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FENÔMENOS DE TRANSPORTE

Professor Lucas Aguiar


FenTrans

MÉTODOS DE ANÁLISE DIMENSIONAL E SEMELHANÇA PARA CÁLCULO DE ESTIMATIVAS


GRUPOS ADIMENSIONAIS
• Os grupos adimensionais podem nos dizer muito sobre o fenômeno estudado, de maneira muito
prática e simples, e até ajudar na solução de problemas. Eles são formados pela combinação de
grandezas dimensionais, de modo que o resultado não tenha unidade.
NÚMERO DE REYNOLDS (Re)

• Reynolds observou que o escoamento no interior de um duto de seção circular de


diâmetro constante é laminar ou turbulento em função de uma relação entre a
velocidade de escoamento, o diâmetro interno do duto. a massa especifica e a
viscosidade dinâmica do fluido.

• Essa relação, que é adimensional, é chamada de número de Reynolds, representada


por (Re) é dada por:
Para Tubulações Circulares
𝜌𝑉𝐿 𝜌𝑉𝐷
𝑅𝑒 = 𝑅𝑒 =
𝜇 𝜇

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NÚMERO DE REYNOLDS (Re)
• O número de Reynolds pode ser interpretado como uma relação entre as forças de inércia e as forças
viscosas existentes no escoamento. Num escoamento laminar, que ocorre para números de Reynolds
baixos, tem-se que a turbulência é amortecida pelos efeitos viscosos.

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Fluxo turbulento e laminar

5
Disponível em
https://gfycat.com/smartloathsomekookaburra

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NÚMERO DE EULER (Eu)

• Quando um fluido incide, perpendicularmente a uma superfície sólida, a energia Cinética (da
1
velocidade) é convertida em um acréscimo de pressão (∆𝑝) pela relação ∆𝑝 = 𝜌𝑉 2. Em
2
outros termos, esse é o máximo incremento de pressão que pode ocorrer em um escoamento,
desconsiderando a gravidade.
• O número de Euler (Eu) representa a razão entre o incremento de pressão, até determinado
ponto, e o máximo valor que ele pode ter, ou seja:

∆𝑝
𝐸𝑢 =
1 2
𝜌𝑉
2
• O número de Euler aparece em problemas de aerodinâmica envolvendo líquidos ideais (ou
seja, fluidos incompressíveis e não viscosos), e pode ser entendido como a razão entre as
forças devidas à pressão e àquelas devidas à inércia do fluido. 7
NÚMERO DE FROUDE (Fr)

• O número de Froude (Fr) é definido pela razão entre forças de inércia e gravitacionais, sendo
calculado por:
𝑉
𝐹𝑟 =
𝑔𝐿
• O valor de tem relevância em escoamentos em que a gravidade exerce influência significativa
no movimento do fluido, como em rios, em ondas e ao redor de navios. Ele pode ser utilizado
para classificar o escoamento em canais, conforme a tabela a seguir:

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NÚMERO DE WEBER (We)

• O número de Weber é definido pela razão entre forças de inércia e de tensão superficial (𝛤),
sendo calculado por:

𝜌𝑉 2 𝐿
𝑊𝑒 =
𝛤
• O valor de We indica se a tensão superficial tem influência significativa no escoamento e é
relevante quando é da ordem de grandeza de 1 (100) ou menor.

• Ele pode ser usado para prever o tamanho de uma gota na atomização de um líquido, já que
esse número relaciona as forças aerodinâmicas que um gás exerce sobre uma película fina de
líquido e as forças de tensão que atuam na superfície do líquido.
.

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NÚMERO DE WEBER (We)
• O número de Weber é definido pela razão entre forças de inércia e de tensão superficial (𝛤),
sendo calculado por:
𝜌𝑉 2 𝐿
𝑊𝑒 =
𝛤
• O valor de We indica se a tensão superficial tem influência significativa no escoamento e é
relevante quando é da ordem de grandeza de 1 (100) ou menor.

• Ele pode ser usado para prever o tamanho de uma gota na atomização de um líquido, já que
esse número relaciona as forças aerodinâmicas que um gás exerce sobre uma película fina de
líquido e as forças de tensão que atuam na superfície do líquido.
.

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0
NÚMERO DE MACH (Ma)
• É definido pela razão entre forças de inércia e de compressibilidade. Conforme vimos em
adimensionais anteriores, sabemos que a inércia é proporcional à velocidade . A
compressibilidade, por sua vez, está relacionada à velocidade do som (c), que nada mais é do
que uma onda de pressão que propaga por compressão de dilatação do fluido.

𝑉
𝑀𝑎 =
𝑐
• O escoamento pode ser classificado com base no valor de Ma , conforme a tabela a seguir:

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COEFICIENTE DE ARRASTO(𝑪𝑫 )
• É definido pela razão entre forças de arrasto (𝑭𝑫 ) e forças inerciais, sendo calculado por:

𝑭𝑫
𝑪𝑫 =
1 2
𝜌𝑉 𝐴
2
• A força de arrasto consiste da força de resistência ao movimento de um objeto em um meio
fluido (líquido ou gás), essa força atua no sentido oposto ao movimento do objeto no meio.

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ANÁLISE DIMENSIONAL
• Devido à complexidade de estudar alguns fenômenos reais muitas vezes é necessário que se
utilize um modelo físico reduzido: Uma reprodução simplificada do problema em laboratório.

• Suponha que se estudará a força de Arrasto atuando em um corpo. Pra começar, devemos
avaliar as grandezas dimensionais que influenciarão no resultado. A força de Arrasto depende
da velocidade do escoamento (𝑉), da massa específica e da viscosidade do fluido (𝜌 e 𝜇), e da
dimensão de referência da geometria (𝐿). Desejamos, então, obter a grandeza de interesse a
partir das demais:
𝑭𝑫 = 𝑭𝑫 (L, 𝜌, 𝜇, 𝑉)
• Suponhamos que você fará um gráfico e para validar o experimento adotará 10 valores
diferentes para cada uma de suas variáveis que são: o fluido utilizado, L e V. Para isso (por
análise combinatória) você precisaria fazer 1000 testes.

• Vamos ver um método para reduzir o número de variáveis e simplificar isso.


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TEOREMA PI DE BUCKINGHAM
• O teorema dos Pi de Buckingham torna possível determinar quais são os grupos adimensionais
importantes para o problema e predizer a relação funcional entre eles.
• Seja um fenômeno que envolve 𝑛 variáveis dimensionais (𝑢𝑖 ), em que:

𝑮(𝑢1, 𝑢2 , … , 𝑢𝑛 ) = 𝟎
• De acordo com o Teorema Pi de Buckingham, é possível reduzir o número de variáveis
dimensionais (𝑛) a um número menor (𝑘) de variáveis (grupos) adimensionais (𝛱𝑖 ). Assim o
fenômeno ficaria :

𝒈(𝛱1, 𝛱2 , … , 𝛱𝑘 ) = 𝟎
• Sendo 𝑘 = 𝑛 − 𝑟, onde 𝑟 é o número mínimo de grandezas básicas – como, por exemplo,
comprimento (L), massa (M), tempo (T) e temperatura (θ) – necessário para formar as
grandezas de todas as variáveis (𝑢1, ).

• Esse procedimento consiste em 5 etapas: 14


TEOREMA PI DE BUCKINGHAM
1. Listar as grandezas dimensionais envolvidas (𝒖𝟏 )
Utilizando o exemplo da Força de arrasto. Já fizemos a listagem das grandezas dimensionais (primeiro
passo)
𝒏 = 𝟓(𝑭𝑫 , L, 𝜌, 𝜇, 𝑉)

2. Expressar cada uma delas em função das dimensões básicas (L,M,T e θ).

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TEOREMA PI DE BUCKINGHAM
3. Determinar o número (k) de termos (𝛱𝑠 ) necessários (𝒌 = 𝒏 − 𝒓):
• Da tabela anterior percebemos que a quantidade r de grandezas básicas necessárias é 3 (M, L e T).
Então, a quantidade de adimensionais necessários será: 𝒌 = 𝟓 − 𝟑 = 𝟐 .

4. Obter os 𝜫𝒔 , escolhendo como 𝜫𝟏 o que contém a variável de interesse.


• O próximo passo consiste em formar os dois adimensionais ( 𝜫𝒔 ) a partir das grandezas
dimensionais. Por praticidade, escolheremos os 𝜫𝒔 a partir dos adimensionais mais conhecidos.
• Com base nos dados que temos(𝑭𝑫 L, 𝜌, 𝜇, 𝑉 ), verificamos que os adimensionais mais oportunos
são o Coeficiente de arrasto (𝑪𝑫 )e o número de Reynolds (𝑹𝒆 ).
• Como 𝜫𝟏 , devemos escolher o que possui a variável dependente de interesse(𝑭𝑫 ), que é o
coeficiente de Arrasto (𝑪𝑫 ). 𝑭𝑫
𝜫𝟏 = 𝑪𝑫 =
1 2
𝜌𝑉 𝐿²
• Note que A foi substituído por L² (mesma grandeza dimensional) 2
𝜌𝑉𝐿
𝜫𝟐 = 𝑅𝑒 =
𝜇 16
TEOREMA PI DE BUCKINGHAM
5. Expressar o resultado como uma função dos demais adimensionais:

𝛱1 = 𝒇(𝛱2, … , 𝛱𝑘 )
𝑭𝑫 𝜌𝑉𝐿
𝑪𝑫 = 𝑓 𝑅𝑒 → =𝑓
1 2 2 𝜇
𝜌𝑉 𝐿
2
• Antes, com todas as combinações possíveis para cada um dos três parâmetros utilizados, seriam
necessários 1000 testes. Agora temos apenas uma variável (Re). Então reduziram de 1000 para
apenas 10 testes.

• Construindo um gráfico 𝑪𝑫 × 𝑹𝒆, a partir dos resultados experimentais, podemos obter 𝑭𝑫 em


diversas condições.

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TEOREMA PI DE BUCKINGHAM
• Esse gráfico já existe na literatura para diversas geometrias como esfera, conforme a imagem a
seguir:

Gráfico do coeficiente de arrasto (𝑪𝑫) versus número de Reynolds (Re) para uma esfera lisa 18
TEOREMA PI DE BUCKINGHAM
• O procedimento final é: Calcule Re de seu problema, obtenha 𝑪𝑫 pelo gráfico e, por fim,
calcule 𝑭𝑫 a partir da fórmula do coeficiente de Arrasto.

1 2
𝑭𝑫 = 𝑪𝑫 ∙ 𝜌𝑉 𝑨
2
• Ou seja, caso tenha o gráfico a disposição de 𝑪𝑫 × 𝑹𝒆, isso pode ajudar a simplificar muito os
cálculos.

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TEORIA DA SEMELHANÇA
• Muitas vezes, precisamos saber como se comportará um fenômeno, cujas dimensões ou
características inviabilizam reproduzi-lo em condições de projeto ou protótipo.

• Uma alternativa é utilização de modelos físicos em laboratório ( escala reduzida, condições


diferentes/material)

• Com base no modelo, como saber o valor de protótipo necessário para o desenvolvimento do
projeto?

• A Teoria da Semelhança nos ajudará nisso

• Vamos aplicá-la em 4 etapas:

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TEORIA DA SEMELHANÇA
1. Aplique a análise dimensional para determinar os 𝜫𝒔 , e 𝜫𝟏 é o grupo adimensional que possui a
variável a ser medida (dependente).
2. Seja o grupo 𝜫𝒊 adimensional correspondente ao protótipo e 𝜫𝒊𝒎 , ao modelo.
3. Faça com que, a partir do segundo, os adimensionais do modelo sejam iguais ao do protótipo:
𝛱2𝑚 = 𝛱2
𝛱3𝑚 = 𝛱3

𝛱𝑘𝑚 = 𝛱𝑘
• Essa condição é obtida durante o planejamento do experimento, quando determinamos a
dimensão, a velocidade, o fluido etc.
4. Se a condição anterior é garantida, a semelhança é dita completa e, consequentemente:
𝛱1 = 𝛱1𝑚
• Isso significa que a medição feita no modelo pode ser utilizada para calcular o 𝛱1𝑚 e, por fim, o
valor da variável de protótipo. 21
EXERCÍCIO 1
Você está planejando medir a força de arrasto da água em uma peça do sonar a ser instalado na parte
externa do submarino nuclear brasileiro. O teste será feito em laboratório, em um canal de corrente
que comporta um modelo reduzido na escala 1:2. Considere que será utilizado o mesmo fluido (água
do mar) e na mesma temperatura.
a) Qual deve ser a velocidade aplicada no tanque de corrente para que haja semelhança completa ao
submarino navegando a 12m/s?
• Passo 1: Aplicar a análise dimensional para determinar os 𝛱𝑠 :
• Já vimos que para a força de arrasto os adimensionais importantes são 𝐶𝐷 e Re.
• Assim 𝛱1 = 𝐶𝐷 e 𝛱2 = 𝑅𝑒
• Passo 2 e 3: Faça com que, a partir de 𝛱2 , os adimensionais do modelo sejam iguais ao do modelo.
𝜫𝟐𝒎 = 𝜫𝟐 → 𝑹𝒆𝒎 = 𝑹𝒆 → 𝝆𝒎 𝑽𝒎 𝑳𝒎 𝝆𝑽𝑳
=
𝝁𝒎 𝝁
• Como o fluido e a temperatura do modelo são os mesmos do protótipo, as propriedades ( 𝝆 e 𝝁 )
também serão:
𝝆𝑽𝒎 𝑳𝒎 𝝆𝑽𝑳 𝑽𝑳
= → 𝑽𝒎 𝑳𝒎 = 𝑽𝑳 → 𝑽𝒎 =
𝝁 𝝁 𝑳𝒎
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EXERCÍCIO 1
Você está planejando medir a força de arrasto da água em uma peça do sonar a ser instalado na parte
externa do submarino nuclear brasileiro. O teste será feito em laboratório, em um canal de corrente
que comporta um modelo reduzido na escala 1:2. Considere que será utilizado o mesmo fluido (água
do mar) e na mesma temperatura.
a) Qual deve ser a velocidade aplicada no tanque de corrente para que haja semelhança completa ao
submarino navegando a 12m/s?
𝑽𝑳
𝑽𝒎 =
𝑳𝒎
• A escala reduzida do modelo é 1:2 , logo:
𝑳𝒎 𝟏
= → 𝑳 = 𝟐𝑳𝒎
𝑳 𝟐
• Substituindo 𝑳 = 𝟐𝑳𝒎
𝑽(𝟐𝑳𝒎 ) 𝑽𝒎 = 𝟐(𝟏𝟐𝒎/𝒔)
𝑽𝒎 = = 𝟐𝑽
𝑳𝒎
𝑽𝒎 = 𝟐𝟒𝒎/𝒔 Para que haja a semelhança completa neste problema a 𝑽𝒎 =2V
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EXERCÍCIO 1
Você está planejando medir a força de arrasto da água em uma peça do sonar a ser instalado na parte
externa do submarino nuclear brasileiro. O teste será feito em laboratório, em um canal de corrente
que comporta um modelo reduzido na escala 1:2. Considere que será utilizado o mesmo fluido (água
do mar) e na mesma temperatura.
b) Qual será a força de resistência (arrasto) adicionada ao submarino se a medida no modelo reduzido
é 250N?
Passo 4: Se a condição anterior é garantida, a semelhança é dita completa.
• Ou seja se 𝑽𝒎 =2V, a condição é garantida, logo:
𝜫𝟏𝒎 = 𝜫𝟏 → 𝑪𝑫𝒎 = 𝑪𝑫
• Usando a Fórmula de 𝑪𝑫 e substituindo A pelo dimensional L²
𝑭𝑫𝒎 𝑭𝑫
𝑪𝑫𝒎 = 𝑪𝑫 → =
1 1 2
𝜌𝑚 𝑉𝑚2 𝐿2𝑚 𝜌𝑉 𝐿²
2 2
• Como o fluido não mudou 𝜌= 𝜌𝑚 , Dessa forma 1/2𝜌, vai ser cortado da equação.
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EXERCÍCIO 1
Você está planejando medir a força de arrasto da água em uma peça do sonar a ser instalado na parte
externa do submarino nuclear brasileiro. O teste será feito em laboratório, em um canal de corrente
que comporta um modelo reduzido na escala 1:2. Considere que será utilizado o mesmo fluido (água
do mar) e na mesma temperatura.
b) Qual será a força de resistência (arrasto) adicionada ao submarino se a medida no modelo reduzido
é 250N?
𝑭𝑫𝒎 𝑭𝑫
2 2 = 𝑉 2 𝐿²
𝑉𝑚 𝐿𝑚
• Isolando 𝑭𝑫 :
𝑽2 𝑳2 𝑉 2 𝐿 2
𝑭𝑫 = 𝑭𝑫𝒎 2 = 𝑭𝑫𝒎
𝑉𝑚 𝐿2𝑚 𝑉𝑚 𝐿𝑚
𝑳
• Sabendo que V=12m/s, 𝑉𝑚 =24m/s, e 𝑳 = 𝟐𝑳𝒎 𝒐𝒖 = 𝟐, e como dado do ex. 𝑭𝑫𝒎=250N
𝑳𝒎
12 2 2 1 2 2
𝑭𝑫 = 𝟐𝟓𝟎 2 𝑭𝑫 = 𝟐𝟓𝟎 2 𝑭𝑫 = 𝟐𝟓𝟎𝑁
24 2
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ATIVIDADE AUTÔNOMA AURA
Se o experimento for realizado em escala de 1:10 com o mesmo fluido, na mesma pressão e
temperatura, qual deve ser a razão entre a velocidade do escoamento de modelo para o protótipo,
considerando a semelhança com o número de Reynolds?
a) 10
b) 0,1
c) 2
d) 0,5
e) 1

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ATIVIDADE AUTÔNOMA AURA
Quantos adimensionais são necessários para avaliar a perda de pressão causada por uma
válvula?

a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5

𝐷𝑖𝑐𝑎: 𝑄𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑓𝑎𝑙𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑑𝑒 𝑢𝑚 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑒𝑚 𝑢𝑚𝑎 𝑡𝑢𝑏𝑢𝑙𝑎çã𝑜, 𝑑𝑒𝑣𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑖𝑑𝑒𝑟𝑎𝑟 𝑎


𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜, 𝑎 𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜, 𝑎 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑎, a viscosidade do fluido e o diâmetro da tubulação.

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