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PATROCINADORES
CURSO DE EXTENSÃO EM ENGENHARIA DO AR CONDICIONADO
ÍNDICE
SISTEMAS HIDRÔNICOS
GENERALIDADES
Quanto ao escoamento:
Sistemas gravitacionais – o fluido circula por gravidade
Sistemas forçados – o fluido é bombeado
Quanto à temperatura:
Sistemas de alta temperatura (HTW) – temperaturas acima de 175 C
Sistemas de média temperatura (MTW) – temperaturas entre 120 e 175 C
Sistemas de baixa temperatura (LTW) – temperaturas até 120 C
Sistemas de água gelada (CW) – temperaturas entre 5 e 13 C
Sistemas com anti-congelamento – temperaturas abaixo de 0 C
Componentes de um Sistema
tanque de expansão
bomba
carga fonte
ASPECTOS CONSTRUTIVOS
Tubulações de Água
Na instalação de sistemas hidrônicos, podem ser utilizados diversos tipos de tubulações para
interligação entre os equipamentos. Em aplicações de condicionamento de ar, as tubulações mais
utilizadas são:
- pressão de operação – as pressões de operação dos sistemas, em seus pontos mais críticos,
definem a classe de pressão a que devem ser submetidas as tubulações e os acessórios a serem
utilizados. Em prédios altos, esta característica deve ser analisada de forma mais apurada.
- instalação ao tempo – deve ser verificada a resistência das tubulações, quando expostas a
intempéries e à radiação solar, mais especificamente aos raios ultra-violeta. Dependendo do tipo
de material empregado, ao longo do tempo, as tubulações expostas podem apresentar rachaduras.
Tubos Metálicos
A American Society for Testing and Materials (ASTM) determina especificações de materiais
para tubos de aço-carbono, sendo as seguintes as mais utilizadas em aplicações de
condicionamento de ar:
ASTM-A-106 – tubos sem costura de alta qualidade, para uso em temperaturas elevadas, com
diâmetros entre 1/8” e 24”. Estabelece exigências para a composição química, e as propriedades
mecânicas do material.
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ASTM-A-53 – tubos com ou sem costura de média qualidade, com diâmetros entre 1/8” e 24”.
Estabelece exigências para a composição química, e as propriedades mecânicas para tubos pretos
(sem acabamento), ou galvanizados.
ASTM-A-120 – tubos com ou sem costura de baixa qualidade, pretos ou galvanizados, com
diâmetros entre 1/8” e 24”. Por não prescrever exigências rígidas de composição química
completa e propriedades mecânicas, não há garantia de qualidade.
Qualquer que seja a especificação adotada, deve-se dar preferência a tubos sem costura.
Diâmetros comerciais dos tubos de aço: são definidos pela norma ANSI (American National
Standards Institute) B.36.10, e designados pelo denominado “diâmetro nominal”, abrangendo
tubos entre 1/8” e 36”.
O diâmetro nominal não corresponde a uma dimensão física dos tubos com diâmetros entre 1/8”
e 12”. De 14” a 36”, o diâmetro nominal coincide com o diâmetro externo dos tubos.
Para cada diâmetro nominal, fabricam-se tubos com diversas espessuras de parede, mantendo-se
sempre o diâmetro externo, e variando-se o diâmetro interno. Pela norma ANSI B.36.10,
adotam-se as séries, para definir a espessura dos tubos (Schedule Number). O número de série é
definido pela relação entre a pressão interna de trabalho, e a tensão admissível do material,
ambas em psi.
Por esta norma, são padronizadas diversas séries, sendo a Sch 40 a mais utilizada para aplicações
em condicionamento de ar, por permitir a utilização sob elevadas pressões de operação. Em
regimes de pressão mais elevadas, podem ser utilizadas tubulações Sch 80.
Conexões - para tubulações com diâmetros nominais de até 2”, é usual a utilização de tubos de
aço galvanizado, rosqueados. Para diâmetros maiores, tubos de aço preto, para solda. Conexões
por pressão aplicadas a tubos ranhurados podem igualmente ser utilizadas.
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Sua utilização tem crescido bastante por apresentar peso reduzido e baixo índice de corrosão. Em
condicionamento de ar é permissível o emprego de tubulações não metálicas, geralmente em
polipropileno ultra-violeta (UV) ou cloreto de polivinil (PVC). Entretanto, devido à sua limitada
resistência mecânica, ao alto coeficiente de dilatação, e à possibilidade de deterioração com a
exposição ao tempo (raios ultra-voleta), deve ser verificada sua aplicabilidade no sistema de
distribuição de água a ser projetado.
Especificações dos tubos em polipropileno – tubo plástico soldável, de acordo com a norma
NBR 5648, com diâmetros entre 20 e 400mm, diversas espessuras, para temperaturas até 20 C,
e pressões de trabalho até 75 mca (7,5 kg/cm2). Tubos especiais podem ser fornecidos para
pressões e temperaturas mais elevadas. Opção para tubos tipo UV, protegidos contra raios ultra-
violeta.
Especificações dos tubos em PVC – tubo plástico soldável, de acordo com a norma NBR 5648,
com diâmetros entre 20 e 110mm, para temperaturas até 20 C, e pressões de trabalho até 75 mca
(7,5 kg/cm2). Tubos especiais podem ser fornecidos para pressões e temperaturas mais elevadas.
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As redes de água gelada são isoladas termicamente com a finalidade de se reduzir as trocas de
calor da água com o meio ambiente. O isolamento térmico deve ser contínuo ao longo das
tubulações e dispositivos da rede de distribuição, não permitindo o contato direto dos mesmos
com o ar, de forma a criar uma barreira de vapor, e consequentemente evitar a condensação.
A espessura do isolamento térmico a ser adotado deveria ser teoricamente calculada em função
basicamente de estudo econômico, visando a redução dos custos de implantação e de energia,
assim como a condensação de vapor sobre a superfície externa do isolamento. Entretanto, na
prática, raramente há necessidade deste cálculo, considerando-se que as condições de operação
não justificam este procedimento, por não variar excessivamente. Portanto, são adotadas as
espessuras já consagradas pelo uso, ou recomendadas pelos fabricantes, em função do diâmetro
nominal da tubulação, assim como da temperatura média do fluido escoado.
A NBR 16401 recomenda que o isolamento térmico, na sua produção, não utilize CFC ou
substâncias que provoquem o efeito estufa. Recomenda ainda que não seja composto de
substâncias nocivas, nem tóxico em presença de chama, com Índice de Proteção de Chama classe
A (Ip < 25), e Índice de Densidade de Fumaça (Dm) menor ou igual a 450.
Caso o isolamento térmico seja em material fibroso, com células abertas ou semi-fechadas, será
necessária a aplicação de barreira de vapor. Neste caso é usual, em sistemas de água gelada, a
utilização de calhas de poliuretano, aplicadas com cola asfáltica, como barreira de vapor.
Caso o isolamento térmico seja em material composto de células fechadas, não é necessária a
barreira de vapor. Neste caso é usual, em sistemas de água gelada, a utilização espuma
elastomérica em células fechadas, com fator de resistência à difusão de vapor µ>=2500. Esta
aplicação tem crescido bastante por propiciar uma instalação mais limpa, não necessitando de
cola, exceto nas junções do isolamento, para manter a continuidade da barreira de vapor.
Em todos os casos, pelo menos em instalações expostas, deve ser instalada uma proteção
mecânica, em folha de alumínio lisa ou corrugada.
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Válvulas
- válvulas de bloqueio
- válvulas de regulagem
- válvulas de fluxo unidirecional
Corpo e castelo: a carcaça de uma válvula é composta pelo corpo, por onde passa o fluido, com
suas extermidades de conexão (rosca ou flange), e pelo castelo (bonnet), posicionado acima do
corpo, usualmente desmontável, para permitir acesso ao interior da válvula. Esta conexão entre
corpo e castelo é executada por meio de rosca, para pequenos diâmetros, ou aparafusada, para
maiores.
Mecanismos internos: são as partes móveis das válvulas, sujeitas a grandes esforços, e fortes
corrosão e erosão. São projetados conforme o tipo de aplicação (bloqueio, regulagem ou fluxo
unidirecional).
acionamento
haste
castelo
mecanismo
interno
corpo
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Tipo de acionamento: as válvulas podem ser acionadas manualmente, por meio de volante ou
alavanca para fechamento rápido, ou ainda de forma automática, por meio de motor elétrico.
As carcaças utilizadas são normalmente construidas em bronze, rosqueadas, para diâmetros até
2”, em ferro fundido, flangeadas, para diâmetros maiores. Os mecanismos internos são
respectivamente de bronze ou aço inoxidável.
Dimensionamento de Válvulas
Válvulas comuns, tais como gaveta, globo, e outras, não necessitam de dimensionamento para
seleção, sendo usual se adotar o mesmo diâmetro da tubulação onde serão instaladas.
Todos os elementos passivos de um circuito causam uma diferença de pressão (perda de carga)
que pode ser expressa pela seguinte fórmula:
dP = R Qn ρ sendo:
dP = diferença de pressão através do elemento
R = resistência à passagem do fluxo
Q = vazão volumétrica
n = coeficiente do sistema (para válvulas em fluxos turbulentos n = 2)
ρ = massa específica
Q = ( dP / R ρ ) 0,5
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Av (SI) é definido como o fluxo em m3/s, através de uma válvula, que causa uma perda de
pressão de 1 Pa, com a válvula totalmente aberta.
Kv é definido como o fluxo em m3/h, através de uma válvula, que causa uma perda de pressão
de 1 bar (aproximadamente 1 kg/cm2 ou 10 mca), com a válvula totalmente aberta.
Cv é definido como o fluxo em gpm (galões por minuto), através de uma válvula, que causa uma
perda de pressão de 1 psi (2,31 ftwg), com a válvula totalmente aberta.
Tipos de Válvulas
Válvula de gaveta: é o tipo mais importante e de uso generalizado, utilizado para bloqueio do
fluxo. O fechamento é feito pelo movimento de uma peça (gaveta), que se desloca
perpendicularmente ao escoamento do fluido. Trata-se de válvula projetada para operar 100%
aberta ou 100% fechada, cujas principais características são:
- fechamento lento
- perda de carga desprezível quando 100% aberta
Válvula de macho: O fechamento é por meio da rotação de uma peça (macho), onde há um
orifício para passagem do fluido. Trata-se de válvula de fechamento rápido, que só deve ser
utlizada para bloqueio. A perda de carga quando aberta é pequena.
Válvula de esfera: é uma variante da válvula macho, para pequenos diâmetros, cujas maiores
vantagens sobre a válvula gaveta são o peso e o custo.
Válvula de globo: o fechamento é por meio de um tampão que se ajusta sobre a sede da válvula.
Este tampão está geralmente em posição paralela ao escoamento do fluido. Trata-se de válvula
de regulagem de fluxo, projetada para operar em qualquer posição de abertura, cuja principal
característica é a elevada perda de carga. Deve ser instalada de forma que o fluido entre sempre
pela parte inferior do tampão.
Válvula de agulha: é uma variante da válvula de globo, cujo fechamento é por meio de
dispositivo cônico, no lugar do tampão. Permite regulagem mais fina do fluxo, em tubulações de
pequeno diâmetro.
As válvulas de retenção devem ser posicionadas de forma que a ação da gravidade as mantenha
fechadas, em caso de cessar o escoamento. Em tubos verticais, devem ser instaladas somente em
tubulações com fluxo ascendente.
Existem 3 tipos básicos, classificados de acordo com o tipo de seu fechamento:
Válvula de borboleta: usada para aplicações com diâmetros maiores, e em baixas pressões, onde
a perfeita vedação não seja exigida. O fechamento é por meio de um disco que gira, acionado
pela haste. Por ser menor, mais leve e barata, tem sido utilizada em substituição à válvula de
gaveta, para diâmetros acima de 2”. Permite certa regulagem do fluxo.
Válvula de balanceamento: atualmente tem crescido o emprego deste tipo de válvula, que
facilita o balanceamento das vazões de água nos trocadores de calor dos sistemas. Trata-se de
uma válvula de regulagem, que permite leitura do fluxo por meio de um dispositivo eletrônico,
que se acopla a duas agulhas de leitura, posicionadas no corpo da válvula. Após a regulagem, a
posição de operação pode ser lacrada, de forma a evitar o manuseio. A desvantagem deste tipo é
válvula é o seu custo mais elevado, que pode ser reduzido considerando-se a dupla função que a
mesma pode exercer: bloqueio e regulagem.
Diâmetro Kv
3/4" 5,7
1" 8,7
1 1/4" 14,2
1 1/2" 19,2
2" 33,0
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Q = Kv (dP)0,5 ou dP = (Q / Kv)2
Válvulas de Múltiplas Funções (MPV): agregam em uma única válvula diversas funções de
operação, reduzindo o espaço de instalação e, em alguns casos, estabilizando o fluxo de água em
um circuito. Podem ser utilizadas nas sucções e descargas de bombas, substituindo diversos
componentes usualmente instalados, conforme descrito a seguir:
Na sucção da bomba:
Na descarga da bomba:
Válvulas de Controle
As válvulas podem ser de 2 ou 3 vias, e sua operação do tipo duas posições (on-off), abrindo ou
fechando o fluxo de água para os condicionadores de pequena capacidade, ou modulantes,
permitindo o fluxo variável, para maiores capacidades.
Os fabricantes classificam suas válvulas de acordo com os respectivos diâmetros e Cv’s. Podem
existir válvulas de mesmo diâmetro nominal e Cv’s diferenciados.
Diâmetro Cv
3/4" 7,3
1" 11,7
1 1/4" 18,7
1 1/2" 29,3
2" 46,8
Seleção de válvulas de 2 vias modulantes: a diferença de pressão através de uma válvula varia
entre um valor mínimo (quando está 100% aberta) a um valor máximo (quando está controlando
o fluxo). A razão entre estas pressões (Pmín/Pmáx) é denominada Autoridade da Válvula (β).
VC
serpentina
dP
Exemplo: calcular o diâmetro de uma válvula de 2 vias modulante, sabendo-se que o diferencial
de pressão dPc do circuito, a partir da bomba até a válvula considerada, e retorno até a bomba, é
de 20mca. A vazão de água através da válvula 100% aberta é de 5m3/h.
Pela tabela de Cv’s de válvulas anteriormente apresentada, selecionando-se uma válvula com Cv
menor que o calculado, de forma a tornar a perda de carga da válvula superior a 25% em relação
ao circuito, adota-se Cv = 7,3, e diâmetro da válvula de 3/4“.
Finalmente, para se calcular a perda de carga real da válvula 100% aberta, adota-se a mesma
fórmula anterior, com Cv = 7,3 e 22gpm:
serpentina serpentina
divergente convergente
Seleção de válvulas de 3 vias modulantes: assim como para válvulas de 2 vias modulantes, sua
seleção é baseada no Av, Kv ou CV. Podem ser considerados os mesmos critérios adotados para
as válvulas de 2 vias.
Adicionalmente, deve-se balancear os 2 circuitos a seguir representados, de forma que a perda de
pressão no circuito # 1 seja aproximadamente igual à perda de pressão do circuito # 2. Desta
forma, é recomendável a instalação de uma válvula de balanceamento, globo ou agulha, no
circuito de desvio ou by-pass (# 2), assim como dimensionar esta tubulação para um diâmetro
comercial menor que o diâmetro selecionado para a vazão do fan-coil, de forma a equilibrar a
perda de carga dos dois circuitos em paralelo.
dP # 1
VC
serpentina
dP # 2
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Seleção de válvulas de 3 vias de 2 posições (on-off): é usual se adotar os mesmos diâmetros das
tubulações de alimentação e retorno.
Acessórios
Finalidade Tipo
Mudanças de direção curvas e joelhos
Derivações tês normais e de redução
Mudanças de diâmetro reduções concêntricas e excêntricas
Ligações luvas, uniões, flanges e niples
Tamponamentos tampões, bujões e flanges cegos
Purgador de ar: deve ser sempre utilizado em locais onde as tubulações, pelo seu desenho,
possam permitir a formação de bolsões de ar (pontos mais elevados).
Dispositivos de leitura: termômetros e manômetros são utilizados para aferição das condições do
fluxo, tanto na entrada quanto na saída dos equipamentos.
Interruptor de fluxo de água (water flow switch): abre ou fecha um contato elétrico em função
da ausência ou presença de fluxo de água em uma tubulação.
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Fechamentos Hidráulicos
VG VB
VC – válvula de controle
T T
VG – válvula gaveta
VB – válvula balanceamento
M
VE – válvula esfera
FI - filtro
VC
FL – conexão flexível
IF – interuptor de fluxo fan-coil
M - manômetro
T - termômetro FI
VE
VG VB
T
T
M
IF
FI
evaporador chiller
VE FL FL
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Denomina-se sistema aberto, quando o fluido recirculado tem contato com dois ou mais
reservatórios abertos à atmosfera. Os sistemas de água de condensação, que possuem torres de
arrefecimento, são classificados como abertos.
O sistema fechado, possui apenas um ponto em contato com a atmosfera, ou com gás
compressível. Este ponto é necessário, para compensar as variações de volume do fluido,
causadas pelas mudanças de temperatura. Portanto, os sistemas fechados possuem um tanque,
denominado de expansão, pressurizado ou em contato com a atmosfera.
torre
condensador
BAC
Sistema Aberto
tanque de expansão
BAG
fan-coil chiller
Sistema fechado
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Tanques de Expansão
São utilizados para compensar as variações do volume de água no interior dos sistemas fechados.
Podem ser do tipo abertos (atmosféricos), ou fechados (pressurizados) com ou sem diafragma.
tanque
atmosférico
d
4d Tê no ponto mais
alto do sistema
Separadores de ar
Arranjos de Tubulações
Tubulações de Retorno
O arranjo das tubulações de retorno pode ser classificado como sendo direto ou reverso, sendo
este último igualmente denominado compensado.
torre
BAC
self
self
torre
chiller
BAC
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TE
V3V
fan-coil chiller
BAG
Para projetos hidrônicos de maior porte, onde a carga simultânea ou de bloco, devido à
diversidade da carga térmica da construção, é sensivelmente inferior à carga de pico, tem sido
largamente utilizado o arranjo de circuitos de bombeamento (anéis) primário-secundário, sendo o
circuito secundário projetado para vazão de água variável.
A NBR-16401 recomenda que a variação da vazão de água no circuito secundário seja obtida
por meio da variação da rotação da bomba secundária, e não por um desvio (by-pass) entre as
tubulações principais de alimentação e retorno, com vazão controlada automaticamente por
válvula de controle modulante, acionada por dispositivo de controle diferencial de pressão.
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TE
V2V
fan-coil BAG secundária chiller
by-pass
BAG primária
Neste caso, a circulação de água no circuito secundário ocorrerá somente quando a bomba
secundária estiver em operação. Com este arranjo, podem ser utilizadas válvulas de controle do
tipo 2 vias, que restringem a passagem do fluxo, economizando energia.
As vazões de água nas serpentinas dos condicionadores tipo fan-coil, nos evaporadores de
resfriadoras, e nos condensadores arrefecidos a água, podem ser obtidas pelas relações a seguir:
No sistema SI:
q = 4180 x Q x dt ou Q= q ou
4180 x dt
q = 1000 x Q x dt ou Q= q sendo:
1000 x dt
Exemplo: calcular a vazão de água necessária para arrefecer o condensador de uma resfriadora
com capacidade de 300.000 kcal/h, conhecendo-se as temperaturas de entrada e saída de água de
condensação, respectivamente de 29,5 C e 35,0C.
PERDAS DE CARGA
Considerando-se ainda que as velocidades nas tubulações são limitadas a 3,0 m/s ou um pouco
mais, variações nas pressões velocidade são baixas, e consequentemente os valores de (PV2 –
PV1) podem igualmente ser desprezados.
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Portanto, a equação pode ser reescrita na seguinte forma, para sistemas abertos:
A perda de carga HL consiste na soma das perdas de carga por fricção Hf nos diversos trechos de
tubulações do pior trajeto, com as respectivas perdas dinâmicas Hd nos diversos acidentes, mais
as perdas nos trocadores de calor e outros componentes deste trajeto:
Hm = HL = Hf + Hd + dP(trocadores e outros)
Le = Lr + Σ Lac sendo:
Le = comprimento equivalente do trecho, m
Lr = comprimento real do trecho, m
Σ Lac = soma dos comprimentos equivalentes de todos os acidentes do trecho, m
Hf/m = perda de carga por fricção por metro linear do trecho, Pa/m ou mca/m
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B
A D
Um sistema hidrônico real possui diversos circuitos em paralelo. De forma a se garantir uma
determinada vazão no circuito mais distante em relação à bomba, e aparentemente de maior
perda de carga, devem ser instaladas válvulas de balanceamento nos trechos mais próximos. Na
prática, estas válvulas são utilizadas em todos os trechos.
#1 #2 #3
Por ser aparentemente o de maior perda, o trecho #3 será considerado no cálculo da altura
manométrica da bomba (Hm = HL#3 desde a saída até a entrada na bomba).
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As perdas de carga por fricção da água com a superfície dos tubos são usualmente calculadas por
meio da equação de Darcy-Weisbach, para qualquer tipo de aplicação. Entretanto, para sistemas
que utilizam água a baixa temperatura (água gelada e de condensação), as perdas de carga, em
termos de altura de fluido (mca), podem ser calculadas por meio da equação de Hazen-Willians:
O valor usual de C para tubos de plástico ou cobre é de 150, para tubos de aço é de 140, e para
tubos com alta rugosidade ou corrosão, 100 (água de condensação).
A relação entre área interna do tubo, a velocidade e a vazão pode ser espressa por:
Q = 3600 V A sendo
Q = vazão, m3/h
V = velocidade, m/s
A = área interna, m2
3600 = conversão de unidades (1 hora = 3600 segundos)
Q = 3600 V A ou
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Em face do cálculo ter sido efetuado para um tubo com 1 metro linear de comprimento, esta
perda de carga por fricção calculada pode ser expressa como sendo 550 Pa/m (Hf/m).
O Anexo 4 apresenta gráfico de perdas de carga para tubos de aço Sch 40 com água limpa.
Considerando-se os valores do exemplo, Q = 10 l/s (36 m3/h) e tubo de 3” (80 mm) nominais,
verificam-se os valores calculados V = 2,1 m/s e Hf = 550 Pa/m.
Para facilitar a seleção de uma bomba, é usual adotar-se os valores das perdas de carga em
metros de coluna de água.
Perdas em Acidentes
As perdas em acidentes podem ser superiores às causadas somente pelos tubos. Estas perdas são
normalmente expressas em termos de comprimento equivalente de tubulação, e devem ser
acrescidas ao comprimento real, para possibilitar o cálculo da perda de carga total do sistema de
distribuição de água.
Desta forma, a perda de carga total HL de um trecho, exceto trocadores de calor, será:
Todos os cálculos de perda de carga apresentados referem-se a tubos novos. Para instalações
antigas, pode-se considerar uma compensação de mais 15% a 20% para sistemas fechados, e de
75% a 90% para sistemas abertos. Para tubos de plástico não há necessidade desta consideração.
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Efeito do Sistema
DIMENSIONAMENTO DE TUBULAÇÕES
Velocidades econômicas
Horas de operação / ano V m/s
1500 4,6
3000 4,0
6000 3,0
Com base nestas limitações, o Anexo 1 (Tabela 15 da antiga NBR 6401), apresenta as vazões
máximas recomendadas para tubulações de aço Sch 40 até 6”, em sistemas abertos (água de
condensação) e sistemas fechados (água gelada), assim como apresenta uma comparação com os
parâmetros de seleção da nova NBR 16401.
Para tubulações acima destes diâmetros, a NBR 6401 recomenda velocidades máximas até 3,3
m/s, sempre verificando-se as perdas de carga resultantes.
Do Anexo 1 para sistemas abertos com vazão de 68 m3/h obtem-se o diâmetro nominal de 4”.
BOMBAS CENTRÍFUGAS
Generalidades
- construção simples;
- poucas partes móveis;
- perda mínima na transmissão de potência;
- compacta;
- manutenção reduzida;
- baixo custo.
A principal desvantagem é serem ineficientes para baixas vazões, menores que 2,3 m3/h, e
grandes pressões de bombeamento, condições não usuais em condicionamento de ar.
Arranjos de montagem: Em sistemas de menor porte, o motor e a bomba (rotor) podem estar
acoplados no mesmo eixo, formando uma única unidade com bomba-motor usualmente
denominada monobloco. Este arranjo necessita de menor espaço e é de fácil manutenção.
Para bombas com motores de maior porte, pode haver a opção por dois eixos distintos, acoplados
por meio de luva eslástica. Este arranjo é denominado base e luva (acoplamento flexível), e
requer maiores cuidados de manutenção, no que se refere ao alinhamento entre os eixos.
O emprego de bombas do tipo em linha (in line) tem sido mais recentemente empregado, por
ocasionar menores vibrações, devido ao seu aspecto construtivo. Alguns modelos não necessitam
de construção de base, sendo apoiadas diretamente nas tubulações de sucção e descarga.
1 2 3
1- monobloco
2- base e luva
3- em linha (in line)
Aspectos Construtivos
As bombas costumam ser identificadas por números que indicam os diâmetros nominais de
sucção, descarga e nominal da carcaça.
Vedação: para minimizar vazamentos através da conexão carcaça-eixo, são utilizadas as gaxetas
ou os selos mecânicos. Os selos mecânicos costumam ser amplamente empregados em sistemas
de condicionamento de ar.
Teoria Básica
A rotação do rotor impele uma força centrífuga ao fluido, uma energia cinética em forma de
velocidade. A carcaça converte grande parte da energia cinética em pressão, energia potencial
medida em altura de fluido.
Conforme o fluido passa pelo rotor, cria uma zona de baixa pressão na sucção da bomba. A
pressão atmosférica e a altura de fluido na sucção, forçam a entrada de mais fluido pela sucção.
Esta pressão exercida na sucção, juntamente com a pressão devida à rotação do rotor, produzem
o fluxo contínuo do líquido bombeado. Pelo exposto, verifica-se a importância da existência de
pressão na entrada da bomba.
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PV => PE (parte)
NPSH
PV
Consiste na pressão mínima na sucção da bomba, requerida para sua operação, de forma a evitar
a evaporação da água, caso esta estiver abaixo da pressão de vaporização d´água na temperatura
de operação do sistema.
Portanto, trata-se de uma pressão absoluta, ou seja, em sua avaliação deve ser considerada a
pressão atmosférica do local (altitude) da instalação.
Entretanto, em casos de aplicação de bombas não afogadas, deve ser avaliada a Pressão Líquida
Positiva na Sucção (Net Positive Suction Head - NPSH), a qual é função das características
específicas do sistema que está sendo projetado, cabendo ao projetista garantir as condições de
operação da bomba, na execução do projeto.
Hs Ha
A NPSH de um sistema específico deve ser avaliada em termos de pressão absoluta, ou seja,
levando-se em conta a pressão atmosférica. Em termos práticos, desconsiderando-se a pressão
velocidade na sucção, a NPSH de uma bomba não afogada, aplicada a um circuito de água de
condensação de sistema de condicionamento de ar, pode ser avaliada como sendo:
O valor da NPSH deve ser avaliado considerando-se a pressão atmosférica em função da altitude
do sistema em relação ao nível do mar:
A insuficiência da NPSH requerida pode levar à cavitação da bomba. Caso a pressão na sucção
da bomba ficar abaixo da pressão de vapor do fluido na temperatura de operação, haverá
formação de bolhas, as quais migram para regiões mais elevadas, formando bolsões de ar que
prejudicam a eficiência do sistema.
Os fabricantes indicam em seus catálogos a NPSH requerida, mínima para operação da bomba.
A NPSH disponível, que é uma característica de cada instalação, deve ser, no mínimo, superior
à requerida pela bomba, para evitar problemas de operação. A NBR 16401 recomenda que a
NPSH disponível seja um valor 20% superior ao requerido.
Do Anexo 4, com 20 l/s e 100 mm, Hf/m = 550 Pa/m = 0,056 mca/m
Do Anexo 2, para joelhos de 4”, Lej = 3 m (comprimento equivalente do joelho de 4”)
Le da tubulação de sucção = Lr + Σ L ac = 10 + (3 + 3) = 16 m
HLs = Hf/m x Le = 0,056 mca/m x 16 m = 0,9 mca
NPSHd = Ha – He – Hv – HLs = 10,3 – 2 – 0,4 – 0,9 = 7 mca
Este valor deve ser 20% superior ao NPSHr (requerido), indicado pelo fabricante.
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A altura de bombeamento ou Altura Manométrica (Hm), pode ser definida como sendo o
diferencial de pressão causado pela bomba, entre sua saída e sua entrada, necessário para manter
a vazão desejada através de todo o sistema de distribuição de água. É usualmente expressa em
metros de coluna de água (mca).
He
O cálculo da altura manométrica da bomba deve ser o mais próximo possível das condições
reais, evitando-se fatores de segurança. Caso o projetista superestime a altura manométrica, a
bomba vai operar com vazão acima da projetada, causando acréscimo da potência requerida, e
problemas de sobrecarga no motor.
Sistemas abertos
Sistemas fechados
Na figura a seguir são representados dois sistemas abertos, cuja única diferença é a posição da
bomba de água de condensação, sendo uma instalada no subsolo do prédio, e a outra na
cobertura. As alturas manométricas das duas bombas podem ser calculadas como:
torre torre
BAC
cond cond
BAC
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He – as alturas de elevação (altura estática entre entrada e saída da torre) são iguais, já
que as torres são iguais;
HL – as perdas de carga nas tubulações são iguais, já que os sistemas de distribuição de
água são iguais;
dPc, dPt, dPy - as perdas nos condensadores, circuitos de distribuição de água das torres,
e nos filtros de água são iguais, já que estes equipamentos são iguais.
Pelo exposto, as alturas manométricas dos dois sistemas são iguais. Entretanto, as pressões de
operação são bem distintas, já que a bomba instalada na cobertura não está sujeita à pressão da
coluna de água na sucção.
30
m
O desempenho de uma bomba a uma determinada rotação pode ser representado por uma Curva
de Desempenho, ou de Vazão (Q) x Pressão (Hm), sendo esta pressão expressa em termos de
altura de bombeamento. São ainda indicados o Rendimento (η) e a Potência Minima Requerida
(P) no eixo, necessária à operação da bomba.
Os fabricantes costumam apresentar curvas para várias opções de diâmetros de rotores que
podem ser instalados em uma mesma carcaça, à mesma rotação (rpm). Para cada rotor, sua curva
estende-se do ponto de maior pressão e vazão nula (shut off), ao ponto de maior vazão e menor
pressão, a partir de onde pode ocorrer cavitação.
As curvas são apresentadas para operação com água, ou seja, para fluido com massa específica
de 1000 kg/m3. Para outros fluidos com massas específicas e viscosidades diferentes, há
necessidade de correções dos valores obtidos.
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As curvas dos rotores a rotação constante, pelo seu aspecto no ponto de seleção da bomba,
podem ser classificadas como planas ou íngremes. Define-se curva íngreme, quando o valor da
pressão no seu ponto de melhor eficiência (BEP - Best Efficiency Point), acrescida de 25%, é
superior à pressão de shut off.
As curvas planas são recomendadas para sistemas fechados que utilizam válvulas de duas vias e
vazão de água variável, onde se pretende, com pequenas variações na perda de carga, maiores
variações de vazão.
Em sistemas abertos, com vazão constante, sujeitos a elevada corrosão e incrustação ao longo do
tempo de operação, e consequentemente aumento da perda de carga do sistema, as curvas
íngremes são mais indicadas, já que as variações de vazão serão menores.
Hm
shut off
(mca)
curva íngreme
cavitação
BEP
Q (m3/h)
Potência
Pw = Qm dP / ρ onde:
Pw = potência teórica
Qm = vazão mássica
dP = diferencial de pressão
ρ = massa específica
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A eficiência de uma bomba (η) consiste na relação entre a potência teórica (Pw) e a potência real
(P) requerida pela mesma, ou seja:
η = Pw / P
Em termos práticos, a potência real requerida no eixo (P) de uma bomba de recirculação de água
limpa (massa específica = 1000 kg/m3), pode ser expressa por:
P = Q x Hm sendo:
270 x
P = potência requerida pela bomba, BHP
Q = vazão de água, m3/h
Hm = altura manométrica, mca
= rendimento da bomba, decimal (%)
A potência nominal do motor deve ser maior do que a potência requerida para uma determinada
aplicação. Um fator de segurança pode ser usado para prevenir sobrecarga do motor, caso a
vazão real da bomba, quando instalada, seja superior à vazão projetada.
ηc = ηm x ηb sendo:
Em casos de sistemas com vazão variável, utilizando variadores de frequência para ajustar
automaticamente a rotação da bomba, a avaliação da eficiência total do conjunto deve considerar
ainda a eficiência do variador de frequência (ηv):
η c = η m x ηb x η v
Leis de Afinidade
Exemplo: uma bomba de um sistema de água gelada com vazão constante, foi selecionada para
recircular 50m3/h com uma altura manométrica de 30mca, resultando em um rotor de 200mm de
diâmetro. Entretanto, após a partida do sistema, foi verificado que a altura manométrica
calculada estava superior à real do sistema, resultando em uma vazão de 60m3/h, superior à de
projeto. Calcular novo diâmetro de rotor, de forma a ajustar as condições de operação.
Com o diâmetro de 200mm (D1) a bomba está operando com vazão de 60m3 /h (Q1)
200mm / D2 = 60m3/h / 50m3/h então D2 = 167mm
Curva do Sistema
Hm1/Hm2 = (Q1/Q2)2
Caso o sistema apresente uma altura estática constante de bombeamento que deva ser mantida,
tal como a altura de elevação ou a perda de carga no sistema de distribuição de água da torre de
arrefecimento para sistemas abertos, ou a diferença de pressão a ser mantida constante entre a
alimentação e o retorno de um fan-coil ou circuito hidráulico para sistemas fechados com vazão
variável, esta altura, denominada pressão independente, deve ser considerada à parte.
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Hm Hm
(mca) (mca)
perda de carga
do sistema
altura estática
Q (m3/h) Q (m3/h)
Como uma bomba funciona de acordo com a sua curva de desempenho, o ponto de operação real
da bomba será na interseção das curvas de desempenho da bomba com a curva do sistema de
distribuição de água.
Hm
curva da bomba
curva do sistema
ponto de operação
He
Q
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Na figura anterior estão representadas em linha tracejada, as condições de projeto, com a altura
manométrica superestimada, e em linha cheia, as condições reais de operação, com menor altura
manométrica e maior vazão de água.
Esta situação poderia ser corrigida com o auxílio de uma válvula de regulagem de fluxo instalada
na descarga da bomba, de forma a causar uma perda de carga elevada e modificar a curva do
sistema, elevando o ponto de operação para o mais próximo possível das condições de projeto.
Opcionalmente pode ser substituido o rotor por outro de menor diâmetro, ou ainda com a
utilização de um variador de frequência instalado na alimentação elétrico do motor, o que
permite um ajuste mais fino das condições de operação da bomba.
Seleção de Bombas
BEP
A 66 100 115 %
Operação em Paralelo
É usual em instalações com várias resfriadoras de água (circuito fechado), ou várias torres de
arrefecimento (circuitos abertos). Cada bomba deve ser selecionada para a altura manométrica do
sistema, sendo a vazão de cada bomba, a vazão do sistema dividida pelo número de bombas em
paralelo e em operação simultânea.
No caso de duas bombas projetadas para operar em paralelo, a operação de uma simples bomba
implica em um fluxo acima de 50% do fluxo total projetado, e consequentemente, sobrecarga no
motor. Desta forma, o motor pode ser superdimensionado prevendo-se a eventualidade de
ocorrer operação individual.
Hm
com 1 bomba
em operação
Q/2 Q
Operação em Série
Hm
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
R: 31,5 m3/h
R: 64.000 kcal/h
R: 54,6 m
R: 9,56 mca
6. Qual a potência requerida no eixo de uma bomba com vazão de 120m3/h, altura
manométrica de 30 mca, e rendimento de 70%.
R: 19 BHP
R: 5,0 kg/cm2
RELAÇÃO DE ANEXOS
BIBLIOGRAFIA
SITES
www.niagara.com.br
www.tubelli.com.br
www.armacell.com.br
www.tourandersson.com.br
www.ksb.com.br
www.bellgosset.com
UNIDADES