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BAR-3500EC-2200-MC-0001

MEMORIAL DE CALCULO DO ELEVADOR DE CREMALHEIRA


ECC 1300

Revisão Data Descrição Revisor


0 10/05/13 Emissão inicial Danilo
Fabricio Garcia Dias
CREA/RS: 127891
MEMORIAL DE CALCULO

SUMÁRIO:

1- INTRODUÇÃO:

2- DESENHOS DE REFERÊNCIA:

3- NORMAS ADOTADAS:

4- PARÂMETROS DOS MATERIAIS:

5- REQUISITOS E RESTRIÇÕES:

6- CALCULOS E DIMENSIONAMENTO DO ELEVADOR:

6.1-PARAMETROS DE CALCULO DE ACORDO COM AS NORMAS:

6.2-DIMENSIONAMENTO DA BASE DE FIXAÇÃO:

6.3-DIMENSIONAMENTO DA TORRE TRELIÇADA:

6.4-DIMENSIONAMENTO DA ANCORAGEM:

6.5-DIMENSIONAMENTO DO CHASSI:

6.6- DIMENSIONAMENTO DO CARRO DE MOTORIZAÇÃO:

6.7- DIMENSIONAMENTO DA CABINE E COMPONENTES:

7- CONCLUSÃO.

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1- INTRODUÇÃO:

OBJETO:

ELEVADOR DE CREMALHEIRA PARA ELEVAÇÃO DE PESSOAS E CARGA

O Elevador de Cremalheira ECC 1300 é composto pelos seguintes elementos:


- Base de Fixação;
- Torre Treliçada;
- Chassi;
- Carro de motorização;
- Cabine;
- Ancoragem lateral;

OBJETIVO

O presente memorial de cálculo tem por objetivo comprovar a capacidade de


carga e a resistência mecânica dos componentes do Elevador de Cremalheira
ECC 1300.

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2- DOCUMENTOS E DESENHOS DE REFÊRENCIA:

Desenho de Conjunto Geral BAR-3500EC-2200-CG-0001


Desenho de Conjunto da Base de Fixação BAR-3500EC-2200-CBF-0001
Desenho de Conjunto da Coluna Treliçada BAR-3500EC-2200-CMT-0001
Desenho de Conjunto de Chassis BAR-3500EC-2200-CC-0001
Desenho de Conjunto do Carro de Motorização BAR-3500EC-2200-CM-0001
Desenho de Conjunto da Cabine BAR-3500EC-2200-CB-0001
Desenho de Conjunto da Ancoragem Lateral BAR-3500EC-2200-AC-0014
Desenho de Conjunto do Suporte cabo elétrico BAR-3500EC-2200-CE-0015
Desenho de Conjunto da Talha eletrica BAR-3500EC-2200-TE-0016
Laudo Técnico LT-0010.13

3- NORMAS ADOTADAS:

NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da


Construção;
NBR 08880 – Projeto de estruturas de aço e estruturas mistas de aço e
concreto de edifícios;
NBR-8400 – Cálculo de equipamentos para levantamento e
movimentação de cargas.
NBR-6123 – Forças devidas ao vento em edificações
NBR 14762–Dimensionamento de estruturas de aço constituídas por
perfis formados a frio – procedimento;
NBR NM 313– Elevadores de passageiros – Requisitos de
Segurança;
NBR 14712 – Elevadores de Carga.

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4- PARAMETROS DOS MATERIAIS:

4.1 - A Base de Fixação do Elevador de Cremalheira é fabricada em Vigas I de


aço e chapas SAE 1020.
4.2 - A Coluna Treliçada do Elevador de Cremalheira é formada por barras
redondas e Chapas, fabricadas em aço SAE 1020;
4.3 - A Cabine do Elevador de Cremalheira é formada por chapas de aço SAE
1020 no piso e teto. Nas laterais em tubos quadrados de SAE 1020.
4.4 - O conjunto de Ancoragem lateral em perfis dobrados em Chapa de aço SAE
1020;
4.5 - O Conjunto Chassis e Carro de Motorização é formado em Chapa e barras
de aço SAE 1020, engrenagens e eixos em Aço SAE 1045.
4.6 As propriedades dos materiais utilizados constam nas tabelas a seguir:

Tabela 1 - Propriedade do Aço SAE 1020.


PROPRIEDADE VALOR
Modulo de Elasticidade (E) 20.500 Kgf/mm2
Coeficiente de Poisson (v) 0,3
Modulo de Cisalhamento (G) 7888,5 Kgf/mm2
Peso Específico (r) 7.700 Kg/m3
Limite de Escoamento (se) 31,0 Kgf/mm2
Tensão Mínima de Ruptura (sr) 63,0 Kgf/mm2

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Tabela 1 - Propriedade do Aço SAE 1045.


PROPRIEDADE VALOR
Modulo de Elasticidade (E) 20.500 Kgf/mm2
Coeficiente de Poisson (v) 0,3
Modulo de Cisalhamento (G) 7888,5 Kgf/mm2
Peso Específico (r) 7.700 Kg/m3
Limite de Escoamento (se) 31,0 Kgf/mm2
Tensão Mínima de Ruptura (sr) 63,0 Kgf/mm2

5- REQUISITOS E RESTRIÇÕES:

Os requisitos e as restrições dos componentes do E conforme listado na


tabela 6 abaixo:

REQUISITOS E RESTRIÇÕES:
Altura máxima da coluna treliçada (individual) 1483 mm

Altura máxima da coluna Treliçada: 120 m

Número de Cabines 02

Largura máxima interna da Cabine 1300 mm

Comprimento máximo interno da Cabine 2200 mm

Altura máxima interna da Cabine 2000 mm

Velocidade de elevação: 22,5 m/min

Afastamento máximo do elevador ao prédio: 500 mm

Modulo engrenamento Pinhão/Cremalheira: 8

Potência do motor de elevação: 2 x 7,5 KW

Fator de Redução redutor 1 : 28,12

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Capacidade da talha de elevação: 1500 kgf

Tensão de alimentação: 220V/380V 60 Hz

Peso estimado da Base de fixação: 200 kg

Peso estimado máximo da torre treliçada: 10.950 kg

Peso estimado do chassi: 2 x 280 kg

Peso estimado do carro de motorização: 2 x 450 kg

Peso estimado Cabine 2 x 950 kg

Peso estimado da ancoragem: 2 x 70 kg


Peso estimado do conjunto motorização:
(chassis + carro motorização + cabine) 2 x 1680 kg

Capacidade carga máxima Cabine 2 x 1300 Kg

Peso total do elevador na fundação: ~17.100 kg

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– Lay out Básico do Elevador de Cremalheira:

O arranjo básico da montagem do Elevador de Cremalheira é mostrado na


figura abaixo:

Fig. 1

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6- CALCULOS E DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES DO ELEVADOR


DE CREMALHEIRA:

– PARAMETROS DE CALCULO DE ACORDO COM AS NORMAS:

– Classificação da Estrutura de acordo com a NBR 8400:

 Classe de Utilização (Tabela 7 da NBR 8400):


o Classe: C;
o Freqüência de Utilização: Utilização regular em serviço
intensivo;
o Ciclos de Levantamento: 6,3 x 105;
 Classificação da estrutura dos equipamentos (Tabela 8 da NBR
8400):
o Estado de Carga = 2 (Médio);
o Fração mínima, P = 2/3;
 Classe de Funcionamento (Tabela 9 da NBR 8400):
o Classe: V3;
o Tempo médio: 4 <tm ≤ 8;
o Duração teórica: 12.500 h;
 Classificação da Estrutura (Tabela 10 da NBR 8400):
o Grupo: 5;
 Coeficiente de Majoração (Tabela 11 da NBR 8400):
o Mx = 1,12.

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– Solicitações da Estrutura do Elevador de Cremalheira segundo a NBR


8400:
o Peso próprio dos elementos (SG);
o Carga de serviço (SL) quando o equipamento está imóvel:
o Devidas aos movimentos verticais.
o Devidas às cargas exercidas pelo vento.
As solicitações principais são ocasionadas pelo peso próprio dos elementos (SG)
e pela a carga de serviço (SL) quando o equipamento está imóvel. Já a solicitação
devida aos movimentos verticais é originada dos levantamentos bruscos das
cargas de serviço que acarretam oscilações; é aplicado, portanto, no seu cálculo
um coeficiente dinâmico à carga de serviço (ψ);
 Coeficiente Dinâmico (ψ) (Tabela 12 da NBR 8400):
o Velocidade de elevação = 0,40 m/s;
o Ψ = 1,15.
Tabela 7 - Solicitações principais e devidas à carga de serviço do elevador de
Cremalheira. – ANALISE DA BASE E TORRE (ESTRUTURA FIXA)

PESO PRÓPRIO CJ. GERAL (*) SG = 17.100 Kgf


VELOCIDADE DE ELEVAÇÃO VL2 = 0,40 m/s
COEFICIENTE DINÂMICO Ψ = 1,15

(*) Base + torre + Cabine + Chassi + Carro Motorização + Carga. Para 02 cj.

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Tabela 8 - Solicitações principais e devidas à carga de serviço do elevador de


Cremalheira. – ANALISE DA CABINE E CARRO DE MOVIMENTAÇÃO (MOVEL)

PESO PRÓPRIO CJ. CABINE (*) SG = 1.680 Kgf


CARGA DE SERVIÇO SL = 1.300 Kgf
VELOCIDADE DE ELEVAÇÃO VL2 = 0,40 m/s
COEFICIENTE DINÂMICO Ψ = 1,15

(*) Cabine + Chassi + Carro Motorização. Para uma cabine.

– Cargas devido ao vento segundo a NBR 8400:

o Altura em Relação ao Solo = h ≤ 120 m;


o Velocidade do Vento (Limite do Serviço)= VL =20 m/s;
o Pressão Dinâmica = PD = 250 N/m2;
o Velocidade Máxima do Vento (Fora do Serviço)= VLM = 36 m/s;
o Pressão Dinâmica Máxima =PDM= 800 N/m2;
o Coeficiente Aerodinâmico Global =C’ = 1,2 (*);
o Carga devido ao Vento = Fw = 300,0 Kgf.
(*) Para a treliça da torre.

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–Solicitações de calculo conforme NBR 8400:

 Caso I: serviço normal sem vento;


 Caso II: serviço normal com vento limite de serviço.

– Determinação das cargas totais em função do coeficiente de


majoração calculado:

• Caso I: Carga Total (Caso I) = Mx (SG + SLΨ); (a)

• Caso II: Carga Total (Caso II) = Mx (SG + SL Ψ) + Sw; (b)

– Determinação dos coeficientes de segurança do Elevador:

 Para cada caso de cálculo anteriormente definido, devem-se determinar as


tensões admissíveis nos diferentes elementos da estrutura, adotando-se
um coeficiente de segurança em relação às tensões críticas.

 A estrutura do Elevador é analisada levando-se em consideração duas


causas possíveis de falhas, a saber:
o Ultrapassagem do limite de escoamento;
o Ultrapassagem das cargas críticas de flambagem;
o Tabela 7 - Solicitações principais e devidas à carga de serviço do
Elevador de Cremalheira.

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Tabela 9 - Tensão admissível à tração (ou compressão) simples (ABNT NBR


8400)

Caso de solicitação Caso I Caso II


Tensão Admissível
sa se/1,5 se/1,33

– Elementos estruturais verificados nos cálculos:

Tabela 10–Principais elementos do Elevador de Cremalheira analisados no


calculo:

COMPONENTE DA MINIGRUA PERFIL UTILIZADO


ELEMENTOS DO CJ. FIXO
BASE VIGAS PRINCIPAIS I 5” x 18,2 kgf
FUNDAÇÃO CONTRAVENTAMENTOS Barra red. Dn= 1.11/16”
TORRE COLUNAS PRINCIPAIS Barra red. Dn= 1.1/2”
TRELIÇADA CONTRAVENTAMENTOS Barra red. Dn=3/4”
VIGAS PRINCIPAIS Perfil Dobrado #3/16” x 75 x 45 mm
ANCORAGEM
CONTRAVENTAMENTOS Chapa Dobrada #1/8” x 60 x 40mm
ELEMENTOS DO CJ. MÓVEL
BASE FIXAÇÃO Chapa #3/8”
CHASSI
VIGAS PRINCIPAIS Perfil dobrado #3/16” x 180 x 60 x 20mm
CARRO MOT. BASE FIXAÇÃO Chapa #3/8”

PISO Chapa # 3mm

CABINE TETO Chapa # 3mm


FECHAMENTO LATERAL Tubo 20 x 20 x 1,2mm
GUARDA CORPO Tubo red. Dn=34 x 3mm

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– Carregamentos Atuantes no Elevador de Cremalheira (parte fixa):

 Peso próprio do equipamento (SG = 14.500 kgf);


 Máxima carga a ser içada (SL = 2.600 kgf);
 Carga de vento (SW =300,0 Kgf).
Não são considerados em nossos cálculos os seguintes fatores:
 Perda de espessura;
 Trincas;
 Corrosão;
 Deformações plásticas existentes;
 Quaisquer outros tipos de falhas ou imperfeições de fabricação ou de
materiais.
o Caso I: Carga Total (Caso I) = Mx (SG + SL Ψ);
o CT (Caso I) = 1,12 (14.500 + 2600 x 1,15) = 19.588,80 Kgf =
19.588,80 daN
o Caso II: Carga Total (Caso II) = Mx (SG + SL Ψ) + Sw;
 CT (Caso II) = 1,12 (14.500 + 2600x1,15) + 300 = 19.888,8 Kgf =
19.888,8 daN

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– Carregamentos Atuantes no Elevador de Cremalheira (somente a


parte móvel para uma cabine):

 Peso próprio do equipamento (SG = 1.680 kgf);


 Máxima carga a ser içada (SL = 1.300 kgf);
 Carga de vento (SW =300,0 Kgf).

Do mesmo modo não são considerados em nossos cálculos os seguintes fatores:


 Perda de espessura;
 Trincas;
 Corrosão;
 Deformações plásticas existentes;
 Quaisquer outros tipos de falhas ou imperfeições de fabricação ou de
materiais.
o Caso I: Carga Total (Caso I) = Mx (SG + SL Ψ);
o CT (Caso I) = 1,12 (1.680 + 1300 x 1,15) = 3.556 Kgf = 3.556 daN
o Caso II: Carga Total (Caso II) = Mx (SG + SL Ψ) + Sw;
 CT (Caso II) = 1,12 (1.680 + 1300x1,15) + 300 = 3.856 Kgf = 3.856
daN

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– DIMENSIONAMENTO DA BASE DE FIXAÇÃO:


– Verificação da Carga sobre a Fundação:
Considerado o Caso II (com vento) para a fundação deverá ser utilizado um
Fator de Segurança FS=2.
 Sendo CT=19.888.8 Kgf ~ 20.000 Kgf;
 CT’ = FS x CT = 2 x 20.000 kgf = 40.000 kgf = 400 KN;
 A carga é distribuída em 4 pontos sobre a base metálica, onde
CF = CT’/4 = 100 KN e a área de influencia no piso é de
aproximadamente A = 1 m2.
Pressão no piso é OS = CF/A = 100 KN/m2 ou 0,1 Mpa.
 Logo a Resistencia do Solo não deve ser inferior a 0,15 Mpa.

– Verificação da Carga sobre a Base de Fixação:

Fig.2 BAR-3500EC-2200-CBF-0001

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 Confirmação da Viga Principa (ver fig. 2):


o Material: SAE 1020
o I 5” x 3”;
o P = 18,2 kg/m;
o S = 23,2 cm2;
o Jx = 570 cm4;
o W x =89,8 cm3;
o rx = 4,95 cm;

Fig.3
 Verificação da Viga: CASO DE ESTRUTURA FIXA
 Carga total da Estrutura = CT (Caso II) = 20.000 Kgf
 Distribuição CT’=CT/4 = 20.000/4 = 5.000 Kgf
 Vão L= C = 43 cm = 430 mm;
 Momento Fletor máximo:
o Mmax = Px L/4 (1)
o Mmax = 5.000 x 43/4 = 53.750,0 Kgf.cm;
o sa = Mmax / Wx = 53.750 /89,8 = 598,5 Kgf/cm2 (2)
o sr= 4.150 Kgf/cm2;
o sa =sr/ 1,33 (Caso II) = 4.150 /1,33 = 3.120,3 Kgf/cm2;

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o Logo o perfil atende as necessidades.

 Confirmação da Barra Redonda (Ver fig. 3):


o Material: SAE 1020;
o Barra Redonda;
o DN= 42 mm;
o S = 13,85 cm2;
 A barra deverá esta sujeita a tração pela reação do peso sobre a base
de fixação, para manter a estrutura fixa.
o A reação R = CT’/2 = 5.000/2 = 2.500 Kgf; (3)
o sa = R/S = 2.500 / 13,85 = 180 Kgf/cm2;
 Logo o perfil atende as necessidades.

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 6.3 – DIMENSIONAMENTO DA TORRE TRELIÇADA:

Fig.4 BAR-3500EC-2200-CMT-0001

6.3.1 - As vigas principais da coluna são os elementos da mini-grua que estarão


sujeitos a flambagem.

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6.3.2- Verificação da coluna (Principal):

– A torre é modulada para a pior situação é o primeiro modulo sujeito à


soma de todas as cargas.

 Material: SAE 1020;


 Barra DN=1.1/2”;
 P = 8,6 kg/m;
 S = 11,34 cm2;
 Jx = 10,3 cm4;
 Verificação da Coluna:
 Carga total da Estrutura = CT (Caso II) = 20.000 Kgf
 Distribuição CT’=CT/4 = 20.000/4 = 5.000 Kgf
 L = 148,0 cm = 1480 mm;
 E = 2.050.000 Kgf/cm2;
 Pad =CT’ = 5.000 Kgf;
 FS = 5

n2∙E∙JX (4)
Pcr = L2

Pcr = Pad ∙ FS (5)


Pad∙L2
Js = n2∙E
(6)
Logo, Jx = 5,42 cm4

• Logo o perfil atende as necessidades.

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6.4-DIMENSIONAMENTO DA ANCORAGEM:

Fig.5 BAR-3500EC-2200-AC-0014

– Os perfis da ancoragem lateral estarão sujeitos a cargas de tração e


compressão, pois este perfil tem a finalidade de fixar e manter a rigidez e
estabilidade da torre. Na estrutura são montados dois conjuntos de
ancoragem.
 Perfil Principal:
 Material: SAE 1020;
 Chapa dobrada em U: # 3/16” x 75 x 45 mm;
 S = 8,27 cm2;
 Carga total da Estrutura = CT (Caso II) = 20.000 Kgf;
 Distribuição CT’=CT/4 = 20.000/4 = 5.000 Kgf ; (7)
 Pad =CT’ = 5.000 Kgf;
 sa = Pad/S = 5.000 / 8,27 = 604,6 Kgf/cm2;
 Logo o perfil atende as necessidades.

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6.5 – DIMENSIONAMENTO DO CHASSI:

Fig.6 BAR-3500EC-2200-CC-0001

– A estrutura do Chassi sofre a solicitação de tração e


compressão e cisalhamento em seus componentes (Carga de
componente móvel).
 Perfil Principal:
 Material: SAE 1020;
 Chapa dobrada em U reforçado: # 3/16” x 180 x 60 x 20 mm;
 S = 17,05 cm2;
 Carga total da Estrutura = CT (Caso II) = 3.856 Kgf;
 Distribuição CT’=CT/2 = 3.856/2 = 1.928 Kgf usar 2.000 kgf; (8)
 Pad =CT’ = 2000 Kgf;
 sa = Pad/S = 2.000 / 17,05 = 117,3 Kgf/cm2;
 Logo o perfil atende as necessidades.
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– A Chapa de fixação dos moto-freios estão sujeitos a cisalhamento no


parafusos de fixação do flange dos moto-freios.
 Perfil Principal:
 Material: SAE 1020;
 Chapa: e = 3/8”;
 H = 680 mm;
 S1 = H x e = 68 x 0,95 = 64,6 cm2;
 Número de furos na seção de carregamento = Nf = 2;
 Número de furos centrais = Nf2=2;
 Diâmetro furos central = DN=150 mm;
 Diâmetro do furo parafusos=DN= 18 mm;
 S2 = seção furos = 3,42 cm2;
 S3 = seção furo central = 2 x 14,25 cm 2 = 28,5 cm2;
 SL = Seção liquida total = S1 – S2 – S3 = 32,68 cm2;
 Carga total da Estrutura = CT (Caso II) = 3.856 Kgf;
 Distribuição CT’=CT/2 = 3.856/2 = 1.928 Kgf usar 2.000 kgf; (8)
 Pad =CT’ = 2000 Kgf;
 sa = Pad/S = 2.000 / 32,68 = 61,2 Kgf/cm2;
 ss = 0,7 x sa = 0,7 x 61,2 = 42,84 Kgf/cm2;
 Logo o perfil atende as necessidades.

6.6-DIMENSIONAMENTO DO CARRO DE MOTORIZAÇÃO:

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Fig.7 BAR-3500EC-2200-CB-0001

- A Chapa de fixação dos moto-redutores estão sujeitos a


cisalhamento no parafusos de fixação do flange dos redutores.
 Perfil Principal:
 Material: SAE 1020;
 Chapa: e = 3/8”;
 H = 730 mm;
 S1 = H x e = 73 x 0,95 = 69,35 cm2;
 Número de furos na seção de carregamento = Nf = 4;
 Número de furos centrais = Nf2=2;
 Diâmetro furos central = DN=130 mm;
 Diâmetro do furo parafusos=DN= 11 mm;

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 S2 = seção furos = 4,18 cm2;


 S3 = seção furo central = 2 x 12,35 cm2 = 24,7 cm2;
 SL = Seção liquida total = S1 – S2 – S3 = 40,47 cm2;
 Carga total da Estrutura = CT (Caso II) = 3.856 Kgf;
 Distribuição CT’=CT/2 = 3.856/2 = 1.928 Kgf usar 2.000 kgf; (8)
 Pad =CT’ = 2000 Kgf;
 sa = Pad/S = 2.000 / 40,47 = 49,42 Kgf/cm2;
 ss = 0,7 x sa = 0,7 x 49,42 = 34,60 Kgf/cm2;
 Logo o perfil atende as necessidades.

– O dimensionamento do sistema de motorização:

 Velocidade de elevação da cabine = 27,5 m/min;


 Diâmetro primitivo do pinhão = Dp = 112 mm;
 Rendimento teórico conjunto = ht = 0,98;
 CT (Caso I) = 3.000 Kgf;
 Rotação no pinhão = 1700 /28,12 = n = 60,45 rpm
 Potencia necessária do Motor elevação =
o Pel = CT x v / 60 x 75 x ht; (9)
o = 3.000 x 22,5/ 60 x 75 x 0,98 = 15 Cv;
o = 2 x 7,5 Cv;

 Momento torçor do moto redutor:


o Momento torçor necessário = MT = F.r =
o Sendo r = Dp/2 = 112/2 = 56mm = 0.056 m;

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o F’ = F/2 = 3500 /2 = 1.750 Kgf = 17.500 N; (10)


o MT = 17.500 x 0,056 = 980 Nm;
o Momento torço do moto redutor = GD 50/2R = MT = 1116 Nm;
o torque máximo = 1300 Nm;
o potencia máxima = 10cv.

Logo o moto redutor atende as necessidades.

6.7-DIMENSIONAMENTO DA CABINE E COMPONENTES:

6.71 – DIMENSIONAMENTO DO PISO:

FIG. 8 BAR-3500EC-2200-CB-0002

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6.711 – O piso é estruturado em perfis dobrados e chapa de aço:


 Chapa de piso
 Material: SAE 1020;
 Chapa: e = 3mm;
 Vão Apoiado: L1 = 31,5 cm e L2 = 21,7 cm;
 Carga sobre piso = PT= 1300 kgf;
 Área total do piso = A1 = 130 x 220 = 28.600 cm2;
 Área do vão apoiado = A2 = 31,5 x 21,7 = 683,5 cm2;
 sa = PT/A2 = 1.300 / 683,5 = 1,9 Kgf/cm2;
 Logo atende as necessidades.

6.72 – DIMENSIONAMENTO DO TETO:

FIG. 8 BAR-3500EC-2200-CB-0003

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Fabricio Garcia Dias
CREA/RS: 127891
MEMORIAL DE CALCULO

6.721– O teto é estruturado em perfis dobrados e chapa de aço:


 Chapa de piso
 Material: SAE 1020;
 Chapa: e = 3mm;
 Vão Apoiado: L1 = 110 cm e L2 = 36,7 cm;
 Carga sobre piso = PT’= 1300/2 = 650 kgf;
 Considerar 50% da carga;
 Área total do piso = A1 = 130 x 220 = 28.600 cm2;
 Área do vão apoiado = A2 = 110 x 36,7 = 4037 cm2;
 sa = PT/A2 = 650 / 4037 = 0,16 Kgf/cm2;
 Logo atende as necessidades.

6.73 – DIMENSIONAMENTO DAS LATERAIS:


6.731 – Os perfis das laterais são fabricados em tubos quadrados, a carga
analisada sobre tração o mesmo valor vale para as suas emendas soldadas:
 Perfil Principal:
 Material: SAE 1020;
 Tubo quadrado: 20 x 20 x 1,5mm;
 S = 1,12 cm2;
 Carga total da Estrutura = CT (Caso I) = 3.500 Kgf;
 Considerar uma carga de 1050 Kgf sobre as faces das laterais, ou seja
30% do valor da carga nominal (7)
 Pad =CT’ = 1.050 Kgf;
 sa = Pad/S = 1.050 / 1,12 = 937,5 Kgf/cm2;
 Logo o perfil atende as necessidades.

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Fabricio Garcia Dias
CREA/RS: 127891
MEMORIAL DE CALCULO

7. - CONCLUSÃO:
Conforme demonstrado, o elevador de cremalheira apresenta plenas condições
de segurança do ponto de vista de seu dimensionamento estrutural para operação
com cargas máximas iguais a 1300 Kgf, uma vez que não se verificam tensões
superiores às admissíveis nos diversos pontos analisados.

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