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Bombas
Introdução
O objetivo desta apresentação é prestar informações mínimas, a nível
técnico, sobre bombas utilizadas nas indústrias. Serão abordados os
seguintes tópicos principais:
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Bombas
Perda de carga
Altura manométrica
Curvas características das bombas
NPSH
Alinhamento do conjunto
Instalação
Bombas Alternativas
Associação de bombas
Manutenção
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Vazão (volumétrica)
É o volume de líquido que escoa através da seção de um duto, em um determinado intervalo
de tempo. Q= v/t
Existe ainda outra forma comumente utilizada para se expressar vazão. Note que V = S × l ,
onde S é área da seção transversal por onde ocorre o escoamento e l é a distância percorrida
pelo líquido. Logo: Q=S.l/t
Mas, l/t =v (velocidade)
Logo, Q = S × v
Unidades usuais: m3/s, m3/h, l/s e GPM
Sistema Internacional: m3/s
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• Pressão de Vapor:
Pressão de vapor de um fluido a uma determinada temperatura é aquela na qual coexistem as
fases líquido e vapor. Nessa mesma temperatura, quando tivermos uma pressão maior que a
pressão de vapor, haverá somente a fase líquida e quando tivermos uma pressão menor que a
pressão de vapor haverá somente a fase vapor. Nota -se também que, à medida que se aumenta
a temperatura, a pressão de vapor aumenta. Assim, caso a temperatura seja elevada até um
ponto em que a pressão de vapor iguale, por exemplo, a pressão atmosférica, o líquido se
vaporiza, ocorrendo o fenômeno de ebulição. A pressão de vapor tem importância fundamental
no estudo das bombas, principalmente no NPSH, como veremos mais à frente.
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• Temperatura (T) [ºC] Pode ser definida, a grosso modo, como a propriedade que mede o grau de
aquecimento ou resfriamento de um sistema. A temperatura aponta o sentido de transferência de
energia na forma de calor, que flui dos corpos de alta temperatura para os de sentido de transferência
de energia na forma de calor, que flui dos corpos de alta temperatura para os de baixa temperatura.
• Tensão superficial ( σ) [N/m] A força que existe na superfície de líquidos em repouso é denominada
tensão superficial. Esta tensão superficial é devidas às fortes ligações intermoleculares, as quais
dependem das diferenças elétricas entre as moléculas, e pode ser definida como a força por unidade
de comprimento que duas camadas superficiais exercem uma sobre a outra.
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Teorema de Bernoulli
A equação de Bernoulli e a equação de
continuidade também nos diz que se
reduzimos a área transversal de uma
tubulação para que aumente a
velocidade do fluido que passa por ela,
se reduzirá a pressão.
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• Escoamentos
Os escoamentos podem ser:
Laminar
Turbulentos
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Escoamento
Laminar
Ocorre quando as partículas de um fluido
movem-se ao longo de trajetórias bem
definidas, apresentando lâminas ou
camadas (daí o nome laminar) cada uma
delas preservando sua característica. No
escoamento laminar a viscosidade age no
fluido no sentido de amortecer a tendência
de surgimento da turbulência. Este
escoamento ocorre geralmente a baixas
velocidades e fluídos que apresentem
grande viscosidade
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Escoamento Turbulento
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• Número de Reynolds
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Experimento de
Reynolds
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• Para finalizar devemos ter em mente que no estudo das Máquinas Hidráulicas,
devemos considerar que o fluído, no caso da água, como líquido perfeito e ideal
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• Definição
Podemos definir as bombas como sendo máquinas operatrizes hidráulicas que entregam
energia a uma massa líquida com a finalidade de transportá-la de um ponto a outro
atendendo a certas condições de processo. As bombas recebem energia em seu eixo de uma
fonte externa e entregam parte desta energia ao líquido que circula em seu interior sob
forma de energia cinética, energia de pressão ou ambas.
A relação entre a energia entregue a bomba e a energia cedida ao fluído recebe o nome de
rendimento da bomba.
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Bombas
A bomba e classificada pela sua aplicação ou pela forma com que a energia e cedida ao
fluido. Normalmente existe uma relação estreita entre a aplicação e a característica da
bomba que, por sua vez, esta intimamente ligada a forma de ceder energia ao fluido.
O esquema a seguir apresenta um quadro de classificação dos principais tipos de bombas. A
classificação foi feita pela forma como a energia e fornecida ao fluido a ser transportado.
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Turbo Bomba
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A Figura 2 apresenta
o desenho de uma
bomba centrifuga
radial pura em corte
longitudinal.
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Nas bombas centrifugas de fluxo misto, o movimento do liquido ocorre na direção inclinada
(diagonal) em relação ao eixo de rotação. Nas bombas desse tipo, o liquido penetra no rotor
em sentido paralelo ao eixo de rotação; sai do rotor, numa trajetória ligeiramente inclinada,
seguindo um plano perpendicular ao eixo de rotação.
A pressão e comunicada pela forca centrifuga e pela ação de sustentação ou propulsão das
pás
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• Para uma bomba centrífuga funcionar é preciso que a carcaça esteja completamente cheia de
líquido que, recebendo através das pás o movimento de rotação do impelidor, fica sujeito à
força centrífuga que faz com que o líquido se desloque para a periferia do rotor causando
uma baixa pressão no centro o que faz com que mais líquido seja admitido na bomba. O
fluido a alta velocidade (energia cinética elevada) é lançado para a periferia do impelidor
onde o aumento progressivo da área de escoamento faz com que a velocidade diminua,
transformando energia cinética em energia de pressão.
• As bombas centrífugas caracterizam-se por operarem com vazões elevadas, pressões
moderadas e fluxo contínuo.
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Qualquer operador que deseje proteger suas bombas de falhas freqüentes, além de um bom
entendimento do processo, também deverá ter um bom conhecimento da mecânica das
bombas. A prevenção efetiva requer a habilidade para observar mudanças no desempenho,
com o passar do tempo, e no caso de uma falha, a capacidade para investigar a sua causa e
adotar medidas para impedir que o problema volte a acontecer.
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Princípios de Funcionamento
Uma bomba centrífuga é, na maioria das vezes, o equipamento mais simples em qualquer
planta de processo. Seu propósito, é converter a energia de uma fonte motriz principal (um
motor elétrico ou turbina), a princípio, em velocidade ou energia cinética, e então, em energia
de pressão do fluido que está sendo bombeado. As transformações de energia acontecem em
virtude de duas partes principais da bomba: o impulsor e a voluta, ou difusor.
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• Esta energia cinética do líquido, ganha no impulsor, tende a diminuir pelas resistências que se
opõem ao fluxo. A primeira resistência é criada pela carcaça da bomba, que reduz a
velocidade do líquido. No bocal de descarga, o líquido sofre desaceleração e sua velocidade é
convertida a pressão, de acordo com o princípio de Bernoulli. Então, a carga desenvolvida
(pressão, em termos de altura de líquido) é aproximadamente igual à energia de velocidade
na periferia do impulsor.
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• Esta carga pode ser calculada por leitura nos medidores de pressão, presos às linhas de
sucção e de descarga. As curvas das bombas relacionam a vazão e a pressão (carga)
desenvolvida pela bomba, para diferentes tamanhos de impulsor e velocidades de rotação. A
operação da bomba centrífuga deveria estar sempre em conformidade com a curva da
bomba fornecida pelo fabricante.
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Partes integrantes
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Componentes Estacionários
Carcaça
As Carcaças geralmente são de dois tipos: em voluta e circular. Os impulsores estão
contidos dentro das carcaças.
Carcaças em voluta proporcionam uma carga mais alta; carcaças circulares são
usadas para baixa carga e capacidade alta.
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A voluta é tipo um funil encurvado que aumenta a área no ponto de descarga, como
mostrado na Ilustração 3. Como a área da seção transversal aumenta, a voluta reduz a
velocidade do líquido e aumenta a sua pressão.
Um dos principais propósitos de uma carcaça em voluta é ajudar a equilibrar a pressão
hidráulica no eixo da bomba. Porém, isto acontece melhor quando se opera à capacidade
recomendada pelo fabricante. Bombas do tipo em voluta funcionando a uma capacidade
mais baixa que o fabricante recomenda, pode imprimir uma tensão lateral no eixo da bomba,
aumentar o desgaste e provocar gotejamento nos lacres, mancais, e no próprio eixo. Carcaças
em dupla voluta são usadas quando as estocadas radiais ficam significantes a vazões
reduzidas.
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Glândula
A glândula é uma parte muito importante da câmara de selo ou da caixa de recheio. Ela dá o
empacotamento ou o ajuste desejado do selo mecânico na manga do eixo. Pode ser ajustada
facilmente na direção axial. A glândula consiste do selo, refrigeração, dreno, e portas da
conexão do suspiro conforme os códigos de padronização
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Bucha
O fundo, ou extremo interno da câmara, é provido com um dispositivo estacionário chamado
bucha da garganta que forma uma liberação íntima restritiva ao redor da manga (ou eixo)
entre o selo e o impulsor.
Bucha do regulador de pressão é um dispositivo que restringe a liberação ao redor da manga
(ou eixo), na extremidade externa de uma glândula do selo mecânico.
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Componentes Rotativos
Impulsor
O impulsor é a parte
giratória principal, que
fornece a aceleração
centrífuga para o fluido,
ver Ilustração
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O número de impulsores
determina o número de estágios
da bomba: uma bomba de um
único estágio só tem um impulsor
e é melhor para serviços de baixa
carga. Uma bomba de dois
estágios tem dois impulsores em
série, para serviços de carga
média.
Uma bomba de multi-estágios
tem três ou mais impulsoras em
série, para serviços de carga alta.
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Eixo:
Tem a função de transmitir o
torque do motor para o rotor.
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Anel cadeado:
Tem a função de lubrificar e
refrigerar as gaxetas. Cria um
anel líquido
de vedação que impede a
entrada de ar. Pode ser bi-
partido
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Anel centrifugador:
Tem a função de impedir a
entrada de umidade do fluido
bombeado para os mancais e
rolamentos
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Selo Mecânico
Quando o líquido bombeado não pode vazar para o meio externo da
bomba, por um motivo qualquer (líquido inflamável, tóxico, corrosivo, mau
cheiroso ou quando não se deseja vazamentos) utiliza-se um outro sistema
de selagem chamado de selo mecânico.
Embora os selos mecânicos possam diferir em vários aspectos físicos,
todos têm o mesmo princípio de funcionamento. As superfícies de selagem
são localizadas em um plano perpendicular ao eixo e usualmente consistem
em duas partes adjacentes e altamente polidas; uma superfície ligada ao eixo
e a outra à parte estacionária da bomba.
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Mancais / Rolamentos:
Suportam os esforços axiais e
radiais resultantes da ação da
força
centrífuga do equipamento.
Qualquer desalinhamento, por
menor que seja,
reflete na operação e vida útil
deste componente.
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Mancal de deslizamento
Embora os mancais de rolamento tenham ampliado bastante o seu campo de
aplicação, ainda encontramos uma serie de situações em que a preferência e
pelo mancal de deslizamento, também conhecido como mancal de escorregamento.
O mancal de deslizamento tem diversas aplicações, tais como:
• bombas usadas para executar serviços severos;
• bombas de alta pressão e de múltiplos estágios;
• bombas grandes, com eixo de grande diâmetro e que trabalham por períodos longos em alta
rotação.
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Cavitação
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Nessa mesma temperatura, quando tivermos uma pressão maior que a pressão de vapor,
haverá somente a fase líquida e quando tivermos uma pressão menor, haverá somente a fase
vapor. Observa-se, que a pressão de vapor de um líquido cresce com o aumento da temperatura.
Analisando a curva de pressão de vapor, verificamos que podemos passar de uma fase para
outra, de varias maneiras, por exemplo:
mantendo a pressão constante e variando a temperatura.
mantendo a temperatura constante e variando a pressão.
variando pressão e temperatura.
Assim, mantendo-se a pressão de um líquido constante, (por ex. pressão atmosférica) e
aumentando-se a temperatura, chegaremos até um ponto em que a temperatura corresponde à
pressão de vapor e passamos a ter a ebulição.
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Conceito de Cavitação
Pelo conceito de pressão de vapor, vimos que mantendo-se um fluido a uma temperatura
constante e diminuindo-se a pressão, o mesmo ao alcançar a pressão de vapor, começará a
vaporizar. Este fenômeno ocorre nas bombas centrifugas, pois o fluido perde pressão ao longo do
escoamento na tubulação de sucção.
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Normalmente a cavitação é acompanhada por ruídos, vibrações e com possível erosão das
superfícies sólidas (pitting). Deve-se salientar, que a erosão por cavitação não ocorre no local
onde as bolhas se formam, mas sim onde as mesmas implodem. Os efeitos da cavitação
dependem do tempo de sua duração, da sua intensidade, das propriedades do líquido e da
resistência do material à erosão por cavitação. A cavitação, naturalmente, apresenta um
barulho característico, acompanhado de redução na altura manométrica e no rendimento. Se
de grande intensidade, aparecerá vibração, que comprometerá o comportamento mecânico
da bomba. Em resumo, são os seguintes, os inconvenientes da cavitação:
a) Barulho e vibração.
b) Alteração das curvas características.
c) Erosão - remoção de partículas metálicas - pitting.
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Perda de carga
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Definição
Perda de carga (hf) é a energia cedida pelo fluido para vencer as resistências que se oferecem
ao seu escoamento, ou seja, é a perda de energia que o fluido sofre ao escoar. As resistências
são causadas pela interação entre as moléculas do fluido no momento do escoamento.
No estudo dos sistemas hidráulicos, verificamos que a perda de carga pode ser desmembrada
em duas formas:
· Perda de carga normal: Aquela que ocorre em trechos retos de tubulação, e
· Perda de carga localizada: Aquela que ocorre nos acessórios da tubulação (válvulas,
conexões, etc.).
Fazendo-se um estudo teórico-prático da perda de carga, pode-se concluir que a perda de
carga é função de características da tubulação (diâmetro, comprimento e rugosidade), de
características do fluido (viscosidade e massa específica) e da velocidade do escoamento.
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Quando observar uma instalação hidráulica, repare a altura que existe entre o nível do
reservatório de sucção e o nível do reservatório de descarga, para onde o liquido esta sendo
levado, conhecida como altura geométrica do sistema ou altura real.
Será que a bomba que estamos utilizando deve somente vencer a altura geométrica do
sistema para transportar uma determinada vazão volumétrica (Q)?
Como já foi visto, para uma bomba conseguir transportar uma determinada vazão volumétrica
de água, ela deve, alem de vencer a altura geométrica do sistema, superar todas as perdas de
carga causadas pela água ao se movimentar dentro da tubulação do sistema.
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Altura do sistema
Para que uma bomba apresente a maior eficiência possível, ao escolhe-la para
um sistema hidráulico, não se deve simplesmente verificar se ela ira manter a
vazão determinada e se vai elevar a água ate uma altura de bombeamento que
se deseja atingir.
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Para definir corretamente as características que a bomba deve ter para ser eficiente,
com um desempenho eficaz, e assim propiciar menor consumo de energia
elétrica, e necessário calcular de forma precisa a altura total do sistema hidráulico
(H) para uma determinada vazão(Q).
Para calcular a altura do sistema hidráulico, e necessário saber qual e a vazão(Q) e qual
e a altura geométrica (Hgeo) de elevação da água a ser bombeada e sua relação com o
restante do sistema hidráulico (tubulações, válvulas, registros, entre outros).
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• 1 Casa da bomba
• 2 Reservatório de sucção
• 3 Tubulação de Sucção
• 4 Tubulação de Recalque
• 5 Reservatório de descarga
• M Motor de acionamento
• B Bomba
• VCP Válvula de pé com crivo
• RE Redução excêntrica
• CL Curva 900
• VR Válvula de Retenção
• R Registro
• C Joelho
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Altura geométrica de
Altura geométrica descarga com o tubo de descarga
de descarga com o tubo de abaixo do reservatório
descarga acima do reservatório
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Você sabe que em um sistema hidráulico pode existir uma bomba que constantemente
apresenta problemas, entre outros, a quebra da bomba, o desgaste
excessivo de seus componentes e ate provocar um alto consumo de energia elétrica.
Esses problemas acontecem apesar de os processos de manutenção preventiva
e corretiva estarem de acordo com as recomendações do fabricante.
Os problemas na bomba decorrem de ela não ter sido corretamente dimensionada
para o sistema hidráulico em que esta instalada.
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As curvas características das bombas são determinadas pelo fabricante. Uma vez
conhecidas essas curvas, e possível saber quais são as principais características
que uma bomba apresenta durante o seu funcionamento em relação a sua vazão,
altura manométrica, potencia consumida pelo motor elétrico que a aciona e
NPSH (Net Positive Suction Head).
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Esta potência é a soma da potência útil com a potência dissipada em perdas, inerente a
todo processo de transferência de energia.
As perdas nas bombas incluem perdas hidráulicas, mecânicas, pelo atrito hidráulico, e por
vazamentos. Diante disto, nem toda a potência é utilizada para gerar pressão e fluxo. Uma
parte da energia é transformada em calor (devido ao atrito) dentro da bomba. A energia
pode também ser perdida em virtude da recirculação de fluido entre o rotor e a voluta.
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Ex de curva característica do
fabricante
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NPSH
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Deste modo, para evitar estes efeitos negativos, a energia disponível para levar o fluido do
reservatório até o bocal de sucção da bomba deverá ser a altura estática de sucção hs menos
a pressão de vapor (expressa como coluna líquida) do líquido na temperatura de bombeio.
Esta energia disponível é chamada Saldo de Carga de Sucção (em inglês, Net Positive Suction
Head - NPSH).
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É necessário estabelecer uma diferença entre NPSH disponível (NPSHd) e NPSH requerido
(NPSHr); o primeiro é característica do sistema no qual a bomba opera, enquanto que o NPSH
requerido é função da bomba em si, representando a energia mínima que deve existir entre a
carga de sucção e a pressão de vapor do líquido para que a bomba possa operar
satisfatoriamente.
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Esta curva é uma característica própria da bomba, sendo obtida experimentalmente, através de
testes de cavitação em bancadas do fabricante, com água fria a 20o C.
Assim, em resumo, o NPSH requerido, representa a energia absoluta do líquido, acima de sua
pressão de vapor, necessária no flange de sucção da bomba, de tal forma que garante a não
ocorrência de cavitação na mesma. Para definição do NPSHREQ de uma bomba, é utilizado como
critério, a ocorrência de uma queda de 3% na altura manométrica para uma determinada vazão.
Este critério é adotado pelo Hydraulic Institute Standards e American Petroleum Institute (API-
610).
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Tanto o NPSH disponível quanto o requerido variam com a vazão do líquido; o NPSH
disponível é reduzido com o aumento de vazão, devido ao aumento da perda de carga por
atrito. O NPSH requerido, sendo função da velocidade do fluido no interior da bomba,
aumenta com a vazão.
Pelo que foi dito acerca do NPSH disponível e requerido, ficou claro que a bomba opera
satisfatoriamente se:
NPSHd NPSHr
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A NPSH disponível deve sempre ser maior que a NPSH requerida, para a bomba operar
corretamente. É prática normal ter pelo menos 2 a 3 pés extras de NPSH disponível no flange
de sucção, para evitar qualquer problema no ponto de interesse
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Potência e Eficiência
Potência de Freio (BHP = break horse power) : É o trabalho executado por uma bomba; é
função da carga total e do peso do líquido bombeado, em um determinado período de
tempo.
Potência de Entrada da Bomba ou potência de freio (BHP) é a potência real entregue ao eixo
da bomba. A BHP também pode ser lida das curvas da bomba a qualquer taxa de fluxo. As
curvas de bombas são baseadas em uma massa específica de 1.0. Para outros líquidos, a
massa específica deve ser corrigida
Produção da Bomba, ou Potência Hidráulica, ou Potência de água (WHP) é a potência do
líquido entregue pela bomba.
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BEP – Ponto de Melhor Eficiência: O Ponto de Melhor Eficiência (BEP) é a capacidade, com o
impulsor de diâmetro máximo na qual a eficiência é mais alta. Todos os pontos à direita ou à
esquerda de BEP têm eficiência mais baixa. H, NPSHr, a eficiência, e a potência BHP, todos
variam com a taxa de fluxo, Q. No dimensionamento e seleção de bombas centrífugas para
uma determinada aplicação, a eficiência da bomba deveria ser levada em conta no projeto. A
eficiência de bombas centrífugas é tomada como uma porcentagem e representa uma
unidade de medida que descreve a conversão da força centrífuga (expressa como a
velocidade do fluido) em energia de pressão. O B.E.P. (ponto de melhor eficiência) é a área na
curva onde a conversão de energia de velocidade em energia de pressão a uma determinada
vazão, é ótima; em essência, é o ponto onde a bomba é mais eficiente.
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Alinhamento do conjunto
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Tipos de desalinhamentos
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• Porque alinhar?
Eixos mal alinhados são os responsáveis de muitos problemas nas
máquinas: Os testes mostram que um alinhamento incorreto é a causa de
cerca de 50% de avarias nas máquinas. Alinhamento pobre ou desalinhamento é a
designação utilizada para definir que dois eixos não rodam co-linearmente, ou seja, o eixo de
rotação não é o mesmo. Um mau alinhamento ocasiona:
- aumento de vibrações
- maior consumo de energia
- maior desgaste dos rolamentos
-desgaste excessivo dos acoplamentos .
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Métodos de alinhamento:
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Controle Radial:
Fixar a base magnética do instrumento
no diâmetro externo de uma
das metades do acoplamento.
Ajustar o relógio, posicionando o
apalpador no diâmetro externo da
outra metade do acoplamento.
Zerar o relógio e movimentar
manualmente as duas luvas do
acoplamento, completando um giro de
360º.
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Controle Axial:
Adotar o mesmo procedimento
anterior, mas agora com o
apalpador do relógio comparador
colocado na face lateral do
acoplamento.
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Método Alternativo:
Na impossibilidade de usarmos o relógio
comparador, podemos
fazer o alinhamento utilizando-se de uma
régua metálica e o calibre de
lâminas: Apoiar a régua no sentido
longitudinal em uma das partes do
acoplamento, efetuando o controle no
plano horizontal e vertical em
relação a outra. Utilizar o calibre para o
controle do alinhamento no sentido axial.
Observar a folga recomendada pelo
fabricante do acoplamento.
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Instalação
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Verificar se a base apóia igualmente em todos os calços. Apertar as porcas dos chumbadores
uniformemente. Verificar o nivelamento da base no sentido transversal e longitudinal,
com o auxílio de um nível com precisão de 0,1 mm/m. Se ocorrer desnivelamento, soltar as
porcas dos chumbadores e introduzir entre o calço metálico e a base, onde for necessário,
chapinhas para corrigir o nivelamento.
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Enchimento da base:
Para a sólida fixação da base e um
funcionamento sem vibrações,
devemos preencher o interior da base
com argamassa
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Instalação incorreta da
redução excêntrica:
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• Tubulação de recalque:
- A ligação da tubulação de recalque ao flange da bomba deverá ser executada com uma
redução concêntrica, quando seus diâmetros forem diferentes.
- Prever registro, instalado preferencialmente logo após a boca de recalque da bomba, de
modo a possibilitar a regulagem da vazão e pressão do bombeamento, ou prevenir
sobrecarga do acionador
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Escorva
As bombas não conseguem recalcar água se existir ar no seu interior. O ar fica
preso entre a carcaça da bomba e o rotor. Escorva um processo de preparação da bomba
para funcionamento, no qual o ar ou gases contidos no seu interior e na tubulação de sucção
e carcaça são extraídos e substituídos pelo fluido a ser bombeado.
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Bombas Alternativas
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• Bomba alternativa
A bomba alternativa e assim chamada devido a forma que funciona seu pistão dentro do
cilindro que o faz em movimento alternativo, ou de vai-e-vem. A vazão do liquido e
conseqüência da relação existente entre o volume de liquido movimentado pelo pistão no
cilindro e o numero de golpes do pistão por unidade do tempo.
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Pistão
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• Válvulas:
- Controlam a entrada e saída de líquido no cilindro, ou seja, têm a função de impedir ou dar
passagem ao líquido. As válvulas de sucção são aquelas que permitem a passagem do líquido
para dentro do cilindro e impedem sua saída. As válvulas de descarga permitem a saída do
líquido para fora da bomba e impedem sua passagem para o cilindro.
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• · Desvantagens:
- Vazão pulsátil.
- Ocupam grande espaço.
- Funcionam a baixa velocidade.
- Requerem fundações mais rígidas.
- Apresentam grandes vibrações
- Exigência de válvula de alívio na descarga.
- Custo de manutenção elevado.
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Bomba alternativa
de êmbolo
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• Esse tipo de bomba tem o funcionamento idêntico ao da bomba alternativa de pistão. O que
as diferencia e o aspecto geométrico do pistão.
• As bombas alternativas de embolo apresentam as seguintes características:
• baixa vazão e alta pressão;
• vazão por impulso;
• vazão media independente das características do sistema;
• rotação variável em função da viscosidade;
• necessidade de válvula de alivio na linha de descarga que deve estar junto a bomba e antes
de qualquer outra válvula.
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Rotativas
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Bombas
Bomba de engrenagem
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Bombas
Bomba de Lóbulos
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Bombas
185
Bombas
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Bombas
Associação de bombas
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Bombas
Associação de bombas
As bombas são associadas em série e paralelo. A associação de bombas em série é uma
opção quando, para dada vazão desejada, a altura manométrica do sistema é muito elevada,
acima dos limites alcançados por uma única bomba. Já a associação em paralelo é
fundamentalmente utilizada quando a vazão desejada excede os limites de capacidade das
bombas adaptáveis a um determinado sistema.
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Bombas
Manutenção
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Bombas
Manutenção preventiva
Manutenções preventivas são bem realizadas quando seguem planos e períodos
recomendados para a realização de operações de lubrificação, limpeza, verificação/
inspeção e medição. Essas intervenções são realizadas a intervalos regulares e conseguem
detectar pequenos desvios no funcionamento da bomba que, se corrigidos de imediato,
impedem que isso se transforme em grandes defeitos, assim, será necessário realizar
apenas a lubrificação, limpeza e testes que poderão indicar ou não a necessidade
de troca de algum componente.
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Bombas
Registro da manutenção
Cada equipamento deve possuir um registro de manutenção e isto inclui a bomba,
com um histórico de todos os serviços e operações de manutenção que são
realizadas nela.
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Bombas
Segurança da manutenção
Antes de realizar qualquer serviço de manutenção, e conveniente observar alguns
detalhes de segurança que devem ser seguidos com todo o cuidado. Confira-os a seguir:
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a bomba deve estar isolada do sistema e a pressão precisa ser aliviada antes
da desmontagem, da remoção dos botões, ou da desconexão da tubulação
da canalização; no caso de necessidade de remover a bomba do local, deve-se utilizar
equipamentos adequados de içamento e apoio, para evitar ferimentos graves;
caso a bomba trabalhe com algum produto tóxico ou nocivo a saúde, os procedimentos
adequados de descontaminação devem ser observados;
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Rotinas de manutenção
Um bom plano de manutenção prevê verificações mensais, trimestrais, semestrais
e anuais, das quais pode-se destacar:
• lubrificação do mancal;
• monitoração do selo;
• analise de vibração;
• pressão de descarga;
• monitoração da temperatura .
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Inspeções de rotina
As inspeções a serem feitas rotineiramente devem incluir os itens a seguir:
• verificação do nível e da condição do óleo, por meio do visor no alojamento do mancal;
• verificação da presença de ruído, vibração e temperaturas anormais do mancal.
• inspeção da bomba e das tubulações quanto a presença de vazamentos
• verificação de vazamento da caixa de gaxetas:
• engavetamento: a existência de vazamento excessivo requer ajustagem ou possível troca do
engavetamento.
• verificação de vazamento no selo mecânico: não deve haver nenhum;
• medições de corrente e tensão elétrica do motor elétrico.
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FIM
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