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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

ROSCA TRANSPORTADORA

Nº Documento: 4-MM-RT-0001 Rev.: 0

Rev. Data Descrição Por Ver. Apr. Aut.


0 22-11-2013 Emissão inicial RAS PRI CAO SCF/RLP
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CÓPIA NÃO CONTROLADA


Av. Pedro Lessa, 1.064/31 - 11025-000 - Santos – SP – Brasil – 13-3278-3380 - pdl@pdl.com.br
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Manual de Instalação, Operação e Manutenção

Rosca Transportadora

ÍNDICE

ÍNDICE .............................................................................................................................................. 2

1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 3
1.1. APLICAÇÃO ..................................................................................................................... 3
1.2. PRECAUÇÕES ................................................................................................................. 3
1.3. REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 3

2. CARACTERÍSTICA DO EQUIPAMENTO ................................................................................ 4


2.1. DESCRIÇÃO .................................................................................................................... 4
2.2. NOMENCLATURA ............................................................................................................. 4
(*) EXEMPLO. .............................................................................................................................. 4
2.3. ESPECIFICAÇÕES/ DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES PRINCIPAIS ........................................ 4

3. TRANSPORTE E RECEBIMENTO .......................................................................................... 5


3.1. TRANSPORTE .................................................................................................................. 5
3.2. RECEBIMENTO ................................................................................................................ 5
3.3. EMBALAGEM ................................................................................................................... 5
3.4. ARMAZENAMENTO ANTES DA INSTALAÇÃO ........................................................................ 5

4. INSTALAÇÃO ........................................................................................................................... 7
4.1. MONTAGEM..................................................................................................................... 7
4.2. ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA .................................................................................................. 7

5. OPERAÇÃO .............................................................................................................................. 8
5.1. CONDIÇÕES DE SEGURANÇA............................................................................................ 8
5.2. VERIFICAÇÕES ANTES DA ENTRADA EM OPERAÇÃO ........................................................... 8
5.3. VERIFICAÇÕES APÓS A PARTIDA DO EQUIPAMENTO ........................................................... 9
5.4. POSSÍVEL REUTILIZAÇÃO APÓS UM DESLIGAMENTO POR PERÍODO PROLONGADO ................ 9

6. MANUTENÇÃO ...................................................................................................................... 10
6.1. LIMPEZA ....................................................................................................................... 10
6.2. MANUTENÇÃO PREVENTIVA ............................................................................................ 10
6.3. LUBRIFICAÇÃO .............................................................................................................. 11
6.4. PLANO DE MANUTENÇÃO ............................................................................................... 12

7. PEÇAS DE REPOSIÇÃO ........................................................................................................ 14

8. CONTATOS ............................................................................................................................ 15
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1. INTRODUÇÃO

Este manual de instalação, operação e manutenção foi preparado com base em dados de projeto
e na experiência adquirida pela PDL Sistemas na fabricação de equipamentos.

Além das recomendações aqui descritas, sugerimos ao operador não abandonar as técnicas
normais de instalação, operação e manutenção.

Em caso de dúvidas ou sugestões, favor contatar a PDL, informando o título, número e última
revisão deste manual.

1.1. Aplicação

Sistema modular de transporte, utilizado para o transporte de materiais particulados como pó e


grãos, entre outros. Pode ser utilizado para o transporte horizontal ou inclinado.

Algumas aplicações são: alimentação de caldeiras, descarregamento ou carregamento dos silos,


utilizado como rosca de transferência ou como rosca dosadora, entre outras.

1.2. Precauções

O não cumprimento das instruções contidas neste manual pode causar problemas e anular a
garantia dos equipamentos fornecidos.

1.3. Referências

Manual de instalação e manutenção de motorredutores (quando aplicável).

Manual de instalação e manutenção da válvula Rotativa - PDL (quando aplicável).


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2. CARACTERÍSTICA DO EQUIPAMENTO

2.1. Descrição
Construída a partir de chapas, tubos e perfis metálicos, em aço carbono ou aço inox,
dimensionada conforme as necessidades de cada cliente, como características e volume do
produto a ser transportado.

Tais equipamentos são constituídos por uma calha tubular na forma de “U”, equipados com pelo
menos uma entrada e uma saída, onde é instalada uma helicoide soldada a um eixo tubular
(constituindo uma rosca helicoidal) que é montada sobre mancais. As roscas transportadoras
podem possuir mancais intermediários (rolamento ou bucha especial), dependendo de sua
aplicação. As vedações são determinadas de acordo com o tipo de material que
será transportado, fator que também influenciará na necessidade ou não de mancais
intermediários.
As roscas transportadoras são equipadas com motorredutor dimensionado à aplicação do cliente.

2.2. Nomenclatura

RT 300 x 300 *
200 = 200 mm
250 = 250 mm
300 = 300 mm
400 = 400 mm
500 = 500 mm
Passo 600 = 600 mm

200 = 200 mm
250 = 250 mm
300 = 300 mm
400 = 400 mm
500 = 500 mm
Diâmetro da helicoide
600 = 600 mm

Equipamento RT = Rosca Transportadora

(*) Exemplo.

2.3. Especificações/ Descrição dos componentes principais


• Calha: fabricada em chapa e barra de aço carbono ou aço inox;
• Helicoide: fabricada em chapa e tubo de aço carbono ou aço inox;
• Motorredutor, mancal, preme gaxeta, rolamento e mancal intermediário: conforme modelo.

Notas:
1. Para roscas transportadoras fornecidas com acionamento em conjunto com a válvula rotativa,
consultar o manual de manutenção e operação da válvula rotativa que é parte integrante do
manual do sistema;
2. Outras especificações poderão ser atendidas sob consulta.

IMPORTANTE!
A PDL deve ser consultada para que o dimensionamento e escolha da rosca
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transportadora sejam realizados de forma correta e adequada de acordo com a


aplicação

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3. TRANSPORTE E RECEBIMENTO

3.1. Transporte
As roscas transportadoras devem ser fixadas firmemente durante o transporte para evitar o
impacto que pode danificar algumas partes e consequentemente causar problemas na
montagem.
Não deixar outras embalagens soltas durante o transporte, pois essas podem colidir com a rosca
transportadora, danificando-a.

3.2. Recebimento
Todos os equipamentos, antes do despacho, passam por uma inspeção visual quanto a sua
construção e acabamento, sendo sempre testados em operação, observando-se o funcionamento
de todas as peças e acessórios envolvidos em sua fabricação e montagem.
Existe, no entanto, a possibilidade de ocorrer algum dano no transporte até o cliente. Devido a
este fato o equipamento deverá ser inspecionado pelo cliente no ato do recebimento.
Caso haja alguma divergência, deve-se notificar imediatamente à PDL.

3.3. Embalagem

Imagens ilustrativas
Figura 1 - fitas de aço travadas por Figura 2 - Engradado
grampos

As roscas transportadoras são fixadas por fitas de aço travadas por grampos e em seguida
embaladas em engradados de acordo com a quantidade que será fornecida ao cliente (até duas
roscas transportadoras na mesma embalagem). Os pesos serão referenciados no desenho de
conjunto, que é parte integrante do fornecimento.
Notas:
1. Motorredutor acoplado ao equipamento;
2. Quando o escopo de fornecimento contemplar válvula rotativa, esta pode ser fornecida da seguinte
forma:
2.1. Quando possuir acionamento independente, será fornecida em embalagem separada;
2.2. Quando possuir acionamento pelo motorredutor da rosca transportadora, através de engrenagens
e corrente, será fornecida montada ao conjunto rosca transportadora/ motorredutor em uma única
embalagem;
3. O instalador é responsável pela eliminação da embalagem de acordo com a legislação em vigor.

3.4. Armazenamento antes da instalação


Se a rosca transportadora não for instalada logo após o recebimento, os seguintes cuidados
devem ser tomados:
• O eixo, mancais/rolamentos e demais partes usinadas expostas devem ser lubrificadas com
óleo, graxa, etc;
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• Semanalmente, movimente os elementos rotativos, manualmente, através do eixo, para evitar


o aparecimento de pontos de oxidação/corrosão contato;

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• Não guarde o equipamento em áreas abertas onde haja intempéries, afaste-o de poeiras ou
gases que possam provocar danos;
• Coloque o equipamento de forma nivelada;
• Os equipamentos não deverão ser empilhados;
• Para informações a respeito do acionamento, verificar catálogo do fornecedor que é parte
integrante do manual do sistema quando o mesmo pertence ao escopo PDL.
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4. INSTALAÇÃO

Recomenda-se, inicialmente, que só se execute a instalação do equipamento por pessoal


capacitado tecnicamente e possuindo ferramentas adequadas para o serviço a ser executado,
sob pena de danificá-lo de forma irreparável.
Verifique, antes de iniciar a instalação, se o equipamento está desligado da rede elétrica e que
não tenha como ser ligado acidentalmente.

4.1. Montagem
A rosca transportadora é entregue completamente montada, pronta para ser instalada e
aparafusada firmemente.
Instale a rosca transportadora na posição apropriada (conforme projeto). Na montagem de campo
todos os suportes ou bases de montagem deverão ser nivelados e alinhados para não
provocarem torções na rosca.
As conexões aos dutos, válvulas de descarga ou recipientes herméticos, devem ser feitas após a
rosca transportadora estar pronta para entrar em operação.

ATENÇÃO!

1. Não se deve forçar flanges que não encaixam, pois poderá ocorrer uma torção da
carcaça ou desalinhamento da rosca transportadora.
2. O sentido de rotação da rosca transportadora deve ser no sentido indicado pela seta
fixada no equipamento e também no desenho de conjunto do equipamento.

4.2. Alimentação elétrica


• Certifique-se de obter da rede elétrica uma alimentação adequada a carga do equipamento e
uma tensão que não ultrapasse os limites;
• Recomenda-se o uso de proteção contra curto-circuito e sobrecarga;
• Atentar as normas fixadas pela companhia de fornecimento de energia, bem como às
recomendações dos fabricantes a respeito dos equipamentos;
• Para mais informações, seguir manual de manutenção do fabricante que é parte integrante do
manual do sistema quando o mesmo pertence ao escopo PDL. Para esclarecimentos adicionais
recomendamos contatar o fabricante do motorredutor.
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5. OPERAÇÃO

5.1. Condições de Segurança


Qualquer operação a ser realizada no equipamento (manuseio, manutenção, operação, limpeza,
etc), deve ser sempre executada por mão de obra qualificada e utilização de equipamentos de
proteção individual (EPI):

• Calçado de segurança;
• Roupa protetora;
• Capacete;
• Luvas;
• Máscaras de proteção;
• Óculos de segurança;

ATENÇÃO!

1. É de responsabilidade do instalador, fornecer os avisos de advertência


necessários indicando a potencial presença de substâncias nocivas e que é
obrigatório para os operadores o uso dos EPIs necessários;
2. É de responsabilidade do cliente, instalar toda a proteção necessária para
evitar a quebra do equipamento ou das peças que possam causar danos a
pessoas e/ou peças da fábrica (por exemplo, proteção adequada contra a
queda do motorredutor, etc.);
3. A rosca transportadora é uma potencial zona de perigo, que deve ser
destacada com avisos de perigo adequados, e se possível, deverá ser
protegida, evitando qualquer contato acidental com pessoas ou objetos
estranhos ao sistema;
4. Nossas roscas transportadoras são fornecidas com proteção no
acionamento. Caso essa proteção seja retirada, é uma potencial zona de
perigo, neste caso é absolutamente proibido colocar as mãos ou objetos nos
elementos rotativos, tais como: eixo, acoplamentos, etc.;
5. Não realizar intervenções na rosca transportadora durante o funcionamento.
Quando a operação é controlada por um painel principal, deve ser instalada
uma chave de segurança contra acidentes, que deve ser mantida aos cuidados
do encarregado de manutenção;
6. Durante a operação do filtro de mangas, onde normalmente a rosca é
montada, nunca permita a abertura de nenhuma porta de inspeção (se
aplicável), evitando-se desta forma, a possibilidade de manuseio com a rosca
em operação.

5.2. Verificações antes da entrada em operação


Recomendamos os seguintes procedimentos antes da entrada em operação:

• Verifique a ligação elétrica;


• Certifique-se que o helicoide gira livremente, quando acionado manualmente. Qualquer ruído
ou bloqueio deverá ser verificado e completamente eliminado;
• Verifique o alinhamento dos mancais e dos acoplamentos elásticos;
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• Verifique as vedações e alinhamento entre flanges;


• Certifique-se que proteções e demais acessórios (quando aplicável) estejam devidamente
aparafusados e instalados;

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• Verifique o aperto dos parafusos de montagem, fixação do motorredutor e demais peças;


• Verifique a lubrificação dos mancais e o nível correto do óleo do redutor;
• Dê a partida no equipamento, e certifique-se de que o sentido de rotação está correto e
desligue-o novamente assim que atingir a rotação nominal. Durante este período observe
atentamente qualquer anormalidade, determinando sua causa e corrigindo-a. Verifique e reaperte,
se necessário, os parafusos e chavetas de fixação, que poderão se soltar devido a tendência de
acomodação dos elementos.

5.3. Verificações após a partida do equipamento


Após a entrada da rosca transportadora em operação recomenda-se o seguinte procedimento:
• Verificação das condições de lubrificação;
• Observar se existem ruídos ou vibrações anormais nas partes móveis;
• Verificar se existe algum parafuso solto ou mal fixado no conjunto;
• Verificar as condições gerais das vedações entre os flanges;
• Acompanhar periodicamente a temperatura dos mancais: após o equipamento atingir as
condições normais de operação, a temperatura não poderá ultrapassar o especificado;
• Acompanhar o desgaste em geral do conjunto, principalmente dos elementos de vedação.

5.4. Possível reutilização após um desligamento por período prolongado


Recomendamos os seguintes procedimentos após longos desligamentos da rosca transportadora:

• Verifique as condições de segurança de acordo com o item 5.1;


• Realize as verificações citadas no item 5.2;
• Antes de ligar a rosca transportadora, verifique todas as peças que o desligamento prolongado
pode ter afetado;
• Verificar se houve danos na pintura ou na proteção anticorrosiva das partes usinadas, e caso
seja necessário, efetuar a devida proteção.
• Antes de usar a rosca transportadora, efetue um ciclo de limpeza completo de acordo com as
indicações da folha de segurança do pó;
• Após a partida da Rosca Transportadora realize as verificações de acordo com o item 5.3.
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6. MANUTENÇÃO
6.1. Limpeza
Ao remover a poeira, evite espalhar nas proximidades da área.
Isto deve ser feito não só nas partes externas da rosca e motorredutor, mas também
internamente, caso haja impregnação de material junto a helicoide.
O usuário deve usar materiais de limpeza adequados dependendo do produto, tendo o cuidado de
evitar o uso de produtos tóxicos ou inflamáveis.
No caso de substâncias nocivas e tóxicas, o resíduo resultante a partir de limpeza deve ser
transportado para um reservatório fechado e descartado de acordo com as instruções de
segurança do produto.
Caso não seja desmontada nem limpa, a rosca transportadora não deve ser desligada por longos
períodos de tempo.
Recomenda-se observar, quando da limpeza do equipamento, o surgimento de pontos de
corrosão ou ferrugem, removendo e protegendo adequadamente, visando uma maior vida útil do
equipamento.
CUIDADO!

Não direcionar jatos de água diretamente nos componentes elétricos

6.2. Manutenção preventiva


É o acompanhamento periódico dos equipamentos, baseado na análise de dados coletados
através do monitoramento ou inspeções em campo. O objetivo principal da manutenção
preventiva é a verificação pontual do funcionamento dos equipamentos, antecipando eventuais
problemas que possam causar gastos maiores.

a. Carcaça e helicoide
A pintura externa deve ser renovada sempre que possível, a fim de evitar corrosão do
equipamento.

b. Acionamento
Verificar periodicamente o motorredutor, mancais/rolamentos, preme gaxetas e acoplamento.

c. Vedações
Verificar periodicamente a integridade dos elementos de vedação.

d. Rolamentos
A definição do tipo de rolamento, se de esferas ou rolos, está relacionada com o projeto segundo
critérios de vida útil e resistência mecânica, motivo pelo qual em uma manutenção nunca se deve
inverter sua posição de montagem.
Rolamentos autocompensadores se caracterizam por terem propriedades de auto alinhamento,
ou seja, permitem pequenas distorções angulares do eixo em relação à caixa sede do rolamento.
São fixados ao eixo através de buchas cônicas que facilitam a manutenção possibilitando
desmontagens e remontagens extremamente rápidas.

 Desmontagem e remontagem de rolamentos


Após retirar o acoplamento, proceda da seguinte forma:
• Desmontagem:
1) Remova verniz, ferrugem, rebarbas ou qualquer obstáculo que possa prejudicar o
deslizamento do rolamento pelo eixo;
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2) Remova as tampas superiores dos mancais e marque sua posição. Lembre-se que elas não
são intercambiáveis em relação as suas bases;

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3) Retire os anéis de bloqueio do mancal correspondente ao lado do acionamento e também um


pouco de graxa de forma a facilitar a visualização dos componentes;
4) Marque a posição da bucha de fixação junto ao eixo e desamasse a orelha da arruela de
travamento da porca da bucha com uma chave de fenda e martelo;
5) Solte algumas voltas a porca com auxílio de uma chave de gancho ou na sua ausência, com
auxílio de um punção e martelo;
6) Suspenda o eixo de maneira que os rolamentos saiam do interior do mancal e possam ser
retirados por deslizamento;
7) Com um martelo e uma ferramenta semi-tubular adequada, solte o rolamento da bucha cônica
com pequenas batidas em torno do seu anel interno;
8) Retire a porca e o rolamento;
9) Antes de iniciar a remontagem, limpe o mancal, eixo, bucha cônica, porca de fixação, arruela
de travamento e anéis de bloqueio;
10) Em rolamentos novos encha com graxa o espaço entre as esferas ou rolos. Rolamentos em
bom estado, após lavagem com aguarrás ou querosene, devem também ser preenchidos
imediatamente com graxa.

• Remontagem:
- Coloque as buchas cônicas atentando ao seu correto posicionamento tanto no sentido axial
como com relação a posição das porcas:
- Introduza os rolamentos já devidamente engraxados, arruela de travamento e porcas;
- Aperte as porcas inicialmente com a mão e depois com o uso de uma chave gancho;
- Baixe com cuidado novamente o eixo posicionando os rolamentos no centro da sede do mancal.
- Dobre a presilha da arruela de travamento;
- Recoloque os anéis de bloqueio no mancal do lado do acionamento (um de cada lado) deixando
o outro desbloqueado;
- Preencha o restante do espaço da base dos mancais com graxa nos dois lados dos rolamentos.
Não coloque graxa nas tampas;
- Recoloque as vedações e as tampas nos correspondentes mancais;
- Após completar a remontagem, repinte qualquer parte por ventura afetada e proteja o eixo com
verniz adequado.

IMPORTANTE!

Para partida do equipamento, seguir conforme itens 5.2 e 5.3

6.3. Lubrificação
A Lubrificação deve ser realizada para evitar o contato metálico entre os corpos, protegendo-os
contra corrosão e desgaste além de auxiliar a eliminação de qualquer impureza.

Recomenda-se atenção a graxa que será utilizada na relubrificação periódica, pois a mistura de
graxas não é recomendável. Da mesma forma, caso deseje trocar a graxa, é necessário que se
remova todo o resíduo existente, para não haver misturas, e que a mesma seja compatível a
original.
ATENÇÃO!

1. Para se obter bom resultado utilize a mesmo óleo/graxa para relubrificação.

2. Evite usar graxa acima da quantidade especificada, pois a lubrificação


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excessiva poderá ocasionar superaquecimento e com isto reduzir a vida útil


dos itens lubrificados.

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a. Mancais (externos ou intermediários)


Quando for adicionada graxa, evite a entrada de qualquer impureza dentro do mancal.
Durante o primeiro período de funcionamento, o mancal deve estar aberto para permitir a saída
do excesso de graxa, que será expelido automaticamente.

• Para mancais com engraxadeira:


Quando os intervalos de lubrificação são reduzidos, o mancal deve possuir engraxadeira.

- A engraxadeira deve ser limpa antes de injetar nova graxa. A lubrificação pode ser efetuada,
durante o funcionamento. A graxa nova penetra por um dos lados do rolamento, expulsando a
graxa velha pelo outro lado para fora do alojamento do rolamento. Periodicamente, recomenda-se
abrir a caixa, lavar todos os componentes em aguarrás ou querosene e renovar toda a graxa.

• Para mancais sem engraxadeira


Quando os mancais não possuem engraxadeiras deve-se programar a lubrificação por ocasião da
parada da máquina.
- Retirar as tampas superiores ou laterais para ter acesso aos rolamentos. Após retirar
completamente a graxa usada, aplicar graxa nova entre os elementos do rolamento até 1/3 de
seu volume. Aplicar, também graxa na caixa com até 1/3 de sua capacidade e finaliza montando
novamente o conjunto.

a. Rolamentos
Os rolamentos devem ser limpos antes da lubrificação, eliminando toda a sujeira e impurezas. Isto
pode ser feito lavando-os com um solvente de petróleo limpo, para depois secá-lo
cuidadosamente com ar ou pano limpo. Limpe também as proximidades do orifício do pino
graxeiro.
Com o motorredutor em funcionamento, adicione a graxa por meio de uma pistola até ter sido
introduzida a quantidade de graxa recomendada.
Deixar o motorredutor funcionando durante o tempo suficiente para que se escoe todo o excesso
de graxa.
b. Acionamento
Para informações a respeito do acionamento, seguir manual de manutenção do fabricante que é
parte integrante do manual do sistema quando o mesmo pertence ao escopo PDL.

6.4. Plano de Manutenção

PLANO DE MANUTENÇÃO
Periodicidade
Ordem Trabalho de Manutenção Mecânico
(Recomendada)
 Vibrações e ruídos *
- Deverá ser verificado se ocorrem vibrações e ruídos excessivos na rosca
transportadora e nas peças de acionamento, a fim de evitar o desgaste
precoce do equipamento. Caso alguma vibração ou ruído seja detectado a
01 DIÀRIA rosca transportadora deverá ser parada até que o problema seja
solucionado.
Nota:
O nível de ruído depende de vários fatores, entre os quais as dimensões
da rosca transportadora e tipo de material.
 Limpeza
- Deverá ser realizada a fim de se evitar os inúmeros danos que podem
SEMANALMENTE ser provocados por detritos e sujeiras.
02 OU - A frequência das operações de limpeza depende da natureza do
MENSALMENTE produto:
• Semanalmente: para ambientes agressivos;
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• Mensalmente: para ambientes normais.

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 Carcaça e helicoide
- Verifique visualmente as condições externas da carcaça e helicoide,
03 MENSALMENTE quanto ao surgimento de trincas, rupturas de soldas ou qualquer outra
irregularidade.
- Os elementos de vedação também devem ser verificados. Em casos de
desgastes eles deverão ser substituídos.
 Lubrificação
- A lubrificação deve ser realizada a fim de proteger os corpos contra
corrosão e desgaste, além de auxiliar a eliminação de qualquer impureza.
Depende do número de horas que o equipamento operou, das condições
de temperatura e do meio ambiente, o tempo de lubrificação pode variar.
O correto é obter a frequência de relubrificação usando um programa
A CADA 03 experimental, através de verificações no campo. A fase experimental pode
04 MESES OU 01 ser acompanhada através da relubrificação dos mancais em intervalos
ANO pré-estabelecidos, observando-se as condições da graxa que sai pela
vedação ou a sua inspeção periódica na carcaça. Se o ambiente de
operação for limpo e os mancais funcionarem sob uma temperatura
ambiente normal, eles podem ser lubrificados em cada 3, 4 ou até 6
meses, funcionando satisfatoriamente, por outro lado, se os mancais
estão expostos à condições sujas e poluídas sob alta temperatura, isto
forçará a sua lubrificação em intervalos mais frequentes.
* O cliente deverá respeitar os padrões legais no que diz respeito à proteção pessoal diária dos
operadores ao ruído e, se necessário, prescrever o uso de EPIs.
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7. PEÇAS DE REPOSIÇÃO

A PDL recomenda os itens abaixo como componentes mínimos para serem mantidos em
estoque, evitando paralisações críticas:

ITEM QTD DESCRIÇÃO


01 02 Mancal
02 02 Rolamentos
03 02 Buchas
04 01 Acoplamento flexível
05 06 Gaxeta
06 01 Bucha para mancal intermediário (se aplicável)
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8. CONTATOS

SEDE
(Vendas, Engenharia, Administração, Compras)
Av. Pedro Lessa, 1.064/31 - Aparecida - 11025-000 - Santos - SP
Tel/fax: +55-13-3278-3380
pdl@pdl.com.br
www.pdl.com.br

FÁBRICA
Rua Manoel Ribeiro Leal, 91 - 13315-000 - Jardim Primavera - Cabreúva – SP
(antiga Rua da Indústria)

ISO 9001:2008
EMPRESA CERTIFICADA
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