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COMPORTAMENTO TÉRMICO DE TELHAS DE CIMENTO

DE ESCÓRIA DE ALTO-FORNO REFORÇADAS COM


FIBRAS CELULÓSICAS RESIDUAIS

R.A. Devito1, H.Savastano Jr.2 , F.A.S.Vecchia3


1
Centro de Recursos Hídricos e Ecologia Aplicada, EESC, USP, São Carlos, Brasil
2
Faculdade de Zootecnia e Eng. de Alimentos, USP, Pirassununga, Brasil
3
Departamento de Hidráulica e Saneamento, EESC, USP, São Carlos, Brasil

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi produzir telhas do tipo “romana” (capa-canal) de escória de alto-
forno (resíduo da produção de aço) e de cimento Portland comum (CP III RS), reforçadas com
rejeito de fibras celulósicas de eucalipto e analisar o comportamento térmico da cobertura.
Para o desenvolvimento deste estudo foi realizada uma análise comparativa do
comportamento térmico do interior de dois protótipos habitacionais idênticos, submetidos às
mesmas variações climáticas. A única variante foi a composição das telhas, à base de cimento
de escória de alto-forno ou de cimento Portland. Os protótipos de 7,5 m2 foram localizados no
Centro de Recursos Hídricos e Ecologia Aplicada (Crhea), da Universidade de São Paulo, em
São Carlos, SP, Brasil, onde as informações do clima local (radiação global, temperatura do
ar, umidade relativa, precipitação, velocidade e direção do vento) e os dados de temperatura
interior dos protótipos foram monitorados. Foi empregada metodologia da zona de conforto e
também foram avaliadas as propriedades físicas e mecânicas das telhas. Os resultados
revelaram a potencialidade de fibrocimentos alternativos, produzidos por meio de técnicas
simples e de baixo consumo de energia, direcionados à autoconstrução urbana e rural de baixo
custo. Trata-se ainda de importante ferramenta para contribuir na conservação do ambiente, à
medida que transforma resíduos sólidos industriais em matérias-primas de componentes
construtivos.

PALAVRAS-CHAVE

Reciclagem, telha, escória de alto-forno, fibras vegetais, resíduos, climatologia,


comportamento térmico.
INTRODUÇÃO

Nas regiões de clima tropical e subtropical, a temperatura e a umidade relativa do ar são


fatores limitantes ao desenvolvimento, à produção e à reprodução dos animais. A
produtividade ótima de uma ave é resultado do alojamento adequado, sem nenhum
desperdício de energia para o ambiente, seja para compensar a perda de calor, seja para
acionar seu sistema de refrigeração, a fim de resistir ao calor ambiental, e minimizar a fração
destinada ao seu ganho de peso (Nããs et al., 1995).

Para Nããs (1989), o desempenho animal (ganho de massa e produção de leite) é conseqüência
do funcionamento do seu sistema homeotermo. O animal torna-se mais saudável e produtivo,
pois, dentro, de uma variação de temperatura denominada zona de conforto ou de
termoneutralidade, ocorre o menor desgaste do animal.

Quanto ao ser humano, o conforto térmico é importante para o seu bem-estar. Este pode ser
visto como “um estado mental que reflete satisfação com o ambiente que envolve a pessoa -
nem quente nem frio” (ASHRAE, 1985). A edificação é um dos fatores responsáveis para que
tal sensação agradável ocorra, pois esta é a ligação entre o ambiente interno e as variações
climáticas externas.

Para Silva (2001), a edificação necessita estar adequada ao sítio onde está localizada, pois o
bem estar térmico está diretamente relacionado, entre outras variáveis, ao projeto apropriado
da edificação, aos materiais construtivos empregados e à localização geográfica. O clima
exterior sofre constantes variações e as construções devem possibilitar a regularização e a
adaptação às condições exteriores, conforme as exigências de conforto.

Segundo Vecchia (1997), o ambiente construído é o conjunto dos envolventes das


edificações: coberturas, paredes, pisos, entre outros elementos e dispositivos. E estes devem
ser considerados instrumentos de controle ambiental entre as condições externas e internas de
uma edificação.

Em particular, a função primordial do telhado é proteger das intempéries e adequar os níveis


de conforto térmico, acústico e visual (Lee, 2000). Em uma edificação, a cobertura é a parte
mais exposta às condições climáticas externas, ou seja, onde se dá a entrada da energia
térmica e, portanto, seu desempenho tem grande importância na determinação do conforto
térmico (Carvalho Filho & Savastano Jr., 1985).

A utilização de fibras vegetais na produção de telhas de fibrocimento confere isolamento


termo-acústico aceitável (Agopyan & Savastano Jr., 1997), em especial pela baixa massa
específica aparente do compósito. Além disso, o cimento de escória de alto-forno, ao se
carbonatar, apresenta coloração cinza clara, sendo favorável à reflexão do calor (Cunha et al.,
2001).

Este trabalho tem como meta determinar o comportamento térmico da telha de cimento de
escória de alto-forno reforçada com polpa celulósica em substituição ao uso do cimento
Portland (de custo elevado) e da fibra de amianto (prejudicial à saúde humana).
PRODUÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DAS TELHAS ALTERNATIVAS

As telhas produzidas neste estudo possuem formato semelhante à telha cerâmica comercial
tipo romana “capa canal”, com aproximadamente 50 cm de comprimento, 25 cm de largura e
9 mm de espessura. Foram empregadas matérias-primas alternativas, consideradas resíduos
industriais: um cimento composto de 88% de escória básica de alto-forno moída, ativada com
2% de cal hidratada CH-I e 10% de gipsita. Essa matriz foi reforçada com 5% de polpa de
celulose de eucalipto (Eucalytus grandis). A relação água-aglomerante foi igual a 0,5 com uso
de 2% de aditivo superplastificante (porcentagens em relação à massa de aglomerante).

A escória de alto-forno, proveniente da Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST), Brasil, foi


preparada em um moinho de cargas metálicas esféricas até atingir a finura “Blaine” de
aproximadamente 800 m2/kg (vide norma brasileira NBR7224). Esse cimento alternativo foi
estudado previamente por Agopyan & John (1994), Agopyan (1991), Devito et al. (2000) e
Devito & Savastano Jr. (2000).

Para efeito comparativo das telhas, também foi produzida uma série com 95% de cimento
Portland CP III RS, 5% de sílica ativa, relação água-aglomerante de 0,50 com uso de 3% de
aditivo superplastificante, reforçado com 5% de polpa de celulose de eucalipto, conforme
Tabela 1.

A polpa de celulose residual de eucalipto oriunda da Aracruz Celulose, ES, Brasil, foi
submetida à dispersão com o uso de um liqüidificador de alta rotação (concentração de 5,6 g
de fibra por litro de água), drenada por simples filtragem, particulada com o uso de uma
batedeira laboratorial e mantida hermeticamente fechada em ambiente refrigerado, até o uso.
Destaca-se a vantagem da fibra se encontrar em forma de polpa, a qual necessita apenas
desintegração em água fria (baixo consumo de energia de processamento), por ser de fácil
homogeneização na matriz de cimento e apresentar grande disponibilidade e custo reduzido.

A caracterização das matérias-primas utilizadas no presente trabalho está disponível em


Devito et al. (2002).

TABELA 1. FORMULAÇÕES DAS TELHAS (% EM MASSA)


Série Cimento Escória Cal Gipsita Sílica Relação Aditivo
CP III de CH1 ativa água- super-
RS alto-forno aglomerante plastificante
s1 0,95 0,05 0,5 3%
s2 0,88 0,02 0,1 0,5 2%

Os insumos para fabricação de cada série de 25 telhas foram homogeneizados em uma


betoneira de movimento planetário e eixo vertical. Para otimizar a mistura, foi determinada
uma ordem de adição das matérias-primas:

1- O cimento, com betoneira ligada em baixa velocidade, por um minuto.


2- A água aditivada com superplastificante, por um período de dois minutos, com betoneira
em baixa velocidade.
3- A fibra por mais três minutos, porém com betoneira na velocidade alta.
Tomando como referência a metodologia de produção adotada pela empresa Parry Associates,
Reino Unido, conforme detalhado em Gram & Gut (1994), foi utilizado um equipamento que
consiste na adaptação de um quadro metálico em uma mesa vibratória de superfície plana
(Figura 1).

Para moldagem das telhas, a argamassa é colocada sobre um filme plástico e é adensada por
vibração a 2200 rpm por 2 minutos, adquirindo a forma de placa retangular, com uma
saliência em uma das extremidades. Posteriormente, é inserido um furo, para servir de
amarração das peças, caso deseje-se fixá-las no ripamento com um arame. A seguir, o quadro
é levantado e a placa recém-moldada segue sobre o filme plástico, para a fôrma de formato da
telha. Após 24 h, as telhas são desformadas e os filmes plásticos retirados, sendo
encaminhadas para cura imersa em água saturada de cal por 14 dias. Após 28 dias foram
realizados os ensaios laboratoriais (Figura 2).

FIGURA 1. MOLDAGEM DA TELHA FIGURA 2. ENSAIO DE FLEXÃO

As telhas apresentaram propriedades físicas e mecânicas aceitáveis aos 28 dias, conforme


Tabela 2, exceto a absorção de água, que ultrapassou o limite de 37% proposto pela norma
brasileira para telhas onduladas de fibrocimento NBR 758. Apesar disso, as telhas tiveram
bom desempenho no ensaio de permeabilidade. Após 24 h sob a atuação de coluna d’água de
250 mm sobre a face superior da telha, a superfície oposta não apresentou qualquer sinal de
umidade.

TABELA 2. PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS DAS TELHAS


Série Índice de Empe- Permea- Absorção Massa Vazios Força de Energia Espes-
consistência namento bilidade de água específica permeáveis ruptura específica sura
3
(mm) (mm) (% em massa) (g/cm ) (% em vol.) na flexão (N) (kJ/m2) (mm)
s1 234,0 (3,7) 0,97 (0,95) Nada 40,62 (6,74) 1,23 (0,05) 49,65 (6,47) 837 (83,56) 1,11 (0,21) 9,38
s2 215,7 (3,8) 0,84 (0,75) Nada 43,68 (3,08) 1,23 (0,06) 53,50 (2,21) 1008 (125,8) 1,53 (0,38) 9,86
Obs.: valores entre parêntesis indicam o desvio padrão dos resultados

Ao se analisarem as propriedades físicas e mecânicas, a facilidade de moldagem e o aspecto


visual da superfície superior da telha, foi possível determinar a melhor composição: a série s2.
As telhas de cimento de escória de alto-forno alcançaram resultados considerados satisfatórios
aos 28 dias: resistência à tração na flexão igual a 1008 N, tenacidade de 1,53 kJ/m2 e
permeabilidade baixa. A alta absorção de água nas primeiras idades pode ser justificada pelas
reações químicas de hidratação mais lentas da escória de alto-forno, o que resultou em maior
porosidade do compósito.

ESTUDO DO DESEMPENHO TÉRMICO

O experimento foi realizado em Itirapina, Estado de São Paulo, Brasil, na bacia hidrográfica
do Ribeirão do Lobo. A região apresenta coordenadas geográficas: 22º01’22” de latitude sul e
48º57’38”de longitude oeste, e altitude na cota de 733 m. O estudo aconteceu na área da
Estação Climatológica do Centro de Recursos Hídricos e Ecologia Aplicada (Crhea), que faz
parte do Departamento de Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos da
Universidade de São Paulo.

Por meio da estação meteorológica automática CR10X (Campbell Scientific Inc.), foram
monitorados dados climáticos externos tais como: temperatura e umidade relativa do ar,
pressão atmosférica, radiação solar, velocidade dos ventos e precipitação.

Para estudo do conforto térmico do ambiente construído, foram instalados sensores


(termopares) no interior dos dois protótipos habitacionais (Figuras 3 e 4), conectados a um
equipamento de aquisição e armazenamento (datalogger AM416, 32 canais) acoplado à
estação meteorológica. Foram monitorados os seguintes parâmetros climáticos: temperaturas
da superfície inferior do teto (tsi) e temperatura de bulbo seco (tbs) à altura de dois metros do
chão, por meio de termopares tipo T (cobre constantan), conectados ao datalogger e ao
sistema multiplexador AM416.

O estudo de caso ocorreu durante o período de quatro a nove de maio de 2002.

FIGURA 3. ESQUEMA DO PROTÓTIPO (VISTA EM PLANTA SEM ESCALA, MEDIDAS EM CM)


FIGURA 4. PROTÓTIPO HABITACIONAL PARA ENSAIO DE COMPORTAMENTO TÉRMICO

O clima da bacia hidrográfica do Ribeirão do Lobo foi classificado segundo a caracterização


Clássica, como do tipo Cwb, isto é, subtropical mesotérmico com verão úmido e inverno seco.
Ocorrem algumas influências de frentes frias vindas do sul, principalmente no inverno e no
outono. A pluviosidade média anual é de 1200 a 1300 mm, sendo o período de outubro a
março o de maior precipitação, e o período de abril a setembro o de menor precipitação. A
temperatura média do mês mais quente é inferior a 22oC, e a temperatura média do inverno é
inferior a 18oC. A amplitude térmica diária é grande, com aumento da temperatura durante o
dia, e diminuição no período noturno (Tundisi, 1986).

Chamixaes (1991) estudou a radiação solar média na bacia do Lobo, que variou de 306,36 a
539,64 cal*cm-2*dia-1 no período de junho e dezembro de 1988 respectivamente. Os valores
de radiação solar registrados diariamente no verão eram mais elevados do que os valores
registrados no inverno.

A velocidade do vento é maior na região entre setembro e novembro, com velocidades de 10 a


12 km/h. O mais freqüente é o vento sul, que provoca a homogeneização da água da represa
(Calijuri, 1988).

ANÁLISE DOS RESULTADOS

Apresentam-se os dados climatológicos (Tabela 3) e o gráfico da temperatura dos sistemas de


cobertura (Figura 5), com o intuito de interpretar a situação climática local nos dias
monitorados.
TABELA 3. DADOS CLIMATOLÓGICOS MÉDIOS DA ESTAÇÃO DO CRHEA NO PERÍODO DE 4 A 9 DE
MAIO DE 2002
Temperatura do ar (ºC) Veloc. vento Radiação Umidade Chuva
Solar
Dia Max. Min. 9h 15 h 21 h Média 2 m (m/s) (W/m2) relativa (%) (mm)
4 25,8 15,3 19,6 26,0 20,0 21,34 2,28 162,37 71,2 3,3
5 28,4 17,2 19,0 27,0 21,0 22,52 2,19 284,42 64,2 0,0
6 28,4 16,5 19,3 27,5 18,2 21,98 2,24 236,27 65,2 0,7
7 27,9 14,0 20,2 26,5 18,3 21,38 2,51 287,78 64,2 0,3
8 29,2 15,0 17,8 25,5 20,0 21,50 2,76 260,91 64,2 0,0
9 25,0 14,8 19,0 24,0 18,0 20,16 2,44 164,61 70,4 0,0

A Tabela 3 demonstra o período de transição de outono-inverno. A maior radiação solar foi


identificada no dia sete e, por esta razão, este dia foi escolhido para o estudo do conforto
térmico das telhas de cimento de escória de alto-forno e de cimento Portland. No dia sete, a
amplitude térmica manteve-se na faixa de 14ºC, os valores de umidade relativa atingiram a
faixa de 64% e a temperatura máxima do ar foi de 27,9ºC.

40
38
36,34
36
34
32
30,09
29,27
Temperatura (ºC)

30
28
27,41
26
24
22
20
18,38
18
18,23 18,04
16
17,02
14
4 4 4 4 4 4 5 5 5 5 5 6 6 6 6 6 7 7 7 7 7 7 8 8 8 8 8 9 9 9 9
Dias
tbs = temperatura de bulbo seco
tsi = temperatura superficial interna Escória tbs (2m) Escória tsi Cimento tbs (2m) Cimento tsi

FIGURA 5. DESEMPENHO TÉRMICO DOS SISTEMAS DE COBERTURA, NO PERÍODO DE QUATRO A


NOVE DE MAIO DE 2002

Na Figura 5, observa-se que a máxima temperatura superficial (tsi) foi de 36,34ºC no sistema
de cobertura com telhas de cimento Portland, e de 29,27ºC no sistema com telhas de cimento
de escória de alto-forno. A diferença entre temperaturas de superfície foi de aproximadamente
7ºC.

Com relação à temperatura de bulbo seco (tbs), constatou-se que os dois sistemas de cobertura
estavam dentro da faixa de conforto térmico proposta por Givoni (1992) entre os limites de
18ºC a 29ºC. De acordo com a metodologia utilizada por Vecchia (1997), isso pode ser
explicado pelo fato de ambas as telhas serem do mesmo tipo (romana) e reforçadas com a
mesma polpa de celulose de eucalipto. A única diferença entre elas é o tipo de matriz
utilizada: cimento Portland ou cimento de escória de alto–forno. A telha de cimento de
escória apresenta coloração mais clara (fenômeno de carbonatação superficial), em relação à
de cimento Portland, o que a torna mais favorável à reflexão da radiação. Além disso, o
compósito com matriz de escória apresentou maior porosidade permeável (Tabela 2). Esses
fatos podem explicar parcialmente as diferenças entre os valores de tsi dos dois sistemas.

COMENTÁRIOS FINAIS

O componente de cobertura em desenvolvimento apresenta real potencialidade, como também


a formulação utilizada em sua fabricação. O compósito à base de cimento de escória básica de
alto-forno reforçado com fibras de eucalipto mostrou desempenho físico e mecânico
comparáveis ao correspondente com cimento Portland. O protótipo coberto com telhas de
cimento de escória de alto-forno apresentou temperaturas mais baixas, o que pode ser
entendido em parte pela cor mais clara e pela maior porosidade dessas telhas à base de
cimento sem clínquer reforçadas com polpas celulósicas residuais.

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem a colaboração de Leandro da Cunha, do Laboratório de Construções


Rurais e Ambiência do ZAZ, FZEA, USP Pirassununga, nas atividades laboratoriais. Os
autores agradecem o apoio recebido da Capes (Programa Procad), do Finep-Habitare e da
Caixa Econômica Federal, Brasil, bem como do CNPq (bolsa de produtividade em pesquisa
do segundo autor).

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