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CAMPINAS – SP
2022
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CAMPINAS – SP
2022
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AGRADECIMENTOS
Agradeço aos meus pais, Emerson e Juliana, que acima de tudo sempre me apoiaram,
me auxiliaram e me confortaram perante qualquer desafio e obstáculo que surgiu,
sempre lidando com muito amor, carinho e atenção. Sem eles, eu não seria nada.
Agradeço também a professora Prof. Dra. Maria Thereza de Moraes Gomes Rosa,
que me auxiliou em toda minha trajetória acadêmica e me aceitou como orientado com
a maior empolgação possível. Todo seu apoio e orientações foram indispensáveis,
não só para o desenvolvimento desse trabalho, mas para o meu crescimento
profissional.
Devo muito das minhas conquistas nesse período à um casal muito querido, Victor
Rodrigues Marques da Silva e sua esposa Gabrielli Camilo Machado Marques, que
me deram todo apoio que poderiam oferecer.
Também sou muito grato aos meus colegas de trabalho, Glauco de Oliveira Santos e
Diego Roberto Maria, os quais me ensinaram tudo sobre o funcionamento de um
sistema de irrigação, me deram todo apoio necessário e grandes oportunidades para
meu desenvolvimento profissional.
Agradeço aos meus familiares, avós e tios, que além de todo apoio foram grande
inspiração por toda minha vida, pessoas que sempre estão ao meu lado, independente
da situação.
E por fim, aos meus amigos de turma, sempre apoiando uns aos outros,
principalmente durante o período de quarentena, onde todos fomos um só, oferecendo
apoio e auxílio.
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RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 11
2 OBJETIVO...................................................................................................... 13
4 METODOLOGIA ............................................................................................. 38
6 CONCLUSÃO ................................................................................................. 49
ANEXOS ................................................................................................................... 52
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVO
3 REFERENCIAL TEÓRICO
A irrigação, segundo Silva & Klar (2010), é uma prática agrícola que fornece
água, onde e quando o volume das precipitações ou qualquer outra forma natural de
abastecimento, não seja suficiente para suprir as necessidades hídricas.
Outro tipo de tubulação que tem sido utilizado na irrigação é o PEAD (Polietileno
de Alta Densidade), um tipo de tubulação nova, que vem com a primícia de diminuir a
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mão de obra, sendo flexível, dessa forma diminuído a utilização de conexões no geral,
aumentando produtividade e qualidade no sistema, devido suas altas resistências a
pressão e durabilidade. Será apresentado o cálculo de um sistema com a utilização
do PEAD, demonstrando as vantagens e desvantagens de sua utilização e como
dimensioná-lo (TIGRE, [s.d.]).
De acordo com Queiroz (2007) o método de irrigação por pivô central, (Figura
1) é o mais criticado no nosso país, devido sua alta demanda de água, por outro lado
é um sistema que abrange grandes áreas de uma vez só, no Brasil existem
aproximadamente 3 milhões de hectares irrigados, destes, 20% utilizam o pivô central,
sendo equivalente aproximadamente à 520 mil hectares.
O sistema consiste em uma linha lateral móvel com diversos bocais instalados,
sendo eles de diversos modelos, essa linha é sustentada por diversas torres, que se
movimentam sobre rodas ao redor do seu ponto central. A ligação entre essas torres
é feita através de treliças e tirantes, as quais são ligadas com articulações flexíveis,
para tornar o pivô capaz de operar em qualquer tipo de topografia (QUEIROZ, 2007).
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O Método de Irrigação por superfície, (Figura 2), e o mais antigo utilizado por
todo globo. A história da irrigação se inicia com aplicação da água no solo e utilização
da gravidade para auxiliar no escoamento, a antiga civilização da Mesopotâmia
prosperou entre os vales dos rios Tigres e Eufrates, utilizando essa forma de irrigação,
há mais de 6.000 anos (COSTA; ARAÚJO, [s.d.]).
Uma das principais razões para a baixa eficiência dos sistemas de irrigação por
superfície, é a discordância dos projetos hidráulicos. Em relação ao projeto hidráulico
leva-se em consideração uma série de critérios, tais como, comprimento de área,
declividade do terreno, vazão aplicada e tempo de aplicação. É muito comum o
agricultor não seguir orientações técnicas e muitas vezes realizar uma aplicação
excedente de água (COSTA, s.d.)
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Fonte:(COUTO, 2017)
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Netto et al. (1998) diz que esse método é muito utilizado para o cultivo do arroz,
devido sua simplicidade de execução e funcionamento ele tem ótima aceitação na
agricultura, também decorrente seu baixo custo de manutenção, além da sua fácil
adaptação a qualquer tipo de topografia (Figura 5).
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Esse tipo de sistema apresenta um alto consumo de energia, devido suas altas
pressões de funcionamento e perdas de carga, porém, se comparado ao sistema de
aspersão móvel convencional, apresenta uma demanda de mão de obra
significativamente menor, sendo necessário apenas um funcionário que conduza o
trator e mude o carretel de hidrante (Imagem 7) (Junior et al., 2019).
Não podemos dizer que existe métodos melhores que outros, mas sim que
alguns métodos se encaixam melhor e devidas circunstâncias, como solo, topografia,
clima e recurso financeiro para investimento. Pode-se dizer que hoje temos alguns
tipos de irrigação por aspersão que apresentam quase a mesma eficiência de um
sistema de irrigação localizada, que hoje é o método com mais eficiência(JUNIOR;
CARRARA; ALVES, 2019a).
8 Q2
𝐽 = π⋅g ⋅ 𝑓 ⋅ D5 (1)
𝑄 𝑚
𝐽 = 𝑘 ⋅ ( ) ⋅ 𝐷−𝑝 (2)
𝐶
𝑘𝑠 4⋅𝑄 𝑚
𝐽= ⋅( ) ⋅ 𝐷 −𝑝 (3)
𝑘 𝜋
Hazen-Williams Scobey
Hazen-Williams Scobey
k m p k m p
𝛥ℎ = ∑ 𝐽𝑖 ⋅ 𝐿𝑖 . 𝐹 (4)
Para o fator de múltiplas saídas Gomes (2013) determina uma tabela através
de cálculos empíricos em função do número de saídas da rede lateral (Tabela 3).
(continua)
Saídas F* F ** F* F **
(conclusão)
Saídas F* F ** F* F **
𝑄 =𝑣⋅𝐴 (5)
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4.𝑄
𝐷𝑐𝑎𝑙 = √𝜋⋅𝑣 (6)
𝑚𝑎𝑥
Princípios que podem ser aplicados tanto para a rede lateral quanto a rede
mestra, levando em consideração que a rede mestra precisa suprir a necessidade da
região com maior demanda, nesse caso, podemos considerar que o maior diâmetro
encontrado na rede lateral deve ser adotado na rede mestra.
𝑉2
∆ℎ𝑓 = 𝐾 (7)
2.𝑔
Peças K Peças K
Ampliação gradual 0,30 Junção 0,40
Bocais 2,75 Medidor Venturi 2,50
Comporta aberta 1,00 Redução Gradual 0,15
Controlador de vazão 2,50 Registro de ângulo aberto 5,00
Cotovelo 90° raio curto 0,90 Registro de gaveta aberto 0,20
Cotovelo 90° raio longo 0,60 Registro de globo aberto 10,00
Cotovelo 45° 0,40 Saída de canalização 1,00
Crivo 0,75 Tê passagem direta 0,60
Curva 90°, r/D=1 0,40 Tê passagem lateral 1,30
Curva 45° 0,20 Tê passagem bilateral 1,80
Curva de retorno 180° 2,20 Válvula de boia 6,00
Entrada normal 0,50 Válvula de pé 1,75
Entrada de borda 1,00 Válvula de retenção 2,75
Fonte: GOMES, 2013. Adaptado.
4 METODOLOGIA
4.1 Projeto
Para aplicação dos métodos de cálculo, foi elaborado um estudo de caso, onde
foi fornecido um projeto pela empresa Monteiro Sistemas de Irrigação de Tatuí LTDA.
A divisão hidráulica do sistema foi feita por setores, sendo que cada trecho se
refere a ligação de um aspersor ao outro, todos saindo de uma válvula, que são ligas
em uma rede mestra pressurizada por um sistema de bombeamento. Os setores 1, 2
e 3 contaram com 19, 28 e 31 aspersores, respectivamente.
▪ O cálculo da perda de carga na linha lateral foi dividido em três etapas, sendo
elas a determinação da perda de carga unitária, a perda de carga distribuída
em cada trecho e a somatória de todos os trechos;
▪ Para a perda de carga unitária, utilizou-se a equação de Scobey (Equação 3);
▪ Foi determinado o fator de múltiplas saídas para cada setor de acordo com a
Tabela 3;
▪ Para a perda de carga ao longo do conduto foi considerada a Equação 4;
▪ Somou-se da perda de carga ao longo de todos os trechos do setor;
▪ Foi adicionada a pressão de funcionamento do aspersor;
▪ Foi determinada a pressão necessária no início da tubulação.
▪ Devido a rede adutora não ter o mesmo comportamento da rede lateral, isso é,
não funcionando seguindo o fator de múltiplas saídas, não é necessário a
multiplicação pelo mesmo, sendo assim, a perda de carga distribuída ao longo
da rede adutora foi encontrada através da equação 4, sem o multiplicador.
▪ Foi encontrada a perda de carga localizada na rede adutora (Equação 7).
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
5.2 Subestações
que geraria um sistema hidráulico com grandes diâmetros e fazendo com que o
sistema de tornasse inviável economicamente. Para manter-se a viabilidade do
projeto, o sistema foi dividido em estações, dessa forma, a irrigação do jardim
acontece por etapas, outra vantagem seria o poder de manipulação da lâmina de água
aplicada em cada estação.
(continua)
(conclusão)
(continua)
(conclusão)
1 2,987242
2 2,848501
3 2,897758
Fonte: Elaborada pelo Autor
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Hf unitária Hf Total
Qnt Item K
(mca) (mca)
Válvula
1 x 0,480 0,480
Solenoide
Válvula
1 2,75 0,278 0,278
Retenção
Total 1,324
Fonte: Elaborada pelo Autor
Item Valor
Hs 0m
Hr 3m
Pi 29,87 mca
hL 1,324 mca
6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXOS