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Efeito da substituição de agregados naturais por perlita expandida em

argamassas autoadensáveis.
Effect of replacing natural aggregates with expanded perlite in self-compacting mortars.

Leyla Rodrigues Pessoa (1); Ana Mayara Silva Negreiros (2); Eliaquim Rodrigues Pereira (3)
Marcos Alyssandro Soares dos Anjos (4).

(1) Graduanda em Bacharelado em Engenharia Civil, Instituto Federal De Ciência e Tecnologia Da Paraiba
(2) Graduanda em Bacharelado em Engenharia Civil, Instituto Federal De Ciência e Tecnologia Da Paraiba
(3) Graduando em Bacharelado em Engenharia Civil, Instituto Federal De Ciência e Tecnologia Da Paraiba
(4) Professor Doutor, Departamento de Ciência e Engenharia de Materiais

(1) João Pessoa – PB, Jaguaribe, Rua Prefeito Osvaldo Pessoa, n° 150, apto 104,
leylapessoa01@gmail.com, +55 83 996151686
Resumo
A construção civil é responsável por grande impacto ambiental, seja no processo produtivo dos materiais de
construção como os oriundos do uso de cimento Portland, responsável por cerca de 7% de todo o CO 2 emitido
no planeta, pelo elevado consumo de materiais não renováveis e cada vez mais escassos nos grandes centros
urbanos, como areia lavada de rio e pedra britada. Estima-se que 70% do consumo de energia de um edifício
ocorre durante o uso em processos de refrigeração, aquecimento e iluminação, o que contribui para a baixa
eficiência energéticas das edificações. Os concretos de peso normal (2400 kg/m³) apresentam condutividade
térmica da ordem de 1,3 a 1,5 W/m.K, entretanto é possível proporcionar mais eficiência quanto ao isolamento
de estruturas de concreto reduzindo essa condutividade a menos da metade através do uso de concreto leves.
Desta forma, pode-se obter materiais de construção com melhor comportamento térmico e ainda com
desempenho estrutural satisfatório. O presente trabalho analisa a viabilidade de se obter concretos
autoadensáveis leves (CAAL) a partir do uso de perlita expandida em sua composição, para tanto substitui-
se os agregados de um CAA em percentuais de 25% a 100% em frações volumétricas. Estas composições
foram testadas no estado fresco em ensaios de mini-flow. No estado endurecido foram determinadas
resistência à compressão, massa específica e índices de vazios. Os resultados demonstram que há uma
tendencia de redução na resistência à compressão com o aumento do percentual de perlita utilizado.

Palavra-Chave: Perlita expandida, argamassa, concretos autoadensáveis, concretos leves.


Abstract
Civil construction is responsible for a great environmental impact, whether in the production process of building
materials or from the use of Portland cement, responsible for about 7% of all CO2 emitted on the planet, due
to the high consumption of non-renewable materials and each increasingly scarce in large urban centers, such
as washed river sand and crushed stone. Another villain of energy efficiency in buildings is the use of buildings,
it is estimated that 70% of a building's energy consumption occurs during use in cooling, heating and lighting
processes. Normal weight concretes (2400 kg/m³) present thermal conductivity of the order of 1.3 to 1.5 W/mK,
however, it is possible to provide more efficiency in terms of the insulation of concrete structures by reducing
this conductivity to less than half through use of lightweight concrete. In this way, building materials with better
thermal behavior and satisfactory structural performance can be obtained. The present work analyzes the
feasibility of obtaining lightweight self-compacting concrete (SALC) from the use of expanded perlite in its
composition, for which the aggregates of a SCC are replaced in percentages from 25% to 100% in volumetric
fractions. These compositions were tested fresh in mini-flow assays. In the hardened state, compressive
strength, specific mass and void ratios were determined. The results demonstrate that there is a tendency for
the compressive strength to decrease with the increase in the percentage of pearlite used.

Key-words: Expanded perlite, mortar, self-compacting concrete, lightweight concrete.

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1 Introdução

Segundo o World Business Council for Sustainable Development (WORLD BUSINESS


COUNCIL FOR SUSTAINABLE DEVELOPMENT, 2009) os edifícios são responsáveis por
40% do consumo de energia global. Em torno de 70% do consumo de energia de um edifício
ocorre durante o uso em processos de refrigeração, aquecimento e iluminação, e 25% das
emissões de gases de efeito estufa são gerados durante os diversos processos envolvidos
na construção civil (LI et al., 2019; WU et al., 2017). Sendo que o processo de refrigeração
dos edifícios é um dos principais responsáveis pela baixa eficiência energética em países
tropicais e outras regiões temperadas no verão (WU et al., 2017).
Os concretos de peso normal (2400 kg/m³) apresentam condutividade térmica da ordem de
1,3 a 1,5 W/m.K, em contrapartida demonstra-se que é possível obter concretos com
densidades entre 1421 a 1744 kg/m³ com resistências entre 12 e 26 MPa e condutividade
térmica da ordem de 0,338 a 0,510 W/m.K, utilizando agregados leves com densidades
entre 0,89 a 1,50 (ALI et al., 2018).
O concreto autoadensável leve estrutural tem sido foco de diversas pesquisas, pois aliam
a praticidade do concreto autoadensável que não necessita de vibração, reduz mão-de-
obra operacional e minimiza ruídos, aliados ao menor peso específico do concreto leve que
reduz a carga nas fundações e pode contribuir com o conforto térmico das edificações e
ainda minimizar os efeitos da extração de areias dos rios, minimizando o assoreamento e
a degradação. Entretanto o único agregado leve utilizado para produção de concretos
estruturais é produzido apenas na região sudeste, dificultando a disseminação do uso
desse tipo de concreto.
Neste sentido, o presente projeto visa avaliar a possibilidade do uso de agregado leve de
perlita produzida na cidade de Campina Grande para produção de concreto autoadensável
leve, esse agregado leve de Perlita no Brasil é utilizado na agricultura, mas algumas
pesquisas internacionais (ELRAHMAN; CHUNG; STEPHAN, 2019; SENGUL et al., 2011;
TOPÇU; IŞIKDAǦ, 2008) têm sido realizadas para a produção de concretos leves
estruturais, portanto espera-se avaliar a viabilidade do uso do agregado de perlita regional
para a produção de concretos estruturais e não estruturais fomentado assim os arranjos
produtivos locais.
A busca pela sustentabilidade, eficiência energética, conforto térmico e acústico das
edificações tem se tornado cada vez mais presente, através de publicações científicas,
técnicas e normativas. No Brasil, a NBR 15575 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS, 2013) trata de procedimento de avaliação do desempenho de sistemas
construtivos, apresentando níveis de desempenho estrutural, térmico e acústico de
edificações habitacionais, tendo sido um marco importante para as construções
habitacionais mais adequadas ao uso. No entanto, muitas vezes os requisitos mínimos de
eficiência térmica e acústica e até estrutural não são atingidos.
A sustentabilidade na construção civil vem sendo cada vez mais pesquisada, pois o
crescimento insustentável das grandes cidades tem levado a poluição ambiental,
acarretando o esgotamento de recursos naturais como energia, água e recursos minerais.
A grande e complexa cadeia produtiva da indústria da construção é responsável por
consumir mais matérias-primas (cerca de 3000 Mt/ano) do que qualquer outra atividade
econômica, o que pode resultar no esgotamento gradual da areia natural e rocha britada,
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justificando a pesquisa e o desenvolvimento de materiais de construção mais sustentáveis
(PACHECO-TORGAL, 2017; TING et al., 2019). O concreto é o principal material estrutural
das construções, com produção estimada em 26,8 bilhões de toneladas por ano, o que faz
que tenha papel importante para a sustentabilidade das construções (SENARATNE et al.,
2016).
Na última década tem se intensificado, no Brasil, o uso de soluções em paredes de concreto
pré-moldadas e moldadas in loco, este sistema construtivo foi responsável por 52% das
unidades construídas em 2015 (SANTOS, 2016), principalmente na construção de
habitações para o programa minha casa minha vida, entretanto são relatadas diversas
patologias nessas construções nos últimos anos em todas as regiões do país (MESOMO,
2018; OLIVEIRA, 2019). Estas patologias estão muitas vezes relacionadas ao
desconhecimento do produto empregado, normalmente concretos autoadensáveis ou
concretos muito fluidos aplicados de forma errada sem vibração. O emprego inadequado
destes concretos gera fissurações e retrações excessivas, nichos de concretagem, baixa
qualidade de acabamento, e resistência insuficiente, o que ocasionou descrença e críticas
ao sistema construtivo.
Entretanto destaca-se que o sistema construtivo em paredes de concreto é utilizado em
todo o mundo com sucesso devido à alta produtividade, as patologias descritas
anteriormente podem ser evitadas com a adequada especificação de concretos
autoadensáveis com consumo de cimento controlado, e que atendam as especificações de
durabilidade previstas no ambiente em que estão inseridos.
Recentes estudos avaliaram concretos leves com agregados comerciais para o
melhoramento do comportamento térmico e a eficiência energética das edificações (ASIM
et al., 2020; REAL et al., 2016; USTAOGLU et al., 2020; ZHOU; BROOKS, 2019), outros
estudos analisaram o comportamento mecânico, redução de retração e comportamento
térmico de concreto leves reforçados por fibras (BARNAT-HUNEK et al., 2018; GRABOIS;
CORDEIRO; TOLEDO FILHO, 2016). Nestes estudos verificou-se o melhor comportamento
térmico dos concretos, entretanto apenas o um trabalho utilizou perlita (BARNAT-HUNEK
et al., 2018), o que demostra o potencial do projeto quanto a inovação do ponto de vista
nacional.
Desta forma, o presente trabalho visa contribuir, de forma inicial, no desenvolvimento de
novas soluções em concretos sustentáveis leves para uso em paredes de concreto de
habitações de casas, edifícios e conjuntos habitacionais, utilizando materiais e tecnologias
locais, promovendo o conhecimento de materiais inovadores permitindo em seguida a
disseminação da solução com a indústria local.

2 Metodologia
2.1 Materiais

A perlita expandida utilizada no presente estudo foi produzida na cidade de Campina


Grande, situada no estado da Paraíba. A perlita é composta por cerca de 70 a 75% de SiO2
e entre 12 a 16% de Al2O3. (TOPÇU; IŞIKDAǦ, 2007b). Foram utilizados o cimento Portland
CP V ARI (equivalente ao OPC tipo III ASTM C 150 e CEM I – EM 197-1), sendo o cimento
de pega rápida e sem adições minerais, com massa específica igual a 3.05 kg/dm³. A areia
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natural de rio peneirada foi utilizada como agregado miúdo, com sua respectiva massa
específica igual a 2.65 kg/dm³, utilizada após a secagem na estufa, como aditivo
superplastificante foi utilizado SCC160 da Basf®.

2.2 Misturas

Nesse trabalho, foram feitas 5 misturas sendo 4 delas utilizando uma substituição
volumétrica da areia para o uso da perlita expandida. Considerando a expansão volumétrica
da perlita após umedecimento, a proporção foi feita com o traço unitário em massa. Para
isso, a perlita foi mantida submersa em água por 2 dias, para a completa absorção de água
do material. Por esse motivo, houve a adição da sua absorção de água (366%) sobre a
massa do traço da perlita para todas as misturas. A perlita foi colocada com porcentagens
de 25%, 50%, 75% e 100% substituição da areia nos traços, a fim de determinar
propriedades no estado fresco e endurecido da fase argamassa do concreto autoadensável,
uma vez que se sabe que esta fase comanda o comportamento do CAA no estado fresco
e que se pode estimar as resistências à compressão, fatos estes comprovado em trabalhos
anteriores de Nepomuceno et al (2012; 2014). Todas as misturas foram preparadas com a
utilização de um misturador mecânico. Primeiro misturou-se toda o material sólido, para em
seguida adicionar a água e por último o superplastificante.

Tabela 1 – Traços e misturas


Componentes (kg) Traço referência Perlita 25% Perlita 50% Perlita 75% Perlita 100%
Cimento 1 1 1 1 1
Areia 1,65 1,24 0,825 0,4125 0
Perlita 0 0,01952 0,039 0,0585 0,0818
Relação água/cimento 0,48 0,36 0,36 0,24 0,24
Superplastificante 0,52% 0,46% 0,46% 0,46% 0,30%

Ainda no estado fresco, para a realização do ensaio da densidade de massa, foi pesado
um recipiente cilíndrico (molde) vazio na balança com resolução de 0,1 gramas e assim foi
registrado sua massa (Mv). Em seguida, encheu-se o molde com água mineralizada e
registrou-se o seu volume (Vr). Após, encheu-se o molde com argamassa recém preparada
e foi registrado o valor em gramas do molde com a argamassa (Mc). E assim a densidade
de massa foi calculada a partir da Equação 1. Já para o teor de ar incorporado, a Equação
2 foi utilizada e foi necessário o cálculo do somatório da massa seca de cada componente
da argamassa, inclusive a água (ΣMi) e da densidade de massa de cada componente da
argamassa (𝛾𝑖).
𝑀𝑐−𝑀𝑣
𝐷𝑚 = (Equação 1)
𝑉𝑟

𝛴𝑀𝑖
𝐵 = 𝛴(𝑀𝑖/𝛾𝑖) (Equação 2)

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Em seguida, foram moldados os corpos de prova que permaneceram nos seus moldes por
24 horas e após isso foram desmoldados e submersos em um tanque com água, a fim de
realizar a cura até 7 dias.

2.3 Resistência à Compressão

A resistência à compressão foi determinada a partir da média de 3 corpos de prova


cilíndricos, de diâmetro 50 mm e altura de 100 mm, que foram produzidos para cada
mistura. Para o ensaio de compressão, em cada corpo de prova foi realizado o capeamento,
para assim ser posicionado e receber a carga em toda a seção até romper por compressão
de acordo com a NBR 13279:2005.

3 Resultados e discussões
3.3 Materiais

Em comparação com a areia natural utilizada, a perlita apresenta uma absorção de água
muito maior, o que nos fez ajustar a relação água/cimento para cada traço, e sua massa
unitária bem menor, indicando ser um agregado leve. A caracterização da areia e da perlita
se encontra na Tabela 2.

Tabela 2 – Caracterização do agregado miúdo e da perlita expandida


Agregados
Ensaios Norma
Perlita Areia
Módulo de finura 2,76 1,42 NBR/NM 248:2003
Diâmetro Máximo (mm) 2,36 1,18 NBR/NM 248:2003
Massa Específica (g/cm³) 0,24 2,56 NBR/NM 52:2009
Massa Unitária (g/cm³) 0,07435 1,5776 NBR/NM 45:2006
Massa Unitária Compactada
0,0841 1,7061 NBR/NM 45:2006
(g/cm³)
Absorção de Água (%) 366 0,76 NBR/NM 30:2001
Materiais pulverulentos (%) 37,55 4,15 NBR/NM 46:2003

3.3 Argamassas

Determinou-se características de fluidez da argamassa, através do ensaio do mini-slump


flow, especificando seus devidos espalhamentos em dois diâmetros diferentes, como
mostra a Figura 1. A Tabela 3 apresenta os resultados dos ensaios de densidade de massa,
índice de vazios e espalhamento.

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Figura 1- Determinação dos espalhamentos a partir do mini slump flow

Tabela 3 – Caracterização da argamassa


Densidade de Teor de ar Mini-flow
Traço
massa (g/cm3) incorporado (mm)
Perlita 25% 1,79 0,48 320
Perlita 50% 1,55 0,42 280
Perlita 75% 1,47 0,34 290
Perlita 100% 1,29 0,29 340

Observou-se com os valores obtidos, que os traços com adição de 50%, 75% e 100% de
perlita obtiveram maiores espalhamentos, pois pelo fato de que a perlita tem uma alta
absorção de água, os traços com maior utilização da perlita foram, então, influenciados pela
alta absorção de água da perlita, e assim obtiveram maior espalhamento. Também houve
uma leve exsudação nos traços com maior porcentagem de perlita, novamente por causa
da água contida na argamassa devido a absorção da perlita. Quanto mais perlita utilizada
menor será a densidade de massa obtida. Isso se dá ao fato da perlita expandida ser um
agregado leve e assim influenciar a densidade da argamassa. Já o teor de ar incorporado
é menor à medida que a perlita aumenta.

3.3 Resistência à compressão


Os resultados obtidos mostraram que os melhores resultados, em relação a resistência à
compressão aos 7 dias, foram os traços que utilizaram menor substituição da areia com
perlita. Os dados indicam uma tendência de diminuição da resistência a compressão com
substituições entre 25% a 100% do agregado natural por perlita nos traços estabelecidos.
Deve ser mencionado que os traços foram feitos com uma proporção de 0.48, 0.36 e 0.24
e que diminuindo a relação água/cimento, poderíamos conseguir resultados com maiores
resistência à compressão. Pode-se observar um decréscimo significativo entre a média de
cada traço, por exemplo, entre os traços de 50% a 75% tivemos um decréscimo de
aproximadamente 20% na resistência à compressão. Esses resultados podem ser
observados através do gráfico da Figura 2.

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25
Resistência a Compressão (MPa)

20

15

10

0
25 50 75 100
Perlita (%)

Figura 2 – Resistências a compressão dos corpos de prova cilíndricos considerando substituição da areia
com a perlita expandida.

4 Considerações Finais

O espalhamento, densidade de massa tendem aumentar com acréscimo de perlita, e teor


de ar incorporado no estado fresco tende a diminuir, devido ao excesso de água utilizado
para saturar a perlita.
Os resultados de substituição do agregado miúdo natural pela perlita, depois de um período
de 7 dias de cura, indicaram que a resistência à compressão dos corpos de prova é reduzida
à medida que a quantidade de perlita expandida aumenta na argamassa.
Os resultados apresentados são iniciais, devido a problemas relativos à impossibilidade de
acesso aos laboratórios em função da pandemia da Covid, entretanto o estudo continua
com a avaliação de aditivos a base de hidrometilpropilceculose, além de ensaios a idades
maiores e análises de condutividade térmica.

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