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Manual de instalação.

Unidade de Sensor de Roda Unias[2] com


voestalpine Signaling Poland Unirc3

TC-5100-033C-EN

Unidade de Sensor de
Roda Unias[2] com
Unirc3
MANUAL DE INSTALAÇÃO

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Manual de instalação. Unidade de Sensor de Roda Unias[2] com
voestalpine Signaling Poland Unirc3

MANUAL DE INSTALAÇÃO

UNIDADE DE SENSOR DE RODA UNIAS[2] COM UNIRC3

ID TC-5100-033C-en Data de registro 2018-10-18


Categoria de
Documento interno
confidencialidade
Páginas 44
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salvo em PDF.

REGISTRO DE ALTERAÇÃO

Data de
Versão alteração Funções e Responsabilidades Descrição da Alteração
:
Preparado Jarostaw Stec
por Kamila Nalepa
O aprovador foi alterado de Prze-
Assinatura mystaw Wotoszyk para Artur Nowak.
Nomes das cores dos fios adicionados
Verificado à tabela no guia de instalação
2021-04- Szymon Jelinski
C por resumido.
07
Mudanças editoriais.
Assinatura Lista de correção de peças de
abraçadeira UniRC3.
Aprovado por Artur Nowak Valor para corrente estática ajustada.

Assinatura

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ÍNDICE

REGISTRO DE ALTERAÇÃO ____________________________________________________________________ 2


SÍMBOLOS E ÍCONES _________________________________________________________________________ 4
1. INTRODUÇÃO, INFORMAÇÕES SELECIONADAS SOBRE A UNIDADE DE SENSOR DE RODA ________________ 5
1.1. Uso pretendido ______________________________________________________________________ 5
1.2. Princípio do trabalho _________________________________________________________________ 5
1.3. Ambiente mecânico __________________________________________________________________ 6
1.4. Ambiente eletromagnético ____________________________________________________________ 7
2. SENSOR DE RODA, MEDIDAS BÁSICAS ________________________________________________________ 7
3. BRAÇADEIRA DE SENSOR DE RODA ___________________________________________________________ 8
4. CABO SENSOR DE RODA __________________________________________________________________ 10
5. FERRAMENTAS DE INSTALAÇÃO DA UNIDADE DE SENSOR DE RODA _______________________________ 11
5.1. Ferramentas comuns ________________________________________________________________ 12
5.2. Ferramentas dedicadas ______________________________________________________________ 14
6. PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DO SENSOR DE RODA _________________________________________ 15
6.1. Inspeção do local ___________________________________________________________________ 16
6.1.1. Posição do sensor de roda em relação aos trilhos __________________________________ 16
6.1.2. Impacto das vibrações causadas por juntas de trilhos _______________________________ 17
6.1.3. Distância para interruptores ___________________________________________________ 18
6.1.4. Sistemas de trilhos condutores _________________________________________________ 18
6.1.5. Manutenção de trilhos ________________________________________________________ 19
6.1.6. Controle de risco incidental ____________________________________________________ 19
6.2 Observações iniciais _________________________________________________________________ 19
6.2.1. Prosseguindo com arruelas Nord-Lock ___________________________________________ 19
6.2.2. Continuando com fios ________________________________________________________ 20
6.3. Montagem de peças da unidade de sensor de roda ________________________________________ 20
6.3.1. Montagem da braçadeira _____________________________________________________ 20
6.3.2. Montagem de sensor de roda e braçadeira _______________________________________ 21
6.3.3. Preparação do cabo sensor de roda _____________________________________________ 21
6.4. Instalação de unidade de sensor de roda em um trilho _____________________________________ 22
6.4.1. Conexão de cabo para sensor de roda e braçadeira _________________________________ 23
7. Procedimento de ajuste geométrico e elétrico ________________________________________________ 24
7.1. Ajuste geométrico inicial, princípios gerais _______________________________________________ 24
7.1.1. Impacto do ambiente de trabalho do sensor no ajuste mecânico - tamanho do flange da roda26
7.1.2. Impacto do ambiente de trabalho do sensor no ajuste mecânico - desgaste do perfil do trilho 27
7.2. Ajuste geométrico __________________________________________________________________ 31
7.2.1. Com ferramentas comuns _______________________________________________________ 31
7.2.2. Com ferramentas dedicadas ___________________________________________________ 32
7.3. Aperto de porcas e parafusos _________________________________________________________ 34
Após a montagem e montagem, garantir torques de montagem adequados. __________________________ 34
7.4. Ajuste elétrico ______________________________________________________________________ 35
7.4.1. Com ferramentas comuns _______________________________________________________ 35
7.4.2. Com ferramentas dedicadas ___________________________________________________ 37
7.5. Simulação de operação do sensor de roda _______________________________________________ 37
7.6. Unidade de sensor de roda e sistema externo - teste de comunicação _________________________ 38
8. UNIDADE DE SENSOR DE RODA - CONTEÚDO DA ENTREGA ______________________________________ 39
9. NOME E ENDEREÇO DO FABRICANTE ________________________________________________________ 39
10. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ________________________________________________________ 39
LISTA DE TABELAS __________________________________________________________________________ 40
UniAS[2] com UniRC3: Guia Curto de Instalação __________________________________________________ 41

Guia curto de instalação:


UniAS[21 com UniRC3: O Guia Curto de Instalação
pode ser encontrado na última página deste documento.
Recomenda-se entregar a cópia do guia resumido ao pessoal.

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SÍMBOLOS E ÍCONES
Ícone Descrição

Informações importantes sobre o produto ou sua parte, que devem ser lidas com atenção especial.

Perigos de nível médio que podem causar morte ou lesões à saúde se a comunicação for ignorada.

Perigos de alto nível que podem causar morte ou lesões graves à saúde se a comunicação for
ignorada.

Atividade ou método recomendado.

Atividade ou método incorreto.

Lembre-se de apertar a parte mecânica.

Potencial de referência (GND).

Fonte de tensão DC.

Medição de corrente, amperímetro.

Sensor de roda.

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1. INTRODUÇÃO, INFORMAÇÕES SELECIONADAS SOBRE A UNIDADE DE SENSOR DE RODA
Ponta

A conformidade com esta instrução de instalação garante a mais alta confiabilidade e segurança possível da
unidade do sensor de roda.
A unidade genérica do sensor de roda (WSU) consiste em três componentes:
a. sensor de roda, UniAS (Sensor Universal Axle),
b. braçadeira de sensor de roda, UniRC (Braçadeira Universal Trilho),
c. cabo sensor de roda destacável, WSC (Cabo Sensor de Roda).

Roda

Sensor UniAS

Trilho
Braçadeira UniRC

Plug
Cabo WSC

Figura 1. Unidade de Sensor de Roda Instalada - visão geral.

1.1. Uso pretendido

AVISO
O objetivo da unidade do sensor de roda é a detecção da roda do material circulante. Quaisquer outras
formas ou métodos de uso que excedam a faixa mencionada antes são contra o uso pretendido.

Quaisquer reclamações resultantes do uso contra a intenção do fabricante, atividades de manutenção inadequadas,
alterações implementadas sem a aprovação do fabricante ou uso de peças sobressalentes inadequadas são excluídas.

1.2. Princípio do trabalho

O corpo do sensor de roda contém dois cabeçotes independentes:


a. Cabeçote 1 HD1,
b. Cabeçote 2 HD2.
Cada cabeçote cria um campo eletromagnético de forma independente de uma forma que inclui seu ambiente direto,
incluindo o campo onde uma roda, especialmente seu flange, aparece durante a passagem do estoque. O campo
eletromagnético dos cabeçotes é alterado por rodas metálicas que passam sobre o sensor. O sensor de roda os
detecta e representa em mudanças de sinal eletromagnético (de uma corrente de saída).

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A direção do movimento da roda

A direção do movimento da roda


Roda
Trilho Trilho
Sensor de roda Sensor de roda
entrad acima saída
a

Figura 2. Mudanças de ambiente eletromagnético (EM) do sensor de roda durante a passagem de um trilho.

1.3. Ambiente mecânico

O sensor de roda funciona no ambiente mecânico mostrado na Figura 3. Ela é feita dos seguintes objetos metálicos:
a. trilho,
b. circular com sua flange,
c. braçadeira.

Para obter a sensibilidade total do sensor, o sensor deve ser instalado o mais próximo possível do flange de
roda, mas não mais próximo para evitar colisão mecânica entre o flange de roda e a destruição do corpo do
sensor de roda.

Flange de
Roda
roda

Sensor de
roda Trilho

Braçadeira

Figura 3. Ambiente mecânico do sensor de roda.

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1.4. Ambiente eletromagnético
O sensor de roda funciona em um ambiente eletromagnético. As alterações do campo eletromagnético gerado pelos
cabeçotes dos sensores são usadas para detectar o material circulante. Esta descrição simplificada do ambiente EM
deve ser completada por vários outros campos externos, por exemplo, corrente passando por motores AC do material
rodante, freios eletromagnéticos etc. O próprio sensor é feito para ser o mais sensível possível a uma roda do material
circulante e, ao mesmo tempo, imune a todas as outras fontes de campo EM.

Figura 4. Fatores externos do ambiente EM da unidade do sensor de roda.

azul
marrom

preto
cinza
Cabeçote 1 Cabeçote 2
(HD1) (HD2)

Figura 5. Símbolo do sensor de roda. Figura 6. Sinais e cabos do sensor de roda.

A interface elétrica do sensor de roda é semelhante ao padrão da indústria de 4-20 mA em um sistema de "2 fios". O
corpo do sensor de roda contém dois cabeçotes independentes: HD1, HD2. Cada cabeçote funciona como um sensor
independente de "2 fios", o que significa que apenas 2 fios são usados para:
a. sinal de corrente de saída,
b. aplicar o fornecimento de tensão à eletrônica do sensor de roda,
c. informações de diagnóstico de saída,
d. habilitar o ajuste da corrente.

O sistema "2 fios“ permite um cabeamento mínimo e, portanto, reduz os custos de cabos e de instalação de cabos, o
que é importante no caso de objetos ferroviários extensos.

2. SENSOR DE RODA, MEDIDAS BÁSICAS

O corpo sensor de roda UniAS (ver Figura 8 ) tem um corpo de plástico não condutor com dois furos que permitem sua
montagem com a braçadeira UniRC3. No meio do sensor, há uma tomada elétrica com 4 pinos macho. O soquete é
colocado dentro do corpo do sensor para proteger mecanicamente os frágeis pinos elétricos contra danos acidentais.

AVISO

Recomenda-se prender os pinos no soquete com um plugue de segurança contra possíveis danos
durante qualquer trabalho mecânico com cabo sensor de roda desconectado.

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Figura 7. Ficha de segurança para tomada do sensor de roda.

O corpo de plástico é coberto com uma camada de pintura. A cor é ajustada de acordo com os requisitos do cliente. A
parte frontal do sensor é especialmente curvada para facilitar sua fixação e alinhamento ao grampo do sensor da
roda. Sobre o soquete há uma marcação do sensor: UniAS [2] com marcação dos cabeçotes: HD1, HD2.

Buraco 110 mm entre bobinas Soquete

Figura 8. Corpo do sensor de roda UniAS [2] - vista frontal e dimensões principais.

No lado direito do corpo do sensor (não visível na Figura 8), há um número de série gravado. No lado esquerdo, há
uma marca de configuração do sensor.

3. BRAÇADEIRA DE SENSOR DE RODA

Braçadeira de sensor de roda UniRC3,


a. permite regular a posição do sensor em relação às rodas do trilho e do material rodante,
b. pode ser aplicado com muitos tipos de trilhos (por exemplo: 33E1, 46E1, 46E2, 49E1, 50E3, 50E6, 54E1, 54E2,
54E3, 56E1, 60E1, S60, R65 etc),
c. fornece trabalho estável de uma unidade de sensor de roda em um ambiente ferroviário exigente.

Figura 9. Braçadeira de sensor de roda: UniRC3.

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Figura 10. Peças da braçadeira do sensor de roda UniRC3.

Tabela 1. Lista de peças: Braçadeira UniRC3.


Parte # Nome do Item Identificador do item Quantidade

1. Perfil I (topo) TC6-3122-414 1

2. Perfil II (inferior) TC6-3122-415 1

3. Base da braçadeira TC6-3122-411 1

4. Bloqueio lug TC6-3122-412 1

5. Haste de rosqueamento TC6-3122-413 1

6. Parafuso DIN933 M10x30 2

7. Parafuso DIN933 M10x20 2

8. Parafuso DIN933 M10x75 2

9. Porca DIN934 M20 1

10. Porca coberta M10 1242210 2

11. Arruela Nordlock NLX10sp 2

12. Arruela Nordlock NLX20 1

13. Arruela Nordlock NL10spss 4

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4. CABO SENSOR DE RODA

Sistema
externo
Extremidade do Cabo Extremidade do
cabo - lado do cabo - sistema
sensor externo

mangueira de tipo de cabo


proteção
Figura 11. Diagrama de blocos do cabo do sensor de roda com seção transversal do cabo do sensor de roda.

Parâmetros de cabos disponíveis (Figura 11):

a. Extremidade do cabo - lado do sensor


b. mangueira de proteção Tabela 3,
c. comprimento do cabo.

Extremidade do cabo, lado do sensor:

a. plugue dedicado (proprietário).

Mangueira de proteção, opções padrão disponíveis (Tabela 3):

a. PMA,
b. proteção anti-rodente,
c. borracha.

Uma extremidade de cabo - sistema externo:

a. padrão: cabo com tubos de braçadeiras,


b. orientado para o cliente: cabo ou plugue definido a pedido.

Tabela 2. Extremidade do cabo para opções de sistema externo

Plug (Hirschmann)
Cabo terminado com ponteiras Plug (Phoenix Contact) Plugue dedicado para caixa de
desconexão.

Tabela 3. Opções de mangueiras de proteção.

PMA Cabo de proteção anti-rodente Cabo de borracha: 18,5 mm x 27 mm

Tabela 4. Partes do cabo sensor de roda.


Identificador do
Parte # Nome do Item Quantidade
item
14. Plug TC-5122-411A 1

15. Selo TC-5122-420A 1

16. Parafuso SSC-M6x30 2

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17. Arruela Nordlock NLX6 2

Os pinos dentro do plugue e soquete do conector são marcados com as letras A, B, C, D (plugue integrado, inserções). Os
fios nos cabos são marcados com os números 1, 2, 3, 4, comparar a Tabela 5.

Tabela 5. Definição dos pinos de saída.

Número Marca do Pino


Nome do Pino Definição Fio Externo nº Cores externas do fio*
de pinos do Soquete

1. A HD1(+) Saída HD1 (+) 1 BU - Azul

2. B HD1(-) Saída HD1 (-) 2 BN - Marrom

3. C HD2(+) Saída HD2 (+) 3 BK - Preto

4. D HD2(-) Saída HD2 (-) 4 GY - Cinza

* Segundo a VDE 0293 -308 / HD 308 S2.

Número do pino
externo

Marcas de
pinos em
inserções

Sensor Sistema externo

Figura 12. Cabo do sensor de roda com acabamento em plugue Hirschmann.

5. FERRAMENTAS DE INSTALAÇÃO DA UNIDADE DE SENSOR DE RODA


Para a instalação de um sensor de roda, é necessário o uso de ferramentas mecânicas e elétricas. As ferramentas estão
divididas em dois grupos:

a. Ferramentas comuns:
disponíveis em lojas de ferragens como ferramentas de uso múltiplo, comercial fora da prateleira (COTS); é
suficiente usar essas ferramentas para realizar tarefas de instalação.
b. Ferramentas dedicadas:
ferramentas projetadas para sua finalidade, não disponíveis em lojas comuns; disponíveis para compra no
fabricante aplicando ferramentas dedicadas podem tornar a instalação mais rápida e fácil.

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5.1. Ferramentas comuns


É suficiente usar essas ferramentas para realizar as tarefas de instalação.

5.1.1. Mecânico

Tabela 6. Lista de ferramentas mecânicas (não em escala).


Tamanho Visualização Observações

Hex padrão em forma Conexão do cabo à


de L nº 5 braçadeira

Chave inglesa de 17 Instalação e regulagem


mm de sensor e braçadeira

Chave inglesa de 30 Fixação por braçadeira


mm ao trilho

Chave de torque 10 ... Montagem e ajuste do


35 Nm soquete de 17 sensor e da braçadeira
mm com torque fixo

Chave de torque 80 Braçadeira no trilho com


Nm torque fixo. Para trilhos
Soquete profundo de pequenos (por exemplo,
30 mm ou soquete de S49) soquete profundo
chave de boca de 30 ou soquete de chave de
mm boca necessário

Ponta
Observe a compatibilidade da unidade quadrada de soquete e da unidade quadrada com chave de torque.
Use uma interface mecânica apropriada, se necessário.
Soquete profundo (30 mm) pode ser necessário para tipos específicos de trilho, consulte a Figura 13.

Soquete padrão Soquete de ação

Figura 13. Trilho padrão (UIC60) e trilho 49E1 - ferramentas necessárias para M20, chave de 30 mm.

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5.1.2. Mecânico, ajuste do sensor em relação ao ambiente.

Compare a Figura 14:bookmark49

a. fita métrica (não metálica, a fim de evitar curto-circuito nos trilhos),


b. nivelador (nível de construção com bolha de ar ou nível de linha).

Nível de construção Nivelador de fio

Fita métrica

Figura 14. Ferramentas comuns para ajuste mecânico.

5.1.3. Elétrico

Compare a Figura 15. Conjunto de equipamentos recomendado:

a. Multímetro digital, faixa de medição necessária:


i. Corrente: 0-^30 mA DC, precisão 0,1 mA.
Medição da corrente estática de ambos os cabeçotes de sensor de roda: Ihd1 e Ihd2.
ii. Tensão: 0-^50 V DC.
Medição de tensão: na alimentação, resistência, etc.
iii. Resistência: 50-^5000
Medição das resistências de assistência.
b. Fornecimento de voltagem / fonte Us: 12^36 V DC.
Recomendado qualquer bateria recarregável portátil, por exemplo, 2x12 V de chumbo-ácido DC.
c. Fios:
i. medição para multímetro,
ii. fonte de energia de conexão para multímetro e sensor.

Figura 15. Ferramentas comuns para ajuste elétrico e adaptador de cabos.


Ponta
Se a extremidade do cabo do sensor de roda (WSC) não for padrão, é altamente recomendável preparar um
adaptador de cabo apropriado (interface mecânica e elétrica) que permitirá a conexão conveniente entre o
cabo e o multímetro, o cabo e a alimentação de tensão.

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5.2. Ferramentas dedicadas


A aplicação de ferramentas dedicadas pode tornar a instalação mais rápida e fácil do que com ferramentas comuns.

5.2.1. Mecânico
Medidor de forma dedicado para ajuste mecânico com duas opções disponíveis:

a. medidor de forma sem lado de simulação (por exemplo, SG52), ou


b. medidor de forma com um lado de simulação (por exemplo, FP52).

Lado da
simulação

Medidor de
forma

Figura 17. Medidor de forma FP52 com lado de


Figura 16. Medidor de forma SG52 sem lado de simulação.
simulação.

O medidor de forma FP52 pode ser usado ao invés de ferramentas comuns necessárias para o ajuste mecânico. Para
diferentes flanges de rodas (rodas ferroviárias, rodas de bondes, dimensões não típicas) e perfis de trilhos, existem perfis
dedicados de bitola FP52. Cada FP52-Hxx/Dyy tem marcas gravadas em um lado informando sobre as dimensões em
[mm].

Ponta
Tenha o cuidado de aplicar o tipo correto de medidor de forma, adequado para sua finalidade (perfil de roda
apropriado).

5.2.2. Elétrico
O MT52 é uma ferramenta eletrônica portátil (bateria integrada) útil para medições e calibração do sensor. Este
dispositivo é descrito mais detalhadamente no Manual de Funcionamento MT52dedicado |T [.

Figura 18. Ferramenta MT52: visão geral e zoom em uma tela.

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6. PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DO SENSOR DE RODA

Apenas o pessoal qualificado autorizado tem permissão para realizar inspeções, serviços e trabalhos de manutenção
dentro das vias. Os regulamentos de operação e segurança da respectiva empresa ferroviária também fazem parte
integrante deste manual. Além deste manual de operação, você deve cumprir os regulamentos legais gerais e quaisquer
outros regulamentos especiais (por exemplo, prevenção de acidentes, proteção ambiental, etc.).
Todas as peças sobressalentes devem atender aos requisitos técnicos especificados pelo fabricante. As peças
sobressalentes e de desgaste fornecidas pelo fabricante atendem a esses requisitos.
AVISO
O trabalho dentro dos trilhos é especialmente perigoso.
Siga sempre os regulamentos da empresa ferroviária responsável pela área para evitar
acidentes.

A tarefa de instalação da unidade de sensor de roda pode ser dividida nas seguintes etapas:

a. Inspeção do local de instalação:


observe se não há obstáculos que possam impedir a montagem segura e firme do sensor de roda.
b. Pré-montagem da unidade do sensor de roda:
dependendo dos requisitos do cliente, pode ser necessário realizar algumas etapas adicionais; por padrão, este
conjunto de ações é opcional, pois a unidade do sensor de roda pode ser fornecida pré-montada.
c. Instalação do sensor de roda em uma via: posicionamento do corpo do sensor de roda em relação ao trilho.
d. Ajuste elétrico do sensor de roda: posicionamento de polarização elétrica.
e. Conexão com sistema externo:
conexão e testes de acordo com procedimentos externos de instalação do sistema.

Tabela 7. Atividades de instalação da unidade do sensor de roda.


Tempo médio necessário
Nome da atividade Ferramentas necessárias para realizar a atividade
[min.]
Inspeção do local
Posição do sensor de roda em relação à pista -
Impacto das vibrações causadas por juntas de
trilhos Nenhuma. Inspeção visual.
Distância para interruptores Nenhuma. Inspeção visual. 2
Sistemas de trilhos condutores Nenhuma. Inspeção visual.
Manutenção de trilhos -
Controle de risco incidental -
Montagem de peças da unidade de sensor de roda
Ferramentas comuns para montagem
Braçadeira 5*
mecânica
Ferramentas comuns para montagem
Sensor de roda e braçadeira 2
mecânica
Cabo sensor de roda - 1
Instalação de unidade de sensor de roda em um trilho
Conexão de cabo para sensor de roda e Ferramentas comuns para montagem
1
braçadeira mecânica
Procedimento de ajuste geométrico e elétrico
Ajuste geométrico inicial, princípios gerais
Ferramentas comuns para ajuste
Pré-ajuste geométrico 2
mecânico

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Tempo médio
necessário para
Nome da atividade Ferramentas necessárias
realizar a atividade
[min.]
Ferramentas comuns para ajuste
Com ferramentas comuns 10
mecânico
Ferramentas opcionais para ajuste
Com ferramentas dedicadas 1
mecânico
Ferramentas comuns para ajuste
Aperto de porcas e parafusos 1
mecânico
Ajuste elétrico
Ferramentas comuns para montagem
Com ferramentas comuns mecânica. Ferramentas comuns para 5
ajuste elétrico.
Ferramentas dedicadas para ajuste
Com ferramentas dedicadas 1
elétrico.
Total: Ferramentas comuns 24
Total: Ferramentas dedicadas 10
*O tempo necessário para montar uma braçadeira não foi adicionado ao tempo total necessário para realizar a atividade
porque o conjunto de unidade do sensor de roda é entregue pré-montado.

Ponta
O guia resumido de instalação está na última página deste documento. Recomenda-se entregar a cópia do
guia resumido ao pessoal.

6.1. Inspeção do local


O objetivo da inspeção do local é certificar-se de que a unidade do sensor de roda está instalada em uma posição
adequada, para minimizar o risco de trabalho incorreto de um sensor.

Ponta

Para obter a melhor sensibilidade do sensor, é necessário escolher um local na pista para instalar o sensor
circular suave e boogie running.

6.1.1. Posição do sensor de roda em relação aos trilhos


O sensor de roda detecta o flange de roda do material circulante, portanto deve ser montado sempre no lado interno da
via (compare a Figura 19).
Lado

Figura 19. Instalação da unidade de sensor de roda no lado interno de um trilho.

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6.1.2. Impacto das vibrações causadas por juntas de trilhos

A proximidade de juntas de trilhos deve ser reconhecida como uma das possíveis interrupções devido à possível vibração
induzida pelo material circulante em movimento para uma unidade de sensor de via e roda.
Quando uma roda passa pelo sensor, a descontinuidade do trilho pode causar vibrações indesejadas da roda. Essas
vibrações podem causar ruído nos sinais de saída do sensor devido a uma mudança rápida da posição das peças de metal
próximas ao local do sensor.
Existem dois tipos de juntas de trilhos
a. consistente: mecânico e soldado,
b. incosistente: curvatura ou descontinuidade como rã, ferrão, etc. em ponto de virada.

Figura 20. Instalação de unidade de sensor de roda nas proximidades da junta do trilho.

A unidade de sensor de roda deve ser colocada pelo menos um dormente mais longe da junta do trilho, compare a Figura
20.
Se a inspeção provar que as vibrações aparecem no sinal de saída, ele deve ser movido para longe da conexão, por
exemplo, mova o sensor mais longe da junta do trilho ou mova para o outro trilho, etc.
Pode ser necessário verificar a localização planejada do sensor de roda para considerar a possibilidade de transportar
vibrações para o próximo eixo no rodado (boogie) também. As vibrações verticais aumentadas em um eixo causadas por
uma junta de trilho podem ser transportadas para o próximo eixo. Na Figura 21, a linha vertical vermelha mostra o lugar
onde uma junta de trilho pode fazer com que as vibrações sejam transportadas para outros eixos de um boogie (por
exemplo, junta, interruptor ou sapo):

Transferência de Fonte de
vibração vibração

Figura 21. Propagação de vibrações de boogie para a área de montagem do sensor (não em escala).

Para uma passagem suave do boogie sobre o sensor é necessário manter a distância para as juntas de trilhos mais longa
do que a distância mínima entre os eixos. Ambos os eixos do boogie devem passar suavemente. A distância recomendada
é superior a 2,5 m (comparar Figura 21, c). Se a distância não for possível, é permitido instalar a unidade de sensor de
roda mais próxima da junta do trilho (comparar Figura 21, b).

Ponta
Após instalar a unidade sensora em um local com maior risco de vibração, recomenda-se realizar ações
adicionais, tais como observar o efeito da vibração sobre a forma do sinal de saída do sensor. A forma como
essas atividades são conduzidas está além do escopo deste documento.

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6.1.3. Distância para interruptores


Em áreas de interruptores ferroviários (ver Figura 22, A numeração da lista corresponde às letras da figura):

a. o sensor deve manter as dimensões críticas necessárias para passar por folgas, pontos de incrustação e pontos
de folga;
b. não instalar sensor de roda nas áreas de crossover mostradas em Figura 23 (cor vermelha), porque os elementos
de junção móveis ou trilhos oscilantes podem perturbar o funcionamento do sensor;
c. para instalação em um trilho divergente de um pequeno afluxo é recomendado escolher o trilho para o qual o
risco é menor:
i. influência do freio magnético,
ii. desgaste vertical não-padrão dos trilhos,
iii. se ambas as questões acima forem observadas simultaneamente, a posição menos problemática deve
ser escolhida.

Pista
Divergente

Figura 22. Instalação da unidade do sensor de roda na área do interruptor (desvio).

Se a localização necessária de uma unidade de sensor de roda for entre trilhos de um interruptor (ver Figura 23), deve-se
prestar atenção aos seguintes aspectos:

a. distância mínima dos elementos metálicos ao corpo do sensor da roda: 10 cm,


b. manter espaço suficiente para operar livremente ao redor da unidade de sensor de rodas com as ferramentas
necessárias para as operações de manutenção,
c. manter espaço suficiente para colocar o cabo sensor de roda sem deformação.

Influência de objetos
metálicos no sensor

Figura 23. Instalação da unidade de sensor de rodas próximo ao trilho paralelo.

6.1.4. Sistemas de trilhos condutores


Em linhas eletrificadas por sistemas de trilho condutor, a unidade de sensor de roda deve ser posicionada onde for
razoavelmente possível, no trilho do lado oposto do trilho condutor.

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6.1.5. Manutenção de trilhos


A unidade do sensor de roda deve ser instalada de forma a garantir que o risco de danos devido às operações de
manutenção e renovação da via mecanizada e manual, incluindo aquelas nas proximidades de juntas de trilhos, soldas,
interruptores de respiro, pontos e cruzamentos, seja minimizado.
Quando determinados veículos ou instalações (por exemplo, retificadoras ferroviárias e outras máquinas na via) são
suscetíveis de obstruir a unidade de sensor de roda montada em trilhos, o gestor da infraestrutura deve ter
procedimentos técnicos em vigor para a remoção e posterior substituição de tal dispositivo.

6.1.6. Controle de risco incidental


O gestor da infraestrutura deve conceber todas as instalações para gerir o risco decorrente da deslocação ou remoção de
uma ou mais unidades sensoras de roda, por exemplo devido a:
a. encaminhar o crime (especialmente o vandalismo),
b. manutenção não planejada da via, por exemplo, substituição de trilhos,
c. veículos descarrilados.

6.2. Observações iniciais


As observações iniciais aplicam-se durante a execução das seguintes etapas descritas a seguir.

6.2.1. Prosseguindo com arruelas Nord-Lock


Durante a montagem, preste atenção à ordem e disposição correta das arruelas especiais, compare a Figura 24. As
arruelas Nord-Lock (NL) (parte #13), são feitas de conjuntos de duas peças que devem ter dentes pequenos para o
exterior, e os dentes longos devem ser orientados adequadamente. No caso das arruelas NLX (#11, #12) é importante
observar uma convexidade adequada que deve ser dirigida para o lado da porca ou lado do parafuso semelhante à
arruela de mola cônica (arruela de belleville).

Dentes longos Dentes longos Convexidade

Dentes curtos

Figura 24. Montagem correta de Nord-Lock NL (esquerda) e NLX (direita).

AVISO

A montagem adequada das arruelas Nord Lock é importante para a resistência à vibração. Toda
arruela Nord Lock consiste de duas peças pré-montadas pelo fabricante. Não é permitido
apertar apenas uma parte ou partes anexas do cabeçote para baixo.
Nas ilustrações seguintes, as arruelas Nord Lock estão marcadas em amarelo.

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6.2.2. Continuando com fios


Esta etapa pode ser ignorada se o fabricante forneceu a unidade de sensor de roda pré-montada.
Todos os parafusos originais são marcados como A2 ou A4 (feitos de aço inoxidável).
Todas as roscas devem ser revestidas com lubrificante antigripante antes do uso, se não estiverem cobertas com graxa de
fábrica ou se já estiver desgastado.

6.3. Montagem de peças da unidade de sensor de roda


Ponta
Antes de montar a unidade de sensor de rodas, recomenda-se ler a seção 7.1.3.

6.3.1. Montagem da braçadeira


A braçadeira montada é mostrada na Figura 25. Os números das peças correspondem aos da Tabela 1.

Figura 25. Braçadeira montada UniRC3.

A ordem das atividades é mostrada abaixo.


A parte inferior da abraçadeira é sempre pré-montada na fábrica:
a. Base de grampo montada #3 com haste de rosca #5 e travamento com parafuso de fixação #14.
b. Alça de bloqueio #4 montada com arruela #12 e porca #9 na haste.
Montagem pelo cliente:
a. Montar juntos os perfis I #1 e II #2 com parafusos #7 e arruelas #13.
b. Montar perfis para fixar a base com parafusos #6 e arruelas #13.

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6.3.2. Montagem de sensor de roda e braçadeira


a. Fixar o corpo do sensor ao lado adequado da braçadeira.
b. Parafusos de deslizamento #8 com e arruelas #13 e porcas de parafuso #10

Figura 26. Deslizamento do corpo do sensor em direção ao UniRC3.

6.3.3. Preparação do cabo sensor de roda


Se o cabo do sensor da roda não estiver equipado com uma mangueira de proteção ou se a mangueira precisar ser
substituída, a mangueira de neoprene deve ser preparada primeiro.
a. Verifique as condições técnicas de inserção. Se a vedação de silicone ao redor da inserção do plugue estiver em
más condições, ela deverá ser substituída.
b. Corte um lado da mangueira suavemente e insira o cabo em uma mangueira. Use lubrificante adequado para o
cabo, se necessário.
c. Centralize a mangueira e o eixo da torneira no lado inferior do plugue.
d. Deslize a mangueira na inserção da torneira.
e. Aperte a mangueira dentro do orifício ao redor da torneira, bem dentro do orifício. A mangueira deve entrar
cerca de 3 cm de profundidade no plugue. Use lubrificante adequado para o cabo, se necessário.

Plug Silicone Inserçã


o

Cabo

Superfície
de corte
suave

Verifique
Lubrifique as Torneir
Mangu esta área condições a de
eira mangue
Figura 27. Cabo sensor de roda: os itens porta mangueiras (preto) e observações (azul).

Para a mangueira PMA, prosseguir com as atividades do ponto a ao ponto d e depois:


a. deslize a mangueira na inserção da torneira.
b. mangueira para prensa até o final,
c. prender (pressionar, empurrar - dependendo da versão do PMA) o anel de travamento.

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6.4. Instalação de unidade de sensor de roda em um trilho


a. Deslize a braçadeira sob o pé do trilho e prenda na borda do pé do trilho.
b. Torça a braçadeira para prendê-la ao pé do trilho. Deslize a alça de bloqueio (item da peça #4) para enganchar
o lado oposto do pé do trilho também.
c. Porca de rosca #9.

Deslize
acima

Aperto

Figura 28. Montagem de braçadeira de trilho UniRC3 (exemplo para S60).

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6.4.1. Conexão de cabo para sensor de roda e braçadeira


a. Coloque o tampão WSC na parte central do perfil I (parte # 1) dentro da borda da área deslizante.
b. Encaixe as ranhuras de guia fresadas no obturador e no perfil em L.
c. Deslize o plugue WSC para a braçadeira e pressione até que o plugue esteja dentro da lacuna para o plugue e
conectado ao lado vertical do perfil I.
d. Prenda o plugue com dois parafusos sextavados com uma chave sextavada de 5 mm.
e. Depois de apertar a mangueira, o enchimento deve ser pressionado até o dente de travamento da mangueira
do perfil 1 e bloqueado.

Furos para
Espaço para Área deslizante
parafusos M6
plugue

Orientação

Dentes de
bloqueio de
mangueira

Figura 29. Área UniRC3 para conexão ao cabo do sensor de roda.

Apontar e
empurrar

Figura 30. Conexão do cabo do sensor da roda.

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AVISO
Depois de conectar o cabo do sensor da roda, verifique o contato firme com a braçadeira da
roda. Ver Figure 31 para maiores detalhes.

Sem lacunas Parafusos M6


travados (invisíveis
neste lugar)

Mangueira
comprimida e
fixa

Figura 31. Montagem adequada da WSC.

7. Procedimento de ajuste geométrico e elétrico


a. Ajuste mecânico: relação adequada do sensor com o cabeçote do trilho, roda de estoque.
b. Ajuste elétrico: configure a corrente estática do valor de saída de cada cabeçote sensora.

7.1. Ajuste geométrico inicial, princípios gerais


Duas distâncias têm que ser ajustadas:
a. H: altura,
distância entre a parte superior do corpo do sensor de roda e a parte superior do trilho.
b. D: profundidade,
distância entre o lado frontal do corpo do sensor de roda e a borda mais próxima do trilho.

As distâncias H e D estão correlacionadas e são definidas pelo fabricante para diferentes tipos de trilhos, veja Tabela 8
para maiores detalhes.

Ponta

Como a posição H depende da flange máxima permitida da roda, é obrigatório especificar a posição H:
a. dimensões do trilho,
b. dimensões das flanges das rodas.

Lembre-se de que as dimensões do trilho e da roda mudam durante seu ciclo de vida devido às diferentes
condições ambientais e de uso.

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Tabela 8. Posição ideal do sensor de roda para vários tipos de trilhos. *


Perfil do trilho Distância H [mm] Distância D [mm]
33E1, 46E1, 46E2, 49E1, 50E3, 50E6, 54E1, 54E2, 56E1, 60E1,
40 +1 68 +1
S60, R65
54E3 40 +1 71 +1
* Os valores de dimensão especificados são válidos apenas para flange de roda <38 mm.

Ponta

No caso de montagem do sensor de roda em perfil de trilho não padrão, é obrigatório entrar em contato
com o fabricante para obter informações de instalação.
Para o ajuste preciso, existem superfícies serrilhadas com passo de + 1 mm entre o perfil I, o perfil II e a base da
braçadeira.

Perfil de serra
para posição
D

Perfil de serra
para posição
H
Figura 32. Fixação da dimensão H e D com perfil recartilhado (“serra”).

Ponta
As posições ideais e aceitáveis de montagem do corpo do sensor de roda podem variar mesmo na mesma
pista. Depende do tipo de trilho onde o sensor da roda está montado e da condição do flange da roda.
Se um perfil de trilho ou flange circular em determinado local estiver fora das dimensões definidas na Tabela
8, por exemplo, porque está desgastado, entre em contato com o fabricante para encontrar uma solução
satisfatória.

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7.1.1. Impacto do ambiente de trabalho do sensor no ajuste mecânico - tamanho do flange da roda

Figura 33. Ajuste da posição de Montagem da Unidade do Sensor de roda para diferentes perfis de trilhos.

O sensor da roda detecta a presença de um flange de roda de metal, por isso deve ser montado em uma posição fixa em
relação ao flange da roda. A roda ferroviária padrão tem um flange na faixa de 30 ^ 38 mm (para rodas novas e gastas,
respectivamente). Para tipos menores de rodas com flanges menores (consulte a Figura 34, à esquerda), é recomendado
instalar a roda sensor dentro da mesma distância do flange que para as rodas padrão, o que significa que o sensor deve
ser posicionado mais alto e mais perto de umo cabeçote de trilho.
Para rodas com flanges maiores (por exemplo, rodas gastas, consulte a Figura 34 à direita), é obrigatório montar o sensor
mais baixo, a fim de evitar danos mecânicos do corpo do sensor pela passagem de uma roda do material circulante.

Menor (bonde) Padrão Maior (gasto)

H = 40 mm
(valor padrão)

Figura 34. Montagem da unidade do sensor de roda para flange de roda não padrão.

Curva de desgaste
Desgaste da máximo da roda
roda de curva
do processo

Figura 35. Alteração da forma do flange da roda durante a utilização.

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Tabela 9. Diretrizes de montagem da unidade do sensor de roda.


Tipo de flange de roda Requisitos Razão/Benefícios/Desvantagens
Distância padrão entre o sensor e o Sensibilidade padrão de detecção de
Padrão
flange da roda. rodas.
Melhor sensibilidade da detecção de rodas
Menor que o padrão (rodas de Montar o sensor mais alto até o
pequenas, perigo de impacto se a roda
bonde) cabeçote do trilho.
padrão ocorrer.
Sensibilidade padrão para rodas
Padrão Distância padrão entre o sensor e o
ferroviárias, pior sensibilidade para rodas
ou menor que o padrão flange da roda.
pequenas/flange.
Montar o sensor mais alto até o Pior sensibilidade para rodas padrão,
Maior que o padrão
cabeçote do trilho. prevenção contra danos mecânicos

Ponta

As dimensões normativas dos flanges e perfis de trilhos são entendidas como dimensões de acordo com as
diretrizes da UIC [2] Os perfis utilizados nas redes de bondes podem não atender a esses requisitos.

7.1.2. Impacto do ambiente de trabalho do sensor no ajuste mecânico - desgaste do perfil do trilho
Como a operação normal da via causa uma mudança de altura do cabeçote do trilho (esmerilhamento, atrito / desgaste a
longo prazo, etc.), é obrigatório:
a. observe a distância da unidade do sensor de roda ao flange da roda (e ao cabeçote do trilho),
b. abaixe o sensor em relação ao pé do trilho (consulte a Figura 37 para comparação) junto com o desgaste do
cabeçote do trilho.

Campo de
desgaste do Cabeçote
cabeçote do trilho de trilho

Cabeçote de
trilho usado

Figura 37. Posição de montagem da unidade de sensor de rodas dependendo do desgaste diferente dos trilhos.

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7.1.3. Pré-ajuste geométrico


Para a montagem preliminar da braçadeira UniRC3, as partes da abraçadeira devem ser ligadas com parafusos
(parafusados). Isto reduzirá ao mínimo o estágio de ajuste real. A escolha da configuração particular depende do perfil do
trilho, veja a Tabela 10.
As dimensões de altura (H) e profundidade (D) ajuste de posição aproximada, como mostrado na figura abaixo:
a. altura: H1 ou H2,
b. profundidade: D1 ou D2,
c. posição do parafuso sextavado L (#9).

Figura 38. Duas configurações superiores disponíveis (H1 e Figura 39. Duas configurações inferiores disponíveis (H1 e
H2). H2).

AVISO
É necessário ajustar as posições de montagem dos parafusos aos diferentes tipos de trilhos, a fim
de fornecer resistência da braçadeira adequada contra vibrações da esteira. Recomenda-se o uso
das recomendações da Tabela 10. Para perfis de trilho sem recomendação do fabricante ou
quando as recomendações de instalação não podem ser cumpridas, os parafusos devem ser
instalados de forma que os braços de força que atuam na alça durante os impactos sejam tão
pequenos quanto possível (os parafusos devem ser instalados em posições o mais próximo do
eixo do trilho e não muito longe). Isso facilita a manipulação da chave ao apertar.

K - largura do cabeçote
D - Profundidade

H - Altura

RH - altura do
trilho S - largura da
banda

Posição L #9

Posição H1
Posição H2
Posição D1 Posição D2
F - largura dos pés

Figura 40. Ajuste mecânico da posição do sensor da roda.

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As posições dos parafusos H1/H2 e D1/D2 são para o ajuste aproximado da posição do sensor. Para ajuste fino, há
superfícies serrilhadas com degrau de 1 mm entre o perfil I, o perfil II e a base da braçadeira. Ver Figura 32 para maiores
detalhes.

Legenda:
a. Verde: testado com resultado positivo.
b. Verde claro com itálico: não testado, mas com dimensões similares a um trilho testado com resultados
positivos. Pode-se
presumir que os resultados do teste seriam positivos.
c. Branco: desconhecido.
d. Vermelho: testado com resultado negativo
O ponto (*) mostra qual cenário está em conflito mecânico.
e. Se houver um X na coluna L de pré-ajuste, significa que é necessário um soquete profundo ou uma chave de boca.
Compare a Tabela 6.
Tabela 10. Perfil do trilho e posição dos parafusos.
Dimensões dos trilhos [mm] Pré-ajuste UniRC3
Peso Largura
Tipo de trilho Largura Largura
[kg/m] Altura do
dos pés da web H1 H2 D1 D2 L
(RH) cabeçote
(F) (S)
(K)
Braçadeira padrão UniRC3
33E1 (S33) 33,47 134 58 105 11 X X X

35E1 (Xa) 35,76 125 58 110 12 X X X

36E3 35,82 130 60 100 12 X X X

39E1m 39,38 133,35 63,9 117,47 13,10 X X X

39E1 (BS80A) 39,77 133,35 63,5 117,47 13,10 X X X

40E1 (S41-14) 40,95 138 67 125 12 X X X

41E1 (S41-10) 41,24 138 67 125 12 X X X

PTC41 41,36 137,6 63,5 127 13,1 X X X

45E1 (BS90A) 45,11 142,88 66,67 127 13,98 X X X

45E2 (DSB45) 45,51 141 69,3 126 13,76 X X X

46E1 (SBB I) 46,17 145 65 125 14 X X X

46E2 (U33) 46,27 145 62 134 15 X X X

46E3 (NP46) 46,66 142 73,72 120 14

95RBH 47,07 145,26 69,85 69,85 19,05

SAR48 48,07 150 68 127 14

S48-U 48,3 149 67 115 14

MAV48 48,5 148 66,8 120 14

49E5 49,13 149 67 125 14

49E1 (S49) 49,39 149 67 125 14 X X X

BS100R 49,61 152,4 69,85 146,05 14,29

50E5 (S50UNI) 49,90 148 67 135 14 X X X

50E2 (EB50T) 49,97 151 72 140 15 X X X

50E3 (BV50) 50,02 155 70 133 14 X X X


50E4 (UIC50) 50,15 152 70 125 15 X X X
50E6 (U50) 50,9 153 65 140 15,5 X X X

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Dimensões dos trilhos [mm] Pré-ajuste UniRC3


Peso Largura
Tipo de trilho Largura Largura
[kg/m] Altura do
dos pés da web H1 H2 D1 D2 L
(RH) cabeçote
(F) (S)
(K)
SAR51 51,51 150 68 127 19 X X X

R50 51,79 152 70,24 132 16 X X X

54E2 (UIC54E) 53,82 161 67 125 16 X X X

54E2KA700 53,82 161 67 125 16 X X X

54E4 54,31 154 67 125 16 X X X

54E5 (54E1AHC) 54,42 159 70,2 140 16 X X

54E3 (S54) 54,57 154 67 125 16 X X X

54E1 (UIC54) 54,77 159 70 140 16 X X

56E1 (BS113A) 56,3 158,75 69,85 140 20 X X

115RE 56,9 168,28 68 139,7 15,88 X X

SAR57 57,38 165 71,12 140 16 X X

60E2 60,03 172 72 150 16,5 X X

60E1 (UIC60) 60,21 172 72 150 16,5 X X

60E1KA700 60,21 172 72 150 16,5 X X

AS60 60,6 170 70 146 16,5 X X

CHN60 (VRC60/S60) 60,64 176 70,8 150 16,5 X X

JIS60 60,73 174 63,62 145 16,5 X X

R65 64,88 180 73 150 18 X X


Baçadeira UniRC3 não padrão dedicada a perfis ferroviários altos
136BHP 67,33 185,74 73,46 152,4 17,46 X X

136RE-8 67,36 185,74 73,78 152,4 17,46 X X

AREA136RE 67,49 185,74 73,77 152,4 17,46 X X

AREA136REIH 67,56 185,74 73,41 152,4 17,46 X X

136RE14 67,66 185,74 73,71 152,4 17,46 X X

AREA141AB 69,88 188,91 74,32 152,4 17,46 X X

TN70 71,16 190,5 70 110 14 X X X

71E2 71,26 172 72 150 25 X X

H = 185,74 está no limite absoluto entre a braçadeira UniRC3 padrão e não padrão. Portanto, é aconselhável unis fora do
padrão.
Outros perfis de trilhos testados:
Dimensões dos trilhos [mm] Configurações preliminares do UniRC3
Peso Largura
Tipo de trilho Largura Largura
[kg/m] Altura do
dos pés da web H1 H2 D1 D2 L
(RH) cabeçot
(F) (S)
e (K)
Braçadeira padrão UniRC3
RIEL65 32,24 112,71 58,74 112,71 12,3 X* X X

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7.2. Ajuste geométrico


O objetivo do ajuste adequado, após a etapa de pré-ajuste, é obter a posição geométrica ideal do sensor com uma
precisão de +1 mm.

7.2.1. Com ferramentas comuns


O ajuste padrão pode ser aplicado com ferramentas básicas como nível de linha, fita métrica, nivelador com bolha de ar,
etc. (apenas peças não metálicas ou isoladas devem ser usadas para evitar um atalho dos trilhos da trilha). Para obter
detalhes, veja a Figura 41.

Corda ou Para o segundo


nivelador trilho

Corda ou
nivelador

Figura 41. Ajuste mecânico da unidade de sensor de roda com ferramentas comuns.

A distância entre a cabeceira do trilho e a superfície do tampo circular no plano vertical de acordo com o valor da Tabela
8 com precisão ± 1 mm ^ Dimensão D.

A distância entre o cabeçote do trilho e o lado externo do sensor de roda no plano horizontal de acordo com o valor de
Tabela 8 com precisão ±1 mm ^ Dimensão H.

Exemplo padrão:
a. Desbloquear os parafusos #6 e #7.
b. Ajuste a dimensão H, de acordo com Tabela 8 e Figura 40.
c. Defina a dimensão D, de acordo com Tabela 8 e Figura 40.
d. Bloquear os parafusos #6 e #7 (porcas e contra parafusos) com torque adequado: de acordo com a Figura 45).

Caso personalizado, ver 7.1.1 e 7.1.2.

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Ponta

Depois de definir a posição correta do sensor de roda, verifique se o sensor não toca no cabeçote do trilho
(por exemplo, verifique se é possível deslizar uma folha de papel nesta lacuna - se não for, as correções
devem ser aplicado).
Para aplicar algumas correções, é necessário abaixar o sensor da roda até que ele não toque no trilho
(compare com Figura 42).
Se não for possível manter as dimensões exigidas D e H dentro das tolerâncias definidas, entre em contato
com o fabricante, pois isso significaria que o perfil do trilho não está dentro dos limites especificados.

~ 1 mm de
intervalo

Figura 42. Lacuna entre o corpo do sensor de roda e o cabeçote do trilho.

Quando o ajuste estiver terminado, é obrigatório apertar e verificar o torque de todas as porcas de acordo com os valores
especificados em Figure 45.

7.2.2. Com ferramentas dedicadas


Este tipo de ajuste requer ferramentas opcionais e dedicadas fornecidas pelo fabricante, como os medidores de forma
FP52 ou SG52, que são projetados para permitir ao usuário ajustar a posição adequada do sensor de forma fácil e rápida.
Ambos os tipos têm as dimensões "HH/DD" gravadas neles. O medidor de forma deve se ajustar ao formato do sensor e
do trilho.

Procedimento de ajuste do sensor de roda com FP52:

a. Desbloquear os parafusos #6 e #7.


b. Definir a dimensão "H" (ajuste aproximado - tabela 8).
c. Coloque o medidor de forma FP52 no topo do sensor e na parte superior do trilho.
d. Ajuste a posição do sensor a fim de minimizar as folgas entre o sensor, o medidor de forma e o trilho:
i. Dimensão "H":
1. O telhado FP52 adjacente ao cabeçote do trilho (duas superfícies adjacentes uma à outra).
2. A parte inferior FP52 adjacente ao topo do sensor (duas superfícies adjacentes uma à outra).
ii. Dimensão "D":
1. O gancho FP52 adjacente ao sensor.
2. A FP52 adjacente ao lado dos trilhos.
e. Bloquear os parafusos #6 e #7 (porcas e contra parafusos) com o torque adequado (seguindo a Figura 45).

Os espaços entre o trilho, o sensor e os medidores de forma devem ser ajustados com precisão de ±1 mm.

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Dim. D -
telhado
Dim. D - inferior
Dim. D - trilho
Dim. D -
gancho

Figura 43. Ajuste mecânico do corpo do sensor de roda com ferramenta dedicada FP52.

A versão simplificada da FP52 com apenas a parte do medidor de forma é chamada SG52 e mostrada na Figura 44. As
seguintes opções estão disponíveis para ajustar corretamente o sensor:

a. uma placa SG52,


b. duas placas SG52 cruzadas para melhor estabilidade,
c. quatro placas SG52 como dois casais.

Um único SG52 é suficiente para ajustar mecanicamente o sensor em relação ao trilho.

Quando o ajuste estiver terminado, é obrigatório apertar todas as porcas de acordo com os valores especificados na
Figura 46.
nota

Pontos de
cruzamento

Figura 44. Ajuste mecânico do corpo do sensor de roda com a ferramenta dedicada SG52.

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7.3. Aperto de porcas e parafusos


Após a montagem e montagem, garantir torques de montagem adequados.

Figura 45. Torques de aperto para braçadeira de trilho UniRC3.

Figura 46. Torques de aperto para braçadeira de trilho UniRC3.

Tabela 11. Torques de aperto para braçadeira de trilho UniRC3.


Parte Nome Tamanho Chave Torque
#10 Porca coberta M10 SW17 25 Nm

#6, #7 Parafuso M10 SW17 35 Nm

#9 Porca M20 SW30 80 Nm

#16 Parafuso M6 HEX5 ~6 Nm

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7.4. Ajuste elétrico


O objetivo desta etapa é ajustar a corrente estática do sensor de roda para o valor nominal. O valor da corrente de saída
nominal de cada cabeçote de detecção (Ihd1 e Ihd2) de um sensor no estado não ativado (corrente estática) é igual a 20
mA +0,5 mA, mas diretamente após o ajuste elétrico, o valor da corrente estática deve ser 20 +0,2 mA .
Os cabeçotes do sensor (HD1 e HD2) funcionam independentemente e não há nenhum requisito para a diferença
específica entre a corrente de saída dos cabeçotes; como consequência, é permitido manter uma diferença dentro de 0,5
mA.

Ponta

O ajuste elétrico é necessário toda vez que a posição mecânica do sensor foi alterada relativamente a um
trilho, por exemplo: instalação, reinstalação, ajuste mecânico de uma posição do sensor.
Ponta
O sensor UniAS não é danificado com polarização invertida dos cabeçotes. Apenas seu modo de operação é
alterado.

O sensor de roda mantém os resultados do ajuste em sua memória. Após uma sequência subsequente de desligar / ligar o
sensor sempre inicia com a configuração de ajuste armazenada.

7.4.1. Com ferramentas comuns


O procedimento de ajuste elétrico começa com a conexão de uma fonte de tensão com polarização reversa de cada
cabeçote. Significa que a alimentação de tensão "+" e "-" tem que ser conectada ao contrário da configuração padrão,
veja a Figura 47. Não importa se a polaridade invertida está conectada simultaneamente a ambos os cabeçotes. Uma
fonte de voltagem (por exemplo, acumulador ou massa) pode ser aplicada para alimentar ambos os cabeçotes
simultaneamente.
Etapas de ajuste:

a. Conecte uma fonte de tensão ao UniAS com polarização padrão.


b. Fios de cabos cruzados (polarização inversa) como se segue:
i. Para cabeçote HD1:
1. Fio 1: (-) potencial,
2. Fio 2: (+) potencial.
ii. Para cabeçote HD2:
1. Fio 3: (-) potencial,
2. Fio 4: (+) potencial.
c. Esperar pelo menos 15 segundos para o ajuste automático do sensor.
d. Restaurar a polarização padrão.
e. Medir o valor da corrente de saída que deve ser 20 +0,2 mA.

Conector
Passo 1

Polarização padrão

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Etapa 2 Conector

Polarização invertida

Etapa 3

15 segundos

Conector
Etapa 4

Polarização padrão

Conector
Etapa 5

Figura 47. Ajuste elétrico do sensor de roda - polaridade da tensão de fonte.

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7.4.2. Com ferramentas dedicadas


Ajuste da corrente estática com o MT52:
a. Conecte os fios do cabo sensor da roda aos conectores MT52 diretamente ou com o uso do adaptador
preparado.
b. Ligue o dispositivo. Pressione o botão verde (I).
c. Iniciar o ajuste do procedimento do sensor pressionando uma vez o botão vermelho "Sintonizar". A polarização
da alimentação de tensão invertida é aplicada durante 15 segundos. Em seguida, uma tensão é comutada para
polarização padrão.
d. Medir o valor da corrente estática.
e. Desligue a fonte de tensão do módulo MT52 - pressione o botão verde (I).
f. Desconecte o sensor de roda do MT52. Agora está pronto para uso.

Figura 48. Ferramenta MT52 conectada ao sensor UniAS[2].

Ponta

Diretamente após o ajuste elétrico, o valor da corrente estática deve ser 20 +0,2 mA. Durante o tempo de
exploração, o valor da corrente estática deve ser 20 +0,5 mA

7.5. Simulação de operação do sensor de roda


A fim de completar o procedimento de ajuste elétrico é necessário um simulador e mudança da observação do valor de
corrente (Ihd1, Ihd2). Para prosseguir com o teste, use um simulador de roda, como um medidor de formato dedicado ou
apenas um objeto de metal semelhante a um flange de roda, por exemplo, uma chave inglesa. O simulador é usado para
simular a presença de uma flange de roda na pista. Se para fins de simulação for aplicado um medidor de forma, seu
colarinho deve ser colocado sobre o trilho sobre o corpo do sensor com o lado metálico virado para baixo (ver Figura 49).

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Ponta
Não tocar a superfície do sensor durante o teste de simulação. A FP52 fornece uma simulação correta sem
tocar no sensor da roda.
Deslize um simulador de roda sobre uma parte superior do corpo do sensor (primeiro acima do HD1 e depois acima do
HD2) a fim de simular a passagem da roda. Espera-se que a corrente quiescente do sensor desça abaixo de 10 mA (a
corrente deve permanecer na faixa de 8,5^10 mA). Nenhuma diminuição no valor atual indica um mau funcionamento do
sensor.

Simulação de passagem de roda acima


do sensor
Trilho Collar

Lado da
UniAs
simulação
(aço)

Figura 49. Simulação de passagem de roda com a ferramenta FP52.

Após a remoção do simulador, o valor atual de cada cabeçote do sensor deve retornar ao seu valor estático (20 ± 0,5 mA).

7.6. Unidade de sensor de roda e sistema externo - teste de comunicação


A conexão ao sistema externo (por exemplo, contador de eixos) deve ser feita conectando o sistema e executando um
teste de comunicação. A conexão elétrica ao sistema externo depende das exigências do sistema externo. Consulte o
fornecedor do sistema em caso de dúvidas.
Executar o teste de simulação, ver capítulo 7.5.
A interface externa do sistema (por exemplo, interface do usuário) deve sinalizar a passagem da roda.

Unidade de sensor de Dispositivos fora da Sistemas externos


roda rota

Figura 50. Unidade de sensor de roda e sistema externo - teste de comunicação

Ponta
Informações detalhadas sobre as condições de sucesso dos testes e a resposta correta do sistema, por
exemplo, à passagem da roda, podem ser encontradas nos manuais externos do sistema.

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8. UNIDADE DE SENSOR DE RODA - CONTEÚDO DA ENTREGA


Os itens da unidade de sensor de roda (WSU) são entregues ao cliente em caixas de papelão. Os itens móveis são
protegidos por dentro com plástico bolha e/ou chips protetores de espuma. Cabos sensores de rodas (WSC) com
comprimento superior a 10 m são entregues em caixas de papelão separadas.

Ponta

Verifique se o conteúdo da caixa está completo e sem nenhum dano.


No caso de qualquer falta ou dano decorrente de embalagem ou transporte inadequado, favor entrar em
contato com o fabricante.

Tabela 12. Opções de pacote de unidades de sensores de rodas.


Braçadeira Sensor de
Sensor Sensor de roda
de sensor roda com Cabo sensor
Recurso autônomo de com cabo de até
de roda braçadeira de roda (WSC)
roda UniAS 10 m
(UniRC3) pré-montada

largura Altura [mm] 75 95 220 220


profundida Depende do
de
Largura [mm] 282 370 400 400 comprimento
altura Profundi do cabo e da
[mm] 168 253 300 300 opção
dade
escolhida de
proteção do
Peso [kg] 1,0 3,5 5,5 6,5 cabo

Cada pacote de sensores UniAS contém:

a. Certificado de qualidade.
b. Guia curto de instalação (similar às últimas páginas deste manual).
c. Sensor de roda.

Cada pacote de braçadeira UniRC3 contém todas as peças, conforme especificado na Tabela 1.

9. NOME E ENDEREÇO DO FABRICANTE


Nome voestalpine Signaling Poland Sp. z o.o.
Endereço ul. Jana z Kolna 26C, 81-859 Sopot, Polônia
Website https://www.voestalpine.com/railway-systems/en/
E-mail SignalingSopot@voestalpine.com
Telefone +48(58)5557711
Fax +48(58)5557733

10. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA


[1] TW-5115-042C-pt MT52 Manual de Funcionamento.
[2] UIC 510-2. Estoque final: rodas e conjuntos de rodas. Condições relativas ao uso de rodas de vários diâmetros.
[3] ERA / ERTMS / 033281 Interfaces entre Controle-Comando e Lado da Via de Sinalização e Outros Subsistemas.

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LISTA DE TABELAS
REGISTRO DE ALTERAÇÃO ____________________________________________________________________ 2
SÍMBOLOS E ÍCONES _________________________________________________________________________ 4
1. INTRODUÇÃO, INFORMAÇÕES SELECIONADAS SOBRE A UNIDADE DE SENSOR DE RODA ________________ 5
1.1. Uso pretendido ______________________________________________________________________ 5
1.2. Princípio do trabalho _________________________________________________________________ 5
1.3. Ambiente mecânico __________________________________________________________________ 6
1.4. Ambiente eletromagnético ____________________________________________________________ 7
2. SENSOR DE RODA, MEDIDAS BÁSICAS ________________________________________________________ 7
3. BRAÇADEIRA DE SENSOR DE RODA ___________________________________________________________ 8
4. CABO SENSOR DE RODA __________________________________________________________________ 10
5. FERRAMENTAS DE INSTALAÇÃO DA UNIDADE DE SENSOR DE RODA _______________________________ 11
5.1. Ferramentas comuns ________________________________________________________________ 12
5.2. Ferramentas dedicadas ______________________________________________________________ 14
6. PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DO SENSOR DE RODA _________________________________________ 15
6.1. Inspeção do local ___________________________________________________________________ 16
6.1.1. Posição do sensor de roda em relação aos trilhos __________________________________ 16
6.1.2. Impacto das vibrações causadas por juntas de trilhos _______________________________ 17
6.1.3. Distância para interruptores ___________________________________________________ 18
6.1.4. Sistemas de trilhos condutores _________________________________________________ 18
6.1.5. Manutenção de trilhos ________________________________________________________ 19
6.1.6. Controle de risco incidental ____________________________________________________ 19
6.2. Observações iniciais _________________________________________________________________ 19
6.2.1. Prosseguindo com arruelas Nord-Lock ___________________________________________ 19
6.2.2. Continuando com fios ________________________________________________________ 20
6.3. Montagem de peças da unidade de sensor de roda ________________________________________ 20
6.3.1. Montagem da braçadeira _____________________________________________________ 20
6.3.2. Montagem de sensor de roda e braçadeira _______________________________________ 21
6.3.3. Preparação do cabo sensor de roda _____________________________________________ 21
6.4. Instalação de unidade de sensor de roda em um trilho _____________________________________ 22
6.4.1. Conexão de cabo para sensor de roda e braçadeira _________________________________ 23
7. Procedimento de ajuste geométrico e elétrico ________________________________________________ 24
7.1. Ajuste geométrico inicial, princípios gerais _______________________________________________ 24
7.1.1. Impacto do ambiente de trabalho do sensor no ajuste mecânico - tamanho do flange da
roda 26
7.1.2. Impacto do ambiente de trabalho do sensor no ajuste mecânico - desgaste do perfil do
trilho 27
7.2. Ajuste geométrico __________________________________________________________________ 31
7.2.1. Com ferramentas comuns _______________________________________________________ 31
7.2.2. Com ferramentas dedicadas ___________________________________________________ 32
7.3. Aperto de porcas e parafusos _________________________________________________________ 34
Após a montagem e montagem, garantir torques de montagem adequados. __________________________ 34
7.4. Ajuste elétrico ______________________________________________________________________ 35
7.4.1. Com ferramentas comuns _______________________________________________________ 35
7.4.2. Com ferramentas dedicadas ___________________________________________________ 37
7.5. Simulação de operação do sensor de roda _______________________________________________ 37
7.6. Unidade de sensor de roda e sistema externo - teste de comunicação _________________________ 38
8. UNIDADE DE SENSOR DE RODA - CONTEÚDO DA ENTREGA ______________________________________ 39
9. NOME E ENDEREÇO DO FABRICANTE ________________________________________________________ 39
10. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ________________________________________________________ 39
LISTA DE TABELAS __________________________________________________________________________ 40
UniAS[2] com UniRC3: Guia Curto de Instalação __________________________________________________ 41

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UniAS[2] com UniRC3: Guia Curto de Instalação


baseado em TC-5120-033-01C-en UniAS [2] Manual de instalação UniRC3
Partes da abraçadeira UniRC3

Parte # Nome do Item Identificador do item Quantidade

1. Perfil I (topo) TC6-3122-414


1
2. Perfil II (inferior) TC6-3122-415
1
3. Base da braçadeira TC6-3122-411 1

4. Bloqueio lug TC6-3122-412 1

5. Haste de rosqueamento TC6-3122-413 1

6. Parafuso DIN933 M10x30 2

7. Parafuso DIN933 M10x20 2

8. Parafuso DIN933 M10x75


2
9. Porca DIN934 M20 1

10. Porca coberta M10 1242210 2

11. Arruela Nordlock NLX10sp


2
12. Arruela Nordlock NLX20
1
13. Arruela Nordlock NL10spss 4
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Processo de instalação
Passo 1: Sensor Etapa 2: Sensor Etapa 3: Montagem
e braçadeira e cabo em um trilho

DESLIZE

Deslize

Aperto
EMPURRE
Ajuste geométrico

D - Profundidade Com

H - Altura

~ 1 mm de
intervalo

Posição
Parafuso #6
Posição
Posição Posição

Parafuso #7

Ajuste elétrico
TENSÃO DE
FIOS
FORNECIMENTO
Cabeçote HD1: Cabeçote HD2:

Fio 1 (A) azul - HD1 (+) Fio 3 (C) preto - HD2 (+) 12+36V DC

Fio 2 (B) marrom - HD1 (-) Fio 4 (D) cinza - HD2 (-)

a. Conecte o sensor de roda ao MT52 com o


conector apropriado.
b. Pressione o botão verde (I).
c. Comece o procedimento de ajuste pressionando
o botão vermelho "sintonizar". O procedimento
de sintonia deve levar cerca de 15 segundos.
d. Após este passo, as correntes de saída do sensor
de roda devem ser iguais a 20 ±0,2 mA.
e. Desligue uma fonte de tensão do módulo MT52.
Desconecte o sensor de roda do MT52. Agora
está pronto para uso.

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