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Boletim Técnico da Escola Politécnica da USP

Departamento de Engenharia de Construção Civil

ISSN 0103-9830
BT/PCC/319

IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE LEITURA


AUTOMÁTICA DE MEDIDORES DE INSUMOS
PREDIAIS
Norberto Rozas
Racine Tadeu Araújo Prado

São Paulo – 2002


Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
Departamento de Engenharia de Construção Civil
Boletim Técnico – Série BT/PCC

Diretor: Prof. Dr. Vahan Agopyan


Vice-Diretor: Prof. Dr. Ivan Gilberto Sandoval Falleiros

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Coordenador Técnico
Prof. Dr. Alex Abiko

O Boletim Técnico é uma publicação da Escola Politécnica da USP/ Departamento de Engenharia de


Construção Civil, fruto de pesquisas realizadas por docentes e pesquisadores desta Universidade.

Este texto faz parte da dissertação de mestrado de título “Implantação de Sistemas de Leitura
Automática de Medidores de Insumos Prediais
”, que se encontra à disposição com os autores ou na biblioteca da Engenharia Civil.

FICHA CATALOGRÁFICA

Rozas, Norberto
Implantação de sistemas de leitura automática de medidores
de insumos prediais / N. Rozas, R.T.A. Prado. – São Paulo :
EPUSP, 2002.
p. – (Boletim Técnico da Escola Politécnica da USP,
Departamento de Engenharia de Construção Civil, BT/PCC/319)

1. Telemetria 2. Medidas I. Prado, Racine Tadeu Araújo II.


Universidade de São Paulo. Escola Politécnica. Departamento
de Engenharia de Construção Civil III. Título IV. Série
ISSN 0103-9830 CDU 621.398
53.08
IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE LEITURA AUTOMÁTICA DE
MEDIDORES DE INSUMOS PREDIAIS

Norberto Rozas
Racine T.A. Prado

RESUMO

Sistemas baseados em medição automática, conhecidos como Automatic Meter Reading (AMR), têm
sido amplamente estudados em vários países. O artigo a seguir mostra conceitos e definições dos
sistemas AMR e explica os componentes básicos para o funcionamento de um sistema de telemetria.
Também são apresentados alguns tipos de sistemas de telemetria conforme o meio físico de transmis-
são de dados e conclui-se com os requisitos para a implantação de um sistema desse.

ABSTRACT

Automatic Meter Reading (AMR) systems have been widely studied by researchers all over the
world. This article describes AMR concepts and definitions and explains the basic components for the
telemetry systems functioning. Some examples of telemetry systems are presented according to the
type of communication media. The requirements to develop an AMR system are presented at the end
of this article.

1 INTRODUÇÃO

Insumos prediais são todos os elementos necessários para o funcionamento de um edifício


como um todo. Incluem-se os gastos com água, energia elétrica, gás (ou óleo) combustível,
manutenção de elevadores, produtos de limpeza, dentre outros.

Os insumos prediais refletem a condição de projeto e de manutenção de um edifício. Um


edifício bem planejado é um edifício mais eficiente e, portanto, tende a apresentar baixo
custo de manutenção. Tal custo de manutenção é representado nas contas mensais de
condomínios e nas contais individuais dos demais insumos (energia elétrica e telefone,
por exemplo).
Segundo ATICO1, os principais componentes das taxas de condomínio são as despesas com
pessoal e encargos trabalhistas (52%). A seguir, estão as tarifas públicas, em especial as de
água e energia elétrica (17%).

Por outro lado, COELHO2 verifica que, quando analisados os custos do edifício (excluindo-se
o custo de pessoal), a água, o esgoto e a energia elétrica representam mais de 52% do total.
Acrescente-se a isso a taxa de administração, proporcional à somatória de custos do edifício.
Fica claro o peso destes insumos na conta geral do edifício. Fica claro, também, porque as
administradoras de condomínio não têm interesse em reduzir as despesas condominiais, visto
que recebem sobre os custo do edifícios. Quanto maiores os custos, maiores as taxas de
administração.

Neste artigo, analisaremos os seguintes insumos prediais:


• água;
• energia elétrica;
• gás.

Tais insumos podem ser associados a dois tipos de consumo: consumo individual e consumo
coletivo.

a) consumo individual

Refere-se ao consumo de cada unidade do edifício. Uma unidade do edifício é uma parcela
correspondente a uma fração do condomínio (apartamento, sala comercial, conjunto de salas,
etc.).

Portanto o consumo individual não se refere ao consumo “per capta” dos habitantes ou usuários,
mas ao consumo de cada unidade do condomínio.

b) consumo coletivo

O consumo coletivo de insumos prediais está relacionado com a utilização destes insumos
em áreas comuns a todos os condôminos e visitantes. Como exemplos podemos citar:
- água para lavagem das áreas comuns (portarias, garagens, escadas);
- água destinada aos jardins;
- água para piscinas (quando de uso comum a todos os condôminos);
- água utilizada em equipamentos de ar condicionado central;
- energia elétrica para iluminação de áreas comuns;
- energia elétrica para motores de elevadores e de bombas d’água;
- insumos gerais (água, energia e gás) das unidades funcionais (zelador e/ou síndico).
Assim como o consumo, podemos também caracterizar a medição dos insumos
consumidos, dividindo-a em medição individual ou coletiva:

a) medição coletiva

A medição de insumos prediais é coletiva para consumo coletivo ou para consumo


individual em que não seja possível ou viável a medição individual.

Um exemplo típico de medição coletiva de consumo individual é verificado em


condomínios que rateiam a conta de água geral do edifício em partes iguais a cada
condômino. Ainda que o consumo individual de cada condômino seja singular, todos
pagam a mesma conta, dado que o total de despesas com água é rateado em partes
iguais.

O motivo deste tipo de medição e cobrança é a simplicidade nas instalações hidráulicas


do edifício. Uma vez medido o consumo de água geral para todo o edifício, a água é
distribuída da forma mais simples, sem a necessidade de medição.

O consumo individual de um determinado insumo (água ou eletricidade) medido de forma


global é estimado em diferentes formas de rateio:

a1) Partes iguais. Neste tipo de rateio, todos os condôminos pagam exatamente o
mesmo valor, que é obtido dividindo-se o valor da conta geral do condomínio (enviada
pela concessionária) pelo número de unidades condominiais. Esta é a forma mais simples
e comum de rateio. Falha ao equiparar todos os consumos das unidades do edifício.

a2) Proporcional à área. Aqui o total da conta do condomínio enviado pela concessionária
é dividido entre as unidades em partes proporcionais às suas área privativas. Em um
condomínio em que todas as unidades tenham a mesma área, o sistema de rateio
equipara-se ao do item anterior. Este tipo de rateio considera que o consumo é
proporcional à área do imóvel. Falha neste ponto, pois o consumo de uma unidade nem
sempre é proporcional à sua área.

a3) Proporcional ao número de usuários. Esta é uma aproximação grosseira do


consumo real de uma unidade. Aproxima-se mais em edifícios residenciais, mas não
serve nos demais tipos de edifícios, dado que os equipamentos (hidráulicos e elétricos)
variam conforme o tipo de unidade e não a quantidade de usuários. Além disso, fica
inviável definir o número de usuários de uma unidade devido à sua inconstância.

b) medição individual (ou medição individualizada)

Este tipo de medição tem sido adotada como forma de resolver a questão do consumo
individual de cada unidade, de forma justa e satisfatória a todos os condôminos.

O sistema de medição individual de insumos em unidades de edifícios consiste na


instalação de um ou mais medidores em cada unidade, de modo que seja possível medir
o seu consumo próprio com a finalidade de se emitir contas individuais.2
Dessa forma, o consumo de cada unidade é medido individualmente e apenas o consumo
das áreas comuns é rateado entre os condôminos, adotando-se como critério uma das
formas do item anterior ou, ainda, proporcionalmente ao consumo individual.

2 TIPOS DE SISTEMAS

A seguir, uma breve descrição dos diversos tipos de sistemas de medição e os


diversos tipos de sistemas de leitura dos insumos.

Considerando os três tipos de insumos:


• água
• energia elétrica
• gás combustível
podemos classificar os tipos de sistemas de medição segundo os critérios abaixo:

2.1 Quanto à abrangência:

a) Medição coletiva
Normalmente utilizada para a medição de água dos edifícios residenciais. Existe
apenas um medidor por edifício ou condomínio e o consumo individual é
estimado.

b) Medição individualizada
Normalmente utilizada para a medição de energia elétrica nos edifícios
residenciais. Cada unidade possui um medidor próprio que registra os valores
de consumo específico.

2.2 Quanto à posição relativa dos medidores em medições individualizadas

a) Medição distribuída
Neste tipo de medição, os medidores distribuem-se ao longo do edifício, de
forma a ficarem o mais próximo das unidades de consumo. Ela é encontrada
em alguns edifícios para a medição de gás, em que os medidores se localizam
nos corredores, hall de elevadores ou qualquer área comum próxima às
unidades. Em alguns casos, já se estuda a possibilidade destes medidores
ficarem dentro das unidades consumidoras, desde que possuam dispositivo
para leitura concentrada a distância (ver itens 2.3 e 2.4).

b) Medição concentrada
Este tipo de medição utiliza as chamadas “baterias de medidores”. Ao contrário
da medição distribuída, a idéia aqui é instalar os medidores próximos uns dos
outros, a fim de facilitar a instalação, manutenção e leitura dos mesmos. Pode
ser encontrada na maioria das instalações de medidores de energia elétrica e
em alguns casos de medidores de gás.
Ainda considerando os insumos de água, energia e gás, podemos classificar os sistemas
de leitura segundo os critérios abaixo:

2.3 Quanto à forma de leitura

a) Leitura tradicional
Efetuada através de um leiturista credenciado que lê o valor do consumo no
medidor e o anota em uma planilha. Posteriormente, estes dados são digitados
um a um em um sistema computacional conectado ao sistema de cobrança.

b) Leitura automática
Existem diversas formas ou níveis de automação na leitura de medidores. Em
todas elas é necessário um medidor diferente do tradicional, em que exista
alguma forma de saída de sinal de leitura à distância.

2.4 Quanto à posição relativa dos equipamentos de leitura:


Os equipamentos de leitura não são, necessariamente, os mesmos equipamentos
de medição, já que o dado de medição pode ser transportado para um equipamento
de leitura à distância.

a) Leitura local
Neste caso, a leitura é efetuada no próprio equipamento de medição, seja
ele tradicional ou automático.

b) Leitura concentrada
Neste sistema de leitura, não importa onde estejam os medidores: se concen-
trados ou não. A leitura é concentrada em um único local, fazendo-se do uso de
telemetria, quando necessário.

3 COMPONENTES DO SISTEMA

Os componentes dos sistemas de medição e leitura de insumos prediais variam confor-


me o tipo de medição e conforme o tipo de leitura. A seguir, existe uma descrição de
vários componentes e suas aplicações em sistemas prediais.

3.1 Elementos de hardware

3.1.1 Medidor

a) Medidores de consumo de água (hidrômetros)

Os medidores de consumo de água (hidrômetros) têm grande escala de aplicação em


todas as áreas, tanto em uso residencial e comercial (em larga escala) como em uso
industrial. Eles são compostos basicamente de 5:
• Câmara hidráulica, formada pela carcaça do aparelho, em material usinado e
resistente a pressões da rede hidráulica e às condições de campo. É nesta câmara
que o fluxo d’água aciona a turbina (unijato, multijato ou Woltmann);

• Relojoaria ou circuito eletrônico, responsável pela totalização da vazão (geralmente em


m³). No caso de hidrômetros com relojoaria mecânica, existe apenas a possibilidade de
leitura de consumo acumulado (em m³). Já nos medidores eletrônicos é possível ler,
através de um display em cristal líquido, o consumo acumulado ( m³ ), a vazão instantânea
( L/h ), além das demais facilidades aplicadas a cada caso, como por exemplo data,
hora e status do medidor.

O hidrômetro com saída de sinal aproveita a própria carcaça e os mecanismos do


hidrômetro convencional, com a diferença de possuir um dispositivo de contagem de
pulsos elétricos acoplados ao mecanismo. A contagem desses pulsos utiliza dois tipos
de sensores:

- Reed switch: sensor com um ímã e dois contatos magnéticos de tal forma que se possa
detectar o fluxo reverso de água quando um sensor é magnetizado duas vezes consecu-
tivas, uma devido ao fluxo normal e outra devido à reversão do sentido.

- Optoeletrônico: sensor composto de um emissor de raio infravermelho e dois receptores.


O funcionamento é análogo ao reed switch no caso de se detectar fluxos reversos. A
única diferença é que este sensor possui maior precisão de medição e necessita de
alimentação para o circuito eletrônico do sistema emissor/receptor. Esta alimentação é
feita normalmente com baixas tensões (típ. 5 24 Vcc) e corrente (próx. a 50 mA).

No caso de hidrômetros com saída de sinal pulsado, haverá a necessidade de um


coletor de dados (central de aquisição de sinal de pulso ou concentrador de pulsos ou
concentrador secundário) e, para certos modelos de medidores, de uma fonte de
alimentação que fornecerá energia ao sensor do hidrômetro.

A norma IEC 62053-31 ( 1998-01) Electricity metering equipment (a.c.) – Particular


requirements – Part 31: Pulse output devices for electromechanical and electronic meters
(two wires only) – descreve os requisitos básicos para equipamentos de medição que
geram saídas com sinal pulsado.

Cada fornecedor, que comercializa esse tipo de medidor (hidrômetro com saída de sinal
de pulso), já possui no mercado sistemas de coleta de dados com centrais que armazenam
e acumulam os pulsos gerados pelos hidrômetros, além de fornecerem alimentação aos
hidrômetros e à própria central com baterias internas para backup.

Os hidrômetros eletrônicos são assim denominados por possuírem um circuito eletrônico


na contagem/totalização do fluxo de água. No entanto, tal como nos hidrômetros com
relojoaria, este circuito é montado independente da câmara hidráulica (compartimento
por onde se dá o fluxo de água).

Os hidrômetros eletrônicos têm suas carcaças iguais aos hidrômetros mecânicos (com
ou sem saída de pulso). Esta intercambiabilidade torna fácil a substituição do conjunto
totalizador mecânico por eletrônico, evidentemente para modelos do mesmo fabricante.
Na verdade, não são todos os fabricantes que permitem esta intercambiabilidade.

As variáveis de leitura dos hidrômetros telemedidos são:

• consumo mensal (em m³)


Esta é a variável mais importante e equivale à própria leitura efetuada diretamente no
hidrômetro, quando utilizado o sistema tradicional de leitura.

• consumo diário (em litros ou m³)


Idem ao item anterior, reduzindo-se o intervalo entre leituras.

• vazão (em l/s, l/h ou m³/dia)


Idem ao item anterior, reduzindo-se ainda mais o intervalo de leitura, tornando-o o menor
possível.

• alarme de vazamentos
Pode ser disparado, automaticamente, quando verificado um período relativamente longo
(por ex., três noites consecutivas) de consumo baixo e contínuo de água durante as
madrugadas ou períodos de desocupação da unidade.

b) Medidores de consumo de energia elétrica

Os medidores de energia ativa são usados para a medição de consumo de energia


elétrica de uso residencial, comercial e industrial, de corrente alternada em linha da rede
pública, com circuito de determinação de potência ativa de carga, com entrada de um ou
mais elementos, linha de carga de 120 V, 240 V, 360V ou 480 V, em freqüências de 50
ou 60 Hz, com registrador ciclométrico e mancal de repulsão magnética8.

No caso de medidores de energia com saída de sinal (pulso), a estrutura do medidor


quase não difere dos convencionais. A única diferença se encontra na aplicação de
sensores que irão monitorar a revolução do disco. Neste caso, faz-se o uso de um sensor
optoeletrônico, composto de um emissor e um receptor. A aplicação do sinal a um circuito
eletrônico se dá no momento em que o emissor consegue enviar o raio infravermelho ao
receptor de acordo com a posição do disco através estreita faixa refletiva no disco. Ao
sensibilizar o receptor, este envia um sinal a um circuito eletrônico que, por sua vez,
emite o pulso elétrico para um sistema de aquisição de dados (data logger).

Os medidores eletrônicos de energia incorporam diversos recursos não disponíveis nos


medidores eletromecânicos, tais como: medição de energia ativa e reativa, em diferentes
faixas de horários e tarifas, demanda máxima e acumulada, UFER, DMCR, fator de
potência, data, hora, características e status do equipamento.

Os medidores eletrônicos já disponibilizam saída de dados, não sendo necessárias as


adaptações de sensores como no caso dos eletromecânicos.
Em geral, os medidores eletrônicos têm as mesmas características dimensionais de
seus equivalentes eletromecânicos, com o intuito de facilitar o upgrade ou troca dos
equipamentos. No entanto, verifica-se uma maior robustez nos modelos eletromecânicos,
adaptados às piores situações de campo, resistindo a choques, variações extremas de
temperatura e transporte.

Os medidores eletrônicos apresentam recurso de comunicação de dados, em geral


através de uma interface serial simples (full duplex) por infravermelho ou RS 232. A
utilização do padrão RS485 ou semelhante permite a conexão de vários medidores
(endereçados) numa única rede. No entanto, dos modelos disponíveis atualmente no
mercado, existe predominância de interfaces simples com um dispositivo de leitura (por
ex. coletor de dados) ou com saída pulsada para ser conectada a um centralizador.

As variáveis de controle destes medidores são:

• consumo mensal
Este dado pode ser obtido a partir do mais simples dos medidores de eletricidade. Com
ele, apenas as totalizações são acumuladas e o dado de consumo se faz subtraindo-se
do valor lido o valor anterior.

• consumo diário
Com medidores mais sofisticados, é possível ler os valores diários e comparar os
dados de consumo de energia com outros dias.

•consumo instantâneo (demanda)


Este tipo de leitura permite medir o consumo em dois tipos de horários de tarifação3:
tarifas de ponta (quaisquer 3 horas consecutivas entre 17h e 21h, conforme a
concessionária, de Segunda a Sexta-feira) e tarifas fora-de-ponta (nos demais
horários). Através da informação do consumo instantâneo pode-se, por exemplo,
reavaliar a carga de energia elétrica em uso e transferi-la para outro horário com
tarifa mais econômica.

c) Medidores de consumo de gás

Os medidores de gás de deslocamento positivo do diafragma são basicamente conce-


bidos para instalações residenciais, comerciais e industriais, sendo adequados para a
medição de gás tipo GLP (gás liquefeito de petróleo), natural, manufaturado, butano,
propano e suas misturas com outros gases10.

É um medidor do tipo seco com corpo produzido em alumínio injetado que recebe uma
camada de tinta protetora, o que lhe confere alta resistência mecânica à corrosão e um
baixo peso. É provido internamente de 2 diafragmas sintéticos, formando 4 câmaras
com 2 trilhos e 2 placas de distribuição.

O mostrador é coberto por uma cúpula de policarbonato de alta resistência ao impacto e


imune à ação dos raios ultra-violeta.

Basicamente o princípio de funcionamento deste tipo de medidor não difere em relação


aos diversos modelos e fabricantes existentes no mercado.
Por se tratar de um medidor de deslocamento positivo (de um único sentido de
movimentação), é a própria diferença de pressão causada no fluxo que move os
diafragmas. O movimento dos diafragmas é controlado pelo deslocamento de duas placas
que deslizam sobre os trilhos. Com este movimento, a contagem do volume consumido é
feita através de um contador de roletes numerados, no qual, um determinado número de
movimentos dos diafragmas proporciona o movimento do sistema de integração
acrescendo uma unidade no contador (submúltiplos de m3).

As variáveis de controle destes medidores são:

• consumo mensal
Também na medição de gás esta é a única variável que pode ser lida por medidores
tradicionais. Na verdade lê-se os valores totalizados de m³ de gás. O valor de consumo
obtém-se da diferença entre dois valores de leituras consecutivas.

• consumo diário
Esta informação pode ser útil quando se torna necessária a substituição de cilindros
de gás ou o abastecimento de tanques. Um sistema de leitura de consumo diário
permite o desenvolvimento de uma logística de distribuição de gás, no caso de GLP
ou uma previsão de consumo em determinada área para o gás natural.

• alarme de vazamento
O alarme de vazamento poderá ser acionado no caso de um consumo bastante
pequeno e contínuo em horários de não utilização do gás. Outra forma de detecção
está em averiguar diferenças de leituras entre um medidor geral do edifício e a
somatória dos medidores individuais. Neste caso, deve-se levar em conta, também,
as diferenças de precisão entre os medidores.

O medidor com sinal de saída pulsado é composto, além da estrutura mencionada aci-
ma , de um registrador com saída de pulso de baixa freqüência, que utiliza um sensor do
tipo reed switch ou óptico. A medição remota é feita com o uso de um data logger para a
contagem e armazenamento desses pulsos11.

Os dispositivos eletrônicos de leitura de insumos prediais, sejam eles medidores de


água, energia ou gás, têm algumas características em comum. A principal delas é a
possibilidade de conexão com outros dispositivos, tais como:
concentradores;
coletores de dados (Hand helds);
computadores pessoais (PCs).

A comunicação, neste caso, se dá através de meios que variam conforme a aplicação:


saída de pulso;
sensor infravermelho para comunicação local;
redes de campo (Fieldbus).

Para aplicações em que diversos medidores estão separados por distâncias


relativamente longas (acima de 50m), é conveniente o uso de equipamentos “inteligentes”,
ou seja, hidrômetros endereçados conectados a uma rede de campo (fieldbus), que
enviam seus sinais em intervalos de tempo programáveis a uma central (ou repeater)
conectada a um contador ou microcomputador.

Para aplicações típicas em edifícios, onde existem diversos medidores próximos entre
si, pode-se optar pelo uso de hidrômetros mais simplificados, com saída de sinal pulsado,
conectados a um centralizador endereçado. O centralizador é um dispositivo que recebe
sinais pulsados de vários medidores (uma entrada para cada medidor), armazena a
quantidade de pulsos medida, convertendo-a em unidade de engenharia (energia, volume
ou vazão) e é capaz de transmitir estas informações para outro centralizador, para um
computador ou fazer sua impressão. Pode-se, por exemplo, utilizar um centralizador a
cada um ou dois andares. Os centralizadores, por sua vez, são interligados por um fieldbus
- rede de comunicação em campo, com camadas e protocolos definidos— utilizando-
se de uma rede de par trançado simples e conectados a outro centralizador principal,
localizado, em geral, no pavimento térreo. No entanto, nada impede que os próprios
hidrômetros sejam endereçados e conectados entre si, dispensando o uso de
centralizadores nos pavimentos. Neste caso, são utilizados hidrômetros eletrônicos
endereçados, com protocolo de comunicação em rede de campo e, portanto, mais
complexos e caros.

Figura 1 - Central de Medição de Água e Gás – Fonte:LAO


3.1.2 Concentrador de sinais

Também chamado de concentrador de pulsos ou concentrador secundário, este


componente de hardware é utilizado em conjunto com medidores que tenham saída de
sinal pulsado. A função deste concentrador é identificar qual o medidor lido, coletar os
pulsos enviados pelo medidor, armazenar este valor em memória eletrônica e enviar os
dados devidamente processados, via barramento de campo, a um concentrador principal,
também chamado de concentrador primário)

3.1.3 Concentrador geral

O concentrador geral, também chamado de concentrador principal ou concentrador


primário, tem a função de receber os dados de todos os outros concentradores do edifício.
Além disso, alguns modelos permitem também a conexão direta de hidrômetros.

As outras funções do concentrador geral são:

a) armazenar os dados de leitura de todo o edifício


b) servidor de ponte para comunicação externa, enviando os dados de leitura para uma
central de leitura de vários condomínios
c) servidor de dados para consulta, onde os usuários do sistema buscam os dados de
leitura armazenados, através de um terminal qualquer (computador, handheld ou ramal
telefônico).

3.1.4 Meio físico de comunicação

Responsável pela interligação entre os diversos outros componentes de hardware, o meio


físico utilizado varia conforme o tipo e modelo do equipamento.

De um modo geral, o fio telefônico ou par trançado simples permite a conexão entre os
medidores com saída de sinal e seus respectivos concentradores. Nos casos em que os
medidores necessitam de alimentação de energia ou tenham algum tipo de recurso extra
(como detecção de fraude), torna-se necessário o uso de mais vias no cabo, nunca
excedendo 3 pares nesta aplicação.

Entre concentradores ou medidores eletrônicos microprocessados, o meio físico é um


barramento de campo, que utiliza, na maioria dos casos, um ou dois pares trançados de
fio fino (22 AWG ou 1mm²)

Entre concentradores principais (ou concentradores primários) e a central de


gerenciamento de condomínios- quando for o caso- o meio físico adotado é geralmente
a rede pública de telefonia fixa, dada a facilidade de instalação, o custo relativamente
baixo e a confiabilidade do sistema. Tecnicamente, nada impede que esta comunicação
se dê por ondas de radio-freqüência, telefonia celular ou comunicação via satélite.
3.2 Elementos de software

3.2.1 Software de comunicação interna

Entende-se por comunicação interna aquela existente entre os concentradores


secundários, os concentradores primários e os medidores microprocessados. Enfim, a
toda comunicação digital existente entre equipamentos eletrônicos, de leitura ou
armazenamento, microprocessados no interior do edifício.

O software de comunicação interna é o elo entre o equipamento de leitura (medidor) ou o


coletor de dados e o software de gerenciamento. Existe uma norma que padroniza os
dados de leitura em tabelas. Trata-se da norma IEEE 1377–1997 (ANSI C12.1997) –
Utility Industry End Device Data Tables. No entanto, alguns desenvolvedores de software
não adotam essa norma. Dessa forma, para o desenvolvimento do software de
gerenciamento sempre será necessário conhecer o software de comunicação.

Atualmente, não existe padrão para este tipo de comunicação, o que impossibilita a
interoperabilidade entre equipamentos de diversos fabricantes. O tipo de comunicação
mais comum utiliza alguns itens da norma RS-485. No entanto, isso é insuficiente para
que ocorra integração de equipamentos de mais de um fabricante.

Mesmo com a existência de um protocolo próprio para medidores, o protocolo alemão


M-bus, diferentes fabricantes produzem equipamentos incompatíveis entre si.

As organizações internacionais que congregam especialistas e fabricantes da área de


telemedição, tais como a AMRA (Automatic Meter Reading Association), buscam formas
de padronizar os componentes, mas a situação atual do mercado ainda exige que todos
os equipamentos microprocessados sejam de um mesmo fabricante.

3.2.2 Software de comunicação externa

A comunicação externa é aquela existente entre o edifício e uma central de condomínios


ou diretamente à concessionária do serviço. Trata-se, portanto, de um segundo nível de
comunicação e pode ser acrescentado ao sistema de telemetria do edifício para conectá-
lo diretamente a um sistema de atendimento ao consumidor e cobrança, por exemplo.

Este tipo de comunicação utiliza normalmente a linha telefônica pública, já amplamente


utilizada em outros serviços de comunicação (fax, Internet, etc.). Portanto, o meio de
comunicação usado já está padronizado e diferentes equipamentos se comunicam
utilizando a mesma linha.

3.2.3 Software de gerenciamento

O software de gerenciamento tem a função de acessar um banco de dados - gerado a


partir do software de comunicação - e trabalhar esses dados de forma conveniente, seja
gerando contas, informando o usuário, montando um histórico de consumo ou controlando
funções de acionamento de carga. Conforme a utilização, o software de gerenciamento
deverá ser adequado para executar determinadas funções.

Podemos encontrar o software de gerenciamento no próprio condomínio, quando a


administração do sistema é local ou na central de condomínios, que poderá ser a empresa
concessionária ou sub-contratada.

3.3 Resumo dos Componentes do Sistema para uma Arquitetura Padrão


4 INSTRUMENTAÇÃO

4.1 Sensores

Podemos considerar os medidores como sendo os elementos sensores dos insumos


prediais. Tais medidores variam conforme o tipo de insumo, a classe metrológica, a
precisão e o nível de avanço tecnológico incorporado.

As formas mais simples de medidores não são instumentadas. Os medidores comuns


ou tradicionais apenas armazenam de forma mecânica os valores de totalização do
insumo medido.

Medidores mais recentes incorporam funções bastante úteis para outras finalidades além
do simples dado de consumo mensal, conforme descrito a seguir.

4.1.1 Medidores não instrumentados

A princípio os medidores tradicionais não instrumentados têm a função de apenas indicar


os valores acumulados dos insumos medidos. Em geral, eles possuem um sistema
mecânico de contagem progressiva e o valor consumido é obtido pela diferença de duas
leituras consecutivas.

O procedimento de leitura tradicional, onde existe a figura de um leiturista, pode


representar inúmeras reclamações dos usuários. As mais comuns, verificadas na cidade
de Ohio City, EUA4 e em outras cidades, são:
- diferenças exageradas entre contas consecutivas, muitas vezes por demora no
intervalo entre leituras; às vezes nem existe a leitura e o valor da conta é uma estimativa
de consumo.
- erros de leitura de consumo (o que às vezes também pode ser na digitação dos
dados);
- insegurança no momento em que o usuário tem que abrir as portas de sua casa para
um leiturista.

Também são comuns reclamações dos próprios leituristas quanto às dificuldades de


acesso ao medidor, ora por acessos trancados ou moradores/zeladores ausentes, ora
por cães ou outros empecilhos. As próprias companhias concessionárias de serviço
público, fornecedoras dos insumos prediais de água, energia e gás, vêem nos medidores
tradicionais problemas como a falta de precisão de leitura, a facilidade de fraude e a
susceptibilidade ao erro.

Pelos motivos acima expostos, verifica-se a tendência de uso de sistemas de leitura


tecnologicamente mais avançados. Alguns fabricantes de medidores, antecipando-se à
essa tendência, procuraram produzir medidores convencionais não instrumentados, mas
já preparados para uma possível adaptação que lhes permita enviar algum tipo de sinal
de saída. Dessa forma, alguns medidores já instalados não precisariam ser integralmente
substituídos mas apenas em parte.

Dessa forma, o custo de automatização de leitura fica reduzido e o tempo de instalação


diminui.
4.1.2 Medidores instrumentados

Consideram-se instrumentados os medidores que possuem algum tipo de sinal de saída,


de forma que alguma informação sobre este medidor possa ser lida, armazenada ou
processada em algum outro ponto.

Este tipo de sinal de saída varia conforme o medidor e pode ser:

a) pulso
Esta é a forma mais simples de sinal. Consiste na emissão de um pulso a cada valor
de insumo medido. Por exemplo: 1 pulso por m³ de água medido ou 1 pulso por kWh
de energia elétrica medida. Normalmente existe em medidores mecânicos que
mantêm o mostrador mecânico tradicional. Seu custo é baixo, mas é necessário muito
cuidado para que a contagem dos pulsos enviados não seja interrompida. Caso
contrário, haverá diferenças de contagens entre os valores contabilizados à distância
e os valores totalizados no registrador mecânico do medidor.
Outra vantagem deste tipo de medidor é que ele pode ser acoplado com a maioria
dos concentradores (ou contadores e armazenadores de pulsos), dada a simplicidade
do sinal gerado.

b) digital
Este tipo de sinal de saída é mais específico e mais preciso. Normalmente a saída de
sinal digital é encontrada em medidores eletrônicos que, além da contabilização dos
insumos, também agrega funções extras, como indicação de horário, vazão
instantânea, pico de vazão entre outras.
Os medidores eletrônicos são mais caros que os mecânicos adaptados. No entanto,
além das funções incorporadas descritas acima, a comunicação digital é mais segura
e dispensa o uso de concentradores para a identificação, contagem e armazenamento
dos dados. Isto porque os medidores eletrônicos possuem memória própria e são
identificados por um endereço próprio. Para que os dados não se percam, estes
medidores devem possuir bateria interna, o que demanda manutenção extra.

A escolha do melhor modelo depende do uso a que se destina o medidor. Em um hospital,


por exemplo, onde é importante conhecer o maior número de dados dos sistemas
prediais, um sistema digital pode representar uma grande fonte de informações úteis. Já
em um conjunto de casas populares um estudo de viabilidade econômica tende a
especificar um medidor mais simples.
4.2 Atuadores

Existem basicamente dois tipos de atuadores no sistema: bloqueios e chaveadores de


tarifação. Para que funcionem em conjunto com os medidores, o sistema de comunicação
entre concentradores e centrais de comando precisa funcionar em dois sentidos, o que
se chama de comunicação duplex (half-duplex ou full duplex)
4.2.1 Bloqueios

Os bloqueadores de insumos prediais têm a função de impedir ou liberar o fornecimento


de determinado insumo. Os motivos para que se faça um bloqueio são:

a) segurança
Para o sistema de distribuição de gás combustível, um bloqueador na linha deste
insumo pode interromper o seu fornecimento quando alguma situação de anomalia é
verificada. Vazamentos, incêndio e terremotos são algumas das situações em que a
continuidade do fornecimento de gás pode representar complicações à situação de
perigo.
Outra situação: um vazamento de água em unidade desabitada ou que os usuários
estejam ausentes. O sistema pode, automaticamente bloquear o fornecimento deste
insumo.

b) inadimplência
O bloqueio de fornecimento de insumo quando da inadimplência de pagamento do
usuário é uma prática usual. O custo do corte de fornecimento pode ser reduzido com
o acionamento de bloqueio à distância pela concessionária ou equivalente. Também
fica reduzido o tempo de corte e de religação do fornecimento.

c) racionamento
O bloqueio de insumo também pode ser feito, em conjunto com os medidores, na
definição de um procedimento de racionamento de fornecimento do insumo. Um
exemplo típico seria um reservatório de água para ser dividido em partes iguais para
cada unidade. Quando o consumo de água de uma determinada unidade atingisse a
cota preestabelecida, o atuador bloquearia a passagem deste insumo.
Podemos considerar também alguns aparelhos automáticos hidráulicos como
bloqueadores.

4.2.2 Mudança de tarifação

A escassez de recursos de água e energia e o plano de investimento em reservatórios e


usinas geradoras levaram as autoridades mundiais a adotarem tarifas que provoquem
uma melhor distribuição do uso destes itens ao longo do tempo, evitando picos
exagerados de consumo. Para tanto, têm-se adotadas políticas de multitarifação dos
insumos, com preços maiores nos horários de maior demanda e desconto nos horários
com menor demanda.

Para que sejam medidas as várias faixas de consumo usam-se multiregistradores, ou


seja, equipamentos que medem a energia elétrica em horários diferentes.

No entanto, o tipo de medidor descrito tem horários de ponta e de fora de ponta pré-
programados e rígidos. A possibilidade de mudar a tarifação à distância permite flexibilizar
os horários de ponta conforme as variações da relação de oferta e demanda do recurso
(energia ou água).
5 CONCLUSÃO

Os sistemas de medição automática apresentam inúmeras vantagens às concessionárias


e aos consumidores. Além disso, a escassez de recursos hídricos e energéticos tende a
aumentar o custo destes bens. O desafio da sociedade é racionalizar o uso de energia,
sobretudo nos horários de pico e evitar desperdício de água causado por vazamentos e
fraudes.

Através da instalação de sistemas AMR, as concessionárias de serviços públicos reduzem


seus custos de leitura e manutenção, além de melhorar a qualidade do atendimento a
seus clientes, oferecendo serviços diferenciados.

O desenvolvimento de um programa para instalação de sistema AMR deve considerar


aspectos técnicos e econômicos, incluindo os fatores intangíveis. Além disso, também
deve-se ter ciência dos aspectos normativos de padronização e regulamentação.

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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www.aticoadm.com.br/frame_condominio.htm, Agosto de 1999.

2- COELHO, Adalberto Cavalcanti, 1945- Medição Individualizada de Água em


Apartamentos. Ed. Dos autores, Recife, 1999.

3- CODI- Comitê de Distribuição de Energia Elétrica. Tarifas Horo-Sazonais, Manual


de Orientação ao Consumidor. RJ, 1998

4- ZENTARSKI, Dennis. Ohio City Benefits from AMR Decision. In: WATER/
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5- LAO INDÚSTRIA. Catálogos técnicos de hidrômetros da LAO Indústria - Linha


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água fria - LAO - 08/97;

6- LAO INDÚSTRIA. Catálogos técnicos de hidrômetros da LAO Indústria - Linha


9000 - Hidrômetros multijatos magnéticos - LAO - 02/98;

7- LAO INDÚSTRIA. Catálogos técnicos de hidrômetros da LAO Indústria - Linha


9000 - Hidrômetros e filtros Woltmann - LAO - 05/97;

8- LANDIS & GYR/INEPAR Catálogos técnicos de medidores de energia -


Medidor monofásico de energia ativa, Modelo M-12 LANDIS & GYR Fevereiro/
98;
9- LANDIS & GYR/INEPAR Catálogos técnicos de medidores de energia - – Medidor
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10- LAO INDÚSTRIA. Catálogos técnicos dos medidores de gás da LAO Indústria -
LAO - 08/97;
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BOLETINS TÉCNICOS PUBLICADOS

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Revestimentos Cerâmicos de Fachada. EDMILSON FREITAS CAMPANTE, FERNANDO
HENRIQUE SABBATINI. 12p.
BT/PCC/302 Estudo Experimental Comparativo Entre Resfriamento Evaporativo e Radiativo em Ambiente
Cobertos Com Telhas de Fibrocimento em Região de Clima Quente e Úmido. JOSÉ
ROBERTO DE SOUZA CAVALCANTI, RACINE TADEU ARAÚJO PRADO. 31p.
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Utilizando o Conceito de Desempenho. MAURÍCIO KENJI HINO, SILVIO BURRATINO
MELHADO. 20p.
BT/PCC/304 Recomendações Práticas Para Implementação da Preparação e Coordenação da Execução de
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BT/PCC/305 Metodologia de Posicionamento dos Elementos do Canteiro de Obras Utilizando a Teoria de
Sistema Nebuloso. ANDRÉ WAKAMATSU, LIANG-YEE CHENG. 26p.
BT/PCC/306 Estruturas Organizacionais de Empresas Construtoras de Edifícios. ADRIANO GAMEIRO
VIVANCOS, FRANCISCO FERREIRA CARDOSO. 14p.
BT/PCC/307 Fluxo de Informação no Processo de Projeto em Alvenaria Estrutural. EDUARDO
AUGUSTO M. OHASHI, LUIZ SÉRGIO FRANCO. 22p.
BT/PCC/308 Arbitragem de Valor: Conceitos Para Empreendimentos de Base Imobiliária. FERNANDO
BONTORIM AMATO, ELIANE MONETTI. 12p.
BT/PCC/309 Projeto Singapura da Prefeitura Municipal de São Paulo: O Conjunto Habitacional Zaki
Narchi. PRISCILA MARIA SANTIAGO PEREIRA, ALEX KENYA ABIKO. 22p.
BT/PCC/310 Propriedades e Especificações de Argamassas Industrializadas de Múltiplo Uso. SILVIA M.
S. SELMO. 27p.
BT/PCC/311 Subcontratação: Uma Opção Estratégica para a Produção. AMANDA GEIZA D. BARROS
AGUIAR, ELIANE MONETTI. 12p.
BT/PCC/312 Recomendações para Projeto e Execução de Alvenaria Estrutural Protendida. GUILHERME
ARIS PARSEKIAN, LUIZ SÉRGIO FRANCO. 20p.
BT/PCC/313 Evolução do Uso do Solo Residencial no Centro Expandido do Município de São Paulo.
EUNICE BARBOSA, WITOLD ZMITROWICZ. 12p.
BT/PCC/314 Aplicação de Autômatos Celulares na Propagação de Ondas. RICARDO ALVES DE JESUS,
ALEXANDRE KAWANO. 16p.
BT/PCC/315 Construções Temporárias para o Canteiro de Obras. ALLAN BIRBOJM, UBIRACI
ESPINELLI LEMES DE SOUZA. 20p.
BT/PCC/316 Produtividade da Mão-de-Obra no Assentamento de Revestimento Cerâmico Interno de
Parede. CARLUS FABRICIO LIBRAIS, UBIRACI ESPINELLI LEMES DE SOUZA. 23p.
BT/PCC/317 Análises Subjetivas do Espaço Urbano: Teoria dos Sistemas Nebulosos Aplicada a Sistemas
de Informação Geográfica. CLAUDIA SADECK BURLAMAQUI, CHENG LIANG YEE.
19p.
BT/PCC/318 Evolução Histórica da Utilização do Concreto como Material de Construção. SALOMON
MONY LEVY, PAULO ROBERTO DO LAGO HELENE. 12p.
BT/PCC/319 Implantação de Sistemas de Leitura Automática de Medidores de Insumos Prediais.
NORBERTO ROZAS, RACINE TADEU ARAÚJO PRADO. 19p.
Escola Politécnica da USP - Deptº de Engenharia de Construção Civil
Edifício de Engenharia Civil - Av. Prof. Almeida Prado, Travessa 2
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