superman e fica extasiada quando este acelera e D) 840 N
E) 880 N
desacelera a si próprio.

70
6 9
(FAMENE) No plano inclinado da Figura, um bloco (UNIT-AL-2018.1) No elevador de um hospital,
de massa m1 = 16 kg e um bloco de massa m2 = uma maca é utilizada para levar um paciente de
8,0 kg estão ligados por um fio que passa por uma 80,0kg para o centro de cirurgia. Sendo a
polia lisa. O coeficiente de atrito estático entre os aceleração da gravidade local igual a 10m/s2 e
considerando-se que, quando o elevador sobe com
corpos e os planos é 0,25, sendo o ângulo ϴ = 30°.
uma aceleração constante, o peso aparente do
Para que o movimento se torne iminente, deve ser
paciente é de 888,0N, então a aceleração de subida
aplicada ao bloco m2 uma força F de módulo: do elevador, em m/s2, é igual a
A) 1,0
B) 1,1
C) 1,2
D) 1,3
E) 1,4

10
(Puc-sp) Um avião descreve, em seu movimento,
uma trajetória circular, no plano vertical (loop), de
raio R = 40 m, apresentando no ponto mais baixo
de sua trajetória uma velocidade de 144km/h.

7
(FAMENE) Despreze as massas das polias e os
atritos no sistema indicado na figura. Considere o fio
ideal. Qual deve ser o valor de mB para que o
sistema permaneça em repouso?

Sabendo-se que o piloto do avião tem massa de 70


kg, a força de reação normal, aplicada pelo banco
sobre o piloto, no ponto mais baixo, tem
intensidade:
A) 36 988 N.
B) 36 288 N.
C) 3 500 N.
D) 2 800 N.
E) 700 N.
8
(UNIT-AL-2015.1) Um homem com massa de 11
70,0kg encontra-se sobre uma balança apoiada no (FCM-2017.1) Um carro de corrida consegui fazer
piso de um elevador, que desce com aceleração de uma curva de raio 100 metros, sem derrapagem, a
2,0 m/s2. O homem observa que a leitura do seu uma velocidade de 180 km/h . Qual o coeficiente de
peso na escala da balança é de 539,0N. Nessa atrito estático entre os pneus do carro e o asfalto da
condições, o módulo da aceleração da gravidade pista? Considere a aceleração da gravidade como
local é igual, no SI, a sendo 10 m/s2.
A) 9,6 A) 32,4
B) 9,7 B) 3,24
C) 25
C) 9,8
D) 2,5
D) 9,9
E) 0,25
E) 10,0

71
Colocando em 3
Prática
(COPEVE – Téc. Lab. De Física) Um carro de
(Específicas)
1000kg está se movendo a 15m/s. Quando os freios
são aplicados por 20s, uma força desaceleradora de
500N é exercida sobre o carro. Qual a distância (em
1 metros) percorrida pelo carro enquanto os freios são
aplicados?
(COPEVE – Téc. Lab. De Física) Considere as Leis
A) 200
de Newton e julgue as afirmações abaixo como
B) 150
verdadeiras (V) ou falsas (F).
C) 100
( ) Duas forças externas de mesmo módulo e
D) 75
sentidos opostos que atuam no mesmo corpo
E) 50
jamais constituirão um par ação-reação.
( ) As Leis de Newton são válidas apenas para
um referencial inercial. 4
( ) Os módulos das forças de ação e reação serão
iguais apenas se os corpos não estiverem (COPEVE – Téc. Lab. De Física) Marque a opção
acelerados. correta que determina a tração no cabo de um
( ) Qualquer sistema de referência que se mova elevador de massa 200 kg, quando ele está freando
com velocidade constante ou acelerado em com aceleração constante de 3,0 m/s2, nas
relação a um referencial inercial não será um seguintes situações: o elevador está subindo e o
sistema inercial. elevador está descendo, respectivamente. Supor g =
A sequência correta, de cima para baixo, está na 10 m/s2
opção A) 1000 N e 500 N.
A) V – V – F – F. B) 4000 N e 2000 N.
B) V – F – V – F. C) 3500 N e 1500 N.
C) F – V – F – F. D) 2600 N e 1400 N.
D) V – V – F – V. E) 1600 N e 800 N.
E) F – F – V – V.

5
2 (FAMENE) Um alpinista de massa 78kg sobre
(COPEVE – Téc. Lab. De Física) Suponha que um verticalmente por um cabo preso no alto de um
corpo de massa 2,0 kg esteja sob a açãode duas penhasco com velocidade constante. Sendo g =
forças F1 de intensidade 3,0 N e F2 de intensidade 9,8m/s2 a aceleração da gravidade no local,
4,0 N. Essas forças estão perpendiculares entre si, podemos afirmar que a força de tração no cabo
como mostra a figura abaixo. Qual é a aceleração vale:
adquirida pelo corpo A) 780,0 N
B) 764,4 N
C) 772,2 N
D) 756,5 N
E) 741,0 N

6
(UNIT) O processo de verticalização de uma cidade
seria impossível sem a invenção de elevador para
A) 2,5 m/s2 – mesma direção e sentido da força facilitar a subida e a descida de pessoas.
resultante. Considerando-se uma pessoa de massa igual a
B) 2,0 m/s2 – mesma direção e sentido oposto à 60,0kg, que se encontra sobre uma balança de mola
fixa no piso de um elevador, e admitindo-se que o
força resultante.
módulo da aceleração da gravidade local é igual a
C) 2,5 m/s2 – mesma direção e sentido oposto à
10,0m/s2, é correto afirmar:
força resultante. A) A balança indica o peso nulo quando o elevador
D) 3,0 m/s2 – mesma direção e sentido oposto à sobe com velocidade constante.
força resultante.
B) A balança indica 540,0N, quando o elevador sobe
E) 2,0 m/s2 – mesma direção e sentido da força
com movimento acelerado, com o módulo da
resultante.
aceleração de 1,0m/s2.

72
C) O peso da pessoa aumenta de 100,0N, quando o
elevador sobe com movimento retardado, com
módulo da aceleração de 1,0m/s2.
D) A leitura da balança, quando o elevador desce
com movimento acelerado, com o módulo da
aceleração de 1,0m/s2, é igual a 540,0N.
E) A balança registra o peso aparente de 160,0N, A) 2 m/s2.
quando o elevador desce com movimento retardado, B) 10 m/s2.
com aceleração de módulo de 1,0m/s2. C) 40 m/s2.
D) 8 m/s2.
E) 5 m/s2.
7
(UNIT-AL-2015.1) Os corpos de massas m e M, m 9
< M, estão unidos por um fio que passa por uma
polia presa ao suporte fixo, S, através de um outros (UNCISAL) No sistema representado a seguir, o
fio, conforme a figura. corpo A, de massa 4 kg, está ligado a um corpo B,
de massa mB, por um fio inextensível e de massa
desprezível. O coeficiente de atrito dinâmico entre o
corpo A e o plano sobre o qual se apóia é μ = 0,25.
Adote g=10m/s2. Para que a aceleração do sistema
seja igual a 2m/s2, a tração no fio é igual a

A) 18 N.
B) 12 N.
C) 20 N.
D) 15 N.
E) 10 N.

10
(COPEVE – Téc. Lab. De Física) O sistema
mostrado na figura abaixo foi montado no
Admitindo-se os fios e a polia ideais, o módulo da
laboratório de física. Um bloco de massa m1 está
aceleração da gravidade igual a g, é correto afirmar
sobre um plano inclinado que faz um ângulo θ com a
que a intensidade da tração no fio que sustenta a
horizontal. Esse bloco está unido a um segundo
polia é determinada pela relação.
bloco de massa m2 que está pendurado livremente
Mmg
A) por meio de um cabo que passa por uma polia de
(M + m)
massa desprezível. Com a ajuda de uma balança de
2Mmg
B) precisão, o técnico de laboratório verificou que m1 =
(M + m)
2m2. Qual deve ser o ângulo θ com que o técnico
C)
4Mmg deve montar o experimento para que o sistema
(M + m) fique em equilíbrio estático? Despreze qualquer
D)
Mmg atrito e admita que g = 10 m/s2.
(M − m)
Mmg
E)
2(M − m)

8
(COPEVE – UNEAL) Na figura abaixo, dois corpos
A e B estão conectados por uma corda e polia de A) 45º.
massas desprezíveis. Os corpos A e B possuem B) 60º.
massas iguais a 3 kg e 12 kg, respectivamente. C) 70º.
Adotando g = 10 m/s2 e desprezando os atritos, a D) 20º.
aceleração do bloco B é igual a E) 30º.

73
11 14
(FCM) O bloco que aparece na figura abaixo tem (UNIT) Um móvel se desloca por um plano
coeficiente de atrito estático com esta superfície de horizontal que apresenta atrito, com uma velocidade
0,3 e massa 2Kg. Qual a aceleração adquirida pelo constante de 20,0m/s. Em um determinado
bloco quando impulsionado pela força F igual a 2,5 instante, deixa de agir sobre esse móvel a força que
Newtons? Considera a aceleração da gravidade o mantinha em movimento.
como 10m/s2. De acordo com essa informação, é correto afirmar
que esse móvel:
A) aumentará de velocidade por causa de sua
inércia.
B) continuará a se movimentar, diminuindo de
velocidade até parar.
A) zero. C) continuará a se movimentar indefinidamente com
B) 1 m/s2 velocidade constante.
C) 2 m/s2 D) deixará de se movimentar no mesmo instante em
D) 3 m/s2 que a força deixar de agir.
E) 4 m/s2 E) passará a se movimentar em sentido oposto ao
sentido original de movimento.

12
15
(FCM) Qual a intensidade da Força F, representada
na figura abaixo, se ela produz uma aceleração de (UNIT) Um tijolo com peso de 50,0N se encontra
25 cm/s2 no corpo ali representado? na iminência de movimento sobre uma tábua, que
forma um ângulo 30º em relação à horizontal.
Nessas condições, é correto afirmar:
A) A representação das forças que atuam no bloco
está alicerçada fortemente pela segunda lei de
Newton.
B) A força total exercida pela superfície sobre o
tijolo tem módulo igual a 50,0N.
A) 0,25 N
C) A direção da força de contato resultante forma
B) 2,5N
ângulo de 60º com o plano inclinado.
C) 25N
D) O coeficiente de atrito estático é igual a 0,5.
D) 250N
E) A força normal tem módulo igual a 50,0N.
E) 2500 N

13 16
(UNIT)
(FCM) Ao aplicar uma Força sobre o bloco abaixo
ele é acelerado produzindo uma força de atrito. Qual
a intensidade da força atrito e a aceleração obtida
pelo bloco se o coeficiente de atrito estático e
dinâmico valem 0,5 e 0,4 respectivamente? Dado:
aceleração da gravidade é de 10 m/s2.

Fios de aço idênticos são utilizados para equilibrar


um bloco de granito a uma determinada altura,
conforme o diagrama de forças mostrado na figura.
Admitindo-se os fios de aço como sendo ideais, o
peso do bloco de granito é determinado pela
A) Aceleração vale 0,83 m/s2 e força de atrito 10 N relação:
B) Aceleração vale 10 m/s2 e força de atrito é zero A) F/2
C) Aceleração é zero e força de atrito 10 N B) F.√2
D) Aceleração vale 10 m/s2 e força de atrito 10 N C) F.√3
E) Aceleração vale 5 m/s2 e força de atrito 60 N D) 2F
E) 3F

74
17 20
(FCM) Em relação às leis newtonianas: (INTA-CONSULTEC-2015.1) Para arrastar uma
I. Um corpo permanece em repouso se nenhuma maca hospitalar de 30,0kg, carregando um
força atuar sobre ele acidentado de 70,0kg, com velocidade constante,
II. Um corpo permanece em movimento retilíneo e um auxiliar de enfermagem deve aplicar uma força
constante de 250,0N. Considerando-se a aceleração
uniforme se nenhuma força atuar sobre ele
da gravidade igual a 10m/s2, conclui-se que o
III. Se um corpo A exerce uma força sobre um
coeficiente de atrito cinético entre o solo e as rodas
corpo B, o corpo B exerce sobre o corpo A uma da maca é igual a:
força de mesma intensidade e direção, porém A) 0,25
de sentido contrário. B) 0,30
A) Apenas I está correta. C) 0,35
B) Apenas II está correta. D) 0,40
C) I e II estão corretas. E) 0,45
D) I e III estão corretas.
E) Todas estão corretas.
21
18 (INTA-CONSULTEC-2015.1)

(CESMAC-2014.1) Um objeto de massa M = 0,80


kg se desloca no plano horizontal xy sujeito a um
conjunto de forças. A sua trajetória é mostrada em
linha tracejada no gráfico a seguir. A aceleração do
objeto é uma constante, de módulo a = 20 m/s 2.
Considere sen(60º) = 0,86 e cos(60º) = 0,50.
Calcule o módulo da componente da força resultante
sobre o objeto ao longo do eixo x.
A partícula indicada na figura descreve uma
trajetória circular de raio R e centro zero. Ao passar
pelo ponto A, verifica-se que sobre ela agem duas
forças e . Sendo m a massa da partícula e v, a sua
velocidade vetorial em A, é correto afirmar:

A) 1,0 N
B) 2,0 N
C) 8,0 N
D) 10 N
E) 36 N

19
(UNIT-SE) Tratando-se das leis da mecânica
newtoniana, é correto afirmar:
A) Uma partícula sujeita à ação de duas forças de
mesma intensidade, mesma direção e sentidos
opostos encontra-se sempre em repouso.
B) Uma partícula em movimento uniformemente
variado passa a descrever movimento uniforme
quando se retira a ação da força resultante.
C) Um ponto material descreve movimento retilíneo
uniforme sob a ação de uma força constante.
D) O peso e a força normal que atuam sobre um
corpo constituem forças de ação e de reação.
E) A massa e o peso de um corpo representam a
mesma grandeza física.

75
Gabarito
01. A
02. A
03. A
04. D
05. B
06. D
07. B
08. D
09. A
10. E
11. A
12. A
13. C
14. B
15. A
16. C
17. E
18. C
19. B
20. A
21. 04

76
Em ciência, uma maneira de se trabalhar com
Colocando em valores muito grandes ou muito pequenos é a ordem
Prática (Geral) de grandeza. Com base nas duas descobertas
apontadas, quantas vezes a ordem de grandeza da
massa de Laniakea é maior do que a de um
(Bloco de Questões Resolvidas por Vídeo no neutrino?
www.xfisica.com) A) 1082.
Capítulo 1 - Introdução à Física B) 1079.
C) 1049.

1 D) 1062.

(Uece) Considere um tanque cilíndrico contendo


água até uma altura h, em metros. No fundo do 4
tanque há uma torneira, através da qual passa um
(Uece) Em um gás ideal, o produto da pressão pelo
determinado volume (em m3 ) de água a cada volume dividido pela temperatura tem, no Sistema
Internacional, unidade de medida de
segundo, resultando em uma vazão q (em m3 s). É
A) Pa K.
possível escrever a altura em função da vazão q
B) Nm K.
através da equação h = Rq, onde a constante de
proporcionalidade R pode ser entendida como uma C) m3 K.
resistência mecânica à passagem do fluido pela D) Pa m2 .
torneira. Assim, a unidade de medida dessa
resistência é
A) s m2 . 5
3
B) s m . (Uece) Recentemente o tema combustível e
C) m s.3 caminhões ganhou destaque nos noticiários com a
greve de caminhoneiros. Suponha que o consumo
D) m s.
(c) de diesel de um caminhão, em m3 de
combustível por metro viajado, seja proporcional à
2 massa M do veículo. Considere que o consumo seja
(Uece) Considere um dado movimento oscilatório descrito pela equação c = βM, onde β é uma
em que uma partícula seja sujeita a uma força
constante. No Sistema Internacional de Unidades β
proporcional a cos (ωt 2 ), onde t é o tempo. É
tem unidade de
correto afirmar que, neste caso, a unidade de
A) km L.
medida de ω no SI é
A) s. B) m2 kg.
B) s−1. C) L km.
−2 D) m kg.
C) s .
2
D) s .

6
3 (Fgv) Para efeito de análise dimensional das
(Ufu) Em 2014, um importante trabalho publicado grandezas físicas, são consideradas como
revelou novos dados sobre a estrutura em larga fundamentais, no Sistema Internacional de unidades
escala do universo, indicando que nossa galáxia faz (SI), a massa [M], o comprimento [L] e o tempo
parte de um superaglomerado chamado Laniakea, [T].
17
com massa de cerca de 10 estrelas como o sol, Ao se estudar o comportamento dos elétrons no
que tem 2  10 30
kg de massa, aproximadamente. efeito fotoelétrico, a expressão EC = h  f = U0 é a
Em 2015, o Prêmio Nobel de Física foi concedido a que relaciona a energia cinética máxima de emissão
cientistas que descobriram uma das menores (EC ) com a função trabalho (U0 ), com a frequência
massas, 4  10−33 g, a de um neutrino, um tipo de da radiação incidente (f ) e a constante de Planck
partícula elementar. (h).
Com base nas informações dadas, é correto afirmar

77
que a constante de Planck tem as dimensões
A) MLT
−2 9
−1 (Uefs) As grandezas físicas são utilizadas para
B) MLT
2 −1 descrever fenômenos ou propriedades de sistemas e
C) ML T
são caracterizadas por terem dimensões, e a análise
2 −2
D) ML T dimensional é uma técnica que permite entender
2 −3 quais são as combinações de grandezas físicas
E) ML T
relevantes para determinado problema.
Considerando-se que a explosão de bombas
7 atômicas libera uma energia, na explosão, dada pela

(Uepg) Assinale o que for correto.


CρR5
equação E= , sendo C uma constante
01) Se X é medido em quilogramas, Y é medido t2
em metros por segundo e Z é medido em adimensional: ρ, a densidade do ar; R, o tamanho
metros, a unidade para a quantidade XY2 Z−1 é da frente de choque da onda da explosão e t o
kg  m2 tempo, conclui-se que a energia liberada pela onda
.
s tem sua dimensão dada por
02) Se X é medido em newtons e Y é medido em
2 −1 −1
12 A) M L T
kg m, a unidade para  X  é m s. 2 −2
Y B) ML T
2 −1
04) Se X é medido em quilogramas, Y é medido C) M L T
em metros por segundo e Z é medido em −1
D) M LT
2 −1
metros, a unidade para a quantidade XY Z é E) MLT
kg  m
.
s2
08) Para um gráfico que apresenta uma quantidade
10
que é medida em newtons no eixo y, e uma (Unisc) O trabalho físico de uma força qualquer é
quantidade que é medida em metros no eixo x, representado por WF , a energia cinética por EC , a
a inclinação de uma reta está associada às energia potencial por EP , a força de atrito por FAT
unidades de N  m. e o potencial elétrico por V. A unidade de cada uma
dessas grandezas físicas no sistema internacional é
[I] FAT = [N]
8
[II] EP = C J
(G1 - ifpe) No passado, Pernambuco participou
ativamente da formação cultural, étnica, social e, [III] V = [C]
até mesmo, quantitativa da população brasileira. No [IV] EC =  J C
período colonial, e com a chegada dos portugueses à
[V] WF = [J]
região, em 1501, o território foi explorado por
Gaspar de Lemos, que teria criado feitorias ao longo Podemos afirmar que as unidades corretas no
da costa da colônia, possivelmente na atual sistema internacional são apenas
localidade de Igarassu. A partir daí, a população da A) [I] e [II].
província só cresceu, porém, mesmo na época da B) [II] e [III].
ocupação holandesa (1630-1654), os colonos C) [III] e [IV].
contavam entre 10 e 20 mil pessoas (não D) [IV] e [V].
mencionamos aqui o grande quantitativo e mesmo E) [V] e [I].
pouco conhecido de indígenas que habitavam toda a
província). Hoje, o Brasil possui cerca de 200
milhões de habitantes.
11
Na Física, expressamos a ordem de grandeza como (Fuvest) Uma gota de chuva se forma no alto de
o valor mais próximo de uma medida em potência uma nuvem espessa. À medida que vai caindo
de 10. Em uma estimativa aproximada, podemos dentro da nuvem, a massa da gota vai aumentando,
dizer que a ordem de grandeza do quantitativo de e o incremento de massa m, em um pequeno
habitantes em nosso país, na atualidade, e de intervalo de tempo t, pode ser aproximado pela
colonos, no período holandês, são, respectivamente,
expressão: m = αvSt, em que α é uma
A) 103 e 106
B) 106 e 103 constante, v é a velocidade da gota, e S, a área de
C) 108 e 104 sua superfície. No sistema internacional de unidades
D) 108 e 105 (SI) a constante α é
E) 1010 e 106

78
A) expressa em kg  m3 temperatura alcança 70°C. Há um consenso, entre
pesquisadores, de que, devido à colisão entre
B) expressa em kg  m−3 partículas de gelo, água e granizo, ocorre a
eletrização da nuvem, sendo possível observar a
C) expressa em m3  s  kg−1
formação de dois centros: um de cargas positivas e
D) expressa em m3  s−1 outro de cargas negativas. Quando a concentração
E) adimensional. de cargas nesses centros cresce muito, acontecem,
então, descargas entre regiões com cargas elétricas
opostas. Essas descargas elétricas - raios - podem
12 durar até 2s, e sua voltagem encontra-se entre 100
milhões e 1 bilhão de volts, sendo a corrente da
(Fgv) A medida de certo comprimento foi
ordem de 30 mil amperes, podendo chegar a 300
3
apresentada com o valor 2,954  10 m. Levando-se mil amperes e a 30.000°C de temperatura. A luz
em conta a teoria dos algarismos significativos, essa produzida pelo raio chega quase instantaneamente,
medida foi feita com um instrumento cuja menor enquanto que o som, considerada sua velocidade de
divisão era o 300 m/s, chega num tempo 1 milhão de vezes
A) quilômetro. maior. Esse trovão, no entanto, dificilmente será
B) hectômetro. ouvido, se acontecer a uma distância superior a 35
C) decâmetro. km, já que tende seguir em direção à camada de ar
D) metro. com menor temperatura.
E) decímetro.
Física na Escola, vol. 2, nº 1, 2001 [adapt.]

13
(Ufpe) Um estudante de Física aceita o desafio de
14
determinar a ordem de grandeza do número de (Ufpel) No texto, muitas unidades da Física são
feijões em 5 kg de feijão, sem utilizar qualquer abordadas, como unidades de Termologia, Mecânica,
instrumento de medição. Ele simplesmente despeja Eletricidade e Ondas. Assinale a alternativa que
os feijões em um recipiente com um formato de contém corretamente, apenas grandezas físicas
paralelepípedo e conta quantos feijões há na aresta escalares referidas no texto.
de menor comprimento c, como mostrado na figura.
A) temperatura, tempo, ddp, força elétrica e
Ele verifica que a aresta c comporta 10 feijões.
velocidade.
Calcule a potência da ordem de grandeza do número
B) temperatura, tempo, ddp, intensidade de
de feijões no recipiente, sabendo-se que a relação
corrente elétrica e distância.
a b c C) força elétrica, campo elétrico, velocidade,
entre os comprimentos das arestas é: = = .
4 3 1 aceleração e deslocamento.
D) força elétrica, campo elétrico, potencial elétrico,
aceleração e distância.
E) tempo, potencial elétrico, período, frequência e
deslocamento.

15
(Uece) Em um sistema massa-mola, a energia
potencial é função do coeficiente elástico k e da
deformação da mola. Em termos de unidade de
energia e comprimento, a unidade de medida de k
é
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: A) J m2 .
A ÁGUA NA ATMOSFERA B) J m.
C) J  m.
O calor proveniente do Sol por irradiação
atinge o nosso Planeta e evapora a água que sobe, D) J  m2.
por ser ela, ao nível do mar, menos densa que o ar.
Ao encontrar regiões mais frias na atmosfera, o
vapor se condensa, formando pequenas gotículas de 16
água que compõem, então, as nuvens, podendo, em (Uece) Considere um sistema em que as unidades
parte, solidificar-se em diferentes tamanhos. Os fundamentais sejam força, cujo símbolo para sua
ventos fortes facilitam o transporte do ar próximo ao unidade de medida seja G, e velocidade, com
chão - a temperatura, em dias de verão, chega unidade simbolizada por H. Em termos dessas
quase a 40° - para o topo das nuvens, quando a unidades, potência seria dada em unidades de

79
A) H G. inteiro apropriado.
B) H  G. A) 0,9
B) 9
C) G H.
C) 90
D) G2 H. D) 900
E) 9000

17
(Acafe) No Sistema Internacional de Unidades
(SI), as grandezas fundamentais da Mecânica e suas
respectivas unidades são: massa em quilograma, 21
comprimento em metro e tempo em segundo.
(Unicamp) Além de suas contribuições
A alternativa correta que indica a unidade da fundamentais à Física, Galileu é considerado
grandeza potência em função dessas unidades é: também o pai da Resistência dos Materiais, ciência
A) quilograma vezes metro dividido por segundo. muito usada em engenharia, que estuda o
B) quilograma vezes metro dividido por segundo ao comportamento de materiais sob esforço. Galileu
quadrado. propôs empiricamente que uma viga cilíndrica de
C) quilograma vezes metro ao quadrado dividido por diâmetro d e comprimento (vão livre) L, apoiada
segundo ao cubo. nas extremidades, como na figura a seguir, rompe-
D) quilograma vezes metro ao quadrado dividido por se ao ser submetida a uma força vertical F, aplicada
segundo ao quadrado.
σ d3
em seu centro, dada por F = ,
L
18 Onde σ é a tensão de ruptura característica do
material do qual a viga é feita. Seja γ o peso
(Uece) A potência elétrica dissipada em um
resistor ôhmico pode ser dada pelo produto da específico (peso por unidade de volume) do material
tensão aplicada pela corrente percorrida no da viga.
elemento resistivo. Em termos de unidades
fundamentais do SI, a potência é dada em unidades
de
A) kg  m1  s−2.

B) kg  m−2  s3 .

C) kg  m2  s−3 .

D) kg  m2  s3 .

A) Quais são as unidades de σ no Sistema


19 Internacional de Unidades?
B) Encontre a expressão para o peso total da viga
(Uespi) Estima-se que o planeta Terra tenha se
em termos de γ, d e L.
formado há cerca de 4,5 bilhões de anos. Qual é a
ordem de grandeza da idade da Terra em horas? C) Suponha que uma viga de diâmetro d1 se rompa
A) 1011 sob a ação do próprio peso para um comprimento
B) 1013 maior que L1. Qual deve ser o diâmetro mínimo
C) 1015
de uma viga feita do mesmo material com
D) 1017 comprimento 2L1 para que ela não se rompa pela
E) 1019
ação de seu próprio peso?

20 22
(Ufc) O sistema solar tem 4,5 x 109 anos de idade. (Ita) Considere uma estrela de neutrons com
Os primeiros hominídeos surgiram na Terra há cerca
densidade média de 5  1014 g cm3 , sendo que sua
de 4,5 milhões de anos.
Frequência de vibração radial ν é função do seu raio
Imagine uma escala em que o tempo transcorrido
entre o surgimento do sistema solar e a época atual
R, de sua massa m e da constante da gravitação
corresponda a um ano de 365 dias. De acordo com universal G. Sabe-se que ν é dada por uma
tal escala, há quantas horas os hominídeos surgiram expressão monomial, em que a constante
na Terra? Aproxime sua resposta para um número adimensional de proporcionalidade vale

80
aproximadamente 1. Então o valor de ν é da ordem
de 25
−2
A) 10 Hz. (Ime 2010) Em certo fenômeno físico, uma
determinada grandeza referente a um corpo é
expressa como sendo o produto da massa
B) 10−1 Hz.
específica, do calor específico, da área superficial, da
velocidade de deslocamento do corpo, do inverso do
C) 100 Hz. volume e da diferença de temperatura entre o corpo
e o ambiente. A dimensão desta grandeza em
termos de massa (M), comprimento (L) e tempo (t)
D) 102 Hz. é dada por:
2 −1 −3
A) M L t
4 −1 −2
E) 10 Hz. B) M L t
−1 −3
C) M L t

23
−2 −3
D) M L t
2 −2 −2
E) M L t
(Ita) Ondas gravitacionais foram previstas por
Einstein em 1916 e diretamente detectadas pela
primeira vez em 2015. Sob determinadas condições, Capítulo 1 – Velocidade Escalar Média /
um sistema girando com velocidade angular ω Movimento uniforme
irradia tais ondas com potência proporcional a
GcβQ γ ωδ , em que G é a constante de gravitação
universal; c, a velocidade da luz e Q, uma
26
(Unicamp) Em 2016 foi batido o recorde de voo
grandeza que tem unidade em kg  m2 . Assinale a
ininterrupto mais longo da história. O avião Solar
opção correta. Impulse 2, movido a energia solar, percorreu quase
A) β = −5, γ = 2 e δ = 6 6.480 km em aproximadamente 5 dias, partindo de
Nagoya no Japão até o Havaí nos Estados Unidos da
B) β = − 3 5, γ = 4 3 e δ = 4 América.
A velocidade escalar média desenvolvida pelo avião
C) β = − 10 3, γ = 5 3 e δ = 5 foi de aproximadamente
A) 54 km h.
D) β = 0, γ = 1 e δ = 3 B) 15 km h.
C) 1.296 km h.
E) β = −10, γ = 3 e δ = 9
D) 198 km h.

24
27
(Ime) Em certos problemas relacionados ao
escoamento de fluidos no interior de dutos, (Pucpr) Considere os dados a seguir.
encontram-se expressões do tipo: O guepardo é um velocista por excelência. O animal
mais rápido da Terra atinge uma velocidade máxima
kal3
γ= de cerca de 110 km h. O que é ainda mais notável:
v2 leva apenas três segundos para isso. Mas não
A grandeza γ possui a mesma dimensão da razão consegue manter esse ritmo por muito tempo; a
entre potência e temperatura. O termo k é a maioria das perseguições é limitada a menos de
condutividade térmica, conforme descrito pela Lei de meio minuto, pois o exercício anaeróbico intenso
Fourier. As dimensões dos parâmetros a e l são, produz um grande débito de oxigênio e causa uma
respectivamente, as mesmas de aceleração e elevação abrupta da temperatura do corpo (até
comprimento. A dimensão de v para que a equação quase 41 C, perto do limite letal). Um longo
acima seja dimensionalmente correta é igual a:
A) raiz quadrada da aceleração. período de recuperação deve se seguir. O elevado
B) quadrado da velocidade. gasto de energia significa que o guepardo deve
C) produto do comprimento pela raiz quadrada da escolher sua presa cuidadosamente, pois não pode
velocidade. se permitir muitas perseguições infrutíferas.
D) produto da velocidade pela raiz quadrada do ASHCROFT, Francis. A Vida no Limite – A ciência da
comprimento. sobrevivência. Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro,
E) produto do comprimento pelo quadrado da 2001.
velocidade. Considere um guepardo que, partindo do repouso
com aceleração constante, atinge 108 km h após

81
três segundos de corrida, mantendo essa velocidade
nos oito segundos subsequentes. Nesses onze 30
segundos de movimento, a distância total percorrida
pelo guepardo foi de (Ufrgs) Em grandes aeroportos e shoppings,
existem esteiras móveis horizontais para facilitar o
A) 180 m.
deslocamento de pessoas.
B) 215 m. Considere uma esteira com 48 m de comprimento e
C) 240 m. velocidade de 1,0 m s.
D) 285 m. Uma pessoa ingressa na esteira e segue caminhando
E) 305 m. sobre ela com velocidade constante no mesmo
sentido de movimento da esteira. A pessoa atinge a
outra extremidade 30 s após ter ingressado na
28 esteira.
Com que velocidade, em m s, a pessoa caminha
(Mackenzie)
sobre a esteira?
A) 2,6.
B) 1,6.
C) 1,0.
D) 0,8.
E) 0,6.

31
(G1 - cps) Para exemplificar uma aplicação do
conceito de velocidade média, um professor de
Ciências explica aos seus alunos como é medida a
Uma pessoa realiza uma viagem de carro em uma velocidade de um veículo quando passa por um
estrada retilínea, parando para um lanche, de radar.
acordo com gráfico acima. A velocidade média nas Os radares usam a tecnologia dos sensores
primeiras 5 horas deste movimento é magnéticos. Geralmente são três sensores
A) 10 km h. instalados no asfalto alguns metros antes do radar.
B) 12 km h. Esse equipamento mede quanto tempo o veículo
demora para ir de um sensor ao outro, calculando a
C) 15 km h. partir daí, a velocidade média do veículo.
D) 30 km h.
E) 60 km h.

29
(Imed) Um motorista se desloca de Passo Fundo
em direção a Soledade, num trecho da pista que é
horizontal e retilínea. A sua frente um segundo
automóvel está a uma distância segura. O primeiro
motorista percebe que durante alguns segundos
essa distância parece inalterada, nesse instante, Considere um veículo trafegando numa pista cuja
olha para o velocímetro e verifica que a rapidez de velocidade máxima permitida seja de 40 km h
80 km h se mantém, de acordo com o uso da (aproximadamente 11 m s) e a distância média
função piloto automático.
entre os sensores consecutivos seja de 2 metros.
Baseado na situação descrita, qual das alternativas
O mínimo intervalo de tempo que o veículo leva para
abaixo está CORRETA?
percorrer a distância entre um sensor e outro
A) Os dois móveis, nesses instantes, se encontram
consecutivo, a fim de não ultrapassar o limite de
em MRUV.
velocidade é, aproximadamente, de
B) O primeiro móvel se encontra em repouso em
A) 0,10 s.
relação a um referencial na pista.
C) O segundo móvel está freando. B) 0,18 s.
D) Nesses instantes, a rapidez do segundo móvel é C) 0,20 s.
de 100 km h em relação a um referencial na
D) 0,22 s.
pista.
E) 1,00 s.
E) A rapidez relativa entre eles é nula.

82
percorrer os 10 km totais.
32 A) 20
(Upf) Considerando as informações apresentadas, B) 30
assinale a alternativa que indica o pássaro mais
veloz. C) 40
A) Beija-flores voam a aproximadamente 88 km h. D) 45
B) Gaivotas voam a aproximadamente 50 m s. E) 60
C) Faisões voam a aproximadamente 1,6 km min.
D) Pardais voam a aproximadamente 583 m min. 36
E) Perdizes voam a aproximadamente 100 c m s.
(Ufjf-pism 1) Recentemente foi divulgado pela
revista norte-americana Nature a descoberta de um
33 planeta potencialmente habitável (ou com
capacidade de abrigar vida) na órbita de Próxima
(Espcex (Aman)) Um trem de 150 m de Centauri, a estrela mais próxima do nosso sistema
comprimento se desloca com velocidade escalar solar. Chamado de Próxima-b, o nosso vizinho está
constante de 16 m s. Esse trem atravessa um túnel a “apenas” 4,0 anos-luz de distância e é
e leva 50 s desde a entrada até a saída completa de considerada a menor distância entre a Terra e um
dentro dele. O comprimento do túnel é de: exoplaneta.
A) 500 m
Considerando que a sonda espacial Helios B
B) 650 m (desenvolvida para estudar os processos solares e
C) 800 m que atinge uma velocidade máxima recorde de
D) 950 m aproximadamente 250.000 km h) fosse enviada a
E) 1.100 m esse exoplaneta, numa tentativa de encontrar vida,
qual a ordem de grandeza, em anos, dessa viagem?
Considere que o movimento da sonda é retilíneo
34 uniforme, que 1ano-luz = 1 1013 km e que 1 ano
(G1 - ifba) Dois veículos A e B trafegam numa
rodovia plana e horizontal, obedecendo as seguintes terrestre tenha exatos 365 dias.
equações horárias cujas unidades estão expressas Fonte: adaptado de http://www.newsjs.com – redação
no Sistema Internacional de medidas (S.I.): olhardigital.uol.com.br. Acesso em 01/09/2016.

XA = 200,0 + 10,0t e XB = 1.000,0 − 30,0t


A) 100 anos.
Ao analisar estes movimentos, pode-se afirmar que B) 101 anos.
a velocidade relativa de afastamento dos veículos,
em km h, vale: C) 102 anos.

A) 20,0 D) 103 anos.


E) 104 anos.
B) 40,0

C) 80,0 37
D) 100,0 (Feevale) Atualmente, a luz, na fibra óptica
utilizada nas redes de internet, viaja a uma
E) 144,0 velocidade de aproximadamente 200.000 km s−1.
Suponha que você digite uma informação no seu
computador e que ela deva chegar a um servidor
35 que está localizado a 400 km de sua casa.
(Pucrj) Um carro saiu da posição xi = 0 km e O tempo aproximado, em milissegundos, para essa
percorreu uma estrada retilínea e horizontal até informação chegar ao servidor será
x f = 10 km. Entre 0 km e 5 km, sua velocidade foi A) 2
B) 20
60 km h e, entre 5 km e 10 km, sua velocidade foi
C) 200
30 km h.
D) 0,5
Calcule, em km h, a velocidade média para
E) 5

83
38
(Unisc) Um passageiro de ônibus está transitando
pela Tabaí Canoas no sentido Santa Cruz do Sul –
Porto Alegre quando vê uma placa indicando que
faltam 12 km para chegar ao Restaurante grenal. A
partir deste momento ele marca o tempo até passar
pela frente deste restaurante. O tempo marcado foi Pelas condições descritas, a trajetória que
de 10 minutos. Qual foi a velocidade média do representa o movimento seguido pelo barco é:
ônibus neste trajeto?
A) 72 km h
B) 50 km h A)
C) 80 km h
D) 68 km h
E) 120 km h
B)

39
(Unesp) O limite máximo de velocidade para
C)
veículos leves na pista expressa da Av. Das Nações
Unidas, em São Paulo, foi recentemente ampliado de
70 km h para 90 km h. O trecho dessa avenida
conhecido como Marginal Pinheiros possui extensão D)
de 22,5 km. Comparando os limites antigo e novo
de velocidades, a redução máxima de tempo que um
motorista de veículo leve poderá conseguir ao
percorrer toda a extensão da Marginal Pinheiros pela E)
pista expressa, nas velocidades máximas
permitidas, será de, aproximadamente,
41
A) 1 minuto e 7 segundos. (Acafe) O gráfico a seguir mostra o
comportamento da velocidade de um automóvel em
B) 4 minutos e 33 segundos.
função do tempo.
C) 3 minutos e 45 segundos.
D) 3 minutos e 33 segundos.
E) 4 minutos e 17 segundos.
37

40
(Enem PPL) Um longo trecho retilíneo de um rio
tem um afluente perpendicular em sua margem
esquerda, conforme mostra a figura. Observando de
cima, um barco trafega com velocidade constante
pelo afluente para entrar no rio. Sabe-se que a
velocidade da correnteza desse rio varia
uniformemente, sendo muito pequena junto à A distância percorrida, em metros, por esse
margem e máxima no meio. O barco entra no rio e é automóvel nos primeiros 20 segundos do
arrastado lateralmente pela correnteza, mas o movimento é:
navegador procura mantê-lo sempre na direção A) 400 π.
perpendicular à correnteza do rio e o motor B) 10 π.
acionado com a mesma potência. C) 100 π.
D) 200 π.

84
42 45
(Eear) Um móvel completa 1 3 de um percurso (Pucrj) Um carro saiu da posição x = 0 km até seu
com o módulo da sua velocidade média igual a destino final em x = 5 km de acordo com gráfico
2 km h e o restante com o módulo da velocidade x (km)  t (min) mostrado na figura. Finalizado o
média igual a 8 km h. Sendo toda a trajetória percurso, o computador de bordo calcula a
retilínea, podemos afirmar que a velocidade média velocidade escalar média do carro, sem considerar o
desse móvel durante todo o percurso, em km h, foi sentido do movimento.
igual a
A) 4
B) 5
C) 6
D) 10

43 Qual é esta velocidade escalar média dada pelo


computador, em km / h?
(Unesp) Juliana pratica corridas e consegue correr A) 27
5,0 km em meia hora. Seu próximo desafio é B) 33
participar da corrida de São Silvestre, cujo percurso C) 38
é de 15 km. Como é uma distância maior do que a D) 47
que está acostumada a correr, seu instrutor orientou E) 60
que diminuísse sua velocidade média habitual em
40% durante a nova prova. Se seguir a orientação
de seu instrutor, Juliana completará a corrida de São
Silvestre em
A) 2h 40min.
B) 3h 00min.
46
C) 2h 15 min. (Unimontes) Um motorista apressado passa em
alta velocidade por uma base da Polícia Rodoviária,
D) 2h 30min.
com velocidade constante de módulo v. Dez
E) 1h 52min. segundos depois, uma viatura parte em perseguição
desse carro e o alcança nos próximos 30 segundos.
A velocidade escalar média da viatura, em todo o
44 percurso, será de
A) v.
(Upe-ssa 1) Em um treino de corrida, a velocidade
4v
de um atleta foi registrada em função do tempo, B) .
conforme ilustra a figura a seguir. 3
2v
C) .
3
5v
D) .
3

47
(Ita) No sistema de sinalização de trânsito urbano
chamado de “onda verde”, há semáforos com
dispositivos eletrônicos que indicam a velocidade a
ser mantida pelo motorista para alcançar o próximo
sinal ainda aberto. Considere que de início o painel
A distância total percorrida pelo corredor, em
metros, durante o período de tempo em que ele indique uma velocidade de 45 km h. Alguns
possuía aceleração diferente de zero, é segundos depois ela passa para 50 km h e,
A) 4 finalmente, para 60 km h. Sabendo que a indicação
B) 7
de 50 km h no painel demora 8,0 s antes de mudar
C) 8
D) 14 para 60 km h, então a distância entre os semáforos
E) 22 é de

85
A) 1,0  10−1 km. permitida de 60 km h.

B) 2,0  10−1 km.


C) 4,0  10−1 km.
D) 1,0 km.
E) 1,2 km.

48
(Unicamp) Esteiras rolantes horizontais são
frequentemente instaladas em grandes aeroportos
para facilitar o deslocamento das pessoas em longos
corredores. A figura ao lado mostra duas esteiras
rolantes que se deslocam em sentidos opostos com No caso de um automóvel que trafega na velocidade
velocidades constantes em relação ao piso em máxima permitida, o tempo, em milissegundos,
repouso (v e1 e v e2 ) e de mesmo módulo, igual a medido pelo dispositivo, é
A) 8,3.
1,0 m s. Em um mesmo instante, duas pessoas
B) 12,5.
(representadas por A e B) que se deslocavam com
C) 30,0.
velocidade constante de módulo igual a
D) 45,0.
v A = 1,5 m s e vB = 0,5 m s em relação ao piso e
E) 75,0.
em sentidos contrários entram nas esteiras e
continuam caminhando como anteriormente, como
mostra a figura. As esteiras rolantes têm
50
comprimento total de 120 m. (Udesc) Um automóvel de passeio, em uma reta
longa de uma rodovia, viaja em velocidade
constante de 100 km h e à sua frente, à distância de
1,00 km, está um caminhão que viaja em velocidade
constante de 80 km h. O automóvel tem de
comprimento 4,50 m e o caminhão 30,0 m. A
distância percorrida pelo carro até ultrapassar
completamente o caminhão é, aproximadamente,
igual a:
A) 517 m
B) 20,7 km
A) Calcule o tempo necessário para que a pessoa A C) 515 m
chegue até a outra extremidade da esteira D) 5,15 km
rolante.
B) Quanto tempo depois de entrarem nas esteiras as E) 5,17 km
pessoas A e B passam uma pela outra?
Capítulo 1 - Movimento Uniformemente
Variado / Movimento Vertical no Vácuo
49
(Enem (Libras)) No Brasil, a quantidade de
mortes decorrentes de acidentes por excesso de
51
velocidade já é tratada como uma epidemia. Uma (Uece) Considere que um vagão de metrô sofre
forma de profilaxia é a instalação de aparelhos que
medem a velocidade dos automóveis e registram,
uma aceleração de 5 m s2 durante a partida.
por meio de fotografias, os veículos que trafegam Assuma que a aceleração da gravidade é 10 m s2 .
acima do limite de velocidade permitido. O princípio
Assim, é correto afirmar que, durante esse regime
de funcionamento desses aparelhos consiste na
de deslocamento, a cada segundo, a velocidade (em
instalação de dois sensores no solo, de forma a
m s) aumenta
registrar os instantes em que o veículo passa e, em
caso de excesso de velocidade, fotografar o veículo A) 5.
quando ele passar sobre uma marca no solo, após o B) 10.
segundo sensor. C) 50.
Considere que o dispositivo representado na figura
D) 2.
esteja instalado em uma via com velocidade máxima

86
B) embora atinjam o solo com velocidades muito
52 altas, as gotas não causam danos por serem
líquidas.
(G1 - cftmg) Deixa-se uma bola cair e ela desce C) as gotas de água chegam ao solo com baixas
com uma aceleração de 10 m s2 . velocidades, pois não caem em queda livre devido
Se a mesma bola é jogada para cima, na vertical, no ao atrito com o ar.
instante em que ela atinge a máxima altura, a sua D) as gotas de água têm massas muito pequenas e
aceleração é a aceleração da gravidade praticamente não afeta
A) zero. seus movimentos verticais.
B) igual a 10 m s2 .

C) maior que 10 m s2 . 56
D) menor que 10 m s2 . (G1 - cftmg) Um objeto é lançado para baixo, na
vertical, do alto de um prédio de 15 m de altura em

53 relação ao solo. Desprezando-se a resistência do ar


e sabendo-se que ele chega ao solo com uma
(Uece) Considere um pêndulo, construído com um velocidade de 20 m / s, a velocidade de lançamento,
fio inextensível e uma massa puntiforme, que oscila em m / s, é dada por
em um plano vertical sob a ação da gravidade ao
A) 10.
longo de um arco de círculo. Suponha que a massa
se desprenda do fio no ponto mais alto de sua B) 15.
trajetória durante a oscilação. C) 20.
Assim, após o desprendimento, a massa descreverá
D) 25.
uma trajetória

A) vertical.
B) horizontal. 57
C) parabólica.
(Acafe) Sem proteção adequada, uma queda com
D) reta e tangente à trajetória.
skate pode causar sérias lesões, dependendo da
velocidade que ocorre a queda. Um menino em
54 repouso no seu skate encontra-se no ponto mais
alto de uma rampa e começa a descer, chegando ao
(Mackenzie) Nos testes realizados em um novo ponto mais baixo com velocidade de módulo 2,0
veículo, observou-se que ele percorre 100 m em m/s. Em seguida, o menino se lança para baixo com
o mesmo skate desse ponto mais alto com uma
5 s, a partir do repouso. A aceleração do veículo é
velocidade inicial de módulo 1,5 m/s.
constante nesse intervalo de tempo e igual a Sabendo que, em ambas as situações, após iniciado
A) 2 m s2 o movimento, o menino não toca mais os pés no
solo, a alternativa correta que indica o módulo da
B) 4 m s2 velocidade, em m/s, com que o menino no skate
C) 6 m s2 chega ao ponto mais baixo na segunda situação, é:
A) 0,5
D) 8 m s2 B) 3,5
E) 10 m s2 C) 2,5
D) 2,0

55 58
(Pucmg) O edifício mais alto do Brasil ainda é o
Mirante do Vale com 51 andares e uma altura de (G1 - ifsc) Nos jogos olímpicos de 2012 em
Londres, o atleta jamaicano Usain Bolt foi o
170 metros. Se gotas de água caíssem em queda
campeão dos 100 metros rasos com o tempo de
livre do último andar desse edifício, elas chegariam
ao solo com uma velocidade de aproximadamente
9,63 segundos, estabelecendo assim um novo
200 km / h e poderiam causar danos a objetos e recorde. Sabendo que Usain Bolt partiu do repouso,
é possível determinar que sua aceleração média na
pessoas. Por outro lado, gotas de chuva caem de
prova dos 100 metros rasos foi de:
alturas muito maiores e atingem o solo sem ferir as
Dados: v = v 0 + a  t
pessoas ou danificar objetos. Isso ocorre porque:
A) quando caem das nuvens, as gotas de água se a.t 2
x = x0 + v 0  t +
dividem em partículas de massas desprezíveis. 2

87
A) 4,24 m s2
62
B) 2,16 m s2
(Uece) Uma pessoa, do alto de um prédio de altura
C) 1,12 m s2 H, joga uma bola verticalmente para baixo, com
uma certa velocidade de lançamento. A bola atinge
D) 6,36 m s2 o solo com velocidade cujo módulo é VI. Em um
E) 9,00 m s2 segundo experimento, essa mesma bola é jogada do
mesmo ponto no alto do prédio, verticalmente para
cima e com mesmo módulo da velocidade de
59 lançamento que no primeiro caso. A bola sobe até
uma altura H acima do ponto de lançamento e chega
(G1 - utfpr) Suponha que um automóvel de motor ao solo com velocidade cujo módulo é VII.
muito potente possa desenvolver uma aceleração Desprezando todos os atritos e considerando as
média de módulo igual a 10 m/s2. Partindo do trajetórias retilíneas, é correto afirmar-se que
repouso, este automóvel poderia chegar à A) VI = 2VII.
velocidade de 90 km/h num intervalo de tempo B) VI = VII.
mínimo, em segundos, igual a:
C) VI = VII / 2.
A) 2,0. D) VI = VII / 4.
B) 9,0.
C) 2,5.
D) 4,5. 63
E) 3,0.
(G1 - ifce) Quando soltamos de uma determinada
altura e, ao mesmo tempo, uma pedra e uma folha
60 de papel,
A) a pedra e a folha de papel chegariam juntas ao
(Pucrs) Muitos acidentes acontecem nas estradas solo, se pudéssemos eliminar o ar que oferece
porque o motorista não consegue frear seu carro resistência ao movimento.
antes de colidir com o que está à sua frente. B) a pedra chega ao solo primeiro, pois os corpos
Analisando as características técnicas, fornecidas por mais pesados caem mais rápido sempre.
uma revista especializada, encontra-se a informação C) a folha de papel chega ao solo depois da pedra,
de que um determinado carro consegue diminuir sua pois os corpos mais leves caem mais lentamente
velocidade, em média, 5,0 m / s a cada segundo. Se sempre.
a velocidade inicial desse carro for 90,0 km / h D) as duas chegam ao solo no mesmo instante
sempre.
(25,0 m / s), a distância necessária para ele conseguir
E) é impossível fazer este experimento.
parar será de, aproximadamente,
A) 18,5 m
B) 25,0 m 64
C) 31,5 m
D) 45,0 m (G1 - col. Naval) Analise a situação a seguir.
E) 62,5 m Um jovem, desejando estimar a altura do terraço
onde se encontrava, deixou cair várias esferas de
aço e, munido de um cronômetro, anotou o tempo
61 de queda de todas. Após alguns cálculos, elaborou o
gráfico abaixo com o tempo médio " t " gasto pelas
(Ufg) Um objeto desloca-se sob a ação de uma esferas na queda.
força constante, cujo sentido é contrário ao seu
deslocamento, provocando uma aceleração a.
Sabendo que esse objeto parte da posição inicial
x0 = 10 m, possui velocidade inicial de 1 m / s e
gasta, no máximo, 10 s para passar pela posição Considere que, para facilitar os cálculos, o jovem
x1 = 0, conclui-se que o valor máximo da aceleração desprezou a resistência do ar o adotou g = 10 m / s2 .

a, em m / s2 , é: Pode-se afirmar que: o valor encontrado para o


tempo médio (t) e a altura do terraço foram,
A) 0
respectivamente:
B) −1 A) 1,0s e 10m
C) − 2 5 B) 1,2s e 12m
D) − 4 5 C) 2,0s e 20m
D) 2,5s e 25m
E) −10
E) 3,0s e 30m

88
amigo. Francisco passa pelo ponto de encontro com
65 uma velocidade constante de 9,0 m s. No mesmo
(Eear) Ao término de uma formatura da EEAR, um instante, Pedro começa a se mover com uma
terceiro sargento recém-formado, para comemorar, aceleração também constante de 0,30 m s2 .
lançou seu quepe para cima na direção vertical, até A distância percorrida por Pedro até alcançar
uma altura de 9,8 metros. Adotando g = 10 m s2 e Francisco, em metros, é igual a
desconsiderando o atrito com o ar, a velocidade de A) 30.
lançamento, em m s, foi de B) 60.
A) 8 C) 270.
B) 14 D) 540.
C) 20
D) 26
69
(Uefs) Dois carros, A e B, entram
66 simultaneamente em um túnel retilíneo. Sabe-se
(Unesp) Um foguete lançador de satélites, partindo que o carro A atravessa todo o túnel em
do repouso, atinge a velocidade de 5.400 km h após movimento uniforme, com velocidade de 20 m s, e
50 segundos. Supondo que esse foguete se que o carro B entra no túnel com velocidade de
desloque em trajetória retilínea, sua aceleração 10 m s e o atravessa em movimento
escalar média é de uniformemente acelerado.
2
A) 30 m s .

B) 150 m s2 .

C) 388 m s2 .

D) 108 m s2 .

E) 54 m s2 .
Desprezando as dimensões dos carros e sabendo
que eles saem juntos do túnel 40 s após terem

67 entrado, a velocidade do carro B no instante em


que ele sai do túnel é de
(G1 - ifsul) Em uma experiência de cinemática, A) 22 m s.
estudantes analisaram o movimento de um objeto
B) 24 m s.
que foi lançado verticalmente para cima a partir do
solo. Eles verificaram que o objeto passa por um C) 26 m s.
determinado ponto 0,5 s depois do lançamento, D) 28 m s.
subindo, e passa pelo mesmo ponto 3,5 s depois do E) 30 m s.
lançamento, descendo. Considerando que essa
experiência foi realizada em um local onde a
aceleração da gravidade é igual a 10 m s2 e que 70
foram desprezadas quaisquer formas de atrito no (Upf) Sobre um rio, há uma ponte de 20 metros
movimento do objeto, os estudantes determinaram de altura de onde um pescador deixa cair um anzol
que a velocidade de lançamento e altura máxima ligado a um peso de chumbo. Esse anzol, que cai a
atingida pelo objeto em relação ao solo são, partir do repouso e em linha reta, atinge uma lancha
respectivamente, iguais a: que se deslocava com velocidade constante de
A) 20 m s e 10 m 20 m s por esse rio. Nessas condições, desprezando
B) 20 m s e 20 m a resistência do ar e admitindo que a aceleração
C) 15 m s e 11,25 m gravitacional seja 10 m s2 , pode-se afirmar que no
D) 15 m s e 22,50 m exato momento do início da queda do anzol a lancha
estava a uma distância do vertical da queda, em
metros, de:
68 A) 80
B) 100
(G1 - cftmg) Dois amigos, Pedro e Francisco,
planejam fazer um passeio de bicicleta e combinam C) 40
encontrarem-se no meio do caminho. Pedro fica D) 20
parado no local marcado, aguardando a chegada do E) 60

89
71 74
(Uerj) Um carro se desloca ao longo de uma reta. (Fgv) A figura ilustra um tubo cilíndrico contendo
Sua velocidade varia de acordo com o tempo, óleo de cozinha em seu interior e uma trena para
conforme indicado no gráfico. graduar a altura da quantidade de óleo. A
montagem tem como finalidade o estudo do
movimento retilíneo de uma gota de água dentro do
óleo. Da seringa, é abandonada, do repouso e bem
próxima da superfície livre do óleo, uma gota de
água que vai descer pelo óleo. As posições ocupadas
pela gota, em função do tempo, são anotadas na
tabela, e o marco zero da trajetória da gota é
admitido junto à superfície livre do óleo.

A função que indica o deslocamento do carro em


relação ao tempo t é:
A) 5 t − 0,55 t 2

B) 5 t + 0,625 t 2

C) 20 t − 1,25 t2
É correto S (cm) t (s) afirmar que a
2
D) 20 t + 2,5 t gota realiza 0 0 um movimento
A) com aceleração
variável, 1,0 2,0 crescente com o
72 B)
tempo.
com
4,0 4,0
aceleração
9,0 6,0
(Acafe) A Física é a ciência responsável pelos variável, decrescente
fenômenos que acontecem ao nosso redor, sendo com o
16,0 8,0 tempo.
que a relação com a Matemática traduz-se em C) uniformemente variado, com aceleração de
expressões algébricas ou fórmulas matemáticas, que
1,0 cm s2 .
embasam os fundamentos teóricos. Em um M.R.U.V.
para um determinado móvel a velocidade do mesmo D) uniformemente variado, com aceleração de
2
é descrita pela equação v = 50 − 10t (em unidades 0,5 cm s .
do SI). E) uniformemente variado, com aceleração de
Neste caso, a alternativa correta que apresenta o 2
instante, em s, que o móvel inverte o sentido do
0,25 cm s .
movimento é:
A) 0,5
75
B) 5,0 (G1 - ifsul) Uma partícula foi lançada
C) 1,0 verticalmente para cima com velocidade inicial igual
a 15 m s. O comportamento da altura dessa
D) 0,2
partícula, em função do tempo, foi expresso no
gráfico abaixo.
73
(Acafe) Por uma mesma estrada reta, dois
caminhões idênticos trafegam com a mesma
velocidade. O caminhão 1 leva uma carga duas
vezes mais pesada que o caminhão 2. Ao deparar-se
com um obstáculo na pista, os dois motoristas Considerando que no local do movimento a
freiam no mesmo instante e os caminhões param
depois de um mesmo tempo curto. aceleração da gravidade é igual a 10 m s2 e
Considere o exposto e assinale a alternativa correta desprezando a resistência do ar, a altura máxima
que completa a lacuna da frase a seguir. atingida, em relação ao ponto de lançamento, foi
Até parar, a distância percorrida pelo caminhão 1 é igual a
__________ a distância percorrida pelo caminhão 2. A) 10,00 m.
A) igual. B) 11,25 m.
B) duas vezes maior.
C) duas vezes menor. C) 12,50 m.
D) quatro vezes maior. D) 15,00 m.

90
76 78
(Ucpel) Usain Bolt, o homem mais rápido do (Fuvest) Um elevador sobe verticalmente com
mundo, conhecido como “o raio”! Na prova dos 100 velocidade constante v 0 , e, em um dado instante de
metros rasos, o corredor jamaicano completou o tempo t 0 , um parafuso desprende-se do teto. O
percurso em 9,81 segundos. Sua velocidade máxima
gráfico que melhor representa, em função do tempo
nessa prova foi de 44,72 km h. Na corrida dos 200
t, o módulo da velocidade v desse parafuso em
metros ele levou 19,78 segundos para completar o relação ao chão do elevador é
percurso.
Com base nestas informações, assinale a alternativa Note e adote:
correta abaixo. - Os gráficos se referem ao movimento do parafuso
A) A velocidade média de Bolt na prova dos 100 m é antes que ele atinja o chão do elevador.
menor que sua velocidade máxima nessa prova,
entretanto, sua velocidade máxima nos 200 m
pode ser maior do que na corrida dos 100 m.
B) A velocidade máxima de Bolt na prova dos 200 m
é duas vezes maior que sua velocidade média na A)
prova de 100 m.
C) A velocidade média de Bolt é maior na prova de
200 m do que na de 100 m.
D) A velocidade máxima de Bolt na prova de 100 m B)
é maior que a velocidade máxima de Bolt na
prova de 200 m, pois o tempo do corredor é
proporcionalmente menor na prova de 100 m.
E) A velocidade máxima de Bolt na prova dos 200 m
pode ser calculada utilizando-se as velocidades C)
máxima e média da prova de 100 m e os tempos
das duas provas.

77 D)

(Uel) Nos Jogos Olímpicos Rio 2016, o corredor dos


100 metros rasos Usain Bolt venceu a prova com o
tempo de 9 segundos e 81 centésimos de segundo.
Um radar foi usado para medir a velocidade de cada E)
atleta e os valores foram registrados em curtos
intervalos de tempo, gerando gráficos de velocidade
em função do tempo. O gráfico do vencedor é 79
apresentado a seguir.
(Pucpr) Considere os dados a seguir.
O guepardo é um velocista por excelência. O animal
mais rápido da Terra atinge uma velocidade máxima
de cerca de 110 km h. O que é ainda mais notável:
leva apenas três segundos para isso. Mas não
consegue manter esse ritmo por muito tempo; a
maioria das perseguições é limitada a menos de
Considerando o gráfico de V versus t, responda aos meio minuto, pois o exercício anaeróbico intenso
itens a seguir. produz um grande débito de oxigênio e causa uma
elevação abrupta da temperatura do corpo (até
A) Calcule a quantidade de metros que Bolt quase 41 C, perto do limite letal). Um longo
percorreu desde o instante 2,5 s até o instante período de recuperação deve se seguir. O elevado
4,5 s, trecho no qual a velocidade pode ser gasto de energia significa que o guepardo deve
escolher sua presa cuidadosamente, pois não pode
considerada aproximadamente constante. se permitir muitas perseguições infrutíferas.
B) Calcule o valor aproximado da aceleração de ASHCROFT, Francis. A Vida no Limite – A ciência da
Usain Bolt nos instantes finais da prova, ou seja, sobrevivência. Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro,
a partir de 9 s. 2001.

91
Considere um guepardo que, partindo do repouso I. O módulo de sua velocidade média é 36 km h.
com aceleração constante, atinge 108 km h após
II. O módulo de sua aceleração é 10 m s2 .
três segundos de corrida, mantendo essa velocidade
nos oito segundos subsequentes. Nesses onze III. O módulo de sua maior velocidade instantânea é
segundos de movimento, a distância total percorrida 10 m s.
pelo guepardo foi de Quais estão corretas?
A) 180 m. A) Apenas I.
B) Apenas II.
B) 215 m.
C) Apenas III.
C) 240 m. D) Apenas I e II.
D) 285 m. E) I, II e III.
E) 305 m.
83
80 (Upf) Um vaso de cerâmica cai da janela de um
prédio, a qual está a uma distância de 31m do solo.
(Efomm) Um trem deve partir de uma estação A
Sobre esse solo, está um colchão de 1m de altura.
e parar na estação B, distante 4 km de A. A
Após atingir o colchão, o vaso penetra 0,5 m nesse
aceleração e a desaceleração podem ser, no
objeto. Nessas condições e desprezando a
2
máximo, de 5,0 m s , e a maior velocidade que o resistência do ar durante a queda livre, a
trem atinge é de 72 km h. O tempo mínimo para o 2
desaceleração do vaso, em m s , depois de atingir
trem completar o percurso de A a B é, em o colchão é de, aproximadamente
minutos, de: 2
(Adote: g = 10m s )
A) 1,7
A) 600
B) 2,0
B) 300
C) 2,5
C) 15
D) 3,0
D) 150
E) 3,4
E) 30

81 84
(Upf) Um veículo trafegando sobre uma estrada (Puccamp) Na formação escolar é comum
retilínea tem sua velocidade variando em função do tratarmos de problemas ideais, como lançamentos
tempo de acordo com o gráfico a seguir. verticais de objetos nos quais se despreza a
resistência do ar. Mas podemos também abordar um
problema destes sem esta simplificação.
Um objeto é lançado verticalmente pra cima, a partir
do solo, com velocidade 20 m s. Na subida este
objeto sofre uma perda de 15% em sua energia
mecânica devido às forças dissipativas.
Adotando-se g = 10 m s2 , a altura máxima que será
Nessas condições, pode-se afirmar que a distância
atingida por este objeto em relação ao solo será, em
percorrida em 8 segundos, em m, será de: metros, de:
A) 80 A) 17.
B) 60 B) 10.
C) 50 C) 25.
D) 40 D) 8.
E) 30 E) 150.

82 85
(Ufrgs) Um atleta, partindo do repouso, percorre (Ufrgs) Considere que uma pedra é lançada
100 m em uma pista horizontal retilínea, em 10 s, e verticalmente para cima e atinge uma altura
mantém a aceleração constante durante todo o máxima H. Despreze a resistência do ar e considere
percurso. Desprezando a resistência do ar, considere um referencial com origem no solo e sentido positivo
as afirmações abaixo, sobre esse movimento. do eixo vertical orientado para cima.

92
Assinale o gráfico que melhor representa o valor da
aceleração sofrida pela pedra, desde o lançamento 87
até o retorno ao ponto de partida.
(G1 - ifce) Um veículo parte do repouso em
movimento retilíneo e acelera com aceleração
escalar constante e igual a 3,0 m s2. O valor da
velocidade escalar e da distância percorrida após
4,0 segundos, valem, respectivamente
A) 12,0 m s e 24,0 m.
A)
B) 6,0 m s e 18,0 m.
C) 8,0 m s e 16,0 m.
D) 16,0 m s e 32,0 m.
E) 10,0 m s e 20,0 m.

B)
88
(Espcex (Aman)) Um móvel descreve um
movimento retilíneo uniformemente acelerado. Ele
parte da posição inicial igual a 40 m com uma
C) velocidade de 30 m / s, no sentido contrário à
orientação positiva da trajetória, e a sua aceleração
é de 10 m / s2 no sentido positivo da trajetória. A
posição do móvel no instante 4s é
A) 0 m
D)
B) 40 m
C) 80 m
D) 100 m
E) E) 240 m

86 89
(Uem) Um carro está viajando em linha reta para o (Unicamp) A demanda por trens de alta velocidade
norte com uma velocidade inicialmente constante e tem crescido em todo o mundo. Uma preocupação
igual a 23 m s. Despreze os efeitos do atrito e da importante no projeto desses trens é o conforto dos
resistência do ar e assinale a(s) alternativa(s) passageiros durante a aceleração. Sendo assim,
correta(s). considere que, em uma viagem de trem de alta
velocidade, a aceleração experimentada pelos
01) A velocidade do carro após decorridos 4 s, se a passageiros foi limitada a amax = 0,09g, onde

sua aceleração é de 2 m / s2 apontando para o g = 10 m / s2 é a aceleração da gravidade. Se o trem


norte, será de 31m / s. acelera a partir do repouso com aceleração
constante igual a amax , a distância mínima
02) A velocidade do carro após decorridos 10 s, se a
percorrida pelo trem para atingir uma velocidade de
sua aceleração é de 2 m / s2 apontando para o 1080 km / h corresponde a
sul, é de −5 m / s. A) 10 km.
04) O deslocamento do carro depois de 4 s, se a B) 20 km.
2
sua aceleração é de 2 m / s apontando para o C) 50 km.
norte, é de 108 m. D) 100 km.
08) A velocidade média do carro, se a sua
2 m / s2 apontando para o
aceleração é de
90
norte, após 4 s, é de 27 m / s.
(Pucrj) Um menino, estando em repouso, joga
16) O movimento do carro, quando este está sujeito
uma garrafa cheia de água verticalmente para cima
a uma aceleração, é denominado movimento
uniforme. com velocidade escalar de 4,0 m s, a partir de uma

93
altura de 1,0 m em relação ao chão. Ele, então, A) 7,2.
começa a correr em trajetória retilínea a uma B) 3,5.
velocidade de 6,0 m s. C) 3,0.
A que distância, em metros, do ponto de partida, o D) 2,5.
menino está quando a garrafa bate no chão?
E) 2,0.
2
Dado: g = 10 m s
A) 1,0
B) 3,0
93
C) 4,0 (Unicamp) A Agência Espacial Brasileira está
D) 6,0 desenvolvendo um veículo lançador de satélites
E) 10 (VLS) com a finalidade de colocar satélites em
órbita ao redor da Terra. A agência pretende
lançar o VLS em 2016, a partir do Centro de
91 Lançamento de Alcântara, no Maranhão.

(Epcar (Afa)) Dois móveis, A e B, partindo a) Considere que, durante um lançamento, o


juntos de uma mesma posição, porém com VLS percorre uma distância de 1200 km em
velocidades diferentes, que variam conforme o
800 s. Qual é a velocidade média do VLS nesse
gráfico abaixo, irão se encontrar novamente em um
trecho?
determinado instante.

b) Suponha que no primeiro estágio do


lançamento o VLS suba a partir do repouso
com aceleração resultante constante de
módulo aR. Considerando que o primeiro
estágio dura 80 s, e que o VLS percorre uma
distância de 32 km, calcule aR.
Considerando que os intervalos de tempo t1 − t 0 ,
t 2 − t1, t 3 − t 2 , t 4 − t 3 e t 5 − t 4 são todos iguais, os 94
móveis A e B novamente se encontrarão no
instante (Ifsul) Um ponto material movimenta-se sobre
A) t 4 uma trajetória retilínea. O gráfico da posição em
função do tempo do movimento é um arco de
B) t 5 parábola, como indicado abaixo.
C) t 2
D) t 3

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO


Um motorista conduzia seu automóvel de A equação horária que rege este movimento,
massa 2000 kg que trafegava em linha reta, segundo as informações fornecidas é
com velocidade constante de 72 km/h, quando A) X = t
avistou uma carreta atravessada na pista. B) X = t + 2
Transcorreu 1 s entre o momento em que o C) X = t 2
motorista avistou a carreta e o momento em
D) X = t 2 − 2t
que acionou o sistema de freios para iniciar a
frenagem, com desaceleração constante igual a
10 m/s2. 95
(Ufrgs) Trens MAGLEV, que têm como princípio de
92 funcionamento a suspensão eletromagnética,
entrarão em operação comercial no Japão, nos
(Fatec) Sabendo-se que o automóvel parou e não próximos anos. Eles podem atingir velocidades
colidiu com a carreta, pode-se afirmar que o superiores a 550 km / h. Considere que um trem,
intervalo de tempo transcorrido desde o instante em
que o motorista avistou a carreta até o instante em partindo do repouso e movendo-se sobre um trilho
que o automóvel parou completamente é, em retilíneo, é uniformemente acelerado durante 2,5
segundos, minutos até atingir 540 km / h.

94
2
Nessas condições, a aceleração do trem, em m / s ,
é
99
A) 0,1. (Mackenzie) Dois corpos A e B de massas
B) 1. mA = 1,0 kg e 3
mB = 1,0  10 kg, respectivamente,
C) 60.
são abandonados de uma mesma altura h, no
D) 150.
interior de um tubo vertical onde existe o vácuo.
E) 216.
Para percorrer a altura h,

96 A) o tempo de queda do corpo A é igual que o do


(Mackenzie) Vários corpos idênticos são corpo B.
abandonados de uma altura de 7,20m em relação
B) o tempo de queda do corpo A é maior que o do
ao solo, em intervalos de tempos iguais. Quando o
corpo B.
primeiro corpo atingir o solo, o quinto corpo inicia
seu movimento de queda livre. Desprezando a
C) o tempo de queda do corpo A é menor que o do
resistência do ar e adotando a aceleração da
corpo B.
gravidade g = 10,0 m / s2, a velocidade do segundo
corpo nessas condições é D) o tempo de queda depende do volume dos corpos
A) 10,0 m / s A e B.
B) 6,0 m / s
E) o tempo de queda depende da forma geométrica
C) 3,0 m / s dos corpos A e B.
D) 9,0 m / s
E) 12,0 m / s
100
(Upf) O Brasil, em 2014, sediou o Campeonato
97 Mundial de Balonismo. Mais de 20 equipes de
diferentes nacionalidades coloriram, com seus
(Unisc) Um corpo de massa m é largado de certa balões de ar quente, o céu de Rio Claro, no interior
altura. Considerando que g = 10 m / s2 e de São Paulo. Desse feito, um professor de Física
propôs a um estudante de ensino médio a seguinte
desprezando o atrito do ar, podemos afirmar que questão: considere um balão deslocando-se
após um tempo de 2,5 segundos a distância horizontalmente, a 80 m do solo, com velocidade
percorrida pelo corpo e a sua velocidade são iguais, constante de 6 m / s. Quando ele passa exatamente
respectivamente, a sobre uma pessoa parada no solo, deixa cair um
A) 12,5 m; 12,5 m / s objeto que estava fixo em seu cesto. Desprezando
B) 31,25 m; 12,5 m / s qualquer atrito do objeto com o ar e considerando

C) 125 m; 12,5 m / s g = 10 m / s2, qual será o tempo gasto pelo objeto


para atingir o solo, considerado plano? A resposta
D) 6,25 m; 2,5 m / s correta para a questão proposta ao estudante é:
E) 31,25 m; 25 m / s A) 2 segundos.
B) 3 segundos.
C) 4 segundos.
98 D) 5 segundos.
E) 6 segundos.
(Udesc) Deixa-se cair um objeto de massa 500 g
de uma altura de 5 m acima do solo. Assinale a 101
alternativa que representa a velocidade do objeto,
imediatamente, antes de tocar o solo, desprezando- (Ifsul) Duas pequenas esferas de massas
se a resistência do ar. diferentes são abandonadas simultaneamente da
A) 10m / s mesma altura, do alto de uma torre.
Desprezando a resistência do ar, podemos afirmar
B) 7,0m / s que, quando estiverem a 5 metros do solo, ambas
C) 5,0m / s terão a mesma
D) 15m / s A) aceleração.
B) quantidade de movimento.
E) 2,5m / s C) energia potencial.
D) energia Mecânica.

95
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Leia o texto a seguir e responda à(s) próxima(s) 103
questão(ões).
Nas origens do estudo sobre o movimento, o filósofo (Unicamp) Considerando que a massa e as
grego Aristóteles (384/383-322 a.C.) Dizia que tudo dimensões dessa estrela são comparáveis às da
o que havia no mundo pertencia ao seu lugar Terra, espera-se que a aceleração da gravidade que
natural. De acordo com esse modelo, a terra atua em corpos próximos à superfície de ambos os
apresenta-se em seu lugar natural abaixo da água, a astros seja constante e de valor não muito diferente.
água abaixo do ar, e o ar, por sua vez, abaixo do Suponha que um corpo abandonado, a partir do
fogo, e acima de tudo um local perfeito constituído repouso, de uma altura h = 54 m da superfície da
pelo manto de estrelas, pela Lua, pelo Sol e pelos estrela, apresente um tempo de queda t = 3,0 s.
demais planetas. Dessa forma, o modelo aristotélico Desta forma, pode-se afirmar que a aceleração da
explicava o motivo pelo qual a chama da vela tenta gravidade na estrela é de
escapar do pavio, para cima, a areia cai de nossas
mãos ao chão, e o rio corre para o mar, que se A) 8,0 m / s2.
encontra acima da terra. A mecânica aristotélica B) 10 m / s2.
também defendia que um corpo de maior
quantidade de massa cai mais rápido que um corpo C) 12 m / s2.
de menor massa, conhecimento que foi contrariado
séculos depois, principalmente pelos estudos D) 18 m / s2.
realizados por Galileu, Kepler e Newton.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Considere os dados abaixo para resolver a(s)
102 questão(ões) quando for necessário.
Constantes físicas
(Uel) Com o avanço do conhecimento científico
acerca da queda livre dos corpos, assinale a Aceleração da gravidade: g = 10m / s2
alternativa que indica, corretamente, o gráfico de Densidade da água: r = 1,0 g / cm3
deslocamento versus tempo que melhor representa
esse movimento em regiões onde a resistência do ar
é desprezível.
104
(G1 - cftmg) Uma garota lança uma pedra
verticalmente para cima. Sendo a, o módulo da
aceleração e v, o módulo da velocidade da mesma,
A)
no ponto mais alto de sua trajetória, é correto
afirmar que v é ___________ a (de) zero, se a for
___________ a (de) zero.
B) Os termos que completam de forma correta e,
respectivamente, as lacunas são
A) igual, igual
B) igual, diferente
C) C) diferente, igual
D) diferente, diferente

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Para responder à(s) questão(ões), considere as
D) afirmativas referentes à figura e ao texto abaixo.

E)

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Recentemente, uma equipe de astrônomos afirmou
ter identificado uma estrela com dimensões Na figura acima, está representada uma
comparáveis às da Terra, composta pista sem atrito, em um local onde a aceleração da
predominantemente de diamante. Por ser muito frio, gravidade é constante. Os trechos T1, T2 e T3 são
o astro, possivelmente uma estrela anã branca, teria retilíneos. A inclinação de T1 é maior do que a
tido o carbono de sua composição cristalizado em inclinação de T3, e o trecho T2 é horizontal. Um
forma de um diamante praticamente do tamanho da corpo é abandonado do repouso, a partir da posição
Terra.
A.

96
Sobre a ação do condutor, é correto afirmar que o
105 veículo
A) não terá sua imagem capturada, pois passa pelo
(Pucrs) Com base nessas informações, afirma-se: radar com velocidade de 50 km/h.
I. O movimento do corpo, no trecho T1, é uniforme. B) não terá sua imagem capturada, pois passa pelo
II. No trecho T3, o corpo está em movimento com radar com velocidade de 60 km/h.
aceleração diferente de zero. C) terá sua imagem capturada, pois passa pelo
III. No trecho T2, a velocidade e a aceleração do radar com velocidade de 64 km/h.
D) terá sua imagem capturada, pois passa pelo
corpo têm a mesma direção e o mesmo sentido.
radar com velocidade de 66 km/h.
Está/Estão correta(s) a(s) afirmativa(s)
E) terá sua imagem capturada, pois passa pelo radar
A) I, apenas.
com velocidade de 72 km/h.
B) II, apenas.
C) I e III, apenas.
D) II e III, apenas.
E) I, II e III. 109
(Cefet MG) Um objeto tem a sua posição (x) em
função do tempo (t) descrito pela parábola conforme
o gráfico.

106
(Unicamp) Correr uma maratona requer preparo
físico e determinação. A uma pessoa comum se
recomenda, para o treino de um dia, repetir 8 vezes
a seguinte sequência: correr a distância de 1 km à
velocidade de 10,8 km/h e, posteriormente, andar
rápido a 7,2 km/h durante dois minutos.
A) Qual será a distância total percorrida pelo atleta
ao terminar o treino?
B) Para atingir a velocidade de 10,8 km/h, partindo Analisando-se esse movimento, o módulo de sua
do repouso, o atleta percorre 3 m com aceleração velocidade inicial, em m/s, e de sua aceleração, em
constante. Calcule o módulo da aceleração a do m/s2, são respectivamente iguais a
corredor neste trecho. A) 10 e 20.
B) 10 e 30.
C) 20 e 10.
107 D) 20 e 30.
E) 30 e 10.
(Uerj) O cérebro humano demora cerca de 0,36
segundos para responder a um estímulo. Por
exemplo, se um motorista decide parar o carro, 110
levará no mínimo esse tempo de resposta para
acionar o freio. (G1 - cftmg) A situação em que o módulo da
Determine a distância que um carro a 100 km/h aceleração média será maior está descrita em:
percorre durante o tempo de resposta do motorista A) “Na Terra, uma pedra arremessada para cima
e calcule a aceleração média imposta ao carro se ele encontra-se no ponto mais alto de sua trajetória.”
para totalmente em 5 segundos. B) “Um corredor velocista realiza a prova dos 100 m
rasos alcançando a partir do repouso a velocidade
de 11 m/s em 5 s.”
108 C) “Um automóvel em movimento tem sua
velocidade de 16 m/s reduzida a zero em 4 s
(Uel) O desrespeito às leis de trânsito,
diante de um sinal vermelho.”
principalmente àquelas relacionadas à velocidade
permitida nas vias públicas, levou os órgãos D) “Um avião, ao pousar, toca a pista de
regulamentares a utilizarem meios eletrônicos de aterrissagem com uma velocidade inicial de 70
fiscalização: os radares capazes de aferir a m/s, levando 14 s para alcançar o repouso.”
velocidade de um veículo e capturar sua imagem,
comprovando a infração ao Código de Trânsito
Brasileiro. 111
Suponha que um motorista trafegue com seu carro à
(Ucs) Tendo chegado atrasado ao casamento, um
velocidade constante de 30 m/s em uma avenida
cuja velocidade regulamentar seja de 60 km/h. A convidado conseguiu pegar uma última fatia de bolo
uma distância de 50 m, o motorista percebe a e concluiu que experimentara o melhor glacê de
existência de um radar fotográfico e, bruscamente, toda a sua vida. Ouvindo falar que na cozinha havia
inicia a frenagem com uma desaceleração de 5 m/s2. mais um bolo, mas que seria cortado apenas em
outra festa, ele foi até lá. Viu o bolo em cima de

97
uma mesa perto da porta. Porém, percebeu que O gráfico que melhor representa as características
havia também uma cozinheira de costas para o bolo mencionadas é o:
e para ele. Querendo passar o dedo no bolo sem ser A) A.
pego pela cozinheira e conseguir pegar a maior B) B.
quantidade de glacê possível, o convidado deduziu C) C.
que, se passasse muito rápido, o dedo pegaria D) D.
pouco glacê; mas, se passasse muito lentamente, E) E.
corria o risco de ser descoberto. Supondo, então,
que ele tenha 3 segundos para roubar o glacê sem
ser notado e que a melhor técnica para conseguir a 114
maior quantidade seja passar o dedo por 40,5 cm
(Enem) Um motorista que atende a uma chamada
de bolo em MRUV, partindo do repouso, qual de celular é levado à desatenção, aumentando a
aceleração teria o dedo no intervalo de tempo do possibilidade de acidentes ocorrerem em razão do
roubo do glacê? aumento de seu tempo de reação. Considere dois
A) 0,03 m / s2 motoristas, o primeiro atento e o segundo utilizando
o celular enquanto dirige. Eles aceleram seus carros
B) 0,04 m / s2
inicialmente a 1,00 m s2 . Em resposta a uma
2
C) 0,09 m / s emergência, freiam com uma desaceleração igual a
D) 1,05 m / s2 5,00 m s2 , O motorista atento aciona o freio à
E) 2 m / s2 velocidade de 14,0 m s, enquanto o desatento, em
situação análoga, leva 1,00 segundo a mais para
iniciar a frenagem.
112 Que distância o motorista desatento percorre a mais
do que o motorista atento, até a parada total dos
(Fuvest) Arnaldo e Batista disputam uma corrida carros?
de longa distância. O gráfico das velocidades dos
A) 2,90 m
dois atletas, no primeiro minuto da corrida, é
mostrado na figura. B) 14,0 m
C) 14,5 m
D) 15,0 m
E) 17,4 m

Determine
115
A) a aceleração aB de Batista em t = 10 s;
(Pucrj 2017) A partir do solo, uma bola é lançada
B) as distâncias dA e dB percorridas por Arnaldo e verticalmente com velocidade v e atinge uma altura
Batista, respectivamente, até t = 50 s; máxima h. Se a velocidade de lançamento for
C) a velocidade média v A de Arnaldo no intervalo aumentada em 3v, a nova altura máxima final
de tempo entre 0 e 50 s.
atingida pela bola será:
Despreze a resistência do ar
113 A) 2h
B) 4h
(Upf) Dois móveis A e B deslocam-se em uma
C) 8h
trajetória retilínea, com acelerações constantes e
positivas. Considerando que a velocidade inicial de A D) 9h
é menor do que a de B (v A  vB ) e que a E) 16h
aceleração de A é maior do que a de B (a A  aB ),
analise os gráficos a seguir. 116
(Ita) No tráfego, um veículo deve se manter a uma
distância segura do que vai logo à frente. Há países
que adotam a “regra dos três segundos”, vale dizer:
ao observar que o veículo da frente passa por uma
dada referência ao lado da pista, que se encontra a
uma distância d, o motorista deverá passar por essa
mesma referência somente após pelo menos três
segundos, mantida constante sua velocidade v 0 .
Nessas condições,

98
1. Supondo que o veículo da frente pare
instantaneamente, estando o de trás a uma 118
distância ainda segura de acordo com a “regra
dos três segundos”, calcule o tempo T da (Ita) Billy sonha que embarcou em uma nave
frenagem deste para que ele possa percorrer essa espacial para viajar até o distante planeta Gama,
distância d, mantida constante a aceleração. situado a 10,0 anos-luz da Terra. Metade do
percurso é percorrida com aceleração de 15 m/s2, e
2. Para situações com diferentes valores da o restante com desaceleração de mesma magnitude.
velocidade inicial v 0 , esboce um gráfico do Desprezando a atração gravitacional e efeitos
relativistas, estime o tempo total em meses de ida e
módulo da aceleração do veículo de trás em
função dessa velocidade, com o veículo parando volta da viagem do sonho de Billy. Justifique
completamente no intervalo de tempo T detalhadamente.
determinado no item anterior.
3. Considerando que a aceleração a depende
principalmente do coeficiente de atrito μ entre os 119
pneus e o asfalto. Explique como utilizar o gráfico (Ime 2013) Um automóvel percorre uma estrada
para obter o valor máximo da velocidade vM para reta de um ponto A para um ponto B. Um radar
o qual a “regra dos três segundos” permanece detecta que o automóvel passou pelo ponto A a 72
km/h. Se esta velocidade fosse mantida constante, o
válida. Sendo μ = 0,06 obtenha este valor.
automóvel chegaria ao ponto B em 10 min.
Entretanto, devido a uma eventualidade ocorrida na
metade do caminho entre A e B, o motorista foi
117 obrigado a reduzir uniformemente a velocidade até
36 km/h, levando para isso, 20 s. Restando 1 min.
(Ita) À borda de um precipício de um certo Para alcançar o tempo total inicialmente previsto
planeta, no qual se pode desprezar a resistência do para o percurso, o veículo é acelerado
ar, um astronauta mede o tempo t1 que uma pedra uniformemente até 108 km/h, levando para isso, 22
leva para atingir o solo, após deixada cair de uma de s, permanecendo nesta velocidade até chegar ao
altura H. A seguir, ele mede o tempo t 2 que uma ponto B. O tempo de atraso, em segundos, em
relação à previsão inicial, é:
pedra também leva para atingir o solo, após ser
A) 46,3
lançada para cima até uma altura h, como mostra a B) 60,0
figura. Assinale a expressão que dá a altura H. C) 63,0
D) 64,0
E) 66,7

120
(Ita) A partir do repouso, um foguete de brinquedo
é lançado verticalmente do chão, mantendo uma
aceleração constante de 5,00 m s2 durante os 10,0

A) H =
( t12 t 22h ) primeiros segundos. Desprezando a resistência do
ar, a altura máxima atingida pelo foguete e o tempo
2(t )
2
2
2
− t12 total de sua permanência no ar são,
respectivamente, de

B) H =
( t1t 2h) A) 375 m e 23,7 s.

(
4 t 22 − t12 ) B) 375 m e 30,0 s.
C) 375 m e 34,1 s.
2t12 t 22h D) 500 m e 23,7 s.
C) H =
(t )
2
2
− t12 E) 500 m e 34,1 s.
2

Capítulo 2 - Vetores / Composição de


4t1t 2h Movimentos / Cinemática Vetorial
D) H =
(t 2
2
− t12 )
121
4t12 t 22h
E) H = (Ufpi) Uma prancha está apoiada sobre dois
(t )
2
2
2
− t12 cilindros paralelos, idênticos e dispostos sobre uma
superfície horizontal. Empurrando-se a prancha com

99
velocidade constante e considerando-se inexistente Uma partícula move-se do ponto P1 ao P4 em três
qualquer tipo de deslizamento, seja entre a prancha
deslocamentos vetoriais sucessivos a, b e d. Então
e os cilindros, seja entre os cilindros e a superfície
horizontal, a relação vp/vc, entre a velocidade da o vetor de deslocamento d é
prancha, vp, e a velocidade dos cilindros, vc, será A) c − (a + b)
B) a + b + c
C) (a + c) − b
D) a − b + c

A) 2 E) c − a + b

B) 1,5
124
C) 1
1 (Uel) Em uma brincadeira de caça ao tesouro, o
D)
2 mapa diz que para chegar ao local onde a arca de
ouro está enterrada, deve-se, primeiramente, dar
1 dez passos na direção norte, depois doze passos
E)
4 para a direção leste, em seguida, sete passos para o
sul, e finalmente oito passos para oeste.

122
(Uem) Considere quatro vetores não nulos de
mesmo módulo, sendo A vertical, cujo sentido é de
baixo para cima, B vertical, com sentido oposto de
A, C horizontal, com sentido contrário ao da
escrita no Brasil, e D um vetor com ângulo de 45
com os sentidos positivos de A e C.

Tomando como base esse enunciado e


conhecimentos sobre vetores em geral, assinale o
que for correto.
01) A força peso tem direção e sentido de B.

02) A aceleração é uma grandeza vetorial.


A partir dessas informações, responda aos itens a
04) B + C = D. seguir.
A) Desenhe a trajetória descrita no mapa, usando
08) O módulo do vetor A + B é igual a duas vezes o um diagrama de vetores.
módulo de A. B) Se um caçador de tesouro caminhasse em linha
reta, desde o ponto de partida até o ponto de
chegada, quantos passos ele daria?
16) | A |2 + | C |2 =| D |2 . Justifique sua resposta, apresentando os cálculos
envolvidos na resolução deste item.

123
(Mackenzie)
125
(Eear) A adição de dois vetores de mesma direção
e mesmo sentido resulta num vetor cujo módulo
vale 8. Quando estes vetores são colocados
perpendicularmente, entre si, o módulo do vetor
resultante vale 4 2. Portanto, os valores dos
módulos destes vetores são
A) 1 e 7.
B) 2 e 6.
C) 3 e 5.
D) 4 e 4.

100
Considerando π = 3,14, a distância percorrida e o
126 módulo do vetor deslocamento são,
(Eear) Sobre uma mesa sem atrito, um objeto respectivamente, iguais a:
A) 15,70 m e 10,00 m
sofre a ação de duas forças F1 = 9 N e F2 = 15 N,
B) 31,40 m e 10,00 m
que estão dispostas de modo a formar entre si um
C) 15,70 m e 15,70 m
ângulo de 120. A intensidade da força resultante,
em newtons, será de D) 10,00 m e 15,70 m

A) 3 24
B) 3 19 130
C) 306 (Ufmg) Um menino flutua em uma boia que está
D) 24 se movimentando, levada pela correnteza de um rio.
Uma outra boia, que flutua no mesmo rio a uma
certa distância do menino, também está descendo
127 com a correnteza.
A posição das duas boias e o sentido da correnteza
(Uepg) Sobre o movimento dos corpos, assinale o estão indicados nesta figura:
que for correto.
01) A trajetória retilínea ou curvilínea descrita por
um corpo depende do sistema de referência
adotado.
02) No movimento circular uniforme, as acelerações
tangencial e centrípeta são nulas.
04) Fisicamente, o ponto material é qualquer corpo
cujas dimensões não interfiram no estudo de
determinado fenômeno.
08) Em um Movimento Retilíneo Uniforme, o valor
da tangente trigonométrica no gráfico posição
(x) em função do tempo (t) nos fornece o valor
Considere que a velocidade da correnteza é a
da aceleração descrita pelo movimento de um mesma em todos os pontos do rio.
corpo.
Nesse caso, para alcançar a segunda boia, o menino
16) Um carro faz uma viagem de Ponta Grossa a deve nadar na direção indicada pela linha
Curitiba e fica 10 min parado devido ao pedágio. A) K.
Para calcular sua velocidade média na viagem, B) L.
deve-se descontar do tempo total, o tempo em C) M.
que ele não estava se movimentando. D) N.

131
128 (Upe-ssa 1) Um robô no formato de pequeno
veículo autônomo foi montado durante as aulas de
(Uece) Considere uma pedra em queda livre e uma robótica, em uma escola. O objetivo do robô é
criança em um carrossel que gira com velocidade conseguir completar a trajetória de um hexágono
angular constante. Sobre o movimento da pedra e regular ABCDEF, saindo do vértice A e atingindo o
da criança, é correto afirmar que vértice F, passando por todos os vértices sem usar a
A) a aceleração da pedra varia e a criança gira com marcha ré. Para que a equipe de estudantes seja
aceleração nula. aprovada, eles devem responder duas perguntas do
B) a pedra cai com aceleração nula e a criança gira seu professor de física, e o robô deve utilizar as
com aceleração constante. direções de movimento mostradas na figura a
C) ambas sofrem acelerações de módulos seguir:
constantes.
D) a aceleração em ambas é zero.

129
(G1 - ifsul) Uma partícula de certa massa
movimenta-se sobre um plano horizontal, realizando
meia volta em uma circunferência de raio 5,00 m.

101
Suponha que você é um participante dessa equipe. 08) Os movimentos são curvilíneos e uniformes, pois
As perguntas do professor foram as seguintes: a aceleração figurada não altera o valor das
velocidades.
I. É possível fazer a trajetória completa sempre 16) Se as acelerações figuradas tivessem a mesma
seguindo as direções indicadas? direção das velocidades, o movimento seria
II. Qual segmento identifica o deslocamento retilíneo.
resultante desse robô?
Responda às perguntas e assinale a alternativa
CORRETA. 134
A) I – Não; II – AF
B) I – Não; II – CB (Fmp) Um jogador de futebol chuta uma bola sem
C) I – Não; II – Nulo provocar nela qualquer efeito de rotação. A
D) I – Sim; II – FC resistência do ar é praticamente desprezível, e a
E) I – Sim; II – AF trajetória da bola é uma parábola. Traça-se um
sistema de eixos coordenados, com um eixo x
horizontal e paralelo ao chão do campo de futebol, e
132 um eixo y vertical com sentido positivo para cima.
Na Figura a seguir, o vetor v 0 indica a velocidade
Ufscar) Nos esquemas estão representadas a
com que a bola é lançada (velocidade inicial logo
velocidade v e a aceleração a do ponto material P.
após o chute).
Assinale a alternativa em que o módulo da
velocidade desse ponto material permanece
constante.

Abaixo estão indicados quatro vetores w 1, w 2 , w 3


e w 4 , sendo w 4 o vetor nulo.

133
(Uepg) As grandezas coplanares, velocidade e
aceleração, relativas a dois movimentos (I e II)
estão representadas nas figuras abaixo.

Os vetores que descrevem adequada e


respectivamente a velocidade e a aceleração da bola
A respeito desses movimentos, assinale o que for no ponto mais alto de sua trajetória são
correto. A) w 1 e w 4
01) O movimento I é acelerado e o II é retardado.
02) A aceleração figurada nos movimentos é a B) w 4 e w 4
aceleração centrípeta. C) w 1 e w 3
04) Não é possível afirmar, com base nas figuras, se
os movimentos são acelerados ou retardados, D) w 1 e w 2
pois não foram fornecidos dados suficientes para
E) w 4 e w 3
isso.

102
Então, o módulo do vetor resultante a + b e suas
135 dimensões em unidades do sistema internacional
(Uemg) O tempo é um rio que corre. O tempo não são:
é um relógio. Ele é muito mais do que isso. O tempo A) (A2v2 − B2v2 )1/2 em kg / s2
passa, quer se tenha um relógio ou não.
Uma pessoa quer atravessar um rio num local onde B) (A2v2 + B2v2 − 2ABv2 cos120)1/2 em N  s / kg
a distância entre as margens é de 50 m. Para isso, C) (A2v2 + B2v2 )1/2 em N  s
ela orienta o seu barco perpendicularmente às
margens. D) (A2v2 − B2v2 + 2ABv2 cos270)1/2 em kg  m / s2
Considere que a velocidade do barco em relação às E) (A2 v2 − B2 V2 )1/2 em kg  m / s
águas seja de 2,0 m / s e que a correnteza tenha
uma velocidade de 4,0 m / s.
Sobre a travessia desse barco, assinale a afirmação 138
CORRETA:
(Uece) Um relógio de sol simplificado consiste em
uma haste vertical exposta ao sol. Considere que ela
A) Se a correnteza não existisse, o barco levaria
seja fixada ao solo em algum local na linha do
25 s para atravessar o rio. Com a correnteza, o equador e que seja um período do ano em que ao
barco levaria mais do que 25 s na travessia. meio dia o sol fique posicionado exatamente sobre a
B) Como a velocidade do barco é perpendicular às haste. O tamanho da sombra da haste pode ser
margens, a correnteza não afeta o tempo de relacionado à hora do dia. É correto afirmar que o
travessia. comprimento da sombra às 9h (C9h ) e às 15h
C) O tempo de travessia, em nenhuma situação, (C15h ) é tal que a razão C15h C9h é igual a
seria afetado pela correnteza.
D) Com a correnteza, o tempo de travessia do barco 5
A) .
seria menor que 25 s, pois a correnteza aumenta 3
vetorialmente a velocidade do barco. 3
B) .
5

136 1
C) .
2
(Ifsul) Considere um relógio com mostrador D) 1.
circular de 10 cm de raio e cujo ponteiro dos
minutos tem comprimento igual ao raio do
mostrador. Considere esse ponteiro como um vetor 139
de origem no centro do relógio e direção variável. (Ufrgs) A figura a seguir apresenta, em dois
O módulo da soma vetorial dos três vetores instantes, as velocidades v1 e v2 de um automóvel
determinados pela posição desse ponteiro quando o que, em um plano horizontal, se desloca numa pista
relógio marca exatamente 12 horas, 12 horas e circular.
trinta minutos e, por fim, 12 horas e 40 minutos é,
em cm, igual a
A) 30

(
B) 10 1 + 3 ) Com base nos dados da figura, e sabendo-se que os
módulos dessas velocidades são tais que v1>v2 é
C) 20 correto afirmar que
D) 10 A) a componente centrípeta da aceleração é
diferente de zero.
B) a componente tangencial da aceleração apresenta
137 a mesma direção e o mesmo sentido da
velocidade.
(Upe) Duas grandezas vetoriais ortogonais, a e b C) o movimento do automóvel é circular uniforme.
de mesmas dimensões possuem seus módulos D) o movimento do automóvel é uniformemente
dados pelas relações a = Av e b = Bv, onde A e B acelerado.
E) os vetores velocidade e aceleração são
têm dimensões de massa, e v, dimensões de
perpendiculares entre si.
velocidade.

140
(Mackenzie) Um avião, após deslocar-se 120 km
para nordeste (NE), desloca-se 160 km para sudeste
(SE). Sendo um quarto de hora, o tempo total dessa

103
viagem, o módulo da velocidade vetorial média do ao barco
avião, nesse tempo, foi de A) B2, o barco B1 aproxima-se com velocidade de
A) 320 km/h
B) 480 km/h módulo 2 v 1.
C) 540 km/h
D) 640 km/h B) B2, o barco B1 aproxima-se com uma velocidade
E) 800 km/h de módulo 4 v 1.

141 C) B1, o barco B2 aproxima-se com uma velocidade


de módulo 3 v 1.
(Uesc) Considere um móvel que percorre a metade
de uma pista circular de raio igual a 10,0m em
D) B1, o barco B2 afasta-se com uma velocidade de
10,0s. Adotando-se 2 como sendo 1,4 e π igual a
módulo 2 v 1.
3, é correto afirmar:
E) B1, o barco B2 afasta-se com uma velocidade de
A) O espaço percorrido pelo móvel é igual a 60,0m.
B) O deslocamento vetorial do móvel tem módulo módulo 4 v 1.
igual a 10,0m.
C) A velocidade vetorial média do móvel tem módulo
igual a 2,0m/s.
D) O módulo da velocidade escalar média do móvel 144
(G1 - cftce) Os deslocamentos A e B da figura
é igual a 1,5m/s.
formam um ângulo de 60° e possuem módulos
E) A velocidade vetorial média e a velocidade escalar
iguais a 8,0 m. Calcule os módulos dos
média do móvel têm a mesma intensidade.
deslocamentos A + B, A - B e B - A e desenhe-os na
figura.
142
(Espcex (Aman)) Um bote de assalto deve
atravessar um rio de largura igual a 800m, numa
trajetória perpendicular à sua margem, num
intervalo de tempo de 1 minuto e 40 segundos, com
velocidade constante.
Considerando o bote como uma partícula,
desprezando a resistência do ar e sendo constante e 145
igual a 6 m/s a velocidade da correnteza do rio em
relação à sua margem, o módulo da velocidade do (Ufscar) O submarino navegava com velocidade
bote em relação à água do rio deverá ser de: constante, nivelado a 150 m de profundidade,
quando seu capitão decide levar lentamente a
embarcação à tona, sem contudo abandonar o
movimento à frente. Comunica a intenção ao
timoneiro, que procede ao esvaziamento dos
A) 4 m/s tanques de lastro, controlando-os de tal modo que a
B) 6 m/s velocidade de subida da nave fosse constante.
C) 8 m/s
D) 10 m/s
E) 14 m/s

143
(G1 - cps) Dois barcos idênticos, B1 e B2,
deslocam-se sobre as águas tranquilas de um rio, Se a velocidade horizontal antes da manobra era de
com movimento retilíneo e uniforme, na mesma 18,0 km/h e foi mantida, supondo que a subida
tenha se dado com velocidade constante de 0,9
direção e sentido, com velocidades v 1 e v 2 = 3 v 1,
km/h, o deslocamento horizontal que a nave
respectivamente, em relação à margem do rio.
realizou, do momento em que o timoneiro iniciou a
operação até o instante em que a nau chegou à
superfície foi, em m, de
A) 4 800.
B) 3 000.
C) 2 500.
D) 1 600.
Nessas condições pode-se afirmar que, em relação E) 1 200.

104
C) O vetor tem módulo 1 cm e aponta na direção do
146 número 6 do relógio.
D) O vetor tem módulo 2 cm e aponta na direção do
(Ufmg) Dois barcos - I e II - movem-se, em um número 6 do relógio.
lago, com velocidade constante, de mesmo módulo, E) O vetor tem módulo 1,5 cm e aponta na direção
como representado na figura: do número 6 do relógio.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Constantes físicas necessárias para a solução dos
problemas:
Aceleração da gravidade: 10 m/s2
Constante de Planck: 6,6  10−34 J  s

149
(Ufpe) Um barco de comprimento L = 80 m,
navegando no sentido da correnteza de um rio,
passa sob uma ponte de largura D = 25 m, como
indicado na figura.
Em relação à água, a direção do movimento do Sabendo-se que a velocidade do barco em relação
barco I é perpendicular à do barco II e as linhas ao rio é vb = 14 km/h, e a velocidade do rio em
tracejadas indicam o sentido do deslocamento dos relação às margens é vr = 4 km/h, determine em
barcos. quanto tempo o barco passa completamente por
Considerando-se essas informações, é CORRETO baixo da ponte, em segundos.
afirmar que a velocidade do barco II, medida por
uma pessoa que está no barco I, é mais bem
representada pelo vetor
A) P.
B) Q.
C) R.
D) S.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
147 Um barco tenta atravessar um rio navegando
perpendicularmente em relação às suas margens na
(Ufal) A localização de um lago, em relação a uma direção AB, saindo da posição A como mostra a
caverna pré-histórica, exigia que se caminhasse 200 figura. Como temos correnteza no rio, ele atinge a
m numa certa direção e, a seguir, 480 m numa outra margem na posição C distante de A 50
direção perpendicular à primeira. A distância em metros, após navegar durante 25 segundos. Sabe-
linha reta, da caverna ao lago era, em metros, se que a largura do rio é de 30 metros. Com base
A) 680 nos dados, responda:
B) 600
C) 540
D) 520
E) 500
150
(G1 - ccampos)

148
(Pucrj) Os ponteiros de hora e minuto de um
relógio suíço têm, respectivamente, 1 cm e 2 cm.
Supondo que cada ponteiro do relógio é um vetor
que sai do centro do relógio e aponta na direção dos
números na extremidade do relógio, determine o
vetor resultante da soma dos dois vetores
correspondentes aos ponteiros de hora e minuto
Qual a distância de B a C?
quando o relógio marca 6 horas.
A) 30 m
A) O vetor tem módulo 1 cm e aponta na direção do
B) 40 m
número 12 do relógio.
C) 50 m
B) O vetor tem módulo 2 cm e aponta na direção do
D) 80 m
número 12 do relógio.
E) 100 m

105
relação ao ar e da onda sonora originada no disparo
151 serão, respectivamente,
(Ufc) Analisando a disposição dos vetores BA, EA, A) 260m/s e 40m/s.
CB, CD e DE, conforme figura a seguir, assinale a B) 260m/s e 60m/s.
C) 260m/s e 300m/s.
alternativa que contém a relação vetorial correta.
D) 500m/s e 300m/s.
E) 500m/s e 540m/s.

155
(Uerj) Pardal é a denominação popular do
dispositivo óptico-eletrônico utilizado para fotografar
A) CB + CD + DE = BA + EA
veículos que superam um determinado limite
B) BA + EA + CB = DE + CD
estabelecido de velocidade V.
C) EA - DE + CB = BA + CD
D) EA - CB + DE = BA - CD Em um trecho retilíneo de uma estrada, um pardal é
E) BA - DE - CB = EA + CD colocado formando um ângulo è com a direção da
velocidade do carro, como indica a figura a seguir.

152
(G1 - cftce) Uma partícula desloca-se sobre a
trajetória formada pelas setas que possuem o
mesmo comprimento L. A razão entre a velocidade Suponha que o pardal tenha sido calibrado para
escalar média e a velocidade vetorial média é: registrar velocidades superiores a V, quando o
ângulo è = 0°.
A velocidade v do veículo, que acarretará o registro
da infração pelo pardal, com relação à velocidade
padrão V, será de:
A) V sen è.
1 B) V cos è.
A) V
3 C) .
2 senθ
B) V
3 D) .
C) 1 cosθ
3
D)

E) 2
2
156
(Unesp) Um caminhoneiro efetuou duas entregas
de mercadorias e, para isso, seguiu o itinerário
153 indicado pelos vetores deslocamentos d1 e d2
ilustrados na figura.
(Puccamp) No lançamento de um bumerangue,
este afasta-se até a distância de 32 m e, após 8,0 s,
volta onde está o dono que o atira. A velocidade
vetorial média nesse intervalo de tempo tem
módulo:
A) 16 m/s
B) 8,0 m/s
C) 4,0 m/s
Para a primeira entrega, ele deslocou-se 10 km e
D) 2,0 m/s
para a segunda entrega, percorreu uma distância de
E) zero
6 km. Ao final da segunda entrega, a distância a que
o caminhoneiro se encontra do ponto de partida é
154 A) 4 km.
B) 8 km.
(Pucrs) Um avião, voando a 240m/s em relação ao
ar, numa altitude onde a velocidade do som é de C) 2 19 km.
300m/s, dispara um míssil que parte a 260m/s em D) 8 3 km.
relação ao avião. Assim, as velocidades do míssil em E) 16 km.

106
157
159
(Ufrn) A figura 1 representa uma sucessão de
(Ufc) M e N são vetores de módulos iguais
(| M | = | N | = M). O vetor M é fixo e o vetor N pode fotografias de uma atleta durante a realização de
um salto ornamental numa piscina. As linhas
girar em torno do ponto O (veja figura) no plano tracejadas nas figuras 1 e 2 representam a trajetória
formado por M e N. Sendo R = M + N, indique, do centro de gravidade dessa atleta para este
entre os gráficos a seguir, aquele que pode mesmo salto. Nos pontos I, II, III e IV da figura 2,
representar a variação de | R | como função do estão representados os vetores velocidade, v, e
ângulo θ entre M e N. aceleração, a , do centro de gravidade da atleta.

A) Os pontos em que os vetores velocidade, v, e


aceleração, a, estão representados corretamente
são
A) II e III.
B) I e III.
B)
C) II e IV.
D) I e IV.

C)

160
D) (Unifesp) Na figura, são dados os vetores a, ω e
v.

E)

158
Sendo u a unidade de medida do módulo desses
(Uerj 2003) vetores, pode-se afirmar que o vetor g = a - ω +
v tem módulo
A) 2u, e sua orientação é vertical, para cima.
B) 2u, e sua orientação é vertical, para baixo.
C) 4u, e sua orientação é horizontal, para a direita.
D) ( 2 )u, e sua orientação forma 45° com a
horizontal, no sentido horário.
E) ( 2 )u, e sua orientação forma 45° com a
horizontal, no sentido anti-horário.
A velocidade vetorial média de um carro de Fórmula
1, em uma volta completa do circuito, corresponde
a: 161
A) 0
B) 24 (Pucpr) A figura representa um avião, que
C) 191 mergulha fazendo um ângulo de 30° com a
D) 240 horizontal, seguindo uma trajetória retilínea entre os

107
pontos A e B. No solo, considerado como plano é dado por I = 2 D t, onde t é o tempo em
horizontal, está representada a sombra da
segundos e D = kT r é o coeficiente de difusão de
aeronave, projetada verticalmente, e um ponto de
referência C. uma partícula em um determinado fluido, em que
Considere as afirmativas que se referem ao k = 3  10−18 m3 sK, T é a temperatura absoluta
movimento da aeronave no trecho AB, e assinale a e r é o raio da partícula em suspensão. Qual é o
alternativa correta: deslocamento eficaz de uma partícula de raio
r = 3μm neste fluido a T = 300K após 10
minutos?

A) A velocidade do avião em relação ao ponto C é


maior que a velocidade de sua sombra, projetada
no solo, em relação ao mesmo ponto.
B) A velocidade do avião é nula em relação à sua
sombra projetada no solo.
C) A velocidade do avião em relação ao ponto C é 164
igual à velocidade de sua sombra, projetada no
solo em relação ao mesmo ponto. (Unesp) Nas provas dos 200 m rasos, no
D) A velocidade do avião em relação à sua sombra atletismo, os atletas partem de marcas localizadas
projetada no solo é maior que a velocidade de sua em posições diferentes na parte curva da pista e não
sombra em relação ao ponto C. podem sair de suas raias até a linha de chegada.
E) A velocidade da sombra em relação ao ponto C Dessa forma, podemos afirmar que, durante a
independe da velocidade do avião. prova, para todos os atletas, o
A) espaço percorrido é o mesmo, mas o
deslocamento e a velocidade vetorial média são
162 diferentes.
(Ufjf) Um homem parado numa escada rolante B) espaço percorrido e o deslocamento são os
leva 10 s para descê-la em sua totalidade. O mesmo mesmos, mas a velocidade vetorial média é
homem leva 15 s para subir toda a escada rolante diferente.
de volta, caminhando contra o movimento dela. C) deslocamento é o mesmo, mas o espaço
Quanto tempo o homem levará para descer a percorrido e a velocidade vetorial média são
mesma escada rolante, caminhando com a mesma diferentes.
velocidade com que subiu? D) deslocamento e a velocidade vetorial média são
A) 5,00 s iguais, mas o espaço percorrido é diferente.
B) 3,75 s E) espaço percorrido, o deslocamento e a velocidade
C) 10,00 s vetorial média são iguais.
D) 15,00 s
E) 7,50 s
165
163 (Ufv) Um carro se desloca em movimento retilíneo
uniforme a 10m/s, em relação a um observador,
(Unicamp) Movimento browniano é o
deslocamento aleatório de partículas microscópicas conforme ilustra a figura a seguir. Preso ao carro,
suspensas em um fluido, devido às colisões com um sistema bloco mola oscila em movimento
moléculas do fluido em agitação térmica. harmônico simples, sendo 6m/s o módulo máximo
A) A figura abaixo mostra a trajetória de uma da velocidade do bloco em relação ao carro.
partícula em movimento browniano em um líquido Determine os módulos máximo e mínimo da
após várias colisões. Sabendo-se que os pontos velocidade do bloco em relação ao observador.
negros correspondem a posições da partícula a
cada 30s, qual é o módulo da velocidade média
desta partícula entre as posições A e B?
B) Em um de seus famosos trabalhos, Einstein
propôs uma teoria microscópica para explicar o
movimento de partículas sujeitas ao movimento
browniano. Segundo essa teoria, o valor eficaz do
deslocamento de uma partícula em uma dimensão

108
velocidade V T e da aceleração a da bola, em
166 relação ao chão.
(Esc. Naval) Dois navios da Marinha de Guerra, as Num certo instante, a criança arremessa a bola
Fragatas Independência e Rademaker, encontram-se horizontalmente em direção ao centro do “gira‐gira”,
próximos a um farol. A Fragata Independência segue com velocidade V R de módulo 4 m / s, em relação a
em direção ao norte com velocidade 15 2 nós e a si.
Fragata Rademaker, em direção ao nordeste com Determine, para um instante imediatamente após o
velocidade de 20 nós. Considere que ambas as lançamento,
velocidades foram medidas em relação ao farol. Se B) o módulo da velocidade U da bola em relação ao
na região há uma corrente marítima de 2,0 nós no chão;
sentido norte-sul, qual o módulo da velocidade C) o ângulo θ entre as direções das velocidades U
relativa da Fragata Independência, em nós, em
relação à Fragata Rademaker? e V R da bola.
A) 10,0
B) 12,3 Note e adote:
C) 13,7 π=3
D) 15,8
E) 16,7 169
167 (Ita) Ao passar pelo ponto O, um helicóptero segue
na direção norte com velocidade v constante. Nesse
(Ime 2016) Dois observadores em movimento momento, um avião passa pelo ponto P, a uma
acompanham o deslocamento de uma partícula distância δ de O, e voa para o oeste, em direção a
no plano. O observador 1, considerando estar
O, com velocidade u também constante, conforme
no centro de seu sistema de coordenadas,
mostra a figura. Considerando t o instante em que a
verifica que a partícula descreve um
distância d entre o helicóptero e o avião for mínima,
movimento dado pelas equações e sendo a
assinale a alternativa correta.
variável tempo. O observador 2, considerando
estar no centro de seu sistema de
coordenadas, equaciona o movimento da
partícula como e O observador 1 descreveria o
movimento do observador 2 por meio da
equação: 1 x (t) 3 cos(t) = 1 y (t) 4sen(t), = t
2 x (t) 5cos(t) = 2 y (t) 5sen(t). =
Observações:
- os eixos e são paralelos e possuem o mesmo A) A distância percorrida pelo helicóptero no
sentido; e 1x 2 x instante em que o avião alcança o ponto O é
- os eixos e são paralelos e possuem o mesmo δu/v.
sentido. 1y 2 y B) A distância do helicóptero ao ponto O no instante
t é igual a δv v 2 + u2 .
C) A distância do avião ao ponto O no instante t é
igual a δv 2 ( v2 + u2 ).
D) O instante t é igual a δv ( v2 + u2 ).
E) A distância d é igual a δv v 2 + u2 .

168 170
(Fuvest) Uma criança com uma bola nas mãos (Ita) Um problema clássico da cinemática
está sentada em um “gira‐gira” que roda com considera objetos que, a partir de certo instante, se
velocidade angular constante e frequência movem conjuntamente com velocidade de módulo
f = 0,25 Hz. constante a partir dos vértices de um polígono
A) Considerando que a distância da bola ao centro regular, cada qual apontando a posição instantânea
do “gira‐gira” é 2 m, determine os módulos da do objeto vizinho em movimento. A figura mostra a
configuração desse movimento múltiplo no caso de
um hexágono regular.

109
A)
Considere que o hexágono tinha 10,0 m de lado no
instante inicial e que os objetos se movimentam
com velocidade de modulo constante de 2,00 m/s.
Após quanto tempo estes se encontrarão e qual
deverá ser a distância percorrida por cada um dos
seis objetos? B)
A) 5,8 s e 11,5 m
B) 11,5 s e 5,8 m
C) 10,0 s e 20,0 m
D) 20,0 s e 10,0 m
E) 20,0 s e 40,0 m
C)
Capítulo 2 - Lançamento Oblíquo / Lançamento
Horizontal

171 D)
(Uece) Sem considerar qualquer atrito e
assumindo a força da gravidade constante, é correto
afirmar que a trajetória idealizada de corpos que são
arremessados horizontalmente próximos à superfície
da Terra é
A) reta. E)
B) hiperbólica.
C) parabólica.
D) semicircular.
173
172 (G1 - cftmg) João observa duas esferas idênticas,
lançadas horizontalmente por duas crianças 1 e 2 de
(Ufrgs) Dois objetos de massas m1 e m2 ( = 2m1) uma mesma altura H, interceptarem-se antes de
encontram-se na borda de uma mesa de altura h tocarem o chão, como mostra a figura abaixo.
em relação ao solo, conforme representa a figura
abaixo.

Considerando-se que a resistência do ar é


O objeto 1 é lentamente deslocado até começar a desprezível, João conclui, sobre esse evento, que:
cair verticalmente. No instante em que o objeto 1 I. A criança 1 arremessou a esfera um pouco antes
começa a cair, o objeto 2 é lançado horizontalmente da criança 2.
com velocidade V0 . A resistência do ar é II. A criança 2 imprimiu menor velocidade na esfera
desprezível. que a criança 1.
III. A aceleração da esfera da criança 1 é menor que
Assinale a alternativa que melhor representa os a esfera da criança 2, ao longo das trajetórias.
gráficos de posição vertical dos objetos 1 e 2, em A alternativa que expressa a(s) conclusão(ões)
1 correta(s) de João é
função do tempo. Nos gráficos, t q representa o
A) I.
tempo de queda do objeto 1. Em cada alternativa, o B) II.
gráfico da esquerda representa o objeto 1 e o da C) I e III.
direita representa o objeto 2. D) II e III.

110
174 176
(G1 - cps) Um avião, com a finalidade de (Puccamp) Um objeto foi lançado obliquamente a
abastecer uma região que se encontra isolada, voa partir de uma superfície plana e horizontal de modo
em linha reta horizontalmente, com velocidade que o valor da componente vertical de sua
constante em relação ao solo, quando abandona velocidade inicial era v 0 = 30 m s e o da
y
uma caixa com alimentos, conforme a imagem.
componente horizontal era v 0 = 8,0 m s.
x
Considerando a aceleração gravitacional igual a
10 m s2 e desprezando a resistência do ar, o
alcance horizontal do objeto foi
A) 12 m.
B) 24 m.
C) 48 m.
D) 78 m.
Desprezando a resistência do ar, a trajetória
E) 240 m.
descrita pela caixa de alimentos terá a forma de
uma
A) parábola, do ponto de vista de um observador
que estiver no avião. 177
B) linha reta vertical, do ponto de vista de um (Ita) A partir de um mesmo ponto a uma certa
observador que estiver no avião.
altura do solo, uma partícula é lançada
C) linha reta vertical, do ponto de vista de um
observador que estiver na Terra. sequencialmente em três condições diferentes, mas
D) linha reta horizontal, do ponto de vista de um sempre com a mesma velocidade inicial horizontal
observador que estiver no avião. v 0 . O primeiro lançamento é feito no vácuo e o
E) mesma figura para qualquer observador, pois a
segundo, na atmosfera com ar em repouso. O
trajetória independe do referencial.
terceiro é feito na atmosfera com ar em movimento
cuja velocidade em relação ao solo é igual em
175 módulo, direção e sentido à velocidade v 0 . Para os
(Uefs) Da borda de uma mesa, uma esfera é três lançamentos, designando-se respectivamente
lançada horizontalmente de uma altura h, com de t1, t 2 e t 3 os tempos de queda da partícula e de
velocidade inicial v 0 . Após cair livre de resistência v1, v 2 e v3 os módulos de suas respectivas
do ar, a esfera toca o solo horizontal em um ponto
velocidades ao atingir o solo, assinale a alternativa
que está a uma distância d da vertical que passa
correta.
pelo ponto de partida, como representado na figura.
A) t1  t3  t 2 ; v1  v 3  v 2
B) t1  t 2 = t3 ; v1  v 3  v 2
C) t1 = t3  t 2 ; v1 = v 3  v 2
D) t1  t 2  t3 ; v1 = v 3  v 2
E) t1  t 2 = t3 ; v1  v 2 = v 3
Considerando que a aceleração da gravidade local
tem módulo g, o valor de v 0 é

A) d 
h 178
2g
(Uefs) Considerando um corpo lançado
g horizontalmente nas proximidades da superfície
B) h  terrestre, desprezando a resistência do ar e sendo g
2d
a aceleração da gravidade, é correto afirmar:
g A) O movimento descrito pelo corpo na horizontal é
C) d 
h um movimento retilíneo uniformemente acelerado

2g com aceleração igual a 8,0 m s2 .


D) h 
d B) Se o tempo que o corpo leva para atingir o solo é
T, a distância horizontal percorrida por esse
g
E) d  corpo é dada por X = gT2.
2h

111
C) Se a altura em que o corpo foi lançado é H,
pode-se determinar o tempo para atingir o solo 180
2
pela expressão t = 2H g. (Udesc) Um projétil é lançado, com velocidade
D) O vetor velocidade do corpo no início do horizontal V0 , do topo de uma mesa que possui
lançamento é nulo e aumenta uniformemente
durante a queda. altura h.
E) O movimento desse corpo é um movimento
retilíneo, uma vez que a aceleração de queda é Desconsiderando a resistência do ar, assinale a
constante. alternativa que corresponde ao deslocamento
horizontal e ao módulo da aceleração deste projétil,
respectivamente, quando ele está na metade da
179 altura da mesa.
h
(Unisinos) Anita (A ) e Bianca (B) estão no alto A) V0 ;g
g
de um edifício de altura H. Ambas arremessam
bolinhas de gude, horizontalmente, conforme 2h
mostrado no esquema da figura abaixo. Bianca B) V0 ;0
g
arremessa sua bolinha com o dobro da velocidade
com que Anita arremessa a sua. V0 h
C) ;g 2
2 g
h
D) V0 ;0
g
h
E) V0 ;g
2g

181
(Famema) Um helicóptero sobrevoa
horizontalmente o solo com velocidade constante e,
no ponto A, abandona um objeto de dimensões
desprezíveis que, a partir desse instante, cai sob
ação exclusiva da força peso e toca o solo plano e
horizontal no ponto B. Na figura, o helicóptero e o
objeto são representados em quatro instantes
diferentes.
A respeito do esquema, leia as seguintes
afirmações.

I. O tempo que a bolinha arremessada por Bianca


leva para atingir o solo é o dobro do tempo que a
bolinha arremessada por Anita leva.
II. A distância do edifício até o ponto em que a
bolinha arremessada por Bianca atinge o solo é o
dobro da distância alcançada pela bolinha
arremessada por Anita.
III. A velocidade com que a bolinha arremessada por
Bianca atinge o solo é o dobro da velocidade com
que a bolinha arremessada por Anita atinge o Considerando as informações fornecidas, é correto
solo. afirmar que a altura h de sobrevoo desse
Sobre as proposições acima, pode-se afirmar que helicóptero é igual a
A) 200 m.
A) apenas I está correta. B) 220 m.
B) apenas II está correta. C) 240 m.
C) apenas III está correta.
D) 160 m.
D) apenas I e II estão corretas.
E) I, II e III estão corretas. E) 180 m.

112
182 184
(Mackenzie) Um míssil AX100 é lançado (Enem 2ª aplicação) Para um salto no Grand
obliquamente, com velocidade de 800 m s, Canyon usando motos, dois paraquedistas vão
formando um ângulo de 30,0 com a direção utilizar uma moto cada, sendo que uma delas possui
massa três vezes maior. Foram construídas duas
horizontal. No mesmo instante, de um ponto situado
pistas idênticas até a beira do precipício, de forma
a 12,0 km do ponto de lançamento do míssil, no
que no momento do salto as motos deixem a pista
mesmo plano horizontal, é lançado um projétil caça horizontalmente e ao mesmo tempo. No instante em
míssil, verticalmente para cima, com o objetivo de que saltam, os paraquedistas abandonam suas
interceptar o míssil AX100. A velocidade inicial de motos e elas caem praticamente sem resistência do
lançamento do projétil caça míssil, para ocorrer a ar.
interceptação desejada, é de As motos atingem o solo simultaneamente porque
A) 960 m s A) possuem a mesma inércia.
B) 480 m s B) estão sujeitas à mesma força resultante.
C) têm a mesma quantidade de movimento inicial.
C) 400 m s D) adquirem a mesma aceleração durante a queda.
D) 500 m s E) são lançadas com a mesma velocidade horizontal.
E) 900 m s
185
183 (Uerj) Quatro bolas são lançadas horizontalmente
no espaço, a partir da borda de uma mesa que está
(Ufjf-pism 1) Galileu, em seu livro “Diálogo sobre sobre o solo. Veja na tabela abaixo algumas
os Dois Principais Sistemas do Mundo”, apresentou a características dessas bolas.
independência dos movimentos para, entre outras
coisas, refutar a imobilidade da Terra. Em um de Velocidade Tempo de
seus exemplos, ele descreve o seguinte: imagine um Bolas Material
canhão na posição horizontal sobre uma torre, inicial (m  s−1) queda (s)
atirando paralelamente ao horizonte. Não importa se 1 Chumbo 4,0 t1
a carga da pólvora é grande ou pequena, e o projétil
2 Vidro 4,0 t2
caia a 100 m ou 500 m, o tempo que os projéteis
levam para chegar ao chão é o mesmo. 3 Madeira 2,0 t3
(Texto adaptado do Livro Diálogo sobre os dois 4 Plástico 2,0 t4
Principais Sistemas do Mundo).
Em relação ao texto e à independência dos A relação entre os tempos de queda de cada bola
movimentos, julgue os itens abaixo: pode ser expressa como:
A) t1 = t 2  t3 = t 4
I. O texto apresenta uma ideia errada, pois a bala
B) t1 = t 2  t3 = t 4
de canhão que percorre o maior trajeto permanece
por maior tempo no ar; C) t1  t 2  t3 = t 4
II. Os tempos de lançamento das duas balas de D) t1 = t 2 = t3 = t 4
canhão são os mesmos quando comparados ao
tempo de queda de uma terceira bola que é
abandonada da boca do canhão e cai até a base 186
da torre; Uepg) Considere um pequeno avião voando
III. O texto não apresenta uma ideia correta sobre o horizontalmente com velocidade constante. Se a
lançamento de projéteis, pois quanto maior a roda do avião se soltar durante o voo, desprezando
carga, maior o tempo que a bala de canhão o atrito da roda com o ar, assinale o que for correto.
permanece no ar; 01) Para o piloto do avião, a trajetória da roda é
retilínea e vertical.
IV. O movimento da bala de canhão pode ser
02) Para um observador no solo, a trajetória da roda
dividido em dois movimentos independentes: um é descrita por um arco de parábola.
na vertical, e outro na horizontal. 04) O tempo de queda da roda não depende do
Os seguintes itens são CORRETOS: valor de sua massa.
A) I, II e III 08) O local onde a roda irá atingir o solo depende da
B) II e IV. velocidade do avião no momento em que ela se
solta.
C) II, III e IV
16) A velocidade da roda, ao atingir o solo, terá um
D) I, II e IV componente vertical.
E) I e IV

113
B) Considere que o canhão não tenha sido atingido
187 pela bomba e que, na tentativa de acertar o
avião, um artilheiro dispare desse canhão um
(Pucrj) Um objeto é atirado, horizontalmente, com
projétil com velocidade inicial v 0 , exatamente no
velocidade de 35 m s, da borda de um penhasco,
momento em que o avião passa verticalmente
em direção ao mar. O objeto leva 3,0 s para cair na sobre ele. Desprezando as dimensões do avião e
água. Calcule, em metros, a altura, acima do nível considerando que o avião não altere sua
do mar, a partir da qual o objeto foi lançado. velocidade, qual o mínimo valor de v 0 para que o
Considere g = 10 m s2 e despreze a resistência do artilheiro tenha sucesso?
ar.
A) 30
B) 45
190
C) 60 (G1 - ifce) Considere a figura abaixo, na qual
D) 105 Michele utiliza uma bola de tênis para brincar com
seu cãozinho, Nonô.
E) 150

188
(Ita) Numa quadra de volei de 18 m de
comprimento, com rede de 2,24 m de altura, uma
atleta solitária faz um saque com a bola bem em
cima da linha de fundo, a 3,0 m de altura, num Nesta situação, Michele arremessa a bola na direção
ângulo θ de 15 com a horizontal, conforme a horizontal para que Nonô corra em sua direção e a
figura, com trajetória num plano perpendicular à pegue. Ao ser arremessada, a bola sai da mão de
rede. Desprezando o atrito, pode-se dizer que, com Michele a uma velocidade de 14,4 km h e uma
12 m s de velocidade inicial, a bola altura de 1,80 m do chão. Nesse instante, Nonô
encontra-se junto aos pés de sua dona.
Dadas estas condições, o tempo máximo que Nonô
terá para pegar a bola, antes que a mesma toque o
chão pela primeira vez, é
A) bate na rede. (Despreze o atrito da bola com o ar e considere a
B) passa tangenciando a rede. aceleração da gravidade com o valor g = 10 m s2 .)
C) passa a rede e cai antes da linha de fundo.
D) passa a rede e cai na linha de fundo. A) 0,375 s.
E) passa a rede e cai fora da quadra. B) 0,6 s.
C) 0,75 s.
189 D) 0,25 s.

(Unifesp) Um avião bombardeiro sobrevoa uma E) 1,0 s.


superfície plana e horizontal, mantendo constantes
uma altitude de 500 m e uma velocidade de
100 m s. Fixo no solo, um canhão antiaéreo será 191
disparado com a intenção de acertar o avião. (Ucs) Quando um jogador de futebol é muito veloz,
Considere que o avião e o canhão estejam contidos uma forma divertida de se referir a essa qualidade é
em um mesmo plano vertical, despreze a resistência
dizer que ele é capaz de cobrar escanteio para a
do ar e adote g = 10 m s2. área adversária e ele mesmo correr e conseguir
chutar a bola antes de ela tocar o chão. Suponha um
jogador ficcional que seja capaz de fazer isso. Se ele
cobrar o escanteio para dentro da área fornecendo à
bola uma velocidade inicial de 20 m s, fazendo um
ângulo de 60 com a horizontal, qual distância o
jogador precisa correr, em linha reta, saindo
praticamente de forma simultânea à cobrança de
A) Quantos metros antes da vertical que passa pelo escanteio, para chutar no gol sem deixar a bola
canhão o piloto do avião deve abandonar uma tocar no chão? Para fins de simplificação, considere
bomba para acertá-lo no solo?
que a altura do chute ao gol seja desprezível, que

114
sen 60 = 0,8, cos60 = 0,5, e que a aceleração da
A partir dele, explicou que os projéteis eram
gravidade seja 10 m s2 . lançados com uma velocidade inicial v 0 e um
A) 6 m ângulo θ em relação ao plano. Considerando que o
B) 12 m projétil parte da origem do sistema de coordenadas,
os deslocamentos serão dados em função do tempo
C) 24 m
(em segundos) por
D) 32 m 1 2
x(t) = v 0 cos(θ)t e y(t) = v 0 sen(θ)t − gt
E) 44 m 2
Www.fisica.ufpb.br/prolicen/Cursos/Curso!/mr35ip.html.

192 A) Esboce o gráfico do deslocamento de y em


função do tempo.
(Espcex (Aman)) Um projétil é lançado B) Qual valor mínimo da velocidade inicial v 0 deve
obliquamente, a partir de um solo plano e
ser imposto ao projétil para que, ao ser lançado
horizontal, com uma velocidade que forma com a
horizontal um ângulo α e atinge a altura máxima de com ângulo θ = 45, ultrapasse a muralha de 18
8,45 m. metros de altura com 2 metros de folga? Use

Sabendo que, no ponto mais alto da trajetória, a g = 10 m s2 e 2 = 1,41.


velocidade escalar do projétil é 9,0 m / s, pode-se C) A que distância da muralha a catapulta se
afirmar que o alcance horizontal do lançamento é: encontra, ou seja, qual o valor de d ?
Dados:
Intensidade da aceleração da gravidade
g = 10 m / s2
194
Despreze a resistência do ar (Upf) O goleiro de um time de futebol bate um
A) 11,7 m “tiro de meta” e a bola sai com velocidade inicial de
módulo V0 igual a 20 m / s, formando um ângulo de
B) 17,5 m
45 com a horizontal. O módulo da aceleração
C) 19,4 m
gravitacional local é igual a 10 m / s2.
D) 23,4 m
Desprezando a resistência do ar e considerando que
E) 30,4 m sen 45 = 2 2; cos 45 = 2 2; tg 45 = 1 e
2 = 1,4, é correto afirmar que:
A) a altura máxima atingida pela bola é de 20,0 m.
B) o tempo total em que a bola permanece no ar é
de 4 s.
193 C) a velocidade da bola é nula, ao atingir a altura
máxima.
(Uema) Os professores de História e de Física
D) a bola chega ao solo com velocidade de módulo
lançaram um desafio a uma turma de terceiro ano
igual a 10 m / s.
do Ensino Médio, para que compreendessem alguns
métodos de combate em larga escala. O Professor E) a velocidade da bola tem módulo igual a 14 m / s
de História descreveu alguns combates medievais, ao atingir a altura máxima.
onde eram feitos cercos a castelos de grandes
muralhas. Com o objetivo de causar maior dano aos
castelos, e assim levá-los à rendição, os exércitos 195
invasores faziam uso de grandes catapultas, capazes
de atirar enormes projéteis para dentro das (Uefs 2016) Em um planeta X, uma pessoa
muralhas dos castelos. descobre que pode pular uma distância horizontal
O professor de Física forneceu o seguinte diagrama máxima de 20,0 m se sua velocidade escalar inicial
esquemático:
for de 4,0 m s.
Nessas condições, a aceleração de queda livre no
planeta X, em 10−1 m s2 , é igual a
A) 10,0
B) 8,0
C) 6,0
D) 4,0
E) 2,0

115
um ângulo de 53,1 com a horizontal. A pedra sobe
196 e em seguida desce em direção ao solo. O tempo,
(Fgv) Na superfície lunar, uma pequena bola em segundos, para que a mesma chegue ao solo é
lançada a partir do solo com velocidade inicial A) 2,8.
inclinada de 45 com a horizontal voltou ao solo B) 2,1.
C) 2,0.
8,0 m adiante do ponto de lançamento. A
D) 1,2.
velocidade inicial, em metros por segundo, e o
tempo de permanência dela em movimento, em
segundos, foram, respectivamente, 200
A) 8  5 e 5.
(
B) 8  5 )5e 5.
(Uerj) Três blocos de mesmo volume, mas de
materiais e de massas diferentes, são lançados
C) 8  5 e 10. obliquamente para o alto, de um mesmo ponto do
solo, na mesma direção e sentido e com a mesma
(
D) 8  5 )5e 10. velocidade.
Observe as informações da tabela:
E) 2  5 e 10.
Material do
Alcance do lançamento
bloco
197 Chumbo A1
(Pucrj) Um projétil é lançado com uma velocidade Ferro A2
escalar inicial de 20 m/s com uma inclinação de 30° Granito A3
com a horizontal, estando inicialmente a uma altura
de 5,0 m em relação ao solo. A relação entre os alcances A1, A2 e A3 está
A altura máxima que o projétil atinge, em relação ao apresentada em:
solo, medida em metros, é: A) A1 > A2 > A3
Considere a aceleração da gravidade g = 10 m/s2 B) A1 < A2 < A3
A) 5,0 C) A1 = A2 > A3
B) 10 D) A1 = A2 = A3
C) 15
D) 20 Capítulo 2 - Movimento circular
E) 25
201
198 (Uerj 2019) Em um equipamento industrial, duas
engrenagens, A e B, giram 100 vezes por segundo
(Esc. Naval) Os gráficos abaixo foram obtidos da
trajetória de um projétil, sendo y a distância vertical e 6.000 vezes por minuto, respectivamente. O
e x a distância horizontal percorrida pelo projétil. A período da engrenagem A equivale a TA e o da
componente vertical da velocidade, em m/s, do engrenagem B, a TB .
projétil no instante inicial vale:

TA
Dado: g = 10 m s
2 A razão é igual a:
TB
1
A)
6
3
B)
5
C) 1
D) 6
A) zero
B) 5,0
C) 10
D) 17
202
E) 29 (Uece 2019) Um disco, do tipo DVD, gira com
movimento circular uniforme, realizando 30 rpm. A
velocidade angular dele, em rad s, é
199 A) 30 π.
(G1 - cftmg) Uma pedra é lançada para cima a B) 2 π.
partir do topo e da borda de um edifício de 16,8 m C) π.
de altura a uma velocidade inicial v 0 = 10 m s e faz D) 60 π.

116
203 206
(Eear 2018) Um ponto material descreve um (Pucrj 2009) O ponteiro dos minutos de um
movimento circular uniforme com o módulo da relógio tem 1 cm. Supondo que o movimento deste
velocidade angular igual a 10 rad s. Após 100 s, o ponteiro é contínuo e que π= 3, a velocidade de
número de voltas completas percorridas por esse translação na extremidade deste ponteiro é:
ponto material é A) 0,1 cm/min.
Adote π = 3. B) 0,2 cm/min.
C) 0,3 cm/min.
A) 150 D) 0,4 cm/min.
B) 166 E) 0,5 cm/min.
C) 300
D) 333
207
(G1 - cftsc 2010) Na figura abaixo, temos duas
204 polias de raios R1 e R 2 , que giram no sentido
(Ebmsp 2018) A centrifugação de um tubo de horário, acopladas a uma correia que não desliza
sobre as polias.
ensaio, contendo uma amostra de sangue é um
processo utilizado nos laboratórios de análises
clínicas para separar plasma e soro de hemácias,
sedimento de líquidos biológicos, entre outros. A
etapa de centrifugação das amostras é muito
importante na fase pré-analítica e deve ser
conduzida com a frequência de rotação
recomendada, no tempo certo, para reduzir riscos
de falhas que podem levar à perda de amostras,
gerando novas coletas, elevando o custo e causando
impacto negativo sobre a satisfação do cliente.
Considere um tubo de ensaio, contendo uma Com base no enunciado acima e na ilustração, é
correto afirmar que:
amostra de sangue, que se encontra a 15,0 cm do
A) a velocidade angular da polia 1 é numericamente
eixo central de uma centrífuga, girando com igual à velocidade angular da polia 2.
velocidade linear de 42,0 m s, e determine B) a frequência da polia 1 é numericamente igual a
frequência da polia 2.
C) o módulo da velocidade na borda da polia 1 é
- o ângulo formado entre a direção do vetor numericamente igual ao módulo da velocidade na
velocidade linear e a direção do vetor aceleração borda da polia 2.
da amostra; D) o período da polia 1 é numericamente igual ao
- a frequência de rotação da amostra em rpm – período da polia 2.
rotações por minuto. E) a velocidade da correia é diferente da velocidade
da polia 1.

205 208
(Efomm 2018) Um automóvel viaja em uma
(Fgv 2009) Uma grande manivela, quatro
estrada horizontal com velocidade constante e sem
engrenagens pequenas de 10 dentes e outra de 24
atrito. Cada pneu desse veículo tem raio de 0,3
dentes, tudo associado a três cilindros de 8 cm de
metros e gira em uma frequência de 900 rotações
por minuto. A velocidade desse automóvel é de diâmetro, constituem este pequeno moedor manual
aproximadamente: de cana.

(Dados: considere π = 3,1.)


A) 21m s
B) 28 m s
C) 35 m s
D) 42 m s
E) 49 m s

117
Ao produzir caldo de cana, uma pessoa gira a
manivela fazendo-a completar uma volta a cada 212
meio minuto. Supondo que a vara de cana colocada
entre os cilindros seja esmagada sem (Uftm 2012) Foi divulgado pela imprensa que a
escorregamento, a velocidade escalar com que a ISS (sigla em inglês para Estação Espacial
Internacional) retornará à Terra por volta de 2020 e
máquina puxa a cana para seu interior, em cm s, é,
afundará no mar, encerrando suas atividades, como
aproximadamente, ocorreu com a Estação Orbital MIR, em 2001.
Atualmente, a ISS realiza sua órbita a 350 km da
Dado: Se necessário use π = 3 Terra e seu período orbital é de aproximadamente
A) 0,20. 90 minutos.
B) 0,35. Considerando o raio da Terra igual a 6 400 km e
π  3, pode-se afirmar que
C) 0,70.
A) ao afundar no mar o peso da água deslocada pela
D) 1,25. estação espacial será igual ao seu próprio peso.
E) 1,50. B) a pressão total exercida pela água do mar é
exatamente a mesma em todos os pontos da
estação.
209 C) a velocidade linear orbital da estação é,
aproximadamente, 27 x 103 km/h.
(Pucrj 2009) Um satélite geoestacionário D) a velocidade angular orbital da estação é,
encontra-se sempre posicionado sobre o mesmo aproximadamente, 0,25 rad/h.
ponto em relação à Terra. Sabendo-se que o raio da E) ao reingressar na atmosfera a aceleração
órbita deste satélite é de 36 × 103 km e resultante da estação espacial será radial e de
considerando-se π= 3, podemos dizer que sua módulo constante.
velocidade é:
A) 0,5 km/s.
B) 1,5 km/s. 213
C) 2,5 km/s. (Uespi 2012) A engrenagem da figura a seguir é
D) 3,5 km/s. parte do motor de um automóvel. Os discos 1 e 2,
E) 4,5 km/s. de diâmetros 40 cm e 60 cm, respectivamente, são
conectados por uma correia inextensível e giram em
movimento circular uniforme. Se a correia não
210 desliza sobre os discos, a razão ω1 /ω2 entre as
(Ufjf 2002) Na figura a seguir, quando o ponteiro velocidades angulares dos discos vale
dos segundos do relógio está apontando para B,
uma formiga parte do ponto A e se desloca com
velocidade angular constante ꞷ=2πrad/min, no
sentido anti-horário. Ao completar uma volta,
quantas vezes a formiga terá cruzado com o
ponteiro dos segundos?

A) 1/3
B) 2/3
C) 1
A) Zero. D) 3/2
E) 3
B) Uma.
C) Duas.
D) Três.
E) π.
214
(Pucmg 2010) “Nada como um dia após o outro”.
Certamente esse dito popular está relacionado de
211 alguma forma com a rotação da Terra em torno de
(Uerj 2012) Uma pequena pedra amarrada a uma seu próprio eixo, realizando uma rotação completa a
das extremidades de um fio inextensível de 1 m de cada 24 horas.
comprimento, preso a um galho de árvore pela outra Pode-se, então, dizer que cada hora corresponde a
extremidade, oscila sob ação do vento entre dois uma rotação de:
pontos equidistantes e próximos à vertical. Durante A) 180º
10 s, observou-se que a pedra foi de um extremo ao B) 360º
outro, retornando ao ponto de partida, 20 vezes. C) 15º
Calcule a frequência de oscilação desse pêndulo. D) 90º

118
4 4
215 A) Rb =
3
Ra e wa =
3
wc

(Unesp 2007) Satélites de órbita polar giram 4


numa órbita que passa sobre os polos terrestres e B) Rb = Ra e wa = 3wc
que permanece sempre em um plano fixo em
3
relação às estrelas. Pesquisadores de estações 3 4
C) Rb = Ra e wa = wc
oceanográficas, preocupados com os efeitos do 2 3
aquecimento global, utilizam satélites desse tipo 3
para detectar regularmente pequenas variações de D) Rb = Ra e wa = 3wc
temperatura e medir o espectro da radiação térmica 2
de diferentes regiões do planeta. Considere o
satélite a 5 298 km acima da superfície da Terra,
218
deslocando-se com velocidade de 5 849 m/s em (Unesp 2009) Admita que em um trator
uma órbita circular. Estime quantas passagens o semelhante ao da foto a relação entre o raio dos
satélite fará pela linha do equador em cada período pneus de trás (rT ) e o raio dos pneus da frente (rF )
de 24 horas.
é rT = 1,5  rF .
Utilize a aproximação π = 3,0 e suponha a Terra
esférica, com raio de 6400 km.

216
(Ufrgs 2007) X e Y são dois pontos da superfície
da Terra. O ponto X encontra-se sobre a linha do
equador, e o ponto Y sobre o trópico de Capricórnio.
Designando-se por ω X e ωY , respectivamente, as
velocidades angulares de X e Y em torno do eixo
polar e por a X e a Y as correspondentes
acelerações centrípetas, é correto afirmar que
A) ω X  ωY e a X = a Y .
B) ω X  ωY e a X = a Y .
C) ω X = ωY e a X  a Y . Chamando de v T e vF os módulos das velocidades
D) ω X = ωY e a X = a Y . de pontos desses pneus em contato com o solo e de
E) ω X = ωY e a X  a Y . fT e fF as suas respectivas frequências de rotação,
pode-se afirmar que, quando esse trator se
movimenta, sem derrapar, são válidas as relações:
217 A) v T = vF e fT = fF .
(Ufu 2007) Três rodas de raios Ra, Rb e Rc B) vT = vF e 1,5  fT = fF.
possuem velocidades angulares wa, wb e wc, C) v T = vF e fT = 1,5  fF.
respectivamente, e estão ligadas entre si por meio
de uma correia, como ilustra a figura adiante. D) vT = 1,5  vF e fT = fF .
E) 1,5  vT = vF e fT = fF .

219
(Ufrgs 2010) Levando-se em conta unicamente o
movimento de rotação da Terra em torno de seu
eixo imaginário, qual é aproximadamente a
velocidade tangencial de um ponto na superfície da
Terra, localizado sobre o equador terrestre?

(Considere π =3,14; raio da Terra RT = 6.000 km.)


A) 440 km/h.
Ao mesmo tempo que a roda de raio Rb realiza duas B) 800 km/h.
voltas, a roda de raio Rc realiza uma volta. Não há C) 880 km/h.
deslizamento entre as rodas e a correia. Sendo Rc = D) 1.600 km/h.
3 Ra, é correto afirmar que: E) 3.200 km/h.

119
220 222
(Ufpe 2010) Uma bicicleta possui duas catracas, (Ufpb 2012) Em uma bicicleta, a transmissão do
uma de raio 6,0 cm, e outra de raio 4,5 cm. Um movimento das pedaladas se faz através de uma
ciclista move-se com velocidade uniforme de 12 corrente, acoplando um disco dentado dianteiro
km/h usando a catraca de 6,0 cm. Com o objetivo (coroa) a um disco dentado traseiro (catraca), sem
de aumentar a sua velocidade, o ciclista muda para que haja deslizamento entre a corrente e os discos.
a catraca de 4,5 cm mantendo a mesma velocidade A catraca, por sua vez, é acoplada à roda traseira de
angular dos pedais. modo que as velocidades angulares da catraca e da
roda sejam as mesmas (ver a seguir figura
Determine a velocidade final da bicicleta, em km/h. representativa de uma bicicleta).

221
(G1 - cps 2011) Salto de penhasco é um esporte
que consiste em saltar de uma plataforma elevada,
em direção à água, realizando movimentos estéticos
durante a queda. O saltador é avaliado nos
seguintes aspectos: criatividade, destreza, rigor na
execução do salto previsto, simetria, cadência dos Em uma corrida de bicicleta, o ciclista desloca-se
movimentos e entrada na água. com velocidade escalar constante, mantendo um
ritmo estável de pedaladas, capaz de imprimir no
disco dianteiro uma velocidade angular de 4 rad/s,
para uma configuração em que o raio da coroa é 4R,
o raio da catraca é R e o raio da roda é 0,5 m. Com
base no exposto, conclui-se que a velocidade escalar
do ciclista é:
Considere que um atleta salte de uma plataforma e A) 2 m/s
realize 4 rotações completas durante a sua B) 4 m/s
apresentação, entrando na água 2 segundos após o C) 8 m/s
salto, quando termina a quarta rotação. D) 12 m/s
Sabendo que a velocidade angular para a realização E) 16 m/s
de n rotações é calculada pela expressão

n.360 223
=
t (Fuvest 2019) Em uma fábrica, um técnico deve
medir a velocidade angular de uma polia girando.
em que n é o número de rotações e  t é o tempo Ele apaga as luzes do ambiente e ilumina a peça
em segundos, assinale a alternativa que representa somente com a luz de uma lâmpada estroboscópica,
a velocidade angular das rotações desse atleta, em cuja frequência pode ser continuamente variada e
graus por segundo. precisamente conhecida. A polia tem uma mancha
A) 360 branca na lateral. Ele observa que, quando a
B) 720 frequência de flashes é 9 Hz, a mancha na polia
C) 900 parece estar parada. Então aumenta vagarosamente
D) 1080 a frequência do piscar da lâmpada e só quando esta
E) 1440 atinge 12 Hz é que, novamente, a mancha na polia
parece estar parada. Com base nessas observações,
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: ele determina que a velocidade angular da polia, em
Adote os conceitos da Mecânica Newtoniana e as rpm, é
seguintes convenções:
A) 2.160
1. O valor da aceleração da gravidade: B) 1.260
g = 10 m/s ;
2 C) 309
2. A resistência do ar pode ser desconsiderada. D) 180
3. E) 36

120
polegadas, o que corresponde a um diâmetro maior
224 do conjunto roda e pneu.
(Ufu 2018) Assuma que as dimensões das Duas consequências provocadas por essa troca de
engrenagens e do pneu de uma bicicleta sejam as aro são:
indicadas abaixo. A) Elevar a posição do centro de massa do veículo
tornando-o mais instável e aumentar a velocidade
do automóvel em relação à indicada no
velocímetro.
B) Abaixar a posição do centro de massa do veículo
tornando-o mais instável e diminuir a velocidade
do automóvel em relação à indicada no
velocímetro.
C) Elevar a posição do centro de massa do veículo
tornando-o mais estável e aumentar a velocidade
do automóvel em relação à indicada no
velocímetro.
D) Abaixar a posição do centro de massa do veículo
tornando-o mais estável e diminuir a velocidade
do automóvel em relação à indicada no
velocímetro.
E) Elevar a posição do centro de massa do veículo
tornando-o mais estável e diminuir a velocidade
a) Considerando-se os pontos x e y indicados na do automóvel em relação à indicada no
velocímetro.
figura, qual deles terá menor velocidade linear?
Explique sua resposta.
b) Pedalando em uma bicicleta com as dimensões
descritas, um ciclista foi instruído de que, para 227
vencer uma corrida, deve se manter à velocidade (Ufu 2018) Filmes de ficção científica, que se
constante de 65 km h durante toda a prova. Qual passam no espaço sideral, costumam mostrar
o número de pedaladas por segundo que ele deve hábitats giratórios que fornecem uma gravidade
dar para manter a velocidade indicada? artificial, de modo que as pessoas se sintam como
se estivessem na Terra. Imagine um desses hábitats
em um local livre da influência significativa de
225 outros campos gravitacionais, com raio de 1 km e
com pessoas habitando a borda interna do cilindro.
(Puccamp 2018) Para que um satélite seja
Esse cenário, nessas condições, reproduz algo muito
utilizado para transmissões de televisão, quando em
órbita, deve ter a mesma velocidade angular de próximo à aceleração da gravidade de 10 m s2
rotação da Terra, de modo que se mantenha sempre desde que a frequência com que o hábitat rotaciona
sobre um mesmo ponto da superfície terrestre. seja, aproximadamente, de
A) 2 rpm.
Considerando R o raio da órbita do satélite, dado
B) 1 rpm.
em km, o módulo da velocidade escalar do satélite,
C) 20 rpm.
em km h, em torno do centro de sua órbita,
D) 60 rpm.
considerada circular, é
π
A)  R.
24 228
π
B)  R. (Acafe 2018) O funcionamento do limpador de
12
para-brisa deve ser verificado com o motor ligado,
C) π  R.
nas respectivas velocidades de acionamento,
D) 2 π  R. devendo existir no mínimo 02 (duas) velocidades
E) 12 π  R. distintas e parada automática (quando aplicável). A
velocidade menor deve ser de 20 ciclos por minuto
226 e a maior com, no mínimo, 15 ciclos por minuto a
mais do que a menor.
Fonte: Disponível em: < MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E
(Enem 2018) Visando a melhoria estética de um COMÉR-CIO EXTERIOR - MDIC INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA,
veículo, o vendedor de uma loja sugere ao NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL – INMETRO Portaria n.º 30 de 22
de janeiro de 2004>.
consumidor que ele troque as rodas de seu Acesso em: 25 de ago. 2017.
automóvel de aro 15 polegadas para aro 17 Considere um automóvel com o limpador de para-

121
brisa dianteiro (raio de 40 cm) e traseiro (raio de a ponta de um de seus patins em um ponto e gira a
colega Valentina Marchei, cuja ponta de um dos
20 cm), como mostra a figura abaixo.
patins desenha no gelo uma circunferência de raio
2,0 metros. Supondo-se que a velocidade angular
de Valentina seja constante e valha 6,2 rad s e
considerando-se π  3,1, pode-se afirmar
corretamente que o módulo da velocidade vetorial
média da ponta dos patins de Valentina, ao
percorrer de um ponto a outro diametralmente
oposto da circunferência, vale, em m s,

Com base no exposto, assinale a alternativa correta A) 2,0


para as razões ωdianteiro ωtraseiro e B) 3,0
Vdianteiro Vtraseiro , respectivamente, para pontos na C) 5,0
extremidade dos limpadores deste automóvel, se a D) 6,0
velocidade de acionamento do traseiro for a menor e E) 8,0
do dianteiro for a maior.
(Tome os movimentos como MCU).
A) 4 3 e 3 4
230
B) 4 3 e 7 4
(Uerj 2009) Dois móveis, A e B, percorrem uma
C) 7 4 e 7 2 pista circular em movimento uniforme. Os dois
D) 7 2 e 4 3 móveis partiram do mesmo ponto e no mesmo
sentido com as velocidades de 1,5 rad/s e 3,0 rad/s,
respectivamente; o móvel B, porém, partiu 4
229 segundos após o A.
Calcule o intervalo de tempo decorrido, após a
(Mackenzie 2018)
partida de A, no qual o móvel B alcançou o móvel A
pela primeira vez.

231
(Uece 2008) Uma roda de raio R, dado em
metros, tem uma aceleração angular constante de
3,0 rad/s2. Supondo que a roda parta do repouso,
assinale a alternativa que contém o valor
aproximado do módulo da aceleração linear total,
em m/s2, de um ponto na sua periferia, depois de 1
segundo da partida.
A) 3,6 R
B) 6,0 R
C) 9,5 R
D) 8,0 R

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Analise as figuras a seguir e responda à(s)
questão(ões).

No mês de fevereiro do vigente ano, do dia 7 ao dia


25, na cidade de Pyeongchang na Coreia do Sul, o
mundo acompanhou a disputa de 2.952 atletas,
disputando 102 provas de 15 disciplinas esportivas
na 23ª edição dos Jogos Olímpicos de Inverno.

Praticamente todas as provas ocorreram sob


temperaturas negativas, dentre elas, a belíssima
patinação artística no gelo, que envolve um par de
atletas. A foto acima mostra o italiano Ondrej
Hotarek que, em meio à coreografia da prova, crava

122
uma roda d'água e a ela acoplar um gerador
elétrico. A partir do fluxo de água disponível e do
tipo de roda d'água, ele avalia que a velocidade
linear de um ponto da borda externa da roda deve
ser v = 2,4 m/s. Além disso, para que o gerador
funcione adequadamente, a frequência de rotação
da roda d'água deve ser igual a 0,20 Hz. Qual é o
raio da roda d'água a ser instalada? Use π = 3.

B) Numa usina nuclear, a diferença de massa Δ m


entre os reagentes e os produtos da reação de
fissão é convertida em energia, segundo a
equação de Einstein E = Δmc 2 , onde
c = 3  10 m / s . Uma das reações de fissão que
8

232 podem ocorrer em uma usina nuclear é expressa


de forma aproximada por:
(Uel 2018) Suponha que a máquina de tear
(1000 g de U235 ) + (4 g de nêutrons) > (612 g
industrial (na figura acima), seja composta por 3
engrenagens (A, B e C), conforme a figura a de Ba144 ) + (378 g de Kr89 ) + (13 g de
seguir. nêutrons) + energia.

Calcule a quantidade de energia liberada na


reação de fissão descrita acima.

234
Suponha também que todos os dentes de cada (Fuvest 2018) Núcleos atômicos podem girar
rapidamente e emitir raios γ. Nesse processo, o
engrenagem são iguais e que a engrenagem A
possui 200 dentes e gira no sentido anti-horário a núcleo perde energia, passando sucessivamente por
estados de energia cada vez mais baixos, até chegar
40 rpm. Já as engrenagens B e C possuem 20 e
ao estado fundamental, que é o estado de menor
100 dentes, respectivamente. energia desse sistema. Nos laboratórios onde esses
núcleos são estudados, detectores registram dados
Com base nos conhecimentos sobre movimento dos pulsos da radiação γ emitida, obtendo
circular, assinale a alternativa correta quanto à informações sobre o período de rotação nuclear. A
velocidade e ao sentido. perda de energia devido à emissão de radiação
A) A engrenagem C gira a 800 rpm e sentido anti- eletromagnética altera o período de rotação nuclear.
horário. O gráfico mostra quatro valores do período de
B) A engrenagem B gira 40 rpm e sentido horário. rotação de um dos isótopos do núcleo de érbio
C) A engrenagem B gira a 800 rpm e sentido anti- (158 Er) durante um certo intervalo de tempo,
horário. obtidos a partir de dados experimentais.
D) A engrenagem C gira a 80 rpm e sentido anti-
horário.
E) A engrenagem C gira a 8 rpm e sentido horário.

233
(Unicamp 2009) A evolução da sociedade tem Obtenha o valor da
aumentado a demanda por energia limpa e a) velocidade angular de rotação, ω, , do núcleo no
renovável. Tipicamente, uma roda d'água de moinho
instante t = 8  10−12 s, em rad s;
produz cerca de 40 kWh (ou 1,4  108 J ) diários. Por
b) aceleração angular média, α, do núcleo entre os
outro lado, usinas nucleares fornecem em torno de
20% da eletricidade do mundo e funcionam através instantes t = 2  10−12 s e t = 8  10−12 s em
de processos controlados de fissão nuclear em 2
rad s ;
cadeia.
A) Um sitiante pretende instalar em sua propriedade

123
c) aceleração centrípeta, ac , de uma porção de sistema é formado por quatro engrenagens, A, B, C
matéria nuclear localizada a uma distância e D, sendo que A está presa ao eixo do motor, B e
−15
R = 6  10 m do eixo de rotação nuclear para o C estão presas a um segundo eixo e D a um
−12 terceiro eixo, no qual também estão presas duas das
instante t = 8  10 s;
quatro rodas do carrinho.
158
d) energia, E, emitida pelo Er sob a forma de
radiação eletromagnética entre os instantes
t = 2  10−12 s e t = 8  10−12 s.

Note e adote:
Radiação γ : radiação eletromagnética de frequência
muito alta.
Energia rotacional do núcleo ER = (1 2) I ω2, onde Nessas condições, quando o motor girar com
frequência fM , as duas rodas do carrinho girarão
I = 12  10−55 J s2 é constante.
com frequência fR . Sabendo que as engrenagens A
π=3
e C possuem 8 dentes, que as engrenagens B e
D possuem 24 dentes, que não há escorregamento
235 entre elas e que fM = 13,5 Hz, é correto afirmar que
(Fuvest 2017) De férias em Macapá, cidade fR , em Hz, é igual a
brasileira situada na linha do equador e a 51 de A) 1,5.
longitude oeste, Maria faz um selfie em frente ao B) 3,0.
monumento do marco zero do equador. Ela envia a
foto a seu namorado, que trabalha em um navio C) 2,0.
ancorado próximo à costa da Groenlândia, a 60 de D) 1,0.
latitude norte e no mesmo meridiano em que ela E) 2,5.
está. Considerando apenas os efeitos da rotação da
Terra em torno de seu eixo, determine, para essa
situação,
237
A) a velocidade escalar vM de Maria; (Ufrgs 2016) A figura abaixo representa um móvel
m que descreve um movimento circular uniforme de
B) o módulo aM da aceleração de Maria;
raio R, no sentido horário, com velocidade de
C) a velocidade escalar v n do namorado de Maria;
módulo V.
D) a medida do ângulo α entre as direções das
acelerações de Maria e de seu namorado.

Note e adote:
Maria e seu namorado estão parados em relação à
superfície da Terra.
As velocidades e acelerações devem ser Assinale a alternativa que melhor representa,
determinadas em relação ao centro da Terra. respectivamente, os vetores velocidade V e
Considere a Terra uma esfera com raio 6  106 m. aceleração a do móvel quando passa pelo ponto I,
Duração do dia  80.000 s assinalado na figura.
π3
Ignore os efeitos da translação da Terra em torno do
A)
Sol.
sen30 = cos 60 = 0,5
sen60 = cos30  0,9 B)

236 C)

(Unesp 2016) Um pequeno motor a pilha é


utilizado para movimentar um carrinho de D)
brinquedo. Um sistema de engrenagens transforma
a velocidade de rotação desse motor na velocidade
de rotação adequada às rodas do carrinho. Esse E)

124
Na figura acima temos um dispositivo A que libera
238 partículas a partir do repouso com um período
(Unesp 2015) A figura representa, de forma
T = 3 s. Logo abaixo do dispositivo, a uma distância
simplificada, parte de um sistema de engrenagens H, um disco contém um orifício que permite a
que tem a função de fazer girar duas hélices, H1 e passagem de todas as partículas liberadas pelo
H2 . Um eixo ligado a um motor gira com velocidade dispositivo. Sabe-se que entre a passagem das duas
partículas, o disco executa 3 voltas completas em
angular constante e nele estão presas duas
torno de seu eixo. Se elevarmos o disco a uma
engrenagens, A e B. Esse eixo pode se
altura H 4 do dispositivo, qual das opções abaixo
movimentar horizontalmente assumindo a posição 1
ou 2. Na posição 1, a engrenagem B acopla-se à exibe o conjunto de três velocidades angulares w ',
em rad s, possíveis para o disco, de forma tal, que
engrenagem C e, na posição 2, a engrenagem A
todas as partículas continuem passando pelo seu
acopla-se à engrenagem D. Com as engrenagens B
orifício?
e C acopladas, a hélice H1 gira com velocidade
angular constante ω1 e, com as engrenagens A e Dado: considere π = 3
D acopladas, a hélice H2 gira com velocidade A) 2 3, 5 3, e 8 3
angular constante ω 2 . B) 2, 3 e 5
C) 4 3, 8 3, e 12 3
D) 4, 7 e 9
E) 6, 8 e 12

240
(Ita 1995) Um avião voa numa altitude e
velocidade de módulos constantes, numa trajetória
circular de raio R, cujo centro coincide com o pico de
uma montanha onde está instalado um canhão. A
velocidade tangencial do avião é de 200 m/s e a
componente horizontal da velocidade da bala do
canhão é de 800 m/s. Desprezando-se efeitos de
atrito e movimento da Terra e admitindo que o
Considere rA , rB , rC , e rD , os raios das canhão está direcionado de forma a compensar o
engrenagens A, B, C e D, respectivamente. efeito da atração gravitacional, para atingir o avião,
Sabendo que rB = 2  rA e que rC = rD , é correto no instante do disparo o canhão deverá estar
apontado para um ponto à frente do mesmo situado
ω
afirmar que a relação 1 é igual a a:
ω2
A) 4,0 rad
A) 1,0. B) 4,0π rad
B) 0,2. C) 0,25R rad
C) 0,5. D) 0,25π rad
D) 2,0. E) 0,25 rad
E) 2,2.
Capítulo 3 - LEIS DE NEWTON E SUAS
APLICAÇÕES

239
(Esc. Naval 2015) Analise a figura abaixo. 241
(Eear 2019) Um astronauta de massa m e peso
P foi levado da superfície da Terra para a superfície
de um planeta cuja aceleração da gravidade, em
módulo, é igual a um terço da aceleração da
gravidade registrada na superfície terrestre. No novo
planeta, os valores da massa e do peso desse
astronauta, em função de suas intensidades na
Terra, serão respectivamente:

125
m
A) ,P
3
B) m, P
P
C) m,
3
m P
D) ,
3 3

242
(Eear 2017) Em Júpiter a aceleração da gravidade
2
vale aproximadamente 25 m s (2,5  maior do que Desprezando-se a resistência do ar, este objeto
a aceleração da gravidade da Terra). Se uma pessoa estará sujeito à ação de duas forças: o seu peso e a
tração exercida pelo fio. Pode-se afirmar que
possui na Terra um peso de 800 N, quantos newtons
enquanto o pêndulo oscila, a tração exercida pelo fio
esta mesma pessoa pesaria em Júpiter? (Considere A) tem valor igual ao peso do objeto apenas no
2 ponto mais baixo da trajetória.
a gravidade na Terra g = 10 m s ). B) tem valor igual ao peso do objeto em qualquer
ponto da trajetória.
A) 36 C) tem valor menor que o peso do objeto em
B) 80 qualquer ponto da trajetória.
D) tem valor maior que o peso do objeto no ponto
C) 800
mais baixo da trajetória.
D) 2.000 E) e a força peso constitui um par ação-reação.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


243 Leia a tirinha a seguir e responda à(s) questão(ões).
(Mackenzie 2017) Quando o astronauta Neil
Armstrong desceu do módulo lunar e pisou na Lua,
em 20 de julho de 1969, a sua massa total,
incluindo seu corpo, trajes especiais e equipamento
de sobrevivência era de aproximadamente 300 kg.
O campo gravitacional lunar é, aproximadamente,
1 6 do campo gravitacional terrestre. Se a
aceleração da gravidade na Terra é
2
aproximadamente 10,0 m s , podemos afirmar que
245
A) a massa total de Armstrong na Lua é de 300 kg e
(Uel 2017) Com base no diálogo entre Jon e
seu peso é 500 N. Garfield, expresso na tirinha, e nas Leis de Newton
B) a massa total de Armstrong na Terra é de 50 kg para a gravitação universal, assinale a alternativa
e seu peso é 3.000 N. correta.
A) Jon quis dizer que Garfield precisa perder massa
C) a massa total de Armstrong na Terra é de 300 kg e não peso, ou seja, Jon tem a mesma ideia de
e seu peso é 500 N. um comerciante que usa uma balança comum.
B) Jon sabe que, quando Garfield sobe em uma
D) a massa total de Armstrong na Lua é de 50 kg e
balança, ela mede exatamente sua massa com
seu peso é 3.000 N. intensidade definida em quilograma-força.
D) o peso de Armstrong na Lua e na Terra são C) Jon percebeu a intenção de Garfield, mas sabe
iguais. que, devido à constante de gravitação universal
“g”, o peso do gato será o mesmo em qualquer
planeta.
244 D) Quando Garfield sobe em uma balança, ela mede
(Puccamp 2017) Alguns relógios utilizam-se de exatamente seu peso aparente, visto que o ar
funciona como um fluido hidrostático.
um pêndulo simples para funcionarem. Um pêndulo
E) Garfield sabe que, se ele for a um planeta cuja
simples é um objeto preso a um fio que é colocado a gravidade seja menor, o peso será menor, pois
oscilar, de acordo com a figura abaixo. nesse planeta a massa aferida será menor.

126
246
(Uece 2016) Suponha que um taco de sinuca está
escorado em uma parede vertical, formando um
ângulo de 80 com o piso, supostamente horizontal.
Considere desprezível o atrito entre o taco e a
parede vertical, e assuma que não há deslizamento
entre o taco e o piso. Se o taco está em equilíbrio
estático, pode-se afirmar corretamente que a força
exercida pela parede no taco
A) forma um ângulo de 80 com o piso.
B) forma um ângulo de 80 com a parede.
C) é perpendicular à parede.
D) é tangente à parede.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Num experimento, medimos a força F necessária


A saltadora brasileira Fabiana Murer terminou as para tensionar o arco até uma certa distância x,
olimpíadas de Pequim em décimo lugar, após obtendo os seguintes valores:
descobrir, no meio da competição, que o Comitê
Organizador dos Jogos havia perdido uma de suas
F (N) 160,0 320,0 480,0
varas, a de flexibilidade 21.
X (cm) 10 20 30

248
(Ufu 2010) O valor e unidades da constante
elástica, k, do arco são:
A) 16 m/N
B) 1,6 kN/m
C) 35 N/m
5
D) x 10-2 m/N
8

249
(Unifesp 2007) Na divulgação de um novo
modelo, uma fábrica de automóveis destaca duas
inovações em relação à prevenção de acidentes
decorrentes de colisões traseiras: protetores móveis
247 de cabeça e luzes intermitentes de freio. Em caso de
colisão traseira, "os protetores de cabeça,
(Ufg 2009) Considerando que este tipo de vara se controlados por sensores, são movidos para a frente
comporta com uma mola ideal, qual é a constante para proporcionar proteção para a cabeça do
em N/m da mola ideal equivalente a uma vara de motorista e do passageiro dianteiro dentro de
flexibilidade 21? milisegundos. Os protetores [...] previnem que a
Dado: g = 10 m/s2 coluna vertebral se dobre, em caso de acidente,
A) 9,25 x 10- 6 reduzindo o risco de ferimentos devido ao efeito
B) 9,25 x 10- 4 chicote [a cabeça é forçada para trás e, em seguida,
C) 1,081 x 101 volta rápido para a frente]". As "luzes intermitentes
D) 1,081x 102 de freio [...] alertam os motoristas que estão atrás
E) 1,081 x 103 com maior eficiência em relação às luzes de freio
convencionais quando existe o risco de acidente.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Testes [...] mostram que o tempo de reação de
O tiro com arco é um esporte olímpico desde a frenagem dos motoristas pode ser encurtado em
realização da segunda olimpíada em Paris, no ano média de até 0,20 segundo se uma luz de aviso
de 1900. O arco é um dispositivo que converte piscante for utilizada durante uma frenagem de
energia potencial elástica, armazenada quando a emergência. Como resultado, a distância de
corda do arco é tensionada, em energia cinética, que frenagem pode ser reduzida em 5,5 metros
é transferida para a flecha. [aproximadamente, quando o carro estiver] a uma

127
velocidade de 100 km/h".
(www.daimlerchrysler.com.br/noticias/Agosto/Nova_Classe 252
E_2006/popexpande.htm)
a) Qual lei da física explica a razão de a cabeça do (Unesp 2013) A figura representa, de forma
motorista ser forçada para trás quando o seu simplificada, o autódromo de Tarumã, localizado na
carro sofre uma colisão traseira, dando origem ao cidade de Viamão, na Grande Porto Alegre. Em um
"efeito chicote"? Justifique. evento comemorativo, três veículos de diferentes
b) Mostre como foi calculada a redução na distância categorias do automobilismo, um kart (K), um
fórmula 1 (F) e um stock-car (S), passam por
de frenagem.
diferentes curvas do circuito, com velocidades
escalares iguais e constantes.

250
(Uepg 2017) A figura abaixo representa um
conjunto sobre o qual é exercido uma força igual a
10 N. Desprezando o atrito entre os blocos e a
superfície, assinale o que for correto.
Dados:
g = 10 m s2
mA = 2 kg
mB = 3 kg
As tabelas 1 e 2 indicam, respectivamente e de
forma comparativa, as massas de cada veículo e os
raios de curvatura das curvas representadas na
01) A aceleração dos corpos vale 2 m s2 . figura, nas posições onde se encontram os veículos.

02) A força que B exerce em A vale 6 N. TABELA 1 TABELA 2


04) A força que A exerce em B vale 4 N. Veículo Massa Curva Raio
08) Considerando que o conjunto partiu do repouso, kart M Tala Larga 2R
a equação que fornece o deslocamento do fórmula 1 3M do Laço R
stock-car 6M Um 3R
conjunto será Δx = t2.
Sendo FK, FF e FS os módulos das forças resultantes
centrípetas que atuam em cada um dos veículos nas
251 posições em que eles se encontram na figura, é
correto afirmar que
(Ibmecrj 2013) Um avião de acrobacias descreve A) FS < FK < FF.
a seguinte trajetória descrita na figura abaixo: B) FK < FS < FF.
C) FK < FF < FS.
D) FF < FS < FK.
E) FS < FF < FK.

Como as velocidades escalares são iguais e


constantes, de acordo com a figura e as tabelas
dadas, comparando as resultantes centrípetas
temos:
 M v2 1  M v2 
FK =  FK =  
 2R 2  R 
Ao passar pelo ponto mais baixo da trajetória a força 
M v2  3 M v2  M v2 
exercida pelo banco da aeronave sobre o piloto que Fc p = FF =  FF = 3 
 R 
  FK  FS  FF.
R  R  
a comanda é: 
 6 M v2  M v2 
A) igual ao peso do piloto. F
 S =  F = 2  
3R
S  R 
B) maior que o peso do piloto.   

C) menor que o peso do piloto.


D) nula.
E) duas vezes maior do que o peso do piloto. 253
(Uerj 2018) Em um experimento, os blocos I e II,
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Quando necessário, use: de massas iguais a 10 kg e a 6 kg,
g = 10m s 2 respectivamente, estão interligados por um fio ideal.
Em um primeiro momento, uma força de intensidade
sen 37 = 0,6
F igual a 64 N é aplicada no bloco I, gerando no fio
cos 37 = 0,8

128
uma tração TA . Em seguida, uma força de mesma
intensidade F é aplicada no bloco II, produzindo a 255
tração TB . Observe os esquemas: (G1 - cftmg 2018) A figura abaixo ilustra uma
máquina de Atwood.

Desconsiderando os atritos entre os blocos e a


TA
superfície S, a razão entre as trações
TB
Supondo-se que essa máquina possua uma polia e
corresponde a:
um cabo de massas insignificantes e que os atritos
9 também são desprezíveis, o módulo da aceleração
A)
10 dos blocos de massas iguais a m1 = 1,0 kg e
4
B) m2 = 3,0 kg em m s2 , é
7
A) 20.
3
C) B) 10.
5 C) 5,0.
8
D) D) 2,0.
13

254 256
(Famerp 2017) Em uma exibição de acrobacias
(Fuvest 2013) O pêndulo de um relógio é aéreas, um avião pilotado por uma pessoa de 80 kg
constituído por uma haste rígida com um disco de
metal preso em uma de suas extremidades. O disco faz manobras e deixa no ar um rastro de fumaça
oscila entre as posições A e C, enquanto a outra indicando sua trajetória. Na figura, está
extremidade da haste permanece imóvel no ponto P. representado um looping circular de raio 50 m
A figura abaixo ilustra o sistema. A força resultante contido em um plano vertical, descrito por esse
que atua no disco quando ele passa por B, com a avião.
haste na direção vertical, é

Adotando g = 10 m s2 e considerando que ao passar


pelo ponto A, ponto mais alto da trajetória circular,
a velocidade do avião é de 180 km h, a intensidade
da força exercida pelo assento sobre o piloto, nesse
ponto, é igual a
A) 3.000 N.
(Note e adote: g é a aceleração local da gravidade.)
B) 2.800 N.
A) nula.
B) vertical, com sentido para cima. C) 3.200 N.
C) vertical, com sentido para baixo. D) 2.600 N.
D) horizontal, com sentido para a direita.
E) 2.400 N.
E) horizontal, com sentido para a esquerda.

129
A força resultante que atua sobre o carro é maior
257 que zero nos seguintes trechos:
A) AB e BC
(Ufscar 2002) Inspirado por uma descrição feita
no livro "Cyrano de Bergerac", de Edmond Rostand, B) BC e DE
na qual a personagem Cyrano descreve várias C) DE e CD
maneiras de se chegar a Lua, um jovem inventor D) CD e AB
construiu uma "engenhoca" que lhe permitiria voar.
Esta consistia num enorme eletroímã, fixado numa
estrutura feita de material não metálico, leve e 259
resistente, uma base de metal, uma fonte de (Enem 2017) Em uma colisão frontal entre dois
energia elétrica e sistemas de propulsão para poder automóveis, a força que o cinto de segurança exerce
se deslocar na horizontal. Fazendo circular uma sobre o tórax e abdômen do motorista pode causar
corrente elétrica através do eletroímã, este atrairia a lesões graves nos órgãos internos. Pensando na
base de metal, fixada na estrutura, e o sistema todo segurança do seu produto, um fabricante de
subiria. A força magnética poderia ser controlada automóveis realizou testes em cinco modelos
aumentando-se ou diminuindo-se a intensidade da diferentes de cinto. Os testes simularam uma colisão
corrente elétrica no eletroímã. de 0,30 segundo de duração, e os bonecos que
representavam os ocupantes foram equipados com
acelerômetros. Esse equipamento registra o módulo
da desaceleração do boneco em função do tempo.
Os parâmetros como massa dos bonecos, dimensões
dos cintos e velocidade imediatamente antes e após
o impacto foram os mesmos para todos os testes. O
resultado final obtido está no gráfico de aceleração
por tempo.

a) Faça um esquema mostrando as forças que agem


sobre o eletroímã e sobre a base de metal, no
momento em que uma corrente elétrica circula pelo
eletroímã. Identifique cada uma dessas forças.
b) Embora bastante criativa, na prática a
"engenhoca" não sairia do chão, mesmo que a força
magnética fosse muito intensa. Explique, baseado
em conceitos e leis da Física, o motivo de ela não Qual modelo de cinto oferece menor risco de lesão
funcionar para o objetivo pretendido. interna ao motorista?
A) 1
B) 2
258 C) 3
D) 4
(Uerj 2019) Um carro de automobilismo se E) 5
desloca com velocidade de módulo constante por
uma pista de corrida plana. A figura abaixo
representa a pista vista de cima, destacando quatro 260
trechos: AB, BC, CD e DE.
(G1 - ifsul 2017) Leia com atenção o texto que
segue.

“Galileu fez outra grande descoberta. Ele mostrou


que Aristóteles estava também errado quando
considerava que fosse necessário exercer forças
sobre os objetos para mantê-los em movimento.
Embora seja necessária uma força para dar início ao
movimento, Galileu mostrou que, uma vez em
movimento, nenhuma força é necessária para
manter o movimento – exceto a força necessária
para sobrepujar o atrito. Quando o atrito está

130
ausente, um objeto em movimento mantém-se em
movimento sem a necessidade de qualquer força.” 263
HEWITT, P. G. Fundamentos de Física Conceitual. 1ª ed. –
Porto Alegre: Bookman, 2003. p. 50. (Unesp 2018) A tirolesa é uma prática recreativa
na qual uma pessoa, presa a um sistema de
O texto refere-se a uma questão central no estudo roldanas que permite o controle da velocidade,
do movimento dos corpos na Mecânica Newtoniana, desliza por um cabo tensionado. A figura mostra
que é a propriedade dos corpos manterem o seu uma pessoa praticando tirolesa e quatro possíveis
estado de movimento. direções e sentidos da força resultante sobre ela.

Essa propriedade é conhecida como


A) força.
B) massa.
C) inércia.
D) velocidade.

261
(Uerj simulado 2018) Considere um bloco sujeito
a duas forças, F1 e F2 , conforme ilustra o esquema. Supondo que, em dado instante, a pessoa desce em
movimento acelerado, a força resultante sobre ela
tem
A) intensidade nula.
B) direção e sentido indicados pela seta 3.
C) direção e sentido indicados pela seta 1.
D) direção e sentido indicados pela seta 4.
E) direção e sentido indicados pela seta 2.

O bloco parte do repouso em movimento


uniformemente acelerado e percorre uma distância 264
de 20 m sobre o plano horizontal liso em 4 s. O
(Uece 2015) Considere um carro de passeio de
valor da massa do bloco é igual a 3 kg e o da uma tonelada se deslocando a 108 km h em uma
intensidade da força F2 a 50 N. rodovia. Em um dado instante, o carro se encontra
no ponto mais alto de um trecho reto em subida.
A intensidade da força F1, em newtons, equivale a: Para simplificar a descrição mecânica desse sistema,
o carro pode ser tratado como uma massa
A) 57,5
puntiforme e a trajetória em torno do ponto mais
B) 42,5 alto pode ser aproximada por um arco de círculo de
C) 26,5 raio 100 m contido em um plano vertical. Em
D) 15,5 comparação com a situação em que o carro trafegue
por um trecho plano, é correto afirmar que, no
ponto mais alto da trajetória, a força de atrito entre
262 a pista e os pneus

(Uerj 2018) Em uma academia, a aceleração de A) é menor, pois a força normal da estrada sobre o
uma esteira e a resultante da força exercida sobre carro é maior.
ela foram medidas ao longo de 10 s. Os resultados B) é maior, pois a força normal da estrada sobre o
estão representados nos gráficos abaixo. carro é menor.
C) é menor, pois a força normal da estrada sobre o
carro é menor.
D) é maior, pois a força normal da estrada sobre o
carro é maior.

265
(G1 - cps 2018) Vinícius observa duas crianças,
Caio e João, empurrando uma caixa de brinquedos.
Relembrando a aula de Ciências que teve pela
manhã, ele observa o deslocamento da caixa e faz
Com base nos gráficos, determine, em quilogramas, um desenho representando as forças envolvidas
a massa da esteira. nesse processo, conforme a figura.

131
deslocamento retilíneo d = 2,0 m, a velocidade final
do carrinho, após esse percurso, vale,
aproximadamente,
A) 5,0 m s.
B) 8,1m s.
C) 19,1m s.
Considerando que a caixa esteja submetida a duas D) 65,0 m s.
forças horizontais, nos sentidos representados na
figura, de intensidades F1 = 100 N e F2 = 75 N, ficou
pensando em como poderia evitar o deslocamento
268
da caixa, fazendo com que ela ficasse em equilíbrio (Uece 2017) Considere uma caixa com tijolos
(parada). sendo erguida do solo ao último andar de um prédio
em construção. A carga é erguida por uma corda
Concluiu, então, que para isso ocorrer, uma outra vertical acoplada a uma polia no ponto mais alto da
criança deveria exercer uma força de intensidade construção. Suponha que o módulo da velocidade da
igual a caixa aumente linearmente com o tempo dentro de
A) 100 N, junto com João. um intervalo de observação. Caso os atritos possam
B) 100 N, junto com Caio. ser desprezados, é correto afirmar que, durante
esse intervalo, a tensão na corda é
C) 75 N, junto com João.
A) proporcional ao quadrado do tempo.
D) 25 N, junto com Caio. B) proporcional ao tempo.
E) 25 N, junto com João. C) constante.
D) zero.

260 269
(Famerp 2017) Um corpo de massa 8 kg (Ufjf-pism 1 2016) Doutor Botelho quer instalar
movimenta-se em trajetória retilínea sobre um plano um portão elétrico na garagem de sua casa. O
horizontal e sua posição (s) e sua velocidade escalar sistema é composto de um contrapeso preso à
(v) variam em função do tempo (t), conforme os extremidade de um cabo de aço de massa
desprezível, que passa por uma polia, de massa
gráficos. também desprezível. A outra extremidade do cabo
de aço é presa ao portão, como mostrado na figura.
Sabendo-se que o portão possui uma massa de
100,0 kg, qual deve ser a massa do contrapeso para
que o portão suba com aceleração igual a 0,1 g,
sendo g a aceleração da gravidade? Desconsidere
qualquer outra força externa realizada pelo motor do
portão.

a) Determine a posição x, em metros, desse corpo


no instante t = 10 s.
b) Calcule o módulo da resultante das forças, em
newtons, que atuam sobre o corpo no intervalo de
tempo entre t = 6 s e t = 12 s.

267
(G1 - cftmg 2017) Uma força horizontal de A) 81,8 kg
módulo constante F = 100 N é aplicada sobre um B) 122,2 kg
carrinho de massa M = 10,0 kg que se move C) 61,0 kg
inicialmente a uma velocidade vi = 18 km h. D) 163,6 kg
Sabendo-se que a força atua ao longo de um
E) 127,5 kg

132
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: casos I e II são, em m s2 , iguais respectivamente a
Leia o texto e responda à(s) questão(ões).
A) 2 e 1.
Um motorista conduzia seu automóvel de massa B) 3 e 2.
2.000 kg que trafegava em linha reta, com C) 4 e 2.
velocidade constante de 72 km / h, quando avistou D) 3 e 1.
E) 4 e 1.
uma carreta atravessada na pista.

Transcorreu entre o momento em que o


1s
motorista avistou a carreta e o momento em que
272
acionou o sistema de freios para iniciar a frenagem, (Uern 2015) Uma força horizontal constante é
com desaceleração constante igual a 10 m / s .2 aplicada num corpo de massa 3kg que se encontra
sobre uma mesa cuja superfície é formada por duas
regiões: com e sem atrito. Considere que o corpo
270 realiza um movimento retilíneo e uniforme na região
com atrito cujo coeficiente de atrito dinâmico é igual
(Fatec 2016) Antes de o automóvel iniciar a a 0,2 e se dirige para a região sem atrito. A
frenagem, pode-se afirmar que a intensidade da aceleração adquirida pelo corpo ao entrar na região
resultante das forças horizontais que atuavam sobre sem atrito é igual a
ele era
(Considere: g = 10m / s2. )
A) nula, pois não havia forças atuando sobre o A) 2m / s2.
automóvel.
B) nula, pois a força aplicada pelo motor e a força B) 4m / s2.
de atrito resultante atuavam em sentidos opostos
C) 6m / s2.
com intensidades iguais.
C) maior do que zero, pois a força aplicada pelo D) 8m / s2.
motor e a força de atrito resultante atuavam em
sentidos opostos, sendo a força aplicada pelo
motor a de maior intensidade.
D) maior do que zero, pois a força aplicada pelo
273
motor e a força de atrito resultante atuavam no (Eear 2018) Assinale a alternativa que representa
mesmo sentido com intensidades iguais. corretamente a função da posição (x) em relação ao
E) menor do que zero, pois a força aplicada pelo
tempo (t) de um bloco lançado para baixo a partir
motor e a força de atrito resultante atuavam em
sentidos opostos, sendo a força de atrito a de da posição inicial (x0 ) com módulo da velocidade
maior intensidade. inicial (v 0 ) ao longo do plano inclinado representado

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: a seguir.


Sobre uma mesa plana alguns estudantes
conseguiram montar um experimento simples,
usando dois corpos cujas massas são: m = 3 kg e
M = 7 kg, em que simulam duas situações distintas, OBSERVAÇÕES:
1. desconsiderar qualquer atrito;
conforme a descrição e a figura a seguir.
2. considerar o sistema de referência (x) com a
I. Não existe o atrito. posição zero (0) no ponto mais baixo do plano
II. Existe o atrito com um coeficiente de atrito inclinado;
μ = 2 7. 3. admitir a orientação do eixo " x " positiva ao subir
a rampa; e
4. g é o módulo da aceleração da gravidade.

g  sen (θ)  t 2
A) x = −x0 + v0  t +
2
g  sen (θ)  t 2
271 B) x = x0 − v 0  t −
2
(Ufpa 2016) Tendo em vista as duas situações (I –
g  cos (θ)  t 2
sem atrito e II – com atrito) e admitindo-se que o C) x = x0 − v0  t −
atrito na polia e a sua massa são desprezíveis e a 2
aceleração da gravidade é g = 10 m s2 , então, g  t2
D) x = x0 − v 0  t −
pode-se afirmar que as acelerações a1 e a 2 nos 2

133
conduzir o veículo, com atenção, o profissional
274 precisa guiar pensando sempre no bem-estar do
paciente.
(Eear 2018) Em alguns parques de diversão há Disponível em: <http://www.tudocursosgratuitos.com/curso-de-
um brinquedo em que as pessoas se surpreendem condutor-de-veiculos-de-emergencia/>.
ao ver um bloco aparentemente subir uma rampa Acesso em: set. 2017.
que está no piso de uma casa sem a aplicação de A figura representa um pêndulo simples que se
uma força. O que as pessoas não percebem é que o encontra preso ao teto de uma ambulância que se
piso dessa casa está sobre um outro plano inclinado move ao longo de um plano inclinado, que forma um
que faz com que o bloco, na verdade, esteja ângulo de 30 com a superfície horizontal.
descendo a rampa em relação a horizontal terrestre.
Na figura a seguir, está representada uma rampa
com uma inclinação α em relação ao piso da casa e
uma pessoa observando o bloco (B) “subindo” a
rampa (desloca-se da posição A para a posição C).

Dados:
1. a pessoa, a rampa, o plano inclinado e a casa
estão todos em repouso entre si e em relação a
horizontal terrestre.
2. considere P = peso do bloco.
3. desconsidere qualquer atrito. Sabendo que as condições do movimento da
ambulância estão reproduzidas na figura e
caracterizado pela posição do pêndulo, que o
módulo da aceleração da gravidade local é igual a
10 m s2 e desprezando as forças dissipativas,

- descreva o tipo do movimento realizado pela


ambulância nesse instante;
Nessas condições, a expressão da força responsável - determine o valor da grandeza física que
por mover esse bloco a partir do repouso, para caracteriza o movimento da ambulância.
quaisquer valores de θ e α que fazem funcionar
corretamente o brinquedo, é dada por
A) P sen (θ + α ) 277
B) P sen (θ − α ) (Udesc 2018) Os blocos de massa m1 e m 2 estão
C) P sen α conectados por um fio ideal, que passa por uma
D) P sen θ polia ideal, como mostra a figura. Os blocos, que
possuem a mesma massa de 4,0 kg, são liberados
do repouso com m1 a meio metro da linha
275 horizontal. O plano possui inclinação de 30 com a
(Pucrj 2018) Um bloco de massa m 0 se encontra horizontal. Todas as forças de atrito são
desprezáveis.
na iminência de se movimentar sobre a superfície de
uma rampa com atrito (plano inclinado) que faz um
ângulo de 30 com a horizontal. Se a massa do
bloco for dobrada, o ângulo da rampa para manter o
bloco na iminência do movimento será
A) 90
B) 60
C) 30
D) 15 Assinale a alternativa que corresponde ao valor
E) 7,5 aproximado do tempo para m1 atingir a linha
horizontal.
A) 0,32 s
276 B) 0,16 s
(Ebmsp 2018) Transportar pessoas doentes em C) 0,63 s
uma ambulância é uma grande responsabilidade,
por isso não é qualquer motorista que está pronto D) 0,95 s
para desempenhar esse tipo de atividade. Além de E) 0,47 s

134
278 280
(Unigranrio - Medicina 2017) Para manter um (Uece 2014) Uma criança desliza em um tobogã
carro de massa 1.000 kg sobre uma rampa lisa muito longo, com uma aceleração constante. Em um
segundo momento, um adulto, com o triplo do peso
inclinada que forma um ângulo θ com a horizontal,
da criança, desliza por esse mesmo tobogã, com
é preso a ele um cabo. Sabendo que o carro, nessas
aceleração também constante. Trate os corpos do
condições, está em repouso sobre a rampa
adulto e da criança como massas puntiformes e
inclinada, marque a opção que indica a intensidade
despreze todos os atritos. A razão entre a
da força de reação normal da rampa sobre o carro e
aceleração do adulto e a da criança durante o
a tração no cabo que sustenta o carro,
deslizamento é
respectivamente. Despreze o atrito. Dados:
A) 1.
sen θ = 0,6; cos θ = 0,8 e g = 10 m s2 . B) 2.
C) 1/3.
D) 4.

281
(Upf 2018) Um estudante de Física aplica uma
força F sobre um livro que está em cima de uma
A) 8.000 N e 6.000 N mesa, conforme esquema apresentado na figura.
B) 6.000 N e 8.000 N Lembrando da aula de Mecânica, ele começa a fazer
algumas conjecturas sobre as relações entre as
C) 800 N e 600 N
forças que atuam nesse livro.
D) 600 N e 800 N
E) 480 N e 200 N

279
(Unesp 2017) Um homem sustenta uma caixa de Considerando um movimento de velocidade
constante, qual das alternativas a seguir expressa
peso 1.000 N, que está apoiada em uma rampa com
de forma mais adequada a relação entre essas
atrito, a fim de colocá-la em um caminhão, como forças?
mostra a figura 1. O ângulo de inclinação da rampa A) F  FAT e P = N.
em relação à horizontal é igual a θ1 e a força de
B) F  FAT e P  N.
sustentação aplicada pelo homem para que a caixa
C) F = FAT e P = N.
não deslize sobre a superfície inclinada é F, sendo
aplicada à caixa paralelamente à superfície D) F  FAT e P  N.
inclinada, como mostra a figura 2. E) F  FAT e P  N.

Quando o ângulo θ1 é tal que sen θ1 = 0,60 e 282


cos θ1 = 0,80, o valor mínimo da intensidade da (Fmp 2016) Um helicóptero transporta, preso por
uma corda, um pacote de massa 100 kg. O
força F é 200 N. Se o ângulo for aumentado para
helicóptero está subindo com aceleração constante
um valor θ2 , de modo que sen θ2 = 0,80 e
vertical e para cima de 0,5 m s2 . Se a aceleração
cos θ2 = 0,60, o valor mínimo da intensidade da
da gravidade no local vale 10 m s2 , a tração na
força F passa a ser de
A) 400 N. corda, em newtons, que sustenta o peso vale
A) 1.500
B) 350 N.
B) 1.050
C) 800 N.
C) 500
D) 270 N. D) 1.000
E) 500 N. E) 950

135
283
(Enem 2ª aplicação 2016) No dia 27 de junho de
2011, o asteroide 2011 MD, com cerca de 10 m de
diâmetro, passou a 12 mil quilômetros do planeta
Terra, uma distância menor do que a órbita de um
satélite. A trajetória do asteroide é apresentada

A) Supondo que um carro de competição desenvolva


uma velocidade média de 216 km h, determine o
intervalo de tempo, em segundos, em que ele
completa uma volta nessa pista.
B) Considere que a massa do carro seja igual a
600 kg, que sua velocidade na curva inclinada
A explicação física para a trajetória descrita é o fato seja 30 m s e que a componente horizontal desta
de o asteroide velocidade seja igual à resultante centrípeta.
A) deslocar-se em um local onde a resistência do ar Determine a intensidade da força normal, em
é nula. newtons, aplicada pela pista sobre o carro, nessa
B) deslocar-se em um ambiente onde não há curva.
interação gravitacional.
C) sofrer a ação de uma força resultante no mesmo
sentido de sua velocidade.
D) sofrer a ação de uma força gravitacional
286
resultante no sentido contrário ao de sua (Fmp 2018) Um pequeno objeto de massa m é
velocidade. pendurado por um fio ao teto, e é largado do
E) estar sob a ação de uma força resultante cuja repouso na posição 1, como mostra a Figura 1, onde
direção é diferente da direção de sua velocidade. também são indicadas outras quatro posições pelas
quais o objeto passa em seu movimento oscilatório.
Na Figura 2, está indicado um conjunto de vetores
284 em cada uma das posições.

(Eear 2019) Uma criança gira no plano horizontal,


uma pedra com massa igual a 40 g presa em uma
corda, produzindo um Movimento Circular Uniforme.
A pedra descreve uma trajetória circular, de raio
igual a 72 cm, sob a ação de uma força resultante
centrípeta de módulo igual a 2 N. Se a corda se
romper, qual será a velocidade, em m s, com que a
pedra se afastará da criança?
Obs.: desprezar a resistência do ar e admitir que a
pedra se afastará da criança com uma velocidade A associação correta entre as grandezas físicas
constante. descritas e os vetores da Figura 2 nas posições
mencionadas, quando o objeto é largado e está se
A) 6
deslocando da esquerda para a direita, em sua
B) 12 primeira oscilação, é:
C) 18
A) na posição 5, o vetor f representa a força
D) 36 resultante sobre o corpo, e a velocidade do corpo
é nula.

285 B) na posição 4, o vetor d representa a aceleração


do corpo, e o vetor e representa sua velocidade.
(Famerp 2018) Em um autódromo, cuja pista tem C) na posição 1, a velocidade e a aceleração do
5.400 m de comprimento, há uma curva de raio objeto são nulas.
120 m, em superfície plana inclinada, na qual a D) na posição 2, o vetor b representa a velocidade,
borda externa é mais elevada que a interna, como e o vetor a representa a aceleração do objeto no
mostra a figura. O ângulo de inclinação θ é tal que instante em que passa pelo ponto.
senθ = 0,60. E) na posição 3, a aceleração do objeto é nula, e sua
velocidade é representada pelo vetor c.

136
287 290
(Mackenzie 2018) (Uemg 2017)

A figura representa o instante em que um carro de


massa M passa por uma lombada existente em uma
estrada. Considerando o raio da lombada igual a R,
o módulo da velocidade do carro igual a V, e a
aceleração da gravidade local g, a força exercida
pela pista sobre o carro, nesse ponto, pode ser
calculada por
Uma esfera de massa 2,00 kg que está presa na MV 2
A) + Mg
extremidade de uma corda de 1,00 m de R
comprimento, de massa desprezível, descreve um MV 2
movimento circular uniforme sobre uma mesa B) Mg −
R
horizontal, sem atrito. A força de tração na corda é
de 18,0 N, constante. A velocidade de escape ao MR2
C) Mg −
romper a corda é V
A) 0,30 m s. MR2
D) + mg
B) 1,00 m s. V
C) 3,00 m s.
D) 6,00 m s. 291
E) 9,00 m s.
(Epcar (Afa) 2017) Uma partícula de massa m,
presa na extremidade de uma corda ideal, descreve
um movimento circular acelerado, de raio R, contido
288 em um plano vertical, conforme figura a seguir.
(Uece 2017) Uma criança deixa sua sandália sobre
o disco girante que serve de piso em um carrossel.
Considere que a sandália não desliza em relação ao
piso do carrossel, que gira com velocidade angular
constante, ω. A força de atrito estático sobre a
sandália é proporcional a
A) ω.
B) ω2 .
C) ω1 2 .
D) ω3 2 .

Quando essa partícula atinge determinado valor de


289 velocidade, a corda também atinge um valor
máximo de tensão e se rompe. Nesse momento, a
(G1 - cftmg 2017) Um livro de física de massa m partícula é lançada horizontalmente, de uma altura
está pendurado por um fio de comprimento L. Em 2R, indo atingir uma distância horizontal igual a
seguida, segurando o fio com uma das mãos e
4R. Considerando a aceleração da gravidade no
movimentando-a, ele é colocado em movimento local igual a g, a tensão máxima experimentada
circular uniforme vertical, de forma que o livro
pela corda foi de
descreve círculos sucessivos.
A) mg
A tensão no fio no ponto mais baixo da trajetória
A) é igual ao peso do livro. B) 2 mg
B) é igual à força centrípeta. C) 3 mg
C) é menor que o peso do livro.
D) é maior que a força centrípeta. D) 4 mg

137
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: esquemática desse sistema de gravidade artificial é
Considere o módulo da aceleração da gravidade mostrada na figura a seguir. Se, no espaço vazio, o
2 sistema de cabines gira com uma velocidade angular
como g = 10,0 m s e a constante da gravitação
ω, e o astronauta dentro de uma delas tem massa
universal como G = 6,7  10−11 m3 kg−1 s−2 e utilize m, determine o valor da força normal exercida sobre
π = 3. o astronauta quando a distância do eixo de rotação
vale R. Considere que R é muito maior que a altura
do astronauta e que existe atrito entre o solo e seus
292 pés.

(Upe-ssa 1 2017) Suponha que, em uma prova


olímpica de ciclismo BMX, presente nos Jogos
Olímpicos desde a Olimpíada de Pequim 2008, um
atleta percorre um trecho de pista de corrida cujo
corte lateral é mostrado na figura a seguir.

A) mRω2
B) 2mRω2
C) mRω2 2
A partir desse corte, percebe-se que o atleta viaja D) mω2 R
por segmentos de pista retos e por semicírculos
onde RD  RB  RE . Se o atleta pedala e utiliza os E) 8mRω2

freios de forma a ter velocidade constante no trecho


mostrado, o ponto de maior intensidade da reação
normal da pista sobre a bicicleta é
a) A
295
b) B (Unesp 2016) Uma garota de 50 kg está
c) C
brincando em um balanço constituído de um assento
d) D
e de uma corda ideal que tem uma de suas
e) E
extremidades presa nesse assento e a outra, em um
saco de areia de 66 kg que está apoiado, em
293 repouso, sobre o piso horizontal. A corda passa por
duas roldanas ideais fixas no teto e, enquanto
(Uepg 2016) Um veículo de massa 500 kg oscila, a garota percorre uma trajetória circular
percorre uma pista circular, plana e horizontal de contida em um plano vertical de modo que, ao
raio R = 100 m. O coeficiente de atrito de passar pelo ponto A, a corda fica instantaneamente
vertical.
escorregamento lateral entre o pneu e a pista é
μ = 0,4. Adotando g = 10 m s2, assinale o que for
correto.
01) A velocidade máxima que o veículo pode
alcançar para fazer a curva é de 20 m s.
02) Aumentando-se o raio da curva, a velocidade
máxima também aumentará.
04) Para aumentar a velocidade máxima, deve-se Desprezando a resistência do ar e a massa do
utilizar um veículo mais leve. assento, considerando g = 10 m s
2
e as informações
08) Para aumentar a velocidade máxima, uma opção
seria aumentar o coeficiente de atrito. contidas na figura, a maior velocidade, em m s,
com a qual a garota pode passar pelo ponto A sem
que o saco de areia perca contato com o solo é igual
294 a
A) 2.
(Upe-ssa 1 2016) Em um filme de ficção B) 5.
científica, uma nave espacial possui um sistema de
C) 3.
cabines girantes que permite ao astronauta dentro
de uma cabine ter percepção de uma aceleração D) 4.
similar à gravidade terrestre. Uma representação E) 1.

138
Considerando as informações indicadas na figura,
296 que o módulo da força de tração na fita F 1 é igual a
120 N e desprezando o atrito e a resistência do ar, é
(G1 - ifce 2016) Considere a figura a seguir, na correto afirmar que o módulo da força de tração, em
qual é mostrado um piloto acrobata fazendo sua newtons, na fita F2 é igual a
moto girar por dentro de um “globo da morte”. A) 120.
B) 240.
C) 60.
D) 210.
E) 180.

298
(Ufrj 2009) Um pequeno bloco de massa m = 3,0
kg desliza sobre a superfície inclinada de uma rampa
que faz com a horizontal um ângulo de 30 °, como
indica a figura.
Verifica-se que o bloco desce a rampa com
Ao realizar o movimento de loop dentro do globo da movimento retilíneo ao longo da direção de maior
morte (ou seja, percorrendo a trajetória ABCD declive (30° com a horizontal) com uma aceleração
mostrada acima), o piloto precisa manter uma de módulo igual a g/3, em que g é o módulo da
velocidade mínima de sua moto para que a mesma aceleração da gravidade.
não caia ao passar pelo ponto mais alto do globo
(ponto “A”).

Nestas condições, a velocidade mínima “v” da moto,


de forma que a mesma não caia ao passar pelo
ponto “A”, dado que o globo da morte tem raio R
de 3,60 m, é
Considerando g = 10m/s2, calcule o módulo da força
de atrito que a superfície exerce sobre o bloco.
(Considere a aceleração da gravidade com o valor
g = 10 m s2.)
A) 6 km h. 299
B) 12 km h. (Acafe 2018) Em uma mola fixa no teto (situação
C) 21,6 km h. 1) prende-se o imã 1 de massa 0,3 kg que sofre a
D) 15 km h. ação da força magnética do imã 2 (situação 2). A
mola possui constante elástica igual a 150 N m e o
E) 18 km h.
sistema se mantém em equilíbrio.

297
(Unesp 2014) Em um show de patinação no gelo,
duas garotas de massas iguais giram em movimento
circular uniforme em torno de uma haste vertical
fixa, perpendicular ao plano horizontal. Duas fitas,
F1 e F2, inextensíveis, de massas desprezíveis e
mantidas na horizontal, ligam uma garota à outra, e
uma delas à haste. Enquanto as garotas patinam, as
fitas, a haste e os centros de massa das garotas
mantêm-se num mesmo plano perpendicular ao piso Desprezando-se a massa da mola, adotando
2
plano e horizontal g = 10 m s e considerando a massa do imã 2 o
dobro da massa do imã 1, a alternativa correta que
indica o módulo da força magnética, em newtons,
que o imã 2 exerce sobre o imã 1 é:
A) 4,5
B) 3,0
C) 2,5
D) 1,5

139
Considere que no ponto mais alto de um globo da
300 morte, um motociclista não caiu, pois estava com a
velocidade mínima de 27km h.
(Esc. Naval 2015) Analise a figura abaixo.
Assim sendo, o raio do globo é, aproximadamente,
em metros,

Adote g  10m / s2
A) 5,6.
B) 6,3.
C) 7,5.
D) 8,2.
E) 9,8.

A figura acima mostra um bloco de massa 0,3 kg


que está preso a uma superfície de um cone que
302
forma um ângulo θ = 30 com seu eixo central 00', (Pucrj 2015) Um pêndulo é formado por um fio
fixo em relação ao sistema de eixos xyz. O cone ideal de 10 cm de comprimento e uma massa de
gira com velocidade angular ω = 10rad s em relação 20 g presa em sua extremidade livre. O pêndulo
ao eixo 00 '. Sabendo que o bloco está a uma chega ao ponto mais baixo de sua trajetória com
distância d = 20 cm do vértice do cone, o módulo da uma velocidade escalar de 2,0 m / s.
força resultante sobre o bloco, medido pelo A tração no fio, em N, quando o pêndulo se
referencial fixo xyz, em newtons, é encontra nesse ponto da trajetória é:
A) 2,0
B) 3,0 Considere: g = 10 m / s2
C) 3,5 A) 0,2
D) 6,0 B) 0,5
E) 10 C) 0,6
D) 0,8
E) 1,0
301
(G1 - cps 2015) A apresentação de motociclistas
dentro do globo da morte é sempre um momento 303
empolgante de uma sessão de circo, pois ao atingir
(Unesp 2017) Em um edifício em construção, João
o ponto mais alto do globo, eles ficam de ponta
lança para José um objeto amarrado a uma corda
cabeça. Para que, nesse momento, o motociclista
inextensível e de massa desprezível, presa no ponto
não caia, é necessário que ele esteja a uma
O da parede. O objeto é lançado
velocidade mínima (v) que se relaciona com o raio
perpendicularmente à parede e percorre, suspenso
do globo (R) e a aceleração da gravidade (g) pela no ar, um arco de circunferência de diâmetro igual a
expressão: v = R  g, com R dado em metros. 15 m, contido em um plano horizontal e em
movimento uniforme, conforme a figura. O ponto O
está sobre a mesma reta vertical que passa pelo
ponto C, ponto médio do segmento que une João a
José. O ângulo θ, formado entre a corda e o
segmento de reta OC, é constante.

140
Considerando sen θ = 0,6, cos θ = 0,8, g = 10 m s2
e desprezando a resistência do ar, a velocidade
angular do objeto, em seu movimento de João a
José, é igual a
A) 1,0 rad s.
B) 1,5 rad s.
C) 2,5 rad s.
D) 2,0 rad s.
E) 3,0 rad s. A força centrípeta que atua sobre o corpo é
A) 10,0 N
B) 20,0 N
304 C) 30,0 N
(Fuvest 2014) Uma estação espacial foi projetada D) 40,0 N
com formato cilíndrico, de raio R igual a 100 m,
como ilustra a figura abaixo. E) 50,0 N

306
(Upe 2014) Três partículas idênticas de massa 0,5
kg giram em um plano sem atrito, perpendicular ao
eixo de rotação E, conectadas por barras de massas
desprezíveis e comprimentos L = 1,0 m cada uma.
Observe a figura a seguir:

Para simular o efeito gravitacional e permitir que as


pessoas caminhem na parte interna da casca Sabendo-se que a tensão na barra que une as
cilíndrica, a estação gira em torno de seu eixo, com partículas 2 e 3 vale 13,5 N e que a velocidade
velocidade angular constante ω. As pessoas terão angular de rotação do sistema é constante,
sensação de peso, como se estivessem na Terra, se determine o módulo da velocidade tangencial da
a velocidade ω for de, aproximadamente, partícula 1.
A) 1 m/s
Note e adote: B) 2 m/s
A aceleração gravitacional na superfície da Terra é g C) 3 m/s
= 10 m/s2. D) 4 m/s
A) 0,1 rad/s E) 5 m/s
B) 0,3 rad/s
C) 1 rad/s
D) 3 rad/s 307
E) 10 rad/s
(G1 - ifba 2018) Na montagem experimental
abaixo, os blocos A, B e C têm massas
305 mA = 2,0 kg, mB = 3,0 kg e mC = 5,0 kg.
(Mackenzie 2014) O pêndulo cônico da figura Desprezam-se os atritos e a resistência do ar. Os
abaixo é constituído por um fio ideal de fios e as polias são ideais e adote g = 10 m s2 .
comprimento L e um corpo de massa m = 4,00 kg
preso em uma de suas extremidades e a outra é
fixada no ponto P, descrevendo uma trajetória
circular de raio R no plano horizontal. O fio forma
um ângulo θ em relação a vertical.

Considere: g = 10,0 m s2; sen θ = 0,600;


cos θ = 0,800.

141
No fio que liga o bloco B com o bloco C, está durante curtos intervalos de tempo, após o que ele
intercalada uma mola leve de constante elástica adquire velocidade constante.

3,5  103 N m. Com o sistema em movimento, a


deformação da mola é?
A) 2,0 cm
B) 1,0 cm
C) 1,5 cm Analise a situação sob o ponto de vista de um
D) 2,8 cm observador parado no solo. Os itens a, b e c,
referem-se ao instante de tempo em que o elevador
E) 4,2 cm
está subindo com o valor máximo da aceleração,
cujo módulo é a = 1m s2 .
308 A) Obtenha o módulo da força resultante, FA , que
atua sobre a caixa A.
(Udesc 2017) Os blocos de massas m1 e m 2
B) As figuras abaixo representam esquematicamente
estão presos entre si por um fio de massa as duas caixas e o chão do elevador. Faça, nas
desprezível, como mostra na figura abaixo. Uma figuras correspondentes, os diagramas de forças
força horizontal e constante, F0 , é aplicada sobre a indicando as que agem na caixa A e na caixa B.
massa m2 . Os coeficientes de atrito entre os blocos
e a superfície de apoio são iguais a μ, e este
conjunto se movimenta para a direita com
aceleração constante.

C) Obtenha o módulo, FS , da força de contato


exercida pela caixa A sobre a caixa B.
Assinale a alternativa correta, em relação às leis de
D) Como o cliente recusou a entrega, o entregador
Newton.
voltou com as caixas. Considere agora um
m2F0 instante em que o elevador está descendo com
A) A força que acelera m1 vale
m1 + m2 aceleração para baixo de módulo
B) Os blocos possuem aceleração constante dada a = 1m s2 . Obtenha o módulo, FD , da força de
F0 contato exercida pela caixa A sobre a caixa B.
por − μg
m1 + m2
m1F0 Note e adote:
C) A força que acelera m 2 vale
m1 + m2 Aceleração da gravidade: g = 10 m s2 .
D) A força que acelera o conjunto é F0
E) Os blocos possuem aceleração constante dada
F0
310
por (Ufpr 2016)
m1 + m2

309
(Fuvest 2018) Duas caixas, A e B, de massas
O sistema representado na figura acima corresponde
m A e mB , respectivamente, precisam ser entregues
a um corpo 1, com massa 20 kg, apoiado sobre uma
no 40º andar de um edifício. O entregador resolve
superfície plana horizontal, e um corpo 2, com
subir com as duas caixas em uma única viagem de
massa de 6 kg, o qual está apoiado em um plano
elevador e a figura I ilustra como as caixas foram
empilhadas. Um sistema constituído por motor e inclinado que faz 60 com a horizontal. O
freios é responsável pela movimentação do coeficiente de atrito cinético entre cada um dos
elevador; as figuras II e III ilustram o corpos e a superfície de apoio é 0,1 Uma força F de
comportamento da aceleração e da velocidade do 200 N, aplicada sobre o corpo 1, movimenta o
elevador. O elevador é acelerado ou desacelerado

142
sistema, e um sistema que não aparece na figura faz caminhão entra em uma curva circular de raio igual
com que a direção da força F seja mantida constante a 51,2 m, mantendo a mesma velocidade escalar.
e igual a 30 em relação à horizontal. Uma corda Sabendo-se que os coeficientes de atrito cinético e
inextensível e de massa desprezível une os dois estático entre a caixa e o assoalho horizontal são,
corpos por meio de uma polia. Considere que a respectivamente, 0,4 e 0,5 e considerando que as
massa e todas as formas de atrito na polia são
dimensões do caminhão, em relação ao raio da
desprezíveis. Também considere, para esta questão,
curva, são desprezíveis e que a caixa esteja apoiada
2
a aceleração gravitacional como sendo de 10 m s e apenas no assoalho da carroceria, pode-se afirmar
o cos 30 igual a 0,87. Com base nessas que a máxima velocidade, em m / s, que o caminhão
informações, assinale a alternativa que apresenta a poderá desenvolver, sem que a caixa escorregue é
tensão na corda que une os dois corpos. A) 14,3
A) 12,4 N. B) 16,0
B) 48,4 N. C) 18,0
C) 62,5 N. D) 21,5

D) 80,3 N.
E) 120,6 N. 313
(Mackenzie 2014) Ao montar o experimento
311 abaixo no laboratório de Física, observa-se que o
bloco A, de massa 3 kg, cai com aceleração de
(Unifesp 2015) Um abajur está apoiado sobre a
superfície plana e horizontal de uma mesa em 2,4 m s2 , e que a mola ideal, de constante elástica
repouso em relação ao solo. Ele é acionado por meio 1240 N m, que suspende o bloco C, está distendida
de um cordão que pende verticalmente, paralelo à
de 2 cm.
haste do abajur, conforme a figura 1.
Para mudar a mesa de posição, duas pessoas a
transportam inclinada, em movimento retilíneo e
uniforme na direção horizontal, de modo que o
cordão mantém-se vertical, agora inclinado de um
ângulo θ = 30, constante em relação à haste do
abajur, de acordo com a figura 2. Nessa situação, o
abajur continua apoiado sobre a mesa, mas na O coeficiente de atrito entre o bloco B e o plano
iminência de escorregar em relação a ela, ou seja, inclinado é 0,4. Um aluno determina acertadamente
qualquer pequena inclinação a mais da mesa a massa do bloco B como sendo
provocaria o deslizamento do abajur.
Adote:
g = 10 m / s2 ,
cos 37 = sen 53 = 0,8
cos 53 = sen 37 = 0,6
A) 1,0 kg
B) 2,0 kg
Calcule: C) 2,5 kg
D) 4,0 kg
N1 E) 5,0 kg
a) o valor da relação , sendo N1 o módulo da
N2
força normal que a mesa exerce sobre o abajur na
situação da figura 1 e N2 o módulo da mesma 314
força na situação da figura 2. (Epcar (Afa) 2014) Um motociclista, pilotando
b) o valor do coeficiente de atrito estático entre a sua motocicleta, move-se com velocidade constante
base do abajur e a superfície da mesa. durante a realização do looping da figura abaixo.

312
(Epcar (Afa) 2015) Uma determinada caixa é
transportada em um caminhão que percorre, com
velocidade escalar constante, uma estrada plana e
horizontal. Em um determinado instante, o

143
Quando está passando pelo ponto mais alto dessa Dado:
trajetória circular, o motociclista lança, para trás, - aceleração da gravidade: g.
um objeto de massa desprezível, comparada à
massa de todo o conjunto motocicleta-motociclista. Determine, em função de g, m, r e R :
Dessa forma, o objeto cai, em relação à superfície
da Terra, como se tivesse sido abandonado em A,
a) a velocidade angular ω do motor elétrico;
percorrendo uma trajetória retilínea até B. Ao
b) a força elástica Felástica do fio extensível.
passar, após esse lançamento, em B, o motociclista
consegue recuperar o objeto imediatamente antes
dele tocar
o solo. 317
Desprezando a resistência do ar e as dimensões do (Ime 2018)
conjunto motocicleta-motociclista, e considerando
π2 = 10, a razão entre a normal (N), que age sobre
a motocicleta no instante em que passa no ponto A,
e o peso (P) do conjunto motocicleta-motociclista,
(N P), será igual a
A) 0,5
B) 1,0 O sistema mostrado na figura gira em torno de um
C) 1,5 eixo central em velocidade angular constante ω.
D) 3,5 Dois cubos idênticos, de massa uniformemente
distribuída, estão dispostos simetricamente a uma
distância r do centro ao eixo, apoiados em
315 superfícies inclinadas de ângulo θ. Admitindo que
não existe movimento relativo dos cubos em relação
(Ita 2017) Considere um automóvel com tração às superfícies, a menor velocidade angular ω para
dianteira movendo-se aceleradamente para a frente. que o sistema se mantenha nessas condições é:
As rodas dianteiras e traseiras sofrem forças de
atrito respectivamente para: Dados:
A) frente e frente. - aceleração da gravidade: g;
B) frente e trás.
- massa de cada cubo: m;
C) trás e frente.
D) trás e trás. - aresta de cada cubo: a; e
E) frente e não sofrem atrito. - coeficiente de atrito entre os cubos e as superfícies
inclinadas: μ.
1
g  μ  cos (θ)  2
(Ime 2018)
316 a)  
 
r sen (θ) + μ  cos ( θ)


1
g  μ  cos (θ)  2
b)   
 r  cos (θ) + μ  sen (θ)  
1
 g  μ  sen (θ) + cos (θ)   2
c)   
 r  sen (θ) + μ  cos (θ)  
1
 g  sen (θ) − μ  cos (θ)   2
d)   
A figura acima mostra um dispositivo composto por  r  cos (θ) + μ  sen (θ)  
um motor elétrico, cujo eixo se encontra ligado a
1
uma polia ideal de raio R, solidária a uma segunda  g  sen (θ) − μ  cos (θ)   2
polia de raio r, sem deslizamento. Solidário ao e)   
segundo eixo há um disco rígido metálico de raio r.  r  sen (θ) + μ  cos (θ)  
Em duas extremidades opostas deste disco, foram
fixados dois pêndulos compostos idênticos, com fios
ideais e esferas homogêneas, de massa m. Existe Na horizontal:
um fio extensível ligando as esferas inferiores, Nsen θ − Fat cos θ = mω2r  N ( senθ − μ cos θ) = mω2r (I)
provendo uma força elástica Felástica que as mantém
na configuração mostrada na figura. Na vertical:

144
318
(Ita 2018) Na figura, presa a um fio de
320
comprimento de 1,0 m, uma massa de 1,0 kg gira (Ita 2019) Considere duas partículas de massa m,
com uma certa velocidade angular num plano cada qual presa numa das pontas de uma corda, de
vertical sob a ação da gravidade, com eixo de comprimento e massa desprezível, que atravessa
rotação a h = 6,0 m do piso. Determine a velocidade um orifício de uma mesa horizontal lisa. Conforme
mostra a figura, a partícula sobre a mesa descreve
angular mínima dessa massa para a ruptura do fio
um movimento circular uniforme de raio r e
que suporta no máximo a tração de 46 N, bem
velocidade angular ω1. A partícula suspensa
como a distância ao ponto P do ponto em que, também descreve esse mesmo tipo de movimento,
nesse caso, a massa tocará o solo.
mas com velocidade angular ω 2 , estando presa a
uma mola de constante elástica k e comprimento
natural desprezível, mantida na horizontal.

319 Sendo g o módulo da aceleração da gravidade e θ


(Ita 2016) o ângulo do trecho suspenso da corda com a
vertical, a razão (ꞷ2/ꞷ1)2 é dada por
r[mg + k( − r)cos θ)
A) .
mg( − r)
( − r)(mg + kr cos θ)
B) .
mgrsenθ
( − r)(mg + kr tgθ)
C) .
kr 2
k( − r)cos θ
D) .
Três barras de peso desprezível, articuladas nos mg + kr
pinos P, Q e R, constituem uma estrutura vertical ( − r)k cos θ
em forma de triângulo isósceles, com 6,0 m de base E) .
mg + k( − r)cos θ
e 4,0 m de altura, que sustenta uma massa M
suspensa em Q em equilíbrio estático. O pino P
também é articulado no seu apoio fixo, e o pino R
apoia-se verticalmente sobre o rolete livre. Sendo de
1,5  104 N e 5,0  103 N os respectivos valores
máximos das forças de tração e compressão
suportáveis por qualquer das barras, o máximo valor
possível para M é de
A) 3,0  102 kg.

B) 4,0  102 kg.

C) 8,0  102 kg.

D) 2,4  103 kg.

E) 4,0  103 kg.

Analisando o eixo y, vem:


F1 cos  + F1 cos  − P = m  a

145
c)
Gabarito
22. [E]
23. [A]
Capítulo 1 - Introdução à Física 24. [D]
1. [A] 25. [C]
Capítulo 1 – Velocidade Escalar Média /
2. [C]
Movimento uniforme
3. [A]
26. [A]
4. [B]
27. [D]
5. [B]
28. [B]
6. [C]
29. [E]
7.
02 + 04 = 06. 30. [E]
8. [C] 31. [B]
9. [B] 32. [B]
10. [E] 33. [B]
11. [B] 34. [E]
12. [C] 35. [C]
13. 36. [E]
Portanto, a potência da ordem de grandeza do
número de feijões é igual a 4. 37. [A]
14. [B] 38. [A]

15. [A] 39. [E]

16. [B] 40. [D]

17. [C] 41. [C]

18. [C] 42. [A]

19. [B] 43. [D]

20. [B]] 44. [D]


45. [C]

21.
a)
46. [B]
 kg  N  
σ =  2 =  2  = Pa  47. [D]
m  s m  
b) 48.
a) 48s.

b) 30s

146
49. [C] 78. [E]

50. [E] 79. [D]

Capítulo 1 - Movimento Uniformemente 80. [E]


Variado / Movimento Vertical no Vácuo
81. [A]
51. [A]
82. [A]
52. [B]
83. [A]
53. [A]
84. [A]
54. [D]
85. [C]
55. [C]
86.
01 + 04 + 08 = 13.
56. [A]
87. [A]
57. [C]
88. [A]
58. [B]
89. [C]
59. [C]
90. [D]
60. [E]
91. [A]
61. [C]
92. [C]
62. [B]
93.
63. [A]
A) 1500m/s
64. [C] B) 10m/s2

65. [B] 94. [D]

66. [A] 95. [B]

67. [B] 96. [D]

68. [D] 97. [E]

69. [E] 98. [A]

70. [C] 99. [A]

71. [B] 100. [C]

72. [B] 101. [A]

73. [A] 102. [B]

74. [D] 103. [C]

75. [B] 104. [B]

76. [A] 105. [B]

77.
a) 20,8m
106.
b) 6,8m/s2 a) 9920m
b) 1,5m/s2

147
107. 10m 123. [A]

108. [E] 124.

109. [C]

Dados do gráfico: x0 = 0; t = 2s  (v = 0 e x = 20m).


Como o gráfico é um arco de parábola, trata-se de
movimento uniformemente variado (MUV). Usando,
então, as respectivas equações: a)

v = v0 + a t  0 = v0 + a ( 2 )  v0 = - 2 a (I)
b)5passos

t=2s  a 2 a 2
x = v0 t + t  20 = v 0 ( 2 ) + ( 2 )  20 = 2 v 0 + 2 a (II) 125. [D]
 2 2
126. [B]
(I) em (II):
127. 01 + 04 = 05.
20 = 2 ( −2a ) + 2 a  2 a = − 20  a = 10 m/s . 2
128. [C]

Em (I): 129. [A]

130. [A]
v0 = − 2 a  v0 = − 2 ( −10 )  v0 = 20 m/s.
131. [E]

132. [C]
110. [A]

111. [C] 133. 01 + 16 = 17.

112. 134. [D]


a) 0,2m/s2
b) 125m e 160m 135. [B]
c) 2,5m/s
136. [D]
113. [D]
137. [C]
114. [E]
138. [D]
115. [E]
139. [A]
116.
1) 6s 140. [E]

2) 141. [C]
3) 36m/s
142. [D]
117. [E]
143. [A]
118. 120 meses
144.
119. 64s
| A + B | = 8 3m
120. [A] | A − B| =|B − A | = 8 m

Capítulo 2 - Vetores / Composição de


Movimentos / Cinemática Vetorial 145. [B]

146. [C]
121. [A]
147. [D]
122. 01 + 02 = 03.

148
148. [A] b) Dados: I = 2 D t; D = kT r ; k = 3  10−18 m3 sK;

149. 21 s
r = 3 μm = 3  10−6 m; T = 300 K;
Δt = 10 min = 600 s.
150. [B] Combinando as expressões dadas e substituindo
os valores, vem:
151. [D] kT 3  10−18  300
I= 2 t  I= 2  600  I = 6  10−4 m.
r 3  10−6
152. [B]

164. [A]
153. [E]

154. [D]
165. V mínima = 4m/s
155. [D] V máxima = 16 m/s

156. [C]
166. [D]
157. [B]
167. [ D]
158. [A]
168.
a) 3m/s e 4,5m/s2
159. [A]
b) 5m/s e arccos 0,8

160. [B]

161. [A]

162. [B]

163.
a) Como não foi especificado velocidade escalar
média, trata-se de velocidade vetorial média, pois
velocidade é uma grandeza vetorial.
A figura mostra o deslocamento vetorial (d) entre
os pontos A e B.
U2 = VT2 + VR2 = 32 + 42  U = 5 m/s.

VR 4
c) cos θ = = = 0,8  θ = arccos0,8.
U 5

169. [C]

170. [C]

Capítulo 2 - Lançamento Oblíquo / Lançamento


O módulo (d) desse deslocamento é:
Horizontal
d2 = 402 + 302  d = 50 μm = 50  10−6 m.
171. [C]
Na figura dada, contamos 10 deslocamentos
172. [A]
sucessivos entre A e B. Assim:
Δt = 10  30  Δt = 300 s.
173. [B]
Então:
d 50  10−6 174. [B]
vm = =  vm  1,67  10−7 m/s.
Δt 300

149
175. [E] 194. [E]

176. [C] 195. [B]

177 [B] 196. [D]

178. [C] 197. [B]

179. [B] 198. [E]

180. [A] 199. [A]

181. [E] 200. [D]

182. [C] 201.[C]

183. [B] 202.[C]

184. [D] 203.[B]

185. [D] 204.


Vista superior da trajetória da amostra:
186.
01 + 02 + 04 + 08 + 16 = 31.

187. [B]

A velocidade no eixo y do objeto é zero. A


velocidade que vale 35 m s é a velocidade no eixo
x.
1 2
h = h0 + V0 y t + gt
2
1 2
h = h0 + gt Assumindo que o movimento seja circular uniforme,
2
1 temos que o ângulo entre as direções da velocidade
h − h0 = gt 2
2 linear e da aceleração centrípeta é de 90 .
1 v = 2πRf
h − h0 = 10  32  Δh = 45 m
2 42 = 2π  0,15  f
140 8400
f = Hz = rpm
188. [C] π π
205. [B]
189.
a) 1000m 206. [A]

b) 100√2m/s 207.[C]

190. [B] 208. [B]

191. [D] 209.[C]

192. [D] 210. [C]

211.

193. O período é dado por:


a)
Δt 10
T= = = 0,5s
n 20
1 1
f= =  f = 2Hz
T 0,5

b) 28,2m/s 212. [C]


c) 40m

150
213. [D] 230.8s

214. [D] 231.[C]

215. 232.[D]

Raio da órbita = 6400 + 5298 = 11698 km 233.[D]


Comprimento da órbita = 2.π.R = 2.3.11698 =
70188 km 234.
v = ∆S/∆t
5,849 = 70188/∆t a) Para t = 8  10−12 s  T = 9  10−21 s
∆t = 70188/5,849 = 12000 s = 3,33 h 2π 2π
ω= =
T 9  10−21
Em um dia 24/3,33 = 7,2 voltas completas  ω  6,7  1020 rad s
Em cada volta ela passa duas vezes pela linha do
Equador, então 2.7,2 = 14,4 passagens, o que b) Para
significa que poderão ocorrer 14 ou 15 passagens
−12 −21 2π
efetivas. t = 2  10 s  T1 = 7  10 s  ω1 =  1021 rad s
7
216. [C] Para

t = 8  10−12 s  T2 = 9  10−21 s  ω2 =  1021 rad s
217.[D] 9
218. [B]
Δω ω2 − ω1  1 1 1
α= = = 2π  1021   −  
219. [D] Δt Δt  9 7  6  10−12
 α  −3,2  1031 rad / s2
220.16 km/h

221.[B] c) Teremos:
2
 2π 
222.[C] ac = ω2R =   1021   6  10 −15
 9 
223. [B]  ac  2,7  1027 m s2
224.
a) Os pontos x e y encontram-se sobre discos que d) Teremos:

giram com a mesma velocidade angular por terem


o mesmo eixo de rotação. Sendo assim:
ER =
Iω2
2
I
 ΔER = ω12 − ω22
2
( )
12  10−55
 ( 2π  10 )  
v v  12 1 
ωb = ωc  b = c E = ΔER = 21

Rb Rc 2  2
2 7 9 

Como Rc  Rb  v c  vb . Portanto, o ponto y  E  1,7  10−13 J


terá maior velocidade linear.
235.
b) Da relação anterior, vem:
vb v v 65 3,6 A figura ilustra a situação, mostrando Maria (M) e
= c  b =
Rb Rc 6 20 seu namorado (N) em duas posições diferentes,
v b = v a  5,42 m s sobre o mesmo meridiano
v a = 2πfaRa  5,42 = 2  3,14  fa  0,18
 fa  4,8 Hz

225. [B]

226. [A]

227. [A]

228.[B]
229. [E]

151
a) O raio da trajetória de Maria é igual ao raio da 252.[B]
6
Terra: RM = R = 6  10 m.
253.[C]
Como o movimento de Maria é circular uniforme:
ΔSM 2 π RM 2  3  6  106 254.[B]
vM = = =  vM = 450m s.
Δt T 80.000
255. [C]
b) No movimento circular uniforme, a aceleração é
centrípeta. 256.[C]
2 2
vM 450 202.500
aM = = =  aM = 0,034m s2 . 257.
6 6
RM 6  10 6  10 a) Observe o esquema a seguir:

c) O movimento do namorado de Maria também é


circular uniforme, de raio R n.
Rn
cos 60 =  R n = Rcos 60
R
ΔSn 2 π R n 2 π Rcos 60 2 π R 1
vn = = = = cos 60 = vM cos 60 = 450  vM = 225m s.
Δt T T T 2

d) Como mostra a figura, as acelerações de Maria e


de seu namorado, a M e a n , são paralelas entre
si, logo:
α = 0.

236.[A]

237.[C]

238.[D]

239. [E]

240. [E] F ne = força normal de apoio, sobre o eletroímã.


241. [C] F m = força magnética.
F pe = força peso do eletroímã.
242. [D]
F nb = força normal de apoio, sobre o base.
243. [A]
F pb = força peso da base.
244. [D]
b) A "engenhoca" não sairia do chão, pois a
245. [A] resultante das forças que atuam na mesma é nula.

246.[C]
258.[B]
247.[E]
259.[B]
248.[B]
260.[C]
249.
261. [B]
a) Inércia.
 100  262.
b) v = ∆S/∆t →   = ∆S/0,2 → ∆S = Supondo que a força mostrada no gráfico seja a
 3,6  resultante, para o instante 10 s, têm-se
27,77.0,2 = 5,5 m
F = 20N e a = 1m s2. Aplicando o princípio
250.11 fundamental da dinâmica:
F 20
251.[B] F=mam= =  m = 20 kg.
a 1

152
263.[E]

264.[C]

265.[E]

266.

a) Calculando a área sob o gráfico de v para


Psen 30 = ma
0 s  t  14 s, temos:
mgsen 30 = ma
(10 + 3 )  4 a = 10  0,5
A= = 26
2
 a = 5 m s2
Como o móvel partiu de s0 = 0 m, no instante
t = 10 s ele estará na posição 26 m. 277.[C]

278.[A]
b) Aceleração do corpo para 6 s  t  12 s
(equivalente a calcular para 5 s  t  10 s) : 279.[E]
Δv 0−4
a= =  a = −0,8 m s2 280.[A]
Δt 10 − 5
281.[B]
Logo, o módulo da força resultante será de:
FR = m  a = 8  −0,8 282.[B]

 FR = 6,4 N 283.[E]

267.[B] 284.[A]

268.[C] 285.
a) Cálculo do intervalo de tempo através da
269.[B] velocidade média:
Δs Δs 5400 m 5400 m
vm =  Δt =  Δt = =  Δt = 90 s
Δt vm 216 km h 60 m s
270.[B] km h
3,6
ms
271.[D]
b) Sendo a componente horizontal a resultante
272.[A]
centrípeta, conforme a figura abaixo podemos
determinar um triângulo retângulo e a partir
273.[B]
deste resolver o problema com o auxílio da
trigonometria:
274.[B]

275.[C]

276.

Representando as forças que atuam sobre o


pêndulo, temos:

Assim, pelo triângulo retângulo, obtemos:


cateto oposto Fc F
sen θ = = N= c
hipotenusa N sen θ
Pode-se notar que a força resultante (e assim a m  v2
Como a resultante centrípeta é: Fc = ,
aceleração) está na direção do movimento da r
ambulância e com sentido descendente. Logo, a então:
ambulância está descendo com movimento
acelerado ou subindo com movimento retardado.

153
m  v2 c) Para a caixa A com aceleração de 1m s2 para
600 kg  ( 30 m s )
2
N= r N=  N = 7500 N cima, temos:
sen θ 120 m  0,60 NBA − PA = mA  a
NBA − mA  10 = mA  1
286.[B]
NBA = 11mA
287.[C]  FS = NBA = 11mA (SI)

288.[B]
d) Para a caixa A com aceleração de 1m s2 para
289.[D] baixo, temos:
PA − NBA = mA  a
290.[B]
mA  10 − NBA = mA  1
291.[C] NBA = 9mA
 FD = NBA = 9mA (SI)
292.[B]

293.11 310.[D]

294.[A] 311.
a) Na FIGURA 1 o abajur está em repouso, na
296.[C] horizontal. Então a normal e o peso têm mesma
intensidade.
297.[E] N1 = P.
A figura mostra as forças que agem no abajur na
298.5 N situação da FIGURA 2. Como o abajur ainda está
em repouso, a resultante dessas forças é nula.
299.[D] Pela regra da poligonal, elas dever fechar um
triângulo.
300.[B]

301.[A]

302.[E]

303.[A]

304.[B]
No triângulo destacado:
N2 3
305.[C] cos θ =  N2 = Pcos θ  N2 = Pcos30  N2 = P.
P 2

306.[C] N1
=
P
=
2

N1 2 3
= .
N2 3 3 N2 3
P
2
307.[B]
b) Como o abajur está na iminência de escorregar, a
308.[B] força de atrito tem intensidade máxima.
Ainda no triângulo destacado:
309.
Fat μ e N2 3
tg θ =  = tg θ  μ e = tg θ = tg 30  μe = .
a) Pela 2ª Lei de Newton, temos: N2 N2 3
FA = mA  a = mA  1
 FA = mA (SI) 312.[B]

b) Teremos: 313.[E]

314.[C]

315.[B]
316.

154
a) Seja ω ' a velocidade angular do disco, devido à A = v  t = 6 1
conexão por eixos diferentes, obtemos a seguinte A = 6 m
relação:
r 319.[C]
ωR = ω 'r  ω = ω '
R
320.[A]
Esquematizando a situação para um dos
pêndulos, temos:

Para a esfera A:
T − T = 6mω '2 r
 2
T1 cos60 − T2 cos60 = mω '  3r  1 2
   2mg
T1 sen60 − T2 sen60 = mg
 T1 − T2 =
 3

Dividindo as equações, chegamos a:


2mg g
6mω '2 r =  ω' =
3 3 3r

Logo:
g r 1 rg
ω=  ω =
3 3r R R 3 3

b) Para a esfera B:
  g  T2
 2 Fel = m   6r −
Fel + T2 cos60 = mω '  6r   3 3r  2
 
T2 sen60 = mg
 T = 2mg
 2
 3

317.[D]

318.
No ponto mais baixo da trajetória, temos:
Fcp = Tmáx − P

mω2r = Tmáx − mg
1 ω2  1 = 46 − 1 10
 ω = 6 rad s

Velocidade horizontal:
v = ωr = 6  1  v = 6 m s

Tempo de queda após o lançamento horizontal:


gt 2 10t 2
Δy = v0y +  6 −1=  t = 1s
2 2

Portanto, chegamos ao alcance:

155

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