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HIDROSTÁTICA
Se através de um êmbolo comprimirmos o líquido, produzindo uma pressão de 0,1 atm, todos
os pontos do líquido , sofrerão o mesmo acréscimo de pressão. Portanto os pontos A e B
apresentarão pressões de 0,3 atm e 0,6 atm, respectivamente.
As prensas hidráulicas em geral, sistemas multiplicadores de força, são construídos com base
no Princípio de Pascal. Um exemplo é encontrada nos freios hidráulicos usados em
automóveis, caminhões, etc. Quando se exerce uma força no pedal, produz-se uma pressão
que é transmitida integralmente para as rodas através de um líquido, no caso, o óleo.
Como A2 > A1 , temos F2 > F1 , ou seja, a intensidade da força é diretamente proporcional à
área do tubo. A prensa hidráulica é uma máquina que multiplica a força aplicada.
Por outro lado, admitindo-se que não existam perdas na máquina, o trabalho motor realizado
pela força do ar comprimido é igual ao trabalho resistente realizado pelo peso do automóvel.
Desse modo, os deslocamentos – o do automóvel e o do nível do óleo – são inversamente
proporcionais às áreas dos tubos:
Exemplo:
Resolução:
a) A área do tubo é dada por A = p R2 , sendo R o raio do tubo. Como o raio é igual a metade
do diâmetro, temos R1 = 2 cm e R2 = 10 cm .
Como R2 = 5R1 , a área A2 é 25 vezes a área A1 , pois a área é proporcional ao quadrado do
raio. Portanto A2 = 25 A1 .
Engenharia sanitária
O engenheiro sanitarista deve ter ampla formação nas áreas ambiental, de Hidráulica, de
Hidrologia, e de recursos hídricos, pois planeja e orienta o uso da água de bacias
hidrográficas, elaborando Planos Diretores de Abastecimento de Água, de Esgotos
Sanitários e de Bacias Hidrógráficas. Ele também elabora projetos de redes de água e de
esgotos, irrigação e drenagem, além de projetar canais de escoamento. Este profissional
também pode gerenciar a operação de Estações de Tratamento de Águas (ETA) e de
Estações de Tratamento de Esgotos (ETE), que tratam águas poluídas ou contaminadas.
A organização, a iniciativa e o interesse por questões sociais, ambientais e ecológicas
são alguns traços de personalidade que podem ajudar o profissional a ter sucesso no
mercado de trabalho.
Este texto faz uma rápida e despretenciosa releitura deste segmento da engenharia,
relacionado à hidráulica de tubulações, mostrando aspectos práticos que envolvem a
análise do escoamento de fluidos incompressíveis em condutos forçados e uniformes,
em regime permanente. Esta reunião de condições representa a maioria das situações
com as quais uma grande parte dos projetistas de hidráulica se defronta no seu dia-a-dia.
Contudo, não há a intenção de esgotar o assunto, e nem de apresentar, questionar ou
demonstrar teorias hidráulicas, pois isto já é amplamente tratado na literatura corrente
sobre o assunto, mas sim mostrar tópicos práticos relevantes sobre o dimensionamento
hidráulico de condutos forçados. Mais especificamente condições de escoamento que
tratam de vazão, velocidade, diâmetro e perda de carga.
Entende-se por conduto forçado aquele no qual o fluido escoa à plena seção e sob
pressão. Muitas vezes os condutos de seção circular são chamados de tubos ou
tubulações. Um conduto é dito uniforme quando a sua seção transversal não varia com o
seu comprimento. Se a vazão do fluido em qualquer seção do conduto não variar com o
tempo, o regime de escoamento é dito permanente.
A densidade dos líquidos, ao contrário do que se passa com os gases, varia muito pouco
quando se varia a sua pressão ou temperatura. A título de exemplo, considerando que a
água tem compressibilidade igual a 5.10−5 cm2 / kgf, isto significa que em condições
normais seria necessário um incremento de pressão de 20 kgf / cm2 para que um litro
de água se reduza de 1 cm3, ou seja, para que sua densidade aumente um milésimo. Por
isto, do ponto de vista prático, a densidade da água e da maioria dos líquidos é
independente da temperatura e da pressão.
Sempre que um líquido escoa no interior de um tubo de um ponto para outro, haverá
uma certa perda de energia denominada perda de pressão ou perda de carga. Esta perda
de energia é devida ao atrito com as paredes do tubo e devida à viscosidade do líquido
em escoamento. Quanto maior for a rugosidade da parede da tubulação, isto é, a altura
das asperezas, maior será a turbulência do escoamento e, logo, maior será a perda de
carga.
onde:
onde:
Obviamente, trata-se de uma equação implícita, isto é, a variável f aparece nos dois
membros da equação, de forma não ser possível explicitá-la. Mas isto não sugere que
seja impossível resolver equações implícitas. Os métodos numéricos, embora
aproximativos, são capazes de resolver equações implícitas com a precisão que se
desejar. São métodos basicamente computacionais pois incorrem em operações
matemáticas repetidas. Encontram, contudo, muita utilidade em hidráulica.
o diâmetro
a vazão (ou velocidade)
a perda de carga
Estas são em síntese, as três variáveis principais envolvidas no cálculo hidráulico, pois
as demais (material do tubo, tipo de líquido, temperatura, etc), são especificadas pelo
projeto. Por qualquer método que viermos a empregar, para se determinar qualquer uma
dessas três variáveis, as duas demais deverão ser conhecidas ou estimadas.
Em que pese a técnica iterativa associada à precisão das equações dar um pouco de
velocidade ao cálculo, contudo permanece o mesmo sendo realizado manualmente, o
que não deixa de ser cansativo, enfadonho e sujeito a erros. Com o uso de algoritmos, a
resolução torna-se simples, fácil, automática e rápida. Entretanto, devem ser observados
os erros recorrentes de qualquer método computacional devido aos erros inerentes à
opererações matemáticas usando números com várias casas decimais em computadores.
Teoria
A Teoria do Contínuo fundamenta a conceituação teórica que justifica a maior parte das
análise em CFD. O fluido, um meio contínuo, é discretizado com base no modelo das
partículas fluidas. Esta abstração conceitua um elemento representativo de volume
(representative element of volume, REV). Neste elemento de volume, de micro ou nano
dimensões, uma propriedade ou quantidade física mantem um valor médio, sob as
mesmas condições, passível de reprodução em laboratório, sob as mesmas solicitações
externas ao fluido. Assim uma partícula representativa de um volume de fluido, o REV,
é o menor volume em que as propriedades do fluido se mantém. As moléculas de um
contínuo vibram constantemente, cessando esta vibração somente no estado de repouso
termodinâmico, o zero absoluto. Fisicamente em um REV o caminho médio percorrido
pelas moléculas do fluido entre duas sucessivas é no mínimo da ordem de grandeza das
próprias moléculas deste fluido.
Hoje em dia os modernos aviões usam um artifício para driblar a formação de vórtices
nas pontas das asas, como o winglet, um pequeno leme na extremidade da asa,
permitindo que pelo menos um metro e meio de asa seja aproveitada na sustentação da
aeronave, que é perdida para os vórtices que se formam na sua ausência. O vórtice
ocorre quando o ar mais denso que flui abaixo da asa escapa para a parte superior menos
densa, prejudicando sua sustentação naquela ponta de asa. Vórtices no sentido horário
surgem na ponta da asa esquerda, anti-horário na asa direita. Nos profundores não se
formam vórtices, pois não há diferença entre densidades do ar nos dois lados da
empena.[carece de fontes?]
Experiências recentes dão conta de que uma superfície irregular da fuselagem, tipo
"bola de golfe", com aqueles sulcos em concha, tem mais fluidodinâmica do que a
mesma superfície quando plana e polida. Este efeito se verifica com as asas das aves,
onde a superfície apresenta um arrasto mínimo, mesmo com a aparente irregularidade
das penas.
Também se faz experiência com bordos de ataque enrugados, tais como as nadadeiras
de uma baleia, com reais vantagens para as mesmas áreas quando lisas e retas, por
exemplo. Em ambos os casos, diminui-se a resistência do meio e melhora a performance
e o consumo de energia de empuxo.
Os navios mais rápidos hoje construídos são aqueles em que o roda de proa (chapa
enformada onde convergem a quilha, as balizas reviradas e as longarinas de proa; que é
a parte do navio que corta a água) possui uma longa protuberância ogival abaixo da
linha d'água, que permite uma excelente hidrodinâmica ao anular a formação das ondas
com outras ondas de valores contrários.
Tipos de escoamentos
No regime laminar, as linhas de fluxo são paralelas ao escoamento, fazendo com que o
fluido escoe sem que ocorra mistura. Em um duto circular, o escoamento é laminar até
um valor de Reynolds de aproximadamente 2100.
Para valores de Re acima de 2300, têm-se regime turbulento. Nesta fase, percebe-se
uma mistura entre as camadas de fluxo.
Métodos experimentais
Abordagem computacional
Leis da Hidrodinâmica
O que se passa com as asas do avião é que a sua periferia é feita de tal forma que o ar
que passa por cima da asa tem que percorrer um maior percurso em relação ao ar que
passa por baixo da asa. Ou seja, o ar sobre a asa move-se a uma velocidade maior. Dado
este fato, a equação de Bernoulli prediz que a pressão acima da asa torna-se menor que
abaixo da asa e, por este motivo, a uma determinada velocidade, a diferença de pressão
é suficiente grande para fazer o avião levantar vôo.
Elas são não lineares e com uma infinidade de soluções não-analíticas, ou seja, somente
obtidas com aporte computacional. São equações que relacionam densidade dos fluidos,
acelerações, variação de pressão, viscosidade e gradientes de velocidade.